Revista EXATO - Edição 27 - Julho 2021

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ÍNDICE

MARIO FRIAS

ANTÓNIO J. FONSECA

20.

Criptomoedas: Parte I RENATO R. GOMES

26.

Joio ou trigo... Quem você é de verdade? SORAIA SANTOS

42.

Oportunidades no melhor sistema de educação do mundo RICARDO DIAS MUNIZ

44.

EUA x China: independência em risco EMPREENDEDOR DO MÊS

48.

“Homem da China” conta seus segredos para o êxito no setor de importação MATÉRIA

56.

CAPA

32.

Mario Frias: “Pra mim é uma honra servir à pátria”

RICARDO VENTURA

58.

FERNANDA MELO

RODRIGO CONSTANTINO

12.

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Por que Israel não pode se defender?

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16.

O que aconteceu com os novos imigrantes

A valorização da análise comportamental no setor corporativo

Sete Dicas de como persuadir qualquer pessoa VERNAN W. AURÉLIO

62.

Carne do Brasil ganha espaço nos Estados Unidos

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COLABORADORES

DANIEL ROHDE CEO da revista EXATO, designer de marcas, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília. Gosta de ouvir música e tecnologia.

Instagram: @danielwrohde

SIMONE ROHDE Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduanda em Investimentos e Private Banking pelo Ibmec. Gosta de viajar e ler nas horas vagas.

Instagram: @simonewrohde

THAÍS P. VICTORELLO Jornalista, assessora de imprensa, colunista, produtora e editora chefe da EXATO. Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo, cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.

Instagram: @thaisvictorello

SAMUEL ANDRADE Fotógrafo de casamentos, lifestyle e retrato. Com mais de 15 anos no mercado, vem buscando trazer para as pessoas uma experiência incrível, eternizando momentos através da arte da fotografia.

Instagram: @samuel.stp

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EDITORIAL

A HISTÓRIA QUE GARANTE A LIBERDADE POR SIMONE ROHDE

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ada dia mais vemos pessoas - famosas e anônimas - levantarem suas vozes em assuntos até então não tão apreciados, como por exemplo, política. Esse assunto sempre foi polêmico e na maioria das vezes, garantia uma discussão que saia das estribeiras, portanto, melhor ficar quietinho, cada um no seu canto e com sua opinião. Mas, chega num ponto que realmente não dá. Como diz o ditado: Quem cala, consente! E quando você não admite mais presenciar tanta arruaça, desrespeito com as crianças e a família tradicional, vendo as minorias controlando as massas, o dinheiro suado indo pelo ralo (ou pelo bolso furado de algum corrupto), é porque já passou da hora de fazer sua voz ser ouvida. Não é de hoje que as pessoas são influenciadas e manipuladas, com mais frequência em países com índice de educação mais baixos. Um discurso bem feito pode ser efeito de um dom natural de comunicação ou de um bom texto escrito e decorado, nem sempre significa que as palavras ditas são verdadeiras. E como fazer a prova real? Estudando. Nem todos os estudos precisam de um banco escolar ou de um livro, assim como a cultura judia que é passada de geração a geração através das histórias contadas. Muitos de nós também somos descendentes de imigrantes e a história de nossos avós sobreviventes ou fugitivos das guerras, os que atravessaram mares em busca de uma vida melhor, ou os que nasceram em países estranhos durante essa

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jornada, que lutaram para conquistar sua cidadania brasileira e aprender o idioma não conta? Converso frequentemente com pessoas que são descendentes de imigrantes, mas que não conhecem sua própria história, qual a chance dessa geração repetir os erros dos quais seus ascendentes lutaram para escapar? Livros são bons, mas a prática sempre vai ser mais real. Nosso desejo é que nossos conterrâneos se informem cada vez mais, não se conformem com simples explicações, que busquem a verdade por detrás dos fatos, que indaguem o quanto for necessário, e só então tirem suas conclusões, não menosprezando os que já tanto lutaram por sua liberdade. Como já dizia Ronald Reagen: “A liberdade nunca está a mais de uma geração distante da extinção. Nós não a legamos para nossos filhos hereditariamente. Ela deve ser defendida, protegida e entregue a eles para que façam o mesmo”. Boa leitura e que julho seja um mês de muitas vitórias para os brasileiros de bem, independentemente de onde residam nesse momento! Com carinho,

Simone Rohde REVISTAEXATO.COM


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EXPEDIENTE

REVISTA MENSAL ANO 3 | EDIÇÃO 27 JULHO DE 2021 CEO/FOUNDER: COMERCIAL:

Daniel Rohde

Simone Rohde

EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO:

Daniel Rohde

DESIGNER GRÁFICO:

Daniel Rohde

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:

CAPA: Mario Frias

BRAUS Marketing Agency

Thaís Partamian Victorello / MTB: 45.072/SP

FOTO CAPA: Divulgação

Samuel Andrade Thaís P. Victorello . Antônio J. Fonseca Fernanda Melo . Renato Gomes . Vernan Wolf Ricardo Ventura . Rodrigo Constantino Ricardo Dias . Soraia Santos

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ARTIGO

ISRAEL

POR QUE ISRAEL NÃO PODE SE DEFENDER? HÁ SÉCULOS ELES SÃO PERSEGUIDOS SENDO QUE SÓ NOS ÚLTIMOS 350 ANOS HOUVE TRÊS CAMPANHAS DE ANIQUILAÇÃO DE JUDEUS

POR RODRIGO CONSTANTINO FOTO: ENVATO

P RODRIGO CONSTANTINO Colunista da Gazeta do Povo e Revista Oeste, Escritor, Economista e palestrante. Instagram: @rodrigoconstantino1976

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or que o povo judeu é perseguido há tantos séculos? Por que de tempos em tempos os judeus são atacados com tanto furor? E por que somente Israel, sob ataque de terroristas que lançam milhares de foguetes na cabeça de seus cidadãos, parece não ter o direito de reagir? Na tentativa de responder essas questões, Dennis Prager e Joseph Telushkin escreveram “Why the Jews?”, onde procuram explicar a razão do antissemitismo milenar. Para tanto, refutam tentativas modernas de explicar o fenômeno, que negam o fator intrínseco ao judaísmo e partem para motivos exógenos, alegando causas sem ligação com a própria religião. Para eles, as teses de bodes expiatórios não se sustentam,

pois o ódio aos judeus é singular. Outros grupos já foram alvos desse ódio, mas nenhum foi tão permanente, universal e profundo como o antissemitismo. Pensamos no Holocausto mais recente, e também a mais nefasta expressão desse ódio, mas ele está longe de ser um caso isolado. Ao menos em três ocasiões nos últimos 350 anos surgiram campanhas de aniquilação dos judeus: os massacres no Leste Europeu em 1648-49, o próprio nazismo e as tentativas de destruir o estado de Israel por seus inimigos árabes. Os acadêmicos buscam respostas nos fatores econômicos, na necessidade de bodes expiatórios, no ódio étnico, na xenofobia, no ressentimento gerado pela afluência e sucesso profissional dos judeus, etc. O único fator que

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não usam para explicar o fenômeno é o próprio judaísmo e o que ele representa. Causas econômicas, como na Alemanha, podem explicar o fermento do ódio, mas não as câmaras de gás. A inveja do sucesso de muitos judeus pode jogar lenha na fogueira, mas não explica o ódio a todos os judeus, inclusive aos pobres, perseguidos em várias épocas e locais. Para os autores do livro, essas tentativas de retirar o judaísmo da judeofobia são um equívoco. O ódio aos judeus, segundo eles, existe porque são judeus e pelo que isso representa. Quando judeus se tornavam cristãos, obrigados ou não, deixavam de ser atacados. À exceção do nazismo, que tentou eliminar todos os judeus com base na origem genética, os demais casos perseguiam os judeus enquanto permaneciam judeus, mas não se importavam tanto com convertidos. Os judeus afirmam que existe apenas um Deus para toda a humanidade, o que implica ilegitimidade para todas as demais crenças; acreditam que são o “povo escolhido”, o que costuma despertar ressentimento; e defendem o monoteísmo ético, ou seja, fazem demandas morais que historicamente sempre foram motivo para tensões com outros povos. Para os autores, não é possível negar tais fatores na origem da judeofobia. E talvez por isso mesmo o preconceito aumente em tempos de decadência civilizacional, de relativismo moral. Sociedades permissivas não querem a presença de quem lembra da existência de uma régua moral inelástica. Além disso, os judeus foram sempre bem educados, pois sua religião sempre foi disseminada pela palavra, e enquanto o clero

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ISRAEL

católico gozava de privilégios e os crentes eram, em boa parte, analfabetos, os judeus apresentavam as maiores taxas de alfabetização. Suas famílias, até por suas crenças, mostraram-se historicamente mais estáveis. A solidariedade entre eles sempre foi maior do que a média. Tudo isso ajudou a produzir uma qualidade de vida melhor entre os judeus, mas provocou hostilidade e inveja em muitos povos. Contando com apenas 0,2% da população mundial e 2% da população americana, os judeus ganharam 22% de todos os Prêmios Nobel, 20% das Medalhas Fields para matemáticos e 67% das Medalhas John Clarke Bates para economistas com menos de 40 anos. Judeus também ganharam 38% de todos os prêmios Oscar para melhor diretor, 20% dos Pullitzer Prizes para não-ficção e 13% dos Grammy Lifetime Achievement Awards. Essas informações constam em uma nota de rodapé do livro “Civilização”, de Niall Ferguson, de 2011. Desde então, judeus acumularam mais alguns desses prêmios. Além disso, Israel, com apenas 8 milhões de habitantes, é a grande locomotiva mundial quando o assunto é tecnologia, e possui mais empresas listadas no Nasdaq do que toda a Comunidade Europeia junta. Diante desses dados, o leitor pode concluir que os judeus fazem parte de um grande complô mundial, uma conspiração planetária que os coloca no domínio de tudo, como queriam os antissemitas que produziram “Os Protocolos do Sábio de Sião”; ou então que eles possuem uma inegável superioridade genética. Não aprecio nenhuma das duas alternativas, e fico com uma terceira,

