Edição Nº 15 Editor Ano: 2015 Março Ao Leitor: Querido amigo leitor, Estamos em 2015, um ano de muitos desafios para o povo de Deus. No entanto creio que será também um ano de grandes milagres do Senhor Jesus, pois sua misericordia e graça sempre acompanham o povo de Deus! A matéria de capa do presente mês vem coroar com simplicidade, mas ao mesmo tempo com profundidade um tema bastante relevante no dessenvolvimeno das crianças. A matéria de capa é de responsabilidade da irmã Magda Asenete dias Farreira, que trata sobre o tema: “Cognição e Autonomia dos bebês”. O tema desenvolvido, nos conduz a uma reflexão mais profunda sobre a relação do bebê com seu seus pais e qual o procedimento dos mesmo para o crescimento e desenvolvimento da criança. Como a Revista Face Amigos também tem o cunho social, nós reservamos esta edição para dar esta contribuição para a nossa sociedade.
Rev. Sandro Luiz T. dos Santos
Colunistas (Convidado especial Rev. Cláudio Aragão da Guia), Danielita Mendes, Jamille Constantino, Magda Asenete Dias Ferreira, Presbº Marcelo Geovane, Regente Paulo Sergio, Presbº Arnaldo da Silva, Presbº Samuel Junqueira de Souza, Raquel A. B. de Paula, Joílton Oliveira e Wagner Mansur.
Designer e Diagramação Rev. Sandro Luiz T. dos Santos
Música de Fundo Domínio público
Pastoral
Rev. Sandro Luiz
Revisão e Correção de Textos Danielita Mendes
Periodicidade Trimestral
Contatos: revistafaceamigos@hotmail.com
Rev. Sandro Luiz T. dos Santos.
Editor da Face Amigos.
@RFaceamigos
A Revista Face Amigos é uma revista cristã com cunho social que visa a divulgação da fé cristã evangélica em suas diversas forma denominacionais e culturais de âmbito brasileiro e a partilha e difusão de informações sociais que melhorem e beneficiem nosso público leitor. A Revista não se responsabiliza pelos conteúdos enviados e aprovados para edição, ficando toda a responsabilidade de suas informações e critérios textuais sobre seus autores. A exposição de suas matérias, conteúdos e credos também são de fórum íntimo e sua responsabilidade também pertencem a seus autores. As imagens e ilustrações utilizadas são meramente ilustrativas e retiradas da internet, citando os devidos endereços quando pertinentes e quando as imagens não forem de livre exposição.
SUMÁRIO 4
Pastoral
Os pais contribuem no desenvolvimento congntivo dos filhos.as hoje devido entenderem que o natal é tão
22 Convidado Especial
Encontros Surpreendentes em famílias.
somente confraternização e festas.
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Eco-Turismo e Reflexões
Plante uma árvore Ceder - Dividir e Compartilhar
24 Música Evangélica
Liberdade ainda que tardia.
6 Reflexões
28 Geração Calebe
8 Solidariedade
de
Tudo é possível ao que crê!ois o primeiro Natal foi motivo de
festa no céu e na terra, comemorado pelos anjos e homens.
O poder do Louvor.
Algumas alterações do envelhecimento e adaptações de atividades importanes para igreja.
Conta que... Como seria o natal dos cristão e mundo sem os musicais?
Vamos imaginar e tirar as nossas conclusões.
10 Projeto Sara
Não temamos as más notícias.
16 Família, Plano especial de Deus
iscidade.Gestão Familiar, a melhor defesa conta infelitória
20 Raízes
Jes Evite o Isolamento e a Solidão..ita bebida. Para muitos
esse é o dia em que “todos os membros da família” estarão juntos. Mas natal é muito mais que isso tudo! Jesus é o motivo maior do nosso natal.
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12 Capa - Cognição e Autonomia
A contribuição importante dos pais na sua relação com seus bebês para o seu desenvolvimento.
Revista Face Amigos
S
er mãe ou pai são papeis muito importantes na estrutura familiar. Às mães, em especial, é dito que amem seus filhos como podemos ver em Tito 2:4-5, que diz: “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, para serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”. Em Isaías 49:15, a Bíblia diz: “Porventura pode uma mulher esque cer-se tanto de seu filho que cria que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?”. A relação da mãe e do pai com seus filhos tem grande impacto na formação e desenvolvimento das crianças A ajuda dos pais contribui sim para que a atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e lin-
guagem se desenvolvam nas crianças. Hoje se faz necessária uma urgente conscientização de que os filhos não são apenas seres humanos que nasceram neste mundo, na verdade, os filhos são presentes do Senhor (Salmos 127:3-5). Em Tito 2:4, observamos o uso da palavra grega “phileoteknos”. Esta palavra representa um tipo especial de “mãe -amor”. A ideia que esta palavra evoca é de “preferir” nossos filhos, “cuidar” deles, “alimentá-los”, “abraçá-los” com amor, “satisfazer suas necessidades”, “amavelmente ser amiga” de cada um, como único vindo da mão de Deus. Aqui fica uma lembrança para todos os pais e responsáveis pela criação de uma criança: que aqueles que estão com a guarda de uma criança devem ter disponibilidade para o seu completo envolvimento e comprometimento no ensino, promovendo desta forma um ambiente favorável para o desenvolvimento dos seus filhos. Um grande abraço.
Rev. Sandro Luiz é editor da Revista Face Amigos, Presidente do Ministerionline de Evangelização Via Internet e Pastor da Igreja Presbiteriana da Ribeira na Ilha do Governador - Rio de Janeiro.
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Revista Face Amigos
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Os pais contribuem no desevolvimento cognitivo dos filhos
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CEDER - DIVIDIR COMPARTILHAR
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e temos alguns reguladores genuínos de espiritualidade, podemos afirmar com certeza, que eles se resumem em ceder, dividir e compartilhar. Por muito nos foi incutido que o serviço do Senhor se consistia simplesmente no emprego dos nossos dons e talentos na instituição Igreja. Jesus nos mostra de inúmeras formas que o principal alvo do servir, são pessoas, simplesmente pessoas que na maioria das vezes não eram merecedoras, mas eram as que de fato necessitavam. Jesus não se importava com a origem ou titulo, como podemos observar quando Ele salvou uma prostituta com a sua sabedoria divinal da condenação humana (João 8. 7). Quando num gesto de humildade lavou os pés dos seus discípulos (João 13. 5). Entendemos que todos os nossos recursos, sejam materiais ou não, devem ser compartilhados, até mesmo com os nossos inimigos, pois assim estaremos pagando o mal com
bem e acumulando cinzas sobre as suas cabeças. Creio que o maior gesto de amor está em doar-se em todos os níveis em função do próximo, praticando as obras com amor e fé. Não são gestos legítimos de amor ao próximo sem compartilhamento de tudo aquilo que o nosso Deus tem nos ofertado pela sua graça. Quando temos o privilégio de sermos braço ativo do Pai aqui no plano terreno, e esse gesto e espontâneo, há uma recompensa que se manifesta através do regozijo, de imprimirmos o padrão de Cristo, numa sociedade egoísta e fútil, onde o ter tem cada vez mais sendo ofuscado em detrimento do ser. Aos que ousam em ceder, dividir e compartilhar, saibam que a essência do evangelho estas nesses simples atos, que podem remeter a retomadas de vidas, norteando-as, a novos direcionamentos que ocasionaram em bençãos e vitórias. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo (Gal. 6.12).
