Revista Face Amigos 12ª Edição

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Edição Nº 12 Editor Ano: 2014

Rev. Sandro Luiz T. dos Santos

Colunistas

Ao Leitor: Querido amigo leitor, É com grande prazer e alegria no coração que lançamos mais a 12ª edição

da Revista Face Amigos. A edição do mês de outubro está com um tema muito relevante e ao mesmo tempo dramático vivido em nossa sociedade. O tema central desta edição é “Abandono Afetivo”. O tema é desenvolvido para conduzir-nos a uma reflexão mais profunda em que pais e responsáves estão negligenciando um importante papel na manutenção dos relacionamentos entre pais e filhos. Também uma denúncia, filhos são abandonados afetivamente causando dores e traumas em crianças, adolescentes e jovens. Deus abençoe poderosamente a advogada Alessandra Abreu, que com conhecimento e pesquisa sobre o assunto nos abençoou com esta matéria tão especial para a nossa reflexão. O nosso desejo é que este material abençoe e aumente poderosamente a fé que temos em Deus, nosso Salvador. Cordialmente, Rev. Sandro Luiz T. dos Santos. Editor da Face Amigos.

Danielita Mendes, Gisele Menezes, Jamille Constantino, Magda Asenete Dias Ferreira, Marcelo Geovane, Paulo Sergio, Presbº Arnaldo da Silva, Presbº Samuel Junqueira de Souza, Raquel A. B. de Paula, Joílton Oliveira, Rev. Luiz Cláudio de Oliveira, Yossef ben Yossef e Wagner Mansur.

Designer e Diagramação Rev. Luiz Cláudio de Oliveira Rev. Sandro Luiz T. dos Santos

Música de Fundo Domínio público

Pastoral

Rev. Sandro Luiz

Revisão e Correção de Textos Danielita Mendes

Periodicidade Mensal

Contatos: revistafaceamigos@hotmail.com

@RFaceamigos

A Revista Face Amigos é uma revista cristã com cunho social que visa a divulgação da fé cristã evangélica em suas diversas forma denominacionais e culturais de âmbito brasileiro e a partilha e difusão de informações sociais que melhorem e beneficiem nosso público leitor. A Revista não se responsabiliza pelos conteúdos enviados e aprovados para edição, ficando toda a responsabilidade de suas informações e critérios textuais sobre seus autores. A exposição de suas matérias, conteúdos e credos também são de fórum íntimo e sua responsabilidade também pertencem a seus autores. As imagens e ilustrações utilizadas são meramente ilustrativas e retiradas da internet, citando os devidos endereços quando pertinentes e quando as imagens não forem de livre exposição.


SUMÁRIO 4 Pastoral

36 Geração Calebe

6 Raízes

38 Reflexões

Reforma Protestante.

O caminho de volta.

Às vezes é mais cômodo não mexer muito nas emoções, no entanto isso não nos garante paz e sucesso.

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Projeto Sara?

Vamos orar? Já lemos a Bíblia hoje?

Sua vida de comunhão com Deus deve ser prioridade.

10 Psicanálise

Transtorno de Personalidade

Histrónico. Esses necessitam ser alvo de todas as atenções.

Como a Igreja está Abordando o Envelhecer? Uma reflexão sobre a postura da Igreja com os idosos.

“O País dos Meus Sonhos.” O país dos meus sonhos é bem diferente do país onde vivo!

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40 Música Evangélica Te convido a Entrar

Nossas musicas e Igrejas estão inspirando as pessoas?

4 2 E c o - Tu r i s m o Parque da Chacrinha Atividades e Equipamentos.

22 Solidariedade

Cuidando dos Filhos

Não ningligêncie a sua responsabilidade.

24 Psico & Pedagogia Feliz dia das Crianças?

“ Responsabiliade é de todos”.

28 Espaço Judaico Nazareno

Crescendo

Como talmidim [discípulos] do Senhor Yeshua, o Messias [Jesus, o Cristo], nosso maior anseio nesta vida é viver de forma agradável a Ele, produzindo frutos que glorifiquem o Seu Nome.

32 Compartilhando

Conhecendo a Vontade Deus

Você sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida?

Revista Face Amigos

16 Capa - Abandono Afetivo

A criança em desenvolvimento necessita da convivência familiar, a fim de que possa concluir o estágio de formação da sua personalidade de forma completa e sadia.

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Rm 1:17: “Pois nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: ‘o justo viverá pela fé. ’”

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assaram 495 anos desde aquele memorável dia, em que Deus, despertou Martinho Lutero para servir como instrumento em Suas mãos, na recondução da verdade que liberta e da justificação pela fé. Assim, ele afixou as 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha. Começava ali uma luta, o empenho firme e decidido baseado em três grandes pilares: Sola Gratia, Sola Fide e Sola Scriptura, ou seja, baseado na Bíblia, a Palavra de Deus, sabemos e cremos que a nossa salvação não é por méritos nossos, mas unicamente pela fé no Senhor e Salvador Jesus. Hoje louvamos a Deus por aquele 31 de outubro de 1517. Louvamos a Deus, que usou homens limitados, mas comprometidos com as Sagradas Escrituras, como foi Martinho Lutero, para atra-