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mais plausível: o ambiente cultural do judaísmo é um fator de diferenciação que abre certa vantagem na hora de competir no mercado. E o que justificaria tal vantagem? Que segredo cultural seria este? O livro do escritor israelense Amós Oz, escrito com sua filha, a historiadora Fania Oz-Salzberger, oferece uma boa dica. Em “Os judeus e as palavras”, os autores mergulham no grande legado do judaísmo, que não seria apenas ou principalmente religioso, muito

menos genético, e sim cultural. No princípio era o verbo, e desde então também. O conteúdo verbal, transmitido de geração em geração, é o que forma esse continuum único, que sempre serviu como cola para unir os hebreus e lhes transmitir certas características interessantes. “Nenhuma civilização antiga”, escreveu Mordecai Kaplan, “pode oferecer um paralelo comparável em intensidade com a insistência do judaísmo em ensinar os jo-

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vens e inculcar neles as tradições e costumes de seu povo”. Não eram apenas os ricos, mas todos os jovens que eram colocados em contato com a palavra escrita, e numa idade bastante tenra. E mais: eles aprendiam desde cedo a perguntar, questionar. No Talmude, uma opinião inteligente de um jovem às vezes prevalecia sobre a de seu mestre. Um bom aluno deve ser livre para criticar seu mestre. No judaísmo, os alunos eram encorajados a se erguer

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contra o professor, discordar dele, tentar provar que ele estava errado. Mas voltemos ao livro de Dennis Prager e Joseph Telushkin. Os autores vão buscar na origem do judaísmo e no que ele representava as causas da judeofobia. Ao representar uma ameaça aos valores principais e às crenças alheias, inclusive o relativismo moral em voga desde a contracultura, os judeus despertaram um ódio universal e profundo. Os

quatro componentes básicos do judaísmo – Deus, Torah, Israel e o povo escolhido – desafiaram os deuses, as leis e as culturas de povos não-judeus. Sua afluência relativa é o combustível que alimenta esse ódio. Se fossem diferentes, mas fracassados, haveria menos ressentimento, sem dúvida. Um fator básico da judeofobia seria, portanto, a rebelião contra esse monoteísmo ético, aqueles mandamentos que proíbem vários atos e impõem uma autoridade moral suprema. Em sociedades e culturas mais relativistas e permissivas, essa sombra moral pode ser insuportável. Ao obedecer aos mandamentos supremos, os judeus também poderiam entrar em conflito com certas leis estatais consideradas injustas. Os romanos, por exemplo, não admitiam que um padrão externo ao seu governo fosse adotado como métrica para a conduta. Em resumo, ao se diferenciar como povo e adotar uma postura de “escolhido” que segue um mandamento moral superior de seu Deus, o único existente, os judeus já estariam sujeitos à hostilidade dos demais. Quando essa singularidade se traduz em maior sucesso social, parece natural que a inveja, presente nos seres humanos de forma atávica, floresça e leve até mesmo ao ódio. É por isso que vemos tanta gente tomando o lado dos terroristas palestinos e desejando, no fundo, “varrer Israel do mapa”. Mas o povo judeu é conhecido por sua capacidade de superação e persistência. Diante da ameaça existencial, ele vai fazer aquilo que é certo e necessário, não o que agradaria a seus inimigos. Israel vai se defender, sempre.

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EMPREENDEDORISMO

O QUE ACONTECEU COM OS NOVOS IMIGRANTES COMO O EMPREENDEDORISMO ESTÁ MUDANDO A MENTALIDADE DOS NOVOS IMIGRANTES BRASILEIROS

POR FERNANDA MELO FOTO: ENVATO

Q FERNANDA MELO Consultora de Empresas Instagram: @femelo.co

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uem vive nos EUA a mais de 5 anos já deve ter percebido que os brasileiros recém chegados são bem diferentes dos brasileiros que estão nos EUA a mais tempo. Esse novo fluxo de imigrantes brasileiros tem demonstrado algumas características bem distintas dos antigos. Dentre elas uma grande vontade de empreender. Eles também são bem mais criteriosos acerca do trabalho, e não querem trabalhar em qualquer emprego, bem diferente de quem chegou na América há mais de 5 anos que estava disposto a trabalhar em qualquer emprego. Os novos imigrantes também são bem mais exigentes com salário,

muitos já chegaram bem mais qualificados e bem informados. Talvez a maior e mais importante diferença dos novos e antigos imigrantes brasileiros nos EUA seja o fato de eles afirmarem, geralmente, que não querem voltar a morar no Brasil nunca mais. Como alguém que veio para os EUA em 1998, eu consigo enxergar essa diferença de forma bem nítida. Faço parte da geração de imigrantes que temia empreender, trabalhava em qualquer emprego e sonhava em voltar para o Brasil. Hoje já não é mais assim, o brasileiro passou a admirar o empreendedorismo, e por alguma razão odiar o Brasil. Essa diferença tem assusta-

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do os desbravadores da América. Aqueles como meus pais que foram os primeiros. Que assumiram qualquer trabalho disponível. Que vieram ainda apaixonados pelo Brasil e sonhando em construir algo por lá. Temiam pensar grande, que achavam empreender arriscado demais, ou empreendiam bem timidamente. Como uma consultoria de empresas que atende e auxilia brasileiros a empreender nos EUA, eu consigo ver os dois lados. Quem está aqui a mais tempo, precisa motivar e se inspirar em quem chega. Quem mora nos EUA

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a mais tempo, não precisa exigir que alguém sofra o que sofreu quando chegou. Os desbravadores abriram caminho, quem abre caminho faz isso com um objetivo: melhorar o trajeto de quem vem depois. Ao mesmo tempo, quem acabou de chegar, precisa somar e respeitar a história de quem já está aqui. Existe diamante dentro de cada imigrante que sobreviveu por anos em um país como os EUA, quem estiver disposto a aprender, vai correr ainda mais longe. Vai conseguir aprender lições de quem passou dificulda-

des para aprendê-las. Essa mudança na mentalidade dos recém chegados é uma boa notícia, na minha opinião. Os gregos, os italianos, os portugueses são exemplos de nacionalidades que tomaram grandes mercados e indústrias como empreendedores nos EUA. Tudo porque já vieram com uma mentalidade de empreendedor. Chegou a vez do brasileiro, que já carrega tantos dons e talentos, perder a timidez como esses outros imigrantes e empreenderem sem medo.

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TECNOLOGIA

CRIPTOMOEDAS: PARTE I A TRAJETÓRIA DESDE O BIT GOLD ATÉ AO DOGECOIN

POR ANTÓNIO J. FONSECA FOTO: ENVATO

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ANTÓNIO J. FONSECA Cientista comportamental, psicanalista, escritor e especialista em Linguagem Silenciosa Instagram: @aj_fonseca

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ocê certamente já ouviu falar de criptomoedas. Talvez já tenha até negociado com elas. Ou quem sabe, até mesmo, minerado uma dessas moedas digitais. Mas, o que são as criptomoedas? E como funcionam? Muito bem: a criptomoeda é um meio de pagamento eletrônico que pode operar de maneira centralizada ou descentralizada, utilizando a tecnologia blockchain e criptografia de dados para garantir a validade e a veracidade das transações, além de permitir a “criação” de mais moedas. Funciona como um Banco Central (garantia das transações) e uma Casa da Moeda (criação de mais moedas). O conceito de criptomoeda não é novo. Em 1998, Wei Dai publicou um trabalhado de-

nominado “Dinheiro B”, que descrevia um sistema para efetuar pagamentos de forma eletrônioca e anônima. Logo depois, Nick Szabo criou o Bit Gold. O Bit Gold, assim como as demais criptomoedas que o seguiram, como o Bitcoin, exigia de seus usuários/ mineradores, o cumprimento de uma função de prova de trabalho, que consiste na solução de problemas matemáticos complexos, criptograficamente computados e publicados. O Bitcoin foi a primeira criptomoeda de sistema descentralizado, criada em 2009 por um usuário sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Inúmeras outras moedas virtuais foram criadas desde então e, mais recentemente temos assistido a um fenômeno de explosão de tokens baseados no protocolo do Ethereum, em es-

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pecial depois da onda de ICOs, sigla em inglês para Oferta Inicial de Moeda, iniciada em 2017. A grande maioria das moedas virtuais operam com um sistema descentralizado de controle, ao contrário dos bancos convencionais, com base na tecnologia blockchain. Esta é, por

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sua vez, uma espécie de livro-registro distribuído e operado numa rede ponto-a-ponto de milhares (talvez milhões) de computadores, onde cada um possui uma cópia de todo o histórico de transações. Desta forma, impede-se que uma entidade centralizadora, (como o Banco Central) possa fazer a ma-

nipulação ou alteração no registro ou no software, de maneira unilateral sem que seja percebido e removido da rede! A criação de moeda, num sistema descentralizado, é feita por um coletivo, num sistema, a uma razão definida quando de sua criação e disponibilização pública.

