Amigos do peito
Outubro, neste ano, está ainda mais movimen tado: Oktoberfest, com muito chopp e celebração das tradições germânicas; temos o Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, o Halloween e o se gundo turno das eleições presidenciais e estaduais, mas, acima de tudo, é o mês que marca a campanha de prevenção ao câncer de mama. Por isso, é im
prescindível que estejamos sempre atentos a qual quer anormalidade em nosso corpo, realizando os exames com frequência. Vemos histórias diárias de mulheres enfrentando o câncer de cabeça ergui da, e é isso que queremos transmitir a todos. Nas próximas páginas, você encontrará uma seleção de conteúdos inspiradores. Leia e aproveite!
Pacheco | Editora
Ficha técnica
Administração
Ana Maribel Pacheco Diretora geral ana@expansao.co
Sérgio Luiz Jost Diretor comercial sergio@expansao.co
Redação
Gabrielle Pacheco Editora gabrielle@expansao.co
Amanda Krohn Repórter amanda@expansao.co
Criação
Alexandre Bitello (ABDesigner) Editor de arte alexandre@expansao.co
Abrangência
Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra
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CAPA
CG Bravo Veterinary Medicine
Casal diversifica investimentos em negócios veterinários, dos animais do campo aos pets da cidade
Fotografia
Joares Machado/Especial
Criação
Alexandre Bitello (ABDesigner)
Amanda CG e Éverson Bravo comandam três negócios voltados à Veterinária
Dizem que os opostos se atraem. Há quem não acredite nesse ditado, mas, no caso de Amanda Carlos Gomes Bravo e de Éver son Bravo, foi exatamente assim. Ela, “cria” de apartamento, nascida em Porto Alegre. Ele, guri do campo, natural das terras missioneiras de San tiago. No entanto, o que os uniu foi a dedicação diária aos animais e à Medicina Veterinária, profissão que os dois escolheram seguir. É por conta dessa paixão que eles mantêm seus negócios em conjunto: a Clínica Ve terinária Dr. Snoopy, o CG Bravo Veterinary Medicine – ambos em São Leopoldo – e a Cabanha Criúva, em Santo Antônio da Patrulha. Amanda conta que o amor pelos animais foi despertado após pedir um cavalo de aniversário, quando tinha seis anos. “Imagina uma fa mília morando em um apartamento com um cavalo? Não tinha possibilidade, mas esse pedido plantou em meus pais, Margaret e Venor, a sementinha de criar as filhas no meio rural”, relembra, aos risos. Com isso,
eles se mudaram para Águas Claras, em Viamão, e ini ciaram a Cabanha Criúva. “Passei a participar de com petições de cavalo crioulo e, por isso, optei por ser ve terinária para continuar vivendo nesse meio”, destaca.
O contrário, no entanto, ocorreu com Éverson, que nasceu em meio aos campos verdejantes da fron teira oeste. “Através dos ensinamentos de meu avô, seu Ouro, vivi o agro na sua essência e desenvolvi um apreço particular pelos ovinos”, diz. Anos depois, ele e o irmão mudaram-se com os pais, João e Ileane, para São Leopoldo, a fim de focar nos estudos.
Atualmente, ele é técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), além de trabalhar na inspeção do padrão de diversas raças de ovelhas no Brasil todo. Já ela possui pós-graduação em Acupun tura, Clínica e Cirurgia Geral e Saúde Quântica. “Na verdade, minha especialidade é ser médica veteriná ria, fazendo de tudo para resolver o problema do com plexo paciente-tutor-ambiente”, comenta.
Veterinária Dr. Snoopy
O casal é pai de Pedro Santiago, de 8 anos, e João Francisco, 13. Foi a par tir de uma experiência com o mais ve lho que iniciou a vontade de Éverson e Amanda investir em uma estrutura veterinária hospitalar, há mais de dez anos. “Ele nasceu com uma má-forma ção cardíaca, passou por cirurgia ao nascer, aqui em Porto Alegre, e depois, com dois anos, tivemos que levá-lo aos Estados Unidos para um novo procedi mento”, conta Amanda. Ao depararemse com uma realidade totalmente dife rente, segundo ela, o choque foi gran de. “Em Pittsburgh, fomos recebidos com um ambiente hospitalar bonito e aconchegante, onde tivemos certeza de que seria feito somente o melhor”, complementa Éverson. Diante disso, eles decidiram que, em algum momen to, adaptariam essa qualidade para a veterinária aqui no Brasil.
O momento chegou neste ano, pois a Dr. Snoopy já não comportava mais o fluxo de atendimentos e cirurgias, principalmente por não haver plan tões nem internação. Por essa razão, o casal decidiu que era a hora de investir em uma estrutura maior. “Assim surge o CG Bravo Veterinary Medicine. Co locamos o nome em inglês como uma homenagem à experiência positiva que tivemos nos EUA”, comenta Amanda. Ela destaca que o CG Bravo é o único hospital veterinário 24 horas de São Leopoldo. “Somente aqui é oferecido raio-x e exames laboratoriais próprios em todas as horas do dia, com agilidade e pronto-atendimento, inclusive nos plantões”, detalha. Éverson pontua que eles possuem quatro alas de internação exclusivas – cães, gatos, silvestres e iso lamento, para casos de doenças infec tocontagiosas – e uma equipe completa.
Cabanha Criúva
Um agradecimento especial
“Temos que agradecer publicamente a todos que, dia após dia, fazem a Dr. Sno opy, o CG Bravo e a Cabanha existirem: nossos funcionários, estagiários, equipe veterinária e a família que geramos a partir das empresas. Não tenho como citar todos, mas, Maurício e Lopes, vocês são filhos que a vida nos deu; Cruz e Santi, nosso progresso passa por vocês. Toda essa grande família – que, abençoadamente, cresce a cada dia – trabalha unida e com o propósito de sermos o maior complexo veterinário da região. Em janeiro, teremos novidades em São Leopoldo! A veteriná ria é a nossa vida, é o brilho no olhar do João Francisco e do Pedro Santia go ao dizerem que sonham em seguir com a profissão da família, trabalhar no hospital, administrar nossas lojas e cuidar da cabanha. Essa é a prova de que estamos no caminho certo.” Amanda CG e Éverson Bravo
A Cabanha Criúva é adminis trada por Amanda e sua irmã, Aline, e seus respectivos maridos – Éverson e Paulo. Dessa forma, Amanda e Éverson cuidam da cria ção de Ovinos Texel Naturalmen te Coloridos (NC), enquanto que a irmã e o cunhado criam Cavalos Crioulos. “O principal, no entanto, é que a vida nos trouxe os compa nheiros certos. O sucesso na cria ção dos nossos Ovinos Texel, por exemplo, é mérito do Éverson”, cita Amanda. Ela afirma que a técnica, conhecimento e olhar crítico do marido “fez a cabanha chegar ao patamar que estamos hoje”. Tama nha dedicação já rendeu diversos prêmios à Criúva. “Com os Ovinos Texel NC, conquistamos os maiores reconhecimentos possíveis. Neste ano, tivemos, pela quinta vez, um ovino da Criúva sendo consagrado Grande Campeão da Expointer, si tuação em que também recebemos o Troféu Farsul Banrisul de Caba nha Destaque, prêmio máximo de uma cabanha no evento. Em 2021, fomos agraciados com o título de Cabanha do Ano”, pontua Éverson.
Cada vez mais sênior
Especialista explica como o Brasil deve se preparar para o envelhecimento populacional
Por Amanda Krohn | Fotos: DivulgaçãoOBrasil está envelhecendo. Conforme projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população sênior – com 65 anos ou mais –, deve atingir 58,2 milhões em 2060. O número equivale a 25,5% da população. Além disso, o IBGE também estima que a população de até 14 anos correspon derá a apenas 15% no mesmo ano. Em entrevista exclusiva à Revista Expansão, o presidente da Associação Brasileira do Cidadão Sênior (Abracs), Mauro Moreira de Oliveira Freitas, explica como o país deve se preparar para esse cenário. De acordo com Freitas, a Abracs foi criada em 2014 por um grupo de profissionais de diversas áreas que estavam preocupados com o crescimento acelerado do número de pessoas idosas no Brasil, mas sem estrutura social e cultural para esse cenário. A entidade atua em conjunto com o Congresso, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNPI), além de autoridades regionais e municipais.
Com quais objetivos e princípios a Abracs foi criada? A entidade foi fun dada para institucionalizar nossas ações e divulgar nossas ideias, de forma livre e sem vinculação partidária e governamen tal. Como idealizador, sugeri esse caminho para que pudéssemos defender políticas públicas e iniciativas privadas que garan tam uma longevidade digna e que respei tassem a vontade daqueles que vivem mais. Atualmente, a Abracs estrutura políticas públicas, produtos e serviços para auxiliar pessoas idosas ou aposentadas a alcança rem qualidade de vida.
De que forma a associação luta para que os idosos tenham uma vida digna no Brasil? A Abracs promove muitas ações de conscientização dos direitos e garantias das pessoas ido sas, participando como representante da sociedade civil junto ao CNPI, participando e promovendo eventos como palestras, deba tes, assessoria para instituições que desejam participar de proje tos sociais, em audiências públicas no Congresso Nacional, feiras e eventos promovidos por prefeituras e conselhos municipais. A partir de agora a associação irá ampliar seu quadro de associados para que possamos trazer mais produtos, serviços e benefícios com as vantagens que as negociações coletivas nos permitem. O Clube de Serviço da Abracs já está em fase final de construção e logo será divulgado para todos que quiserem participar e se beneficiar de produtos e serviços com o melhor custo-benefício.
Além da Constituição e do Estatuto, alguns municípios têm leis que ampliam os benefícios para a população idosa.”
Uma das maiores conquis tas com relação aos direitos da pessoa idosa foi o Estatuto da Pessoa Idosa, criado em 2003. Como a entidade enxerga a im portância deste estatuto? A Lei 10.741/2003 – hoje chamada de Es tatuto da Pessoa Idosa – nos coloca em uma condição ímpar de sermos um país com legislação específica para garantir os direitos das pesso as idosas, além de prever o fundo do idoso para arrecadação e fomento de projetos sociais. Como o estatuto estará completando 20 anos no ano que vem, é claro que já precisamos rever alguns pontos, mas o Brasil se destaca como um dos únicos países que possui legislação especial pre vendo direitos e garantias das pes soas idosas. Além da Constituição e do Estatuto, alguns municípios têm leis que ampliam os benefícios para as pessoas idosas, mas não é suficiente se não divulgarmos essas normas e cobrarmos suas aplica ções. É necessário ajustes no pró prio Estatuto, como aumento de penas para quem violar os direitos das pessoas idosas. Também deve mos tratar os inquéritos policiais envolvendo violência contra pesso as idosas da mesma forma que dis pomos na Lei Maria da Penha.
Que medidas a Abracs acredita que o poder público poderia tomar para melhorar o Estatuto do Idoso? O Estado precisa destinar mais ver bas para ações sociais voltadas a pessoas idosas, ga rantindo espaço e tratamento digno de pessoas idosas vulneráveis em instituições de longa permanência, contribuindo com o custo da manutenção dessas pes soas, bem como desonerando tributos das famílias que gastam para manter pessoas idosas com tratamento, cuidadores e medicamentos. É necessário que o Brasil aprimore a rede de proteção das pessoas idosas, apa relhando e interligando a polícia, assistência social, atendimento primário na saúde, Judiciário, Ministé rio Público e Conselhos das pessoas idosas para que possamos dar maior efetividade ao que a Constituição Federal e o Estatuto da Pessoa Idosa já preveem como direitos fundamentais.
