Revista EXATO - Edição 37 - Julho 2022 by revistaexato

JULHO DE 2022

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ÍNDICE

MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO

RICARDO VENTURA

24.

Do you need help?

MARISA LOBO

28.

Gravidez, aborto entre crianças e erotização infantil: de quem é a culpa?

EMPREENDEDOR DO MÊS

32.

Rafael Cobra: “No veneno existe a cura.” RICARDO DIAS MUNIZ

40.

Direita ou Esquerda?

SORAIA PEREIRA

52.

MATÉRIA

CAPA

44.

Marcelo Álvaro Antônio: “A opinião pública tem um papel estratégico”

Como liderar efetivamente a nova geração no local de trabalho JULHO DE 2022

56.

VERNAN W. AURÉLIO

FERNANDA MELO

14.

O pesadelo dos estudantes nos EUA

20.

Aumenta a probabilidade de recessão econômica nos EUA

Maurício Galante lança livro “E se o meu paraquedas não abrir?”

RENATO R. GOMES

58.

“Ou é Jair, ou já era.”

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COLABORADORES

DANIEL ROHDE CEO da revista EXATO, designer de marcas, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília. Gosta de ouvir música e tecnologia.

Instagram: @danielwrohde

SIMONE ROHDE Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduada em Investimentos e Private Banking pelo Ibmec. Ama viajar e ler nas horas vagas.

Instagram: @simonewrohde

THAÍS P. VICTORELLO Jornalista, assessora de imprensa, colunista, produtora e editora chefe da EXATO. Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo, cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.

Instagram: @thaisvictorello

SAMUEL ANDRADE Fotógrafo de casamentos, lifestyle e retrato. Com mais de 15 anos no mercado, vem buscando trazer para as pessoas uma experiência incrível, eternizando momentos através da arte da fotografia.

Instagram: @samuel.stp

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EDITORIAL

ENTRE TAPAS E BEIJOS POR SIMONE ROHDE

ssa semana numa cidade perto de Boston, capital de Massachusetts, vi duas moças usando um boné do MST. É sério! De que maneira alguém pisa no país mais capitalista da história com essa ideologia maligna e retrógrada? Obviamente que não era só o boné que era uma aberração; o contexto todo era de dar pena. Mas, quem patrocinou elas a estarem nesse país? Ou, será que foram obrigadas pelo patriarcado ditatorial a estarem aqui? Estarão invadindo propriedades alheias por aqui também? No atual cenário econômico e político brasileiro, a novela segue com novos capítulos. O esperado desfecho feliz parece estar à algumas temporadas à frente ainda. Temos notícias de impostos que baixam, da economia que “despiora”, da taxa de desemprego que cai para um dígito. Temos as pesquisas eleitorais desconexas, com um ex-presidiário liderando - mesmo sem nem poder dar as caras na rua sem levar um ovo podre bem na fuça - e o segundo colocado, amado, ovacionado, respeitado - mas segundo lugar!

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Se alguém souber explicar o Brasil, que se manifeste! Não que essas manobras sejam particulares da nossa nação, uma vez que o presidente americano serve de meme e de encorajamento para nações estrangeiras ameaçarem a paz do país. Será que essas mesmas ameaças aconteceriam com Trump no poder? Na capa dessa edição, temos a entrevista com o ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio, que traz importantes contribuições sobre o atual governo brasileiro e o cenário das próximas eleições; vá até a página 44 e veja o bate-papo completo. Esperamos que você tenha um boa leitura. Aproveita e compartilha a revista com os parentes e vizinhos, de direita ou não; quem sabe ainda há esperança para alguns? Com carinho,

Simone Rohde

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EXPEDIENTE

REVISTA MENSAL ANO 4 | EDIÇÃO 37 JULHO DE 2022 FOUNDER: COMERCIAL:

Daniel Rohde

Simone Rohde

EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO:

Daniel Rohde

DESIGNER GRÁFICO:

Daniel Rohde

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:

CAPA: Marcelo Álvaro Antônio

BRAUS Marketing Agency

Thaís Partamian Victorello / MTB: 45.072/SP

FOTO CAPA: Arquivo

Samuel Andrade Thaís P. Victorello . Marisa Lobo Fernanda Melo . Soraia Pereira Vernan Wolf . Ricardo Ventura . Ricardo Dias

A REVISTA EXATO é uma publicação mensal. O conteúdo da revista, bem como artigos e anúncios são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes. Pessoas sem registro em nosso expediente, não estão autorizadas a falar em nome da Revista. Na dúvida, entre em contato conosco.

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ARTIGO

EMPREENDEDORISMO

COMO LIDERAR EFETIVAMENTE A NOVA GERAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO POR FERNANDA MELO FOTO: FREEPIK

N FERNANDA MELO Consultora de Empresas Instagram: @femelo.co

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ão é novidade para nenhum empresário que contrate em 2022 que existe uma geração bem diferente no mercado de trabalho. São os nascidos a partir de 1984, uma geração com baixa auto-estima, pouca resiliência para lidar com o estresse e pouca paciência. Essa descrição não é mera opinião, mas o consenso de grandes empresas como Rand Corporation e as forças armadas americanas, que investem na consultoria de especialistas como Simon Sinek. Simon Sinek foi quem começou de forma efetiva a explicar em seus livros

porque essa nova geração chegou onde chegou, mas mais importante que isso, como liderá-los de forma efetiva no local de trabalho. Em suas entrevistas e livros, Simon Sinek descreve essa nova geração como jovens maravilhosos, idealistas, inteligentes, que se importam muito mais com o seu “impacto” na sociedade e no mundo do que com dinheiro. Embora isso soe heróico, Simon explica que o problema é que eles querem causar esse impacto, sem entender que as coisas que realmente causam impacto levam tempo. A jornada geralmente é

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árdua, longa e difícil. Muitos não entendem essa realidade, mas ainda assim, continuam buscando

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“fazer diferença” e aí começam a trabalhar em empresas que não fazem ideia do que se passa na

cabeça deles. Esse grupo incrível de jovens idealistas que acabaram de rece-

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EMPREENDEDORISMO

ber uma péssima criação, e que não tem nenhum culpa por isso, começam a trabalhar em empresas que se preocupam mais com os números do que com as pessoas. Empresas que se preocupam mais com os ganhos de curto prazo do que com a vida desse jovem ser humano. Uma empresa que queira ter a colaboração e a produtividade de uma equipe nascida depois de 1984, vai precisar ter estratégias de desenvolvimento pessoal para

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ajudá-los a desenvolver a cooperação, resiliência e paciência dos seus novos colaboradores. Uma ótima estratégia inicial seria criar um projeto que ajude esses colaboradores a superar os desafios do mundo digital e a encontrar mais equilíbrio. Talvez algo simples como uma regra que proíbe ou limita o uso do celular, já ajude a resolver dois problemas: o excesso de estímulo digital e a necessidade de gratificação instantânea.

O ideal seria que telefones celulares forem proibidos durante o expediente e durante as reuniões. Ao sentar e esperar o início de uma reunião, em vez de usar o telefone com a cabeça baixa, todos deveriam se concentrar em construir relacionamentos. São exatamente esses ambientes que fomentam relações, tudo que esses colaboradores mais precisam. Na ausência de tecnologia, eles podem voltar a ser “humanos” e perguntas pessoais como

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essas começam a surgir: “Como está seu pai? Ouvi dizer que ele estava no hospital.” “Oh, ele está melhor, obrigado por perguntar. Ele está em casa agora.” “Ah, fico feliz em ouvir isso.” É assim que nascem os relacionamentos. “Ei, você já fez esse relatório?” “Não, eu esqueci completamente.” “Eu posso te ajudar. Deixe-me ajudá-lo.”