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CRIPTOMOEDAS

Ou seja, quando uma criptomoeda é lançada, a quantidade total daquela moeda é definida, assim como a quantidade que será “minerada” a cada ano. E pessoas comuns, ou empresas, podem participar e gerar a moeda, ao contrário dos sistemas monetários centralizados, onde o governo, ou conselhos administrativos definem e conrolam o suprimento da moeda através da sua impressão física. Neste caso, apenas o governo tem o poder e a capacidade de “criar” novos recursos. Existem hoje centenas, talvez milhares, de criptomoedas, sendo a maioria similares e baseadas no Bitcoin, a mais conhecida e primeira a usar o sistema descentralizado. No sistema centralizado, como os sistemas financeiros americano, brasileiro ou da Comunidade Européia, o registro, a segurança e a integralidade da moeda são feitos pelo Federal Reserve, Banco Central ou European Central Bank. No caso dos sistemas descentralizados de criptomoedas, uma comunidade de pessoas e empresas fazem essas atividades com seus computadores, chamados “mineradores”, que ajudam a validar e temporizar as transações, adicionando-as ao registro (block chain) de acordo com um esquema de temporização definido. A segurança desse registro basea-se na premissa de que cada membro dessa comunidade de mineradores mantém o arquivo de registro de maneira honesta e, por isso, recebe um incentivo financeiro. A quantidade disponível de uma criptomoeda é, como já mencionado, definida previamente e finita, sendo sua colocação no mercado, planejada para di-

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minuir a cada ano, para, dessa forma, imitar a escassez e o valor de commodities físicas, como metais ou pedras preciosas e evitar superinflação. Se comparadas a moedas comuns, sejam mantidas em instituições financeiras, sejam mantindas em mãos (debaixo do colchão), as moedas virtuais são menos vulneráveis à apreensão por parte de autoridades no caso de ações judiciais. As criptomoedas são todas pseudo-anônimas, ou seja, seus rastreamento e a identificação de um usuário, embora muito difícil, é possível. Entretanto, já foi sugerido a adição do Zerocoin, com um recurso de “lavagem”, o que o tornaria autenticamente anônimo, sendo impossível rastrear e identificar transações e usuários. A primeira moeda digital, como já dito acima, foi o Bitcoin, criada em 2009 por Satoshi Nakamoto e usa uma chave, ou função criptográfica SHA-256 como função de prova de trabalho. Em 2011, usando um processo diferente, de DNS descentralizado, foi criado o Namecoin, numa tentativa de tornar a censura na internet virtualmente impossível. Ainda em 2011, foi criada também a Litecoin, a primeira moeda a usar com sucesso a função scrypt no lugar da SHA-256. O Peercoin, por outro lado, foi o primeiro a usar um modelo hibrido de prova de trabalho e prova de participação. Inúmeras outras moedas foram criadas, mas poucas obtiveram êxito pela falta de inovação técnica. Em março de 2014, foi criado o CryptoEscudo, moeda digital portuguesa e em agosto, o Reino Unido anunciou que encomendou ao Tesouro Britânico um estudo sobre criptomoedas e qual o papel que elas poderiam de-

sempanhar na economia. Por sua concepção, a criptomoeda é, fundamentalmente uma forma de ganho de dinheiro e manipulação de recursos de maneira anônima, ou pseudo-anônima, onde o rastreamento de

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transações é altamente complicado e difícil, sendo um grande atrativo para criminosos internacionais, terroristas e corruptos para lavagem de dinheiro, financiamento de ações terroristas e outras ações criminosas. Mas há tam-

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bém o oposto, as criptomoedas do bem, como a Dogecoin. Mas isso será assunto da próxima edição, quando falaremos sobre outras moedas virtuais, o que é a blockchain, esquemas de prova de trabalho, prova de

participação, mineração... e se ainda vale a pena investir e minerar moedas virtuais. Um grande abraço e até à próxima edição.

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BRASIL

JOIO OU TRIGO... QUEM VOCÊ É DE VERDADE? NESSE PERÍODO ÍMPAR DO BRASIL, POR MAIS QUE A SUJEIRA HUMANA ESTEJA ESCANCARADA, A QUANTIDADE DE GENTE ADORMECIDA AINDA É ENORME.

POR RENATO R. GOMES FOTO: GOOGLE

E RENATO R. GOMES Mestre em Direito Público (UERJ05-07) Ex-oficial da Marinha do Brasil (EN90-93) e Escritor. Instagram: @renatorgomesoficial

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stamos em época de separação entre joio e trigo. Joio e trigo na política, no direito, no jornalismo, na ciência, na medicina, na academia em geral, nas relações de “amizade”, nas famílias… Separação entre quem presta, respeita e produz algum valor para o próximo ou a sociedade, e quem não vale o prato em que come, reconhecível por atitudes com intenções reais dissimuladas, covardes, egocêntricas, narcisistas, indiferentes em relação ao próximo, denotativas da falta de caráter, da ingratidão, do pleno desconhecimento do

real porquê de se estar vivo. Nesse período ímpar e talvez o mais importante da história do Brasil, por mais que a sujeira humana esteja escancarada e haja um significativo número de cidadãos já “acordados”, a quantidade de gente “adormecida” ainda é enorme. O padrão limitante, desinformativo, manipulador e impositivo de “notícias” de conveniência, proveniente do que há de mais nefasto na imprensa, condiciona e influencia fortemente a formação de “convicções” de milhões de cidadãos que se consideram razoavelmente instruídos

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e bem-informados. Chegamos ao ponto de que a exigência de um agir racional tenha se tornado uma espécie de “heresia”, ou, na linguagem lacradora esquerdista, de “negacionismo”. “Toques de recolher” e “lockdowns” criminosos, patrocinados, na certeza da impunidade, pelo conluio entre togas, governadores, prefeitos, mídias parciais de oposição destrutiva, mais as bandas podres das polícias e das guardas municipais, transformaram-se em dogmas indissociáveis de um tal “princípio” da proteção à saúde do povo durante a “pandemia”, tido por absoluto e ora ancorado no lema hipócrita de “estar ‘salvando’ vidas”. E, pela “saúde” de

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gente incauta – quando não também emocionalmente aterrorizada diante do enigmático bichinho de labotarório xing ling -, o “fechar tudo” decretado por inimigos do Brasil veio a calhar aos interesses politiqueiros inconfessáveis de todos eles, pouco importando se a fome, o desemprego, a falência, a violência, a depressão ou o suicídio sejam corolários incontestes que recaem sobre os “protegidos” de si próprios. Nitidamente, estamos chegando no momento de ruptura institucional. Não há mais como retroceder ou se negar tamanha obviedade. A população “reelegeu” Bolsonaro nos dias 01/05, 15/05 e 23/05/21, dando-lhe a

sinalização que pedira para fazer seu dever de casa, conforme se comprometera no ato de sua posse: “manter, defender e cumprir a Constituição” e “sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil” (CF,78). Afinal, sendo reiteradamente cobrado por eleitores, apoiadores e brasileiros de bem (que não o entendem e muito menos o cenário) para que restaure a ordem no país, a relegitimação se fez necessária. Necessária, mas não como condição para o presidente poder fazer o que tiver que ser feito, a fim de resgatar as liberdades básicas e suas próprias prerrogativas usurpadas na cara dura, porque o contexto dos fatos já está mais

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BRASIL

do que maduro para justificar qualquer medida que ele decida tomar para tanto. Porém, relegitimação necessária, sim, para aferir como se encontra o nível de conscientização das pessoas sobre o que ocorre no ambiente nacional, pois, apesar de nossas liberdades jamais terem estado tão ameaçadas, milhões se mostram ainda mais preocupados com a tal “pandemia” do que com o risco de expropriação estatal do direito de cada um de nós viver segundo seu livre-arbítrio. O povo por todo o país o autorizou, mostrando-se suficientemente consciente. Bolsonaro (sabedor de onde se localiza o “câncer” do país), avisou que resgatará as liberdades do art.5.°, da CF, por decreto do chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, afirmando que ninguém ousará contestá-lo. Desde então, em contrapartida, já foi menosprezado e equiparado a “tigre de papel” por ministros do STF, viu seu ministro do Meio Ambiente ser judicialmente achincalhado, continua sendo inescrupulosamente atacado pela imprensa e comparsas dia a dia, presencia constantes abusos de poder de senadores contra inocentes em uma CPI de fachada que busca impedi-lo de governar a qualquer preço, e assiste a prefeitos recrudescerem as ações totalitárias, fechando inclusive supermercados e postos de gasolina, uns determinando o que você pode ou não comprar! Com a qualidade de informação que se tem e o histórico gravado no inconsciente coletivo de quase quatro décadas de pilantragens político-judiciais impunes, estagnação socioeconômica, empobrecimento generalizado por

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confisco homeopático de renda via tributação e burocratização da vida insanas, déficit de representatividade legislativa e inseguranças pública e jurídica ora em graus máximos, como seria possível fazer as pessoas compreenderem o porquê da demora do “encontro amoroso” com os inimigos da Pátria? Mas, crendo-se ou não, o limiar tão aguardado está na iminência. É intuitivo: o sinal de partida foi acionado na suposta “reunião” do presidente da República com o presidente do STF. Para “variar”, a mídia do bem e a do mal divulgaram que Bolsonaro “desis-

tiu” do decreto, atendendo a uma “sugestão” do Fux para peticionar ao tribunal novamente, com o objetivo de acabar com “toques de recolher” e “lockdowns” aberrantes. Daí, previsível o desânimo geral, ainda mais em se tratando o STF, nas palavras do professor Ives Gandra, do “maior partido de oposição ao governo”. Mas igualmente inocente o é: quem estava na “reunião”? O que ali foi falado? Por que renovar uma ação, a pedido do presidente do STF, se o próprio tribunal vem validando decisões totalitárias há mais de um ano, rasgando ele próprio as

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liberdades mais elementares do ser humano? Por que recorrer ao STF que, objetivamente, é suspeito para julgar qualquer coisa de interesse do governo federal? Bolsonaro, com 31 anos de vivência política, não aprendeu com o Barão de Itararé que, “de onde nada se espera, é de onde nada vem mesmo”? O presidente não sabe o que pensam Barroso, Fachin, Lewandowski, Cármen, Moraes e companhia, o que já falaram sobre ele e seu governo, e o que já fizeram com ele e com o governo? E o que dizer da ideologia mascarada de juridiquez que pregam?