De acordo com o IBGE, o Brasil deve ter 233,2 milhões de pessoas idosas até 2047. Como o país deve se preparar para o envelhecimento populacional? Nós podemos dizer que o Brasil já está atra sado nas medidas que deveria ter tomado há mais de 20 anos. Nosso envelhecimento acelerado já era previsto, e o Brasil envelheceu sem antes criar as condições ide ais para acolher a enorme quantidade de novas pessoas idosas. Precisamos nos apressar para que exista assis tência de saúde, mobilidade urbana, aposentadorias adequadas e condições que ofereçam alguma seguran ça para quem envelheceu e precisa continuar ativo. Nós já temos uma Política Nacional do Idoso, o que falta é aplicar e cobrar dos governos maior observância ao que a Lei já prevê, principalmente no que diz respeito a
aposentadorias que garantam dignidade humana. Caso contrário, milhões de pessoas idosas irão judicializar e cobrar do Estado o que a Constituição Federal estabele ce como garantias fundamentais para as pessoas desse país, ainda mais sendo vulneráveis e idosas. O Sistema Único de Saúde, por exemplo, não irá suportar uma le gião de pessoas idosas que não têm condição de arcar com planos de saúde privado, o que poderia desafogar a saúde pública se houvesse uma política de auxílio e aces so aos planos privados.
Como a Abracs avalia a preparação do Rio Grande do Sul para essa mudança? Vemos o Rio Grande do Sul como uma região privilegiada e com al gumas boas iniciativas para adaptar o Estado para aco lher pessoas com 60 anos ou mais. O Rio Grande do Sul já é um Estado que tem mais avós do que netos. Basta olhar o comércio e veremos que ele já vem se adaptan do para esse público. Nesse sentido, vemos cidades com ótima qualidade de vida, como Veranópolis, que detém o reconhecimento da OMS de cidade da longevidade e onde há ações como o Projeto Veranópolis: Estudos em Envelhecimento, Longevidade e Qualidade de Vida. É preciso desenvolver mais os conselhos municipais da pessoa idosa. Além disso, há necessidade de criar ações efetivas de integração com as secretarias de Estado e municípios para arrecadação de recursos para os fundos da pessoa idosa e fomento de políticas públicas voltadas para essa parcela da população.
O Estado precisa destinar mais verbas para ações sociais voltadas a pessoas idosas, garantindo espaço e tratamento digno (...).”
Mais solidário, mais empático
Instituições de ensino da região promovem a formação humana entre seus estudantes
Por Gabrielle Pacheco (texto e fotos)Aescola é um dos principais ambientes para formar um cidadão pronto para o futuro, de modo que esteja preparado para ingressar no mercado de traba lho e construir a própria vida. No entanto, mais do que isso, é também um local para transmitir va lores humanos, a fim de tornar a sociedade mais
“justa, democrática e inclusiva”, de acordo com a de finição da Base Nacional Comum Curricular – docu mento produzido pelo Ministério da Educação para unificar os objetivos da educação básica brasileira. A partir disso, a Expansão visitou algumas institui ções de Novo Hamburgo para conferir como é a for mação humana de seus estudantes.
Colégio Marista Pio XII
De acordo com a professora de Ensino Religioso e coordenadora da Pas toral, Claudia Büttenbender, o Marista Pio XII propõe diversos momentos de reflexão e práticas, tanto com os estudantes quanto com os educadores. “Desde a educação infantil até o Ensino Médio, realizamos encontros de for mação periódicos com os alunos, a fim de trabalhar pautas como autoconhe cimento, empatia e solidariedade”, pontua. Ela destaca que a solidariedade é vista não somente no sentido de assistencialismo, mas de doação própria. “Não necessariamente colocar a mão no bolso – como a gente brinca com os estudantes – e dar dinheiro, mas a solidariedade de se doar para alguém a partir de suas habilidades e atitudes, para que possa atingir não só as pessoas de mais vulnerabilidade social, mas também os colegas”.
Ao falar dos encontros de formação, Claudia define que são momentos para sair da rotina de sala de aula. “É sempre muito ansiado pelos estudantes, e busca mos fazê-los em espaços diferentes, como a capela ou a sala da Pastoral Juvenil Marista (PJM)”, declara. Ela explica que são feitas reflexões com a turma a partir de dinâmicas de integração. “Tem muita música, brin cadeiras e danças, tudo isso para abordarmos a pauta do momento, definida a partir de percepções do dia a dia, questionando qual a maior necessidade daquela turma”, detalha, citando exemplos como respeito ao próximo, o amor entre as pessoas e a diversidade.
Para tanto, o exemplo deve vir, também, dos próprios professores e funcionários do colégio. “Por isso, fazemos retiros anuais com nosso cor po de colaboradores, onde reforçamos a forma ção humana, para que eles possam ser melhores ainda e fazerem a diferença dentro da sala de aula, promovendo nossos valores maristas”. En tre esses valores, ela cita o espírito de família. “Assim que alguém novo – aluno ou professor – chega à escola, fazemos questão de acolhê-lo, pois ele está se tornando, de fato, parte da famí lia Marista”, destaca. Nesse sentido, ela afirma que o tratamento se estende, também, aos aten dimentos educacionais. “Buscamos acolher as famílias dos nossos estudantes em todas as ins tâncias – coordenações pedagógica e de turno, Serviço de Orientação Educacional (SOE), Pasto ral, direção, professores – a partir da empatia e do apoio”, diz Claudia.
Claudia BüttenbenderDesde a educação infantil até o Ensino Médio, realizamos encontros de formação periódicos com os alunos (...).”
Uma das sínteses máximas da humanização na es cola, conforme a educadora, é a Gincana Champagnat, criada para homenagear o fundador da Rede Marista, São Marcelino Champagnat. “A escola toda faz uma pausa total para se dedicar ao evento, pois os estudan tes esperam o ano inteiro para a chegada da gincana, que trabalha aspectos sociais, religiosos, esportivos e solidários através de tarefas. É uma correria, mas uma correria saudável, pois estimulamos o respeito e a au tonomia”, explica. Na edição deste ano, Claudia diz que a euforia dos alunos foi particularmente intensa. “Foi a primeira totalmente presencial desde o começo da pandemia, então eles estavam com muita vontade de estarem juntos, de participar e ter iniciativa”, destaca.
“O Pio XII tem muitas propostas que nos ajudam na for mação humana. Desde 2017 participo da PJM, que trabalha o protagonismo dos alunos sob o ponto de vista da liderança e de capacidades políticas e psicossociais, essenciais para o meu futuro. Agora, assumi um papel maior como animadora, cui dando dos grupos novos que entram na Pastoral. Com isso, or ganizo as reuniões, preparo todo esse caminho para as ‘novas gerações’ da PJM, que envolve valores como o convívio frater no, a civilização do amor, gentileza e empatia.”
Sofia Martins Gomes, 2º ano Ensino Médio
Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH)
Nas três unidades da IENH – Pindorama, Oswaldo Cruz e Fundação Evangélica –, a formação humana dos alunos é realizada através da espiritualidade e das competências socioemocionais, conforme conta a coordenadora da Pas toral Escolar, Juliana Ruaro Zachow. “Temos alguns pro jetos vinculados apenas à pastoral, como as meditações e reflexões, e também alguns projetos que realizamos junto com as psicólogas das três unidades, Vanessa, Aline e Pa trícia”. Um desses projetos foi iniciado na pandemia. “Em 2020, implantamos o plano de acolhimento da IENH e, com a retomada das aulas presenciais, adaptamos em to das as turmas, da educação infantil até o Ensino Médio, realizando atividades de integração e reflexão sobre o cui dado da vida, a valorização da paz e das amizades, além de reforçarmos a gentileza”, relata Juliana.
Ela avalia que os projetos realizados pela escola são muito importantes. “Queremos fortalecer os vínculos entre as pessoas, promover uma cultura de paz e os pro jetos de vida de cada um, para que os alunos possam, através de sua cidadania, contribuir com a sociedade e, com isso, contribuir para a formação humana de todos”, declara. Para que isso ocorra, o trabalho voluntário pode ser uma das principais ferramentas. “Um deles, chamado Um olhar para o outro, trabalha com os estudantes du rante os três anos do Ensino Médio”, explica Juliane. No primeiro ano, eles fazem um projeto de voluntariado; no ano seguinte, vão às instituições para realizar o trabalho, seja com crianças, idosos ou outros grupos vulneráveis; no terceiro ano, essa experiência é apresentada no Fó rum Social, evento interno da escola.
É uma correria, mas uma correria saudável, pois estimulamos o respeito e a autonomia.”
Queremos fortalecer os vínculos entre as pessoas, promover uma cultura de paz e os projetos de vida de cada um (...).”
Os colegas Guilherme Etchegoyen Lehnen e Mi lena Andrioli Batista, ambos estudantes do terceiro ano do Ensino Fundamental na unidade Oswaldo Cruz, contam que já participaram de diversos pro jetos para desenvolver valores como a amizade e a empatia. “Nós temos algumas atividades cooperati vas, onde podemos compartilhar nossas ideias com os colegas. Uma delas foi na aula de Inglês, em que lemos um livro sobre sentimentos e depois falamos sobre os nossos próprios”, diz Milena. Já Guilherme percebe que muitos adultos não conseguem desen volver a empatia, o que ocasiona conflitos e discus
sões. “Por isso, é muito importante aprender isso ainda na escola. Vejo que posso lidar com várias situações na escola e em casa, com a família”, orgulha-se. Nesse sentido, Juliana afirma que as experiências vividas pelos estudantes da IENH refletem não somente em suas capacidades de aprendizado, mas também sociais, espirituais e emocionais. “Penso que, no mercado de trabalho, por exemplo, onde quer que ele ou ela se insira, vai trazer consigo uma experiência diferenciada, mais humana e com um olhar mais sensível, mais empático, criativo e amoroso”, pontua.
Juliana Ruaro Zachow Guilherme Etchegoyen Lehnen Milena Andrioli BatistaEscola de Aplicação Feevale
Valores como respeito, empatia, responsabilida de, equidade e ética são primordiais na Escola Fee vale, de acordo com a coordenadora pedagógica da instituição, Alessandra Strauss Niederauer. “Isso porque nossa escola é constituída de sujeitos prota gonistas do seu processo, o que inclui estudantes e suas famílias, docentes, auxiliares de aprendizagem e técnicos administrativos”, destaca. Dessa forma, ela complementa, a comunidade de aprendizagem se organiza “em grupos que dão vida ao Ecossiste ma Feevale e à gestão participativa e democrática”, alinhando-se aos valores promovidos.
Para que isso seja efetivo, a coordenadora pe dagógica relata que as próprias metodologias de ensino funcionam como ferramenta. “O próprio ecossistema de aprendizagem é um exemplo, pois entendemos que nossos ambientes são um espaço
privilegiado de cocriação e de busca de soluções empreendedoras”, destaca. Consequentemente, estudantes e professores constroem seu conhe cimento a partir de jogos, experiências e pro jetos com diferentes recursos, como materiais
Nossos ambientes são um espaço privilegiado de cocriação e de busca de soluções empreendedoras.”
concretos e o uso da tecnologia. “Portanto, a união da meto dologia e dos ambientes possibilita o desenvolvimento dos valores humanos. Ao encontro disso, temos o Laboratório de Experiências Criativas (LEC), um espaço integrador para agregar, construir e compartilhar a diversidade dos saberes e do aprender dos docentes e da comunidade escolar”, declara.