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“Sério?” É assim que a confiança se forma. A confiança não se forma em um evento ou em um dia. É a consistência lenta e constante de suporte, por isso é preciso criar mecanismos onde essas pequenas interações inócuas aconteçam. Tirar o celular parece radical, mas infelizmente para essa nova geração (e muitas outras) o uso do celular já se tornou vicioso. É como um alco-

ólatra: ele precisa tirar o álcool de casa porque não pode mais confiar em sua força de vontade. Hoje em dia os seres humanos simplesmente não são fortes o suficiente, especialmente essa nova geração. Quando um líder remove a tentação, na verdade, fica muito mais fácil. As habilidades que faltam nessa nova geração só podem começar a ser desenvolvidas, quando eles saírem do mundo virtual para enfrentar o mundo real. Assim as ideias acontecem, os relacionamentos nascem, o engajamento passa a ser constante; e isso estimula a inovação, a disciplina e a produtividade. Parece injusto que empresas tenham que pagar a conta da má “criação” de uma geração, afinal a culpa também não é dos empresários, mas a questão é que não nos resta alternativa. A mão de obra que já é escassa, agora exige mais habilidade de seus líderes e gestores. Em 2022, ou um líder atualiza suas habilidades de liderança, ou perde mão de obra, e produtividade em suas empresas (dinheiro). A boa notícia é que essa geração está procurando um propósito, um local que lhes ajude a construir sua confiança, a ter mais paciência, a aprender as habilidades sociais, e a encontrar um melhor equilíbrio entre a vida e tecnologia. Quando esses colaboradores encontrarem uma empresa que os valorize como ser humano, entenda suas debilidades e tenha um plano de suporte, sem dúvida alguma, eles vão criar um vínculo precioso, e podem se tornar peças chaves de crescimento de um negócio de sucesso.

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ECONOMIA

AUMENTA A PROBABILIDADE DE RECESSÃO ECONÔMICA NOS EUA POR VERNAN W. AURÉLIO FOTO: GOOGLE

VERNAN W. AURÉLIO Economista Instagram: @vernanjonas

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s chances de um “pouso suave” nos Estados Unidos, em meio à subida de juros para controlar a maior inflação em quatro décadas no país, diminuem a cada dia, ao passo que o risco de um “pouso forçado” cresce, disse o chefe de Economia do Citi para a América Latina, Ernesto Ravilla. “É uma má notícia para os EUA e para a América Latina”, resumiu ele. De acordo com Ravilla, uma recessão nos EUA amplia os impactos em países da América Latina, o que inclui o Brasil. Dentre os possíveis efeitos, disse ele, estão menor crescimento e maior depreciação das moedas da região. “A América Latina não será

tão dinâmica quanto nos últimos 20 anos.” O economista ponderou, porém, que o Citi ainda não trabalha com o cenário de recessão nos EUA, bem como o Federal Reserve (FED, o banco central americano). No dia 15 de junho, o Federal Reserve elevou os juros da maior economia do mundo em 0,75 ponto percentual, para uma faixa de 1,5% a 1,75% ao ano. Este foi o primeiro aumento dessa magnitude e também o maior desde 1994. Segundo os membros do comitê, esta decisão foi tomada pois a taxa inflação permaneceu elevada. Em maio, a taxa atingiu 8,6% em 12 meses, seu maior patamar desde março de 1981 e

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O presidente do FED, Jerome Powell, diz que o compromisso da instituição é combater a inflação é “incondicional”.

bem longe da meta de 2% para este ano. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse em discurso no congresso dos EUA, que o compromisso da instituição para combater a inflação é “incondicional”. Powell também acrescentou que não está descartado novas elevações em qualquer patamar e o que a tarefa do Fed de buscar um soft landing na economia americana torna-se “mais desafiadora”. Neste cenário, a leitura do mercado é de que o risco de recessão na maior economia do mundo é cada vez maior, o que tem derrubado as bolsas ao redor do mundo. “A questão é quando e qual a intensidade desta recessão e não mais se ela vai acontecer”, afirmou Felipe Guerra, sócio-fundador e CIO da Legacy Capital,

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no episódio 151 do Stock Pickers. Carlos Woelz, diretor e sócio-fundador da Kapitalo Investimentos, também concorda com essa visão. “Trazer a inflação para baixo vai exigir uma dor significativa. Parece muito pouco provável que tenha soft landing da economia dos EUA”, disse ele no Stock Pickers. Para os dois especialistas, os juros devem continuar subindo e a inflação pressionando por mais tempo. Por isso, ambos estão vendidos em bolsa e comprados em juros. Além disso, eles ressaltam a visão positiva para as commodities, mas sempre de olho nos “mini-ciclos” deste mercado para reajustar o portfólio. “Neste momento temos quase nada de petróleo, esperamos que caia para comprar mais. Há 2 meses estávamos muito comprados. No

médio e longo prazo eu acredito também que o ouro vai subir bastante”, diz Guerra, da Legacy. Nos investimentos em renda fixa, Woelz, da Kapitalo, ressalta a importância de estar atento ao timing de quando a recessão vai acontecer para conseguir os melhores investimentos. “É muito importante saber para pegar a inversão da curva. Eu trabalho com a queda de juros no meio de 2023”, diz ele. Neste cenário de recessão nos EUA, os especialistas acreditam que a economia brasileira não vai passar impune e está fadada ao mesmo destino. Além de ser um país emergente e historicamente sofrer mais em tempos de aversão ao risco, o Brasil também passa por uma eleição presidencial, o que aumenta as incertezas em torno do País.

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LINGUAGEM SILENCIOSA

DO YOU NEED HELP? UMA PERGUNTA QUE SALVOU A VIDA DE UMA CRIANÇA

POR RICARDO VENTURA FOTO: FREEPIK

RICARDO VENTURA Cientista comportamental, psicanalista, escritor e especialista em Linguagem Silenciosa Instagram: @naomintapramimoficial

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atitude de Flaviane Carvalho no dia 28 de Janeiro de 2021 fez a diferença, mas a pergunta que devemos nos fazer é: “E se eu estivesse no lugar dela? O que teria acontecido?” O fato é que, talvez por trabalhar com a linguagem silenciosa, eu considero este tipo de comportamento comum, e na época fiquei impressionado com a reação das pessoas e da mídia em função deste acontecimento. Foi aí que me caiu uma ficha enorme! As pessoas estão perdendo a conexão. Será que o digital está nos distanciando das relações humanas? De que forma isso pode impactar nossas vidas e nosso futuro? A Flaviane estava presente, notou os comportamentos estranhos da criança e de seus pais e resolveu tomar uma atitude

mesmo correndo o risco de estar errada e de ter que pagar um preço alto caso não fossem constatados os abusos. Acredito que ela tenha assumido o risco por estar presente de corpo e alma naquele momento e por saber utilizar a sua percepção de mãe e sua acuidade sensorial. Parece muito simples depois que conhecemos a história, mas quantos de nós já não passamos por situações parecidas e saímos com aquela sensação de que poderíamos ter feito alguma coisa? Sabe por que isso acontece? Porque nós não estamos realmente presentes, e porque nossa percepção não foi treinada para notar os detalhes da comunicação. Talvez, se fosse outra pessoa que estivesse no lugar da Flaviane, aquela criança poderia

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não estar viva hoje. Talvez você esteja passando por algo parecido e não tenha notado… E eu não estou falando so-

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mente sobre abusos ou situações depreciativas. A falta de percepção e de treino impactam, sim, no momento em que precisamos

saber se um idoso está realmente sendo bem tratado ou se nossos filhos não estão sofrendo em silêncio, por exemplo. Mas tam-

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LINGUAGEM SILENCIOSA

bém interfere em várias outras situações como em uma oportunidade de emprego, em saber qual a resposta esperada pelo seu entrevistador. Também interfere em uma negociação onde poderíamos obter uma condição melhor ou até mesmo evitarmos algum golpe. Eu não sei se você já assistiu ao filme Matrix, mas eu percebo que nós, em grande parte, estamos vivendo no piloto automático, apenas reagindo aos estímulos externos e por isso acabamos deixando de ser protagonistas de nossas próprias vidas! Precisamos despertar! A Flaviane foi um grande exemplo da diferença que faz nós desligarmos o piloto automático e assumirmos