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Nada disso faz sentido para os que conseguem dominar as emoções negativas, mantendo a lucidez e o controle da racionalidade, e, menos ainda, para quem confia no Bolsonaro, conhece a sua personalidade, e percebe a missão que lhe foi entregue pelo Poder Criador, de declarar a independência verdadeira do Brasil, extirpando, definitivamente, os “300 picaretas”. Discordo de várias decisões do presidente ao longo desses 29 meses de governo. Mas absolutamente NENHUMA delas macula seu caráter. É um ser humano com defeitos como qualquer outro.

Sabe coisas que não sabemos, vê o que nós também vemos e continua incompreendido. Vejo como pura inconsciência ficar batendo no presidente da República ou cobrando dele ações que, pelo crivo de nosso subjetivismo, sejam as “certas”. Por mais que não se admita, isso é arrogância e nítida carência de autoconhecimento. Infelizmente, não se percebe que generalizar o pessimismo, completamente infundado (porque as inteligências emocional e espiritual são “bichos de sete cabeças”), depreciando Bolsonaro e as Forças Armadas, fazendo com que vários fiquem se sentindo mal, é papel de inimigo, típico “joio”. De nenhum relevo que seja “apoiador”, “bolsonarista” ou não se saiba se é atuante, sim, como um obstáculo à formação de uma massa crítica consciente. Aí vem um ou outro dono da “verdade”: “Você é passador de panos”. Sem problema: cada um enxerga o que lhe convém. Ninguém tem a obrigação de me agradar. E, pessoalmente, ignoro opiniões que nada me agregam. Nada é pessoal de minha parte. No final das contas, a colheita será individual. Espero que, ao final dessa guerra invisível de quinta geração, muitos que hoje atacam para o “bem”, cobram, geram intrigas e disputam razões, lixando-se para os efeitos ruins de suas atitudes, tenham a humildade de pedir desculpas ao presidente da República, de fato, o único com efetivo e legítimo poder capaz de garantir nossas liberdades e de derrubar o estado profundo. E o fará. Faço questão de deixar registrado aqui essa constatação pessoal. A conferir.

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MARIO FRIAS

MARIO FRIAS: “PRA MIM É UMA HONRA SERVIR À PÁTRIA” UM ANO APÓS ACEITAR O DESAFIO DE ESTAR À FRENTE DA SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA, DO GOVERNO BOLSONARO, MARIO FRIAS TEM CONSEGUIDO IMPORTANTES AVANÇOS NO SETOR

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

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om uma trajetória bem sucedida como ator, apresentador de TV e sem medo de novos desafios, o atual secretário especial da cultura, o ator Mário Frias, decidiu se colocar à disposição do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, logo após a repentina

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saída da atriz Regina Duarte do cargo que atualmente é ocupado por ele. Regina anunciou sua saída em maio de 2020, três meses após aceitar assumir a função. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, Frias é casado com Juliana Camatti e pai de Miguel e Laura. Prestes a completar 50 anos

de idade, Frias tem dado a sua contribuição à nação em busca de avanços na área da cultura, com transparência, monitoramento, desenvolvimento e fomento cultural, mesmo se deparando com a responsabilidade e o desafio em meio a pandemia da COVID-19, que paralisou boa parte da produ-

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MARIO FRIAS

Frias se colocou à disposição do presidente e aceitou o convite para estar a frente da pasta da cultura - Foto: Divulgação

ção cultural no Brasil. Em junho, Mario Frias completou um ano no cargo com importantes avanços e tem muito mais a fazer no decorrer do ano. “Um dos nossos principais objetivos é fomentar a reabertura das atividades culturais presenciais no 2ª semestre”, afirma Frias. A redação da revista Exato bateu um papo com Mario Frias em que ele falou sobre sua trajetória na televisão, governo, leis de incentivo a cultura, apoio familiar, saúde e fez um breve balanço

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sobre os avanços e as conquistas deste primeiro ano no cargo à frente da Secretária Especial da Cultura. EXATO: Como e quando você iniciou sua carreira como ator? Mario Frias: Iniciei em 1995 no Estúdio Escola de Atores, depois fiz Teatro na Faculdade da Cidade (RJ) e após fui convidado para oficina de atores da também Globo. EXATO: Enquanto atuava como ator em novelas, você percebia

algum tipo de influência política no meio em que vivia? Mario Frias: Eu sempre fui muito profissional, sempre tive muito compromisso com horário, com o estudo dos textos, e se tinha nunca me influenciou, eu estava ali para trabalhar e ganhar minha vida. EXATO: Como e quando você começou a se interessar por política? Mario Frias: Acompanho políti-

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Jair Messias Bolsonaro, nas eleições de 2018?

Ser conservador pra mim é preservar as minhas raízes, conhecer a história da minha família, do meu país.

Mario Frias: O desejo da mudança, a indignação da corrupção e das mazelas sociais que continuavam a assolar o país durante décadas. O povo queria uma mudança pela defesa dos valores morais, a defesa da nacionalidade, a defesa pelos valores cristãos, a defesa da família brasileira atribuído a uma campanha de redes sociais e que chegou no anseio da população. EXATO: Você acredita que a vitória do republicano Donald Trump nas eleições americanas de 2016, de alguma forma tenha influenciado para o avanço da direita em outros países? Mario Frias: A vitória de Donald

Trump foi um dos fatores para o avanço da direita na América, os seus valores em defender a família, a pátria, a liberdade e a questão dos valores morais certamente foram de encontro aos americanos, assim como repercutiu em todo o continente, despertando os mesmos desejos na população brasileira. EXATO: Como surgiu a proposta para que você assumisse a Secretaria Especial da Cultura, no lugar deixado por Regina Duarte? E o que te fez aceitar? Mario Frias: Conheci meu presidente e, depois que a Regina saiu, me coloquei à disposição. Pra mim é uma honra servir a pátria, votei no presidente Jair Bolsonaro e tenho fé que com ele

ca desde as Diretas Já. Sempre fui um otimista, mesmo não votando em governos de esquerda, sempre tive esperança de que trabalhassem para um país melhor, o que nunca aconteceu. EXATO: Você sempre se identificou mais com as ideias mais conservadoras de partidos e/ou candidatos? Mario Frias: Ser conservador pra mim é preservar as minhas raízes, conhecer a história da minha família, do meu país. Sou conservador porque tenho respeito pelos meus pais, meus avós e tenho certeza que um povo que não conhece seu passado não tem um futuro. EXATO: Com tão pouco tempo de exposição no horário eleitoral e pouco investimento na campanha, a que você atribui a vitória do presidente da República,

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O secretário é casado com Juliana Camatti e é pai de Miguel e Laura - Foto: Divulgação

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MARIO FRIAS

Votei no presidente Jair Bolsonaro e tenho fé que com ele o Brasil será um país mais justo.

o Brasil será um país mais justo. EXATO: Você recebeu apoio da sua família para entrar na política? Mario Frias: Fui criado para respeitar pessoas pelo seu caráter. Quem importa de verdade sempre esteve ao meu lado em todas as minhas escolhas. EXATO: Após essa experiência na política, você ainda pretende voltar aos palcos ou mesmo para a TV para atuar? Mario Frias: Sou um cara comprometido com o que me proponho a fazer. Acredito em Deus e o futuro a ele pertence. Sou muito grato ao meu presidente Jair Bolsonaro pela confiança e estarei com ele enquanto ele precisar. EXATO: Desde que assumiu o cargo de secretário Especial da Cultura você passou por dois princípios de enfarte. Em algum momento você pensou em desistir da função?

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“Tenho respeito pelos que realizam um bom trabalho” - Foto: Divulgação

Mario Frias: Não. Sei da minha escolha e da minha missão. Estamos devolvendo a cultura para o homem comum, o Brasil

profundo. Sabia que não seria fácil, mas estou aqui para moralizar a Cultura, descentralizar e resgatar a Cultura Popular Brasileira.