No campo das Ciências Sociais, muito se discute sobre uma crise de valores humanos, definida por Alessandra como o “distanciamento dos princípios éticos e morais que
deveriam ser cultivados pelas pessoas”. Por esse motivo, ela conta, é preciso que a escola esteja atenta aos movimentos con temporâneos e aos diferentes contextos e leituras de mundo. “Por isso, refletimos sobre o desenvolvimento das habilidades e das competências dos jovens que, logo mais, ingressam numa vida adulta reple ta de novos desafios. Dessa forma, bus camos transformar o pensar em ações, apostando numa metodologia de van guarda”, comenta a coordenadora.
Dessa forma, buscamos transformar o pensar em ações, apostando numa metodologia de vanguarda.”
Colégio Sinodal da Paz
Guiado pelos ensinamentos de Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante e fundador do luteranis mo, o Sinodal da Paz traz em sua base valores como o amor ao próximo, a liberdade cristã, a educação como força de transformação e o engajamento em projetos que ultrapassem o trivial e ordinário, ampliando a visão de mundo dos alunos. De acordo com Louis Il lenseer, coordenador da Pastoral Escolar, o diálogo e a reflexão são fundamentais. “Estudantes, famílias e profissionais da educação debatem temas relativos ao ensino, em especial, em momentos de mostra de tra balhos, feiras e outros eventos, onde a comunidade escolar se reúne”, diz.
Além disso, ele explica que diversas ações voluntá rias são organizadas com grupos de estudantes. “Eles se engajam na transformação do mundo, através de campanhas de arrecadação de roupas, alimentos, brinquedos e livros. Em adição às campanhas, há pro jetos de inserção de grupos em projetos sociais, o que aproxima os estudantes de nossa escola com jovens de realidades muito sofridas”, comenta Louis, com plementando que esses projetos sociais são mantidos pela Associação Beneficente Evangélica da Floresta
Imperial (Abefi), instituição que abriga a escola e pro jetos de ação social vinculados à Igreja Luterana. Por outro lado, ele cita que as feiras de iniciação científica e os grupos de artes, como teatro e música, promovem a valorização da vida e a ampliação da visão de mun do. “As atividades desafiam eles para ações que ultra passam a solução trivial de problemas, explorando o senso crítico e fortalecendo vínculos entre estudan tes e destes com os públicos direta ou indiretamente acessados”, destaca.
Louis ressalta que os valores que são experimenta dos no dia a dia colocam os estudantes diante dos di lemas da vida. “A reflexão filosófica está presente não somente no currículo, mas no dia a dia, em especial, no campo da espiritualidade, com o trabalho da pas toral escolar”, define. Para ele, não é possível ensinar valores como se fossem conteúdos a serem decorados. “Os valores se vivenciam, se experimentam nas rela ções, e isso faz diferença nos processos individuais pelos quais os estudantes passam, seja no nível pes soal ou nos sonhos profissionais”, conclui.
o senso crítico e fortalecendo vínculos entre estudantes e destes com os públicos direta ou indiretamente acessados.”
Os valores se vivenciam, se experimentam nas relações, e isso faz diferença nos processos individuais pelos quais os estudantes passam (...).”
Osvino Toillier Mestre em Educação
osvino@sinepe-rs.org.br
Alea jacta est!
A história da humanidade está marcada por grandes transformações, mas há momentos muito marcantes que acabam se constituindo em marcos referenciais.
A Idade Moderna foi, sem dúvida, um desses mo mentos, marcada por notáveis invenções e descober tas que deram nova face à vida do homem: a bússola, que deu segurança à navegação; a imprensa, que po pularizou a cultura; a utilização da pólvora, que deu eficiência à guerra; o descobrimento de novos mun dos, que despovoou o mar de monstros e dragões; ati va-se o comércio com a descoberta de outras rotas e novos povos; a vida material é consideravelmente en riquecida. É o fim da Era Medieval e o início da ascen são da burguesia – classe laboriosa que iria construir o mundo moderno. O movimento humanista, refletin do-se nas artes, vai dar início ao Renascimento. As sim, do renascimento do homem, resulta o da arte.
Em razão disso, esca pando a uma autorida de secular, admitem os humanistas que o pen samento humano pode exercer-se fora da reli gião. E ao espírito de sub missão medieval, substi tui o do exame, o gosto da reflexão crítica.
A educação humanística surgida, então, visava formar a consciência do verdadeiro valor do homem, aberta em todas as direções da cultura do tempo, vi sando acima de tudo exaltar e justificar uma nova visão de mundo: a condição humana, imagem e seme lhança de Deus, colocada no centro do universo. É a visão antropocêntrica nascente. A era contemporânea – identificada por este admirável mundo novo – lan çou o homem a uma fantástica revolução, fazendo-o incursionar, à semelhança do século XVI, por “por mares nunca antes navegados”.
Decorrência da Guerra Fria, a corrida espacial de safiou os melhores cérebros da humanidade a criarem
engenhos que levassem o homem a vencer a limita ção e restrição da mãe-terra e partir, efetivamente, para a conquista do Universo, despovoando, dessa vez o espaço, de monstros e dragões...
Os russos saem na frente, lançando o Sputnik em 1957, e assustam os americanos. Em decorrência, o Presidente Kennedy promete colocar um americano na lua antes do final da década de 60, e Neil Arms trong planta a bandeira dos EUA na paisagem lunar em 1968. O mundo quase para de respirar diante da façanha... já transmitida pela televisão.
A partir daí, sucedem-se diversas idas de astro nautas à lua, passeios no espaço, experiências de longa permanência do homem fora da gravidade, montagem de estações permanentes, envio de son das para outras planetas, incorporando a questão es pacial ao cotidiano do homem e, em consequência, perdendo ra pidamente o caráter de novidade.
Em decorrência e ou conco mitantemente, ciência e tecno logia avançam rapidamente em todas as direções, e velocidade e mudança passam a ser marcas indeléveis do nosso tempo. Pas samos a conviver, quiséssemos ou não, com rupturas, que produziram novas situa ções a cada momento, sem que ainda tivéssemos con seguido assimilar a situação anterior. À semelhança da passagem da era medieval para a moderna, o ho mem do nosso tempo vive profundas inquietações, produzidas pela incerteza: tem saudade do que se foi e medo do futuro, em cuja fachada está inscrita a pa lavra mudança e, em decorrência, a crise se alojou no quotidiano das pessoas. “A sorte está lançada” – frase atribuída a César ao atravessar o Rubicão, em 49 a. C. – sinaliza que é preciso fazer leitura de cenário para compreender as conexões dos elementos que fazem da pós-modernidade um tempo tão complexo e, ao mesmo tempo, rico em oportunidades.
A educação humanística surgida, então, visava formar a consciência do verdadeiro valor do homem, aberta em todas as direções da cultura do tempo.”
Destaque no ensino superior
Instituto Superior de Educação Ivoti se destaca nas avaliações do MEC
OInstituto Superior de Educação Ivoti con quistou avaliação máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Em setembro, o curso de licenciatura em Letras - Português e In glês passou por avaliação para reconhecimento e ficou com conceito 5, ou seja, nota máxima. O engajamento dos professores e a percepção de comprometimen to dos estudantes com a sua formação foi destaque no retorno recebido da comissão de avaliadores do MEC. Outros dois cursos da instituição – História e LetrasPortuguês e Alemão – também têm nota máxima. Já os cursos de Pedagogia, Música, Geografia e Letras Língua Portuguesa possuem nota 4 na avaliação do MEC.
De acordo com a diretora do Ensino Superior do Ins tituto, Doris Gerber, o reconhecimento é uma conse quência da qualidade dos projetos de curso da institui ção que, segundo ela, são inovadores e desenvolvem as competências específicas da formação, da prática e do engajamento. “Isso implica em capacitação acadêmica articulada entre a ciência pedagógica como processo investigativo e o desenvolvimento de competências humanas pelo próprio estudante”, explica. “Para isso,
Coordenadora do curso de Letras Português-Inglês, Ângela Mus skopf, e a diretora do Ensino Superior, Doris Gerber
contamos com um qualificado corpo docente que possui experiência na educação básica e utiliza metodologias de ensino ativas, privilegiando princípios pedagógicos inte gradores para o ensino e a aprendizagem.”
Futuros professores
Doris acrescenta que todas as atividades são apoia das pelo corpo docente. “Compreendemos que o perfil de egresso vai se constituindo ao longo de todo o curso e se consolidando durante o exercício da profissão, e que os processos relacionais presentes na atividade docente contribuem para a constituição da identidade dos estu dantes como futuros professores”, observa. “Toda a orien tação leva os estudantes a desenvolverem competências técnicas e socioemocionais que os habilitam a participar de processos seletivos com sucesso”, finaliza.
Duas décadas de SFVS
Sociedade de Fisioterapia do Vale do Sinos comemora 20 anos de fundação
Em 28 de outubro de 2002, nove fisio terapeutas se uniram e fundaram a Sociedade de Fisioterapia do Vale do Sinos (SFVS). O objetivo principal des ta sociedade é congregar os fisiotera peutas e os seus familiares, em uma relação de respeito e de amizade. “Vinte anos se passaram, e neste período, a SFVS firmou-se como entida de de representação dos fisioterapeutas do Vale do Sinos e de outras regiões contribuindo com o aperfeiçoamento técnico e científico dos profis sionais através de oito Jornadas Científicas, inú meros cursos de formação profissional, palestras e Lives”, destaca a presidente, Patricia Martins.
Segundo ela, a entidade realiza muitos eventos sociais de altíssima qualidade, foram 18 festas com jantar e baile, para celebrar o Dia do Fisioterapeuta e comemorar o ani versário da SFVS, juntando um grande número de fisiotera peutas em cada um desses eventos. “Também organizamos muitas ações de caráter assistencial e beneficente, contem plando instituições da região”, frisou. “Além de tudo isso, mensalmente os sócios se encontram em suas reuniões de caráter deliberativo e científico, para confraternizar e com partilhar suas experiências. Sendo assim, ao longo destes 20 anos, a SFVS conquistou respeito e credibilidade, lutando pela dignidade da profissão e pelos interesses dos fisiotera peutas. Está aberta a todos os profissionais que acreditam em uma fisioterapia forte e unida”, finalizou Patrícia.
Palestras
De acordo com a diretora do departamen to científico e de ética profissional, Alessandra Couto Cardoso Reis, neste ano a SFVS orga nizou, palestras abertas por meio digital. Ini cialmente, pela plataforma do Google Meet e atualmente pelo perfil da SFVS no Instagram. As palestras são bimestrais, com duração de 1h, ocorrendo sempre na última terça-feira do mês, das 20h às 21h. “Ficamos gratos com o público que vem prestigiando esses ricos mo mentos de aprendizagem”, salientou ela.
Nova presidência
O fisioterapeuta Gerson Birk, que foi o primeiro presidente e sócio-fundador, vai co mandar a entidade na gestão 2023/24. Para ele, a Sociedade de Fisioterapia do Vale do Sinos tem como valores a família, profissão e amizade, e unir os fisioterapeutas sempre foi o objetivo. “Chegar aos 20 anos de existência unidos e fortes é o resultado”, disse. “A en tidade está aberta a todos os fisioterapeutas sócios e não sócios que acreditam em uma classe profissional unida”, comenta, comple mentando que é uma honra voltar a presidir a SFVS após 20 anos. “Quero dar continuidade às nossas ações e fortalecer cada vez mais a união dos fisioterapeutas. Valorização profis sional será a principal meta, juntamente com a atualização científica e a ciência baseada em resultados. A realização de jornadas científi cas também fazem parte dos nossos planos para atender todos os profissionais e acadê micos da fisioterapia’, finalizou Birk.