Presbº. Marcelo Geovane é Guarda Ambiental da Cidade do Rio de Janeiro e Estudante de Teologia.
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Reflexões
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Pb. Samuel Junqueira
ão é verdade que, às vezes, nos sentimos impotentes e desanimados, com aquela sensação incômoda de que a vida está sendo muito cruel para nós, parecendo-nos impossível continuar a viver? Eu gostaria de me concentrar nesta palavrinha: “Impossível”! “Impossível” é aquilo que parece fora do nosso alcance. Quando o impossível acontece nós ficamos admirados e não nos lembramos de que, para Deus, isso é normal, porque para Ele o impossível não existe! (Lucas 1.37). Pela interferência de Deus na história da humanidade, o impossível aconteceu várias vezes e ele poderá acontecer outras tantas, dependendo da fé existente no homem, no seu relacionamento com Deus. Jesus disse aos seus discípulos que se eles tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, fariam maravilhas! (Lucas 17.6). Vou mencionar apenas três ocasiões em que o impossível aconteceu, relatando os fatos em ordem cronológica,
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conforme descritos na Bíblia: (1º) O impossível aconteceu quando Josué pediu ao Senhor que permitisse a parada do sol, para que ele vencesse uma batalha contra os seus inimigos. O sol parou e ele obteve uma grande vitória, porque Deus estava combatendo por ele! (Josué 10.12,13). (2º) O impossível aconteceu quando trezentos homens valentes, liderados por Gideão, venceram uma batalha contra um arraial de inimigos, com tanta gente que seria impossível estabelecer a diferença numérica existente entre eles. Gideão e os seus trezentos homens de um lado contra uma multidão inumerável do outro lado, e eles venceram a batalha, porque Deus estava à frente daquele combate (Juízes 7.12). (3º) O impossível aconteceu quando um adolescente chamado Davi, armado apenas com uma funda e algumas pedras, enfrentou e venceu um gigante (Golias) que, pela sua simples presença, colocava em polvorosa todo o exército de Israel. Davi venceu o gigante porque estava combatendo em nome do Revista Face Amigos
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Senhor dos Exércitos! (1 Samuel 17.45). Vou ficar por aqui, mas muitos outros exemplos de pessoas valorosas que fizeram o impossível se tornar possível, pela fé, poderiam ser citados (1 João 5.4). Alguém poderia subestimar esses exemplos citados, dizendo: “Ah! Mas, esses fatos foram milagres!” Foi justamente por isso que eu os mencionei. É porque a fé faz milagres! Se conhecêssemos realmente o poder da fé a nossa vida seria repleta de milagres, porque o poder de Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Para não cometer injustiça contra os demais cristãos, eu confesso que também estou incluído entre as pessoas que ainda não conhecem o poder real da fé que pode fazer com que o aparentemente impossível venha a se tornar possível! Pelo poder da fé cristã, exaltemos o Nome do Senhor! (Salmo 18.46).
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Quando formos atacados pelo desânimo ou pela fraqueza, apeguemo-nos à fé, porque Jesus nos garante que: “Tudo é possível ao que crê”! (Marcos 9.23).
Tudo é possível ao que crê! Samuel Junqueira de Souza é Presbítero Emérito da Igreja Presbiteriana de Santo
Amaro. (IPSA). Profundo conhecedor da história de sua igreja, pelos anos que atuou na regência e na docência da Escola Dominical, o Presbítero Samuel é também escritor, amado e reconhecido na IPSA. De sua autoria é o livro que registrou os primeiros 30 anos da IPSA, publicado em 1994. Além desse é autor dos livros “IPSA- 50 anos de Testemunho do Evangelho”, “ Eu, Pregar?!” - um manual de homilética para leigos, e” Dízimos e Ofertas” uma apresentação do sistema de contribuição encontrado na Bíblia.
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O PODER DO LOUVOR
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verdadeiro louvor torna-se um meio pelo qual o poder de Deus opera na igreja. Existem vários fatores que tornam o louvor uma força influente e outros que podem até inutilizá-lo. O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteúdo, sua origem, seu propósito e seu agente. Na maioria das vezes, o louvor tem a música como veículo. Encontra-se aí então um elemento poderoso. A música é uma linguagem universal e tem o poder de influenciar o corpo e a mente em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura. Ritmo e melodia exercem influência psicológica, produzindo efeitos físicos diversos. O corpo é induzido ao movimento, de modo quase automático. A mente se torna receptiva quando a música é agradável. Desse modo, sentimentos são estimulados e comportamentos são alterados. O louvor e a adoração possuem poderes espirituais inimagináveis. Quando são entoados por fé e com o coração, estão sendo dadas as oportunidades necessárias para Deus agir. Os problemas passam a ser resolvidos primeiro no plano Divino, no altar de Deus. E depois sim, no plano material e visível. É que nesses momentos, a terra, o mundo e o ser humano estão sendo esquecidos. E Deus, a Sua infinita misericórdia, a Sua doce graça, o Seu eterno amor, estão sendo lembrados.
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Como seria bom se murmurássemos menos e louvássemos e adorássemos mais a Deus. Se deixássemos de nos fixar nos problemas e olhássemos mais para o alto. A maioria das coisas que usamos como masmorras seriam mais bem aplicadas se fossem usadas como altar de louvor e adoração, como instrumentos musicais. Deveríamos olhar mais atentamente para os pássaros, como Cristo ensinou. Eles não despertam e encerram o dia com louvor? Aliás, Jesus nos ensinou na prática, que mesmo antes das grandes tragédias, senão no meio delas, podemos louvar. Quando Jesus terminou a ceia e ia para Getsêmani, para ser preso e morrer pelo mundo, cantou um hino- Matheus 26:30. No livro de Jó, o sábio Eliú conta a sua experiência: “Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite”- Jó 35:10. Nada deve roubar-nos o direito e a alegria de louvar. É louvando e adorando sempre o Senhor que crescemos espiritualmente e descobrimos os segredos de uma vida vitoriosa e podemos cantar como o Salmista: “O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará sua aliança.” Salmos 25:14 As forças armadas utilizam a música Revista Face Amigos
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para estimular o patriotismo de seus soldados. Os hinos dos times de futebol também conseguem efeito semelhante em suas torcidas. Não é de se estranhar que alguns jogos terminem em guerra. Nas campanhas políticas a música é usada para gravar na memória os nomes dos candidatos, seus números e suas ideologias. O mesmo recurso é usado por alguns professores para que seus alunos guardem fórmulas matemáticas e regras gramaticais. Ao ouvir uma música, podemos nos lembrar de fatos passados, lugares, pessoas, sentimentos, como se, por um momento, estivéssemos revivendo tudo aquilo.
