4 REVISTAEXATO.COMOUTUBRO DE 2022 Os pontos positivos da polarização política no Brasil Bruna Fugazza: Referência na capacitação em estética 14. 24. FERNANDA MELO EMPREENDEDOR DO MÊS CAPA 32. ÍNDICE RENATO R. GOMES A batalha do bem contra o mal Eleições 2022 Uma visão geral sobre os investimentos em Ciência nos últimos anos no Brasil 58. 18. RICARDO DIAS MUNIZ DR. LUCAS JACQUES Bolsonaro é recebido por comunidade brasileira no exterior Esse é o tamanho do gigante que enfrentamos 64. 68. MATÉRIA RICARDO MARTINS
DANIEL ROHDE
CEO da revista EXATO, designer de marcas, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília. Gosta de ouvir música e tecnologia.
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SIMONE ROHDE
Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduada em Investimentos e Private Banking pelo Ibmec. Ama viajar e ler nas horas vagas.
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THAÍS P. VICTORELLO
Jornalista, assessora de imprensa, colunista, produtora e editora chefe da EXATO. Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo, cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.
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SAMUEL ANDRADE
Fotógrafo de casamentos, lifestyle e retrato. Com mais de 15 anos no mercado, vem buscando trazer para as pessoas uma experiência incrível, eternizando momentos através da arte da fotografia.
Instagram: @samuel.stp
6 REVISTAEXATO.COMOUTUBRO DE 2022 COLABORADORES
ELEIÇÃO OU COPA DO MUNDO?
Hoje o Brasil e exterior acordou verde e amare lo e muito positivo para os brasilerios de bem, entretanto, como já era de se esperar, não ia ser uma vitória tão fácil. Em entrevista coletivo, o ministro do TSE disse à um reporter, em resposta aos eleitores aceitarem ou não o resultado das elei ções, que mesmo contestanto o resultado de um jogo do Internacional x Corinthians de 1976, ele teve que aceitar o resultado, deixando claro que mesmo não concordando com o resultado, os brasileiros não tem opção. Já o ex-presidiário afirmou que “bolsonaris tas fanáticos teriam que se adaptar ao seu governo”.
Aliança ou coincidência? Aqui até cego vê! A per gunta é: o brasileiro vai aceitar o resultado como o coitadinho do Alexandre de Morais, muitíssimo pre judicado pelo resultado de um efêmero jogo, ou irão lutar?
Bonito fizeram os brasileiros residentes nos Estados Unidos, com maioria esmagadora dos votos para o Capitão. Enquanto alguns dizem que “se nos preocupamos com o Brasil, por que o deixamos?”, a verdade é que, apesar de residentes no exterior (1) ainda somos brasileiros e (2) temos dever de votar e (3) apesar de não conseguirmos trazer todos os
familiares e amigos que gostaríamos para cá, gosta ríamos de reproduzir a liberdade e qualidade de vida que vivenciamos aqui.
Há coisas que você só entende quando experimenta, acredito que por isso, por mais que se explique, para alguns, não há commpreensão sufi ciente. Por agora, nos resta aguardar o desenrolar dos próximos acontecimentos e rumo ao 2º turno. Temos muito trabalho pela frente!
Acredito que o melhor argumento são os dados. Vamos continuar propagando a verdadeira história do Brasil; o comunismo e a corrupção que tentam há anos instalar no Brasil, agora mais uma vez nos assombra.
Esperamos que você tenha um boa leitura. E envia o link da revista e das nossas redes sociais para todos os seus amigos; juntos somos mais fortes e conseguimos fazer mais pelo nosso Brasil!
Com carinho,
Simone
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EDITORIAL
Rohde POR SIMONE ROHDE
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Samuel Andrade
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MENSAL ANO 4 | EDIÇÃO 39 OUTUBRO DE 2022 FOUNDER: COMERCIAL: EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO: DESIGNER GRÁFICO: AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:
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OS PONTOS POSITIVOS DA POLARIZAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL
FAZ PARTE DA CONSTRUÇÃO DE ALGO NOVO CONFRONTAR ALGO QUE JÁ FOI ESTABELECIDO
Debates acalorados estão marcando as eleições de 2022 no Brasil, e alguns brasileiros, em particular a grande mídia tradicional, está surtando com medo da temida “polarização política”, que tem crescido no Brasil nos últimos anos. Estranhamente, alguns as sistem de longe os debates e a polarização com um olhar de es perança: os brasileiros que moram e empreendem nos Estados Unidos, e entendem e convivem bem com um país que nasceu
polarizado desde sua concepção. Pode parecer escandaloso e grosseiro o modo como políticos e pessoas brasileiras discutem as suas opções políticas, afinal pessoas estão divergindo nas famílias, nas ruas e nas redes so ciais quase que o tempo todo. É natural se assustar com algo tur bulento assim, mas é no seio das diferenças que famílias, empresas e governos tomam suas decisões. Basta assistir uma sessão política da “House of Lords” na Inglaterra, para perceber que discordar (e às
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POR FERNANDA MELO FOTO: GOOGLE FERNANDA MELO Consultora de Empresas Instagram: @femelo.co ARTIGO POLÍTICA
vezes até brigar) é normal e até necessário em alguns casos.
É isso que os brasileiros que estudam e vivem na pele a relação do americano com a política já entenderam. Diferenças são sau dáveis em um país. Muitos podem imaginar que a constituição ame ricana começou com os Founding Fathers (Pais Fundadores) ameri canos andando nas ruas de mãos dadas cantando “Imagine” de John Lenon, mas isso está com pletamente longe da realidade.
Após a Guerra Revolucionária,
James Madison, Alexander Hamilton e George Washington, ainda jovens e com várias diver gências acerca de como ajudar os Estados Unidos a se estabelecer como nação forte e livre, organi zaram uma Grande Convenção para revisar os Artigos da Confederação. Após três meses quentes de verão e de debates igualmente acalorados, os dele gados nomearam um Comitê para colocar suas decisões por escrito, o que se tornou o documento ini cial que se tornaria a Constituição
Americana. Foi um feito extraordi nário, representando interesses e pontos de vista totalmente dife rentes. Eles colocaram as ideias na mesa, e chegaram a um acordo que visasse o bem do povo e do futuro da nação.
Naquela mesa de “po larização”, nasceu uma das constituições mais duradouras e mais imitadas do mundo. Os ame ricanos entendem os benefícios da diversidade em várias esfe ras de suas atividades. É muito comum em apenas uma empresa
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americana, encontrarmos pesso as que vieram de diversos países. Faz parte da construção de algo novo, confrontar algo que já foi estabelecido.
Não há necessidade de os brasileiros temerem a polarização, e o aumento da disseminação de novas ideias políticas, eco nômicas e ideológicas. O povo brasileiro precisa ter liberdade de apresentar, ouvir, estudar e discutir (mesmo que de forma acalorada) novas ideias para se unir em acordos estratégicos de melhoria e crescimento da nação brasileira.
A democracia, não importa como seja interpretada, depende da participação ativa dos cidadãos; e para que os cidadãos queiram participar ativamente, eles devem investir o suficiente na política para se importar. Embora possa não parecer, a polarização, con segue envolver aqueles que, de outra forma, não prestariam aten ção. Quando as pessoas estão se dividindo em dois campos, muitos se sentem compelidos a escolher um campo também.
Um exemplo foi as eleições de 2018 nos EUA, uma das mais po larizadas, e que teve o maior nível
de participação em mais de meio século. Claramente, a crescente divisão que estamos enfrentando no Brasil está ajudando a trazer à tona paixões que antes estavam enterradas sob uma apatia abran gente do brasileiro, que assistia de perto seu dinheiro ser roubado há anos por governos corruptos e se sentia impotente.
É melhor ver um povo discor dar porque se importa do que ouvir o silêncio e a apatia de um povo que não se importa. A polarização é um catalisador para discussões que precisam ocorrer antes que as soluções se materializem.
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George Washington na Convenção Constitucional de 1787 (Pintura de Junius Brutus Stearns, 1856).
UMA VISÃO GERAL SOBRE OS INVESTIMENTOS EM CIÊNCIA NOS ÚLTIMOS ANOS NO BRASIL
POR DR. LUCAS JACQUES
Com muito prazer que es crevo meu primeiro artigo, de muitos que virão para a Revista Exato. Irei compartilhar aqui um pouco sobre temas relacionados a ciência e educação mas antes, uma breve apresentação. Me chamo Lucas Rodrigues Jacques, sou formado em Ciências Biológicas moda lidade Biofísica com ênfase em Biotecnologia, UFRJ. Sou mestre em Microbiologia e Inflamação e doutor em Biofísica ambos tam bém pela UFRJ. MBA em gestão
ambiental pela COPPE/UFRJ. Pós-doutorado no Instituto de Biologia Celular e Molecular da Universidade de Münster na Alemanha. Já são mais de 10 anos de experiência realizando pesquisa dentro dos mais impor tantes centros de pesquisas do Brasil, foram 4 anos no INMETRO, 10 anos no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ, com parcerias no Instituto Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ, além da minha
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FOTO: FREEPIK DR.
LUCAS JACQUES
Neurocientista e palestrante Instagram: @drlucasjacques
experiência internacional na Universidade na Alemanha. Todos esses anos cooperaram para uma formação sólida no tema, além de possuir também mais de 10 anos de experiência como professor atuando em instituições públicas e privadas, tanto em nível médio como também em nível superior. Durante os anos do meu doutorado iniciei uma trajetória no campo da neuroeducação; por ser cientista e amar dar aula, fez todo sentido investir mais tempo no aprendizado sobre o tema que
é tão importante e fundamen tal para compreendermos mais sobre o funcionamento do cére bro humano durante o processo de aprendizagem, tomada de de cisão e memorização, além de dar base para conhecimento não ape nas acadêmico, mas também para a vida.
Decidi iniciar minha coluna abordando um tema polêmico que vem sendo discutido de forma massiva, mas com pouca profun didade.
Investimentos em ciência no Brasil: será que piorou? O que aconteceu nos anos anteriores?
Para discutir sobre qualquer investimento, independente da área, é importante ter em mente que o foco desta ação não está no valor depositado inicialmente, mas sim em qual retorno isso dará no futuro. Todo investidor se preocupa em investir o seu dinheiro ou o seu tempo em algo que retornará com juros, ou seja, trará benefí
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cios maiores do que aqueles que foram depositados inicialmente.
Os investimentos são realiza dos visando ter ganho, ter lucro, ter aumento de capital, ter multi plicação e um retorno futuro que valha a pena o gasto (investimen to) inicial. Por isso quando se fala sobre gastos do governo em Ciência e Educação, estes são classificados como investimentos, pois realmente têm o potencial de retornar algo para o país. Destaco aqui a palavra “potencial”. Todo investimento tem seu risco atre lado, sempre que alguém investe em uma empresa, por exemplo, acredita (baseado em dados) que a empresa crescerá, produzirá mais, venderá mais, e terá mais lucro, crescendo e expandindo,
porém, existe o risco de a empre sa não crescer como esperado, ou até mesmo entrar em falência, e o investidor que acreditou na empresa pode perder o dinheiro investido. Então, concluir que al guém foi melhor que outro apenas pelo valor investido, com certeza não é a forma correta de analisar a questão.
Quando se fala sobre inves timento, o importante é verificar qual o retorno alcançado atra vés de tal investimento. Portanto, para analisar investimentos em Ciência e Educação, precisa ser analisado o retorno deste inves timento, não o valor investido. Isso definitivamente não faz sen tido. Todo investimento possui um risco atrelado, não é diferen
te com investimentos em ciência e educação. O investimento pode ter um retorno muito grande para o país, mas também existe o risco de ser apenas mais uma despesa do governo, não trazendo os be nefícios esperados.
Pense comigo, se você tiver um valor para investir, onde você investiria o seu dinheiro? Em uma Universidade nos Estados Unidos ou em uma Universidade do Brasil? A resposta é simples, não é?! Isso porque o risco de se investir em uma Universidade no Brasil é muito maior do que em uma Universidade dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, ape nas a Universidade da California (recordista Mundial) recebeu 62 prêmios Nobel, enquanto o Brasil
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A ideia de que governos anteriores investiram em ciência é a maior mentira da década. Foi apenas um desperdício de dinheiro público.
ríodo, o Brasil possuía em média 888 pesquisadores a cada milhão de habitantes, na Argentina esse número foi de 1.192, enquanto a média mundial foi de 1.368. Concluindo, o Brasil gastou muito e gastou mal nas últimas décadas. Definitivamente, os dados evidenciam que o investi mento em Ciência no Brasil não se mostra eficiente. Discutiremos mais números e detalhes a seguir.
Como analisar mais profundamente os resultados obtidos pela ciência?
Para poder entender sobre ciência, suas vantagens e be nefícios, é interessante dividir a ciência em 2 grupos: ciência apli cada e ciência básica.