Jantar beneficente
Associativismo
Para Jorge Nienow, secretário da entidade, “é extremamente impor tante que todo profissional, seja de qualquer área, esteja engajado numa entidade que o represente. Associa ções, sociedades científicas, coope rativas, clubes de serviços e outras, dão forma ao associativismo de re presentação. No caso da SFVS, ela representa o esforço que fazemos para mostrar para a comunidade re gional a atividade do fisioterapeuta. Em um ambiente externo, fazemos um esforço para reunir os profis sionais em torno da ideia e mostrar quem somos, o que fazemos, nosso trabalho e nossa contribuição para a sociedade em geral. Já em um am biente interno, o espírito de coopera ção, de troca e amizade é presente. Não há competição, existe sim espí rito de ajuda mútua”, sintetizou ele.
Um jantar dançante vai marcar os 20 anos da SFVS e será realizado em 28 de outubro, no espaço Saint Haus, a partir das 20h30. Com caráter beneficente, o evento contemplará a Cáritas da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de Hamburgo Velho, com meia tonelada de alimentos não perecíveis. Segundo o diretor social, Gerson Birk, o evento foi preparado com muito esmero, requinte e a grandeza que merece. E contará com muitas surpresas.
“A entidade está aberta a todos os fisioterapeutas sócios e não sócios que acreditam em uma classe profissional unida.”
Prédio histórico em reformas
Antigo Postão de Novo Hamburgo abrigará serviço de atendimento em saúde
Ponto histórico tradicional entre os ham burguenses, o prédio conhecido como o antigo Postão, localizado na esquina das ruas Joaquim Nabuco e Magalhães Calvet, passará por reformas. Com investimento avaliado em cerca de R$ 1,6 milhão, as obras devem ser con cluídas em até seis meses. Após a inauguração, será o endereço do Serviço de Atendimento Especializa do (SAE) – atualmente localizado em Hamburgo Ve lho –, que presta atendimento a pacientes especiais, como portadores de hepatite e HIV, além de incluir a população trans, com acesso a atendimento médico, exames, testes rápidos e preservativos.
A prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, afirma que houve um grande esforço para viabilizar
a obra. “Ela vai resgatar este imóvel histórico. As sim como eu, muitos hamburguenses devem lem brar desse prédio quando eram crianças. Queremos recuperar sua beleza arquitetônica e, também, dar a ele uma utilidade para a população de Novo Ham burgo, recuperando sua finalidade histórica na área da saúde”, enfatiza.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Rei del, acrescenta que a nova localização tornará o SAE mais acessível a todos que necessitam dos ser viços. “Este é mais um serviço que a prefeita está dando vida, viabilizando-o para a população”, dis se. A assinatura fica por conta da vencedora da li citação, a hamburguense Seattle Construtora Ltda, após três desistências de empresas anteriores.
A Prefeitura realizou um levantamento das condições estruturais do prédio e das necessidades para o SAE, inclusive levando em conta o valor his tórico do imóvel, concluído pelo Governo do Esta do no final da década de 1940. A reforma também abrangerá a recuperação da fachada, eliminando tubulações aparentes e buracos no reboco.
Queremos recuperar sua beleza arquitetônica e, também, dar a ele uma utilidade para a população (...).”Secretária Municipal de Obras, Greyce da Luz, Fátima Daudt e Marcelo Reidel
A pleno vapor
Portão completa 59 anos de emancipação com investimentos no futuro
Por Gabrielle Pacheco (colaboração de Maurício Carvalho) | Fotos: DivulgaçãoUma cidade em crescimento: assim é possível definir Portão, município a cerca de 50 quilô metros de Porto Alegre que está completando 59 anos de emancipação em outubro. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita vem crescendo consideravel mente – em 2010, ficava em menos de R$ 25 mil por pes soa; nove anos depois, o número chegou aos R$ 34 mil.
Para o prefeito de Portão, Delmar “Kiko” Hoff, isso é resultado de um esforço em busca do progresso da cida de. “Diversas empresas estão escolhendo nossa cidade para investir, principalmente porque estamos focando em ações para desburocratizar processos”, destaca. Uma dessas ações é a Sala do Empreendedor. “Com ela, am pliamos a Lei de Liberdade Econômica, simplificando processos com a classificação de 665 atividades de baixo risco. Além disso, instauramos um sistema para aprova ção de alvarás em apenas 24h, junto a uma adequação do
Espaço Coworking para os empreendedores lo cais”, pontua Kiko.
Uma das empresas que acreditam na força da cidade é a Fagundes, fundada em 1984 e voltada para construção e mineração. “Apesar de estarmos espalhados por todas as regiões do país, mante mos toda a administração e controle operacional em Portão, valorizando nossas raízes”, afirma o diretor comercial, José Fernando Fagundes.
Outro negócio é a Cerâmica Alles, cuja histó ria, iniciada em 1972, confunde-se com a do mu nicípio, emancipado em 1963. Criada pelos agri cultores Olíbio Anselmo Alles e Remalda Alles, a empresa familiar produz vasos, pratos, orna mentos e outros produtos. “Foi passando de ge ração para geração, e a família gosta muito deste trabalho”, comenta a administradora da empresa, Michele Dias Alves, esposa do neto do fundador.
Um pouco de história
As origens de Portão remontam ao século XVIII, quando ainda fazia parte do grande município de Porto Alegre. Em 1788, o então povoado começou a se formar ao redor de uma fazenda imperial para a criação de gado. Dali veio o nome da cidade, pois havia um grande portão no local para impedir que os bois e vacas fugissem. O nome pegou e virou referência. No século XIX, a cidade foi anexada ao muni cípio de São Sebastião do Caí, até decretar sua emancipação em 9 de outubro de 1963.
Cultura em alta
O município também possui uma série de ações vol tadas para o lazer e o esporte da comunidade. “O maior exemplo é o projeto de cicloturismo Curta Portão de Bike, que visa incentivar a visitação às pequenas pro priedades de agricultores locais, buscando trazer mais visitantes a Portão e impulsionar a economia local”, co menta Kiko. Junto a isso, ele cita a diversidade de even tos. “O Portão Games, a Caminhada de Halloween e o Boteco do Lothar, que ocorre mensalmente em conjun to com a Multifeira de Artesanato, têm atraído muito a comunidade local e regional.
O grande destaque, no entanto, fica por conta do Natal, segundo o prefeito. “Percebemos que não há grandes eventos natalinos na região e, por isso, resol vemos criar o Natal da Gente em 2021, cuja edição para
esse ano já está confirmada”, afirma. Ele complementa dizendo que a programação centra-se na Praça do Cha fariz. “Teremos atrações totalmente gratuitas, movi mentando a economia e trazendo alegria e natalidade às famílias locais e aos visitantes”, pontua Kiko.
Teremos atrações totalmente gratuitas, movimentando a economia e trazendo alegria e natalidade às famílias.”
Além disso, diversos talentos vêm despontando no cenário musical. Um deles é o sertanejo Joel Car lo, de 38 anos, que se dedica à música há três déca das. “Minha inspiração vem da minha família, pois minha mãe e meu pai estavam sempre cantando em casa. A paixão pela música veio de criança, sem falar direito eu já cantarolava, e meu pai começou a me incentivar”, relembra. Atualmente, ele conta que seu sucesso é nas faixas Roma e Ciuminho – que é des taque de seu novo DVD, Buteco à Luz de Velas. “Esse DVD é muito particular, pois eu gosto muito de mú sica sertaneja, então trouxe muitas releituras e algu mas coisas autorais, bem direcionado ao público que gosta desse estilo”, salienta.
A agenda do cantor é frenética e está cheia até o final do ano. “Neste mês, tenho passagens por Gari baldi, na Fenachamp, e por Santa Cruz do Sul, onde vou tocar no palco principal da Oktoberfest”, revela. Para os próximos meses, ele antecipa algumas novi dades. “Vou realizar uma turnê pela Europa em no vembro, sem falar na gravação do meu quinto DVD ainda no começo de 2023”, conclui.
Vou realizar uma turnê pela Europa em novembro, sem falar na gravação do meu quinto DVD ainda no começo de 2023.”
Entre taças e histórias
Enoturismo da Vinícola Garibaldi traz experiências imersivas aos amantes da uva
Por Gabrielle Pacheco | Fotos: DivulgaçãoUma bela paisagem, um bom vinho e uma companhia agradável. Parece a descrição de um momento memorá vel, não? É esse tipo de experiência que a Cooperativa Vinícola Garibaldi quer pro mover entre seus visitantes com o enoturismo. Por definição, esse tipo de atividade turística se baseia na viagem motivada pela apreciação do sa bor e aroma dos vinhos, junto às tradições e cul tura do local de produção da bebida.
De acordo com Maiquel Vignatti, sommelier e geren te de Marketing da cooperativa, os visitantes têm acesso a quatro experiências. “Em Uma História para Degustar, contamos a história da cooperativa num passeio entre as pipas que fizeram parte do início da vinícola, com di reito a degustação de alguns produtos”, conta. No Des perte seus Sentidos, a Garibaldi promove uma degusta ção às cegas. “Nesse mesmo sentido, também é oferecida a degustação de produtos premiados”, conta. Para quem gosta de sabores adocicados, a atração exclusiva Taça &
Trufa harmoniza espumantes e vinhos com chocola te. “São cinco harmonizações distintas, envolvendo alguns de nossos vinhos e espumantes, combinados com trufas artesanais de diferentes sabores”, explica. Ele afirma que as experiências atendem a diferen tes perfis de viajantes. “Desde os que desejam uma experiência de imersão histórica, aos que querem uma vivência completa e complexa em termos de
degustação e até para os fãs da enogastronomia”, comenta. Maiquel ressalta que o foco é, de fato, no visitante que deseja uma experiência diferen ciada – agregando conhecimento ao prazer de experimentar espumantes e vinhos. “Com isso, buscamos oferecer uma acolhida especial, desde a recepção e em todos os momentos da perma nência do visitante nas instalações do complexo”.
Demanda crescente e necessidade de expansão
Maiquel relembra que o enoturismo da cooperativa pré-pandemia vinha numa crescente – 2019, por exemplo, teve au mento de 20%. “Com a pandemia em 2020 e o distanciamento social, no entanto, ti vemos uma queda brusca, só retomada a partir da flexibilização das normas”, afir ma. Para superar o cenário, ele conta que fizeram um forte movimento no ambiente digital, entregando experiências aos clien tes via correio, como o Taça & Trufa.
O sommelier ressalta que o público voltou a crescer no ano passado. “Em 2021, houve um período de retorno, principal mente a partir do último trimestre do ano. Mesmo com um público menor, tivemos um aumento de tíquete médio, crescendo
mais de 70%”, destaca. Ele atribui esse movimento à necessidade de proximi dade pós-pandemia. “As pessoas que rem se reencontrar socialmente e cele brar a amizade e a vida. O enoturismo lida diretamente com isso, é um turismo de alegria e sensações, que ainda coloca o visitante diante de uma história parti cular – a imigração italiana, responsável por nossa vocação em produzir vinhos e espumantes únicos”, define.
Entre os planos para o futuro – e os que já estão em execução –, Maiquel des taca a revitalização do Complexo Enotu rístico, num investimento de quase R$ 6 milhões. “Queremos entregar ao visi tante um novo espaço ainda nas primei
ras semanas de 2023. Vamos passar dos atuais 1,2 mil m² para 4 mil m², entregar novas salas de atendimento e áre as de convivência”, antecipa. Além disso, ele diz que a Gari baldi irá renovar a ambienta ção dos atuais roteiros, incluir experiências com recursos sensoriais durante a visitação e uma inédita opção de roteiro, que será apresentada apenas na reinauguração. “Ainda va mos ter um winebar que, além dos nossos rótulos, comercia lizará alguns dos vinhos mais famosos do mundo”, finaliza.