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Reforma Protestante

vés dele realizar a Sua obra nesse mundo. Hoje louvamos a Deus, porque depois de 495 anos, ainda continuamos pregando, confessando e proclamando que o “Justo viverá por fé.” (Rm 1.17). Louvamos ao Eterno que através de homens consagrados tem conservado a doutrina pura e clara em nosso meio. Nosso pedido e nossa súplica é que Deus, por sua misericórdia nos conserve firmes e fiéis às Sagradas Escrituras. Nesse mundo de tantas tentações, de tantas adequações e tantas acomodações, que Ele jamais permita que o liberalismo, costumes, tradições e ou adaptações deste mundo, se sobreponham a verdade única e absoluta da Bíblia Sagrada. Não cansemos de agradecer, compartilhar e refletir essa mensagem da graça de Deus, pela fé em Cristo.

Rev. Sandro Luiz Teixeira dos Santos é Pastor da Igreja Presbiteriana da Ribeira na Ilha do Governador - Rio de Janeiro.

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sta frase caiu no meu colo ao folhear um livro qualquer. Confesso que me identifiquei na hora. Fez-me perceber o quanto o sofrimento, se não for logo tratado, pode ser mais penoso que a própria cura, que não se limita a um simples curativo. Procurar a cura, se submeter à cura, seja em que nível for também é doloroso. Às vezes é bem mais cômodo não mexer muito nas emoções, deixá-las quietas, manter-se presa a um botão qualquer (aqui num sentido nitidamente figurado), do que soltar as amarras, arregaçar as mangas, ir à luta. Quando aceitamos a Deus como nosso único e grande Salvador, estamos como aquela criança que se joga nos braços de seu pai, seja de que altura for, porque tem a certeza de que ele estará atento e não nos deixará cair. Mas, de repente, tudo muda. E naturalmente, a vida nos mostra que a par-

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“E então chegou o dia em que o risco de permanecer segura no botão era mais penoso que o de desabrochar” – Anais Nin, 1903-1977.

tir de um determinado momento estaremos por nossa conta, sem que ninguém mais esteja nos esperando quando dermos nosso grande salto. E ficamos tão assustados com tudo, que chegamos a temer pela ausência DAQUELE que nunca nos faltou, que nos socorreu em tantos momentos, que nos fez sorrir depois de um tombo e que na verdade nunca deixou de estar ao nosso lado. Nós simplesmente deixamos Deus quieto, não queremos incomodá-LO com problemas tão pequenos, tão bizarros, criamos desculpas para não incomodar Deus com problemas tão menos urgentes que o nosso. E dessa forma, deixamos de senti-LO como antes. Nesse momento achamos que estamos em nossa zona de conforto, que estamos seguros, grudados em um “botão amargo”, quando na verdade estamos sofrendo por medo de desabrochar, de fazer o caminho de volta, de pedir Revista Face Amigos


perdão, de abrir a porta que nem foi fechada. Então como sempre faço, abro a minha inseparável Bíblia, pois ela é a forma de me manter contato com Deus. No tantanto, tenho a consciencia de que sem oração, sem contrição, sem a companhia dos irmãos em Cristo, não será suficiente a palavra de Deus em minha bolsa, sem o devido estudo e uma leitura acompanhada pelo Espírito Santo. De qualquer forma, abri a bíblia e me deparei com o Salmo: “O Senhor resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado”. Salmo 34, versículo 22 Impossível não chorar diante de tanto amor recebido em uma hora em que

o sofrimento de estar presa a um “botão amargo” se acentua e ao mesmo tempo fazer o caminho de volta, se permitir desabrochar é igualmente sabido que será muito doloroso, pois requer humildade, paciência e principalmente amor, muito amor pelas pessoas. Que não percamos as nossas raízes espirituais, que foram tão fortalecidas no dia do nosso batismo em Cristo. Que todo o medo de desabrochar, de fazer o caminho de volta, seja maior que o aparente conforto de estar preso a uma solidão que nada nos acrescenta. “Eu sou pobre e necessitado; ó Deus, apressa-te em valer-me, pois tu és o meu amparo o meu libertador. Senhor, não te detenhas!” – Salmo 70, versículo 5. Meu carinhoso abraço!

Leia a Bíblia Danielita Mendes da Silva é Bacharel em Comunicação Social (Publicidade e Prepaganda).

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Vamos orar?

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á oramos hoje? Já lemos a Bíblia? Já pensamos que este dia o Senhor fez, e devemos nos alegrar e nos regozijar nele? Estamos preocupados com tantos compromissos de hoje, e o compromisso em não pecar? Estamos pensando também nisso? Parece exagero, mas se temos a vida eterna, o nosso viver já é para Cristo, com Cristo, usufruindo de sua presença. “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” (I João 5.13) Este versículo acima começa dizendo: “Estas coisas vos escrevi...” João escreve esta carta alertando os cristãos quanto a realidade da salvação, que resulta em uma vida reta e de demonstração de amor ao próximo. A certeza de nossa salvação é algo natural para aqueles que estão realmente vivendo para Cristo. E ainda, ele chama os crentes para uma autoavaliação de sua fé, se ela é realmente verdadeira. (I João 2.1, 7-11)

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TEMOS A VIDA ETERNA, HOJE E SEMPRE...