No geral, a ciência aplicada pode ser medida pela quantida de de patentes geradas. Vamos analisar os números do Brasil nos últimos anos?
recebeu um total de zero. Você pode estar dizendo que é injusto comparar os EUA com o Brasil, então vamos falar sobre nossos vizinhos hermanos. A Argentina já foi agraciada 5 vezes com o prê mio, o Chile já recebeu 2 e até a Venezuela já foi premiada. Já que estamos falando de investimen tos, será que a Argentina investiu muito mais do que o Brasil para ter tal retorno? A resposta é um definitivo “não!”, enquanto nossos vizinhos investiram uma média de 0.55% do PIB entre os anos 2010 e 2018, o Brasil investiu em média 1,50% do PIB em Ciência (dados UNESCO). Os números do Brasil pioram quando analisa dos, por exemplo, o número de pesquisadores. Neste mesmo pe
A ciência aplicada é aque la na qual Institutos e Centros de pesquisa buscam estudar, desenvolver e aprimorar um produto ou serviço que já terá utilidade imedia ta para população, por exemplo, o desenvolvimento de vacinas. Esse tipo de pesquisa já será desenvol vido para ter uma aplicabilidade direta.
Por outro lado, existe a ciência básica, estudo de compre ensão das bases e fundamentos de determinados assuntos. Seguindo o exemplo da vacina, esta só pode ser desenvolvida pela ciência apli cada, porque antes houve um grupo de pesquisadores da ciên cia básica que demonstrou como o anticorpo produzido pelo orga nismo após uma infecção pode neutralizar uma reinfecção. Logo, uma depende da outra.
É importante ter essa divisão em mente, pois serão uti lizados parâmetros distintos para analisar a importância e relevância destes dois grupos.
O Instituto responsável por re ceber os pedidos de patente é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), os dados do pró prio Instituto revelam que 19 dos 25 maiores depositantes de pa tentes residentes no país (sem considerar empresas e institutos estrangeiros) são universidades públicas, o que pode parecer um ótimo resultado, porém, ao analisar os dados de forma mais aprofundada, vemos que os maio res depositantes de patentes são estrangeiros, correspondendo a 78,5% do total de pedidos, dei xando as universidades públicas com apenas 16% dos pedidos de patentes no país, os 5,5% res tantes são feitos por empresas brasileiras.
Os dados ficam ainda piores ao ver o retorno que essas paten tes geram para o país. Ao analisar os exemplos de países que são referência em inovação, como os Estados Unidos, vemos que o pa drão é exatamente o oposto visto no Brasil. A maioria das patentes são geradas por empresas e ape nas 5% das patentes são feitas por Universidades americanas.
O melhor retorno que as uni versidades podem gerar é o conhecimento incorporado em pessoas que, ao serem absorvidas pelas empresas, irão contribuir para o aumento significativo da produtividade e inovação. Nos EUA, cerca de 70% dos mes tres e doutores que se formam em ciências e engenharias são contratados pelo setor priva do. Enquanto no Brasil, apenas 1% dos 30 mil mestres e douto
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res que se formam anualmente serão absorvidos pelas empresas. O investimento no Brasil, nesse momento, deve ser focalizado no crescimento econômico e na ge ração de empregos, facilitando o surgimento de empresas para que estas possam gerar inovação e buscar por mais profissionais qualificados. Logo, faz sentido direcionar o dinheiro (diga-se de passagem, finito) dos cofres públicos brasileiro, para melhores investimentos como geração de emprego, crescimento econômico e infraestrutura.
Em 2018, a taxa de desem prego geral no Brasil era de 12%. Quando analisamos a taxa de desemprego na população com mestrado e doutorado, os dados mostram um número muito preocupante, 35% e 25%, respec tivamente, enquanto no mundo a taxa de desemprego para esse grupo gira em torno de 2%.
No quesito ciência básica, os melhores fatores para qualifi car uma Instituição ou grupo de pesquisa é o número de artigos científicos publicados em revis tas de alto fator de impacto e a quantidade de citações que estes artigos recebem. Analisando as melhores Instituições brasileiras podemos enxergar como o país ainda está atrasado no quesito ci ência.
Nas últimas décadas houve um aumento no número da produção de artigos científicos no Brasil, porém com cada vez menos rele vância, ou seja, em revistas com baixo fator de impacto e poucas citações. Mesmo a produção cien tífica brasileira tendo crescido de forma expressiva em quantidade, a relevância dos artigos nacio nais, entretanto, não acompanhou essa marcha triunfal. Quando se
O Brasil aparece apenas no 62º lugar entre 131 economias na última edição do Índice de Inovação Global.
usa como critério o número de vezes que cada estudo foi citado por outros cientistas, ou seja, seu impacto, o país perdeu terreno ao longo desse período e fica atrás de vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia.
O biólogo da Unb (Universidade de Brasília) Marcelo HermesLima, mostra em seu estudo que a explicação para o aumento de publicações com redução do impacto, que se acentuou a partir de 2005, é a política exercida pela Capes, principal agência de fo mento à ciência do país, durante as gestões petistas.
“Havia muito dinheiro e muita pressão para publicar. Expandiuse enormemente a quantidade de cursos de pós-graduações e se exigiu dos estudantes que publicassem artigos para pode rem defender seus doutorados.
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ARTIGO CIÊNCIA
Vendia-se a ideia de que iríamos nos tornar uma potência científi ca”, diz o pesquisador da UnB.
O Scimago Journal Ranking (SJR), mede a influência dos pe riódicos pelas citações recebidas, entre outros parâmetros. O SJR parte da seguinte premissa: se uma pesquisa é eficiente e aporta alguma contribuição inédita para a sociedade, ela acaba sendo ci tada por outros pesquisadores da comunidade científica. Se um artigo discorre sobre assuntos já conhecidos ou que não entrem em diálogo com outros pesquisa dores, e não traz novidades para melhorar a vida em sociedade, ela deveria ser repensada.
O ranking do SJR mostra os seguintes dados: na área de Biologia e Agricultura, por exemplo, de 44 países, o Brasil ficou em 39º lugar. Em Matemática, 31º entre 42 paí ses; em Física e Astronomia, 32º entre 51 países.
A ideia de que governos an teriores investiram em ciência é a maior mentira da década. Foi ape nas um desperdício de dinheiro público. Pode ter gastado muito dinheiro, porém foi um péssimo investimento.
O Brasil aparece apenas no 62º lugar entre 131 economias na última edição do Índice de Inovação Global. O país é supera do por todas as nações do Brics, bloco formado por economias emergentes, que incluem Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil. No ranking de melhores universidades do mundo, a USP está entre 201º-250º (lista Forbes), sendo a primeira brasileira na lista.
Não querendo dar spoiler, mas já adianto que na próxima edição abordarei um pouco sobre os es cândalos, cortes e desperdícios durante o governo PT.
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BRUNA FUGAZZA: REFERÊNCIA NA CAPACITAÇÃO EM ESTÉTICA
EMPRESÁRIA E PALESTRANTE, A CEO DO GRUPO BIODERME É A NOSSA ENTREVISTADA DESTA EDIÇÃO
Casada e mãe de dois filhos, a empresária e palestrante Bruna Fugazza nasceu em Brusque (Santa Catarina) e começou a trabalhar no ramo da estética antes mesmo de completar 15 anos de idade. A partir daí descobriu que o ramo da beleza era a sua vocação e com muita dedicação e afinco, formou-se como esteticista e mi cropigmentadora e atualmente
é acadêmica em biomedicina.
Aos 21 anos, após traba lhar em uma clínica de estética e posteriormente em uma clínica dermatológica, Fugazza decidiu investir em seu primeiro negócio. A clínica Bruna Fugazza Estética Avançada, tornou-se referência na área da estética em Balneário Camboriú (SC) e em 2014 mudou seu nome para Bioderme Estética Avançada para se adaptar a ex-
pansão em uma nova cidade. Em 2016, a empresária aumentou sua área de atuação, fundando o Instituto Bioderme para capacitar outras mulheres para trabalharem na mesma área, conquistando assim o sucesso profissional e fi nanceiro.
Localizado em Palhoça (SC), o Instituto Bioderme já é considera do o maior instituto nesse ramo no Brasil. Possuindo uma estrutura
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EMPREENDEDOR DO MÊS BRUNA FUGAZZA
POR
THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello
de mais 1.500 metros quadrados, é uma das primeiras e únicas insti tuições de ensino equipadas com
a melhor tecnologia de dermógra fos do mundo, a marca Amiea, e faz uso de iPads de última gera
ção para treino de fios realistas, além de ser reconhecida pelo MEC, oferecendo cursos de capa
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A empresária Bruna Fugazza tem influenciado milhares de mulheres a empreender – Foto: Divulgação
citação profissional presenciais e online, proporcionando ainda as sistência vitalícia pós-curso para suas alunas.
Consciente da sua responsa bilidade social e de sua influência
entre o público feminino, o instituto também busca promover o empo deramento e o autoconhecimento, proporcionando para todas as alunas ensinamentos através da experiência gerada. Em uma di
nâmica prática do Curso Combo, Bruna Fugazza leva suas alunas para um passeio de bicicleta no parque da cidade para falar sobre a sua trajetória e o significado de trabalhar com a estética hoje em
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EMPREENDEDOR DO MÊS BRUNA FUGAZZA
O
Instituto Bioderme já capacitou mais de 15 mil alunas – Foto:
Divulgação
dia, tudo isso com base na neu rociência, alinhando o conteúdo técnico com desenvolvimento pessoal.
Recentemente Bruna foi in dicada a duas categorias pelo
Estética Business Awards, promo vido pela revista Negócio Estética, como “Micropigmentadora do Ano” e “Educadora do ano”. Pensando em expandir seus negócios para o exterior, Bruna recebeu um convite para pales trar nos Estados Unidos, onde em breve deve ministrar palestras para a comunidade brasileira e fa lantes da língua portuguesa.
Confira a entrevista exclusiva concedida por Bruna Fugazza a revista Exato:
EXATO: Você vem de uma família de empreendedores?
BRUNA FUGAZZA: Sim, meu pai sempre empreendeu. Eu e meus irmãos temos empresas. Nunca tive carteira assinada e sempre desejei ter o meu negócio próprio.
EXATO: Como e quando você decidiu investir na área da estética?
BRUNA FUGAZZA: Em 2003, ia completar meus 15 anos e esta va no ensino médio quando come cei a trabalhar com minha sogra, que é esteticista. Amei de cara esse mundo que possibilita trans formação total na vida da cliente e profissional. Costumo dizer que foi a estética que me escolheu.
EXATO: O Instituto foi o seu pri meiro empreendimento?
BRUNA FUGAZZA: Não, meu primeiro empreendimento foi a estética que levava meu nome: Bruna Fugazza Estética Avançada, era uma sala de apenas quatro metros quadrados, em Balneário Camboriú e com o passar dos anos fui expandindo e reformulan do o meu negócio.
EXATO: Quais foram os maiores
desafios no início da empresa?
Certamente a falta de recursos financeiros e de cursos profissio nalizantes na área que promoves sem mudanças reais.
EXATO: Como foi o período de pandemia para a empresa?
BRUNA FUGAZZA: Conseguimos nos adequar a situação e utilizamos esse perío do para reestruturar e aperfei çoar nosso método de ensino. Desenvolvemos, produzimos e lançamos nosso primeiro curso on-line, logo não sentimos tanto o dano financeiro, pois foi um su cesso logo de início. Foi um ano que conseguimos superar nosso faturamento em relação aos ante riores.
EXATO: Quem é o seu público alvo?
BRUNA FUGAZZA: Mulheres que desejam começar uma pro fissão do zero ou se atualizar com as melhores técnicas da estética no mercado. Grande parte das nossas alunas são mães que de sejam mais tempo com seus filhos e mulheres que precisam de inde pendência financeira. Muitas estão passando por transição de carrei ra. Reparo que a maioria tem uma dor emocional, uma história com feridas, mas que acreditam em um mundo melhor e a possibilidade de uma reviravolta na vida delas entrando para área da beleza.
EXATO: Quais os serviços ofere cidos atualmente pelo Instituto?
BRUNA FUGAZZA: Oferecemos diversos cursos de capacitação, como micropigmen tação e microblading no Combo Perfect; nanopigmentação no Nano Perfect; micropigmentação
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labial no Beauty Lips; despig mentação química e elétrica no Effectpeel; tratamento e hidrata ção labial no Gloss Lips; limpeza de pele no Clean Perfect; de sign de sobrancelha no Diamond Brows e, Marketing e branding no Marketing 5P’s, todos reconheci dos e certificados pelo MEC.
EXATO: O instituto oferece cur-
sos online? Se sim, quais?
BRUNA FUGAZZA: Sim, atu almente temos o curso de des pigmentação química e elétrica Effectpeel; hidratação e rejuve nescimento labial com Gloss Lips; limpeza de pele com o método exclusivo Clean Perfect; design de Sobrancelha com Diamond Brows; e Marketing 5P’s. Um fato
curioso, é que mesmo em nossos cursos on-line você recebe em casa um KIT personalizado e com todo material necessário para realizar os primeiros atendimentos, e a possibilidade de realizar uma modelo presencial em nossa sede. E temos uma novidade; em breve lançaremos o curso híbrido de mi cropigmentação de sobrancelhas.