Desde os que desejam uma experiência de imersão histórica, aos que querem uma vivência completa e complexa em termos de degustação e até para os fãs da enogastronomia.”
Cromossomo da motivação
Luana Rolim tem Síndrome de Down e é motivo de inspiração
Já dizia Renato Russo: nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se tem. Luana Rolim de Moura decidiu acreditar em si e, aos 27 anos, é a primeira fisiotera peuta e candidata ao Congresso com Síndrome de Down do Brasil, além de também ter sido a primeira vereadora no país com a síndrome, em Santo Ângelo. Nascida e crescida no muni cípio gaúcho, a jovem considera sua família como seu alicerce e inspira-se também em professores com quem teve aula ao longo da vida. Sem nunca deixar de sonhar alto, Luana ainda pretende abrir uma clínica de fisioterapia e realizar uma pós-graduação na área.
As raízes
Para Luana, a educação recebida no ensino Fundamental e Médio foi parte importante de sua vida. “Sou muito grata a todos os meus professores, todos eles me acolheram muito bem e me incenti varam. Lembro que eles diziam ‘Vamos lá, Luana, tu tens capacidade’”, recorda a fisioterapeuta. A jovem também destaca o tratamento recebido na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santo Ângelo, a qual frequentou desde o início de sua infância. “Foi um ninho para mim: lá fiz muita estimulação precoce, aulas de fonoaudiologia… Lá tem uma in fraestrutura maravilhosa”, completa.
Luana Rolim defende que a educação de qualidade é essencial e deve ter o papel de agente transformador da sociedade, para reduzir preconceitos como o capa citismo, que consiste em considerar uma pessoa incapaz de algo devido à presen ça de alguma deficiência ou transtorno. “Temos que ter uma educação inclusiva e uma cultura fixa no Estado, além de mais recursos para as Apaes do Rio Grande do Sul”, argumenta. “Precisamos muito das escolas, os professores precisam incluir pessoas com Síndrome de Down, entre
outras deficiências, precisamos capacitá-los e colocar isso em pauta”, acrescenta. Além disso, ela também de fende que materiais didáticos voltados ao aprendizado de pessoas com a síndrome são fundamentais.
Segundo Luana, houve momentos em que ela foi jul gada por seus colegas de escola ou faculdade. “Às vezes, quando eu fazia um trabalho em grupo, meus colegas não aceitavam minhas opiniões”, conta. “Existem pes soas que não têm conhecimento e não sabem o que é uma síndrome de down. Quero mostrar que nós somos capazes e humanos como todos”, continua.
Além de seus professores, a família de Luana tam bém foi fonte de apoio e inspiração. “Minha mãe hoje é uma grande professora em tudo, ela puxava minha orelha sempre que necessário. Meu pai também é meu companheiro e herói, sempre me fez seguir em frente”, homenageia a fisioterapeuta.
Temos que ter uma educação inclusiva e uma cultura fixa no Estado, além de mais recursos para as Apaes do Rio Grande do Sul.”
PERSONALIDADE
Carreira na fisioterapia
“Tenho muito orgulho de vestir o jaleco de fisioterapeu ta”, comenta Luana ao lembrar sobre sua trajetória no en sino superior. Ao ser questionada sobre as motivações que teve para escolher a profissão, a jovem menciona seu desejo de ajudar as pessoas. “Tenho muita identificação com a fi sioterapia e quero poder reabilitar as pessoas com deficiên cia”, explica. Ela cita que, em sua estrada, os rastros são de dedicação e esforço. “Sempre dei o melhor de mim e atuei em várias atividades: alongamento, ar, aquecimento, entre outras que preciso aplicar para estimular meus pacientes”, diz. “O atendimento lúdico é de suma importância. Além disso, também fiz muita fisioterapia domiciliar”, prossegue.
Luana Rolim tem como um marco de sua vida acadêmi ca a realização de seu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre gameterapia (terapia com video games) aplicada a pessoas com paralisia cerebral. “Todo mundo pode fazer este tratamento. Ele trabalha aspectos como a coordenação motora e as motricidades fina e grossa”, infor ma. As motricidades citadas por Luana têm relação com os movimentos que conseguimos realizar com o corpo. A motricidade fina é responsável pelos movimentos realizados pelos braços, mãos e dedos para atividades que exigem maior precisão. Já a motri cidade grossa se trata do controle sob o nosso corpo, seja a postu ra, os equilíbrios, entre outros. O que motivou a escolha do tema foi sua efetivida
de e popularidade. “Diversos fisioterapeutas investem nela nas clínicas porque ajuda muito na evolução e reabilitação dos pacientes”, explica.
A gameterapia chegou ao Brasil em 2007 e foi reconhe cida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocu pacional (Coffito) em 2015. A técnica utiliza tecnologias de inteligência artificial e realidade virtual para promover a recuperação dos pacientes de forma mais lúdica. Em geral, o paciente é acomodado diante de sensores que captam seus movimentos durante os jogos, nos quais é possível guiar os personagens e o processo é controlado pelo fisio terapeuta. Os estímulos são captados através de conexões neurais e o procedimento permite reforçar o equilíbrio postural, uma vez que se conecta com diversas áreas cere brais, inclusive o cerebelo.
Vida política
Luana Rolim sonhava em entrar para a política desde a infância. Uma de suas principais inspirações é o pai, Nival do Langer de Moura, o qual sempre via envolvido em atos políticos. Ela participava, sempre que possível, de rodas de conversa em seu colégio e acompanhava as propos tas de cada candidato. “A política está no meu sangue, quero muito crescer nesta área”, afirma. Por isso, re solveu concorrer à Assembleia Legislativa.
Caso fosse eleita, suas principais pautas seriam dentro dos eixos inclusão, saúde e bem-estar. “Com bem-estar, quero dizer que defendo o acesso à educação, cultura, lazer e esporte”, define. Mesmo sem a vitória nas urnas, Ro lim pretende seguir firme em direção aos seus objetivos. Seus próximos passos na política serão colocar novamente seu nome à dispo sição para uma vaga no le gislativo municipal de Santo Ângelo e continuar lutando por seus ideais. “Quero uma sociedade mais inclusiva por que nós somos inteligentes, te mos capacidade e somos heróis da vida real”, finaliza.
Natal folclórico
Nova Petrópolis promove 73 dias de programação natalina, que segue de outubro a janeiro
Você piscou e o Natal já está na pauta! Em Nova Petrópolis, a programação da Magia do Natal na Cidade dos Elfos está definida. De 28 de outubro a 8 de janeiro de 2023, diversos pontos turísticos, como a Praça das Flores e a Rua Coberta, contarão com atrações artísticas e culturais. Com sessões diárias do espetáculo de som e luz Brilha Nova Petrópolis, centenas de artistas estarão envolvidos nas apre sentações culturais, que ocorrerão, principalmen te, nos 11 finais de semana do evento.
A expectativa é receber 200 mil pessoas ao lon go dos 73 dias, segundo o prefeito, Jorge Darlei Wolf. “Nova Petrópolis está tendo um ano extremamente satisfatório com os seus eventos e, assim como em
2021, o Natal se apresenta como um fechamento com chave de ouro, com uma excelente programação cultural e toda a religiosidade que envolve a data”, afirma.
Numa parceria entre a Prefeitura e a Associação Comer cial e Industrial de Nova Petrópolis (Acinp), o evento busca envolver e valorizar a cultura local, através da participação de coros, grupos folclóricos, companhias de dança, bandi nhas típicas e orquestras da cidade. “As atrações, que irão trazer dezenas de milhares de pessoas para cá, são fruto de um grande trabalho de equipe. Esse é um dos diferenciais do nosso evento, pois, além da parceria entre a Prefeitura e a Acinp, muitos artistas, profissionais e fornecedores de Nova Petrópolis assinam este projeto conosco”, afirma o presidente da associação, Marcos Alexandre Streck.
As atrações, que irão trazer dezenas de milhares de pessoas para cá, são fruto de um grande trabalho de equipe.”
Um toque de resiliência
Ligas Femininas de Combate ao Câncer prestam apoio às pacientes oncológicas
Por Amanda Krohn | Fotos: Gabrielle Pacheco/EspecialNos últimos anos, a Covid-19 tomou conta da pauta mundial e, também, das preocupações quanto à saúde. No entanto, existe um inimi go silencioso que pode ser ainda mais grave: o câncer de mama. Causa número um de morte por câncer em mulheres no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é também o segundo tipo de câncer mais in cidente nas mulheres de todas as regiões. Com o objetivo de mudar esse cenário, a Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul, conhecida como Liga RS, foi fundada
em 1954 e conta com 87 ligas regionais. As entida des, que são mantidas através de doações e even tos beneficentes, realizam trabalhos de prevenção e assistência a pacientes de câncer de ambos os gê neros nos hospitais Santo Antônio e Santa Rita do Complexo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Ela integra, desde 1985, a Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer, criada para con gregar o trabalho feminino de combate ao câncer existente em 23 estados do país.
De acordo com a presidente, Vera Laura da Costa Carvalho Bernardes, um dos diferenciais da entidade é a infraestrutura, que inclui o ambulatório no térreo do Hospital Santa Rita. “Nele, atendemos a população gratuitamente, ensinando o autoexame e realizando mamografia. Em caso positivo, de dez a 15 dias ela é en caminhada para novos exames”, afirma. “Além disso, es tamos dentro de um complexo da Santa Casa que inclui nove hospitais”, continua. O local ainda oferece consul ta de enfermagem, palpação de mamas, colposcopias e biópsias do colo do útero e do endométrio. A presidente ressalta que é essencial que tanto homens como mulhe res se conscientizem a respeito do câncer de mama. “É uma doença que qualquer pessoa pode ter, então se não fizermos a prevenção, teremos um problema”, observa.
Vera explica que as ligas regionais funcionam de forma independente. “Ao se filiar, temos uma série de protocolos para mantermos o padrão de qualidade, mas cada uma tem seu próprio endereço, CNPJ e sede”, diz. A
Se toca, amiga
Mulheres com mais de 40 anos ou com históri co familiar de câncer de mama devem realizar os exames de mamografia e ultrassonografia a cada dois anos. Na Liga RS, as pacientes são encami nhadas através de parcerias com o Sesc, Mamorad e Serpal. No site da entidade constam as instru ções para a realização dos exames preventivos: https://www.ligafemininars.org.br/ambulatorio/. As Ligas regionais, como a de Novo Hamburgo, também podem ser procuradas.
presidente afirma que, anualmente, é realizado um acom panhamento para atender às necessidades de cada Liga. “Todo ano fazemos um encontro estadual para ouvir o que elas têm e precisam, e elas nos enviam um relatório para acompanharmos o trabalho”, informa.
Apoio em Novo Hamburgo
Entre as 87 ligas regionais existentes está a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Novo Hambur go (Liga NH), que presta serviço desde 1984 e, assim como a Liga RS, é mantida através de arrecadações e eventos beneficentes. De acordo com a presidente da Liga NH, Maria Regina Strack Dau, o propósito é ajudar pessoas de baixa renda (até dois salários mí nimos). Para ela, um dos maiores desafios da Liga NH neste ano foi o descredenciamento da oncologia do Hospital Regina, onde a entidade realizava parte de seus atendimentos. “Mesmo assim, continuare mos atendendo a população”, assegura. A partir de novembro, todos os serviços serão realizados na nova sede, localizada na Rua Tupi, 282.