O padrão bíblico de esposa e mãe não é popular nos dias atuais (I João 3.13). Mas Deus designou um comportamento digno de uma mulher de Deus, corajosa para fazer o que é certo e viver para a glória de Deus. Nossa responsabilidade de esposa é pedir a Deus que coloque em nosso coração um amor incondicional, submisso à Sua vontade, pronto para crer no nome precioso de Jesus, o Filho de Deus e nos amar a cada dia, Revista Face Amigos


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... E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1Jo 5:14).

até a volta de Cristo. Vejamos estes versículos que resumem toda nossa meditação: (I João 3.18-24) “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como perante Ele, tranquilizaremos

o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o nosso coração nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele a recebemos é porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.” Queridos, percebam que os verbos estão no presente. E que podemos ter tranquilidade em nossos corações agora e sempre! Que Deus abençoe nossos maridos e nossos lares.

Raquel Abreu Barbosa de Paula é Pedagoga e membro da Igreja Presbiteriana de Praia Grande - Projeto Sara. Revista Face Amigos

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ara se compreender o que vem a ser o abandono afetivo na filiação, deve-se fazer uma abordagem tanto acerca da importância do afeto na estrutura familiar contemporânea, quanto das consequências que a atitude omissiva dos pais pode provocar no desenvolvimento da criança e do adolescente. Com o advento da Constituição Federal de 1988, a família deixou de ser um fim em si mesmo e passou a ser locus de realização existencial dos seus membros, à medida que o afeto se tornou imprescindível às relações desenvolvidas entre pais e filhos. Neste contexto, percebe-se que o que define a relação paterno-filial não é apenas a origem biológica, mas, também e principalmente, a relação de afeto desenvolvida entre pais e filhos, uma vez que para a criança, sua simples origem fisiológica não a leva a ter vínculo com seus

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Abandono afetivo na filiação e sua reparação

pais; a figura dos pais, para ela, está ligada aqueles que se entregam ao seu bem, com quem elas têm relações de sentimentos, satisfazendo suas necessidades de carinho, alimentação, cuidado e atenção. Dispõe o art. 227 da Constituição Federal que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É cediço que a criança em desenvolvimento necessita da convivência familiar, a fim de que possa concluir o estágio de formação da sua personalidade de forma completa e sadia. No entanto, Revista Face Amigos


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O direito a convivência familiar

o direito à convivência familiar não se esgota no poder-dever dos pais de manter os filhos em sua guarda e companhia, pois “garantir ao filho a convivência familiar significa respeitar seu direito de personalidade e garantir-lhe a dignidade, na medida em que depende de seus genitores não só materialmente”. Sob essa perspectiva, depreende-se que a convivência familiar decorre do cuidado, do afeto, da atenção proporcionada pelo pai ao filho, sobretudo nos momentos em que ele se sente mais carente, como em datas comemorativas. Portanto, convivência familiar não implica em coabitação, mas no dever que o pai tem de continuar presente na vida do filho não apenas fisicamente, mas também moralmente. Diante disso, a distância não pode ser utilizada como desculpa para justificar a falta de assistência moral do pai para com o seu filho. Até mesmo porque, é de fato simplória a defesa de que a convivência familiar se esgota na garantia da presença física, na coexistência, com Revista Face Amigos

ou sem coabitação. A exigência da presença paterna não é apenas física. Soa paradoxal, mas só há visita entre quem não convive, pois quem convive mantém uma relação de intimidade, uma relação verdadeiramente familiar. Insta observar que a convivência familiar assegura a integridade física, moral e psicológica da criança, na medida em que permite que o desenvolvimento de sua personalidade se dê de forma saudável, em um ambiente em que é dispensada à criança a atenção de que ela necessita e a orientação que não pode ser negligenciada nesta fase da vida. É, nesse sentido, o ensina-

... Convivência

familiar não implica tão somente em coabitação, mas no dever que os pais têm de continuar presente na vida dos filhos..

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Ruptura na família...

mento de Claudete Carvalho Canezin: “A figura do pai é responsável pela primeira e necessária ruptura da intimidade mãe-filho e pala introdução do filho no mundo transpessoal dos irmãos, dos parentes e da sociedade. [...] Assim, a falta da figura do pai desestrutura os filhos, tira-lhes o rumo da vida e debita-lhes a vontade de assumir um

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projeto de vida. Tornam-se pessoas inseguras, infelizes.” Destarte, percebe-se que o abandono afetivo nada mais é do que a atitude omissiva do pai no cumprimento dos deveres de ordem moral decorrentes do poder familiar, dentre os quais se destacam os deveres de prestar assistência moral, educação, atenção, carinho, afeto e orientação à prole. Revista Face Amigos


