Revista EXATO - Edição 36 - Junho 2022

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ÍNDICE

CONRADO E ANDREA SORVETÃO

RICARDO DIAS MUNIZ

12.

Engenharia Social RICARDO VENTURA

16.

O egoísmo é o caminho do altruísmo FERNANDA MELO

20.

Liderando a nova geração no local de trabalho EMPREENDEDOR DO MÊS

24.

Aline Dalcin: O imensurável valor do autoconhecimento

RICARDO MARTINS

32.

Gigante pela própria natureza RENATO R. GOMES

46.

“Todo poder emana do povo” MARISA LOBO

52. CAPA

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Conrado e Andrea Sorvetão: “O Brasil tem jeito sim!”

Perseguição aos conservadores do Brasil MATÉRIA

54.

Congresso Conservador Brasileiro – USA

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COLABORADORES

DANIEL ROHDE CEO da revista EXATO, designer de marcas, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília. Gosta de ouvir música e tecnologia.

Instagram: @danielwrohde

SIMONE ROHDE Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduada em Investimentos e Private Banking pelo Ibmec. Ama viajar e ler nas horas vagas.

Instagram: @simonewrohde

THAÍS P. VICTORELLO Jornalista, assessora de imprensa, colunista, produtora e editora chefe da EXATO. Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo, cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.

Instagram: @thaisvictorello

SAMUEL ANDRADE Fotógrafo de casamentos, lifestyle e retrato. Com mais de 15 anos no mercado, vem buscando trazer para as pessoas uma experiência incrível, eternizando momentos através da arte da fotografia.

Instagram: @samuel.stp

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EDITORIAL

PÁTRIA AMADA, BRASIL! POR SIMONE ROHDE

A

adrenalina desse ano vai ser grande visto que temos uma eleição pela frente e fatos provam que será feito o possível e o impossível para que o resultado seja favorável ao que as togas impõe. Aparentemente, temos uma Constituição Cidadã, a sétima do Brasil, que rege a favor da população brasileira, entretanto, ilusão a parte, bem que gostaríamos de acreditar que ela está aí para esse fim. A nossa atual Constituição, com seus fundamentos de dar maior liberdade e direitos aos seus cidadãos (antes “reduzidos” durante o regime militar), mostra-se parcial e obsoleta quanto a essa questão. Não que não exista mais liberdade e direitos no Brasil, a minoria tem; interpreta e faz o que bem quer e bem entende enquanto vemos a maioria da população amordaçada e sem essa proteção. Será que o fato da escolaridade média da população brasileira ser tão baixa em comparação aos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, resultando também na falta de interesse em estudar a história e política do país, terá efeitos irreversíveis

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para o futuro da nossas próximas gerações? Será que o jeitinho brasileiro, agora em moda pelos toga-preta, se perpetuará juntamente com suas consequências? De acordo a entrevista de capa com Conrado e Andreia Sovertão, “o Brasil tem jeito sim” (pág. 36), mas demandará muito mais dos brasileiros do que um voto no dia 2 de outubro próximo. As redes sociais, do mesmo modo que elegeram o presidente Jair Bolsonaro em 2018, atualmente são utilizadas para divulgar conteúdo divergente. “Eles” sabem que mesmo “deitado eternamente em berço esplêndido”, agora o país acordou. E não dá pra desaprender o que já se sabe. Só nos resta torcer que o país levante e ostente novamente o “lábaro estrelado”. Obrigada por estar sempre por aqui e boa leitura,

Simone Rohde

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EXPEDIENTE

REVISTA MENSAL ANO 4 | EDIÇÃO 36 JUNHO DE 2022 FOUNDER: COMERCIAL:

Daniel Rohde

Simone Rohde

EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO:

Daniel Rohde

DESIGNER GRÁFICO:

Daniel Rohde

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:

BRAUS Marketing Agency

Thaís Partamian Victorello / MTB: 45.072/SP

CAPA: Conrado e Andreia Sovertão FOTO CAPA: ...

Samuel Andrade Thaís P. Victorello . Marisa Lobo Fernanda Melo . Renato Gomes Ricardo Ventura . Ricardo Dias Ricardo Martins

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ARTIGO

SOCIEDADE

ENGENHARIA SOCIAL VEJA ALGUMAS FERRAMENTAS QUE PODEM DOMINAR SUA CONSCIÊNCIA E MODIFICAR SUAS DECISÕES NESSE PRESENTE SÉCULO DA MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA.

POR RICARDO DIAS FOTO: ADOBE STOCK

J Instagram: @ricardodiasgv

RICARDO DIAS MUNIZ Consultor Empresarial e Político

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á alertava a Bíblia: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). Nessa linha, o próprio Jesus disse, segundo relatou Mateus, “Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem”. Essas passagens indicam que o escritor bíblico já tinha percebido que existe uma perigosa relação entre a atitude e o inconsciente humano. De fato, a maioria das decisões das pessoas são tomadas com base em crenças que ela adquiriu ao longo da vida. Os comportamentos repetidos com sucesso, ao longo de milênios, acabam virando programas básicos de vida, que é a cultura. Ter esses modelos

mentais básicos é uma característica útil e boa para espécie. O perigo, é quando os mecanismos são manipulados para tirar a liberdade e a autonomia do indivíduo, a engenharia social. Mas, o que seria isso? O termo engenharia no dicionário significa: “aplicação de métodos científicos ou empíricos, à utilização dos recursos da natureza, em benefício do ser humano”. Quando métodos são empregados visando a mudança do comportamento, e, consequentemente, a natural evolução da opinião pública de uma sociedade é uma engenharia social. Veja a seguir uma breve descrição de algumas técnicas.

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Manipulação da linguagem Consiste em controlar o sentido da linguagem, manipulando o signo (concepção mais básica de uma palavra) e significado (descrição de uma palavra), dessa maneira , altera o referente (a palavra em contexto real de seu uso). Manipulando os signos e o agente de transformação, se modifica as narrativas tornando algo inaceitável como algo tolerável. Exemplo: uso da palavra aborto ao invés de homicídio de crianças no útero, ou, uso da palavra “fakenews” quando o certo seria mentira. A técnica é confundir mesmo, um líder ou um supremo terá o poder de definir o que a linguagem é e assim terá o poder de dominar. George

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Orwell nomeou essa técnica como duplo pensar, ou novilíngua. Revisionismo histórico Consiste em modificar a história, com a reinterpretação de fatos, de forma que encaixe em uma narrativa favorável a uma ideologia. Ex: afirma que o ex presidente Lula foi preso sem provas, quando a sentença de Sérgio Moro foi confirmada por várias instâncias do judiciário. Essa é outra técnica que foi denunciada por George Orwell no seu livro 1984, “...quem controla o passado, controla o futuro...”. Monopólio da virtude (Politicamente correto)

Consiste em atribuir a um grupo ideológico o monopólio de virtude, levando seus adversários à toda ridicularização possível, mesmo que não merecida. Ex: Adjetivam o presidente Bolsonaro de racista, fascista, homofóbicos, xenófobo, miliciano e etc... Enquanto os adversários de Bolsonaro financiaram ditaduras, roubaram dinheiro de pobres e destruíram o sistema de educação do Brasil. Dissonância Cognitiva Consiste em uma técnica de emburrecimento coletivo, ou seja redução progressiva da capacidade cognitiva da população. Afirmam algo como verdade e