Maria Regina Strack DauO que a Liga NH faz
• Atendimentos com assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e enfermeiras;
• Campanhas preventivas;
• Empréstimo de equipamentos;
• Fornecimento de suplementos alimentares, fraldas geriátricas e materiais para curativos.
Deu tudo certo
A paciente Clarice Ferraz Rodrigues, de 68 anos, funcionária pública aposentada, moradora de Novo Hamburgo, conviveu com o câncer por seis anos. Ela conta que, em 2010, percebeu os sinais e foi atrás do diagnóstico. “Minha sorte é que eu tinha convênio mé dico, daí fiz cirurgia, quimioterapia e radioterapia”, narra. No mesmo ano, Clarice procurou a Liga. “Meu marido estava em uma situação difícil, meu salário era nossa única fonte de renda, então tive que recorrer”, relata. “Agradeço muito à dona Teonísia, ex-presiden te da Liga que já faleceu, pois me deu apoio quando eu mais precisava”, continua. Para a paciente, a Liga su priu as necessidades que o convênio não cobria. “Eu não tinha como me nutrir para ficar forte para a pró xima quimio”, explica. Além da ajuda para se manter, Clarice também pode contar com todos os serviços terapêuticos. “Fiz arte terapia, passei pelo artesanato, pela computação… agora estou há quase cinco anos no coral”, comenta. Em remissão desde 2016, a ex-pacien te optou por continuar frequentando a entidade. “As pessoas daqui um dia cantaram pra mim, então hoje eu fico feliz em cantar para elas”, conclui.
O Outubro Rosa
A fundação estadunidense Susan G. Komen for the Cure criou, no início dos anos 1990, a campanha Ou tubro Rosa. No Brasil, é realizada mensalmente desde 2018, ano em que a Lei nº 13.733 foi sancionada. En tretanto, o Inca participa da campanha desde 2010, visando compartilhar informações e conscientização sobre o câncer de mama e o câncer do colo do útero.
Como doar Para ajudar as Ligas Femininas de Combate ao Câncer, basta entrar em contato com os respectivos telefones: (51) 3224-6422 (Liga RS) e (51) 3036-1590 (Liga NH). As doações podem ser feitas tanto em dinheiro como em materiais de higiene e cestas básicas.
As pessoas daqui um dia cantaram pra mim, então hoje eu fico feliz em cantar para elas.”
Encontro dos motores
Reparasul reúne setor de reparação automotiva em novembro
Osetor de autopeças e reparação automoti va tem um encontro marcado de 16 a 19 de novembro, na Fenac, em Novo Hamburgo. Isso porque a Reparasul - Feira de Autope ças e Reparação Automotiva chega à sua quarta edição, apresentando novidades no segmento e ambiente para networking, fechamento de negócios e atualização profissional. A feira reúne fabricantes, distribuidores e varejo de autopeças, fornecedores de equipamentos e serviços para oficinas mecânicas de veículos leves, pesados e comerciais.
Para o coordenador do evento, André Macedo, a ex pectativa para essa edição é reunir conteúdo relevante e qualificado, apresentar novidades do segmento, co nectar profissionais e empresas, além de gerar negó cios. “A Reparasul leva informação para todo o setor, aproximando o público profissional do expositor em busca de novos negócios”, avalia. “Além disso, o evento movimenta toda a rede de hotéis e restaurantes da ci dade, assim como cria novas conexões entre o público, expositores e entidades”, complementa.
A projeção de crescimento da organização para esta edição é de 30% em relação à área total do último ano. “Já superamos a marca da feira de 2021 e chega mos a 1.800m²”, explica Macedo. “Em breve divulgare mos a programação completa de atividades que ocor
rerão na Arena do Conhecimento nos quatro dias de fei ra, com palestras técnicas de gestão e debates”, antecipa. Entre os palestrantes do setor de reparação automotiva já confirmados para esta edição estão: Karine Quinjalmo, conhecida como a Rainha das Oficinas; Gustavo Tonin; Frederico Bastos, e Soraya Cordeiro. A Reparasul ainda terá a Oficina de Reparação, a etapa Sul do Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo (Cambea) e a unidade móvel da Norton Saint Gobain.
Fique de olho
O quê: 4ª Reparasul – Feira de Autopeças e Reparação Automotiva
Quando: 16, 17 e 18 de novembro, das 15h às 22h; 19 de novembro, das 9h às 18h Onde: Fenac, Av. Nações Unidas, 3825, bairro Ideal, Novo Hamburgo (RS)
Quanto: Entrada franca mediante credenciamento no site (www.reparasul.com.br)
Arrancada do saneamento
Comusa avançou duas décadas nos últimos quatro anos
Quando Márcio Lüders, em 2018, foi convida do pela prefeita Fátima Daudt para assumir o comando da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, sabia que não seria uma tarefa fácil. A autarquia estava prestes a perder os recursos para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, a maior obra da Comusa até hoje, encarava a sombra de uma dívida de R$ 200 milhões com a Corsan e não conseguia retomar obras de amplia ção no tratamento de água.
“Nossa primeira tarefa era garantiros recursos da Caixa. Fomos a Brasília para recuperar o que estávamos prestes a perder. Conseguimos e, agora, a Luiz Rau está na iminência de sair do papel”, comenta Márcio. De lá pra cá, um choque de gestão mudou a história da Comusa. Esse trabalho também foi importante na indicação de Márcio para compor a chapa majoritária na campanha eleitoral de 2020 junto com Fátima, que convidou o vice para assu mir, novamente a autarquia em 2021.
A maior obra da história
A Luiz Rau, que está recebendo obras de terrapla nagem no local de sua construção, vai ser responsável por tratar 50% do esgoto de toda a Novo Hamburgo. A obra está orçada em R$ 64 milhões e, há mais de uma década, passava por apontamentos de entidades do meio-ambiente e de financiamento. “Agora, no final deste ano, a licitação da ETE deve ser lançada, com previsão de conclusão até 2024. Conseguimos colocar a obra nos trilhos com muito trabalho”, comemora.
A autarquia ainda trabalha na finalização de uma ETE na Roselândia, com previsão de inauguração já no final deste ano, e inaugurou em 2021, a ETE compacta da Vila Palmeira.
Mais água tratada
O tratamento de água também ganhou reforço na atual gestão. Além das obras de ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Rondônia, re tomadas em 2019 e que vão garantir a captação e tra tamento 900 litros de água por segundo, abastecendo 20 mil economias por dia e que já atingiu 75% de con clusão, a Comusa também investiu pesado no progra ma de substituição de redes, reativado em 2017 e que, em 2022, já atingiu mais de 450 quilômetros de novas tubulações em toda a Novo Hamburgo. “A rede de água
Fomos a Brasília para recuperar o que estávamos prestes a perder. Conseguimos e, agora, a Luiz Rau está na iminência de sair do papel.”Márcio Lüders
da nossa cidade dispõe de mais de 900 quilômetros de tubulações de ferro e fibrocimento. Com o novo mate rial, além de reduzir os rompimentos, fica mais fácil de consertar e manusear”, explica.
A autarquia ainda investiu em novas tecnologias, colocando 56 válvulas reguladoras de pressão em toda a cidade, e na instalação de uma nova adutora no Ke phas também garantiu à população do bairro um abas tecimento contínuo, principalmente, no verão.
Austeridade poupou mais de R$ 60 milhões em quatro
anos
Também na parte financeira, a Comusa passou por uma profunda reestruturação para pagar a dí vida de R$ 200 milhões com a Corsan. “Quando me reuni com a prefeita Fátima sobre a questão da dívida, sabíamos que seria muito difícil garantir o pagamento, mas ela nos deu respaldo para enfren tar esse desafio. Adotamos medidas de economia e já conseguimos amortizar boa parte do valor”, destaca. Ele aponta que uma parte foi paga graças a uma série de cortes para redução de custos na au tarquia. “Já economizamos mais de R$ 60 milhões com essas medidas de austeridade.”
Sustentabilidade para garantir o futuro
Sem esquecer o trabalho educacional, a Comusa também adotou e reformou todo o parque Floresta Imperial, além de construir um novo Centro Ambiental que abriga até 60 pes soas, a ser utilizado pelo setor socioambiental para pales tras. Desde 2019, a autarquia participa do Pacto Global da ONU, uma conquista que fez dela a primeira companhia de saneamento do Sul do Brasil a fazer parte da organização. Ainda em 2019, a autarquia concorreu no Prêmio Cases de Saneamento da ONU, com o projeto Guarde a Chuva, que instala cisternas em mais de 40 escolas da cidade.
“Nossos servidores têm sido muito aguerridos e estão fazendo um trabalho incrível. A Comusa cresceu décadas nesses quatro anos. O que nos resta agora é arregaçar as mangas e continuar trabalhando.”
De cara nova
ACI-NH
completa 102 anos com
novos produtos e serviços para seus associados
Há mais de um século defendendo os inte resses das indústrias e comércios da re gião, a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI) vai atualizar sua gama de produtos e serviços, a fim de acompanhar as mudanças que permeiam o mercado. Em coletiva de imprensa, a entidade anunciou suas mudan ças, que têm como objetivo torná-la mais ágil, forte, sus tentável e representativa.
Novos produtos e serviços
As novidades estão divididas em oito áreas – edu cação, consulta de crédito, jurídico, talentos, interna cionalização, inovação, saúde e comunicação –, que contemplam quinze inovações, entre elas:
• Cursos do Sebrae;
• Desconto em instituições de ensino;
• Cursos da ACI;
• ACI Microcrédito;
• Cadastro do Comércio de Calçados;
• Atendimento jurídico;
• Certificado de origem;
• Planos de saúde Unimed Vale do Sinos
• Novo site da associação.
A nova ACI surge para dar suporte aos diversos segmentos que formam a sua base de associados e abre caminho a uma forte expansão da sua representatividade.”
Uma das atualizações é a inclusão dos microempre endedores individuais (MEI) ao quadro de associados. Além disso, a entidade reordenou áreas, colaboradores, atividades e processos para criar uma nova estrutura or ganizacional, composta por três células: operações, co mercial e institucional, que passarão a atuar com metas e indicadores de desempenho. Junto a isso, diversos pro cessos internos foram modernizados, com inclusão de plataforma de monitoramento de dados e novos equipa mentos, que permitem maior capacidade de prospecção, vendas ágeis e atendimentos personalizados. Em conso nância, a sede da ACI também será contemplada pelas novidades, iniciando pela reestruturação do térreo, que passará a se tornar o Espaço do Empreendedor.
Para o presidente da ACI-NH, Diogo Leuck, as mu danças são necessárias para acompanhar a evolução tecnológica. “Recebemos uma entidade forte, porém com necessidade de mudar diante do novo cenário glo bal e, especialmente, do novo perfil dos consumidores e associados. Tivemos que olhar para o futuro, sem esque cer o nosso passado”, afirmou. De acordo com Eduardo Cansi, vice-presidente de Gestão Estratégica, para pla nejar a reestruturação, os gestores realizaram pesquisa com mais de 300 empresas, entre sócias, ex-sócias e não sócias. “Dessa maneira, a nova ACI surge para dar su porte aos diversos segmentos que formam a sua base de associados e abre caminho a uma forte expansão da sua representatividade”, finaliza.