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o controle de uma situação. Ela é a prova viva de que em uma sociedade onde somos estimulados a não nos destacarmos, dominar as habilidades da linguagem silenciosa pode nos transformar em verdadeiros heróis, em donos da nossa própria história! Saber perceber o mundo de forma clara, além de potencializar as nossas oportunidades e de melhorar nossa percepção, também pode salvar vidas, às vezes a nossa própria vida ou de quem mais amamos. Nosso tempo neste planetinha é muito curto para abrirmos mão do controle de nossas vidas. Pense nisso. É por isso que despertar pes-

soas se tornou minha missão. A cada dia eu presencio um novo “milagre”. Pessoas se redescobrindo, encontrando amor em relacionamentos que já consideravam perdidos, se reconectando com que amam, enxergando novas oportunidades de sucesso, enfim, fazendo suas vidas valerem a pena. Isso mesmo, no fim das contas foi o que a Flaviane fez…Ela fez a vida dela valer a pena, ela fez a vida daquele garoto valer a pena e ela trouxe esperança para as nossas vidas! O mundo pode ser melhor se pararmos de sonhar e começarmos a agir! Grande abraço!

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EDUCAÇÃO INFANTIL

GRAVIDEZ, ABORTO ENTRE CRIANÇAS E EROTIZAÇÃO INFANTIL: DE QUEM É A CULPA? POR MARISA LOBO FOTO: FREEPIK

H MARISA LOBO Psicóloga Palestrante, Pesquisadora, Teóloga e Escritora Cristã Instagram: @marisa_lobo

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oje vou abordar um assunto bastante delicado, mas necessário para que possamos entender a complexidade da questão sobre o aborto e a gravidez precoce em crianças. Basicamente, isso envolve uma cultura de valorização aos supostos “direitos sexuais infantis” e à erotização precoce. Antes de mais nada, precisamos entender que a gravidez precoce não é um problema da atualidade. No passado, algumas culturas (e até hoje) viam com nor-

malidade a gestação logo após as primeiras menstruações, uma vez que isso era tido como um sinal de que o corpo da criança/adolescente estava preparado para dar à luz. Mas, naquela época tratava-se de outro contexto, não apenas moral, como também sociocultural. Até mesmo a noção de infância e adolescência, por exemplo, não era plenamente definida. Passamos a entender melhor esses aspectos do desenvolvimento humano mais recentemente, com a

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evolução das ciências biomédicas e da psicologia. A moral judaico-cristã também caracterizou outro importante marco na evolução da forma como passamos a tratar a infância. Não por acaso, Cristo associou o universo infantil ao Reino dos Céus (Mateus 19:4), apontando a inocência como uma característica marcante da fase em que meninos e meninas devem ter suas vidas preservadas e protegidas pelos adultos. A erotização e a cultura

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No contexto atual, por outro lado, o que temos observado é o desenvolvimento de uma cultura de retrocessos no que diz respeito à erotização de crianças e adolescentes. Se antes havíamos compreendido que não basta ter um corpo preparado para manter uma relação sexual, mas também a mente (maturidade), essa compreensão, agora, parece estar sendo dissolvida. Isso porque, é justamente o que alguns defensores dos “direitos sexuais da criança” pregam. De forma sutil, eles argumentam que as crianças devem ter cada

vez maior autonomia “sobre seus corpos”. Daí, o que temos, na realidade, é uma apologia maliciosa, embora não explícita, à pedofilia. Lado a isso, a sexualização dos menores tem dado coro a esse discurso de “direitos sexuais infantis”. Isso acontece, por exemplo, sempre que vemos crianças expostas na TV com trajes de roupas erotizados, como se fossem adultos em miniatura. É por isso que se tornou comum vermos, agora, crianças se apresentando em shows com danças que simulam atos sexuais, literalmente, a exemplo do famo-

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EDUCAÇÃO INFANTIL

so “pancadão” dos bailes funks cariocas, os quais são, por sinal, ambientes onde adolescentes são incentivadas a dançar sem calcinha, exatamente para manter relações sexuais durante a “música”. Não pense que isso só acontece no “pancadão”. Sempre que uma dessas cantoras famosas, que ganham a vida empinando a bunda nos maiores palcos do mundo, aparecem como celebridades na TV, internet e etc., a mensagem transmitida para a mente de crianças e adolescentes é a da sexualização como objeto de consumo e desejo: “Torne-se isso, então você ganhará isso”! Isso também acontece quando a própria mãe, ou pai, acha “bonitinho” a filha se vestir com roupas de adulto em miniatura, inclusive usando maquiagem e acessórios típicos de uma mulher sexualmente ativa. Com os meninos não é diferente, o que muda é o tom da “brincadeira” e o estilo de vestimenta. Tudo correlacionado Feito esse resumo, podemos compreender como o problema da gravidez precoce é parte de uma conjuntura complexa de ordem cultural, familiar e social, visto que a prática sexual termina se tornando uma consequência desse processo; o resultado é inevitável. O aborto, assim, aparece como um agravante, já que a gestação nessa fase da vida ocorre em um momento onde geralmente não há maturidade dos envolvidos, condições econômicas e parental para lidar com o surgimento de um bebê. O caso recente da menina de 11 anos que abortou o seu filho é

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um típico exemplo disso. Ela manteve relações com outra criança, um menino de 13 anos. Podemos nos questionar: onde estavam os pais desses dois? Qual foi a responsabilidade da família sobre esse ocorrido? Houve ou não, portanto, negligência no cuidado dos menores? O fato é que a vida de um inocente foi eliminada! Mataram um bebê de 7 meses, saudável. Uma tragédia dentro de outra. Essa é só uma das consequências de vivermos numa cultura onde a erotização infantil e à apologia aos “direitos sexuais das crianças” existem. Conclusão Finalmente, devemos enxergar a gravidez precoce, bem como o aborto entre os menores, como um problema de contexto maior, onde nós, adultos, temos participação ativa na formação de uma sociedade permissivista, conivente e irresponsável no cuidado de crianças e adolescentes. Devemos combater a narrativa dos “direitos sexuais das crianças” e a erotização precoce. Em vez disso, precisamos promover a infância como um universo de inocência, desenvolvimento e proteção, porque é isto o que ela é. No mais, deixo aqui o meu repúdio ao Conselho Federal de Psicologia, que emitiu uma nota defendendo o aborto na menina de 11 anos. Este órgão não fala por mim! Como psicóloga, defendo a proteção da mãe e do bebê, pois ambos são vítimas de um contexto trágico, do qual só tenho a lamentar, e a chorar.

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EMPREENDEDOR DO MÊS

RAFAEL COBRA

RAFAEL COBRA: “NO VENENO EXISTE A CURA.” CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE PERDAS, DESAFIOS E SUPERAÇÕES DO EXATLETA DE REMO E HOJE MENTOR E INFLUENCIADOR, RAFAEL COBRA.