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ARTIGO

SOCIEDADE

de decisão de uma pessoa. Olavo de Carvalho em seu livro Jardim das Aflições denunciou esse método. Programação Neurolinguística Consiste em manipular o inconsciente das pessoas levando-as a tomar decisões que normalmente não se aceitaria, como: escolha de amizades, produtos para comprar, políticos para votar. Por exemplo, as técnicas de publicidade que criam o desejo de consumir um produto que o consumidor não necessita, ou a votar em um candidato a presidente que já foi preso por corrupção. Gramscismo

pouco depois afirma o contrário, também como verdade. Levando o espectador a um grau de confusão que reduz sua inteligência. Com isso esse aceitará com docilidade obedecer a qualquer comando. Ex: afirmam que não

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será necessário uma segunda dose de vacina, pouco depois, exige passaporte com esquema vacinal completo de três ou quatro doses da vacina. A confusão entre o discurso e a prática gera um conflito no processo de tomada

Técnica de dominação política ideológica, baseada na ocupação gradual da burocracia estatal, modificando o estado de dentro pra fora. Método sistematizado por Antônio Gramsci, membro do partido comunista italiano. Exemplo: O MEC é um órgão central que define os currículos que, em último grau, organiza a formação dos futuros juízes, jornalistas, publicitários e etc. Logo, esses profissionais, enviesados pelo currículo, irão assumir o controle da burocracia estatal e irão reproduzir, gradativamente, a única ideologia que aprenderam na sua formação. Serão soldados inconscientes de um grupo ideológico. Inocentemente, defenderão os pensamentos de outros, e se sentirão felizes com isso. Serão manipulados. Em fim, essa era será um desafio especial para as pessoas que desejam permanecer livres. Se existe um antídoto contra as ferramentas de manipulação mental, certamente é manter a consciência fincada na realidade.

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ARTIGO

LINGUAGEM SILENCIOSA

EGOÍSMO: O CAMINHO DO ALTRUÍSMO INDEPENDENTE DA SUA INTENÇÃO, AJUDE ALGUÉM E DESCUBRA O SENTIMENTO DE GRATIDÃO.

POR RICARDO VENTURA FOTO: ADOBE STOCK

Instagram: @naomintapramimoficial

RICARDO VENTURA Cientista comportamental, psicanalista, escritor e especialista em Linguagem Silenciosa

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amos fazer um exercício rápido: Pense agora em uma pessoa que fez algo por você que tenha despertado um sentimento de gratidão profunda... Pensou? Normalmente os atos que geram este sentimento de gratidão são atos que não exigem reciprocidade. Eles podem ser pequenos como eu contarei a seguir ou eles podem transformar milhares de vidas, o que importa é que quem os fez não esperava nada em troca e isso cria uma energia mágica! Podemos chamar isso de altruísmo, e olha só que interessante, altruísmo é exatamente o oposto de egoísmo. Há algumas semanas eu estava em uma viagem de moto e, quando parei para pagar o pedá-

gio a atendente abriu a cancela e me disse: -Pode passar, o carro da frente pagou pra você! Aquilo me causou um misto de reações... Gratidão, espanto, estranheza e curiosidade. E a curiosidade foi tanta que eu até pensei em alcançar o motorista para agradecer e perguntar o motivo da atitude dele, mas no final eu desisti e fiquei apenas com uma vontade absurda de fazer a mesma coisa. Olha que loucura! Eu nunca tinha pensado em pagar o pedágio para alguém, mas o comportamento de uma pessoa que eu nem conhecia me fez criar essa “ideia fixa” de fazer a mesma coisa, e sabe por quê? Porque eu queria saber o que ele sentiu fazendo aquilo. Eu precisava descobrir qual era a sensação de dar um

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presente para alguém que eu não conhecia. Louco isso, né? Na verdade, a gente tem oportunidades como esta todos os dias e, na maioria das vezes, elas não nos custam nada, nada além de nossa presença, de estarmos alinhados com nossa percepção. Na edição passada eu falei sobre isso, sobre o fato de estarmos no piloto automático e não estarmos conectados com a realidade. Eu vou te dar alguns exemplos de gestos simples que podem mudar uma vida, mas que para acontecerem dependem da nossa percepção, de estarmos treinados para aproveitar cada momento. Um “bom dia” para uma pessoa que está triste pode mudar

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um dia dela. Olhar nos olhos de alguém que está passando por uma fase ruim e dizer “conte comigo”, “você precisa de ajuda?” ou “você está bem?” pode mudar a vida desta pessoa. É simples, tudo se resume a saber perceber, saber notar os detalhes no comportamento e ser só um pouquinho “egoísta”. Sim, se você não quer ser altruísta, seja egoísta! Pense em você e na satisfação que simples atitudes como estas podem lhe trazer! Comece pensando: eu ajudo porque sou egoísta, eu perdoo porque sou egoísta, não tem problema, e digo mais, o resultado poderá ser ainda melhor. Eu chamo isso de “egoísmo

do bem” e eu já vou te alertar que ele vicia! Ele libera umas substâncias malucas no nosso corpo que nos fazem querer mais e mais, e além de viciar ele traz um efeito colateral muito forte chamada “gratidão”, um efeito colateral capaz de alavancar a sua vida de maneiras inexplicáveis! A gratidão pode te deixar famoso, gerar admiração nas pessoas que te cercam, pode te deixar até mais bonito! O problema é que este efeito colateral é desproporcional e não pode ser medido, então eu recomendo que você utilize o seu “egoísmo do bem” com moderação... hehehe

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EMPREENDEDORISMO

LIDERANDO A NOVA GERAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO ELES CONSEGUIRAM TUDO MUITO RÁPIDO NA VIDA, CRESCERAM E ESTÃO DESCOBRINDO QUE O MAIS IMPORTANTE DA VIDA VAI EXIGIR HABILIDADES QUE NÃO POSSUEM.

POR FERNANDA MELO FOTO: ADOBE STOCK

Q FERNANDA MELO Consultora de Empresas Instagram: @femelo.co

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ualquer empresário que está administrando e liderando uma empresa em 2022, provavelmente vai precisar contratar pessoas nascidas a partir de 1984. Hoje existe um consenso no mundo empresarial que essas pessoas são difíceis de gerenciar e liderar. Essa geração tem sido acusada ​​ de ser autoritária e narcisista, individualista, desfocada e preguiçosa, e pior, “entitled”, um termo em inglês bem difícil de ser traduzido para o português em uma só palavra, mas que em suma significa “se achar no direito de ter privilégios, sem responsabilidades”.

Empresas tem investido alto em pesquisas para “entender” como conquistar essa geração, afinal toda boa empresa entende que nenhuma empresa pode comprar o verdadeiro comprometimento emocional das pessoas, não importa quanto esteja disposta a gastar; isso é algo muito valioso para ter um preço. O compromisso de um colaborador é conquistado, não vendido. Você pode pagar pelo trabalho de alguém, mas o coração você conquista. Exatamente por entender isso, empresas sérias tem feito de tudo para “conquistar” essa geração.