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EMPREENDEDOR DO MÊS BRUNA FUGAZZA
Bruna divide o seu tempo entre os negócios e a família – Foto: Divulgação
EXATO: Quantos colaboradores vocês empregam no instituto atualmente?
BRUNA FUGAZZA: Atualmente contamos com 14 colaboradores em nossa equipe, além de alguns funcionários terceirizados.
EXATO: Qual a visão, missão e valores da empresa?
BRUNA FUGAZZA: Nossa vi são é promover o crescimento sustentável da empresa, a partir de filiais da Bioderme localizadas nos principais estados do Brasil e demais países, ensinando a par tir do conhecimento e experiên cia de mercado, transformando e capacitando o maior número de mulheres para se tornarem es pecialistas e empresárias na área
da micropigmentação e estética. Nossa missão é transformar vidas e realizar sonhos através do nosso conhecimento e experiência, com base em nossos valores como: empatia; lealdade; persistência; organização; satisfação do clien te; fé; amor; família; integridade e servir.
EXATO: Qual o diferencial do
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O instituto é reconhecido pelo MEC e oferece diversos cursos presenciais e online – Foto: Divulgação
EMPREENDEDOR DO MÊS BRUNA FUGAZZA
Instituto Bioderme?
BRUNA FUGAZZA: A entrega e a atenção nos detalhes. Fomos a primeira escola de micropigmenta ção a entregar Gift Kit de materiais para a aluna já iniciar trabalhando, a financiar o curso no boleto em 24x pelo financiamento estudantil, tra zendo investidores para o merca do de micropigmentação. Somos a primeira a oferecer hospedagem gratuita com café da manhã e cof fee break, além de uma palestra de marketing e vendas direcionado para micropigmentação e estética. Nossas alunas fazem treino de fios realistas em iPads para desenvol ver maior precisão na aplicação da técnica e do atendimento prático em modelos. Buscamos sempre nos diferenciar e por conta disso, mudamos a trajetória do mercado. Criamos um alto padrão de aten dimento, exclusividade e conte údo para nossas alunas, que tem assessoria vitalícia on-line direto do meu WhatsApp para quaisquer dúvidas.
EXATO: Quantos alunos vocês já formaram?
BRUNA FUGAZZA: Hoje con tabilizamos mais de 15.523 alunas formadas em 6 anos.
EXATO: Qual é a sua maior inspiração no empreendedorismo?
BRUNA FUGAZZA: Acredito que uma das pessoas que mais me causa admiração seja o Steve Jobs, sua criatividade e seu cui dado com os detalhes mudou a forma de enxergar uma marca no mercado. Busco minhas inspirações em diferentes lugares para criar sempre algo novo, a Disney me ensinou muito sobre como en cantar e fidelizar clientes. E é cla ro, não posso deixar de mencionar
a Luiza Trajano, que ocupa um grande espaço no mercado.
EXATO: Você pensa em criar franquias do Instituto?
BRUNA FUGAZZA: Sim, com certeza. Criar franquias do Instituto Bioderme nas principais cidades do Brasil e em outros países é uma das minhas metas profissionais, mas por enquanto estamos foca dos em desenvolver novos cursos e procedimentos para ocupar um espaço ainda maior no mercado.
EXATO: Quais os temas você costuma palestrar?
BRUNA FUGAZZA: Geralmente sou convidada para palestrar sobre Nanopigmentação, mas recentemente estou com muitos convites para falar sobre marketing e branding, com foco na formação de professores e na ex periência de clientes. Hoje somos referência em encantar e fidelizar nossas alunas.
EXATO: Em quais eventos você já palestrou no Brasil?
BRUNA FUGAZZA: Já partici pamos de diversos eventos, entre eles: Estética e Micro BH; Beauty Fair; Estética in São Paulo; Amiea Congress; Estética in Rio; Estética in Sul; Congresso Up; Congresso Sourcil; PMU Prime Brazil e o Vitamédica Conference.
EXATO: Qual é o seu maior sonho?
BRUNA FUGAZZA: Sou mui to grata com tudo o que já alcancei através da micropigmentação. Deus me deu muito mais do que pedi e pude imaginar um dia. É engraçado, a partir do momento que vamos evoluindo, crescendo e realizando nossos objetivos, no
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vos sonhos começam a surgir. Eu quero transformar a vida do maior número de mulheres possível com a micropigmentação, abrir uma unidade do Instituto Bioderme em São Paulo e em Miami, e iniciar minhas palestras internacionais.
EXATO: Qual conselho você daria para quem deseja empreender?
BRUNA FUGAZZA: Persista, se mantenha focada! Ninguém no mundo para uma pessoa determi nada. O processo pode ser des gastante, pesado e você vai errar durante o percurso e isso faz parte para se tornar um profissional e uma pessoa melhor. Não dê ouvi dos a quem não passou pelo o que você está passando e para quem não contribui nada e fica dan do palpites. Treine todos os dias para se tornar uma profissional melhor, sem frequência não existe excelência. No que for se propor a fazer faça sempre o melhor, en tregando mais do que foi pedido e gerando a melhor experiência, não faça por obrigação. Retribua com o seu máximo a quem confiou no seu trabalho. E independente das circunstâncias e do que você tem em mãos hoje, entregue o melhor, quem é fiel no pouco é fiel no mui to. Não espere as circunstâncias perfeitas, seja antes de ter e se você tem um desejo no fundo do seu coração e acredita fielmente no seu propósito, siga firme em direção dele, pois Deus abençoa quem cujo propósito é firme.
E lembre-se: você é o único responsável pelo resultado do fra casso ou sucesso, quem determi na é você!
Em breve o Instituto Bioderme deve iniciar suas franquias pelo Brasil e pelo mundo –Foto: Divulgação
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A BATALHA DO BEM CONTRA O MAL
PANORAMA DE UMA DAS PRINCIPAIS ELEIÇÕES DAS ÚLTIMAS DÉCADAS
POR RENATO R. GOMES
RENATO R. GOMES
Mestre em Direito Público (UERJ05-07) Ex-oficial da Marinha do Brasil (EN90-93) e Escritor.
Instagram: @renatorgomesoficial
Em respeito a você, leitor, vale um alerta antes que inicie a leitura do texto: se você é daqueles que valoriza mais a forma do que o conteúdo, ou que não tem o hábito de ler ou quiçá não lê textos longos, talvez a men sagem não seja para você. Pense duas vezes antes de começar a viagem mental. Se decidir começá -la, tente fazer o esforço suficiente para vencer a resistência do ego, porque, ao final, por alguma razão íntima, possa ter valido a pena.
1. A maldita facada e o prenúncio do porvir.
Juiz de Fora-MG. Em plena campanha eleitoral, o candida to potencialmente vencedor, Jair Messias Bolsonaro, sofre tentati va de homicídio por um psicopata vinculado ao PSOL. O desenro lar do drama todos conhecemos. Mas vale registrar algumas “curio sidades” em torno do atentado escandaloso ao regime democrá tico e, até agora, impune.
A primeira “curiosidade”: as
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Forças Armadas agiram nos basti dores para manter a aparência de “normalidade”. Diz a lenda que, logo após a facada de 06/09/18, um general influente reuniu ou tros e convocou um togado e um pulha da câmara baixa. A fala foi curta e grossa: “Rezem para o homem não morrer. Se morrer, assumimos na hora. Ele vivendo, rezem também pelas ‘maquini nhas da sorte’: se o vermelhinho sem votos ganhar, assumimos da mesma forma.” Daí em diante, o que aconteceu e acontece em pú blico todos sabemos.
A segunda “curiosidade”: o re latório espúrio do delegado federal
que conduziu o inquérito policial. Acintosamente, concluiu ele, con tra provas robustas (álibi forjado na Câmara dos Deputados, filmagens identificando partícipes, advogados de defesa milionários repentinos...), que o criminoso agira sozinho. Cumplicidade do delegado? Prevaricou ele? Obstruiu a justiça abusando do poder do cargo? Abusou da au toridade?... Pois é: após quatro anos, aparentemente, nada de novo veio a público, continuando o povo de bem a desconhecer os mandantes do crime e, incri velmente, o tal delegado federal continua a exercer o cargo de de
legado.
A terceira “curiosidade”. O Judiciário fez de tudo para dificul tar o avanço das investigações. Periciar telefones apreendidos de advogados para lá de suspei tos foi classificado como violação de sigilo profissional. Ou seja, a descoberta dos envolvidos na tentativa hedionda de homicídio do atual presidente da República não obteve a mínima relevância. Compreensível quando, hoje, per cebemos com a máxima nitidez em que se transformou o nosso sistema de “justiça”: sistema político-partidário de extrema esquerda, de essência golpista,
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Em 2018, o candidato a presidência Jair Bolsonaro, minutos antes de levar uma facada em Juíz de Fora - Foto: Google
capaz de fazer o juridicamente aberrante para inviabilizar o go verno de direita, conservador, de Jair Bolsonaro. Sistema esse que garante a impunidade de progres sistas ideologicamente afins, com a consequente subversão moral, dos bons costumes e da ordem pública. Simultaneamente, atua como sistema denotativo de arma de guerra híbrida, utilizado pelos inimigos da Pátria, derrotados no voto, para tomar o poder a qual quer preço e em detrimento da vontade popular. Em linguagem
metafórica, o verdadeiro câncer do país. O lawfare ou a utilização inconsequente, temerária ou cri minosa do sistema jurídico, diante da ausência plena de obstáculos jurídicos, políticos, militares ou fáticos quaisquer, acabou “na turalizando-se”. Ilegalidades ou inconstitucionalidades tornaram se objetos de manipulação de togados inescrupulosos, desaver gonhados, mitômanos. De fato, não há vácuo no exercício do poder.
A verdade virá com o tempo.
Mas uma coisa é certa: desde o crime contra a vida de Bolsonaro, vivenciamos uma farsa, uma mentira, uma ilusão, alimentada por nossa mente fechada e pela quantidade de crenças disfun cionais e limitantes que temos dentro dela. Como povo, temos sido obrigados a aguentar, por cerca de quatro anos ininterrup tos, agressões às liberdades, às leis e à Constituição, por parte de agentes públicos diversos, de cima para baixo (ministros, gover nadores, senadores, deputados, desembargadores, juízes, promo tores, procuradores, defensores, prefeitos, policiais, guardas muni cipais, reitores, empregadores...), para que, pelo sofrimento, pudéssemos nos conscientizar sobre o que de fato está em jogo: nossa liberdade e o futuro do Brasil.
2. A ruptura escancarada do Estado de Direito e a omissão dos bons.
Reportagem da revista digital Crusoé, que tratava de fatos rela cionados ao “amigo do amigo do meu pai”, desagradou à época o presidente do STF, Dias Toffoli, alvo da matéria. Ora, como ven deram-se as falsas ideias de que o “STF tem a última palavra sem pre” e que “decisões do STF são inquestionáveis por quem quer que seja” (independentemente de estar ou não devidamente funda mentada, pois, obviamente, ele tem a última palavra e sempre dirá que está fundamentada), Toffoli, confiante na impunidade absoluta, resolveu praticar o ilícito “exercí cio arbitrário das próprias razões” (CP,345), tipo penal popularmente conhecido por “fazer ‘justiça’ com as próprias mãos”.
Num lampejo escandaloso de
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STF censurou a reportagem da revista Crusué onde onde Marcelo Odebrecht revela à Lava Jato o codinome de Dias Toffoli na empreiteira - Foto: Google
arbitrariedade, deu início ao cons titutional serial supreme killer , ou seja: manipulou grosseiramente o artigo 43 do regimento interno do STF e pariu o mais agressivo ato golpista da história do judici ário brasileiro. Colocou no mundo dos fatos um monstro pseudo jurídico, psicopático, imortal até agora, marco zero da destruição do Estado de Direito e da imple mentação da ditadura da toga meia-boca. O inquérito toffoliano, apelidado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello de “inquérito do fim do mundo”, criminoso, golpista, juridicamente nulo, criado para atacar a liberdade de imprensa via censuras, não foi imediatamente contra-atacado.
Nem pelo Congresso Nacional (CF,49,XI, 52), nem pelo presiden te da República (CF,1.°, parágrafo único, 78, 84,XIII, 142), nem pelas Forças Armadas (CF,142). Assim, o supremo monstro cresceu, foi batizado em plenário, e já comple tou um triênio e meio de vida, com aparente “saúde de ferro”, deixan do rastros de destruição em seus alvos.
Mais uma vez, digo: não há vácuo no exercício do poder. Se todos engoliram a excrescência jurídica toffoliana, por que não se criar outras da mesma espécie para se limitar ainda mais o go verno Bolsonaro, intimidando o presidente da República e ame drontando o povo de bem para, ao final, alçar a forceps o descondenado de novo à Presidência da República? Simples, não? Somente nas aparências, porém. Porque, na real, a criatividade do Toffoli foi a “mãozinha” divina que dera inicio ao processo de entro pia do sistema de “justiça”, para lá de falido!