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

paixonado por transformar vidas e com uma trajetória de superação, o palestrante, mentor e ex-atleta da Seleção Brasileira de Remo, Rafael Cobra, descobriu sua verdadeira vocação: ajudar pessoas a superarem relacionamentos frustrados, encararem desafios e serem protagonistas de suas vidas. Através da vivência e superação de obstáculos, além da percepção e observação do outro, atrelado a técnicas de inteligência emocional, Rafael desenvolveu o “Método Cobra”, que tem impactado centenas de vidas e que tem

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como objetivo fornecer ferramentas para a conquista de metas e transformação de comportamentos, ensinando as pessoas a se relacionarem com elas mesmas. Transformando assim, não somente os relacionamentos amorosos, mas também familiares, sociais e profissionais, resultando em uma verdadeira revolução em todas as áreas da vida. O método acontece em 8 etapas que são realizadas em sessões de 1h30 e o acompanhamento vai até 6 meses depois do término das sessões. Primeiro, ele identifica a causa da dor. Depois, avalia porquê a pessoa se colocou

nessa situação. “Provo que ela tem responsabilidade pela causa, esclareço os caminhos óbvios que ela não enxergou. Esse trabalho consistente em inteligência emocional e o resultado sempre é assertivo”. Criador de conteúdo, atualmente Cobra acumula quase 40 mil seguidores no Instagram, onde fala sobre autorresponsabilidade nos relacionamentos e como as pessoas podem ser mais felizes e, consequentemente, bem-sucedidas, além de tirar dúvidas sobre esses temas. Com o lema “No veneno, existe

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a cura”, Cobra ganhou destaque nas redes sociais com vários vídeos virais sobre relacionamento, autoconfiança, força e mudança de hábitos, tornando-se referência no assunto. Os ensinamentos de Rafael

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Cobra são um sucesso entre quem acompanha o trabalho do empresário, tanto que ele esteve como palestrante no TEDX Castro, realizado no mês de julho de 2021, ao lado de outros grandes nomes do mercado. No mesmo ano, Cobra

foi considerado um dos 5 profissionais de Marketing Digital que mais se destacaram em seus nichos de atuação. EXATO: Como e quando surgiu o interesse por esporte?

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EMPREENDEDOR DO MÊS

RAFAEL COBRA

Cobra: Desde que me entendo por gente, sempre fui ativo e tive muita facilidade com todos os esportes . EXATO: O que o fez optar pelo

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remo? Cobra: Eu fiz um teste no futebol do Flamengo, passei mas falaram que eu era muito magrinho, que podia me machucar e sugeri-

ram que eu fizesse um esporte que me daria mais corpo, meu irmão mais velho já remava e por isso fui remar também. EXATO: Com quantos anos você

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da de custo). EXATO: Em que ano você foi convocado para a seleção brasileira de remo? Cobra: Pela primeira vez, aos 18 anos. EXATO: O que o esporte agregou na sua vida? Cobra: O esporte me formou, a visão clara de trabalho em equipe, saber me relacionar, a disciplina e inteligência emocional incomuns, eu aprendi com o esporte de alto rendimento. EXATO: Você chegou a se profissionalizar em alguma outra área, seja por graduação ou outros tipos de cursos? Cobra: Tenho algumas formações e certificados na minha área, mas nenhuma profissional mesmo, como faculdade, por exemplo. EXATO: Quais foram os momentos mais marcantes e pontuais dos desafios que você passou na vida? Cobra: Os episódios de violencia doméstica que minha sofreu do namorado, viciado em drogas, o acidente que levou a morte dela, minha trajetória no remo, separação do meu primeiro casamento, a quebra financeira num bar/restaurante que tive, a doença e consequente morte do meu pai, as mais de 10 cirurgias que tenho espalhadas pelo corpo, e por consequência, minha tentativa de suicídio. se tornou um profissional? Cobra: Com 12 anos eu me federei, com 14 começaram a pagar meus estudos por eu remar e com 16 comecei a receber salário (aju-

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EXATO: Quanto anos durou o seu primeiro casamento? Você chegou a ter ajuda de profissionais para salvar o relacionamento do divórcio? Cobra: Foram 6 anos de rela-

cionamento, sendo 3 anos de casamento. Chegamos a fazer uma sessão de terapia de casal. EXATO: Como você lidou com o divórcio? O que mais te frustrou e/ou afetou? Cobra: O que mais me afetou foi perder o “dia a dia”com minha filha, eu fiquei durante 1 ano, sem pular 1 dia, indo na casa dela de manhã pra dar banho, almoço e levar para a creche. EXATO: Você sempre lidou bem em seus relacionamentos sociais ou foi algo que você desenvolveu no decorrer da sua história? Cobra: Sempre tive um bom relacionamento social. EXATO: Você tem alguém como referência quando o assunto é Inteligência Emocional? Cobra: Tinha meu pai. EXATO: Chegou a se aprofundar em Inteligência Emocional através de algum curso? Cobra: Sim, é uma das formações que eu tenho, mas todos esses cursos, só serviram para dar nome ao que eu já era e já executava. EXATO: Como surgiu a ideia de falar sobre relacionamentos? Cobra: Em uma mentoria que fiz no início de tudo, sobre posicionamento no Instagram. Um dos tópicos, era sobre nicho, e ali entendi a minha habilidade, versus uma grande necessidade das pessoas. EXATO: Estudos apontam que muitos relacionamentos não sobreviveram a pandemia e o

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lockdown. A que você atribui essa questão? Cobra: Atirou ao fato das pessoas não enxergarem o relacio-

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namento como um verbo e sim como um substantivo. Quando tiveram que se relacionar de fato e não mais se anestesiar e se distrair

com o trabalho do dia a dia, tudo ruiu. EXATO: Como e quando surgiu a ideia de se tornar um pales-

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EXATO: Como surgiu a ideia de se tornar um mentor? Cobra: Nesse meu processo de conhecimento, fui impactado por um anúncio no Instagram que dizia, “transforme seu conhecimento em mentoria”. A partir daí comecei a desenvolver isso como um negócio. EXATO: Como e quando surgiu a ideia de criar o Método Cobra? Cobra: Em 2018, quando eu tive uma crise no meu casamento e adotei algumas condutas e posicionamentos que deram muuuuito certo. Nesse momento, eu entendi que as pessoas tem um padrão de comportamento muito errado e que eu sabia corrigir. EXATO: Qual o objetivo do Método Cobra? Cobra: Dar mais autonomia e protagonismo pra vida das pessoas. EXATO: Pra quem o Método Cobra é indicado? Cobra: Pra todos que não tem resultados e não sabem o porquê disso, perdem tempo focando nos culpados sem saber qual é a real solução. EXATO: O Método Cobra pode ser aplicado para relacionamentos profissionais e até mesmo para lidar com a timidez?

trante? Cobra: Contando minha história para um grande amigo que me ajudou muito na construção da

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minha “marca”, ele é publicitário. Ele falou, “Cobra, sua história é incrível e as pessoas precisam muito disso”.

Cobra: Com certeza absoluta! O Método Cobra é um programa de amadurecimento da personalidade em todas as áreas da nossa vida. EXATO: Quais são os pilares para um relacionamento amoroso saudável?

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RAFAEL COBRA

Cobra: Primeiro de tudo, entender que o relacioname nto é um verbo, que precisamos nos relacionar de forma ativa. E a partir daí, aprender o que é a comunicação e consequentemente, se comunicar adequadamente. Desenvolver a real empatia e não a empatia seletiva. E por fim, servir, ser útil e não esperar nada em troca EXATO: Quais são os principais desafios para se conquistar a autorresponsabilidade? Cobra: Coragem e clareza. EXATO: O que mais sabota um relacionamento amoroso? Cobra: Esperar do outro o que só você pode fazer. Dar nossas lacunas em aberto para o outro preencher. EXATO: Como identificar um relacionamento abusivo? Cobra: Clareza do que é um relacionamento abusivo (a maioria não tem) e atenção. EXATO: É possível perder grandes oportunidades na vida, por não saber o poder do relacionamento interpessoal? Cobra: É possível, não! As pessoas perdem todos os dias! EXATO: Quais são os principais temas das suas palestras? Cobra: “A vida é um olhar”, “A felicidade é uma escolha” e “No veneno existe a cura”. Ou seja, amadurecimento da personalidade, autorresponsabilidade, empatia, comunicação, relacionamentos, engajamento, protagonismo e criação de propósito. EXATO: Qual o público-alvo das suas palestras?