A música provoca estados emocionais diversos: agitação, calma, romantismo. Pode fazer rir ou chorar. Acrescentando a tudo isso a letra, a mensagem e o seu significado, teremos o poder musical multiplicado. A música é algo poderoso e isto é muito sério, pois o seu uso pode ser para o bem ou para o mal. Existem músicas que estimulam a rebeldia, a violência, o vício, o sexo ilícito e até mesmo o suicídio. Muitas pessoas têm seu comportamento influenciado pelo tipo de música que ouvem. O poder do louvor é muito mais do que o poder da música, mas esta abordagem nos permite compreender o princípio da questão. Através do louvor nós influenciamos as pessoas. Que tipo de influência estamos passando? A música evangélica, quando usada corretamente, é poderosa para a fixação da palavra de Deus, para sua compreensão e para conduzir as pessoas à contrição ou ao júbilo na presença do Senhor. Para ter plena eficácia, nosso louvor precisa ter a unção e o poder do Espírito Santo. O poder da música foi criado por Deus. Contudo, é um princípio universal e está à disposição de todos. Até o Diabo usa a música para os seus fins escusos. Que nós possamos usá-la para a Honra e para a Glória do nosso Deus.
Jamille Vasconcellos da Silva Constantino é Pedagoga, pós-graduada em Educação Especial e trabalha como Diretora no Centro Educacional da Ribeira. - E-mail: jamillevasconcellos@yahoo.com.br Revista Face Amigos
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NÃO TEMAMOS AS MÁS
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omeçamos o ano de 2015 com notícias desanimadoras: aumento das contas de luz, da água, da gasolina, enfim, do que precisamos para o nosso dia-a-dia. Muitos começaram a reclamar das eleições, não querendo aceitar as autoridades estabelecidas ou mesmo se justificando, pois não votou nos que estão hoje dirigindo nosso País. O fato é que toda autoridade foi estabelecida por Deus, permitida pela sua soberana vontade para o nosso bem, segundo o seu propósito. O que os crentes têm feito para que o País seja uma nação abençoada por Deus? Como as Igrejas Evangélicas têm se posicionado perante a sociedade? Se perguntarmos em nossas Igrejas quantas famílias se reúnem regularmente para o culto doméstico, será que veremos a maioria ou a minoria afirmando tal prática?!
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O salmo Salmos 112.7 “Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor” é rico em promessa de bênção para a vida futura aos piedosos; ele começa declarando que o homem que teme ao Senhor é feliz, com uma condição: se compraz nos seus mandamentos. Em toda palavra de Deus somos chamados a buscá-lo, a conduzir nossa família nos seus caminhos. Temos feito assim? Em toda a Bíblia vemos Deus interessado em abençoar a família (v. 2-6). Porém, vemos que por traz da benção divina, temos a responsabilidade do homem em obedecê-lo: ao justo, ao homem que se compadece, ao homem que se compraz em seus mandamentos, ao que tem seu coração firme no Senhor. Não podemos nos enganar, pensando que não passaremos por momentos difíceis, mas devemos pensar que “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos Revista Face Amigo
S NOTÍCIAS
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8.28). Temos que refletir o caráter de um Deus bondoso, misericordioso e benigno, que transforma os desafios de nossa vida em oportunidades de testemunho e glória ao seu santo nome.
Estes momentos difíceis que estamos vivendo em nosso País é uma grande oportunidade de chamarmos nossos filhos à responsabilidade de participarem das economias do lar, ajudarem dentro de seus limites conforme a idade de cada um, pois a descendência do justo será abençoada: os filhos aprendem com os pais sobre a bondade e o cuidado de Deus, principalmente em tempos difíceis. O coração de nossa família deve estar firmado no Senhor. Que cada família aceite este desafio: realizar de fato o culto doméstico em seu lar, passando a ter mais intimidade entre cada membro da família diante do Senhor. Grandes coisas o Senhor fará neste lar, pode ter certeza! Deus ama você e sua família. Então, juntos amemos ao nosso Deus, crescendo na graça e no conhecimento de sua preciosa Palavra.
Raquel Abreu Barbosa de Paula é Pedagoga e membro da Igreja Presbiteriana de Praia Grande - Projeto Sara. Revista Face Amigos
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Cognição e Autonomia
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á um tempo, fui procurada por uma mãe, cuja angústia era poder ajudar seu filho, na época um bebê de dois meses, em seu desenvolvimento cognitivo. Trocamos algumas ideias e por fim preparei um material que fosse útil para seu dia a dia com o bebê. Ressaltando aqui que, como o tema é muito extenso e não se esgota, seria para ser utilizado no período entre dois e quatro meses. Então, posteriormente, novo material seria enviado, tomando como base a aceleração da faixa etária. Tomei o cuidado de retirar os nomes dos pais e do bebê e também fazer algumas modificações no texto para maior entendimento do leitor. Segue o texto. Sugestões de uma rotina adequada para o desenvolvimento cognitivo do bebê Mãe, seu filho só tem dois meses, mas por incrível que pareça, já está pron-
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to para aprender, ou melhor, já está aprendendo. É claro que ainda de maneira muito diferenciada, porém se você se dedicar, em breve verá os resultados da iniciativa da aprendizagem com o bebê. No momento, o que é preciso são os cuidados básicos exigidos pela faixa etária, afetividade e socialização. Os cuidados básicos são: alimentação, higiene e banho de sol.Afetividade: amor, carinho e tempo/ atenção, principalmente dos pais. Socialização: nesse momento pais, família, amigos, vizinhos. Para sua eficácia, você precisa estabelecer uma ROTINA. (Muitas vezes o bebê fica agitado e nós não conseguimos perceber o motivo, pela falta da rotina). Intervenção Afetividade – em primeiro lugar amor. Conversar sempre com o bebê, cantar, falar baixo, brincar. A conversa com o Revista Face Amigos
pequeno deve ser prazerosa, feliz. Deve-se dizer a ele qual o planejamento para aquele dia, já determinado previamente. Pergunte a ele – “O que você acha? Depois de mamar e arrotar vamos pegar sol? Será muito bom!” Siga uma rotina mesmo que pareça que o bebê não sabe o que está acontecendo. Ele está aprendendo sobre rotina. Ex: acorda/mama/toma banho de sol/toma banho/mama/dorme um pouquinho e assim sucessivamente; todos os dias (a mesma ação, no mesmo horário). No final de semana pode mudar um pouco com a presença do papai mais tempo em casa. Não pense que o bebê deve ficar dormindo enquanto você faz as suas tarefas. Leve ele com você. Coloque-o no carrinho ou bebê conforto e futuramente no chão sobre um colchãozinho limpo. No chão seria o ideal, mas precisa saber se pode.