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processo rigoroso de auditoria, fomentando a cultura com desenvolvimento e transparência. EXATO: Quais são os principais projetos da secretaria para o restante de 2021? Mario Frias: Um dos nossos principais objetivos é fomentar a reabertura das atividades culturais presenciais no 2ª semestre. Além de continuar com o trabalho de fomento à cultura, fazendo com que o produtor cultural de fato seja contemplado com as políticas públicas culturais na ponta, a continuidade na entrega de patrimônios culturais revitalizados. Fomentar com mais editais. O foco é estimular a cultura nas escolas. Dar suporte ao produtor cultural que foi afetado durante a pandemia. E fazer a população viver cultura no seu dia a dia. EXATO: Como se dá a distribuição do chamado Fundo Nacional de Cultura? Mario Frias: Todo o processo se dá pelo comitê gestor, em obe-

EXATO: Nos dias atuais, qual é o principal desafio da Secretaria Especial da Cultura no Brasil? Mario Frias: Como disse:

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nosso foco é devolver a cultura para o homem comum, o Brasil profundo. Estamos expandindo a cultura para o Brasil. Priorizando

Quem importa de verdade sempre esteve ao meu lado em todas as minhas escolhas.

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MARIO FRIAS

Mario Frias posa ao lado do presidente Bolsonaro - Foto: Internet

diência a lei 8313/91. EXATO: Você acredita que a lei de incentivo à cultura seja fundamental para o bom andamento da produção artística do Brasil? Mario Frias: A lei é boa! O que estamos fazendo é auditar todos os passivos para que de fato possamos fomentar a Cultura Popular e a produção artística no Brasil. EXATO: O que precisa ser mudada na lei de incentivo a cultura para que a distribuição seja mais justa e o investimento seja descentralizado do eixo RioSão Paulo?

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Mario Frias: O objetivo é expandi-la, fora dos eixos Rio de Janeiro e São Paulo. Criar editais. Tornar a imagem da Lei de Incentivo positiva para que os empresários da cidade pequena possam enxergar os benefícios de utilizar a isenção na cultura. Gerar capacitação profissional no setor. Cobrar contrapartidas sociais do proponente e exigir que acima de determinado valor ele realize o projeto em outras cidades.

Mario Frias: Tenho respeito pelos que realizam um bom trabalho. Admiro aqueles que batalharam para conquistar um lugar ao sol. Uma carreira onde existem poucas oportunidades e as pessoas enxergam um glamour que não existe.

EXATO: Após assumir o cargo de secretário especial da cultura do governo Bolsonaro, como tem sido o seu relacionamento com a classe artística?

Mario Frias: Sim. A Lei Aldir Blanc foi a maior ajuda histórica do governo no setor cultural. Foram liberados 3 bilhões de reais a estados e municípios do Brasil para ajudar os artistas durante a pan-

EXATO: Durante esse período de pandemia, o governo criou algum tipo de auxílio ou incentivo para a classe artística?

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demia. Essas verbas foram transferidas pelo governo federal para o setor. A nossa preocupação era sensibilizar a todos que a ajuda era necessária. Fizemos com eficiência e rapidez. EXATO: Fazendo um balanço desse período que você está à frente da Secretaria Especial da Cultura, quais foram os principais avanços na área da cultura e o que ainda precisa ser melhorado? Mario Frias: Os principais avanços na cultura foram: transparência, monitoramento, desenvolvimento e fomento cultural. Neste período priorizamos um processo rigoroso de auditoria, objetivo zerar um passivo de 15 mil projetos não auditados no total de 11 bilhões de reais. Lançamos o Programa de Integridade que estabelece princípios e valores relativos ao financiamento da atividade audiovisual, com vistas à mitigação de

riscos, prevenção de irregularidades, segurança na realização das atividades dos agentes regulados, e ao fortalecimento da Ancine. No audiovisual encontram-se em execução cerca de 2.100 projetos audiovisuais aprovados, correspondendo R$ 2,2 bilhões de recursos públicos em circulação na atividade. Foi investido 3 bilhões de reais a estados e municípios, por meio da Lei Aldir Blanc para socorrer o setor cultural durante a pandemia. Lei nº 14.148/2021, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e Programa de Garantia aos Setores Críticos (PGSC). A medida autoriza a renegociação de dívidas tributárias e não tributárias, além de oferecer desconto de até 70% sobre o valor total da dívida e o prazo de quitação de mais de 12 anos. Assim, o nosso foco é expandir a cultura para o Brasil profundo. É devolver a cultura ao homem comum.

EXATO: O que você mais gosta de fazer nos momentos de lazer? Mario Frias: Ficar no meu sítio com minha família, meus filhos e meus bichos.

Os principais avanços na cultura foram: transparência, monitoramento, desenvolvimento e fomento cultural.

PING PONG Um sonho: Libertar a cultura do palanque político ideológico. Família: Tudo! Bolsonaro: O melhor presidente que o Brasil já teve e o maior

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líder mundial da atualidade. Pandemia: Um problema mundial de saúde que se transformou em um palanque político ideológico.

desse país Haters: Na minha opinião são pessoas solitárias e mimadas que não tem comprometimento com a verdade.

PT: A pior praga da história

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EDUCAÇÃO NOS EUA

OPORTUNIDADES NO MELHOR SISTEMA DE EDUCAÇÃO DO MUNDO “A EDUCAÇÃO É O NOSSO PASSAPORTE PARA O FUTURO, POIS, O AMANHÃ PERTENCE ÀS PESSOAS QUE SE PREPARAM HOJE” - MALCOLM X

POR SORAIA SANTOS FOTO: ENVATO

D SORAIA SANTOS Consultora Educacional Instagram: @soraia.s.pereira

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e acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a estimativa é de que somos aproximadamente 1 milhão e 500 mil brasileiros vivendo nos Estados Unidos. Não é segredo que o principal motivo de os Estados Unidos serem o destino preferido dos brasileiros é o sonho de uma vida melhor devido às oportunidades de um trabalho bem remunerado, uma vida financeira mais abundante, segurança, saúde e a valorização da educação. Pesquisas afirmam que nos úl-

timos 10 anos, os brasileiros que chegaram nos Estados Unidos são mais qualificados do que os imigrantes brasileiros que chegaram nas décadas de 80 e 90, e que muitos desses brasileiros estão percorrendo um caminho antes não prioritário, o da educação. De acordo com a instituição Open Doors - Institute of International Education - o número de brasileiros matriculados no ensino superior americano no período de 2014-2015 foi de 23.675 estudantes, um aumento de mais de 50% comparado ao ano anterior e considerado um crescimento

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nunca antes visto. Dados de 2018-2019 mostram que o Brasil está no 9º lugar no ranking dos países com mais estudantes internacionais nos Estados Unidos. A educação superior pode não ser a prioridade do imigrante brasileiro, visto que é muito cara, e também pela falta do domínio do idioma, porém a educação pode fazer parte do sonho de cada um de nós imigrantes, seja pela decisão de iniciar ou concluir um curso de nível superior, estudar inglês, aprimorar um conhecimento da área profissional ou através dos nossos próprios filhos que estão em

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idade escolar. Vivemos no país que tem um dos melhores sistemas educacionais do mundo, então por que não desfrutar da oportunidade a seu favor para estudar e se preparar para o amanhã? Já muitos dos brasileiros que se formaram em uma faculdade no Brasil, quando chegam nos Estados Unidos recebem uma informação que cai como um banho de água fria, mas que felizmente não é correta: “deixe seu diploma de lado porque ele não vale nada aqui” e assim sem nenhuma informação deixam para trás anos de estudo e experiência

profissional. É verdade que, assim como no Brasil, diversas áreas profissionais são regulamentadas e requerem uma licença profissional que nem sempre é possível conseguir, seja pelos requerimentos ou custos envolvidos, porém com a informação disponível hoje e ao alcance das mãos, brasileiros formados em áreas que requerem uma licença profissional (Odontologia, Engenharia, Enfermagem, Educação, Psicologia, etc.) ou não (Administração, Economia, Relações Internacionais, etc.) podem trilhar um ca-

minho profissional alternativo ao da sua formação acadêmica e, mesmo que não totalmente inseridos na sua profissão têm a oportunidade de trabalhar no que se dedicaram por anos. Os brasileiros que sonham em iniciar uma formação acadêmica nos Estados Unidos ou encontrar uma oportunidade na sua área profissional não podem desistir no primeiro obstáculo, mas, buscar informações e se preparar para o amanhã no país das oportunidades para todos.

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IDEOLOGIAS

EUA X CHINA: INDEPENDÊNCIA EM RISCO O PRIMEIRO PASSO DO OCIDENTE CONTRA O APETITE CHINÊS DE DOMINAR O MUNDO

POR FOTO: ENVATO

O RICARDO DIAS MUNIZ Consultor Empresarial e Político Instagram: @ricardodiasgv

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que está por trás das medidas que os líderes do G7 anunciaram contra o plano chinês de reconstruir a rota da seda? Quais os fundamentos dessa disputa entre o Mundo Livre e a China? Porque é preciso manter a independência? Veja mais um capítulo do conflito do século. “Verás que o filho teu não foge a luta”. Esse trecho do hino nacional brasileiro é talvez a frase mais importante para o sentimento de defesa nacional. O termo é claramente uma ameaça, endereçada a todos aqueles que queiram violar o território do país sul america-

no. Diferentemente, nos Estados Unidos da América, o hino nacional não tem apenas uma ameaça aos inimigos, é uma narrativa real do sacrifício que um povo fez para obter a liberdade. É um relato de uma batalha dura, sangrenta, cuja bandeira estrelada americana permaneceu firme como um farol do sonho de um mundo livre. Essa chama da liberdade espalhou, atingindo povos do ocidente. Criou sociedades baseadas em valores, como: a liberdade, a democracia, a compaixão, a livre iniciativa, liberdade de expressão, o direito de propriedade,

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patriotismo e muito mais. Esses povos, com esses valores, protagonizaram uma melhoria inédita da qualidade de vida das populações, inclusive as mais carentes, propiciando as maiores evoluções científicas, tecnológicas, produtivas e políticas da história de toda humanidade. É sem dúvida, a melhor sociedade que já existiu. Por outro lado, existe ainda o risco da tirania, como disse o expresidente Ronald Reagan: “A liberdade nunca está a mais de uma geração da extinção. Nós não passamos a liberdade para nossos filhos na corrente sanguínea.