O STF, daí em diante, sentiu o
gostinho do sadismo. Sempre des prezando as regras processuais de suspeição, de fundamentação das decisões e ignorando por completo as regras constitucio nais de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, veio despudoradamente intensifi cando sua ousadia e impondo a sua vontade político-ideológica à nação. Como decorrência e por oportunismo, os partidos políticos de esquerda, de índole socialis ta, minimamente representados no Congresso Nacional e sem qualquer compromisso com o bem-estar da população, passa ram a contribuir de forma capciosa com o ativismo supremo crimino so: alimentados por sanhas de
poder, vêm fazendo até então o papel imundo de judicializar a vida alheia (Jair Bolsonaro que o diga!) ou do povo, baseando-se em narrativas falsas ou idealizadas, maliciosamente construídas e plantadas na imprensa igualmente socialista e partidária. Tudo isso à revelia da ordem jurídica das coi sas que está no senso comum, tal como a noção processual bási ca de que juiz, de acordo com a lei, sempre esteve e continua ju ridicamente proíbido de instaurar processos de ofício. Sabe-se, no íntimo, que o famigerado inquérito toffoliano, ilegal e criador da exce ção de conveniência golpista que abriu a porteira do totalitarismo pseudojudicial, em algum ponto
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Ministros Alexandre de Morais e Dias Toffoli - Foto: Google
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no tempo, receberá a contrapar tida repressora condigna com os estragos institucionais e sociais que vem acarretando.
Ou seja, a maioria dos mi nistros da suprema corte e um grande número de agentes pú blicos subversivos, fanáticos progressistas, considera(ra)m o presidente da República como o inimigo a ser derrubado. Daí, qual seria o problema de se valerem do lawfare, se absolutamente todos obedecem os descalabros judiciais? Tanto o presidente da República, quanto os generais do Alto Comando Militar, ministros de Estado, governadores, prefei tos, agentes do Ministério Público e das defensorias, todos os senadores e deputados, dentre outros, submeteram-se, cada qual por suas razões pessoais ou estratégi cas, a essa esquizofrenia jurídica. Pouco importa por quê. O que aflige o cidadão de bem é que “a omissão dos bons permite o avan ço dos maus”.
Exceção honrosa foi a atitude do deputado federal Daniel Silveira:
quebrou a regra da obediência bovina aos arbítrios dos togados das capas pretas e, por isso, tem pagado um preço absurdo. Por outro lado, sua ação garantiu que nós, o povo, potencialmente des pertássemos e soubéssemos de dois “pequenos” detalhes: que a maioria de ministros é, sim, deve dora da Justiça, dos homens e de Deus, não possuindo mais condi ções de estarem em seus cargos; e que o presidente da República age estrategicamente e por razões de Estado. O decreto presidencial de indulto, livrando o Daniel das garras do totalitarismo togado, falou por si.
3. Ditadura despudorada da toga reaviva um zumbi político.
Dê poder ao homem e o co nheceremos, pelo menos em caráter. Se foi criada “na mão grande” por suas “excelências” a tese supremamente inconsti tucional e corruptora do regime pretensamente democrático, de criminalização de “fake news” - no sentido de que divulgar “notícias falsas” não estaria assegurado pela liberdade de expressão ou pela vedação à censura -, sem que tivesse havido, em contrapar tida, qualquer resposta coercitiva, punitiva até, advinda do uso do me canismo constitucional de freios e contrapesos pelos chefes do Legislativo e do Executivo, a men sagem implícita presumivelmente captada pelos egos de capas pre tas foi a seguinte: “nada pode nos deter, porque a palavra do STF diz o que é a própria Constituição.”
Se todos, de fato, aceitaram e vêm digerindo passivamente os ininterruptos atos golpistas, empreendidos pelos ditadores de toga e avalizados por todos
os adeptos política, jurídica e academicamente influentes do #forabolsonaro, os únicos limites lógicos de contenção do exercício abusivo do poder jurisdicional serão o físico (prisão) e o biológico (caixão).
Todavia, se olharmos para o passado, não é de surpreen der a dificuldade extrema que se tem para lidar com o ativis mo judicial criminoso, o qual, não obstante muito criticado, vem sendo espantosamente to lerado. Aliás, tolerância essa que faz com que a Constituição seja efetivamente posta de lado e os
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O que aflige o cidadão de bem é que a omissão dos bons permite o avanço dos maus.
cidadãos já consciente sintamse cada vez mais oprimidos. Medo? Ignorância? Conivência?
Estratégia militar voltada à reposição oportuna do Estado de Direito em momento-surpresa?
“O mal do mundo é a soma dos males individuais”, como ensinou a escritora russa Eva Pierrakos (livro “Não Temas o Mal”). Ou, como muito bem frisou o presidente Bolsonaro, referindose a uma passagem bíblica, “por causa da ignorância, meu povo pereceu.” Em outras palavras, sem nos conscientizarmos sobre nossa missão em vida e sobre a
gravidade do contexto que nos envolve, como dar um novo rumo institucional ao país? Sem mo dificarmos o nosso sistema de falsas crenças, que impregnam o inconsciente coletivo e pautam nosso pensar e nossas atitudes, como fazermos diferente para obtermos as mudanças que dese jamos? Compreensível quando o presidente diz que “o Brasil é um transatlântico” e ele “não pode dar um cavalo de pau para inverter o rumo, como muitos querem”.
A conscientização mínima do povo era fundamental. E essa tem crescido dia a dia, com a
“ajudinha” dos próprios minis tros, a cada abuso que cometem em conluio velado. Porque, se “mexeu com um, mexeu com todos”, como reverberou pre potentemente Luiz Fux, Moraes, Barroso ou Fachin descumprirem a Constituição passou a ser fato de somenos importância, pois com o plenário - todos - ninguém pôde até então.
Previsível, portanto, a escalada autoritária dos ministros do atual STF. Certos da impunidade que garantem a si próprios e àqueles que “lutam democraticamente” pelo poder, qual o problema em instaurarem mais alguns inquéritos ilícitos, com intenção de intimidar ou mesmo perseguir apoiadores do presidente da República? Ainda: por que não interferir ao máximo no governo federal ou nas prerrogativas do presidente da República, invalidando tudo o que não gostam ou lhes seja in conveniente por razões políticas, morais ou ideológicas? “Atos anti democráticos”, “milícias digitais”, “ataques ao sistema eleitoral”, “abuso de liberdade de expres são”... Pretexto é o que jamais faltou ou faltará! Nunca é demais relembrar: não se vendeu a falácia de que o STF tem a última palavra sempre e todos a internalizaram acriticamente?
Não por acaso, temos hoje um político condenado em três instân cias, supremamente reavivado e alçado à condição de candidato à Presidência da República. Bastou apenas uma pitada gigantesca de desfaçatez, uma canetada ilegal e óleo de peroba.
O deputado federal Daniel Silveira quebrou a regra da obediência bovina aos arbítrios dos togados das capas pretas - Foto: Google
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4. Vésperas de 07/09/2021.
Por volta de abril de 2021, o presidente Bolsonaro resolveu subir o tom contra os inimigos da Pátria, muitos deles perfeitamente identificados. Numa de suas tradi cionais lives das quintas-feiras, foi direto, enfático, “curto e grosso”, dizendo mais ou menos assim: “Eu sei onde está o câncer do país e o que temos que fazer para vencer essa guerra.” Pela primeira vez, de modo mais agressivo e contex tualmente justificado, fez questão de alertar a população de bem da importância de se informar, para saber o que já acontecia (e conti nua até os dias de hoje), desde o infame inquérito toffoliano.
A partir daí, o clima institu cional esquentou, sem a mínima chance real de haver harmonia constitucional verdadeira, a qual, de fato, nunca houve. Uma pessoa inteligente e perceptiva não confunde “pacificação hipócrita” com “harmonia efetiva”. Naquela, a politicagem dá as cartas, fazen do o impossível para ludibriar o povo de bem ao passar uma falsa imagem de que os Poderes de Estado funcionam normalmente e se respeitam reciprocamente. No entanto, com a certeza da impu nidade (e inconfessavelmente), a estratégia orquestrada para sa botar o governo federal e retirar o presidente da República do cargo permanece incessante e, dia a dia, mais escancarada. Dezenas, centenas de invasões juridicamente infantis, infundadas ou absurdas de competências do presiden te da República e do Congresso Nacional pelo ativismo supremo falam por si.
Previsivelmente, falas ou dis cursos, por mais duros que sejam, se não forem acompanhados por
ações concretas, tendem a ser in capazes de por freios nos crimes comuns e de responsabilidade praticados por ministros do STF. O ex-presidente ilegalmente des condenado, a CPI da pandemia com instauração inconstitucional (via ordem infundada do minis tro Barroso) e forma de atuação criminosa (ataques à pessoa do presidente da República, às suas prerrogativas constitucionais e às liberdades fundamentais de ci dadãos apoiadores do governo federal), bem como ações teme rárias quase que diárias propostas no supremo e nutridas por seus
ministros contra o presidente da República ou atos normativos do Poder Executivo, são simples ilus trações que evidenciam a distopia em que virou o Brasil. Regime democrático? “Democracia pu jante”? “Democracia madura”? Narrativa mentirosa, mas politi camente correta, que, desde a abertura do inquérito toffoliano, só ilude inconscientes.
Não obstante, o presidente Bolsonaro vem se mantendo seguro, confiante e, principalmen te, agindo para fazer com que a população cada vez mais se cons cientize da realidade nacional.
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Jair Bolsonaro: “Eu sei onde está o câncer do país e o que temos que fazer para vencer essa guerra.”- Foto: Google
Duas de suas decisões são dig nas de destaque. Primeiramente, a substituição de toda a cúpu la militar (ministro da Defesa e comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica) expôs implicitamente a força institucio nal que absolutamente o blindava no cargo contra qualquer ato judi cial golpista que ousasse cassar o seu mandato, com base numa invencionice principiológica repentina, típica de juízes políticos certos da impunidades e com atu ações kamikase. Posteriormente, por volta de julho e agosto de 2021, o presidente resolveu dar
transparência plena às vísceras do processo eleitoral brasileiro, que presumidamente veio traindo a vontade do eleitor, pelo menos nas eleições de 2014, 2018 e 2020. Em especial, o presidente demonstrou, com fatos (até ma temáticos) e documentos oficiais, que o Tribunal Superior Eleitoral, como órgão do Poder Judiciário e pretenso garantidor da integridade eleitoral e do voto, perdeu a razão de existir. Por isso, os ministros responsáveis, que por lá estavam durante as ocasiões antidemocrá ticas, deverão prestar contas à Justiça em algum momento futu ro. Foi demonstrada na ocasião a impossibilidade de auditagem das urnas eletrônicas, atestada por empresa contratada pelo PSDB em 2014. Há evidentes suspeitas da possibilidade de ocorrência de fraudes, em razão das apurações secretas dos votos pelo TSE. E, por fim, um inquérito instaurado em 2018 para apurar indícios de fraude eleitoral, acha-se inconclu so, mesmo passados quatro anos, em virtude da destruição das pro vas do crime (os famosos “logs”) dentro do próprio TSE. Estes foram os pontos sensíveis trazidos à luz pelo único presidente da República patriota e leal à vontade do povo que tivemos no período chamado de “redemocratização”. Período em que, sutilmente, o presidente Bolsonaro, no cumpri mento de sua missão de vida, vem inteligentemente demonstrando ter sido o de maior engodo de toda a história do Brasil!
Como “presente” recebido da toga por sua coragem, o presiden te do TSE determinou, de ofício, a abertura de inquérito contra ele, presidente da República, por ter “atacado o sistema eleitoral”, o que caracterizaria um “atentado
à democracia”. Na prática, mera cortina de fumaça produzida pelo TSE, buscando negar os fatos acima descritos. Risível! Porém, fez com que fosse criada uma expectativa gigante em torno do 07/09/21 e dos dias seguintes.
5. O 07/09/2021: expectativas e dias subsequentes.
Chegamos ao 199.° aniversário de independência do Brasil. Como estávamos, nós, o povo? Majoritariamente incomodado, inseguro, angustiado, irritado, inconformado, descrente, intimida do, apreensivo. A política brasileira do período de “redemocratização” e o sistema de “justiça” capitaneado pelo STF já haviam dito a que vieram e a que prestavam: para nada relacionado ao bem-estar da população. Vêm servindo até hoje para, por exemplo, i) enraizarem e eternizarem a esquerda no poder a qualquer custo; ii) ludibriarem e manterem o povo na ignorância, constantemente empobrecido e crescentemente dependente do Estado; iii) darem “sinal verde” a abusos de poder e enrique cimentos ilícitos, camuflados e permanentes, via harmonização de interesses pessoais inconfes sáveis por meio de “articulações” políticas e lobbies “jurídicos”; iv) garantirem que o Brasil jamais será um país de Primeiro Mundo ou uma democracia verdadeira, com povo educado e livre. Dentre outras peripécias “democráticas”.