Passado e presente unidos
Sicredi Pioneira lança nova agência relembrando sua história centenária
Como parte de seu plano de renovação, a Si credi Pioneira RS entregou sua mais nova agência, dessa vez em sua cidade sede, Nova Petrópolis. O espaço, localizado na Av. 15 de Novembro, 2045, foi pensado para ser um ponto de contato com o turismo regional. Através da valoriza ção da arquitetura enxaimel, o prédio faz referência à história da cooperativa, pois se conecta com o primeiro espaço ocupado pela cooperativa, em 1902, no salão do fundador Nikolaus Kehl, em Linha Imperial.
Agora, 120 anos depois, a família Kehl foi aliada na construção do espaço. “Através desse projeto tivemos um grande engajamento familiar, assim como todos os colaboradores, que não mediram esforços para tornar essa obra uma realidade”, conta Virgílio Kehl, descen dente do fundador da cooperativa. “Agradecemos à Sicredi Pioneira pela confiança depositada para cons truir esse espaço diferenciado”, acrescenta. Virgílio também é sobrinho de José Wolmeister, que presidiu a cooperativa de 1960 até 1974.
Espaço multifuncional
Com a nova estrutura, serão ofertados mais de 300 produtos e serviços financeiros, através de um aten dimento personalizado. Além disso, há um auditório com mais de cem lugares, além de salas para reuniões, estacionamento e coworking para a comunidade local. O local conta ainda com um espaço de convivência ex terno com mesas, cadeiras, guarda-sóis e uma unidade de carregamento para carros elétricos, adquirida em parceria com a empresa Serrana Solar. A área conta também com um novo café, aberto a associados, comu nidade e turistas, das 9h às 18h.
ISNAR AMARAL
Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042 www.ambientebasico.com.br
Como promover a satisfação no ambiente de trabalho
A satisfação dos colaboradores no ambien te de trabalho é combustível para o sucesso do negócio. No entanto, pesquisas apontam que é alto o índice dos que se sentem infelizes neste ambiente. Estresse, excesso de trabalho, pressão por resultados, busca pela perfeição e o medo da demissão são as principais causas. O ambiente de trabalho é impactado permanentemente por fatores diversos, que podem torná-lo prejudicial para o bem-estar das pessoas e, em alguns casos, ser nocivo para a saúde física.
Na realidade, muitos impactos são causados pela energia das próprias pessoas que se encon tram neste meio. Cada pessoa é um sistema de energia e o ambiente de trabalho como um todo é um sistema maior. A correlação entre todos es tes sistemas gera um padrão de energia no meio, que deve ser controlado. Caso contrário, as cir cunstâncias prevalecerão.
É uma prática comum nas empresas a aplica ção de palestras e treinamentos para aumentar a motivação e o engajamento da sua equipe. Esta atitude normalmente gera um resultado posi tivo, porém, por algum tempo. Se não for mo dificada a energia do ambiente de trabalho, em um curto período, esta situação volta ao estado inicial. É semelhante a lavar e reapertar um au tomóvel e voltar a andar em uma estrada empo eirada e cheia de buracos. Em breve ele estará na condição em que se encontrava anteriormente.
Considerando que a energia mais forte pre domina e contagia as pessoas, então, a energia do ambiente de trabalho deve ser controlada. A Reprogramação Quântica do Ambiente Básico é um método que interage de forma extrínseca, ou seja, de fora para dentro, com a energia in dividual dos colaboradores, melhorando o equi líbrio emocional e promovendo a satisfação no ambiente de trabalho.
Novo Hamburgo Experiência do vestido
Especializada na produção de vestidos sob medida para noivas, debutantes e festas, a Organze (@organze_noivas no Instagram e no site www.organze.com.br) está traba lhando em um novo espaço, dedicado exclusivamente para quem vai casar. A previsão de lançamento, segundo a fun dadora Alessandra Dias, é de até três meses. “Queremos criar uma experiência completa, algo inovador e exclusivo para nossas clientes”, define Alessandra. Para ela, os ves tidos são mais do que peças de rou pa, são parte de um momento. “Por isso, confeccionamos à mão em nosso ate lier, criando uma conexão verdadeira entre a noiva e o seu vestido”, explica. “É algo que não se vê em vestidos feitos por marcas comer ciais”, continua.
Novo
Hamburgo
Dez anos de produção sustentável
Com sede em Novo Hamburgo, a Tecnometais completa dez anos em 2022. A empresa fabrica metais injetados em zamac – liga metálica composta por zinco, alumínio, mag nésio e cobre –, que são utilizados na produção de calçados, acessórios e vestuário. Um dos focos do negócio é a preser vação do meio ambiente, através da reciclagem de mate riais e testes de oxigenação nos produtos para comprovar a durabilidade. De acordo com a diretora financeira, Mari Joice Nascimento, a empresa se destaca pelos seus diferen ciais. “Qualidade dos produtos, garantia e bom atendimen to são nossas prioridades”, afirma. Para ela, isso se reverte em clientes de peso: Lojas Renner, C&A, Malwee, Marcyn, Riachuelo, Marisa e Lupo.
Novo Hamburgo
Crescimento no setor calçadista
O Instituto Brasileiro de Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) está celebrando 20 anos com crescimento no seu faturamento. A projeção para o final de 2022 é de um aumento de 20% em relação a 2021. Nos últimos dez anos, os investimentos foram de R$ 20 milhões e, apenas em 2022, a soma será de R$ 5 milhões. O valor é destinado a equipamentos para o laboratório de substâncias restritas, que atua no apoio às exportadoras brasileiras. O presidente executivo do IBTeC, Paulo Griebeler, afirma que os investimentos realizados entre 2021 e 2022 fizeram com que o instituto ampliasse seu atendimento à área de substâncias restritas, um dos setores de maior demanda. “Com a pandemia e a Guerra na Ucrânia, o mundo corporativo teve que mudar a forma de relacionar-se com os fornecedores, o que distribuiu participação no volume de consumo e ajudou o Brasil a recuperar seu protagonismo como exportador de calçados”, comenta. Até 2030, a meta do instituto é dobrar o faturamento.
Sebastião do Caí Certificação
de sustentabilidade
A Valentos Energia Solar entregou, recentemente, a colocação de 40 placas solares no Residencial Sine Brasil, um condomínio com 240 apartamentos em Novo Hamburgo. Para a síndica Re jane Pereira, a economia mensal é de mais de R$ 2 mil. “Ficamos felizes e satisfeitos com a Valentos, que entregou no prazo estabe lecido”, disse ela. De acordo com o diretor da empresa, Cristiano John, a entrega confirma mais uma vez a missão da empresa de oferecer soluções de qualidade em eficiência energética e mobi lidade elétrica. “Nosso atendimento é diferenciado, bem como os produtos são da melhor qualidade. Por isso, cada vez mais con quistamos novos mercados, instalando usinas solares nos estados de Santa Cata rina e São Paulo”, comenta. “As grandes vantagens ofe recidas aos nossos clientes são a economia financeira, com redução da conta de energia em até 95%, certifi cação da empresa com Selo de Energia Renovável, ser viço de monitoramento de geração de energia e gera ção de créditos de carbono e certificação”, salienta.
Novo Hamburgo Encontro de fé
A Igreja do Senhor Jesus Cristo, de Novo Ham burgo, realizará um encontro no dia 10 de dezem bro, às 15h, na Sociedade Aliança (Rua Oscar Emílio Muller, 49). Com o objetivo de propor uma aborda gem com menos foco em dogmas, a ação promove trimestralmente um momento de clamor e adora ção a Deus. “Pretendemos levar a verdade divina a todos porque é essencial para a vida, paz e o sucesso pleno do homem”, comenta o pastor de Novo Ham burgo, Vinicius de Oliveira.
Eu detesto meu trabalho
Um tempo atrás, quando estava fazendo reabi litação física na água, havia um colega sênior junto comigo que comentava só esperava chegar sextafeira para ser feliz.
Fiquei um pouco triste por ele, entendendo que passava a semana pensando no tempo futuro e não vivenciando o momento presente.
Não tinha familiaridade nem intimidade com o sujeito, mas chegou um momento que não aguen tei, a curiosidade matou a educação e lasquei direto a pergunta que não queria calar: - Porque o senhor ama tanto a sexta-feira?!
Concordo que finais de semanas são legais, mas aquela paixão por sextar estava me pondo a louca bis bilhotice.
Foi então que meu companheiro, também lesio nado da coluna, me confidenciou no mais absoluto sigilo (me abstenho de citar nomes) de que trabalha va há quase trinta e dois anos (sim... ele falou 32) em uma empresa e detestava o trabalho que fazia.
Francamente, me caiu o queixo!
A criatura que vos escreve, já querendo dar pitaco e um tanto invasiva, não mais se contendo, questio na o porquê de ele trabalhar tantos anos em um lu gar onde se sente infeliz!?
- “Sou o provedor da minha família, coloquei duas filhas na faculdade, temos casa própria, um carro e posso viajar, de vez em quando, a segurança me aprisionou a esse trabalho.”
Assim, sem palavras para articular qualquer coi sa que valesse a pena, me recolhi no silêncio.
Este caso traz reflexões a serem examinadas.
Por um lado, o patriarca forneceu uma vida es tável para sua família e, observando por outro viés, viveu infeliz durante a maior parte de sua existên cia enquanto permaneceu trabalhando em algo que detestava. Indo mais além, questiono, como alguém pode ser produtivo e entregar um bom trabalho com esse perfil desanimador? Gostaria muito de saber sua opinião! mhelena@formatoaberto.com.br
Campo Bom 74 anos de Artecola
Marcando os 74 anos de atividade da Artecola, o evento Prato Principal, promovido pela Associação Comercial, In dustrial e de Serviços de Novo Hamburgo (ACI-NH), contou com palestra do presidente-executivo da empresa, Eduar do Kunst. Em sua fala, ele salientou a importância de um plano estratégico para o sucesso do empreendimento. “Para ir do porto de saída ao porto de destino, é preciso ter uma carta de navegação”, exemplificou. Nesse sentido, ele apre sentou alguns dos feitos da empresa, como o fato de ser a segunda empresa mais internacionalizada entre todas as companhias brasileiras, em que os negócios internacionais representaram mais de 60% do faturamento de quase R$ 500 milhões em 2021.
Campo Bom
Reabertura do Largo Irmãos Vetter
O Largo Irmãos Vetter, em Campo Bom, foi reaberto. Com isso, novos espaços de lazer foram instalados, entre eles uma academia ao ar livre, um pergolado com mesas para jogos de tabuleiro e um anfiteatro. Além disso, o Largo conta agora com iluminação em LED. O chafariz, que havia sido desativado para recuperação, segue cercado para a fi nalização da mandala central.
O Largo conta com novos espaços de lazer para a comunidade
Um mercado em crescimento
Diversas empresas se uniram para for mar o projeto Cluster GameRS, que tem como objetivo promover, ao longo de três anos, a expansão do setor de jogos digitais no Estado. Durante o lançamento da inicia tiva, que ocorreu na Universidade Feevale, o reitor da instituição, Cleber Prodanov, salientou que o cluster é resultado de uma série de experiências realizadas a partir da criação de ambientes colaborativos e de inovação e de cursos da Universidade. “Hoje, a indústria criativa tem muito valor, não apenas em relação ao PIB, mas em ca pacidade de trabalho, internacionalização e articulação”, afirmou. O cronograma para este semestre prevê a contratação de bolsis tas (Feevale, políticas públicas e mercado), a mediação das desenvolvedoras e o início da orçamentação de materiais permanentes, além de pesquisa operacional e definição de escopo. O projeto é financiado pela Funda
ção de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e está alinhado ao planejamento estratégico do setor para 2030, desenvolvido no programa estadual Ga meRS. Uma série de ações está prevista, a fim de estimular a geração de capital intelectual no setor, a cadeia de valor, a capacidade competitiva e a inovação das empresas e ato res envolvidos no ecossistema.