Procure o local mais adequado. Enquanto estiver realizando suas tarefas, converse com ele e diga o que está fazendo e o por que. Mas diga sempre, “daqui a pouco vou dar atenção só pra você!” Faça isso! No colchãozinho você pode colocá-lo de bruços para que levante o pescoço e assim fortalecê-lo. Coloque próximos a ele brinquedos adequados para que possa visualizar e tentar pegar, pois assim estará também ativando não só a cognição como também a parte motora. Os brinquedos podem fazer barulhinhos, sem problema. Só não podem conter peças pequenas e que se soltem. Escolha brinquedos dentro da faixa etária em destaque nas embalagens e com o selo do INMETRO. Histórias são imprescindíveis! Leia livros com mensagens curtas e que estimulem a imaginação. Por enquanto será apeCristiane Acorse Costanza, seu esposo Rodrigo Costanza e sua filha Catarina Acorse Costanza Foto apenas ilustrativa
“Conversar sempre com o bebê, cantar, falar baixo e brincar”. Revista Face Amigos
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“Façaomáximop para o s
nas memória auditiva. Cante músicas bem tranquilas. Leia a bíblia com ele. Adquira uma bíblia para crianças. E é claro, façam oração. Outra dica bastante estimulante para a socialização é combinar com ele de esperar o papai chegar do trabalho. Arrume-o, deixe-o lindo, cheiroso e alimentado. Arrume-se também! Fique tão bonita e cheirosa quanto, pois seu marido conheceu você assim. Então, saiam de casa. Não sei qual é a rotina do papai. Se ele volta do trabalho de carro, metrô, ônibus ou a pé. Por exemplo, se for de ônibus vocês podem ir até o ponto para esperar o papai. Se for de carro, ficar na frente da casa ou prédio. Quando avistá-lo dizer ao bebê com muita alegria “O papai chegou!” Estimule o bebê nesse
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momento e estimule também o papai a passar um tempinho com o filho, após é claro banhar-se e alimentar-se. O Papai pode contar para ele ou para vocês como foi o dia, quais são os planos para o dia seguinte ou para o final de semana. Falem sempre a verdade. Se você mãe ou você pai estiverem cansados, podem dizer ao bebê, pois irá entender. Apenas não percam a paciência por conta da fadiga. Assim a criança estará conhecendo o mundo e sua rotina através dos pais. No primeiro ano de vida o bebê necessita de cuidados especiais, pela sua dependência. Isso faz com que o desgaste materno seja intenso. Sendo assim, cuide-se e pense que você, mãe, não precisa escravizar-se. Pelo contrário, faça o máximo para dar AUTONOMIA para seu filho. Essa tarefa Revista Face Amigos
paradarautonomia seu filho”
Foto ilustrativa
não é fácil, mas se você conseguir garantirá uma tranquilidade que outrora pensou ter. Mais adiante dedicarei um tempo só para o tema. No momento já existe material suficiente para abastecer a prática. Esforce-se! Você não se arrependerá! Lembre-se, no
momento o mais importante é seguir uma rotina. Outro passo importante para alcançar autonomia, é deixa-lo dormir no quarto dele. Tenha coragem! Na cama do casal, nem pensar! Sei que é uma delícia! Nos passeios familiares evitem lugares fechados como shoppings, onde há barulho intenso e pouca circulação de ar puro (deixa o bebê agitado) e residências. Opte por parques, praia (mesmo nessa idade), pois a brisa e o som natural trarão tranquilidade. (Termina o texto). Até aqui, então, tentei concluir se havia alcançado os objetivos maternos, deixando-a (mãe) à vontade para sinalizar, caso o material proposto não estivesse aliado às angústias. Porém, já pude observar que o desenvolvimento daquele menino, que já completou um ano é fantástico e sua mãe vem seguindo as orientações com louvor. Ele (o filho) é feliz! E ainda não observei desprazer da mãe no relacionamento familiar. No próximo artigo então, estaremos tratando do tema autonomia para crianças. “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27) Que as mães que cuidam com amor e respeito de seus filhos, sintam a paz que excede todo entendimento e sem temor cuidem e os estimulem. Amém!
Magda Asenete Dias Ferreira é Pedagoga, Psicopedagoga atuando com Clínica Psicopedagógica. É proprietária da In Company – Assessoria e Treinamento educacional e empresarial. Contato: magdaasenete.incompany@gmail.com Celular: (21) 99948-3805
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Família, Plano Especial de Deus
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GESTÃO FAMILIAR
Wagner Mansur
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A
paz do Senhor Jesus Cristo a todos. Abro essa reflexão com uma observação importante. Se a gestão proposta no título acima fosse direcionada a como ganhar mais dinheiro…, ou como persuadir e convencer mais pessoas a comprarem produtos e serviços…, ou ainda, como ser um profissional de sucesso, o número de leitores desse artigo triplicaria. Quem sabe, dependendo do conteúdo em epígrafe, seria usado até como referência em algumas corporações, entre equipes de profissionais e entre lideranças que realmente fazem sucesso nas empresas onde trabalham, mas após o expediente normal de trabalho, retornam a dura realidade de um casamento destruído, de um falido relacionamento com os filhos, ou da solidão proporcionada pela dureza de um coração que só entende como ganhar, e ganhar dinheiro, mas não está preparado para aprender com erros e perdoar pessoas? Felizmente, para muitos leitores preocupados, inclusive com as inversões de valores que a sociedade vem enfrentando, vamos falar da melhor equipe do mundo, a nossa família! Uma vez feita a introdução, alerto para uma das muitas incontestáveis verdades bíblicas, feita pelo próprio Senhor Jesus Cristo e descrita em Mateus 24:8-12: Tudo isso será o início das dores. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,”
Nessa passagem Jesus Cristo nos alerta em seu sermão escatológico, sua mensagem sobre os últimos dias da raça humana na condição atual em que vivemos, o que está por vir. Desde a queda do homem, sempre existiu iniquidades, roubos, mentiras e violência, mas nunca em tão grande escala como nos dias atuais. Falsos profetas e líderes religiosos conduzem uma enorme massa para o abismo do hades com exaustiva determinação. Os bolsos desses falsos profetas estão cheios de dinheiro, seus corações vazios de amor, de paz, e de temor a Deus. Escândalos comprovados e anunciados em todos os veículos de informação são abafados ficando invisíveis aos olhos da justiça. O mau vem predominando, traições, uns odiando os outros, e tudo o que Jesus disse que estaríamos vivendo está nesse capítulo de Mateus 24, sugiro que o leiam todo inclusive. Grifei no texto que o amor de muitos esfriaria justamente por ser este o material principal dessa reflexão, a falta de amor. Constatamos nos dias atuais que muitos que lutavam pela jusRevista Face Amigos