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Cobra: Empresas que buscam melhorar seus resultados tendo uma equipe engajada e sabendo exatamente pra onde querem ir e o que é preciso ser feito todos os dias. EXATO EXATO: Como surgiu a oportunidade de palestrar no TedX? Qual foi o tema escolhido? Cobra: Os organizadores tiveram acesso a meu material e me convidaram. O tema foi: “A Vida Cobra”. História da minha vida, as coisas que eu passei e o que eu fiz pra, apesar de tantas perdas, dores e sofrimentos, me tornar um cara foda e não deixar que o que aconteceu me definisse e sim o que eu escolhi ser com tudo que me aconteceu. EXATO: Por quantas cirurgias você passou? Como foi o processo de recuperação? Cobra: Por 12, sendo que 6 só nos joelhos. O processo foi doloroso, com muitas incertezas e consequentemente medo. Mas como sempre, fiz o que estava dentro do meu alcance pra me recuperar bem e o mais rápido possível, pois a vida não para. EXATO: Qual foi o gatilho que te fez pensar em desistir da vida? Cobra: A perda do meu pai (meu herói), Duda (minha filha) indo pra Brasília e as próteses completas no joelho que causavam tantas dores. Isso me levou para a escuridão e me fez não ver mais saída e motivos pra continuar vivendo. EXATO: Como você se reergueu emocionalmente? Cobra: O Amor a minha filha e pelo que eu gostaria de ser lem-

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brado. EXATO: Qual é a sua missão? Cobra: Impactar a vida de mais de 1 milhão de pessoas, trazendo um novo olhar para os acontecimentos da vida delas e consequentemente se tornando mais capazes de serem felizes. EXATO: Qual é o seu maior sonho? Cobra: Me tornar famoso com meu trabalho e com as transformações que gero. EXATO: O que você gosta de fazer nos momentos de lazer? Cobra: Viajar e conhecer lugares e experiências novas com minha família e amigos. EXATO: Qual é a principal dica para quem deseja ser uma pessoa com relacionamentos saudáveis? Cobra: Sirva, seja útil e não espere nada em troca. EXATO: Qual foi a principal lição que você aprendeu ao superar cada um dos obstáculos que você enfrentou no decorrer da sua trajetória? Cobra: Que o que me acontece, não me define. EXATO: Se você pudesse conversar com o Rafael Cobra de 20 anos atrás, qual conselho você se daria? Cobra: Você é capaz de mudar o mundo, mas não falando, e sim sendo uma pessoa melhor a cada dia. Segue firme, vai doer, vai dar medo, mas vai valer a pena. A vida é linda apesar de dura.

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POLÍTICA

DIREITA OU ESQUERDA? NA GÔNDOLA DAS IDEIAS POLÍTICAS, QUAL PRATO DEVO PEGAR: O DA ESQUERDA OU DA DIREITA?

POR RICARDO DIAS FOTO: ADOBE STOCK

S RICARDO DIAS MUNIZ Consultor Empresarial e Político Instagram: @ricardodiasgv

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entado à direita na Assembleia Legislativa Francesa estavam os Girondinos e a esquerda os Jacobinos. O período era o da trágica revolução francesa. Desde então criou-se o hábito de rotular os políticos conforme essa posição: os revolucionários radicais na esquerda e os mais conservadores a direita. O que é útil por um lado, mas muito impreciso por outro. Entenda o que é direita e esquerda nos dias atuais. Para fazer uma ilustração, imagine que você goste de arroz. Prefere um tipo específico, a seu gosto, talvez pelo sabor, cheiro, característica, textura; em fim, qualquer qualidade. Para diferenciar o seu arroz dos demais, a

empresa que o vende geralmente cria um rótulo. Você bate o olho e já o identifica, evidenciando a importância dos rótulos. Caso viaje para outra região, cuja não tenha o seu arroz, certamente, procurará um outro que tenha características semelhantes. Assim também funciona os rótulos políticos. Evidentemente, todo rótulo tem seu significado subjetivo, ou seja, se modificam conforme a realidade, o tempo, dentre outras condicionantes. Um exemplo disso é o termo liberal: nos Estados Unidos tem uma conotação de esquerda, no Brasil, entretanto, é extrema direita - assim esbraveja, exageradamente, o jornalismo militante. Da mesma forma, os rótulos Girondinos e Jacobinos

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já não servem de parâmetro, os contextos mudaram. Então, fica a questão: como encontrar nosso arroz político? A tarefa é difícil, política não é uma ciência divertida. Escolher alguém pra te representar é algo complexo. Além de olhar o rótulo, você terá que conferir se o candi-

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dato defende o que significa ser de direita ou ser de esquerda, na atualidade, em síntese, é assim: Esquerda Acredita que o Estado é o indutor do desenvolvimento; persegue a meta da igualdade absoluta

entre pessoas, acredita que esse ideal deve ser obtido por meio do Estado; intervém na economia; acredita que a solução econômica seja baseada na taxação dos setores produtivos e distribuição da renda; acredita na dívida da sociedade com minorias identitárias (mulheres, negros, imigrantes

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POLÍTICA

e etc...). Em palavras simples, a esquerda põe sua esperança no Estado. Direita Acredita que o indivíduo é o indutor do desenvolvimento; persegue a meta da liberdade do indivíduo frente ao estado, esse deve ser o mínimo possível; o estado não deve intervir na eco-

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nomia, para isso, o mercado deve ser livre; a solução econômica é obtida através da liberdade de empreender e produzir riqueza, o que enriquece a sociedade de forma geral; não acredita na dívida social, cada indivíduo deve buscar sua felicidade sem culpar os outros por suas origens; ascensão social por meio do mérito de cada um; em palavras simples, a direita põe sua desconfiança no estado

buscando sempre o reduzir ao mínimo possível para promover a cooperação natural dos indivíduos. Nesse ramo, quase todos os “pacotes de arroz” não são puros. Uma pessoa pode defender a liberdade econômica e defender um sistema único de saúde, por exemplo, que é uma boa razão para crescer o estado. Fatalmente, se cobrará mais impostos para

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custear o sistema, pois não existe almoço grátis. Repare, a ideia de imposto em si, já é uma violação da liberdade do indivíduo. No exemplo, ele será obrigado a pagar por um sistema que não usará. Se a prática política fosse pura em ideologia, o político de direita não apoiaria um sistema único de saúde, o de esquerda sim, justificaria essa quebra da liberdade devido a necessidade de

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tornar todos iguais, no fim, o estado está ampliando a possibilidade de diferença, tirania e escravidão. O cardápio político devido a essas misturas de conceito fica cada vez mais variado. Infelizmente isso não quer dizer que fica mais saboroso. A grande maioria dos pratos escondem pimentas insuportáveis, ou estão azedas; alguns até são venenosos, mesmo que ostentando uma apa-

rência apetitosa. Melhor confiar naqueles pratos que a família já tem o hábito de comer, são bons, tradicionais, representam uma tradição criada pela religião, não são pesados e geralmente fazem bem. Resta desejar um apetite político e perguntar: qual prato irá escolher, o da esquerda ou direita?

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MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO

“A OPINIÃO PÚBLICA TEM UM PAPEL ESTRATÉGICO” NASCIDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS, MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO É DEPUTADO FEDERAL PELO PSL.

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

ngenheiro civil de formação, o empresário e deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL) é ex-ministro de Turismo do governo Bolsonaro. Marcelo aproveitou uma folga em sua concorrida agenda e concedeu uma entrevista exclusiva para a revista Exato, que você

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confere agora. EXATO: Em qual cidade você nasceu? Marcelo: Nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais. Tenho um carinho muito grande pela cidade, especialmente pela região do Barreiro, onde fui criado, dei

meus primeiros passos na política e até hoje tenho grandes amigos. Tenho muito orgulho de ser mineiro, belo-horizontino e barreirense! EXATO: O seu apreço pela política é herança da trajetória de seu pai, o ex-deputado Álvaro Antônio Teixeira Dias?