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Devemos lutar por ela, protegê-la e entregá-la para que façam o mesmo”. Atualmente, o perigo são as ideologias coletivistas, baseadas no marxismo. Ideologia inspiradora da sangrenta revolução russa, que foi base prática das ideias do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, resultando na monstruosidade do nazismo. Igualmente monstruoso foi o comunismo de Stalin na União Soviética e de Mao Zedong na China, utopia que deixou o saldo medonho de centenas de milhões de mortes.

Nessa dualidade entre liberdade e coletivismo autoritário, do final da Segunda Guerra Mundial até a queda da cortina de ferro em Berlin de 1989, o mundo experimentou uma Guerra Fria com vitória do Ocidente. Se com o soviéticos houve sucesso, opostamente, foi um erro estratégico dos Estados Unidos financiar a indústria chinesa, alimentaram os inimigos. A estratégia deu errado, a sociedade de lá não teve força para exigir a queda dos ditadores comunistas. O gigante populacional então virou uma ameaça real ao mundo livre. Com

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EUA X CHINA

dinheiro, o país asiático começou a expandir sua influência com o plano de obter a hegemonia já em 2050. Chamaram o plano de “Um Cinturão, Uma Rota”, que visa restaurar a antiga rota da seda e reestabelecer os tentáculos do ditador. Não se trata apenas de uma estratégia comercial. A China como uma ditadura violenta, não com-

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partilha os valores do ocidente, pelo contrário, usa a ética e moral ocidental como armas contra um inimigo. A expansão da influência desse governo é um risco real, talvez o maior desafio que os povos livres deverão enfrentar. Diante da grave ameaça, a 47ª cúpula do G7 decidiu que irá elaborar um contra plano à investida chinesa. O ato é a primeira reação

pública coordenada com esse fim específico, de frear os planos chineses. A guerra de infraestruturas deve ser o primeiro ato na nova guerra fria. Mais uma vez a bandeira estrelada precisará indicar que a terra dos livres e lar dos valentes ainda estará firme como farol da liberdade. Do jeito que está descrito no hino americano.

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EMPREENDEDOR DO MÊS

IMPORTAÇÃO

“HOMEM DA CHINA” CONTA SEUS SEGREDOS PARA O ÊXITO NO SETOR DE IMPORTAÇÃO REFERÊNCIA NO SETOR TÊXTIL, EMPRESÁRIO REGINALDO GIL ATENDE GRANDES MARCAS E É MENTOR DE EMPREENDEDORES QUE QUEREM INVESTIR EM IMPORTAÇÃO

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

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importação continua sendo uma excelente alternativa de mercado além de muito lucrativa, mas para iniciar e ter êxito nesta promissora área, é preciso entender como ela funciona, bem como saber o passo

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a passo para ser um profissional bem sucedido. O setor de importação permite que o empreendedor atue com os mais diversos produtos, desde eletrônicos, perfumes, roupas, brinquedos, até peças de carros e motos, suplemen-

tos alimentares, cosméticos e uma infinidade de produtos. Um dos profissionais que tem se destacado cada vez mais no ramo de importação no Brasil, é o empresário mineiro Reginaldo Gil, conhecido como “Homem da

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Reginaldo Gil tem uma ampla experiência em importação - Foto: Divulgação

China”. “As vantagens de fazer negócios com a China são muitas e podem alavancar ainda mais o seu negócio no Brasil”, relata o empresário, que tem como clientes, grande marcas brasileiras no setor de moda, tais como: Cantão, Animale, Farm, Werner, Ateen e Maria Filó. Nascido em Belo Horizonte, Gil iniciou sua trajetória empreendedora desde muito jovem e foi na importação que fez toda a sua bem sucedida carreira. Diretor da Regil Têxtil, fundada em 1985, Reginaldo tem quase três décadas de experiência no ramo de importação, sendo um expert em

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negociações em países como China, Taiwan, Coréia, Turquia, Paquistão, Bangladesh e Índia, atendendo grandes marcas brasileiras no setor têxtil. Casado, pai de dois filhos e realizado na área profissional, Gil quer deixar um legado para empreendedores que desejam atuar no ramo de importação. Para isso ele iniciou um projeto de mentoria para quem deseja aprender sobre conceitos, aspectos burocráticos, administrativos e aduaneiros, bem como as melhores práticas dos processos de importação, de forma introdutória ao tema, começando pelos conceitos fun-

damentais necessários para se compreender as metodologias, até a finalização de um processo completo de importação. “Negociar com diferentes povos e culturas não é das tarefas mais simples, mas quanto mais preparado você estiver, melhores resultados você terá! É esse conhecimento que eu passo para os meus mentorados, para que eles estejam aptos a realizar importações da China ou de qualquer outro país e tenham excelentes resultados, assim como eu tenho tido no decorrer de todos esses anos”, conta Gil. Entre uma viagem e outra a negócios, “Homem da China”,

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EMPREENDEDOR DO MÊS

FLORICULTURA

conversou com a nossa reportagem, onde falou sobre sua trajetória profissional, importação, mercado e mentoria. EXATO: Com quantos anos você começou a trabalhar? Reginaldo Gil: Eu comecei a trabalhar aos 19 anos de idade, como futuro representante do meu pai, que já era empreendedor e tinha uma empresa, uma camisaria. EXATO: Como e quando você percebeu que poderia ser um empreendedor de sucesso? Reginaldo Gil: Desde os 13 anos de idade eu já queria trabalhar... Lembro-me que eu ficava procurando nos jornaia, marcando vagas de emprego. A questão do empreendedorismo veio em consequência de muito trabalho. Sabia do meu potencial de ir além e investir em meu prório negócio. Aos 19 anos comecei a aprender a vender... Vi que ali era o meu lugar e que era um dom que poderia me levar ao meu futuro. É isso que quero mostrar para os meus mentorados, que eles podem ir além e terem êxito como empreendedores na área de importação. EXATO: Como o seguimento têxtil surgiu na sua vida? Reginaldo Gil: Foi através do meu pai, que tinha uma fábrica de camisas e resolveu, depois de quinze anos, vender a fábrica ao seu sócio e se aposentar aos 54 anos de idade. A aposentadoria durou só três meses... Dentre várias opções que se abriram, ele escolheu ser representante da fábrica que ele mais comprava na fábrica de camisas... Ali começou tudo. EXATO: Você teve algum men-

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Reginaldo dá mentoria de importação para quem deseja empreender no ramo - Foto: Arquivo pessoal

tor que te ensinou os primeiros passos na área de compra e venda? Reginaldo Gil: Meu pai e meu tio Geraldo, que tinha uma ampla experiência no varejo, com fábricas do meu outro tio João, que era um grande amigo do meu pai . Eles foram a minha inspiração. EXATO: Como e quando você percebeu que a importação era uma excelente opção para alavancar ainda mais os seus negócios? Reginaldo Gil: No ano de 1995 quando, como líder no mercado, vi o país sucumbir às compras dos tigres asiáticos: Taiwan e Coréia

do Sul, aí percebi que era o momento de investir nesse setor. EXATO: Quais são os principais e atuais desafios para quem deseja entrar no ramo de importação? Reginaldo Gil: Eu creio que principalmente ser empreendedor e gostar de se relacionar com outros povos. EXATO: Quais países você tem mais relacionamento comercial? Reginaldo Gil: Os principais países são China, Taiwan, Coréia, Turquia, Paquistão, Bangladesh e Índia.

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EXATO: Quais as etapas de importação? Reginaldo Gil: Você tem que ter um começo correto, escolhendo bem o seu produto e o seu fornecedor. Depois deve acompanhar todos os passos na produção, ficar atento para que nenhum problema aconteça e finalmente a chegada ao porto, com um desembaraço aduaneiro tranquilo. EXATO: Quais são as principais dúvidas que as pessoas têm sobre importação? Reginaldo Gil: São questionamentos sobre como começar, com quais países negociar, investimento financeiro inicial, e tudo é

muito relativo, depende do ramo de importação que a pessoa pretende empreender. EXATO: O processo de importação é muito burocrático? Reginaldo Gil: Já foi muito mais burocrático... Hoje em dia melhorou muito, e é bem mais objetivo. O papel de um bom mentor, para quem deseja iniciar nesse ramo, é fundamental para facilitar o processo de entendimento do processo como um todo. EXATO: A pandemia da COVID-19 alterou algo no seguimento de importação? Reginaldo Gil: Com certeza

sim... As compras presenciais não foram as mesmas. Mas ninguém parou, pois o mercado online foi aquecido, então as compras não pararam, o mercado não parou e isso foi essencial para que o mercado de importação continuasse na ativa e aquecido. EXATO: O que as pessoas podem esperar da sua mentoria “Descobrindo a importação”? Reginaldo Gil: Muita informação de forma didática, online e individualizada. Na mentoria eu ensino o passo a passo para as melhores práticas no processo de importação, de forma introdutória ao tema. Iniciando pelos concei-

Diretor da Regil Têxtil, Reginaldo é expert em negociações em países como China, Taiwan, Coréia, Turquia, Paquistão, Bangladesh e Índia - Foto: Divulgação

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EMPREENDEDOR DO MÊS

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O empresário em reunião com a equipe da empresa Ateen - Foto: Arquivo pessoal

tos fundamentais necessários para se compreender as metodologias de importação, até a finalização de um processo completo e bem sucedido, destravando a ideia de que é a importação seja um “bicho de sete cabeças”. Qualquer pessoa que tenha o desejo de empreender e ser bem sucedido nessa área, se tiver força de vontade e determinação, terá êxito! É esse o caminho que ensino para os meus mentorados! O caminho do sucesso, seja qual for a área de importação que ele escolheu para atuar.