Em 07/09/21, milhões de bra sileiros já haviam notado como “funcionavam” o Legislativo (“po lítica”) e o Judiciário (“justiça”), ou entendido o quão imenso eram os entraves que a disfuncionalidade de ambos os poderes representava ao destino glorioso reservado
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Sempre há uma luz no fim do túnel. E a luz, no Brasil, sempre esteve com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
à Pátria do Evangelho. O ápice da distopia (“democracia” com núcleo totalitário) instalada até o momen to talvez tenha sido o tratamento institucionalmente criminoso dado por ministros do STF ao deputado federal Daniel Silveira, com a cum plicidade igualmente delinquente de deputados e senadores, em especial, dos presidentes das res pectivas casas legislativas (Arthur Lira e Rodrigo Pacheco).
Se alguém consciente e de caráter ainda nutria dúvidas se vivíamos numa democracia, o epi sódio as dissipou. Com máxima clareza, a ditadura da toga estava inequivocamente implantada. Por tabela, escancarou-se também a subserviência dos membros do Congresso Nacional aos ministros do STF e a inoperância do princí pio da soberania popular (“todo poder emana do povo”), o qual nunca passou de mera de retórica vazia.
Mas sempre há uma luz no fim do túnel. E a luz, no Brasil, sem pre esteve com o presidente da
República, Jair Bolsonaro. Difícil era vê-la, diante da extrema pas sividade do Poder Executivo e das Forças Armadas em relação ao golpe de estado promovido pelo Supremo Tribunal Federal, com o aval silencioso do Senado Federal. Infelizmente, pouquíssimos com preenderam o golpe. Pior: apenas uma ínfima minoria sabia ser possível que golpes de estado pu dessem partir do Judiciário ou do Legislativo. Ainda hoje, só passa pela cabeça da grande maioria que apenas o presidente da República pode “dar golpe”. Ou seja: abu sos institucionais em sequência de ministros não passavam disso: abusos. “Normal”, pois o STF tem sempre a última palavra, não é? Afinal, nenhuma democracia é perfeita, não é mesmo? Pois é: o trabalho de doutrinação mental foi muito bem-feito ao longo dessa “redemocratização” satânica!
Raiou o dia 07/09/21; mi lhões de brasileiros nas ruas, pacificamente, de verde e ama relo, tal como pediu o presidente Jair Bolsonaro, para registro da fotografia histórica! Os discursos em Brasília e na Avenida Paulista foram duros, agressivos e contagiantes, com alvos certeiros: os ministros do STF. A expectativa da população de que a ditadura da toga não duraria mais um dia era muito forte! Mas, como uma expectativa não passa de imagi nação, não necessariamente ela irá se concretizar. Foi o caso. Para decepção geral da nação, aos invés de prisões indispensáveis à restauração da Constituição e da ordem, veio uma espécie de “cartinha de arrego”, pela qual o presidente, auxiliado pelo ex-pre sidente Temer, faz uma mea culpa e se dispõe à pacificação com os responsáveis pelo golpe de esta
do meia-boca, sem apoio militar, mas fortemente sustentado na ditadura do politicamente corre to, no desconhecimento jurídico generalizado de como lidar com o ativismo judicial e, principalmente, na ignorância do povo.
O 07/09/21 nos ensinou muitas lições. Uma delas é que “esperar” é muito diferente de “confiar”. Quem vive de expectativas, esperando, vive “na torcida”; desconhece o que está por trás, o que fundamenta a expectativa. Quem tem confiança, sabe por que está confiante, o que embasa este es tado de espírito. Daí, consegue ter resiliência emocional, desapegan
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do-se de resultados, pois a hora de acontecer algo e o “como será” esse algo não estão sob controle humano. Confiança antecede a calma, a paciência, a tolerância.
Se por um lado, a frustração do 07/09/21 nos obrigou a apren der a lidar com nossas emoções e, daí, a angariar mais conheci mento sobre o que efetivamente estava acontecendo, por outro, mostrou-nos que o Brasil tem um presidente da República politi camente visionário e moralmente corajoso. Porque não apenas colo cou a sua popularidade em xeque perante a decepção gerada em mi lhões de brasileiros oprimidos pela
toga, mas, principalmente, porque conseguiu enxergar o que quase ninguém foi capaz. Na prática, de lá até agora, deu incontáveis cordas para que os inimigos au tocratas, submissos aos próprios egos inflados, continuassem com suas arbitrariedades e, ao final, se suicidassem política e juridica mente. No momento, já colocaram as cordas em seus respectivos pescoços, apoiando-se uns nos outros, não sendo mais viável re tirá-las. Só militarmente, caso as Forças Armadas se compadeçam com suas “excelências” de egos indomáveis e suicidas.
Lembremos de algumas falas
do presidente: “Converse com seu vizinho... mostre para ele o que está acontecendo...” “Nossas liberdades nunca estiveram tão ameaçadas!” “Vocês já sentiram o gostinho do que seja uma ditadura durante a pandemia...” “Estamos em guerra e nossos principais ini migos são internos...” “Ninguém me tira daqui com canetada!” “Só saio daqui morto ou com a vitó ria!” Os que já compreenderam o cenário de guerra híbrida e des pertaram da matrix, reconhecem hoje o que o presidente quis dizer com a expressão “por causa da ignorância, o meu povo pereceu”, para justificar a frustrante cartinha
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Manifestações
pró-Bolsonaro em 07/09/2021 - Foto: Google
de 09/09/21 (“acordão”). Apesar de não ter adiantado em absolu tamente nada para que a ordem fosse resgatada no país, serviu muitíssimo bem para deixar as togas numa condição tão lastimá vel, que nem para panos de chão servem! E o povo de bem, passa dos um ano da cartinha, em sua maioria, reconhece isso.
6. 2022: o ano da definição de que país seremos.
Entramos em 2022. Quatro meses após a cartinha, o cená rio de nossa “democracia” de araque era o seguinte: deputado federal com tornozeleira eletrônica sem ter, por força constitucional, cometido crime algum; ex-presi dente de partido político, sem foro por prerrogativa de função, preso por ordem do ministro que foi ofendido em sua honra, mas cujo falso fundamento para a ordem de encarceramento traduziu-se em narrativa folclórica de crime contra a seguranca nacional, hoje revogado (revogação, aliás, que passou a ser juridicamen te inconveniente para a ditadura da toga e, só por isso, tornou-se um “mero detalhe”, passível de ser desprezado de acordo com o grau momentâneo de sadismo); jornalista exilado nos EUA, por ter cometido “crimes” de opinião ou, no máximo, crimes contra a honra de ministros; uma penca de canais no YouTube arbitrariamente desmonetizados; mais uma meia dúzia de inquéritos modelo toffoliano contra o presidente da República. O principal deles: o que busca, a todo custo, proibir Jair Bolsonaro de atacar as vísceras expostas do sistema eleitoral ou, pelo menos, intimidá-lo para que cesse de falar obviedades notórias
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sobre as fragilidades das urnas ou indícios fortíssimos de fraudes passadas. Obviedades que, na ótica propositadamente invertida pelos ministros, são classificadas como “ataques à democracia”. Tal acusação, saindo da boca ou caneta de ministros, implica sar casmo, se considerarmos que a composição atual do STF destruiu a Constituição por uso criminoso de seus próprios instrumentos ju-
rídicos. Metaforicamente, “o poste urinar no cachorro” virou regra na versão daqueles que, totalitaria mente e sem qualquer legitimidade popular, avalizam a subversão de valores, da moral, da linguagem, da ordem. E, aparentemente, a bexiga do poste tem capacida de infinita de armazenamento de urina!
Sabedor do contexto opres sivo em que vivem os brasileiros,
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CAPA
ELEIÇÕES
Bolsonaro com o presidente russo, Vladimir Putin - Foto: Google
o presidente Bolsonaro, suposta mente para levantar ânimos, disse publicamente: “Daqui há algumas semanas, vai acontecer algo que vai nos salvar aqui no Brasil.” O que seria? Muitos sequer levaram em conta, pois não compreen de(ra)m por que o presidente fala, como o fez em 07/09/21, mas nada faz de concreto para aca bar com a ditadura do Judiciário. Outros ficaram desconfiados e na expectativa. Uma ínfima minoria entendeu nas entrelinhas e não se apegou a datas, porque sabe que estamos numa guerra mundial de quinta geração, tida por “besteira” ou “desculpa esfarrapada” para empurrar com a barriga a situação distópica. Particularmente, penso que essa fala deva estar vinculada ao que o presidente disse, em no vembro de 2020, num discurso no município de Imperatriz-MA: “Em breve, se Deus quiser, extinguiremos o comunismo do Brasil!” E, ainda, ao que mais recentemente afirmou o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI): “Vai valer a pena aguardar o final do filme, que será glorioso para o Brasil!”
Também no início deste ano, o presidente visitou a Rússia, a con vite de Vladimir Putin. Garantiu a entrega de fertilizantes ao Brasil em prol de nosso agronegócio e nossa segurança alimentar. Mas será que, em três horas ou mais de papo, este foi o tema prin cipal? Apostaria no “não”. Pelo contexto mundial, e tendo como parâmetro o quanto os autocratas globalistas, durante a “pandemia”, atacaram as liberdades individuais e as economias de seus Estados, a pretexto de estarem “cuidando” da “saúde coletiva”, o assunto principal presumidamente foi de natureza militar. Lembremos que
a Rússia, que defendeu a sobe rania brasileira sobre a Amazônia, tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e vem, cirurgicamente, combatendo a Nova Ordem Mundial e sua agenda socialista ONU 2030. A “guerra” contra a Ucrânia diz muito para quem tem informações que a mídia não divulga ou desconhece.
Em abril, o deputado Daniel
são, após condená-lo a 9 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ouso afirmar que o pro cesso contra o deputado, em sua integralidade, foi o início do fim (que será ainda em 2022 ou em 2023, no mais tardar) da compo sição atual do STF. E também da “academia” do “direito”: absoluta mente nenhum “jurista” renomado teve a coragem de dar a solução para se enterrar a ditadura da toga! Aliás, contam-se nos dedos os que reconhecem publicamen te tal ditadura! Oportunismo? Covardia? Conveniência? Um dia desses, talvez saibamos por quê.
Dois dias depois, em 21/04/22, o presidente da República mos trou a que veio: editou decreto de indulto (CF,84,XII), extinguindo a totalidade das penas do Daniel Silveira, pegando o deep state tu piniquim de surpresa. Alívio para a massa do povo de bem, que estava sufocada pela aberração suprema!
Silveira, depois de 9 meses preso por exclusiva vontade do Alexandre de Moraes, já estava solto. Porém, fora coagido, por meio de bloqueio de todas as suas contas e aplicação de multas diá rias, a usar tornozeleira eletrônica. Com a indisfarçável intenção de retirá-lo da disputa eleitoral para o senado, os ministros resolveram acelerar o processo e selar o seu destino, trancafiando-o numa pri-
Surpreendidos, os ministros silenciaram. Perceberam que Bolsonaro não é um “tigre de papel”. Porém, não conseguem entender de jeito algum - e sequer cogitam - que eles, ministros, só estão abusando impunemente da autoridade porque o presidente da República e as Forças Armadas vêm nitidamente permitindo-lhes. Seria uma espécie de “permissão calculada”, só justificável pela existência de um planejamento militar em execução.
E o motivo é claro: se o pla nejamento militar inexistisse, o presidente da República jamais teria chances de vencer as eleições! Ainda: não as vencendo, significa que um esquerdista qualquer sem voto (o “zumbi ressuscitado” ou o “sincericida natimorto”) chegaria lá. Não é difícil prever o que viria
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A certeza da impunidade é tão absoluta, que (STF e TSE) não dão a mínima importância para uma regra basilar do processo civil ou penal: juiz suspeito está proibido de julgar.
CAPA ELEIÇÕES 2022
em 2023: prisão de Jair Messias Bolsonaro por “atos antidemocrá ticos” praticados nos anos de seu mandato; cassação e caçada de conservadores em série; sucatea mento e desintegração das Forcas Armadas. Como disse, por esses dias (de setembro/22), o petista derrotado em 2018: o que está em jogo em outubro não é saber quem será o presidente, mas, sim, qual regime teremos no Brasil (socialismo ou democracia?).
Dia 24/07/22: lançamen to oficial da candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição para a Presidência da República, no gi násio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Mais duas “peças do quebra-cabeça” foram dadas pelo presidente em seu discurso para seus apoiadores. A primeira foi a convocação surpreendente e en fática do povo de bem para lotar, pela última vez, as ruas no bicentenário da independência, em 07/09/22. Em especial, Brasília, Explanada dos Ministérios, e Rio de Janeiro, Avenida Atlântica, em Copacabana. A segunda fez refe rência aos “surdos de capa preta”, deixando claro que os abusos in cessantes da juristocracia está com dias contados. Como de praxe, expectativa da massa opri mida foi às alturas. Contagem regressiva iniciada para o que in terpretei como “o Dia D”.