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O deputado e ex-ministro do Turismo posa ao lado do presidente Jair Bolsonaro - Foto: Arquivo pessoal

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MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO

O deputado com a filha Amanda e a netinha Catarina - Foto: Arquivo pessoal

Marcelo: Meu pai é minha maior referência como homem e político. Ele tem uma história semelhante ao do Presidente Bolsonaro, era um homem conservador, foi militar do exército, depois vereador, foi deputado várias vezes. Seu legado será lembrado para sempre. Tenho muito orgulho de carregar o nome dele nesta minha trajetória na política e isto, de certa forma, aumenta minha responsabilidade. Ele fez história em Belo Horizonte, principalmente na

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região do Barreiro, onde existe até uma avenida com seu nome como homenagem. Ele foi um político muito acima da média, um cara muito querido por todos. EXATO: Como foi a experiência como vereador, estreando na política, antes desses dois mandatos como deputado federal? Marcelo: Foi uma grande experiência para meu crescimento pessoal e no meio político. Foram

apenas dois anos como vereador em Belo Horizonte, mas um tempo suficiente para conhecer a realidade de muitos locais da capital mineira. Fui o primeiro parlamentar da cidade a criar o chamado Gabinete Itinerante. Percorri as regiões da cidade com minha equipe pra conversar com as pessoas, ouvir as demandas de cada lugar. Estive ao lado da população durante todo o mandato. Isto me credenciou a alçar voos maiores na política e em 2014 fui eleito pela

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primeira vez deputado federal. EXATO: Em 2016, por ocasião da votação do impeachment de Dilma Rousseff, houve alguma pressão partidária para que você votasse a favor da saída dela da presidência? Marcelo: Houve uma conversa por parte da direção nacional do partido, perguntaram se poderia me posicionar contra o impeachment. Mas como eu já era oposição à aquele governo, apenas avaliei a questão jurídica e ouvi o clamor das ruas, de uma população que não aguentava mais as roubalheiras do PT. O impeachment foi um processo que seguiu os trâmites do Congresso Nacional e resultou na saída dos petralhas do poder. E eu tenho orgulho de fazer parte dessa história. EXATO: Há evidências que, desde a eleição de 2018, a opinião pública passou por profundas mudanças. Quais os desafios dos políticos conservadores e liberais para ampliarem a representatividade da direita na próxima legislatura de 2022?

Meu pai é minha maior referência como homem e político.

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Marcelo: A opinião pública tem hoje um papel estratégico para fortalecimento e crescimento das ideias liberais e conservadoras no nosso país. Uma onda cada vez maior, que tem como objetivo lutar contra as mentiras da esquerda e a manipulação da mídia. Ter a opinião pública do lado do Presidente será fundamental para um segundo mandato de Jair Bolsonaro. Continuaremos dia após dia nas ruas, nas redes sociais e na luta em defesa dos valores que defendemos. Vamos expandir nossa atuação e continuar reescrevendo a história do nosso Brasil. Tenho certeza que vamos reeleger nos-

so Presidente Jair Bolsonaro e teremos muitos governadores, deputados e senadores em todos os estados, que fortalecerão ainda mais o nosso campo político. Seguiremos sempre em defesa da verdade. EXATO: Como um dos socorristas do então candidato Jair Bolsonaro no ataque a facada sofrido em Juiz de Fora, na campanha de 2018, como você resumiria aquele dia? Marcelo: Inesquecível e de extrema tensão. Me lembro como se fosse hoje de cada detalhe daquela tentativa de assassinato do nosso Presidente. Tinha tudo para ser um dia histórico na disputa eleitoral em nosso País, por conta de uma mobilização gigantesca que ocupou vários quarteirões em Juiz de Fora. Porém, como todos sabem, se transformou em um crime claramente encomendado e que mostra do que esquerda é capaz em nome do seu projeto de poder. Um ataque covarde de um esquerdista de carteirinha, mas graças a Deus fomos ágeis no socorro ao Presidente e os médicos do hospital em Juiz de Fora agiram com extrema perícia e competência, por isso pior não aconteceu. Eu sou amigo do Presidente Bolsonaro desde quando éramos deputados na mesma legislatura. Quando quase ninguém acreditava que ele pudesse ganhar as eleições eu já estava ao seu lado. E assim permaneci naquele dia, quando ajudei a carregá-lo e ajudei no que pude, não apenas o presidente, mas seus familiares. E sobre estar ao lado dele, é assim que continuo até hoje com muito orgulho, pois sei do seu caráter e da vontade que ele tem de transformar o nosso País. Mas eu aproveito a

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MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO

no inquérito, que possui mais de seis mil páginas, não existe nenhuma linha que me atribua qualquer procedimento inadequado. Foram tempos difíceis, mas que me enche de orgulho, pois tive minha vida devastada, virada de cabeça a baixo e nada, absolutamente nada foi encontrado contra mim. Sigo de cabeça erguida! EXATO: Qual a atual situação desses processos? Marcelo: Não virei réu de nenhum processo, hoje tenho minhas certidões negativas em dia. Ficha 100% limpa! EXATO: Qual era a situação do Ministério do Turismo quando o senhor assumiu?

Marcelo Álvaro é amigo do presidente Jair Bolsonaro desde quando ambos eram deputados na mesma legislatura - Foto: Arquivo pessoal

entrevista para deixar novamente a pergunta: quem financiou o ataque e pagou os advogados do esquerdista Adelio? EXATO: Durante o seu mandato como ministro do Turismo, você recebeu ataques quase diários da imprensa devido à suspeita de irregularidades no financiamento de campanha do Partido Social Liberal mineiro. Qual a sua influência na organização dos recursos naquela campanha? Marcelo: Esta é uma pergunta que faço questão de responder. Eu era o presidente do partido, era candidato deputado federal e estava coordenando a campanha do nosso Presidente em Minas Gerais. Fui denunciado por conta

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de divergências com pessoas que eram, até então, correligionários, mas não quero falar sobre esta parte da história para não dar palanque para quem está prestes a encerrar sua carreira na política. A verdade está vencendo, dia após dia. Nós sabemos muito bem porque a imprensa, de maneira covarde, comprou esta história cheia de inverdades e falhas. O foco nunca foi o Marcelo Alvaro Antonio e sim o Presidente Jair Bolsonaro. Esta foi só mais uma tentativa de desmoralizar o Governo, mas isso não aconteceu. Foi feita uma investigação, que contou inclusive com o apoio maciço da mídia, que por várias vezes recebeu informações privilegiadas e teve acesso ao conteúdo que era sigiloso. Um verdadeiro espetáculo para atingir o Governo. O mais curioso é que

Marcelo: O Ministério do Turismo no Governo do Presidente Bolsonaro passou por uma verdadeira revolução. Antigamente, especialmente nos governos do PT, a pasta era utilizada para agradar partidos aliados e atender apadrinhados. Sempre esteve em segundo plano e era utilizada como moeda de troca. A preocupação nunca foi o turismo e sim a politicagem. Encontramos uma pasta que precisava encontrar sua verdadeira vocação e foi exatamente isso que fizemos: sempre soubemos do potencial turístico do nosso país e transformamos o setor em uma estratégica para a economia do Brasil, como um importante gerador de emprego e renda para nossa população. Esta mudança de visão fez com que toda a cadeia do turismo se animasse e o resultado disso são avanços históricos, quebras de recordes e um setor muito mais confiante. EXATO: O Brasil faz parte das 7 maravilhas do mundo e é um

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Marcelo Álvaro com Carlos Brito, atual Ministro do Turismo - Foto: Arquivo pessoal

país com muito potencial no turismo para o desenvolvimento econômico e geração de emprego. A isenção de visto de alguns países em visita ao Brasil foi um grande avanço durante seu tempo na pasta do turismo. Quais outras realizações você deixou quando reassumiu o mandato de Deputado Federal?

consonância com o trade. Após a pandemia trabalhamos pela sobrevivência do setor, com repasses com valores históricos para auxiliar desde o guia de turismo até o empresário. Fomos parceiros nos bons e maus momentos.