Convém ressaltar que o abandono afetivo na filiação não ocorre apenas quando há a ausência física e moral do pai na vida do filho, mas também quando, embora haja coabitação entre eles, o pai não dispensa ao filho a menor forma de afeto e atenção. Isso porque, como já asseverado, a convivência familiar requer a presença moral, muito mais do que a presença física. O abandono afetivo desponta mais frequentemente no momento de dissolução da sociedade conjugal, nos casos em que tem origem o fenômeno conhecido como recomposição de famílias. Neste contexto, uma vez dissolvida a sociedade conjugal, atribui-se a guarda dos filhos menores a ambos os pais ou, nos casos em que isso não seja

possível, a um deles. Com efeito, desde a edição da Lei 11.698/08, passou a ter primazia o instituto da guarda compartilhada, apenas havendo que se falar em guarda unilateral quando o melhor interesse da criança, por uma série de fatores, assim determinar. De toda sorte, “caso seja possível que os pais separados continuem a compartilhar os cuidados com seus filhos, independentemente de qual seja a residência onde a criança permaneça por mais tempo, a convivência da mesma com ambos os pais está automaticamente garantida”. Convém salientar que o abandono afetivo é pior do que o abandono material, conforme destaca Claudete Carvalho Canezin, já que, embora a carência financeira possa ser suprida por

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“Abandono afetivo é também quando o pai não dispensa ao filho a menor forma de afeto e atenção..”

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terceiros interessados, como parentes, amigos, ou até mesmo pelo Estado, através dos programas assistenciais, “o afeto e o carinho negado pelo pai a seu filho não pode ser suprido pelo afeto de terceiros, muito menos pode o Estado suplantar a ausência paterna”. Por tudo isso, os pais não podem olvidar que, embora a sua relação não tenha prosperado, os vínculos parentais e afetivos com os filhos são permanentes, não podendo ser rompidos pela simples falência da sociedade conjugal, de modo que “quanto à filiação, rompe-se a coexistência ou coabitação, jamais o dever de convivência”. Nesse sentido, importa trazer à baila lição de Giselda Hironaka: “A ausência injustificada do pai origina – em situações corriqueiras – evidente dor psíquica e consequente prejuízo à formação da criança, decorrente da falta não só do afeto, mas do cuidado e da proteção (função psicopedagógica) que a presença paterna representa na vida do filho, mormente quando entre eles já se estabeleceu um vínculo de afetividade.” Por esses motivos, tem-se observado uma crescente procura pelo judiciário, a fim de que sejam resolvidos os casos de abandono afetivo na filiação, oriundos da quebra dos deveres jurídicos decorrentes do exercício do poder familiar. Uma pessoa tem o direito de exigir que ambos os pais a crie? Que

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ambos os pais participem da formação de sua personalidade? Que ambos os pais acompanhem seu desenvolvimento? Se pensarmos materialmente, a resposta prontamente será positiva. Os pais possuem o dever de suprir as necessidades materiais que um filho necessita. E se pensarmos subjetivamente? Os pais devem dar carinho, atenção, afeto? A resposta parece óbvia: sim. Mas esse afeto é um direito (e ao mesmo tempo um dever)? Se para esta última pergunta houver uma resposta afirmativa, então teremos a responsabilização civil. Essa percepção do cuidado como tendo valor jurídico já foi, inclusive, incorporada em nosso ordenamento jurídico, não com essa expressão, mas com locuções e termos que manifestam suas diversas desinências, como se observa do art. 227 da CF/88. Mas como provar o dano sofrido? Nos pedidos indenizatórios, devem os Juízes valer-se de laudos periciais elaborados por especialistas das áreas da psicologia e da assistência social, por provas documentais, entre elas Boletins Escolares, fotografias, entre outros, por prova testemunhal, e ainda, pelo próprio interrogatório da vítima de abandono. Mas como quantificá-lo? Como vincular um prejuízo imaterial sofrido a um determinado valor econômico? Inexistem fórmulas mágicas e, tampouco, uma tabela de quantificação dos danos causados. Deve-se ter em mente que Revista Face Amigos


essa punição não visa sanar as consequências dos danos sofridos. Servirá, na maioria das vezes, apenas, como uma forma de atenuação. O valor indenizatório poderá ser inclusive, utilizado para financiar o custo de um tratamento psicológico. Na visão de Rolf Madaleno, ela funcionaria como “um elemento de apoio ao convencimento do obrigado relutante, que passa sofrer uma pressão psicológica”, com o intuito de obter de modo coercitivo o cumprimento da obrigação de convivência, imposta pelo poder familiar”. Corroborando com esse entendimento, Rodrigo da Cunha Pereira afirma que: “(…) não é possível obrigar ninguém a amar. No entanto, a esta desatenção e a este desafeto devem corresponder uma sanção, sob pena de termos um direito acéfalo, um direito vazio, um direito inexigível. Se um pai ou uma mãe não quiserem dar atenção, carinho e afeto àqueles que trouxeram ao mundo, ninguém pode obrigá-los, mas a sociedade cumpre o papel solidário de lhes dizer, de alguma forma, que isso não está certo e que tal atitude pode comprometer a formação e o caráter dessas pessoas abandonadas, afetivamente”.