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O problema é que, quando perguntamos a essa nova geração o que uma empresa precisa ter para ganhar seu comprometimento emocional, ouvimos algo assim: “Queremos trabalhar em um lugar com propósito, queremos causar impacto, queremos comida grátis e pufes”. Ótimo, parece fácil, e várias empresas fizeram exatamente isso. Mesmo assim, quando todas essas coisas são fornecidas, eles ainda não se comprometem com a empresa. O que os estudiosos do comportamento humano e pesquisadores como Simon Sinek descobriram sobre essa insatisfa-

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ção confusa dessa nova geração, é que, na verdade, o que eles realmente “querem” em uma empresa é algo bem mais complexo. De acordo com Simon Sinek, em uma entrevista concedida a IQ, o que falta para um líder “conquistar” seus colaboradores nascidos depois de 1984 pode ser dividido em 3 partes: 1. Criação; 2. Tecnologia; 3. Impaciência. Ele explica que essa nova geração recebeu uma “estratégia de criação fracassada”. Cresceu ouvindo das pessoas que eram especiais – o tempo todo, que

poderiam ter o que quisessem na vida, só porque queriam. Alguns deles entraram em aulas especiais, não porque mereciam, mas porque seus pais reclamaram. Alguns deles tiraram notas boas na escola não porque estudaram muito, mas porque os professores não queriam lidar com os seus pais. Algumas crianças ganharam medalhas de participação por chegarem em último lugar - o que, na verdade, deixa a pessoa que chega por último ainda mais envergonhada porque, no fundo, ela sabe que não merecia ganhar nenhuma medalha. A ciência já diz também que isso faz com a ver-

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EMPREENDEDORISMO

dadeira medalha, e a recompensa para quem realmente trabalha duro seja desvalorizada. Após ser criada assim, essas pessoas conseguem um emprego sendo empurrados para o mundo real e em um instante descobrem que não são especiais, a mãe não vai conseguir uma promoção de trabalho para eles, que não vão ganhar nada por chegar por último e a propósito, que não podem ter algo apenas porque querem. Em um instante, toda a sua auto-imagem se despedaça, criando assim uma geração inteira que está crescendo com uma auto-estima mais baixa do que as gerações anterio-

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res. Não por culpa própria, eles receberam uma péssima criação dos pais (e da escola). Agora vamos adicionar a tecnologia. Essa geração está crescendo no mundo do Facebook/Instagram, ou seja, é altamente treinada para colocar filtros nas coisas. Bons em mostrar às pessoas que a vida é incrível, mesmo que se esteja deprimido. Todo mundo parece “durão”, e todo mundo parece bem, quando na realidade essa geração está confusa, muita insegura, e com pouca resistência para lidar com a vida real. A ciência já comprova que o

envolvimento com as mídias sociais e telefones celulares liberam uma substância química chamada dopamina. Em um estudo de 2012, cientistas de Harvard relataram que redes sociais ativam uma sensação de prazer no cérebro geralmente associada a comida, dinheiro e sexo. A dopamina é exatamente a mesma substância química do prazer liberada quando as pessoas fumam, bebem e jogam em casinos. Em outras palavras, é altamente viciante. Existem restrições de idade para fumar, beber e jogar, mas não existem restrições de idade nas mídias sociais e telefones celula-

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res. É quase a mesma coisa que um pai abrir o armário de bebidas e dizer aos seus filhos “ei, a propósito, se você se sentir frustrado com alguma coisa da vida – toma um gole”. Uma geração inteira agora tem acesso a uma substância química viciante e entorpecente chamada dopamina, por meio de telefones celulares e mídias sociais, enquanto passa pelo alto estresse da vida. Por que isso é importante? Quase todos os alcoólatras descobriram o álcool quando eram adolescentes. Infelizmente, esse vício que entra na adolescência se torna rígido em seus cérebros e

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pelo resto de suas vidas, quando eles sofrem um estresse significativo, eles não se voltam para uma pessoa, eles se voltam para a garrafa. Estresse social, estresse financeiro, estresse na carreira, essas são basicamente as principais razões pelas quais um alcoólatra bebe. Isso explica porque essa nova geração ingressa no mercado de trabalho e mesmo sentindo insegurança tem dificuldade de formar relacionamentos profundos e significativos. Quando um estresse significativo começa a aparecer em suas vidas, eles não se voltam para uma pessoa, mas para um dispositivo, para as mídias sociais, para coisas que oferecem alívio temporário. Quase todos admitirão que muitos de seus relacionamentos são superficiais, admitirão que não contam ou confiam em seus amigos. Eles se divertem com seus amigos, mas sabem que aquilo não é um relacionamento profundo. Relacionamentos profundos e significativos exigem uma habilidade para lidar com as frustrações que essa geração não desenvolveu. A ciência é clara, sabemos que as pessoas que passam mais tempo no Facebook sofrem maiores taxas de depressão do que as pessoas que passam menos tempo no Facebook. Essas coisas equilibradas, não são ruins. Álcool não é ruim, muito álcool é ruim. Redes sociais e celulares não são ruins, é o desequilíbrio. Então, temos uma geração crescendo com baixa auto-estima que não tem os mecanismos de enfrentamento para lidar com o estresse e ainda sofrem com a impaciência. Cresceram em um mundo de gratificação instantânea. Quando desejam alguma coisa, a Amazon vem e entrega no

Álcool não é ruim, muito álcool é ruim. Redes sociais e celulares não são ruins, é o desequilíbrio.

dia seguinte. Quando querem ver um filme, não precisam esperar ir ao cinema, pois podem assistir na mesma hora. Gratificação instantânea. Quando querem conhecer alguém, correm para o Tinder, onde não precisam de nenhuma habilidade social para sair com alguém. Não passam pelos desafios de serem socialmente desajeitados no primeiro encontro, para aprender o mecanismo de enfrentamento social, habilidades importantes para vida e principalmente para o ambiente de trabalho. Se relacionar de verdade é um processo lento, sinuoso, desconfortável ​​ e confuso. Como dizia Santa Teresa D’Ávila, “É justo que muito custe o que muito vale.” Infelizmente, a geração que tem quase tudo muito rápido a vida toda, cresce e descobre que o mais importante da vida vai exigir delas habilidades que não possuem. A grande pergunta é: Será que existe esperança e uma maneira de liderar essa geração no mercado de trabalho? Existe, mas é assunto longo demais para abordamos aqui nessa artigo.

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EMPREENDEDOR DO MÊS

ALINE DALCIN

ALINE DALCIN: O IMENSURÁVEL VALOR DO AUTOCONHECIMENTO DO AGRONEGÓCIO PARA A PEDAGOGIA E A PNL, A PALESTRANTE MOTIVACIONAL ALINE DALCIN TEM SE DESTACADO CADA VEZ MAIS, ALCANÇANDO MILHARES DE VIDAS.

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

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om uma mente insaciável e inquieta por desbravar novos mundos, a palestrante motivacional Aline Dalcin, rompeu seus horizontes e, através do autoconhecimento, começou a viver pelo seu propósito: inspirar pessoas a realizarem seus sonhos e descobrirem os seus próprios ideais. Nascida no interior do Rio Grande do Sul, em São Borja, descende de uma família de agropecuaristas, Aline cresceu em meio a natureza. Formada em pedagogia, aos 32 anos, ingressou no mundo do autoconhecimento e

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expansão da consciência. Desde então, além da família, essa tem sido a sua grande paixão e foco de aprendizado. Empoderada com sua escolha profissional, se fortaleceu nas redes sociais e concilia a vida de empresária, dona de casa, influenciadora comportamental e palestrante. Em suas apresentações, Aline expõe seu próprio caminho de descoberta terapêutica e como concilia essa paixão à rotina de empresária. Atualmente, Aline encabeça o movimento “Ser para Ter”, onde estimula as pessoas a buscarem a prosperidade interna

antes da externa, o que já lhe rendeu reconhecimentos até mesmo internacionais. Recentemente a palestrante foi homenageada em um evento no suntuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro e também no Portuguese Brazilian Awards, em Paris. O prêmio reconhece o trabalho de excelência e de destaque de profissionais, personalidade e celebridades brasileiros e portugueses pelo mundo. EXATO: O que te influenciou a se formar em Pedagogia?