Marcelo: São várias ações, mesmo com a pandemia. Em um primeiro momento fortalecemos o setor e mudamos a visão e a forma como o turismo era encarado. Alcançamos resultados significativos, reconhecidos inclusive pelos trabalhadores e empresários do setor. Viajamos pelos quatro antos do País, conhecemos de perto a realidade e os anseios das pessoas, transformamos a Embratur em uma agência de promoção internacional, traçamos estratégias em

Marcelo: Estou extremamente otimista e confiante. Tenho certeza que sepultaremos de vez o desejo do PT e de sua quadrilha voltar ao poder. Vamos reeleger o nosso Presidente, ampliar nossas bancadas de deputados federais e estaduais e fazer mais senadores e governadores. É um momento histórico e sairemos vitoriosos desta disputa.

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EXATO: Quais as suas perspectivas para a eleição de 2022?

Eu sou amigo do Presidente Bolsonaro desde quando éramos deputados na mesma legislatura. E sobre estar ao lado dele, é assim que continuo até hoje, com muito orgulho.

EXATO: Você foi eleito como candidato federal mais vota-

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MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO

Marcelo Álvaro estava com o presidente no dia do ataque criminoso que este sofreu durante sua campanha política em 2018 - Foto: Arquivo pessoal

do de Minas Gerais, quais são as pautas para o senado se for eleito? Marcelo: Meus mandatos sempre foram pautados pela proximidade com o povo, um diálogo constante para entender a realidade das pessoas e seus anseios. Isto, claro, defendendo sempre meus ideais, a valorização da pátria, da liberdade, de Deus em nossas vidas e da família. Hoje sou pré-candidato ao senado em Minas Gerais, tenho consciência que os Deputados Federais são a representatividade do povo, das

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pessoas, os senadores a representatividade dos estados e me sinto preparado para representar nosso estado, e se for eleito continuarei trabalhando por Minas, assim como fiz nos meus dois mandatos como deputado federal e em defesa do nosso Brasil, ao lado do nosso Presidente Jair Bolsonaro que será reeleito. EXATO: A perseguição política está se tornando frequente no Brasil e a liberdade de expressão nas mídias vem sendo bloqueada quando não de acordo com a opinião dos regulado-

res. Como o Brasil pode lutar para não se tornar uma China ou Venezuela sob a ditadura da toga? Marcelo: É um absurdo a perseguição que muitos conservadores sofrem diariamente nas redes sociais. É inaceitável que nós tenhamos que conviver com uma situação dessas em pleno século XXI. Estas decisões precisam ser revistas. É um jogo sujo. Todos nós temos direito de expor nossas ideias. Ou será que é um direito apenas dos esquerdistas defensores do aborto, das drogas, de

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A opinião pública tem um papel estratégico para fortalecimento e crescimento das ideias conservadoras no nosso país.

bandidos condenados e de tantas outras atrocidades? EXATO: Um dos desafios do senado federal na próxima legislatura é garantir o cumprimento da lei e combater o ativismo judicial, que traz uma extrema insegura jurídica para a nação brasileira. Qual seu posicionamento sobre os diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que estão parados sem apreciação da casa legislativa? Marcelo: Precisamos de um Senado com coragem, cabe aquela câmara alta o papel de poder moderador, coibir os excessos e abusos por parte de um ou dois ministros do STF, decisões em algumas vezes inconstitucionais e

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arbitrárias, que invadem as competências de outros poderes, isso precisa acabar e vamos trabalhar para isso. A democracia corre um sério risco neste momento no Brasil. Temos assistido a recorrentes decisões que ferem os nossos direitos sagrados. Para evitar este tipo de ação, junto com outros deputados, apresentei recentemente um projeto de lei que visa defender a liberdade e os direitos políticos das pessoas, como foi o caso do deputado Daniel Silveira. Sobre os pedidos de impeachment, eu defendo que haja sim uma investigação minuciosa e se houver alguma irregularidade eles devem responder por isso e se condenados devem deixar seus cargos, assim como acontece como qualquer outro ocupante de cargos públicos. EXATO: Apesar do esforço do último governo, o Brasil ainda tem uma das maiores cargas do mundo. Na sua opinião como poderia haver a redução do estado, estando o sistema político dependente de políticas de assistencialismo e emendas parlamentares? Marcelo: A redução do estado depende de um Congresso Nacional alinhado com o governo do Presidente Bolsonaro. No Congresso são aprovadas as reformas que o Brasil tanto precisa, são aprovadas as privatizações de estatais, autarquias. O Governo Federal tem feito sua parte em vários impostos e tributos, porém os estados em sua grande maioria tem andado na contramão, a exemplo do ICMS de alguns combustíveis e do gás de cozinha. O Governo Federal zerou, mas vários estados têm aumentado regularmente estes impostos.

PING PONG Atual Ministério do Turismo: A sequência de um trabalho sério, focado em promover o setor e transformá-lo em um dos principais atores da nossa economia. Graça concedida a Daniel Silveira pelo Presidente Bolsonaro: Justiça. Lula como candidato a presidência em 2022: Lugar de bandido é na cadeia. Mas tenho certeza que as eleições deste ano servirão para sepultar de vez a carreira política deste ladrão. Terceira via: Não existe. Nem segunda. É Bolsonaro e ponto final. OMS: Precisa estar a favor da saúde e não de políticos globalistas. PSOL: Partido que defende aborto, drogas, defendem bandidos, criminalizam policiais e não respeitam os valores da família; não merece meu respeito. Sérgio Moro: Traidor da Pátria e egocêntrico.

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EDUCAÇÃO

O PESADELO DOS ESTUDANTES NOS EUA ENTENDA COMO ESTUDAR NA AMÉRICA DO NORTE SEM SE ENDIVIDAR COM UM STUDENT LOAN.

POR SORAIA PEREIRA FOTO: FREEPIK

SORAIA PEREIRA Consultora Educacional Instagram: @soraia.s.pereira

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primeira pergunta de quem quer estudar nos EUA é: como vou pagar os meus estudos? Essa preocupação não é à toa pois todos nós sabemos que a faculdade nos Estados Unidos é muito cara. O resultado dessa educação tão cara é a dívida com empréstimo estudantil (student loan) que é um verdadeiro pesadelo para milhares de estudantes nos EUA. São jovens que iniciam a vida adulta já endividados mostrando que o país está vivendo os últimos anos em uma verdadeira crise com dívida estudantil. O que é student loan? É um tipo de empréstimo para ajudar os estudantes a financiar a educação

a partir da graduação com mensalidades (tuition), livros, materiais, etc. Os tipos de student loans: • Privado: são empréstimos feitos por empresas de serviços financeiros como bancos e cooperativas de crédito (credit unions) com condições que são definidas pelo credor. Os juros são mais altos. • Federal: são empréstimos feitos pelo governo, com termos e condições definidos por lei. Os juros são mais baixos e a grande maioria dos empréstimos estudantis são empréstimos federais. REVISTAEXATO.COM

A dívida total de Student Loans em 2022 é de US$ 1,75 trilhão e o número de devedores é de 45 milhões de pessoas. Segundo dados do Federal Student Aid, os empréstimos inadimplentes já somam US$ 110,5 bilhões (5 milhões de pessoas). Quais são os prós e contras de se obter um student loan? Bem, já falamos que ele cobre várias despesas com a educação, entretanto, o aluno precisa pagar a dívida mesmo após terminar os estudos ou ainda que não conclua seu curso na faculdade. O student loan pode levar muitos anos para se pagar; uma

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inadimplência ou refinanciamento pode levar a sérias consequências financeiras, como os juros que podem capitalizar (em alguns casos) se você não fizer os pagamentos em dia. Os empréstimos federais tem várias formas, mas podem até ser perdoados, dependendo da situação. A palavra de ordem é: planejamento a longo prazo. Muitos americanos começam a guardar dinheiro para a faculdade de um filho assim que ele nasce através de planos de poupança/ investimento exclusivo para a faculdade, como o “Plano 529” que

é um plano com vantagens fiscais; e o “Contas ESA”, Coverdell Education Savings Account. Aqui vão algumas dicas para você evitar de se endividar com um empréstimo estudantil: 1. Escolha as faculdades com cuidado: faculdades e universidades estaduais (Community Colleges and State Universities) são muito mais baratas que faculdades e universidades particulares; 2. Pague a faculdade enquanto voce estuda: as faculdades oferecem planos de pagamento; 3. Procure por bolsas de estudos (scholarships) o mais cedo

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EDUCAÇÃO

Muitos americanos começam a guardar dinheiro para a faculdade de um filho assim que ele nasce.