A MELHOR DEFESA CONTRA A INFELICIDADE tiça e pela verdadeira paz se calaram, e agora, vencidos pelo cansaço, procuram viver seguindo a correnteza da perversidade. Não é sobre isso que a passagem em Mateus 24 nos alerta? Deixo claro que respeito crenças e credos, mas declaro explicitamente em minhas escritas, pregações, palestras e estudos a minha crença e fé em Jesus Cristo como meu único, total e suficiente salvador. Com base em seus ensinamentos e em tudo o que está escrito na Bíblia Sagrada que eu e a minha família vivemos. Se tenho que falar sobre liderança, falo da Cristocêntrica, que para mim, é a única capaz de transformar vidas. A Gestão familiar é uma questão de prioridade para que homens e mulheres. Cônjuges, pais, avós, filhos, tios, sobrinhos e agregados só serão completos, satisfeitos e realizados na vida aprendendo a viver segundo o que preconiza o manual da raça humana, a Bíblia. Assim como um produto criado pelo homem tem seu manual de fábrica de como ser Revista Face Amigos
utilizado e render o melhor para seu consumidor, a Bíblia é o manual do nosso criador para que sua criação saiba como render o melhor em sua existência na face da terra e no plano espiritual. Uma das maiores armadilhas do inimigo de nossas almas é destruir a família. O mais interessante que podemos observar é que esse inimigo, com larga experiência em destruição, vem concentrando suas forças na fragmentação do ser humano por atacado. Não é vantajoso para ele atacar no varejo, muito embora o ataque no varejo aconteça também em larga escala. Seu ataque no varejo destruindo uma vida por vez pode ser frustrado, pois dependendo da vida atacada, quem está de pé ao redor dela pode ajudá-la a reerguer-se. A Palavra do Senhor nos fortalece e nos encoraja a essa atitude de amor em Eclesiastes 4:10: “Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!” O ataque a família é um ataque poderoso que derruba no atacado. Se um estiver de pé levanta o outro, mas se todos estiverem caídos? É o grande objetivo do inimigo, ter uma família inteira destruída e desnorteada. Uma, cinco, dez vidas rancoradas, desesperançosas, tristes, infelizes e sem direção. Desse forma fica mais difícil uns levantarem os outros não acham? Pronto. Chegamos ao cerne de nossa reflexão. Em nossa sociedade vem crescendo o número de famílias que vivem em UNIÃO dentro de casa, elas não conseguem viver em UNIDADE por falta de Gestão Familiar. Pode parecer estranho, mas há uma grande diferença entre união e unidade pela própria construção das palavras. União significa a junção de pessoas, ou coisas, diferentes ou não, em algum lugar. Unidade é a junção de pessoas com visões e objetivos iguais. Reflita comigo, muitos podem estar dentro de uma casa unidos mas terem pensamentos e objetivos completamente diferentes, e até
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chocantes. A visão sinóptica não existe, o individualismo predomina. Viver em unidade é diferente. Significa ter um grupo de pessoas reunidas com pensamentos, ideais, visões e objetivos iguais, afins, direcionados para o mesmo ponto. O coletivo predomina sobre o individual, e essa é a verdadeira visão sinóptica. A unidade na família proporciona uma força indestrutível. Uma família que se proponha a viver se apoiando, torcendo uns pelos outros, se unindo nas adversidades, e se dando as mãos, consegue levar o maior número possível de integrantes a plena realização de seus sonhos, com isso todos são mais felizes, mais completos, mais seguros para enfrentar a vida. Mansur, como uma família consegue viver em unidade? Bom, a Gestão Familiar de sucesso requer que a liderança do lar tome a frente assumindo para si um conjunto de responsabilidades fundamentais que só a ela pertence. A função do líder é como a de um maestro, ele rege talentos individuais, cada instrumento que integra a orquestra, em função do resultado coletivo, a sinfonia harmônica que a todos impressiona. Encontramos em nossa sociedade essa bagunça generalizada porque atravessamos uma crise de liderança e responsabilidade. Todos mandam e ninguém obedece. Tomar as rédeas da carroça que transporta a família dentro do ambiente chamado lar é a principal missão do líder. Existem instrumentos maravilhosos mau utilizados por alguns líderes, e a delegação é um desses instrumentos. Muitos pais vem delegando suas responsabilidades fundamentais com seus filhos para as escolas, cursos, parentes próximos, e por fim, quando tudo está fora de controle e explode o barril de pólvora, delegam para nossas
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autoridades policiais e re-socializadoras a difícil tarefa de ensinar aos seus filhos o que nunca lhes foi ensinados em casa. Nós, cônjuges, precisamos primeiro acertar os nossos ideais e focos enquanto casal. Uma vez acertados e em acordo sobre nossos papeis e responsabilidades, vamos, em unidade, liderar todos os que estão sob nossa tutela com amor, entendimento, diálogo e respeito.
Família em Unidade
A Gestão Familiar retoma o poder da conversação fortalecendo a disciplina, as regras, os sonhos coletivos e individuais, o poder da cooperação mútua e o carinho. A trabalho em equipe uma vez sendo realizado com sucesso necessita de comemoração e celebração também em equipe, isso reforça os laços e o comprometimento com futuros projetos familiares. Salmo 133:1 nos diz: “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” Hoje, entendendo melhor a profundidade da Palavra, sabemos que viver bem em união é vivermos respeitando as adverRevista Face Amigos
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sidades uns dos outros e amando-nos, e em muitos casos nos suportando uns aos outros, mas a família que sabe viver transformando essa união em unidade alcança uma comunhão plena, uma vida mais que agradável, alcança uma felicidade real. Uma vez alinhadas as prioridades dentro do lar, os relacionamentos sendo restabelecidos com diálogo e respeito, os perdões sendo liberados,
a cooperação mútua sendo uma constante, as prioridades estabelecidas entre todos, os sonhos coletivos sendo perseguidos por todos, e os sonhos individuais sendo apoiados pelo clã, a família ganha a força necessária para romper qualquer barreira pois passa a ser a nossa melhor equipe.
Que entendamos de uma vez por todas. É quase certo que a grande maioria das pessoas que trabalham conosco na empresa, que jogam futebol conosco nos fins de semana, que nos reunimos no churrasquinho da esquina para bater papo, ou que encontramos na beira da piscina no clube que frequentamos não estarão conosco nos nossos momentos de angústia e dor, ou no dia em que alguma adversidade nos acometer, quem estará sempre conosco é a nossa melhor equipe, a nossa família. Nos nossos momentos de angústia e dor, ou no dia em que alguma adversidade nos acometer, quem estará sempre CONOSCO? A NOSSA MELHOR EQUIPE, A FAMÍLIA! Regozijaremos das maravilhas que vivemos e construímos na presença do Senhor. Então, após termos gerido nossas famílias como bons mordomos, poderemos nos alegrar por termos sido fieis e tementes a Deus fazendo jus ao que está escrito em Mateus 24:13 que diz: “…mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” Que Deus abençoe você e a sua família para que essa melhor equipe seja uma realidade em sua vida, e que a plena felicidade esteja sempre presente EM SUA VIDA E LAR.
Wagner Mansur
é Pregador, palestrante, músico compositor e cantor evangélico - Bacharel em Direito - SUESC - Formado em Teologia pelo Instituto Bíblico Beth Le Hem (Todos os Santos – RJ - Wagner Mansur e sua esposa Soraia Mansur são fundadores do Ministério “Família, Plano especial de Deus”, idealizadores da EBDCC (Escola Bíblica Dominical de Casais e Casados).