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Aline e seu marido são da área do agronegócio, no Sul do Brasil – Foto: Everton Dalberto

Aline Dalcin: Quando eu era criança, eu adorava dar aulas para os meus três irmãos (são trigêmeos - Gustavo, Ricardo e Ênio) e como eu morava no campo, eu convidava os filhos dos colaboradores do meu pai e da minha mãe

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para eu dar aulas para eles. Então eu sempre gostei de ensinar, foi um dos aspectos pelo qual escolhi a Pedagogia. EXATO: Como e quando você se interessou pela formação como coach e analista compor-

tamental? Aline Dalcin: Atualmente eu tenho 40 anos e há uma década eu me dedico ao autoconhecimento e desenvolvimento humano e fiz muitos cursos, formações, treinamentos, terapia, expansão da

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ALINE DALCIN

A palestrante motivacional acaba de receber um prêmio em Paris – Foto: Everton Dalberto

consciência e há três anos, decidi: “eu quero trabalhar com isso!”. Eu posso levar para as pessoas o que eu aprendi, o que eu vivi, o que eu experienciei e daí eu fui me especializar nisso para poder ter forma-

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ções para que eu ficasse capacitada para levar isso para as pessoas. EXATO: Quais os benefícios da Programação Neurolinguística para o desenvolvimento pesso-

al? Aline Dalcin: A Programação Neurolinguística (PNL) é extremamente importante para a nossa vida, porém a gente não sabia dis-

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do aqui no meu sistema para eu poder trocar, falar coisas que me elevam… A gente acha que é bobagem, mas eu indico, procurem a PNL, façam cursos e treinamentos de PNL. A PLN muda a vida. EXATO: É possível que uma pessoa se torne consciente sobre padrões do subconsciente que expressa por meio da linguagem e dos sentidos? Aline Dalcin: É possível sim. Tudo é por merecimento, né? Então quando tu fazes uma reforma íntima, tu ressignifica tanta coisa que tu transformas a tua vida. E como diz o Bert Hellinger: “Quando uma mulher decide se curar, se tratar, olhar para si, ela não só se cura como ela cura toda a sua linhagem”, então quando a gente pode fazer essa reforma íntima, o resultado virá, só que a gente não pode desistir, e fazer esse processo com muito autoamor, com muita autocompaixão e auto generosidade, em cada passinho que a gente dá. EXATO: Como desenvolver a autoestima em um mundo tão competitivo?

so. Tudo que a gente fala, a gente está com uma programação, então a gente cuida o que fala, a gente ressignifica, a gente troca, a gente transforma. Então a gente tem que ver que programação está rodan-

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Aline Dalcin: As pessoas querem desenvolver a autoestima olhando para fora. E se tu queres realmente desenvolver a autoestima, olhe para dentro. Tudo é para dentro, nada é para fora. Então as pessoas estão equivocadas, se você quer trabalhar a sua autoestima, que é muito importante, olhe para dentro, olhe para o seu ser, olhe para toda a sua história, olhe o quanto tu és especial. Todos nós somos especiais, quase 8 bilhões de pessoas, todos nós somos um Universo dentro de nós, então ame-se, cuide-se, porque se você não fizer isso, ninguém vai fazer

por você. Porque tudo é por ressonância, quando eu me amo, eu amo o mundo; como eu me olho, é como o mundo também me olha. Então autoamor, autoestima e autocompaixão é importantíssimo para o nosso bem-estar. EXATO: Como a Programação Neurolinguística surgiu na sua trajetória profissional? Aline Dalcin: Foi através de um dos treinamentos que eu fiz pra mim, pra eu usar (pra mim, pra minha família), depois me apaixonei tanto que comecei a usar nos treinamentos e nos meus cursos com as pessoas e ensiná-las a usar também, porque nós temos um corpo incrível, só que a gente não sabe usá-lo corretamente, a gente tem uma mente extraordinária, só que não sabe usá-la corretamente. É como se nós viéssemos para essa dimensão e recebesse um controle remoto com duzentas funções, porém o manual é em grego e ninguém sabe usar, só sabem abaixar a aumentar o volume. Quando a gente entra nesse mundo do autoconhecimento, a gente se conhece tanto, que a gente sabe qual a importância de tudo isso. Por isso que o autoconhecimento transforma vidas. EXATO: Como unir todas essas formações para um atendimento diferenciado e de resultado? Aline Dalcin: Todas essas ferramentas que eu estudei, eu compilei em doze passos para uma vida plena e nesses doze passos, a pessoa trabalhando aquilo em si, com certeza ela terá esses resultados positivos na sua vida. EXATO: Quem é seu público alvo?

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ALINE DALCIN

Aline tem impactado milhares de vidas com suas palestras motivacionais – Foto: Everton Dalberto

Aline Dalcin: Bom, por eu ser muito eclética, quis agregar, incluir, unir as minhas palestras. Desde criancinhas até os centená-

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rios podem participar, pois tenho três pilares com que trabalho, um deles é a consciência, o outro é a alma e o último é o corpo, então

até por osmose as pessoas aprenderão, expandindo e curando-se. EXATO: Quais os atendimentos que a clínica Aline Dalcin ofere-

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mas têm pessoas tão capacitadas quanto eu. EXATO: Como surgiu a oportunidade de ajudar pessoas através das suas palestras motivacionais? Aline Dalcin: Foi na pandemia. Quase três anos atrás, veio a pandemia, fechou tudo e eu pensei: “o que eu vou fazer agora? Como vou poder me comunicar com as pessoas, atendê-las?” E daí eu fui usar essa ferramenta incrível que são as redes sociais e fui para o Instagram. Comecei a fazer lives, entrevistas e as pessoas começaram a gostar, eu comecei a gostar, comecei a me dedicar, fiz vários outros cursos de dicção, oratória, cursos da formação do Napoleon Hill, curso do Dale Carnegie e cada vez mais me apaixonando e cada vez mais portas se abrindo, porque quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. E também quando a gente dá o passo, Deus coloca o chão e é isso! Quanto mais eu puder comunicar para mais pessoas, mais eu escolho isso. EXATO: Quais são os temas desenvolvidos nas palestras? Aline Dalcin: Os temas desenvolvidos nas minhas palestras são inúmeros. Na maioria das vezes, a pessoa que me contrata dá o tema e qualquer tema que me dê, eu vou e faço a minha palestra e comunico. Então aqui é um desenvolvimento humano, pessoal, é a alta performance pessoal e profissional, todos os nichos. ce aos seus clientes? Aline Dalcin: Como agora eu fui para o mundo das palestras, eu tenho colaboradores na minha

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clínica. Tem coachs, mentores, pessoal que trabalha com PNL, massoterapeutas, fisioterapeutas. Então agora não atendo mais lá,

EXATO: Quais os principais desafios para quem deseja tornar-se palestrante de sucesso? Aline Dalcin: Primeiro trabalhe

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ALINE DALCIN

em si, faça uma reforma íntima, busque o seu autoconhecimento, o desenvolvimento pessoal, ressignifique teus traumas, tuas crenças, as tuas dores, porque nós somos o nosso produto. Imagina se eu tivesse tantas dores, crenças e sem ressignificar? Como eu vou estar falando algo que em mim eu não curei, que em mim eu não transformei? EXATO: Pensamentos e emoções nocivas podem bloquear o sucesso no decorrer da trajetória de vida das pessoas? Aline Dalcin: Sim. Temos mais de 80 mil pensamentos diários e uma pessoa ansiosa tem até 120 mil pensamentos diários, então pensamentos se transformam em sentimentos e sentimentos se transformam em emoções, e as emoções fazem a gente agir. Então o quanto a gente tem que observar, orai e vigiai seus pensamentos, porque os seus pensamentos criam as suas ações, então observe o que você está pensando e ressignifique, cancele pensamentos negativos. Até a pessoa mais positiva do mundo tem pensamentos negativos, porém são como pássaros, eles voam e não fazem morada, então não deixem que os pássaros (os pensamentos negativos) façam morada na sua mente. EXATO: Quais as ferramentas utilizadas para desenvolver o autoconhecimento? Aline Dalcin: Muita terapia, Constelação Familiar, Reiki, Thetahealing, ler, reprogramações, hipnose… tem tantas ferramentas incríveis, é só as pessoas escolherem. EXATO: Em um mundo cada vez