... Não é possivel

obrigar ninguém amar. No entanto, a esta desatenção e a este desafeto devem corresponder uma sanção nos termos da lei. De todo o exposto, extrai-se que a recusa dos pais em prestar assistência moral, afetiva e psíquica aos filhos, configura o abuso de direito que, por sua vez, constitui ato ilícito sujeito à indenização, por violação aos direitos próprios da personalidade humana. Essa indenização, acima de qualquer coisa, visa não só punir o pai, pelo abandono praticado, como coibir, ainda, outros pais a manifestarem condutas semelhantes. Fato é que, a simples destituição do pátrio poder, como defende a primeira corrente não pode ser tratado como punição se considerar que o pai, além de deixar de prestar assistência emocional/afetivo ao seu filho, deixará, ainda, de suprir com suas necessidades materiais. FONTS: Jus.com.br; rizzardoadvogados.com. br; migalhas.com.br

Alessandra S. Abreu, Advogada

- Assessora Jurídica

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o mês de Outubro comemoramos o Dia das Crianças, e fazemos questão de dar presentes, levar para passear, brincar e se divertir. Mas será que estamos cuidando dos nossos filhos da melhor maneira? Podemos dizer que cuidar de filhos no mundo moderno não é uma tarefa fácil. Ao contrário de poucas décadas atrás, as opções de “desencaminhamento” hoje são infinitas: games extremamente violentos, salas de bate-papo, TV a cabo, internet nos celulares, novas modalidades de drogas, programas de televisão que privilegiam a homossexualidade, a rebeldia entre outros. Devemos admitir que esta invasão era impensada a 30 anos atrás, quando o jogo mais violento do Atari era Riveraid, a TV ainda mostrava programas infantis completamente ingênuos e droga no imaginário infantil era algo que se dizia quando se errava uma questão na prova de matemática. Os tempos mudaram! Os traficantes hoje “atendem” os “clientes” dentro das escolas. O que fazer? O que diz a Bíblia? É óbvio que Deus não nos deixaria sem respostas para uma questão tão crucial, afinal, quem mais entende melhor de criar filhos? Ele nos ensina através da sua palavra como devemos fazer para darmos uma melhor criação e ensinar o melhor caminho que elas devem seguir; Vou citar alguns exemplos:

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1. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22.6. - Não espere sua criança crescer para lhe ensinar o que é certo ou errado. Esse é um dos erros mais comuns cometidos atualmente. Muitos pais dão toda liberdade possível para seus filhos em fase de crescimento com medo de contrariá-los e, de repente, causar-lhes alguma espécie de trauma. Esquecem que a educação principal é exatamente a base que se recebe em casa, e não na escola. 2. “Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade,

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CUIDANDO DOS FILHOS


maledicência, linguagem obscena do vosso falar.” Colossenses 3.8 - Não deixe seu filho desenvolver uma linguagem vergonhosa. Isso é mais comum do que parece. Há pais que inclusive incentivam seus filhos, principalmente meninos, a fazerem uso de palavras de baixo calão, e ainda acham graça disso, como se isso fosse sinal de inteligência e personalidade. 3. “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5 Amarás, pois, o senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. 6Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; Deuteronômio 6.4-7. - Não permita que seus filhos vejam Deus como “mais uma preocupação. Deus é o assunto mais sério que existe no universo. Ensine isso a seus filhos. Desenvolva nele reverência e temor pelo Criador do Universo. Você não vai se arrepender. 4. “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.” Provérbios 29.15 Não encubra erros. Definitivamente essa

tem sido a causa de muitas prisões e condenações em nossos dias. As crianças que são acostumadas a terem seus erros encobertos perdem a noção do que é certo ou errado logo cedo. Em pouco tempo não vai ter problemas em cometer delitos. 5. Fale de Deus e de suas maravilhas. Observe o que diz o salmista: “Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez.” SALMOS 78.4. Não prive sua família dos maravilhosos feitos de Deus. É importante que todos tenham conhecimento de suas obras, de sua glória, majestade e vontade. 6. Cuide de seus frutos. Filhos são bênçãos do Senhor. Mas estão sob sua responsabilidade. É como se fossem seus frutos. Corrigi-los não quer dizer maltratá-los, pelo contrário, quer dizer amá-los (HEBREUS 12.6-8), por isso não devemos abrir mão dessas responsabilidades e delegá-la a outros (professores, babás, etc.). Deus entregou bênçãos em nossas mãos, e é nosso dever cuidar delas com todo o empenho. E isso envolve disciplina (PROVÉRBIOS 13.24; 19.18; 23.13). Precisamos buscar mais em Deus como devemos orientar nos filhos e enxergar neles a esperança do futuro! Elas são os tesouros e dádivas inestimáveis de Deus! Deus abençoe sua vida, sua casa, sua família e seus filhos!

Jamille Vasconcellos da Silva Constantino é Pedagoga, pós-graduada em Educação Especial e trabalha como Diretora no Centro Educacional da Ribeira. - E-mail: jamillevasconcellos@yahoo.com.br Revista Face Amigos

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Feliz d crian

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oje eu começo citando em meu artigo as cenas fortes assistidas em um jornal local, cujo descaso no convívio com uma criança de apenas dois anos nos choca e deixa estarrecidos. A reportagem tem como chamada “Empresário é acusado de maltratar enteada de 2 anos em Araçatuba (SP)”. O próprio, na ausência da mãe, debocha da enteada em

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dia das nças?