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possível: durante o high school ou quando já estiver cursando uma faculdade. Existem milhares de tipos de bolsas de estudo; 4. Aplique para um uma faculdade gratuita; 5. Faça uma faculdade que oferece cursos on-line e trabalhe meio-período ou período integral; 6. Faça disciplinas da faculdade enquanto cursa o ensino médio: é possível fazê-los simultaneamente; 7. Tenha um orçamento enxuto e evite cartões de crédito; 8. No último caso, se for necessário fazer o empréstimo, aplique

para o empréstimo federal. Entretanto, se você já tem um student loan, como pagar mais rápido? Siga esses passos: 1. Faça pagamentos enquanto estiver estudando; 2. Faça pagamentos extras quando possível (pode ser o seu ‘tax refund’ do ano, dinheiro que ganhou no aniversário, etc); 3. Viva com mínimo e evite novas despesas (como comprar um carro novo, por exemplo); 4. Ganhe mais dinheiro com um trabalho extra e aplique no pagamento do empréstimo exclusivamente.

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MATÉRIA

MAURÍCIO GALANTE

MAURÍCIO GALANTE LANÇA LIVRO “E SE O MEU PARAQUEDAS NÃO ABRIR?” O LANÇAMENTO OFICIAL ACONTECE NO RIO DE JANERO E EM SÃO PAULO E, EM BREVE TAMBÉM NOS EUA.

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello

om uma trajetória imigrante inspiradora, o empresário brasileiro Maurício Galante, está lançando o seu primeiro livro “E se o meu paraquedas não abrir?” este mês no Brasil.

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A origem humilde e a falta de recursos fizeram Maurício Galante perceber cedo na vida que, para realizar seus sonhos, teria que criar suas próprias oportunidades. Mas, quando as circunstâncias da

vida fecharam-lhe as portas na carreira que escolheu, resolveu pagar o preço da independência financeira mudando de vida e de país, em busca do seu mais novo sonho: o paraquedismo.

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Mauricio Galante tem uma trajetória imigrante de muitos desafios e superações - Foto: Divulgação

Com apenas U$100 dólares no bolso ao desembarcar nos Estados Unidos, Maurício chegou a viver por meses durante o inverno em uma barraca no gramado de um aeroporto, e fez todos os tipos de trabalho para fazer sua obstinada visão se tornar uma realidade. Apesar do medo e a incerteza que seus esforços não eram o suficiente, seu otimismo e ação deliberada pagaram cada centavo do preço de seus sonhos. De bicos como pintor de prédios a empresário de sucesso, foi necessária muita resiliência para transformar em oportunidades os

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desafios encontrados no caminho, mesmo sob o risco de perder sua própria vida, como em situações narradas nesta biografia motivacional. Agora, após ter alcançado voos ainda mais altos que o paraquedismo na vida, o autor desta obra faz a seguinte indagação: É o medo do seu paraquedas não abrir que te impede de perseguir seus sonhos? Em breve a obra estará disponível para a venda na amazon.com

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DIREITO

OU É JAIR, OU JÁ ERA POR RENATO R. GOMES FOTO: GOOGLE

D RENATO R. GOMES Mestre em Direito Público (UERJ05-07) Ex-oficial da Marinha do Brasil (EN90-93) e Escritor. Instagram: @renatorgomesoficial

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ia 08 de Julho de 2022, palavras do presidente Jair Bolsonaro, em discurso na Academia da Força Aérea: “Até o último dia da minha vida ou do meu mandato, eu farei com que a nossa Constituição de fato seja cumprida.” A questão que levanto agora é a seguinte: o que podemos aguardar como consequências da politicagem praticada impunemente por certos ministros, sobretudo desde a instauração aberrante do inquérito toffoliano, pelo qual se tornaram modismos os abusos crônicos de autoridade, passeios constantes pelos crimes de responsabilidade e estupros reiterados da Constituição, das leis e da ordem, tudo efetivado por decisões pilantras, “fundamentadas” com “bulas da Pfizer”? Os que estão minimamente

despertos já deixaram de acreditar infantilmente na utopia materialista tridimensional de que o Brasil terá jeito pela política e pelo voto periódico, como se fazer leis e teclar botões bienalmente nas maquininhas eletrônicas - como as de Butão e Bangladesh -, esperando-se ad aeternum o passar das gerações, pudesse milagrosamente “transformar esgoto em água potável”. Por outro lado, ainda há milhões de alienados que, por arrogância, se recusam a entender, ou mesmo sequer conseguem perceber, que a questão não é temporal, de esperar o tempo fluir para que o Brasil entre nos eixos. Não; não mesmo. A questão é, sim, mental e militar. É mental, porque é o conteúdo de nossa mente - em especial, o nosso sistema de crenças nela enraizado - que condiciona nossos

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O presidente Jair Bolsonaro por acasião discurso na Academia da Força Aérea - Foto: Google

pensamentos, sentimentos, emoções, ações, reações, atitudes. Os acontecimentos são reflexos da mentalidade coletiva: se esta não for mudada, rompendo-se, assim, padrões consolidados, viciados e disfuncionais de conduta que, manifestados diariamente anos a fio, nos trouxeram à desordem atual, fica impossível obter-se resultados diferentes. As Leis do Mentalismo e da Correspondência são duas das que regem o Universo e justificam tais constatações, invisíveis, via de regra, aos olhos do homem espiritualmente inconsciente. A propósito: por que será que o presidente Bolsonaro insistentemente mencionou a passagem bíblica “por causa da ignorância, meu povo pereceu”? Conscientização, pelo conhecimento e por novas experiências, provoca a revisão de crenças e, consequentemente, mudanças de mentalidade. Daí, resultados di-

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versos advirão. Não há acasos na vida. E nem coincidências. E a questão também é militar. Se uma organização criminosa se apossou de parte significativa dos órgãos de Estado e das instituições privadas, e vem tocando o terror no país, por meio de atuações ilícitas de agentes públicos subversivos e “intelectuais” orgânicos da imprensa, das artes, da academia ou do “gueto da esquina”, como combatê-la? Se as ações que sabotam as necessidades do povo e usurpam a soberania popular são “legitimadas” e executadas por servidores do sistema de “justiça” e por políticos em cargos de poder, estando seus responsáveis ora intocáveis pelas polícias e de fato impuníveis, o que fazer? Se o sistema de “justiça” é causador da demolição do Estado de Direito, não havendo regras específicas e pré-estabelecidas no ordenamento jurídico para restauração da

ordem e resgate das liberdades, como resolver? A resposta é intuitiva: ação militar, determinada pelo chefe supremo das Forças Armadas, pela qual se fará o necessário à defesa da Pátria perante as agressões de seus inimigos externos e, principalmente, internos, seja com fundamento no artigo 142, da CF, ou decorrente de decretação de estado de sítio, caso se torne imperativo o reconhecimento de estado de guerra. O Código Penal Militar e a Justiça Militar mostrarão a sua utilidade. Moral da história: “ou é Jair, ou já era”, como bem disse um espirituoso consciente. Como já estamos no caos, sob forte tempestade e com o mal desesperado e agonizando, a paz e a prosperidade estarão logo à frente, consolidando a vitória do bem. Então, melhor “Jair” se acostumando com o novo Brasil, Pátria do Evangelho e celeiro do Mundo.

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