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EXATO: Como funciona a sua mentoria? Reginaldo Gil: Com quase três décadas de experiência, atuando na importação em diversos países, quero deixar um legado de sucesso para os meus mentorados. Entregar para cada um como funcionam os conceitos, aspectos burocráticos, administrativos e aduaneiros, além dos processos envolvidos na importação de produtos para o Brasil. Para isso, durante a mento-

ria, trabalho com dez módulos: Escolha; Produto; Fornecedor; Sourcing; Desenvolvimento/ Testes; Finalização; Documentos; Desembaraço; Impressões e opiniões e Grand Finale. Desenvolvi uma metodologia bastante didática. Em minha página do Instagram, o @reginaldogilhomemdachina dou diversas dicas sobre importação e falo um pouco mais sobre como funciona a mentoria. Para quem tem interesse nessa área, vale a pena conferir. Hoje em dia as redes sociais são ferramentas

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fundamentais para nos conectarmos com pessoas que têm os mesmos objetivos, além de ser um instrumento para compartilhar conhecimento. EXATO: O seu trabalho de mentoria é específico para a área têxtil ou é direcionado para qualquer área de importação? Reginaldo Gil: A mentoria é para qualquer área, de qualquer setor que a pessoa desejar importar.

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EXATO: Qual dica você daria para fidelizar clientes? Reginaldo Gil: Seja sempre honesto, positivo e deixe a sua marca: seja na velocidade do processo, na informação, nos produtos diferenciados. Dê o seu melhor em todas as fases do processo, até a entrega e o pós-venda, sempre com uma opinião válida... Isso tudo conta ponto e fica marcado! EXATO: A que você atribui o seu sucesso profissional?

Reginaldo Gil: Muito empenho, dedicação e amor pelo que faço há tantos anos. EXATO: Quais são seus projetos para o segundo semestre de 2021? Reginaldo Gil: Continuar vendendo para os clientes que já atendo, aumentar o leque de oportunidades e entregar um excelente trabalho de mentoria aos meus mentorados, para que assim como eu, eles tenham êxito no ramo de importações, seja qual for o ramo.

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COMPORTAMENTO

A VALORIZAÇÃO DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL NO SETOR CORPORATIVO ESPECIALISTAS EM DESENVOLVIMENTO HUMANO E ANALISTAS COMPORTAMENTAIS AJUDAM EMPRESAS E PESSOAS A CRESCEREM

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

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o decorrer das últimas décadas a sociedade passou por diversas mudanças, algumas consideradas muito boas, outras nem tanto. Nunca se fez tão necessário compreender como essas mudanças têm afetado diretamente o comportamento humano, que representam nossas respostas aos diversos estímulos que recebemos diariamente. Desde que os grandes pensa-

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dores da humanidade começaram a registrar as suas ideias no papel, já tínhamos exemplos de modelos que classificavam nossos padrões de comportamento. Nas primeiras décadas do século 20, quando a administração de empresas se tornava cada vez mais matéria de estudos, métodos e teorias, começaram a surgir classificações comportamentais voltadas ao ambiente profissional, o que cada vez

mais tem facilitado a contratação de perfis profissionais, de acordo com a necessidade de cada empresa. Com a valorização do estudo do comportamento, uma das profissões que tem ganhado destaque e reconhecimento é o analista comportamental, que é um profissional especialista em desenvolvimento humano, preparado e capacitado, que através de

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onde elas querem chegar, seja no âmbito pessoal ou profissional. Juntos criamos um plano de ação para alcançar suas metas, levando em consideração seu perfil comportamental”, explica Marcela, que atende de forma online brasileiros em diversos países e, ainda no segundo semestre deste ano, irá lançar sua primeira obra literária. Profissionais como Marcela, tem ajudado empresas a valorizarem e a desenvolverem as habilidades de seus colaboradores e auxiliado indivíduos a alcançarem seus objetivos de vida.

A análise de comportamento pode ajudar empresas a minimizarem os erros no momento de contratação e demissão

ferramentos específicas, é capaz de compreender e identificar os diversos tipos de perfis e assim ajudar o indivíduo a entender o seu real propósito de vida. No caso de empresas, fazer a análise de comportamento dos colaboradores pode minimizar os erros, seja em contratações ou mesmo em demissões, impactando assim os resultados e o desempenho de uma empresa. De olho na valorização deste setor, muitos profissionais que já atuavam no desenvolvimento humano, tem se qualificado para ajudar pessoas a entenderem seus propósitos.

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DE TOCANTINS PARA OS EUA Esse é o caso da tocantinense Marcela Andrade, profissional com uma vasta experiência no Brasil em desenvolvimento humano, que reside com o marido e os filhos no estado americano de Massachusetts. Formada pela renomada IGT Internacional Coaching, hoje Marcela desenvolve seu trabalho atuando como coach criacional e analista comportamental, auxiliando pessoas no processo do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal. “Ajudo pessoas a entenderem o ponto em que elas estão e o ponto

Marcela Andrade mora nos EUA e é coach criacional e analista comportamental – Foto: Arquivo pessoal

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LINGUAGEM SILENCIOSA

SETE DICAS DE COMO PERSUADIR QUALQUER PESSOA PERSUASÃO NÃO É EXCESSO DE PODER, É SIMPLESMENTE UM MODO DE COMUNICAÇÃO

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I RICARDO VENTURA Cientista comportamental, psicanalista, escritor e especialista em Linguagem Silenciosa Instagram: @naomintapramimoficial

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ndependente da sua profissão ou situação pessoal, mais cedo ou mais tarde você terá que convencer alguém. E é perfeitamente possível fazer isso sem enganar ou mentir. Persuadir de modo justo e honesto é quase uma arte e todos podem aprender. Não estamos falando de uma simples manipulação, que quase sempre é relacionada como algo ruim e muitas vezes não é, mas de métodos de convencimento que te ajudam a chegar em seus objetivos. E entenda como “chegar”, a simples ideia de cumprir aquilo que você planejou.

Manipulação não é controle, assim como convencimento ou persuasão não são excessos de poder, são simplesmente um modo de comunicação. O truque está nas vantagens, se todos saem felizes no final, se não tem ninguém enganando ninguém, então você está no caminho certo. E se não tem certeza disso, nem sabe como fazer, tudo bem, persuadir é algo que pode ser aprendido. Você pode aprender como persuadir. A primeira coisa que você deve ter certeza é que aquela impressão de que as pessoas

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nascem com uma facilidade de persuadir, é uma pequena mentira que contamos para nós mesmos, assim fica mais fácil aceitar que não conseguimos. Mas acredite, você consegue se quiser. Um vendedor não nasce com a habilidade de vender, mas suas experiências e opções de vida o levam a desenvolver esta habilidade e fica mais fácil convencer qualquer pessoa a fazer qualquer coisa. O desenvolvimento desse poder de persuasão é algo que pode ser aprendido através de técnicas e dicas, portanto, se sua ideia é entender como funciona toda dinâmica de convencimento na comunicação é preciso estudar, principalmente quem já tem experiência nisso. Mas, é preciso também entender que todo mundo precisa convencer alguém de alguma coisa. Isso não é ex-

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clusividade para vendedores ou profissões que precisam entregar algo em troca de lucro, todo mundo está persuadindo o tempo todo. Imagine que você quer jantar com um amigo em algum restaurante, ou até escolher aquele filme que verá no cinema. Imagine que quer um aumento e precisa falar com o chefe. Lembre daquela vez que precisou convencer seus pais a chegar mais tarde em casa, ou até quando precisou obrigar seu filho a fazer algo sem apelar para a autoridade paterna ou materna. Enfim, os exemplos não são poucos e você deve ter isso em mente: convencer é algo normal do nosso dia a dia. O que você deve saber é que qualquer técnica ou dica de persuasão passa sempre pela situação em que você tem um

produto, ação, serviço ou opção que a outra pessoa não tem ou não deseja e você quer mudar esta opinião. Você deve entender o interlocutor em suas emoções, dores e demandas, só assim conseguirá encontrar o espaço para convencê-lo. Tudo é uma negociação e você deve ter em mente que quer atingir resultados e objetivos - é a única opção que você deve ter. E lógico, deve desenvolver autoconfiança, já que se você não tiver certeza que é possível fazer isso, ninguém mais terá. Fique atendo as sete dicas que você precisa aprender de como persuadir alguém: 1 – Consistência Todo mundo quer ser visto como alguém que tem compro-