Em 16/08/22, campanha elei toral é iniciada. Absolutamente nenhuma surpresa: é Jair Bolsonaro e o povo de bem, de um lado; e os que desejam derrubálo, custe o que custar, de outro. A situação é tão esdrúxula e surreal, que o STF e o TSE, que deveriam ser padrões de imparcialidade, têm lado definido: Lula. Pudera: são tribunais, aparelhados há pelo menos 3 décadas, atualmente
compostos por ministros, em sua maioria, declaradamente inimi gos do presidente da República e candidato à reeleição. Ministros que, apesar de inimigos e dese jarem abertamente a queda de Bolsonaro, julgam absolutamen te qualquer questão judicializada contra o presidente e seu gover no! A certeza da impunidade é tão absoluta, que não dão a mínima importância para uma regra basilar do processo civil ou penal: juiz suspeito está proibido de julgar. Se o fizer, a decisão será nula e, no caso de ministros do STF, ha verá crime de responsabilidade
(lei 1079/50,39,2).
7. O dia 07/09/22: o bicentenário da independência do Brasil.
Foi a última vez em que o povo de bem do Brasil lotou as ruas do país, fazendo a maior, mais linda e pacífica manifestação da história do Brasil e do Mundo! O presiden te da República, Jair Bolsonaro, mostrou definitivamente a que veio: resgatou de modo incontes te o sentimento de patriotismo do povo conscientizado e fez com que este povo soubesse como
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Em 2018, o ex-presidente Lula foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro - Foto: Google
(não) funcionam os poderes da nossa “república”.
Sabemos de cor a pior es calação da história do Supremo Tribunal Federal, este, e o que ela foi capaz de fazer de mal a nossa Pátria. Nós, o povo, tam bém passamos a conhecer como sempre se deram as tais “articu lações” no Congresso Nacional. Nunca os presidentes da câma ra e do senado estiveram tão em evidência pelos incomensuráveis desserviços prestados à nação, sobretudo, por meio de prevarica ções (CP,319)! Jamais na história do Brasil todos os 27 governadores e centenas de prefeitos ganha ram tanta exposição, por tantas agressões à Constituição e às leis! Foram “PhD” em cuspir sobre as liberdades das mais essenciais, impedindo o ir e vir, o trabalho para autossustento, o lazer, o culto, o estudo, a autorresponsabilidade de cuidar da própria saúde e pla nejar a própria vida!
O dia 07/09/22 também fi cará marcado como sendo o dia em que o povo de bem mostrou ao mundo o nível de consciência que atingiu, tendo suficientemente rompido o enfeitiçamento mental produzido ao longo de décadas pelos programas televisivos, pela imprensa socialista e pelo siste ma educacional ideologicamente corrompido. Foi o dia em que a soberania popular ordeiramente manifestada deu ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, pelo exemplo, o “cheque em branco” (ratificação do “eu auto rizo”, de 07/09/21) para restaurar o Estado de Direito e implementar um regime democrático verdadei ro, ambos golpeados pelo STF e seus comparsas institucionais, bem como para resgatar os valores constantemente atacados
ou mesmo subvertidos pelos mi lhares de agentes subversivos infiltrados em cargos públicos e em instituições privadas: Deus, Pátria, Família e Liberdade.
Efetivamente, o dia 07/09/22 foi o dia em que o povo de bem consciente, de fato, reelegeu presidente da República, Jair Bolsonaro, em primeiro turno, ou torgando-lhe, novamente, o poder popular soberano para que faça o necessário para levar a República Federativa do Brasil à sua real in dependência: a independência definitiva do estado profundo, da cleptocracia, da politicagem, da juristocracia totalitária, do dita
torial politicamente correto, do permanente risco socialista laten te, da subversão ética, da certeza da impunidade, da bandidolatria, do complexo de vira-lata, da sín drome de Estocolmo dos menos fortes.
A festa do bicentenário da independência, em suma, con solidou empiricamente o pacto firmado entre o povo consciente de bem e Jair Messias Bolsonaro, o qual, em resposta à confiança nele depositada e por dever de consciência, assegurou aos mi lhões que, tão logo oficializada nas urnas sua reeleição, trará para dentro da Constituição todos os
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Em 2021, o STF considerou o ex-presidente e ex-presidiário Lula legível a candidatura à presidên cia - Foto: Google
autocratas de toga e sem toga que a vêm açoitando há quase quatro anos ininterruptos!
8. Processo eleitoral: confiá vel?
Durante esses quase qua tro anos de regime juristocrático esquerdista totalitário, talvez o que mais preocupe os milhões do povo de bem seja o medo de fraude eleitoral. Do povo cons ciente, presumidamente, ninguém confia nos ministros do TSE, nem em seus subordinados. Atos ju diciais pretensamente golpistas, ilícitos, inconstitucionais, e ativi dades político-partidárias à luz do dia, transformaram-se em hábitos impunes na juristocracia. Permanecerão frescos na memó ria, ainda por bastante tempo, o inquérito ilícito, aberto de ofício contra o presidente da República, em virtude de ele, usando a sua liberdade de expressão e cum prindo o dever de transparência e lealdade para com a popula ção, ter publicamente exposto o processo eleitoral nebuloso que vigorou até então; a interferência do ministro Barroso no processo legislativo, impedindo a aprova ção da PEC do voto impresso; a desmonetização arbitrária e se letiva de canais no YouTube, de apoiadores do governo federal; e a reunião de Fachin com embaixa dores, como se chefe de Estado fosse, para garantir que o resultado eleitoral seja imediatamente reconhecido pelos respectivos chefes de Estado.
O fato teoricamente tranquili zador foi que as Forças Armadas, convidadas pelo presidente do TSE à época, Luís Roberto Barroso, para participarem da Comissão de Transparência
A festa do bicentenário da independência consolidou empiricamente o pacto firmado entre o povo consciente de bem e Jair Messias Bolsonaro.
Eleitoral, aceitaram e presumida mente mostraram serviço, como garatidoras da soberania po pular. Pegando os ministros do TSE de surpresa, foram homeo paticamente avançando sobre a prepotência juristocrática e fize ram valer as “sugestões” de seus peritos em guerra cibernética, para que tenhamos eleições com lisura, confiabilidade e segurança.
Se os antecessores Barroso e Fachin resistiram o quanto pude ram, o presidente atual do TSE, Alexandre de Moraes, mostrou-se inteligente e “concordou”. Por que será? Pouco se comenta a res peito de bastidores. Explicável: o hábito enraizado do homem médio é se apegar ao que ele “vê”, para, então, opinar. “Logicamente”, o que ele não vê, mentalmente não está no mundo. O curioso é que a imprensa, regra geral, nada con
fiável, só divulga o que quer que saibamos. E, mesmo potencial mente ciente disto, é o padrão de informação da mídia que condiciona e influencia as opiniões das pessoas.
Não por acaso, apesar de estarmos conscientes do que está em jogo (democracia versus socialismo), os efeitos dos desca labros da toga dos últimos quatro anos, impunes até agora, preponderam e impõem-se fortemente nas mentes das pessoas de bem. Confiar nos efeitos da ação militar no sistema eleitoral como garan tidora da lisura eleitoral tornou-se
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mero ato de fé inabalável da vitó ria do bem contra o mal. Fé que pouquíssimos têm e muitos ta cham pejorativamente de “wishful thinking”.
9. Pesquisas eleitorais
A juristocracia e o sistema de “justiça” como um todo decidi ram arrancar Jair Bolsonaro da Presidência da República. “Vamos tomar o poder”, disse um notório psicopata e condenado, de fato, intocável pelo Judiciário, por ra zões imagináveis. Em seu passeio político-partidário pelo Congresso
Nacional, o ex-presidente do TSE, ministro Barroso, aos risi nhos, repetiu fala golpista similar.
A “piadinha”, flagrada, gravada e divulgada a contragosto do minis tro, expôs ainda mais toda a trama institucionalizada e veladamente golpista em execução orquestra da, onde cada agente, inimigo da Pátria, cumpre um papel.
O lawfare é o intrumento prin cipal. A manipulação criminosa do sistema jurídico pelos mem bros do Judiciário, possibilitada pela judicialização total da vida e da política promovida por promo tores, procuradores, defensores,
políticos, advogados, partidos, sindicatos etc., já é notória. Em dobradinha com o lawfare, atua a grande maioria da imprensa progressista. Não somente reverbera os absurdos judiciais como sendo atos em “defesa da democracia” contra os “ataques” do presidente da República, mas contribui inces santemente para amedrontar ou lavar a cabeça da população com divulgação de notícias falsas, distorcidas ou descontextualizadas. As “pesquisas” eleitorais entram em cena.
Quem vencerá, em tese, no dia 02/10/22? Contra fatos brutos, as “pesquisas” insistem em cravar o favoritismo absoluto daquele que foi politicamente ressuscitado pelo STF: Lula. Qual a intenção de fundo? Se o ex-presidente mal consegue aglomerar um punhado de incautos em torno de si, diver samente de Bolsonaro, que atrai milhares por onde transita, trata -se realmente de pesquisas? Ou elas denotam ações para mas carar com pseudolegitimidade a tentativa de tomada de poder em trâmite? Peças se encaixam: o sistema de “justiça” domi na o processo eleitoral opaco; a imprensa inverte e inventa narra tivas, transformando a resistência insana de ministros esquedistas contra a transparência do voto em “defesa intransigente da de mocracia”; vendem o presidente da República como “ameaça à democracia” quando luta por transparência eleitoral; fabricam “pesquisas” sob encomenda, para que, após a consumação da frau de almejada, qualquer reclamação ou impugnação seja configurada como “esperneio de perdedor”.
Não obstante, para os mi lhões de eleitores conscientes, é mais do que sabido que essas
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Desfile no 7 de setembro de 2022 por ocasião do bicentenário do Brasil - Foto: Google
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“pesquisas” não têm credibilidade alguma. Porque todos já identifi cam praticamente todas as peças da engrenagem institucional ardilosa em andamento. Vale, mais do que nunca, confiar nas pala vras do presidente Jair Bolsonaro: “só saio morto ou com a vitória!” Bravata? Duvido muitíssimo!
10. Campanha eleitoral
Em meados de agosto, foi dada legalmente a partida oficial à campanha eleitoral. Novamente, a repetição de 2018: um monte de oportunistas amorais fazendo “o diabo” para conquistar uma ma mata em algum cargo de poder no Legislativo ou Executivo. Mas um
alento: há também mais candida turas novas, de gente promissora e que se apresenta do lado do bem. Saberemos em breve, de 2023 em diante.
Segue a campanha. Adentramos a última semana antes do pleito. Enquanto isso, bilhões da arrecadação de impos tos, como de péssima praxe, vêm sendo gastos prodigamente em busca de votos. Não faltam são palavras ao vento e fotinhos boni tinhas de políticos acostumados a promessas vazias que, chegando lá, mandam bananas para o povo, por regra, feito de otário! Contudo, há um diferencial na campanha de 2022: milhões de eleitores já manifestaram
antecipada, implícita e con tundentemente, o voto em Jair Bolsonaro, em 07/09/2022, para que permaneça na Presidência da República. E os mesmos milhões estão em contagem regressiva, aguardando ansiosa e confiante mente, o presidente, com ações concretas, castrar os estuprado res em série da Constituição e da soberania popular, que ocu param arbitrária e ilegitimamente o vácuo no exercício do poder, deixado pelos poderes Executivo e Legislativo, por motivos que conhecemos e, outros, ainda des conhecidos. Sem problema: na vida, tudo é como tem que ser. Que tiremos as lições e nos cons cientizemos constantemente.
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Propagandas em rádio e TV; distribuições indiscriminadas de panfletos; “debates” televisivos fictícios, com formatos enlatados e prevalência da desonestidade intelectual; jornalismo de quinta categoria, amplamente progres sista e proselitista, desinformando escancaradamente aqueles in conscientes que ainda se prestam a dar-lhe audiência; sistema de “justiça”, pelo lawfare, fazendo tudo a seu alcance para elevar o descondenado à chefia de Estado; e demais órgãos públicos e ins tituições privadas aparelhados, colaborando, em sincronia, para que a maior farsa eleitoral da his tória do Brasil chegue ao fim, com a vitória do “ungido” retirado da prisão.
“Mas, e o povo: vai deixar? Os milhões que despertaram da ilusão ‘democrática’ vão deixar?”
Digo: que povo? O que lotou as ruas “n” vezes e só estimulou mais perseguições de autocratas tota litários, recolhendo-se assustado?
Para estes e seus asseclas que al mejam a tomada de poder, “povo” é mero detalhe no processo. Eis a síntese da campanha eleitoral.
11. Guerra espiritual: o Bem contra o Mal.
O presidente Jair Bolsonaro volta e meia afirma algo assim: “Estamos numa guerra entre o bem e o mal. Nós, do bem, somos a maioria. E venceremos.” Indubitavelmemte, ele tem razão. Não por teoria, mas por experi ência, por ter vivenciado e estar experimentando diariamente os efeitos dessa guerra invisível senão incompreensível para a maioria da população.