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mais conectado, como desenvolver relacionamentos saudáveis? Aline Dalcin: Primeiro lugar, tenha clareza, comunique o que você está pensando, as pessoas não tem como adivinhar. O primeiro relacionamento saudável que nós temos que ter é com nós mesmos. Então observe como é seu relacionamento consigo mesmo, com o outro, com Deus, com teus familiares, com teus clientes… primeiro sempre conosco, porque como eu me olho, é assim que olho os outros e o entorno. EXATO: Com o avanço da internet e das redes sociais, você acredita que as pessoas têm estado mais próximas virtualmente, mas mais distantes emocionalmente? Aline Dalcin: A internet, ela aproxima e ela separa. Assim como uma cadeira, ela serve pra gente sentar e serve também pra gente bater em outra pessoa. Assim como o fogo, serve para cozinhar o alimento para uma pessoa e serve também para cozinhar a pessoa, então a gente tem que ter o bom senso, usar tudo a nosso favor e não contra nós. EXATO: Você e seu marido são da área do agronegócio no Brasil. Como você consegue conciliar a família, os negócios e os seus propósitos? Aline Dalcin: Sim, eu e meu marido somos do agronegócio. Quem fundou a agropecuária foi meu sogro, Editho Dalcin e minha sogra, Adyr Dalcin. Desde os meus 16 anos, que foi quando eu me casei, eu comecei no ramo do agro. Meus pais, Ênio e Marley, também eram do ramo do agro e quando

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eu me casei com o Ezequiel, dez meses depois meu sogro faleceu e a gente teve que cuidar do nosso agronegócio. Então como a gente trabalhou desde cedo, a gente hoje pode usufruir já de muitas coisas. Tanto é que eu fui pra esse outro nicho, eu sou do agro e agora eu fui pra esse nicho da terapia, das palestras. Quando a gente dá um jeitinho, a gente sempre concilia tudo, mas de uma forma gentil, porque eu não me cobro, eu faço o que dá, porque quando a gente fica se cobrando, aí que a gente coloca pressão e quando a gente coloca pressão em algo, aquilo estoura, então não coloque pressão. EXATO: Quais os seus objetivos para o segundo semestre deste ano? Aline Dalcin: Focar no meu livro, nas palestras presenciais cada vez mais e ser cada vez mais a energia da plenitude para que eu possa cada vez mais levar os doze passos para uma vida plena para mais e mais pessoas e sim, as pessoas que escolherem. EXATO: Qual é o seu maior sonho? Aline Dalcin: O meu maior sonho eu já estou realizando, porque quem sonha e não faz, não realiza seu sonho, não vale de nada. Eu sempre quis monetizar o meu trabalho, o meu prazer que é comunicar, levar para as pessoas, unir a família, conciliar, viajar que eu adoro, então eu já estou realizando. E vou estar sempre sonhando e realizando, porque quando a gente para de sonhar, a gente para de viver. Só que o mais importante é sonhar e realizar os nossos sonhos. Aline trabalha com o desenvolvimento humano – Foto: Everton Dalberto

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SOCIEDADE

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA A ELITE MULTIBILIONÁRIA E SEDENTA POR PODER DEBATE SOBRE OS RUMOS DA SOCIEDADE SE UTILIZANDO DO MEDO PARA EXERCER SEU DOMÍNIO.

POR RICARDO MARTINS FOTO: ADOBE STOCK

O RICARDO MARTINS Pastor, palestrante e ativista Instagram: @ricardomartinspr

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mundo anda muito estranho! Essa é uma afirmação muito ouvida da boca das pessoas, mas, afinal de contas, porque o mundo anda tão estranho? Fiz essa pergunta para algumas pessoas e obtive algumas respostas, mas eu gostaria de deixar essa pergunta aqui para você, querido leitor. “Porque o mundo anda tão estranho?” Parece que nos jornais os jornalistas sumiram, nos hospitais os médicos que nos atendiam outrora também se foram, nos mercados os alimentos desapareceram ao ponto de nossos bebês agora não terem como se alimentar caso sua mamãe não tenha condições de os amamentar. Diversão agora se compra virtualmente onde as pessoas trocaram sua vida real tornando-se um “avatar virtual” onde fazem o que querem de duas vidas em um mundo utópico vir-

tual. Estamos vendo dois países que sempre foram irmãos lutarem entre si. Povo que fala a mesma língua, que mantêm suas culturas e tradições muito parecidas, mas que agora estão se matando causando uma crise alimentar que já afeta dezenas de países mundo afora e a ameaça de uma fome causada pela escassez de comida está sendo tratada como realidade. Enquanto isso alguns privilegiados se reúnem em uma espécie de bolha na Suíça, onde uma elite multibilionária e sedenta por poder debate sobre os rumos da sociedade e qual a melhor “técnica de controle social”, que eles utilizarão para cercear as liberdades humanas e manter a população ocupada com a próxima “pandemia”. Para eles, o medo é o meio pelo qual se utilizam para exercer domínio, e que

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como uma arma muito mais poderosa do que uma bomba atômica, utilizam para exercer controle e autoridade soberana sobre nossa vida e cotidiano. É, o mundo anda bem estranho! Enquanto isso no Brasil… uma turma de homens vestidos de suas “majestosas togas”, com suas capas ao melhor estilo “Liga da Justiça” revestidos de supremos poderes, declararam guerra a vontade do povo brasileiro, transformaram a constituição federal em uma espécie de “Livro Proibido” guardado a 7 chaves, e de dentro de seu quartel super

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secreto planejam ataques contra qualquer ser que se levante contra eles. No último episódio, prometeram derrotar seu maior inimigo, o capitão Messias que tenta desesperadamente resgatar e abrir os selos do “Livro Proibido” da constituição e mostrar para os super togados que esse livro é na verdade o livro de regras de todo super herói que deseja salvar a humanidade brasileira da maldade comunista. É, o mundo anda bem estranho. Mas, não se preocupe, ainda há solução. E ela vem do alto, ela vem de Deus, o único capaz de

sarar o Brasil e remover o caos que se instaurou em nossa nação. Quero fechar esse breve texto com uma passagem bíblica que faz muito sentido para o nosso Brasil: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face, se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei do céu e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”(2 Cr 7:14). Que Deus abençoe o nosso Brasil.

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CONRADO E ANDREA SORVETÃO: “O BRASIL TEM JEITO SIM!” O CASAL DE ARTISTAS CONCEDEU UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA ONDE FALARAM SOBRE FAMÍLIA, FUTURO DO BRASIL E CULTURA DO CANCELAMENTO

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

A

história de amor entre o cantor Conrado e a apresentadora e ex-paquita, Andrea Sorvetão iniciou-se nos bastidores de um programa de TV, há mais de três décadas e de lá pra cá, o casal nunca mais se desgrudou. São 27 anos de casados e duas filhas que são frutos dessa união. No decorrer de 33 anos, eles viveram muitas coisas juntos, entre elas, descobriram que a in-

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formação é uma arma poderosa e que a política é algo que influencia a vida de toda a sociedade. Sem papas na língua, o simpático casal aproveitou uma pausa nas gravações do programa “Canta Comigo” na Record TV, onde fazem parte do júri, para conceder uma entrevista exclusiva para a nossa repórter e editora-chefe, Thaís Partamian Victorello, onde falaram sobre família, lei

Rouanet, cancelamento, política e muito mais. Confira: EXATO: Boa parte da classe artística é fundamentalmente de esquerda. Vocês também já foram? Conrado: Nós nunca fomos de esquerda, só que a gente não entendia esse lance de esquerda e direita... A verdade é essa. A gente não concordava com muita coisa,

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Recentemente o casal de artistas esteve em Brasília, onde foram recebidos pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro - Foto: Arquivo pessoal

nunca fizemos parte. Só fomos perceber que não éramos da “patotinha” depois que o Bolsonaro

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abriu a mente da gente na política. Então quando começamos a entender foi uma loucura toda.