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LINGUAGEM SILENCIOSA

misso e coerência, portanto, as pessoas se sentem mais confortáveis com decisões que formam uma tendência com aquilo que acreditam, suas crenças e valores. Todo mundo gosta de saber que as pessoas acham que eles são confiáveis, estáveis e racionais. Portanto, quando você oferece algo em troca, a comunicação se torna uma troca e o que você pedirá se torna uma espécie de favor devolvido. Quando você cria uma relação onde a outra pessoa já teve uma vantagem, o que vem depois é sua vantagem. 2 – Conecte-se Quanto mais alguém se sentir próximo a você, quanto mais essa pessoa enxergar em você algum tipo de semelhança e se sentir atraída pela sua presença, mais facilmente você irá persuadi-la. E não estamos falando de uma relação antiga, mas de uma conexão que surge ali na hora mesmo. Sinceridade, verdade e transparência fazem com que a pessoa se sinta confortável perto de você. Portanto, ser natural, bem-humorado, entender a linguagem silenciosa das expressões, “vestir” um bom sorriso e olhar nos olhos, ajudam a criar essa aproximação. Quanto mais verdadeiro você for, mais a pessoa à sua frente se sentirá atraída por você, afinal ela também se sente verdadeira. 3 – Quando tudo está terminando Um dos meios mais fáceis de convencer alguém de algo é sacando da manga a carta da escassez. Se algo está acabando, são as últimas unidades ou são os últimos dias para você

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poder aproveitar algo, todo convencimento fica mais fácil. Afinal, ninguém gosta de perder uma oportunidade. Nos anos 70, três cientistas fizeram um teste que envolvia dois potes de biscoito. O primeiro deles está cheio, o outro quase vazio. O resultado era que a maioria das pessoas dizia ter mais vontade de comer aquele do pote mais vazio. A mente humana acha que deve haver alguma razão para aquele pote ter menos biscoitos e a primeira conclusão que ela chega é a de que todas pessoas comeram o que está faltando, consequentemente, esse é me-

lhor. Escassez e não perder uma chance estão sempre a favor de quem quer convencer. 4 – Busque uma prova social Ninguém vive sozinho no mundo, todos gostam de estar em um grupo onde enxergam semelhantes e pessoas que tem o mesmo gosto e aspirações. Portanto, todo mundo é influenciado pelas decisões que esse grupo tem. Use isso a seu favor. Se mais gente próxima a seu interlocutor comprou o produto que você quer vender, consumiu o serviço que você quer prestar ou

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quer convencer alguém de algo, elogie. Não minta nem invente, busque as qualidades que a pessoa tem e faça isso ser público, diga isso a ela. Quando alguém escuta sobre seus pontos positivos, quase sempre fica mais à vontade para entender as intenções e aceitar as propostas. Entretanto, a mentira nesses casos tem a perna muito curta. Quando você mente, a pessoa identificará, afinal, ela sabe que não tem essas qualidades ou nem demonstrou isso. O resultado disso é sempre catastrófico, portanto elogie, mas o faça com sinceridade e verdade. 7 – Gere afeição

simplesmente preferiu ver esse ou aquele filme, use isso a seu favor. Mostre que todo mundo prefere essa opção e faça a pessoa se sentir dentro do grupo que ela admira. 5 – Seja uma autoridade O ser humano tem sempre a tendência a obedecer a ordens em termos de hierarquia. Fazer isso sem ter uma posição hierárquica superior é simples, com autoridade. Quando você é reconhecido por alguma coisa, é celebrado e respeitado, suas palavras têm um peso maior. E, não se enga-

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ne, isso não vem só da bagagem ou currículo, um jaleco e um terno já fazem uma diferença enorme, assim como um título ligado a seu nome, como “doutor”, “professor” etc. Sem esquecer, obviamente, do sucesso, se você é bem-sucedido em algo, fica mais fácil gerar confiança sem muito esforço. Portanto, posicione-se e vista-se como uma especialista e a autoridade vem junto. 6 – Elogie Todo mundo precisa de elogios, e isso leva a uma aceitação rápida e eficiente. Quando você

É importante que a pessoa ache que você está concordando com ela. Quando não surge uma afeição entre os dois lados, um deles cria uma barreira e as ideias e propostas simplesmente não conseguem passar. Encontre semelhanças entre você e seu interlocutor, crie laços, faça a pessoa se sentir próxima e parecida com você. Quando a pessoa se ver em um espelho, ela começa a confiar mais em você. Essas dicas ajudarão você a aprender como persuadir uma pessoa, mas tudo isso só acontece quando você entende que nenhuma dica ou técnica funciona sem que você entenda as necessidades e possibilidades de cada situação. Entender como todo esse mecanismo funciona é o verdadeiro segredo da persuasão, fazer isso funcionar resulta no sucesso de suas ações, independente de estarmos falando de sua vida pessoal ou profissional, é o único jeito de entender como persuadir.

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ECONOMIA

CARNE DO BRASIL GANHA ESPAÇO NOS ESTADOS UNIDOS UM CONFLITO POLÍTICO ENTRE CHINA E AUSTRÁLIA MOTIVOU O RECUO DAS COMPRAS CHINESAS DAQUELE MERCADO FAVORECENDO O MERCADO AMERICANO

POR VERNAN W. AURÉLIO FOTO: ENVATO

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VERNAN W. AURÉLIO Economista Instagram: @vernanjonas

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s relações comerciais conturbadas entre China e Austrália fizeram com que os chineses passassem a buscar mais carne bovina no mercado norte-americano, abrindo espaço para o Brasil elevar suas exportações da proteína aos EUA, o que gera um movimento por habilitações de novos frigoríficos brasileiros pelo país da América do Norte. O cenário já beneficia gigantes do setor como JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva Foods (BEEF3), visto que todas possuem plantas aprovadas para embarcar aos EUA. Mas, essas empresas

têm se movimentado de olho na possibilidade de abocanhar maior fatia no país norte-americano. Os EUA alcançaram, em maio, a terceira colocação entre os principais compradores de carne bovina do Brasil, conforme dados da associação de exportadoras Abiec, com uma disparada de 186% no volume adquirido, para 10,73 mil toneladas, avançando cinco posições ante o mesmo mês de 2020. “A JBS tem 12 unidades habilitadas para exportar para os EUA e está sempre atenta a possibilidades de ampliação”, disse a companhia em nota à Reuters.

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A Marfrig recebeu, na semana passada, uma recomendação do Ministério da Agricultura para que sua unidade de Chupinguaia (RO) passe a exportar para o mercado norte-americano. Agora, esta planta e a de Alegrete (RS), recomendada pelas autoridades do ministério em maio, aguardam aprovação das autoridades americanas para confirmar a habilitação. A Marfrig disse, por meio da assessoria de imprensa, que já embarca a proteína in natura e processada por meio de quatro unidades: Bagé e São Gabriel, no Rio Grande do Sul, Bataguassu (MS) e Promissão (SP). Também na última semana,

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a Minerva anunciou que sua divisão de carnes processadas, a Minerva Fine Foods, foi habilitada para exportar produtos cozidos e congelados aos Estados Unidos pela planta de Barretos (SP), única operação de processados da companhia no Brasil. A unidade se juntou a outras cinco plantas da Minerva Foods que podem embarcar a proteína bovina aos norte-americanos, sendo quatro para envio de carne in natura e uma que exporta o produto enlatado. Embora as empresas estejam buscando ampliar o leque de possibilidades para exportar aos EUA, os embarques já estão fortes com as atuais habilitações. No acumu-

lado dos cinco primeiros meses do ano, os frigoríficos brasileiros aumentaram em 165,6% o volume da proteína exportada aos norte-americanos, para 33,8 mil toneladas, segundo a Abiec. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), por sua vez, mostram que o país vendeu 48.292 toneladas de carne bovina para a China de janeiro a abril, um extremo avanço ante o volume de 3.255 toneladas enviado no mesmo período de 2020. JOGO ENTRE MERCADOS “Esperamos que os EUA direcionem parte da sua carne para

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CARNE

a China para compensar a redução de exportação da Austrália para aquele país. Com isso, o Brasil acaba ganhando espaço no mercado americano”, disse a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel. Ela afirmou que a conjuntura é promissora para a proteína bovina e também pode beneficiar as exportações brasileiras de carne suína aos EUA. Apenas a área de aves não seria igualmente favorecida por falta de unidades habilitadas. O diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, disse que houve

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um conflito político entre China e Austrália, que motivou o recuo das compras chinesas daquele mercado. “Os chineses saíram comprando carne em outros mercados e os EUA saíram favorecidos com essa escolha, mesmo porque o rebanho australiano é muito parecido com o americano, a raça é semelhante. Foi uma substituição zootecnicamente esperada”, explicou Torres. Ele ainda ressaltou que como os EUA são, historicamente, grandes exportadores e importadores de muitos produtos, trazer carne

de fora para complementar a oferta local é uma estratégia que também condiz com o perfil de negociação dos americanos. “Mas, se não houvesse esse aquecimento no intercâmbio comercial, com aumento de vendas dos EUA para a China, provavelmente o Brasil ainda estaria patinando no volume para os EUA”, destacou Torres, lembrando que em anos anteriores os frigoríficos brasileiros já sofreram com barreiras sanitárias impostas pelos americanos.

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