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... Maus tratos hoje ainda é uma realidade no Brasil e no mundo. Precisamos lutar contra esta dura realiadade. gravação pelo celular. Primeiro a reportagem mostra uma cebola descascada na mão da menina, oferecida como se fosse uma maçã e é claro que ela não consegue comer. Depois a menina com muito sono tenta dormir, mas o padrasto não deixa ela deitar. Diz que é para dormir sentada. Fora as marcas de queimadura no corpo e as fotos registradas no celular, da menina nua. (http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/empresario-e-acusado-de-maltratar-enteada-de-2-anos-em-aracatuba-sp/3662755/). Legalmente, chamamos de assédio. É crime! Aliás caracteriza diferentes tipos de crime e neste caso específico destaco o físico e o psicológico. É abuso! E cito outros: prostituição infantil, estupro, trabalho forçado, restrição à educação e a cultura. Mas também existe uma nova modalidade de agressão contra as crianças, que é a erotização e o consumismo infantil. Responsabilidade única e exclusiva da família. Pesquisei na internet um gráfico que representasse tal avanço, mas infelizmente não encontrei e pude constatar que não é interessante comprovar-se esse tipo de abuso. O motivo pode ser a saúde financeira alcançada pela família através dessa prática. Agora criança virou

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um excelente negócio! Tanto para venda da imagem e do corpo, como para a aquisição de produtos, muitas vezes desnecessários a sua rotina ou idade. Cabe ressaltar que o tema é amplo e não será tratado de maneira abrangente. Fazendo um paradoxo e entendendo que ainda há solução, realizo uma comparação entre o sim e não, o certo e errado, o possível e o impossível e concluo que há muito a ser feito. Enquanto temos crianças que se destacam pelo estudo, pela pesquisa, pelo interesse em crescimento pessoal através de propostas como Menor Aprendiz, por exemplo, prêmios internacionais a partir do aprendizado técnico ou do esporte, contraditoriamente há o pensamento onde tudo é fácil. Não é preciso estudar ou conviver. Basta saber jogar bem uma bola, saber ser excelente em fotografias do corpo, portar uma arma e intimidar cidadãos, vender drogas, expor-se. Responsabilizo totalmente às famílias por tais práticas. Crianças e adolescentes vivem no mundo do eu quero, eu posso

e eu vou fazer. Ninguém vai me parar. Então, me reporto ao meu passado. Não sei se por causa da aproximação do Dia das Crianças, mas lembrei-me de quando eu era pequena, isso já faz algum tempo, existiam muitas enciclopédias e coleções que eram livros em série, contendo vários assuntos e temas para estudo e divertimento. Tínhamos em casa uma coleção chamada O Mundo da Criança. Eram livros vermelhos, de capa dura e continham “estórias”, músicas, brincadeiras... Era tudo muito bom! Naquela época podia-se estudar em colégio público, sair nas ruas, passear. Não se ouvia falar em prostituição infantil, pedofilia, assédio, respeitava-se o professor, as escolas não eram pichadas nem roubadas, os programas de televisão eram mais saudáveis, as famílias estavam mais próximas, havia respeito. Não conhecia o celular nem o computador. O crack ainda não fazia parte da vida das crianças e dos adolescentes, nem as músicas eletrônicas e o funk os desestruturavam.

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... Lembrei-me de quando eu era pequena existiam enciclopédias e coleções divertidas para estudo e divertimento.

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Voltando a coleção O Mundo da Criança, como fui feliz podendo manusear aqueles livros, lê-los, brincar com a minha família, ouvir histórias contadas por minha mãe. Hoje temo por nossas crianças; muitas felizes, porém outras sofrendo todo tipo de abandono: pessoal, moral, emocional, psicológico. Algumas só conhecem o terror, outras o trabalho infantil árduo e sofrido, a falta de escola, a falta de respeito, a maldade, a fome. Já vimos várias reportagens de mães que prostituem suas filhas em troca de um copo de cerveja. E os beneficiados são homens na faixa etária acima de 50 anos. O que é isso? Aonde vamos parar? Vou deixar umas perguntas aqui. É para sua autorreflexão: (passado/presente/futuro). E quando tiver as respostas, serão extremamente relevantes. Pare um pouquinho e responda. 1 – Você costuma conversar com seu filho? 2 – Percebe quando não está bem? 3 – Acompanha as notas escolares? 4 – Já assistiu alguma reunião de pais? Ainda frequenta? 5 – Cuida de sua saúde e alimentação? 6 – Faz alguma atividade em família? 7 – Costuma pedir sua opinião? 8 – Tem planos/sonhos para ele? 9 – Alegra-se com suas conquistas? Em meio a isso tudo, mais uma vez aproxima-se o dia das crianças. Amigos já têm tido oportunidade de compartilhar o meu sentimento em relação a este tema. Não posso desejar nada somente às crianças, porque precisam de nós, do nosso apoio, da nossa

presença e dedicação. Sendo assim, desejo a você pai, mãe, responsável, professora, professor, tia, avô, avó, pastor, vizinho, um feliz Dia da Criança! Que possam plantar nessas vidas o amor, o respeito, a dedicação, a companhia, a harmonia, o ouvir e o falar na hora certa, o limite, o abraço, o beijo, o não, o seu tempo e tantas outras coisas positivas e edificantes. Desejo a você, criança, que a partir da convivência com o outro seja capaz de sorrir, brincar, pular, acreditar, sonhar, produzir, aprender, conviver, criar, viver... “Tenha uma vida muito feliz! Se algum dia porventura Você perder a esperança, Vá procurá-la no fundo Dos olhos de uma criança.” (Autor desconhecido) Visite o youtube no endereço abaixo para certificar-se sobre como Deus te vê. Alegre-se com esse louvor. Esse é o meu presente para você. (Aos Olhos do Pai – Ana Paula Valadão). http://www.youtube. com/watch?v=aO4PqBuqr4k