No caso específico de Jair Bolsonaro, cidadão, pessoa fí
sica, relembremo-nos de alguns episódios. Porque, por trás de todos eles e de muitos outros se melhantes, podem ser extraídas explicações de natureza espiritual, que nos sinalizem uma previsão mais adequada de futuro, caso, obviamente, aceitas pelo crivo da consciência daqueles que buscam o aprofundamento da compreensão do contexto de grave desordem institucional.
sobreviveu? “Sorte”? “Acaso”? “Coincidência”? E os ataques contra a sua pessoa. Durante todo o seu primeiro mandato, o cidadão e presidente da República vem sendo desrespeitado ininter ruptamente, por todos os inimigos da Pátria. Em destaque, os vários juízes e agentes públicos militan tes, integrantes do sistema de “justiça”, somados a políticos es querdistas com sanha de poder, valendo-se o grupo, difusamen te, porém, em sincronia com o antidemocrático e instrumento usurpador velado de competên cias: o lawfare.
A facada. Segundo o médi co que o trata, a cada 100 lesões como a sofrida, apenas um so brevive. Por que Jair Bolsonaro
O presidente “não pode” editar decretos para regular políticas de segurança e facilitar a legítima defesa individual e contra o próprio Estado, caso este inicie seu flerte com o totalitário (acesso a armas). “Não pode” reduzir impostos de prerrogativa exclusiva sua, tais como o IPI e o II (CF,153,p.1.°). “Não pode” trocar o diretor-ge ral da Polícia Federal, apesar de constituir atribuição legal privati va sua (lei 9266/96,2.°-C). “Não pode” conduzir a pandemia, não obstante a competência para criar normas gerais seja da União (CF,21,XVIII;24,p.1.°). “Não pode” se reunir com embaixadores para passar informações que enten de por verdadeiras (CF,84,VII), referentes à inconfiabilidade do processo eleitoral, pois seria “atentado à democracia”. “Não pode” privatizar empresas estatais sem autorização prévia do congresso, proibição esta constitucionalmente inexistente. “Não pode” extinguir conselhos administrativos existentes em mi nistérios de sua responsabilidade como chefe de governo. “Não pode” divulgar imagens da festa do bicentenário da independên
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O sistema de “justiça” domina o processo eleitoral opaco, fabricando “pesquisas” sob encomenda; para os milhões de eleitores conscientes, é mais do que sabido que são sem credibilidade alguma.
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cia, porque transformaram um ato cívico e denotativo de patriotismo popular num ato “vedado” pela lei eleitoral. “Não pode” fazer lives na casa oficial em que reside para promover a sua candidatura e a dos canditados que apoia, pois estaria “abusando” do poder. Há exemplos infindáveis de ataques judiciais golpistas maquiados com o “direito”. Sem falar das agressões à honra, mentiras e elucubrações, cometidas pelos militantes da “grande” imprensa, com o aplauso silencioso dos que
conscientização política do povo e, sobretudo, do desvelamento e identificação precisa dos inimigos da Pátria? O fato de Bolsonaro ser um homem de caráter incorruptí vel, com valores éticos sólidos e, como qualquer ser humano, não ser perfeito e carecer de certo tipo de conhecimento (jurídico, por exemplo), não caiu como uma luva para que ele, ao mesmo tempo, tivesse a resiliência emocional para suportar a pressão do ataque massivo do deep state e, como pessoa, pudesse extrair lições de vida e crescer espiritualmente?
dominam o Judiciário.
Podemos questionar: por que foi necessário que Jair Bolsonaro presumidamente sofresse tanto? Realmente foi necessário? Com decisões institucionais ou ações de bastidores pontuais diferen tes, será que conseguiria ter evitado todas as ofensas contra si e as sabotagens institucionais a seu governo, sem que, simul taneamente, fosse prejudicado ou impedido o processo de des pertar do patriotismo popular, de
Pelo panorama complexo re sumidamente exposto (e aberto a críticas), penso que, a depender da concepção individual de vida e de mundo e, por consequência, o grau de consciência de cada um neste momento histórico, serão plenamente justificáveis, como prognoses, tanto a certeza da vitória do bem, a ser materializa da muitíssimo em breve, quanto incertezas e pessimismos que desafiam a fé que acreditamos ter. E, naturalmente, tais opiniões tendem a ser influenciadas pelo modo como Jair Bolsonaro, como cidadão, pessoa física, ou atuando como presidente da República, é visto por nós, observadores e, incontrolavelmente, julgado res de tudo. Observadores que, regra geral, se esquecem também serem falhos e com valores, per sonalidades, níveis de consciência e espiritualidade diversos.
Outra evidência que indicia o aspecto metafísico-espiritual do contexto de guerra híbrida em vigor é o modo como milhões de pessoas lidam com suas emoções negativas, frente aos absurdos frequentes. Talvez seja o melhor exemplo o “fique em casa que a economia a gente vê depois”,
defendido e imposto pelos cana lhas psicopatas com intenções reais inconfessáveis, e replica dos pelos comparsas de crime e idiotas úteis, massa de manobra abobalhada que, sem saber racio nalmente por que, aderiu ao “fora Bolsonaro”.
Enfrentar guardas municipais e policiais militares agindo sob ordens ditatoriais, para ter a chan ce de colocar comida na mesa no fim do dia, ou aceitar a proibição de trabalhar, passivamente, con fiando no desconhecido e em que nada faltará no jantar para si e os seus? Se ministros do STF foram, sem pudor, os precursores da
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Segundo o médico que trata Bolsonaro, a cada 100 lesões como a sofrida, apenas um sobrevive.
ruína do Estado de Direito e da flexibilização criminosa de liber dades básicas, ao ponto de expor trabalhadores a situações típicas de estado de necessidade, como reaver o direito ao trabalho e ao autossustento, recorrendo-se a um sistema de “justiça” de facha da? Apelar a quem? Por que razão muitos passaram por tal situação faticamente desesperadora? Que ensinamentos subliminares para quem estava sob ameaça da fome ou da violência estatal estariam por trás de cada caso concreto pessoal?
Os autoquestionamentos são igualmente pertinentes para os
que foram moral e covardemente coagidos a tomarem as chamadas “vacinas” para a covid-19, sob pena de demissão. Seguir a própria consciência e recusar a “vacina”, compreendendo a situação com viés espiritual, aceitando-a em paz de espírito e mantendo-se resiliente e confiante nos des bobramentos? Ou contrariar a própria consciência e o coração, para, seguindo a pura razão, sujeitar-se à imposição totalitária da “vacinação”, sem qualquer respal do constitucional, por mais que os mitômanos autocratas, que se ar rogaram inpunemente o poder de dizer o que era melhor para nossa
saúde, digam o oposto?
Levemos em conta ainda o que os inimigos da Pátria têm feito contra o povo, as liberdades, o presidente da República, o governo federal, a Constituição e o Brasil como Estado e nação. Absolutamente todas as tentativas golpistas de chantagem e sabota gem fracassaram. Destaco duas delas. No desespero com a iminen te expulsão do poder, inimigos da Pátria quiseram quebrar a base da democracia, corrompendo a von tade do eleitor, quando tentaram o homicídio à época do presidente a ser eleito. Fracassaram. Buscaram, posteriormente, com oportunismo satânico e a todo custo, destruir a economia por lockdowns criminosos em sequência, sob o pretexto de estarem “cuidando da saúde coletiva” na suposta pandemia. Contaram com o pânico alastrado na população pela disseminação televisiva de notícias manipuladas com viés de tragédia, bem como com a alienação política e jurídica da população. Propósito implícito: incitá-la contra o presidente da República, de forma a legitimar um processo de impeachment. Fracassaram novamente. Ou seja: nada funcionou para o lado do mal e tudo funcionou para o lado do bem. O fato de hoje todos nós potencialmente termos condições de saber quem é quem no jogo do poder travado em Brasília, es pecificamente na Praça dos Três Poderes, certamente, em termos espirituais, pode nos dizer muito.
Em suma: existem “acasos”? “Coincidências”? “Sorte”? Ou, para tudo o que ocorre na vida, por mais incompreensível que seja pela mente humana extremamen te limitada, há um porquê? Tenho a íntima convicção: a defesa da existência de “acasos” e “coinci
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Sob pena de demissão, pessoas foram coagidas a se vacinarem no Brasil - Foto: Freepik
dências” para justificar o que se desconhece vai de encontro à cé lebre fala atribuída a Sócrates: “Só sei que nada sei.” Considerarmos “acontecimentos inesperados” como “acasos” ou “dois ou mais acontecimentos simultâneos, não passíveis de serem logicamente correlacionados” como “coinci dências” expõe somente o grau de nossa ignorância. Sobretudo, espiritual. À medida que o conhecimento e a consciência se ampliam, tais noções tendem a ser descartadas ou inadmitidas para justificar o que desconhecemos. Como vem ultimamente ressaltan do o presidente Bolsonaro, não é importante entendermos “como” ele chegou à presidência, mas, sim, “por que” a ocupa e se man tém firmemente, não obstante os ataques permanentes que recebe.
12. Constatações e prognoses.
Há poucos dias do segundo turno, que resultados nos aguar dam? O que esperarmos?
Antes, vale fazer algumas constatações. Constatações que, infelizmente para muitos, agem como motivos de certeza para céticos e pessimistas se aferra rem em achismos que preveem um Brasil piorado, politicamente sabotado, juridicamente manipu lado e perpetuamente dominado por uma autocracia criminosa e subversiva. Um Brasil aclamado, hipócrita e midiaticamente, como sendo um Estado com “de mocracia robusta”, “democracia madura”, ou “fake news” equiva lente. Constatações sobre nossa democracia de fachada irritante mente angustiantes para os que, já conscientes, as percebem com nitidez cristalina; ou constatações
tidas incrivelmente por inexisten tes ou imbecilmente por aceitáveis pelo o que há de pior em caráter ou em grau de alienação da espécie humana vivente em terras tupiniquins. Constatações que, feitas por representantes do bem, denotam o reconhecimento de que “algo” não funciona em nossa terrinha maravilhosa tão cobiça da. Do lado oposto, integrado por elementos do mal, constatações que escancaram conluios e negacionismos convenientes e tematicamente seletivos de psico
patas e idiotas úteis, que traduzem o joio, face aos valores internali zados e/ou atitudes anticrísticas externadas. Sintetizemos em dois fatos constatáveis.
Fato 1. O Brasil não é uma “de mocracia pujante” ou similar. Volta e meia, acadêmico ou autoridade fazem tal afirmação. Ignorância? Deboche? Sarcasmo? Falta de empatia? Interesse pessoal? O regime de governo brasileiro pode ser qualquer coisa, menos ver dadeiramente democrático. Não é democrático porque o sistema
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de “justiça” brinca com as leis e a Constituição. Não é democráti co porque o sistema educacional estressa, doutrina, proíbe raciocinar, abafa talentos, forma homens fracos, inseguros, dependentes, incapazes de empreender. Não é democrático porque o sistema de comunicação é desinformativo, parcial, cognitivamente aneste siante, distrativo, amedrontador. Não é democrático porque o sistema de segurança pública é fictício: polícia prende, enquanto defensor, promotor e juiz fazem
“o impossível” para desencarce rarem. Bandido vira mocinho, e vítima vira bandido. Promotor pro move injustiça, e a vítima a esta se submete ou faz a sua justiça (com as próprias mãos). E seguimos.
O Brasil não é democráti co porque o sistema legislativo nada tem de representativo. Não é democrático porque o sistema eleitoral até então é opaco, ven dido por autocratas sem votos e que não entendem nada de tecnologia e guerra cibernética como sendo a “oitava maravilha
do mundo”. Pasmem: opacidade defendida à força, no grito, tão só por uso de falácias de autoridade e do lawfare, estando, por isso, e não por acaso, sob pressão e fogo cerrado presidencial e militar. Não é democracia porque a vontade popular é atropelada pelos “donos do poder”; em especial, os que possuem capas pretas.
Não é democracia porque a burocracia excessiva e a carga tributária avassaladora via de regra inviabilizam a independência do homem de favores estatais, a criação de negócios pelo empre endedorismo, o pleno emprego, a livre concorrência, a prosperidade financeira individual pelo mérito.
Definitivamente, não é democracia porque o Estado, que deveria atuar em nome do povo e para o povo, tornou-se não ape nas obstáculo intransponível ao exercício autorresponsável das liberdades fundamentais, mas, inclusive, encarnou o Leviatã responsável por fazer a grande maioria da população viver para sobreviver, sem ter tempo sequer para refletir sobre o que acontece ao seu redor ou, quiçá, sobre o sentido da própria vida. Paradoxal e compreensível é que, frente a descalabros aos montes, a po pulação permaneça desunida e no cabresto, com muitos intimi dados, outros tantos apolitizados e boa parte iludida, acreditando ainda viver numa democracia.
Fato 2. O Brasil tem salvação. E absolutamente tudo indica que será militar, a partir da reeleição de Jair Messias Bolsonaro para a Presidência da República, em pri meiro turno, no dia 02/10/22, com pelo menos 60% de votos válidos. Na modesta opinião deste escri tor, não há como cogitar nada de diferente.