Nunca fomos de esquerda. Nunca. EXATO: Quando vocês, verda-

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samento antigo, né? De que não se misturava política com trabalho, política com religião, mas depois a Andreia veio também com força total. EXATO: Em qual momento vocês declararam apoio ao atual governo? Conrado: No momento em que nós percebemos a diferença...Foi logo no começo da campanha do Bolsonaro que eu já o apoiei. Já estávamos eu, a Antônia Fontenelle, o Sandrão, do Tropa de Elite... Nós fomos um grupo já na campanha política. Já foi o nosso voto. Nunca escondemos. EXATO: Ao se posicionarem a favor do Presidente Bolsonaro, vocês sofreram algum tipo de represália de “amigos” da classe artística? Andrea: Bastante, bastante... Inclusive de pessoas do meio artístico bem próximas, amigos pessoais. Sofremos retaliações de trabalho direto. Aliás, sofremos até hoje, sabe? O que essas pessoas sabem que podem fazer para

O Brasil será uma das maiores potências do nosso mundo. Eu creio! deiramente, começaram a se interessar por política?

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Conrado: O primeiro a se interessar fui eu, mas antes eu não queria nem saber... Era um pen-

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tidade do Presidente Bolsonaro... O posicionamento, a clareza com que ele trata tudo. EXATO: Qual é a opinião de vocês sobre a Lei Rounet? Conrado: A Lei Rouanet foi criada para ajudar novos artistas... Pessoas que precisavam de incentivo na carreira, por isso, a princípio achamos ótimo. A intenção da Lei Rouanet é muito boa, mas o uso dela é que foi péssimo. EXATO: Vocês acreditam que existam artistas de grande alcance que não se posicionam favoráveis ao governo, por receito de serem cancelados?

Conrado e Andrea estão juntos há 33 anos - Foto: Arquivo pessoal

“CNN, Globo... Isso aí tudo é lixo. Eu vejo como lixo e lixo eu trato jogando fora.”

nos colocarem para baixo, elas fazem... Foram quarenta anos dominando, né? Agora a gente está começando a dominar em quatro anos e ainda teve dois anos de pandemia. Então é complicado começar a derrubar todos os setores. Mas eu acredito que tem pessoas que são a favor como nós e estão se unindo... E existem também muitas pessoas sim a favor como nós, dentro do próprio meio artístico, dentro da imprensa, dentro do marketing... EXATO: O que mais chamou a atenção de vocês para que vocês se posicionassem favoráveis ao governo? Andrea: O que mais nos chamou a atenção para que fossemos favoráveis ao governo foi a hones-

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Conrado: Sim, muitos. Acreditamos que muitos até mentem sobre sua posição e na hora de votar eu acredito que votam certo, mas também tem gente hipócrita, safado, sem vergonha, que não vai votar a favor do Brasil. Eu não tenho a menor dúvida de que é difícil pra uma pessoa que é de esquerda e que sempre foi de esquerda, entender que ela defendeu uma coisa que não existe. É uma vergonha muito grande pra esse povo. Então, eu acredito que tenha muita gente que hoje possa pensar diferente entre quatro paredes, mas jamais vai assumir... EXATO: Como surgiu a ideia de vocês gravarem o vídeo que viralizou, sobre serem “casal hétero”, uma “família tradicional”? Conrado: Nós ligamos a televisão e vimos muitas propagandas representando as classes de gays, LGBT e percebemos que faltava uma representatividade de família. Foi aí que nós gravamos o vídeo e colocamos nas redes sociais. A intenção era conseguir patro-

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O casal esteve recentemente em Brasília (DF) - Foto: Arquivo pessoal

cínio para pessoas que também representavam alguma classe... Representava a classe da família, dos casados, das pessoas héteros, cristãs, entendeu? E essa representatividade não existia mais. Mas aí todo mundo caiu em cima, dizendo: “A tua vez passou... Você não tem mais representatividade, só nós que podemos ter”. Foi muito difícil, mas a gente segurou. EXATO: De lá pra cá, surgiram trabalhos para vocês através de empresas de empresários conservadores? Andrea: Sim, com empresas conservadoras surgiu e surge até hoje. E acho que a gente vai ainda conseguir um trabalho muito grande pra honra e glória do nome do Senhor Jesus. Com a nossa representatividade.

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EXATO: Qual o real motivo de boa parte do meio artístico ser declaradamente de esquerda? Conrado: Eu acho que boa parte do meio artístico que veio dos anos 60,70... que defendem porque viveram, entre aspas, uma “ditadura”, que pra mim sempre foi “ordem e progresso”, mas enfim, são os mesmos que estão até hoje defendendo o mesmo posicionamento. A imprensa brasileira é formada por ignorantes... Pessoas que não estão sabendo nem o que estão defendendo. Se a pessoa se diz jornalista e está nesta situação, era melhor que ela fosse presidiária ou um advogado criminal.

A imprensa brasileira é formada por ignorantes... Pessoas que não estão sabendo nem o que estão defendendo.

EXATO: Qual é o papel da cultura no atual cenário político brasileiro? Andrea: O papel da cultura no

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EXATO: Como vocês lidam com os haters? Conrado: Quando eles entram nas minhas redes sociais eu já deleto... Respondo e bloqueio. Eu não estou nem aí pra esse tipo de gente... Eu não tenho tempo a perder com eles... EXATO: Qual o papel da mídia na polarização política que o Brasil tem vivido? Conrado: O papel da mídia é podre. A maioria tem sido podre... desleal. Televisão é Jovem Pan, Record TV e o jornal da Rede TV, o restante pra mim é lixo... CNN, Globo... Isso aí tudo é lixo. Eu vejo como lixo e lixo eu trato jogando fora. EXATO: Vocês têm pretensões de se candidatarem a algum cargo político? Conrado: Por enquanto não... No momento não. Muitos pedidos são feitos por nossos seguidores, das pessoas que nos acompanham. Com certeza vamos apoiar alguns partidos de direita e vamos ver o que vai acontecer... O futuro a Deus pertence! Deus está no controle.

Andrea e Conrado começaram a carreira artística na mesma época – Foto: Internet

atual cenário brasileiro, depois de tanta roubalheira que saiu da cultura, é ter calma... Primeiro precisamos de escolas públicas muito boas e de qualidade, saúde muito boa... Aí sim a gente começa a fazer investimentos na cultura... Enquanto o país não tem dinheiro para cuidar da saúde e da educa-

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ção fica difícil. EXATO: É possível ser cristão e ser de esquerda? Andrea: Acredito que nenhum cristão possa ser de esquerda. Se o cara é de esquerda, ele não é cristão. Ponto final. Acabou.

EXATO: Pra vocês, se reeleito, qual será o maior desafio do governo Bolsonaro no segundo mandato? Conrado: Eu acho que ele não vai ter problema algum para governar o país. Não vai ter desafio nenhum. O desafio ele (Bolsonaro) enfrentou antes com a pandemia. Agora, daqui pra frente, com a virada dos quatro anos é a reeleição dele, em nome de Jesus. O Brasil vai de vento em popa! EXATO: O Brasil tem jeito?