Magda Asenete Dias Ferreira é Pedagoga, Psicopedagoga atuando com Clínica Psicopedagógica. É proprietária da In Company – Assessoria e Treinamento educacional e empresarial. Contato: magdaasenete.incompany@gmail.com Revista Face Amigos

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Crescendo

C

omo talmidim [discípulos] do Senhor Yeshua, o Messias [Jesus, o Cristo], nosso maior anseio nesta vida é viver de forma agradável a Ele, produzindo frutos que glorifiquem o Seu Nome, não é mesmo? O texto de Kefa Beit/2 Pedro 1.5-7 nos ensina o “caminho das pedras” para alcançarmos este objetivo: “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; à fraternidade o amor”. Vejamos brevemente cada uma das qualidades listadas por Kefa [Pedro]:

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1. VIRTUDE

A virtude é a qualidade que deve suprir primeiramente a nossa fé. No texto hebraico da segunda carta de Kefa a palavra traduzida para o português como “virtude” é “tzedaqah”, que significa “justiça, retidão”. E não há justiça, não há santidade, não há retidão, sem obediência aos mandamentos do Eterno. Para sermos retos temos que estudar as Escrituras e descobrir o que o nosso Elohim requer de nós, súditos de Seu Reino. É nossa responsabilidade suprirmos a nossa fé com justiça. E quanto mais buscamos e praticamos a justiça (a santidade, a retidão), mais temos experiência com o Eterno, ou seja, mais conhecemos o Eterno. Revista Face Amigos


2. CONHECIMENTO

Depois suprir a virtude [justiça] com o conhecimento. Na versão em hebraico a palavra traduzida por conhecimento é “daat”, que vem da raiz “yada”, que significa “saber por experiência, perceber e ver”. Ou seja, não é mero entendimento intelectual. Certa vez eu ouvi um rabino dizer que temos daat quando a “ficha cai”. É quando a verdade fica tão clara para nós que podemos até mesmo dizer que a estamos vendo. É ter a experiência.

3. DOMÍNIO PRÓPRIO

Creio que somente o conhecimento do amor de nosso Senhor, que sofreu e morreu por nós, pode nos constranger a negarmos as cobiças de nossa carne e dizermos NÃO ao pecado e SIM para a justiça, “pois o amor

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... É nossa responsabilidade suprirmos a nossa fé com justiça. do Messias nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (Curintayah Beit/2 Coríntios 5.14,15). É nossa responsabilidade suprirmos o nosso conhecimento do Altíssimo com uma atitude de autodisciplina, de domínio próprio, diante das tribulações e tentações que surgirem no Caminho. Se falharmos, devemos buscar o perdão e, mais ainda, o conhecimento do amor do Eterno.

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4. PERSEVERANÇA

A cada vitória, que obtemos por meio do exercício do domínio próprio, vivemos a experiência relatada por parte de Sha’ul, o emissário [Paulo, o apóstolo], em Ruhomayah/Romanos 5.3,4:3. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”. Ou seja, por meio do domínio próprio passamos pela tribulação e essa experiência de vitória nos fortalece para enfrentarmos a próxima tribulação (nos faz perseverar). No entanto, caso sejamos derrotados, ainda assim devemos perseverar. Perseverar para não para não desistirmos, para não retrocedermos. Devemos perseverar para continuar a caminhar, buscando mais e mais a justiça, o conhecimento do Eterno e o domínio próprio.

5. PIEDADE

A palavra do hebraico traduzida como “piedade” é “chassiydut” (pronunciasse “rrassidut”), que significa “devoção”. E a devoção, a adoração, junto com a comunidade dos eleitos nos fortalece de uma forma toda especial. É um antegozo da experiência que teremos na eternidade, quando

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todos os filhos irão se reunir ao redor do trono do Pai Celestial para adorá-lO.

6. FRATERNIDADE

Fraternidade é o amor entre os irmãos da fé.

Ao adorarmos juntos (ao exer-

citarmos a piedade juntos) construímos vínculos entre nós e, aos poucos, vamos suprindo a piedade com a fraternidade. Primeiro amamos aquele irmão, depois aquele outro, depois outro, e assim o nosso amor (fraternal) vai aumentando mais e mais.

E não só nos momentos de ado-

ração comunitária, mas esse amor se manifesta até mesmo no secreto de nosso quarto, em nossas orações, nos levando a suplicar ao Pai Celestial por cada um de nossos irmãos amados.

7. AMOR

Diferente da fraternidade, que

visa os irmãos, aqui o amor é mais abrangente e se volta para todas as pessoas do mundo, independente de seus credos, línguas e nações.