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Evite o Isolamento e a solidão
A
lgumas vezes passamos por uma fase “morna” em nossa vida espiritual. É quase como se tudo o que vivemos um dia, fosse aos poucos ficando cada vez mais distante. Isolamos-nos com nossos problemas, damos mais atenção à nossa vida profissional e até da nossa saúde física descuidamos. Onde isso nos levará? Acredito que ao deserto. Mas um deserto sem qualquer chance de conseguir alguma ajuda, afinal, sumimos de circulação e ninguém sabe onde nos encontrar, se devem nos procurar, simplesmente sumimos do mapa. Então, depois de muito caminhar, completamente exaustos de tanto cuidar das nossas vidas, dei-
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xando de assistir aos cultos, de ir à escola dominical, de participar de grupos que antes nos davam suporte espiritual, eis que adoecemos fisicamente, porque espiritualmente, a doença continua a se instalar silenciosamente. Não bastasse isso, em meio à dor e a solidão, ainda nos perguntamos onde estão às pessoas, o que fizemos de errado, afinal só estávamos cuidando da nossa sobrevivência. Mas, acredito que tudo na vida tem um propósito e em algum momento vamos ter que parar com a correria e vamos ser obrigados a repensar, a deixar fluir tudo o que nos aconteceu desde o dia em que aceitamos Jesus. Reconhecemos, então, como Revista Face Amigos
nossas raízes espirituais estão sedentas, como foram abandonadas, como estão sem alimento e como por um grande período deixamos até mesmo de pensar nelas. O tempo urge, precisamos pagar nossas contas, resolver todo tipo de problemas, ter forças para tirar as pedras do caminho. Deus tenha misericórdia de nós, se achamos que vamos conseguir fazer tudo isso sem a presença DELE em nossas vidas. Fazer o caminho de volta é complicado. Temos vergonha, medo, remorso, sentimento de culpa. No livro chamado “Querido Jesus”, da autora Sarah Young,
encontramos o seguinte recado: “Não tema sua fraqueza, pois ela é o palco no qual meu poder e minha glória são demonstrados mais gloriosamente”. Que Deus em sua infinita bondade, nos ajude a levantar, a olhar para nossas raízes, podá-las, alimentá-las e esperar que elas sobrevivam ao abandono em que as deixamos. Só depende de nós! “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi” Gênesis 28:15. Que Deus nos guarde!
Danielita Mendes da Silva é Bacharel em Comunicação Social (Publicidade e Prepaganda).
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Encontros surpreendentes em família
http://3.bp.blogspot.com/-yWkCHZ0TeRo/T0DykZGVabI/AAAAAAAAAFw/QMVmiVPxRAw/s1600/ esa%C3%BA+jac%C3%B3+lentilhas.jpg
Rev. Claudio Aragão
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história Jacó e Esaú, dois irmãos que viviam separados por força de atitudes pecaminosas e equivocadas de ambos – a venda, por Esaú, do seu direito de primogenitura (Gn 25); a “bênção roubada” por Jacó, com a conivência da mãe, Rebeca (Gn 27), o que gerou em Esaú um ódio mortal a seu irmão - é uma história representativa dos dramas vividos por muitas famílias, em todos os tempos, com os traumas, mágoas, desejo de vingança e outros sentimentos que escravizam, aprisionam, impedindo as pessoas de viver uma vida bonita, abundante, que agrade a Deus.
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Há, entretanto, no enredo dessa bela e dramática história, um momento marcante, surpreendente, revelador do que o ser humano é capaz, mesmo e, principalmente, quando é ofendido, traído, magoado. Refiro-me ao “encontro-reconciliação-surpreendente” de Esaú e Jacó, conforme registrado em Gênesis 33: após o preparo desse encontro (Gn 32) e, ainda temeroso, Jacó vê seu irmão aproximar-se e também vai ao seu encontro. E aí, inesperadamente, surpreendentemente, somos atingidos pelo relato das atitudes de Esaú: Versículo 4 – Que sentimentos! Quanta saudade! Quanto desejo reprimido até então, mas agora extravasaRevista Face Amigos
do: Esaú corre ao encontro do irmão e o abraça; arroja-se (pendura-se) ao pescoço do irmão, beijando-o (faz-nos lembrar do pai do filho pródigo, em Lucas 15). E, inevitavelmente, as lágrimas temperam aquele saboroso, prazeroso e surpreendente encontro em família. Versículos 5-9 – Depois de conhecer o propósito de Jacó com todo aquele aparato, Esaú surpreende de novo, ao dizer ao irmão: “guarda o que tens”. Que generosidade! Que longanimidade! Que bondade! Que demonstração de perdão, de misericórdia! Mas não é Esaú, apenas, quem surpreende, pois Jacó reconhece tanto a bondade do irmão (v.10) como e, sobretudo, a ação de Deus em todo o seu caminhar (v.11), tal qual as palavras de Provérbios 16.6-7: “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo
temor do SENHOR os homens evitam o mal. Sendo o caminho dos homens agradável ao SENHOR, este reconcilia com eles os seus inimigos”. O final desse episódio, conforme versículo vinte, é apoteótico: Jacó levanta um altar, ao qual chamou Deus, o Deus de Israel: Adoração! Louvor! Amados irmãos, que surpreendamos nossos familiares, nossos irmãos, nossos amigos, todas as pessoas, com atitudes de carinho, entrega, misericórdia, compreensão, perdão, gratidão e reconhecimento da ação de Deus em todas as áreas de nossa vida. Que nossas famílias (incluindo a família da fé) sejam espaços para a realização de encontros surpreendentes. Que seja assim, para a glória de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que sempre nos surpreende, benfazejamente.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/0/04/Raffaellino_Bottalla_-_Meeting_between_Esau_and_Jacob_-_Google_Art_Project.jpg
O final desse episódio é poético
Rev. Claudio Aragão da Guia é pastor da Igreja Presbiteriana da Ilha do
Governador no Rio de Janeiro, músico, compositor e cantor).
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E
aí leitores, saudades da revista? Bem, eu estava e durante estas férias fantásticas e que se diga de passagem, eu não me lembro de ter tido coisa semelhante, senti saudades e ia até descrever a viagem que fiz a Gramado-RS, benção de Deus na minha vida, mas, “peraí”. Olha eu invadindo a coluna alheia, turismo é assunto do nosso querido Presbítero Marcelo Geovane. Assistindo “Caçadores de Obras-primas”, filme que retrata um grupo de especialistas que percorrem o front durante a 2ª guerra mundial, na sua luta desesperada em recuperar obras de arte das mãos de Hitler, o tirano ordenou que muitas obras (esculturas, mapas, livros, quadros, etc.) fossem queimadas, destruídas para que os aliados não tivessem acesso. Eu chorei tanto com o filme, só de pensar que muita coisa foi tirada da humanidade, por conta de uma mente doentia. Aí eu te pergunto: O cristão deve ou não ter contato com as artes? Leia João 8.31-32: Então, disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se per-
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Liberdade ainda que tardia
manecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” 33Eles responderam-lhe: “Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de ninguém. Como podes tu afirmar que seremos libertos?”