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Primeiro, porque o oceano de gente patriota, vestida de verde e amarelo na manifestação épica do bicentenário da independência, impede qualquer conclusão con trafática que preveja o retorno de um notório criminoso sem voto ao cargo de presidente da República.
Além disso, o atual contexto jurídica e politicamente doentio é insanável por medidas previsíveis, principalmente porque simplesmente inexistem regras de Direito previamente estabelecidas que permitam trazer para “dentro das quatro linhas da Constituição” os seus detratores de toga e par ceiros na empreitada totalitária dos últimos quase quatro anos. Desde a instauração do inquérito toffoliano, abriu-se no sistema jurídico brasileiro o que se co nhece por “lacuna normativa” ou ausência de regras objetivas para resolver conflitos. Houve, por atos judiciais aberrantes, a inegável ruptura institucional. Quando se diz inocentemente ou “negacionis ticamente” que a ditadura da toga só existe porque o senado não cumpre seu papel institucional de cassar ministros, esquece-se de fazer uma distinção infantil: senado atua para combater crimes de responsabilidade de autoridades. E no caso dos crimes comuns pra ticados? Finge-se que inexistiram, colocando-os para debaixo do capacho do STF? Juízes adeptos do “mexeu com um, mexeu com todos” seriam imparciais para julgarem os seus pares? E os agentes subversivos do Ministério Público?
E os reitores de Universidades pú blicas, antros de promiscuidade e descaso com o ensino de verda de? O buraco é bem mais fundo.
E políticos não têm cordas nem instrumentos adequados para nos salvar e ao Brasil. Para sairmos
dele como nação séria, os óbices precisam ser ultrapassados, sem “jeitinhos”.
Em contrapartida, há ferramentas constitucionais à disposição do chefe de Estado, autoridade suprema das Forças Armadas, imperiosamente necessárias à le gítima defesa da Pátria, do Estado de Direito, da soberania nacional, da soberania popular, do regime democrático, das liberdades individuais, da funcionalidade dos poderes do Estado, da federação, da Constituição, da lei e da ordem. Basta querer usá-las, tendo co ragem para enfrentar a fúria das
narrativas do politicamente correto, que serão exploradas pelos inimi gos da Pátria. Presumivelmente e, por desespero, a palavra “golpe” será a mais utilizada nos dias iniciais. Como confessou o pre sidente Jair Bolsonaro, em suas orações, sempre pede a Deus “força para resistir e coragem para decidir”. Por que será?
Como profetizaram o ex -presidente João Figueiredo há aproximadamente quatro déca das - deixando a entender que só com sangue o Brasil se libertará de inimigos da Pátria entranhados no poder - e o próprio presiden
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te Bolsonaro no início deste ano de 2022 - ao ter dito que “daqui a algumas semanas, vai aconte cer algo que vai nos salvar aqui no Brasil” - e no dia 24/07/22, garan tindo expressamente ao povo que está chegando a hora de “surdos de capa preta” entenderem que é o povo quem dá o rumo do Brasil, não só o Sete de Setembro entrou para a história, como, também, o 02/10/22 e os dias posteriores serão inesquecíveis!
A ousadia está incomensurá vel? Incontestável. Já há motivos jurídicos e fáticos para se restau rar a ordem no país? Inegável. Por
que não se faz? Só há uma única resposta: está por vir algo, um cisne negro, que colocará de vez um fim na distopia, e o presidente Jair Bolsonaro sabe disso. Daí, arca silenciosa e conscientemente com o ônus político, psicológico e emocional de ter que tolerar o caos provisoriamente, no aguar do do timing para a ação efetiva. Estou racionalizando? Talvez, se minha aposta no presidente da República e nas Forças Armadas estiver superestima da, no que intimamente não creio. Para manter uma lógica no atual cenário e, paralelamente, sus
tentar a confiança inabalável na vitória, bem como a inteligência de nossos bastiães das liberdades, dar-lhes o benefício da dúvida é a única saída. Porque, para que o Brasil se torne algum dia “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, definitivamente, apertar botões e substituir cabecinhas, neste pri meiro momento, não será solução para nada. O câncer institucional e suas metástases não serão curados. Assistiremos ao fim glorioso. A conferir.
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Presidente Bolsonaro segue fazendo alianças para fortalecer a cadidatura. Acima, com o governador Romeu Zema de MG - Foto: Agência Brasil
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ELEIÇÕES 2022
O CAPITÃO PRESERVA SEUS SOLDADOS, SÓ DEPOIS VENCE A BATALHA
Uma guerra é vencida quando os objetivos são alcançados. As vezes o desafio requer que o capitão passe primeiro para motivar a tropa. Em outros momentos, o ca pitão deve deixar os soldados em segurança para depois se salvar. Assim pode ser resumida as duas últimas eleições gerais no Brasil. Nesse domingo, o povo brasi leiro foi às urnas para escolher seu destino. O resultado foi a vitória esmagadora, acachapante, do que se pode dizer direita conservado ra no legislativo. O senado agora é de direita; bem como a câmara dos deputados, que só o partido do presidente obteve 20% das ca deiras, com os partidos aliados os conservadores já é maioria. Algo impensável há 4 anos.
Por falar nisso, na primeira
eleição de Jair Bolsonaro o capi tão teve que enfrentar todos os perigos sozinho. Era urgente que ele mostrasse para os soldados o caminho. Mas, nesse 02 de outu bro de 2022, a missão foi outra. O capitão deixou quase toda tropa em segurança, eleita, porém ele ficou por último.
Com 43,20% dos votos, o ca pitão, atual presidente, ficou atrás do ex presidente, ex-condenado, ex-preso Luiz Inácio da Silva que atingiu 48,43%.
As pesquisas erraram feio, um vexame épico. Isso que mais chamou a atenção. Deputados da base governista iniciaram o recolhimento de assinaturas para instauração de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investicar o caso.
Agora em segurança os solda
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RICARDO
DIAS MUNIZ Consultor Empresarial e Político Instagram: @ricardodiasgv
POR RICARDO DIAS FOTO: GOOGLE
Brasileiros foram as urnas nesse dia 2 de outubro de 2022 - Foto: Google dos do capitão iniciam o resgate do seu líder. As perspectivas são boas por vários motivos, mas
o principal deles, nos locais mais afastados do Brasil, são os candidatos ao legislativos que mo
bilizam o eleitorado para ir votar. O resgate do capitão poderá ser mais fácil do que se imagina.
59REVISTAEXATO.COM OUTUBRO DE 2022
BOLSONARO É RECEBIDO POR COMUNIDADE BRASILEIRA NO EXTERIOR
BRASILEIROS QUE RESIDEM NOS EUA, CANADÁ E INGLATERRA, DEMONSTRARAM APOIO AO PREDIDENTE
POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO Instagram: @thaisvictorello
Centenas de brasilei ros, vestidos de verde e amarelo, aproveitaram o feriado americano e foram às ruas nos Estados Unidos e no Canadá, nod dia 5 de se tembro (em plena segunda-feira) para celebrar o bicentenário da Independência do Brasil e tam bém em apoio ao atual Presidente da República e candidato à reelei
ção, Jair Messias Bolsonaro (PL).
Os eventos foram organi zados com apoio de grupos da direita conservadora no exterior, como Yes Brazil (Flórida), CCB-USA e Zap Bolsonaro de Boston (Massachusetts), além do grupo Aliança Pelo Brasil Toronto (Canadá), aconteceram simulta neamente nos estados da Flórida, Geórgia, Washington DC, New
York, New Jersey, Connecticut, Massachusetts, Texas e também em Toronto (Canadá) e contou com a participação online do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que fez questão de parabenizar e agradecer aos seus apoiadores no exterior, duran te uma transmissão ao vivo, por Skype.
No dia 7 de setembro foi a vez
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O presidente do Brasil e a primeira-dama posaram para foto em Londres - Foto: Internet
do Brasil ir às ruas, em diversas capitais do país, em celebração ao bicentenário da Independência e para demonstrar apoio ao presidente. Idosos, adultos e crianças participaram dos eventos de ce lebração patriota, bem como aos atos de apoio ao presidente.
Menos de um mês depois,
foi a vez de Bolsonaro receber o apoio da comunidade brasi leira que reside na Inglaterra, ao viajar para o funeral da Rainha Elizabeth II, em Londres. O presi dente, a primeira-dama Michelle e a comitiva brasileira chegaram a Londres na manhã de um do mingo (18/9), e ao desembarcar
em território britânico, o chefe do Executivo seguiu até a residência do embaixador brasileiro, onde foi recebido por centenas de apoiadores. Bolsonaro seguiu até a sacada da residência e discursou para seus apoiadores.
No fim da tarde do mesmo dia, o presidente seguiu para o Palácio
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Brasileiros em plena Times Square fazem movimentação em celebração ao bicentenário da Independência em apoio ao presidente – Foto: Divulgação
de Buckingham, onde o rei Charles III o recebeu, em evento especial para chefes de Estado de todo o mundo. No dia seguinte ele se reuniu com mais outros 500 con vidados – entre chefes de Estado, autoridades e membros da família real - na Abadia de Westminster, onde ocorreu a cerimônia religiosa do funeral de Elizabeth II.
No dia 19 de setembro, Bolsonaro seguiu para Nova York, onde foi recebido por ou tras centenas de pessoas, que o aguardavam em frente ao hotel em que se hospedou. Atencioso, o presidente conversou e tirou fotos com apoiadores. Na manhã do dia 20, o mandatário brasileiro diri giu a abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e depois seguiu para um encon tro com mais de 300 apoiadores em uma churrascaria brasileira na cidade de New York, onde foi recebido sobre os gritos de “Mito!”, almoçou, discursou e posou para fotos.
No início da tarde ele seguiu com sua comitiva para o hotel e horas depois embarcou de volta para o Brasil.
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Apoiadores do presidente Bolsonaro se reúnem nas ruas do Canadá - Foto: Divulgação
Apoiadores aguardavam o presidente em frente ao hotel, em New York - Foto: Internet
Parte do grupo que saiu de Boston de madrugada, para encontrar o presidente em NY - Foto: Divulgação
ESSE É O TAMANHO DO GIGANTE QUE ENFRENTAMOS
RICARDO MARTINS
Obrasileiro votou! E provou mais uma vez que nenhu ma outra nação na face da terra está tão determinada
a se livrar do fantasma do socialismo como o Brasil.
O Brasil viveu por anos a amea ça comunista. O socialismo ainda está muito forte no imaginário po pular, e talvez seja essa a razão de presenciarmos eleições de governadores, senadores e deputados socialistas que continuarão a sabotar o Brasil a todo custo. Os institutos de pesquisa estão desesperados, nunca antes er raram tanto, em suas “mentiras”, digo previsões. A farsa dos ins titutos que hoje servem muito mais para manipular a opinião
publica do que informar foi ex posta e muitos já falam em CPI dos institutos de “pesquisa”. Acabaram de enterrar as “pexquisax” e agora os tais ins titutos terão de sumir ou mudar de nome para tentar existir.
O brasileiro mandou uma mensagem ao mundo: Não aceitamos mais ser meros coadjuvantes da história!
O primeito turno das eleiçōes presidenciais apontavam vitória ainda no primeiro turno de Lula e o esforço coletivo da grande mídia para manipular a opinião pública foi tão grande que mesmo com a “derrota” de Bolsonaro no primei ro turno, derrota muita misteriosa, podemos considerar uma vitória
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Pastor, palestrante e ativista Instagram: @ricardomartinspr
POR
RICARDO MARTINS FOTO: GOOGLE
gigantesca contra o sistema. Vocês já ouviram essa frase: “O sistema não perdoa”.
As eleições de 2022 ja entraram para a história como a que mais elegeu candidatos não-so cialistas, confirmando assim a vontade popular de mudança que comecou em 2018 mas ainda não foi o suficiente para derrotar e re tirar a esquerda do protagonismo político no nosso Brasil, e o segundo turno das eleições deste ano promete ainda mais emoções pois a esquerda não irá amargar essa derrota de forma tão fácil. Os comunistas são como os anjos ca ídos que não satisfeitos em serem derrotados querem levar a maior quantidade de pessoas com eles
para o inferno.
As fraudes que estão se con firmando por meio de várias publicações nas redes sociais e viralizando mostram claramente a fragilidade de nosso sistema elei toral. O brasileiro acordou, ele não tolera mais a corrupção e a possi bilidade de ser governado por um socialista que se eleito implantará o modelo chinês de ditadura capi talista no país.
O brasileiro está responden do com muita bravura, resistindo a todas as investidas dos globa listas, da Nova Ordem Mundial e principalmente do poder de persuasão do exército comunis ta Chinês. O povo brasileiro está certo de que não há margem para
erros e que neste segundo turno das eleições o foco precisa estar na reeleição de Jair Bolsonaro.
A corrida presidencial no 1º turno já mostrou o poder da má quina do sistema mundial, e nesse segundo turno nossa missão é lutar contra a corrupção do sis tema e fazer cumprir o que está escrito em 2ª Crônicas 7:14 “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ou virei dos céu e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Que seja essa a nossa oração: Deus sara a nossa terra!
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