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PING PONG Xuxa: Eu (Andrea) oro muito por ela todos os dias... Eu ainda tenho no coração a pessoa que eu conheci. Anos 80: Uma época maravilhosa, de fantasia, de brilho, de luz... Foi realmente a melhor década musical, a melhor década da TV. Nós ficamos muito felizes em termos vivido essa época e em termos entrado nesse meio artístico nessa época. Conservadorismo: É algo que a gente tem que manter... Conservar o respeito, a educação, a moral... São coisas que fazem a formação de uma família. Sem exageros, sem radicalismos, é a nossa essência.

O casal posa ao lado das duas filhas - Foto: Arquivo pessoal

Conrado: O Brasil tem jeito sim! O Brasil sempre teve jeito. É um país rico, milionário em minério de ferro, em ouro, em prata, em várias coisas. O país vai bombar. O país não só tem jeito, como já foi dado o jeito certo. O que a gente tem que fazer é trabalhar. O Brasil será uma das maiores potências do nosso mundo. Eu creio!

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Nunca fomos de esquerda. Nunca!

Sonho: Um país de primeiro mundo... Com o povo brasileiro crescendo, com igualdade no sentido de que as pessoas possam estudar na mesma escola. Eu acho que isso parte um país como o Estados Unidos, né? Que foi constituído com valores cristãos e do capitalismo... Poxa, esse é um sonho mesmo, que eu também tenho no meu coração e que oramos muito a Deus. Redes sociais: Ao mesmo tempo que é um grande avanço da humanidade, é também um perigo constante, que pode te levar a coisas muito ruins. Mas acho que tem mais coisas boas... Cultura do cancelamento: Nós fomos cancelados por expormos a nossa opinião e essa é a cultura do cancelamento atual... Eu acho completamente ridículo. Cada um tem a sua opinião e você não tem que ser cancelado por isso, né? JUNHO DE 2022

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“TODO PODER EMANA DO POVO” A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA GARANTE AOS SEUS CIDADÃOS “O PODER”, MAS QUEM NA VERDADE ESTÁ COM O CETRO NAS MÃOS?

POR RENATO R. GOMES FOTO: GOOGLE

E RENATO R. GOMES Mestre em Direito Público (UERJ05-07) Ex-oficial da Marinha do Brasil (EN90-93) e Escritor. Instagram: @renatorgomesoficial

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nsina-se em quaisquer faculdades de “direito” no atual Brasil distópico, assim como se discute ou repete acriticamente em incontáveis mesas de bar ou manifestações de rua, que “todo poder emana do povo”. Não é para menos: é no que a Constituição, de modo ilusório ou mesmo mal-intencionado, fez com que milhões de incautos acreditassem. Mas só não disse como fazer, na prática, essa declaração constitucional valer e ser respeitada por autocratas em cargos públicos. Porque o que presenciamos no dia a dia em nosso contexto

jurídico e político transforma a afirmativa constante no art.1.°, parágrafo único, da CF, em espécie de escárnio normativo. Por que disso? Vejamos algumas razões. Primeira razão. A Constituição de 1988, fruto da Assembleia Nacional Constituinte, traduziu os anseios do povo? Hoje, quase 34 anos após a sua promulgação, fácil constatar: não. A Constituição foi textualmente elaborada para viabilizar exatamente o oposto: o controle da população por pseudodemocratas inescrupulosos, feito de forma velada, por

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O presidente Jair Bolsonaro com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro - Foto: Google

meio da manipulação espúria da parte principiológica de seu texto, sempre com respaldo dos tais “especialistas” e de suas doutrinas de conveniência, que se prestam a avalizar a opressão gradativa do povo. Extensa, prolixa, enganosa e utópica, a Constituição prometeu demais e entregou de menos. Em especial, prescreveu um Estado Democrático, mas, ultrapassadas três décadas, nos entregou uma ditadura socialista meia-boca do Judiciário, construída por um ativismo judicial golpista e criminoso, em conluio com uma representação legislati-

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va interesseiramente submissa e cúmplice. Os modos de operação são vastos: excesso de normatizações que dificultam ou inviabilizam o empreendedorismo e a prosperidade, tornando cada vez mais o indivíduo dependente senão refém do Estado; confisco aparentemente legal de renda dos cidadãos pelo aumento homeopático e frequente de impostos; supressão progressiva do pluralismo de ideias e opiniões do sistema educacional e de comunicação, dominados por gente descompromissada com o ensino,

a verdade e a pátria; garantia da impunidade de corruptos e lavadores de dinheiro assegurada pelo Judiciário; perseguição de policiais por agentes subversivos do Ministério Público, sem qualquer legitimidade popular; construção de conteúdo politicamente correto e sua imposição à sociedade pelo sistema totalitário de justiça, em detrimento da língua portuguesa e da biologia humana; apelos incessantes e oportunistas à palavra “democracia”, à medida que vem se promovendo o cerceamento das liberdades individuais; busca ininterrupta do revisionismo

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histórico e a consequente demonização das Forças Armadas; dentre outros. As necessidades do povo foram completamente desprezadas, e ainda vêm sendo. Segunda razão. E o povo? Ou melhor: o que significa “povo”? i) Um mero conceito abstrato e retórico, usado para malandramente “avalizar” qualquer ato normativo ou decisão judicial, como se este ou aquele estivessem respaldados em alguma carência popular e, não, em intenções inconfessáveis? ii) Grupo de milhões de cidadãos que vão às ruas pacificamente para manifestar suas insatisfações sem o mínimo de postura intimidatória, sendo, porém (e por isso), não só ignorado pelos autocratas no poder, mas - pior - acusado de praticar atos “antidemocráticos”? iii) População patriota e consciente dos descalabros institucionais, capaz de fazer o necessário para destituir de seus cargos os que atacam reiteradamente as suas liberdades fundamentais e tripudiam de suas necessidades mais básicas? Intuitivo e compreensível por que, até então, nenhum poder tenha emanado do povo. Terceira razão. Na certeza da inexistência de um povo concreto e de que o povo - vivendo por décadas alienado - desconhece o poder que tem, presumível que, mesmo quando chamado para exercer o poder diretamente, o cidadão-eleitor seja imperceptivelmente enganado por seus representantes legislativos de fachada. i) Iniciativa popular de lei? A lei da ficha limpa (LC 135/2010) está aí, demonstrando o engodo que é. A qualidade da legislatura atual fala por si. ii) Plebiscito? Outra

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A Constituição, de modo ilusório ou mesmo malintencionado, fez com que milhões de incautos acreditassem que “todo poder emana do povo”.

farsa. Deixar à escolha da população - à época apolitizada e, ainda agora, majoritariamente semianalfabeta ou analfabeta funcional - a forma de governo (república ou monarquia?) e o sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo?) não é coisa de país sério. Referendo? O caso do estatuto do desarmamento (lei 10.826/2003) é exemplar. Esta lei entrou em vigor em 22/12/2003. Em 2005, a população eleitora rechaçou o desarmamento. O art.2.°, parágrafo.2.°, da lei 9709/98, é inequívoco: o resultado do referendo revogou o estatuto do desarmamento. Logicamente, o comércio de armas deveria estar liberado, como estabelece o art.170, parágrafo único, da CF. Pois é: na ditadura da toga, teoria é uma coisa; no mundo dos

fatos, é outra. Aliás, muito simples resolver essa questão. Mas o presidente da República terá que estar disposto a impor legítima e necessariamente o seu poder sobre o Judiciário usurpador e o Congresso Nacional disfuncional e leniente. A edição de um simples decreto presidencial, baseado no art.78, da CF, reconhecendo a revogação do estatuto, assegurando o comércio de armas, assim como facilitando a posse e o porte, solucionaria a questão. Quarta razão. Se ninguém pode alegar desconhecer a lei para se justificar de besteiras que fizer (LINDB,3.°), logicamente, deduz-se que todos temos o dever de saber o que é obrigatório, proibido ou facultativo fazer. Novamente intuitivo: se psicopatas, bandidos presumidamente “inocentes”, semianalfabetos, palhaços e até gente do bem, inteligente, intelectualmente honesta e sem conhecimento jurídico, podem integrar o Poder Legislativo e fazer leis, torna-se democraticamente incabível a colocação de um intermediário “iluminado” entre a lei e o cidadão, para dizer-lhe o sentido do que está escrito na lei ou na Constituição. Em suma, a judicialização da política e da vida, patrocinada por agentes subversivos do Estado em prol da implantação da causa progressista, é de natureza antidemocrática e juridicamente fraudulenta. Diante desses “detalhes” expostos, pergunta que não quer calar: como fazer valer, de fato, a afirmativa constitucional inconteste, segundo a qual “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, nos termos da Constituição - que, por ora, não