Liberdade
Deus conquistou para nós, Ele nos libertou não só de algo, mas, para algo em todos os aspectos, inclusive as artes. Pergunta: o mundo produz arduamente artes (de todas as áreas) sempre com uma ideologia por trás. Porque os crentes não produzem, porque só recebem? No passado as artes foram muito importantes para a igreja. Os católicos na era medieval dominavam as artes de modo financeiro (sustentava os artistas) e ideologicamente. A Reforma protestante, também, teve um grande diálogo com a arte e a ajudou a se tornar independente. Ao contrário do catolicismo, a reforma não a aprisionou Revista Face Amigos
no casulo da teologia, ela libertou a arte. Apoiou o movimento Renascentista pró Iluminismo, ajudou a arte a ser autônoma, mas com um risco, porque ao torna-se autônoma ela se voltaria contra a reforma. Qual foi o remédio da Reforma para que a arte pudesse ser boa? Para que não fosse contrária ideologicamente aos ideais de Deus, entendendo a visão de mundo cristão e se está visão estivesse impregnada no movimento artístico, ela seria uma boa arte e é por isto que existem artistas de 1º nível mundial que vem da tradição reformada na pintura, na música, na literatura (ficção) e a literatura cristã uma explosão, como John Milton, John Bunnyan e C.S. Lewis, mas não muitos. E aí volto à pergunta: Porque o Cristão produz tão pouco, não digo só para igreja, digo para o mundo, para os homens. Ser cristão é apenas ir a Igreja? Participar apenas do culto? Para teologia reformada ser cristão é muito mais do que assistir um culto, e o cristianismo não se limita aos quatro cantos da igreja. Já repararam que quando estamos na igreja, apenas um pequeno grupo trabalha? Lógico que não dá pra todos serem Presbíteros, Pastores, Regentes e Dirigentes de louvor, e este pequeno grupo com seus talentos e dons enterrados e vivendo Duas vidas: uma fora e outra dentro, entre o sagrado e o secular. E certamente este comportamento foi o que arruinou a produção artística cristã. Falando de John Milton “O paraíso perdido” 1667, John Bunnyan “O peregrino” o 2º livro mais vendido da história, atrás somente da Bíblia de 1678 e C.S. Lewis” As crônicas de Nárnia” 1954, pergunto: E hoje, onde andam as produções artísticas cristãs? Bem talvez algumas respostas possam nos ajudar neste assunto, como: Revista Face Amigos
“O crente não tem que se envolver com artes”. “Crente precisa viver orando e lendo a Bíblia, e é só isto e pronto”. Esta separação foi fincada no evangelicalismo norte-americano e brasileiro entre os séculos IX e XX, que dividiu a existência humana, entre o chamado secular (mundo) e o sagrado (igreja) e isto seria cristianismo? O cristianismo transforma, liberta a vida humana num todo, em todas as áreas: do pecado, da morte para glória de Deus, e esta expressão é para um novo céu e uma nova terra e também para o nosso presente.
Tudo é relativo
Francis Schaeffer no seu livro “A morte da razão”, um dos maiores conselheiros cristãos do século XX descreve no seu livro que tudo mudou a partir do Renascimento até o início pós-moderno e redirecionou o alvo do conhecimento do céu para terra, ou de Deus para o homem. A esta degeneração ele denominou “a morte da razão”. Pois a “razão” verdadeira do homem só pode se basear no conceito absoluto de Deus. Quando tenta se basear no conceito relativo do homem, só resta ao homem morrer como homem. Com o Renascimento ainda no século XV houve uma reviravolta nos conceitos e estes atingiram as artes, fazendo desaparecer o interesse pelo divino e surgindo o interesse pelo terreno. As artes passaram a retratar a natureza, abandonando o foco celestial. Este comportamento pode ser notado no quadro “A Crucificação” na Cappela degli Scrovegni, em Pádua 1304-1306 onde o céu e o ambiente celeste são bem retratados. Notam-se as auréolas envolvendo os personagens na pintura.
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Cappela degli Scrovegni
A morte da razão no Renascimento Desde Dante até Leonardo da Vinci, o tema “natureza” foi se tornando gradativamente autônoma. Os temas religiosos foram perdendo força entre os artistas, pois o céu foi se tornando um lugar mais distante a cada dia. “A virgem do chanceller Rolin”.
Nas obras de arte o profano foi surgindo como um forte concorrente do sagrado. Essa foi a 1ª mudança, o foco da arte passou do divino para o humano e vemos
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esta tendência no quadro “A virgem do chanceller Rolin”. c.1435. Neste quadro, a referência é Maria, que de pronto é difícil identificá-la e com muita atenção você passa a identificar por causa do bebê que ela segura. Percebe-se que as auréolas já não são inseridas nos personagens e neste quadro o rosto pintado era de uma prostituta muito conhecida no século XV e seu manto vermelho. Veja a cena retratada ao fundo, o jardim, a sacada, o barco, uma cena totalmente humana. A partir do Iluminismo a arte se tornou ainda mais subjetiva. A natureza não foi mais descrita objetivamente, mas de acordo com um ideal que está na mente do pintor. Tudo que havia sido condenado nos tempos clássicos, começou a ser valorizado. Formas bizarras, grotescas, informes, estranhas, desproporcionais passaram a ter valores estéticos por causa das mensagens que transmitiam. No quadro de Vincenti Van Gogh (Filho de um pastor reformado Holandês) “Noite Estrelada” 1889, quase não
se vê as estrelas e o céu é pintando de maneira turva, subjetiva. A terra quase não é retratada. Em 1907 o quadro “As jovens de Avignon” e pra quem conhece esta região na França se remete as jovens bonitas, delicadas, com seus “vestidões” da época, poRevista Face Amigos
rém, segundo Picasso a pintura é retratada de maneira demoníaca, rostos deformados, uma pintura subjetiva, ou seja, o importante é a forma que o artista vê. Avançando no tempo temos o “Readymade” de Marcel Duchamp, francês de 1917, onde foi enviada para uma exposição de artes uma privada. A mensagem que ela passara foi: “Arte não existe” Outro foi Andy Warhol com “Arte”. Era tão criativo que ele pegava latas da sopa “Campbell’s” e as assinava. Passava a ideia de que arte é puro capitalismo, apenas comércio, porém, as latas valem milhões de dólares hoje. E outras formas modernas e ainda não pós-modernas, passariam a existir: Pop arte, Op arte, New data, Minimalismo, Neoconcretismo, Arte conceitual, Happening, Performance, Land arte e etc. e não são consideradas pós-modernas, apesar de conterem traços pós-modernos, com conceitos revolucionários chocantes e muitas vezes foca uma espécie de anti-arte. Criações onde você não consegue identificar começo, meio e fim, o homem se sente perdido. Ou então obras em que não se consegue identificar o local que você está, de qual propósito representa e são feitas para isto mesmo, para que o homem se sinta sem propósito, perdido. Talvez a igreja não tenha ânimo perante estas tendências, mas, o silêncio da igreja significa suprimir a verdade, já dizia João Calvino. A arte Renascentista deixou de acreditar em Deus e passou a acreditar no homem, passando pelo Iluminismo e avançando ao século XX, passa não acreditar mais no homem e passa a acreditar em nada, isto é, a morte da razão.