Novo Hamburgo Prodanov e Cristiano Max, coordenador do mestrado em Indústria Criativa da Feevale Andrieli Siqueira/Divulgação Marcelo Minuscoli ArquitetoO universo da fantasia
Um dos melhores ambientes para quem pro jeta e prima pela criatividade são os quar tos infantis. É a hora de explorar muitas possibilidades no quesito do conceito. Eu sempre começo o projeto pela parte prática, ou seja, posicionar todos os elementos básicos na planta e es tudar a melhor maneira de aproveitar o máximo da queles metros quadrados. Os três itens principais são: cama, roupeiro e espaço de estudar ou brincar (depen de da idade de quem irá ocupar o ambiente). Para as crianças menores (até os cinco anos), o espaço de brin car no chão é mais importante do que para os que já
são mais velhos. Quando a criança cresce, a relação com o seu mundinho imediato muda e suas necessidades al teram. Nessa fase, o ideal é deixar livre uma mesinha ou uma bancada baixa para os desenhos e demais trabalhos manuais, importantes para seu desenvolvimento. Depois de criada a volumetria do espaço vamos partir para a de finição de um tema, algo que dê um conceito e que traga a personalidade à tona. Os elementos decorativos que se rão escolhidos irão criar um universo lúdico e divertido para as crianças e aumentar os laços afetivos delas com sua casa. Em todos os projetos, o que eu mais busco é o “encantamento” dos pequeninos pelo seu espaço parti
O segredo está na escolha do tema a ser explorado: ele não pode limitar a criança, e sim motivá-la.”
cular. Os elementos mais usados para isso são os papéis de parede, pois criam grandes áreas de recobrimento nas paredes, como que montando um pano de fundo especial para o cenário. Logo após vêm os elementos decorativos, que podem começar pela própria cama(s) ou pela roupa de cama a ser utilizada. Os objetos de decoração nos tra zem possibilidades infinitas, e é claro que a criança – que passa por diversas fases – irá gostar mais ou menos de elementos e personagens infantis, portanto o segredo está na escolha do tema a ser explorado: ele não pode li mitar a criança, e sim motivá-la.
Uma dica: precisamos lembrar, na hora do projeto, que alguns elementos podem se transformar conforme a criança cresce sem termos que desmontar o quarto, para encaixar novas funções ou refazer totalmente o projeto. Dois exemplos para elucidar melhor seriam sobre a área da cama e a bancada de desenho e estudo. Mesmo que a criança use uma cama menor nos primeiros anos, deixe
ela posicionada num espaço onde caiba uma cama de sol teiro mais tarde. Para a bancada, abuse das soluções re guláveis onde o mesmo tampo serve de trocador para um bebê, depois de mesinha para os pequenos e uma banca da de estudo para quando a criança entrar na escola!
Um conceito muito forte que eu não posso deixar de citar é o Método Montessoriano. Ele é baseado no com portamento e acredita que o ambiente precisa ser cons truído para a criança, ou seja, tudo deve ficar ao alcance dela, para que possam pegar um livro ao ter interesse, observar-se num espelho ou até mesmo ir dormir quan do quiser. Toda a composição é próxima ao chão e com livre acesso; a decoração de um quarto Montessoriano é feita com foco na independência.
O mais importante na hora de definir as escolhas para o quarto de uma criança é fazer a leitura ideal do que ins pira e motiva aquele “ser humaninho” que será o monar ca daquele espaço, tanto faz se é uma menininha de três anos que é fã da Cinderela ou se é um meninão gamer de oito anos, mas que também gosta de futebol.
Vítor Bley de Moraes
Jornalista (Reg. Prof. 5495)
(51) 9.9116-4119
Reunião dançante ou balada?
Na minha adolescência, em Porto Alegre, não havia computador nem celular. As maiores diversões eram jogar futebol, assistir jogos do Grêmio e do São José, andar de bicicleta e, nos fins de semana, ir à matinê no Cine Rey. De vez em quando, tínhamos o convite para uma reunião dançante. Essas fes tas eram quase sempre numa garagem. Alguns salgadinhos com Ki-suco ou guaraná. Havia um capricho com a ilumi nação: luz negra, cheia de efeitos e muita música lenta. Era a hora da paquera, da “azaração”. Levei muitos “não” para dançar. Eu era um magricela cabeludo, sem nenhum jeito de playboyzinho, mas não fiquei com nenhum trauma, muito pelo contrário: sinto saudades. Um pouco mais crescido, comecei a frequentar os clubes da Capital. As festas jovens da Sogipa, do União e da Leopoldi na eram excelentes. Havia muitas “gatinhas”, chamadas de “cocotas”. Quase na mesma época, os grandes comunicadores Clóvis Dias Costa e Cascalho começaram a produzir bailes que reuniam multidões de jovens. Para completar as opções, surgiam as discotecas. Em Porto Alegre, conheci mais de uma dezena delas. As que mais frequentei foram a Crocodilus e a Papagaius. Eram ambientes fantásticos, com muito som, que mexiam com a gente. A parte ruim dessas casas noturnas é que os DJs quase não colocavam músi ca lenta. De vez em quando, surgia um som dos Bee Gees. Daí, não sobrava lugar na pista de dança. Foi um período marcante dos Embalos de Sábado à Noite. Logo depois, sur giram os “mauricinhos’’ e “patricinhas”, que tinham como “point principal” o Publicità Café. Os shows nacionais e in ternacionais lotavam o Gigantinho. Os gaúchos Kleiton & Kledir estavam no auge, assim como os Engenheiros do Ha waii. Antes, a música Nuvem Passageira, do Hermes Aqui
no, estourou nas paradas de sucesso como tema da novela Casarão. Os Beatles e Rolling Stones lideravam o ranking musical. Até hoje, as músicas dos anos 60, 70, 80 e 90 conti nuam ecoando. Mas como dizia Cazuza: o tempo não para.
Primeira baladinha
Há poucos dias, meu filho, o João Vítor, de 12 anos, foi convidado para a festa de aniversário de uma colega de aula. Pela primeira vez, sem restrições: foram convidados todos os meninos e meninas. O convite informava que a festa iria até a meia noite e que teria uma baladi nha. O João Vítor ainda é tão puro que não sabia o significado de baladinha. Então expliquei a ele que, provavelmente, haveria música para dan çar. Contei que na minha pré-adolescência, a gente participava de reuniões dançantes. Ele fi cou bastante curioso e encantado com o que des crevi. Foi à festa, mas, para minha decepção, não deu detalhes de nada, nem mesmo se havia dan çado. É bem o jeito dele: super discreto. Só nos disse que estava bem legal. Fiquei muito curioso. Queria ter estado lá para ver o comportamento da guriza dinha. Será que, no salão, ficaram os guris de um lado e as gurias do outro, como na minha juventude? É um período maravilhoso, que me traz belas recordações. Foi uma época bem romântica, talvez só superada pelos Bailes da Reitoria, que o meu pai tanto falava. Tomara que esta geração volte a ser mais romântica, que os meninos deem flores às suas namoradinhas e que o beijo não seja apenas uma disputa de quem vai beijar quem. Mesmo com tanto avanço da tecno logia, que prevaleça, sempre, o amor, o carinho e o respeito que tenha início nessa fase de “amor dente-de-leite’’. Tenho certeza de que a “primeira baladinha” nunca será esqueci da. Um dia, o João Vítor contará para os seus filhos. Acredito que ele será um pai coruja e curioso como eu.
Sinto saudades das reuniões dançantes, mas não sei avaliar se as baladas atuais são ou não mais emocionantes. O tempo não para.
Tomara que esta geração volte a ser mais romântica, que os meninos deem flores às suas namoradinhas.”
As novas soberanas de Linha Nova
Escolhida em 23 de setembro, a corte das soberanas de Linha Nova de 2022 a 2024 é formada pela 2ª princesa Estefani Krug, 1ª princesa Monique Laís Bottcher e rainha Franciele Bohn. As jovens representarão o município em eventos como o Kerb, Na tal em Cores, Heimatfest, entre outros.
Amor e união
O casal Sabrina Borges de Oliveira e Guilherme Jaques Lopes escolheu o OK Center, em Novo Hamburgo, para comemorar sua união matrimonial. O casamento ocorreu em 30 de setembro, com brindes e muita felicidade em família.
Comemorando
Esbanjando simpatia e alegria, Renate Gi gel abriu as portas de sua residência, em 6 de outubro, para comemorar, com seleto grupo de amigos e familiares, seus 75 anos. Como de costume, muitos quitutes e brindes para cele brar mais uma primavera radiante.
PMLN/DivulgaçãoSOCIAL
100 anos bem vividos
Os 100 anos de Dona Jacy Avilez Pozzi foram comemorados em grande estilo, no Restau rante Martins Gastronomia, em Novo Hamburgo. Dona Jacy transborda lucidez, experiências de vida e pura sabedoria, com sua grande história de vida e trajetória impressionante. A filha Maria Tereza, o genro Dr. Mauro Beilke, os netos Dr. Rodrigo e Dra. Letícia, juntamente com os bisnetos, reuniram familiares e amigos para brindar esta importante data.
Brindes à nova idade
Com seu carisma habitual, Tânia Martiny co memorou mais um aniversário no dia 21 de se tembro, em sua residência. Regada com um bom chopp, drinks variados, vinho e espumante, ela recebeu seus amigos junto ao marido, Ivanor Pedersini, para degustar um delicioso coquetel.
Celebrando em família
O mês de setembro encerrou com a comemoração do aniversário de Alexandre Alécio Pacheco, que es colheu a Pizzaria Primavera para saborear com seus amigos e familiares. Não faltou o brinde, o parabéns à você e o bolo para marcar a noite.
Homenagem à Liga Feminina de Combate ao Câncer
Em sessão solene, a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Santa Cruz do Sul recebeu homenagem da Câmara Mu nicipal, por proposição de Raul Fritsch. A entidade assistencial, atualmente presidida por Michele Henn Waechter, está completando 45 anos oficiais e trabalha há mais de 66 no auxílio a pacientes oncológicos vulneráveis e na prevenção da doença junto à comunidade. Desde 2015, a Liga ocupa espaço cedido pelo Hospital Ana Nery, junto ao ambulatório do Centro de Oncologia Integrado (COI), para estar ainda mais próximo ao paciente.
A chegada da bela idade
Os 15 anos de Manuela Martins Hannich foram comemora dos em alto estilo, na sede social da CDL Novo Hamburgo, que recebeu decoração superespecial. Os pais Nara Ione e Claudir Júnior Hannich ajudaram a receber familiares e amigos, que foram brindar com a aniversariante esta data especial.
Cláudio
Edição histórica do Homens na Cozinha
Foi uma noite emocionante, com gostinho de reencontro e de generosidade. Assim foi a 6ª edição do Homens na Cozinha de Nova Petrópolis, que lotou o Salão de Festas da Igreja Católica, em 10 de setembro. Promovido pela ACINP, o evento beneficente reverteu todo o valor arrecadado – R$ 31 mil – para causas so ciais: Apae, Hospital Nova Petrópolis, Bombeiros Voluntários e Consepro. Uma equipe de 40 che fs, formada por empresários e personalidades da cidade, mon tou oito cozinhas e serviu mais de 500 pratos, em um ambiente aconchegante, preparado com muito carinho pela organiza ção. A animação da noite ficou por conta do acústico da F2, com o melhor do rock e do pop internacional.