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passa de uma “folha de papel” (como disse o socialista alemão, Ferdinand Lassale)? Simples: com a palavra, sua excelência, O Povo

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(ainda em sono profundo, sem previsão para o despertar), ou o senhor presidente da República, comandante-supremo das Forças

Armadas (mais desperto do que todos os que dele desconfiam e absolutamente no controle da situação).

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PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

PERSEGUIÇÃO AOS CONSERVADORES DO BRASIL A PERSEGUIÇÃO POLÍTICO-IDEOLÓGICA SE TORNOU UMA AMEAÇA REAL

POR MARISA LOBO FOTO: GOOGLE

O MARISA LOBO Psicóloga Palestrante, Pesquisadora, Teóloga e Escritora Cristã Instagram: @marisa_lobo

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que estamos vivenciando hoje, no Brasil, é muito mais grave do que alguns imaginam. A perseguição político-ideológica se tornou uma ameaça real e atuante contra os conservadores, algo que, na prática, já vem causando estragos e serve de alerta para todos nós. O que o cantor Gusttavo Lima tem enfrentado nos últimos dias é uma prova de que, no Brasil atual, defender pautas conservadoras é algo que não é mais aceito pelo “sistema” que ainda domina os grandes meios de comunicação; assim como em boa parte da política.

Em um show recente, realizado em Brasília, no Buteco do Gusttavo, o cantor fez um discurso de exaltação ao patriotismo, à família e contra o comunismo para uma multidão impressionante de pessoas. Isso bastou para despertar a fúria das hostes infernais que, a partir de então, iniciaram uma verdadeira caçada contra o artista. Como pano de fundo, alegam a suspeita de irregularidades no pagamento do cachê do cantor, destacando-se os valores altos, na casa do milhão, como se isso não fosse o resultado da fama e do sucesso alcançados por Gusttavo

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Gusttavo Lima foi recentemente cancelado por exaltar o patriotismo e a família e falar contra o comunismo - Foto: Google

Lima ao longo dos anos. É mérito, senhores, e não talento fabricado nos porões “globais”. A pergunta é: Alguém já viu esse escrutínio midiático e investigativo sobre os lucros dos artistas da esquerda? Não me lembro de ter visto algo parecido. O que é lógico, pois essa reação contra Gusttavo Lima, na verdade, é fruto de perseguição por causa das suas posições político-ideológicas; seu poder de influenciar multidões e talento próprio. Gusttavo Lima não foi fabricado como um modelo para alavancar agendas ideológicas. Os artistas “globais”, em sua maioria, sim,

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são subprodutos de um produto maior, cujo objetivo é desconstruir os nossos valores sobre família, fé e nacionalidade. Por isso, dependem tanto de verbas públicas, já que o talento medíocre não é suficiente para fazê-los andar com as próprias pernas. Gusttavo Lima, por outro lado, assim como muitos sertanejos deste país, conquistou fama e fez sucesso por seus próprios méritos, e parte disso é graças às posições em prol do Brasil. É justamente por causa dessa luz própria, e dos seus valores-raiz, que o cantor é tão odiado pela esquerda apodrecida.

Se hoje fazem isso com Gusttavo Lima, o que farão com todos nós amanhã, conservadores e cristãos comuns deste país, caso a esquerda volte ao poder? Se isso ocorrer, sem dúvida viveremos em um cenário de perseguição e punições arbitrárias jamais visto no Brasil! Que os brasileiros de bem, estejam em alerta e conscientes da enorme responsabilidade que temos, este ano, de eleger políticos comprometidos com a liberdade de pensamento e expressão. Pois, a ameaça já deixou de ser um teoria e se tornou um inimigo real, poderoso e global.

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PUBLIEDITORIAL

CONGRESSO CONSERVADOR BRASILEIRO – USA O EVENTO ACONTECE DIA 25 DE JUNHO EM MASSACHUSETTS.

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

Q

ue cada vez mais brasileiros estão se interessando por entender e participar de forma mais ativa da política, já não é novidade. A vitória nas urnas do 38º Presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, que tinha ínfimos 8 segundos de exposição na TV, no tradicional “horário político”, mas que aproveitou a sua imensa popularidade para fazer uma forte campanha nas redes sociais, mostra que o tempo em que a sociedade brasileira acreditava em tudo que assistia nas reportagens na TV ou nas matérias de jornais e

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revistas, nos veículos chamados de “grande mídia” ficaram para trás. Chegando em meados do 4º ano de governo, frente aos resultados econômicos devastadores causados pela pandemia do novo coronavírus, onde a economia foi paralisada, Bolsonaro segue com o total apoio de seus eleitores, rumo ao seu segundo mandato. Mesmo a mídia ignorando a popularidade do atual presidente, quando o mesmo vai às ruas de todo o Brasil, recebido por milhares de apoiadores e as pesquisas insistem em dizer que ele seja o segundo colocado nas intenções

de votos. Não adianta. A verdade salta aos olhos e este é mesmo cenário de “pesquisas”, que se deu durante vários meses que antecederam a vitória de Bolsonaro nas urnas, nas eleições de 2018. Dito isso, uma das regiões visitadas por Bolsonaro em outubro de 2017, quando ainda era pré-candidato, foi Massachusetts, onde ao lado dos filhos, Bolsonaro cumpriu uma agenda de compromissos e recebeu o carinho de seus apoiadores em um evento público, para quase 800 pessoas. O apoio ao governo Bolsonaro, por boa parte dos brasileiros

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Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Google

residentes em New England, permanece. Tanto que um congresso com grandes nomes da direita conservadora brasileira, está sendo organizado com recursos próprios de dois brasileiros patriotas, que mesmo residindo há muitos anos aqui nos EUA, fazem questão de colaborar e participar politicamente, desse ano tão importante para a política no Brasil. Por isso, dia 25 de junho, das 2PM às 8PM, a cidade de Framingham (Massachusetts) receberá palestrantes como o jornalista Allan dos Santos (Terça Livre) e o ativista Pr. Ricardo Martins, que residem

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em outros estados americanos, além de palestrantes que virão do Brasil, especialmente para participarem do Congresso Conservador Brasileiro USA, tais como a jornalista Cristiana Graeml (Gazeta do Povo), a Procuradora da República e professora, Thaméa Danelon, o empresário e influenciador Gustavo Gayer e os advogados, Dr. Geral Barral e Dra. Patrícia Silva. São aguardados também, patriotas brasileiros que residem em outros estados e que viajarão para Framingham para assistir ao Congresso Conservador Brasileiro USA. Para informações e para ad-

quirir os ingressos, que já estão à venda, acesse: www.ccb-usa.com e siga CCB_ USA nas redes sociais, para ficar por dentro dos temas que serão abordados pelos palestrantes.

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