Já se perguntou por que muito destes artistas tentavam se matar? Por outro lado, quando não se tentava a morte, se entregavam ao existencialismo ou ao hedonismo. Preferindo curtir a vida, sem se preocuparem com a lei, com a vida e morte. E o Cristão deve adotar uma postura mais praticada que é o ISOLACIONISTA (fundamentalista)? E foi o que Jesus nos ensinou? João 17: 14 a 15. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Então ficar se resguardando dentro das quatro paredes da igreja como um “Banker” não é a melhor saída. Deveria então adotar uma atitude MUNDANISTA? Devemos engolir toda a arte do mundo? Receber o que o mundo tem a oferecer. Ser uma igreja pós-moderna (emergente). I Tessalonicenses 5: 21 a 23: Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. E ainda não conseguimos chamar a atenção do mundo, da sociedade, nem fugindo dele e muito menos engolindo o que ele tem a oferecer e nunca conseguimos força ao cristianismo para fazer diferença no mundo e na sociedade. Então qual o caminho a seguir? Na próxima edição continuaremos a falar sobre o Cristão e as artes. Até a próxima!
Paulo Sérgio Motta é Regente músico na Igreja Presbiteriana da Praia da Bica em Jardim Guanabara.
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O
envelhecimento é um processo natural, começamos a envelhecer desde a nossa concepção, sendo que no decorrer do tempo ocorre uma alteração de vários aspectos perceptíveis do organismo com alterações consideráveis no idoso, nos quais são destacados os aspectos físicos, psicológicos e sociais. O primeiro sinal visível do envelhecimento talvez seja a visão, quando o olho não consegue focalizar com facilidade objetos próximos (presbiopia), Frequentemente ocorre em torno dos 40 anos de idade, muitas pessoas acham difícil ler sem usar óculos, ocasionando a diminuição da acuidade visual, diminuição do campo visual periférico, diminuição da adaptação claro/ escuro, diminuição da noção de profundidade e diminuição da identificação de cores. Faz se necessário uma avaliação oftalmológica periódica. Devido a al-
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Algumas Alterações do Envelhecimento e adaptações de atividades importantes para igreja
terações visuais frequentes no idoso, devemos ter o cuidado de usar letras maiores para facilitar-lhes a leitura em boletins, informativos e manuais, etc. Assim como boa iluminação, sem sombra e brilho. A audição também altera com a idade, são freqüentes as queixas de zumbido, tontura e diminuição da acuidade auditiva, principalmente para sons agudos. As pessoas tendem a perder parte da capacidade de ouvir as tonalidades mais agudas (presbiacusia). Por isso, algumas pessoas idosas acham que a música de um violino já não soa de modo tão emocionante quanto na juventude. Do mesmo modo, como a maioria das consoantes fechadas são emitidas com tonalidades agudas (sons como K, T, S, P E CH), as pessoas mais idosas podem pensar que seus interlocutores estão murmurando. Ao lidarmos com idosos Revista Face Amigos
com dificuldade auditiva, não devemos gritar, pois dificulta a compreensão. Fale lenta e compassadamente, sendo o mais grave possível (voz mais “grossa”). Na olfação e gustação ocorre uma diminuição, tendo a necessidade de capricho nos temperos para que os alimentos sejam mais bem saboreados, devemos então caprichar nas refeições nas cantinas, eventos, retiros que envolvem os idosos. O sistema geniturinário continua a funcionar adequadamente nas pessoas idosas, embora exista uma diminuição na massa renal, principalmente por causa de uma perda de néfrons. As alterações na função renal incluem uma redução na taxa de filtração, função tubular diminuída com menor eficiência na reabsorção e concentração de urina, e uma restauração mais lenta do equilíbrio acidobásico em resposta ao estresse. Com frequência, as mulheres idosas sofrem incontinência por estresse e/ ou de urgência. A hiperplasia benigna
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de próstata, achado comum nos homens idosos, provoca aumento gradual na retenção urinária e na incontinência por hiperfluxo. No sistema urogenital a urgência e incontinência urinária são freqüentes, tendo diversas causas. Os programas realizados como cultos e eventos devem prever acesso fácil ao banheiro e as viagens devem ser planejadas para ter paradas frequentes para evitar desconforto. No sistema orteoarticular ocorrem à contração das vértebras, causando curvatura da coluna, dores e diminuindo a estatura. Perda progressiva de massa óssea e muscular, perda da capacidade de produzir tecidos novos. Aumento do número de casos de idosos com artrite e artrose, menor comprimento dos passos pela menor extensão dos joelhos, os músculos esqueléticos, com menos fibras tem menos força para produzir movimentos e sendo mais lentos, então devemos tomar cuidados nas mobilhas, com os bancos poderiam ser mais con-
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“Ao lidarmos com idosos com dificuldade auditiva, não devemos gritar, pois dificulta a compreensão”
fortáveis, verificar no local de encontro se há perigo de quedas, evitando assim lugares acidentados ou escorregadios e tomar cuidados com atividades que não demandem esforços físicos muito pesados, nem todos os participantes têm o mesmo grau de condicionamento físico. Nossas igrejas contam com programas para as diferentes faixas etárias: rol de bebês, sociedade de crianças, juvenis, adolescentes, união de mocidade e adultos. A expectativa de vida no Brasil era tão curta que não demandava um programa para idosos. Agora, surge a necessidade de um programa e adaptações específicas para esta população crescente, graças a Deus. Creio que como Igreja de Cristo, sensível à sua realidade e necessidades sociais, o assunto envelhecimento populacional é de real importância e significado. A seguir, alguns princípios para nortear um ministério da terceira idade: 1. Creio em todo o evangelho, para o homem como um todo, para todos os homens. Creio no evangelho que não discrimina, não exclui, antes, alcança, confere dignidade, sempre traz novas perspectivas de vida; 2. Creio na Igreja como Corpo de Cristo, onde todos são importantes e
têm uma contribuição a dar. Uma igreja que é baseada nas relações de mutualidade, onde cada parte, na grande diversidade do Corpo, enriquece o todo. Sob a perspectiva bíblica de que Deus concede, a cada cristão, dons espirituais e talentos que não ficam velhos nem caducam com o tempo, ao contrário, convivem com a possibilidade de que o tempo de atividade traga aperfeiçoamento, é que se afirma que os idosos têm uma contribuição a dar ao Corpo de Cristo; 3. Creio na Igreja de Cristo como comunidade terapêutica, onde pessoas e relacionamentos são mais importantes que programas ou atividades – programas e atividades devem servir às pessoas em suas múltiplas necessidades. A igreja é um espaço saudável para a construção e reconstrução de pessoas que são importantes para Deus; 4. Creio que todo ser humano possui um valor intrínseco perante Deus, devendo ser valorizado pelo que é e não pelo que tem, faz ou produz; 5. Creio no idoso como pessoa plena, cidadão com direitos assegurados, com experiência a transmitir a outros, mas também com um futuro pela frente.
Joílton de Souza Oliveira é Fisioterapeuta, Acupunturista,Gerontólogo,
Massoterapeuta, Shiatsuterapeuta, Quiroprata, Terapeuta Floral, Auriculoterapia, professor de cursos de atualização profissional, palestrante, membro da Sociedade Brasileira de Alzheimer, Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Formado no Senac e na ABACO (Academia Brasileira de Arte e Ciência Oriental)
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Presidente do Ministério Geração Calebe (www.ministeriogeracaocalebe.org). Revista Face Amigos
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