É o maior e mais puro amor – o

amor do Pai, “que amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Revista Face Amigos


“A devoção, a adoração, junto com a comunidade dos eleitos nos fortalece...” (Yochanan/João 3.16). Que “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Matitiyahu/Mateus 5.45). Que não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (Kefa Beit/2 Pedro 3.9).

É este o amor que move homens

e mulheres a deixarem o conforto e a segurança de seus lares para ir aos mais longínquos lugares anunciar a desconhecidos que eles podem se reconciliar com o Eterno por meio de Yeshua, o Messias [Jesus, o Cristo]. Que todos os seus pecados são perdoados, por causa deste Nome. Que todo aquele que crê no Filho tem a vida eterna e ressuscitará no último dia. Que pode ir a Yeshua como está,

fora o que vem até Ele, pelo contrário, tal pessoa jamais perecerá e ninguém poderá arrebatá-la das Suas mãos, nem separá-la do Seu grande amor. Tal é a força desse amor, que jamais acaba.

Concluindo, estas são as quali-

dades que a Ruach HaKodesh [o Espírito Santo], por meio de Kefa, nos manda acrescentar à nossa fé.

Se você leu até aqui seria opor-

tuno perguntar a si mesmo neste instante: E agora, o que eu devo fazer?

A única resposta correta a esta

pergunta você sabe qual é, não é mesmo?

Que o Eterno te abençoe e te

guarde.

sem medo, porque Ele nunca lança

Yossef Ben Yossef

http://seguindoomashiach.blogspot.com.br/

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V

ejamos alguns parâmetros gerais sobre decisões e escolhas: Existem decisões em nossas vidas que são muito importantes, pois mudam completamente o rumo da nossa história. A escolha do curso superior, da profissão, do emprego, do cônjuge, são apenas alguns exemplos de decisões muito sérias. Decidir sobre um namoro pode parecer algo de pouca importância, mas, considerando que o mesmo pode conduzir ao casamento, é necessário que a questão seja examinada com seriedade. Mudar de igreja ou de cidade pode também alterar muito a vida de uma pessoa. Nessas horas, precisamos de uma direção segura, pois as consequências, boas ou más, podem ser irreversíveis. Temos liberdade de escolha, mas só o SENHOR pode nos mostrar a melhor opção. Somos semelhantes ao motorista numa rodovia, que precisa decidir corretamente dian-

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te das encruzilhadas e trevos, pois o retorno pode ser muito difícil e distante. Em algumas situações da vida, não há como voltar. É imprescindível, portanto, que aprendamos a ver e entender os sinais que nos ajudarão a andar no melhor caminho. Como descobrir a direção certa? – Bom senso, inteligência e conhecimento são importantes e úteis, mas podem não ser suficientes. Use sua capacidade intelectual, mas não se apoie totalmente nela. Por mais conhecimento que possamos adquirir, não seremos oniscientes ou prescientes. Portanto, somos dependentes do SENHOR.

“Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv.3.5). – Ouça a voz da consciência, mostrando o que é certo e o que é errado. En-


“Orai em todo tempo.” tretanto, isto não é tudo. Como disse o Pr. Márcio Valadão, “se vamos fazer ou deixar de fazer alguma coisa, não é apenas por se tratar de algo certo ou errado, mas por estar ou não de acordo com a vontade do SENHOR para nós”. Podemos estar diante de duas opções certas, porém existe uma melhor que a outra. Precisamos da direção divina para escolher bem. – Ore, entregue a vida ao SENHOR, peça a ele orientação (Salmo 37.5). Um filho que se recusa a pedir o conselho dos pais age como se fosse órfão. Quando tomamos decisões sem orar, a responsabilidade é toda nossa. Quando oramos, dividimos a responsabilidade com o SENHOR. O SENHOR responde de várias formas. Podemos ouvir a sua voz diretamente, mas ele nos fala também através da bíblia e das pessoas que estão à nossa volta. – Conheça a bíblia e siga os seus princípios. Não se trata de imitar os personagens nem de encontrar decisões pron-

tas. A bíblia nos dá parâmetros para boas escolhas. Se a nossa resolução estiver de acordo com a justiça, a verdade, a fé, a misericórdia e a bondade, é bem provável que esteja correta. Por outro lado, se você sabe que a bíblia proíbe algo, não adianta orar e pedir direção do SENHOR sobre o assunto. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp.4.8). Creio que essa lista de valores deve ser também a base para as nossas decisões e escolhas. – Ouça o conselho das pessoas mais experientes, principalmente daqueles que exercem autoridade sobre você. A orientação dos líderes deve ser seguida enquanto estiver de acordo com os princípios bíblicos. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai

por ele; e achareis descanso para as vossas almas…”. (Jr.6.16). Em assuntos de ordem pessoal, o líder eclesiástico deve orientar, mas não pode tomar decisões no lugar dos liderados. Se você sabe que a bíblia ordena ou proíbe algo, não é necessário pedir orientação do líder.

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– Além de todos os meios já citados, o cristão pode contar com a direção do Espírito Santo, conforme falamos no início. Ele é uma pessoa que tem vontade própria e se expressa de várias maneiras, inclusive por meio dos dons espirituais (ICor.12; At.13.1-2). Uma de suas principais funções neste mundo é nos conduzir à verdade (João 16.13 ). Quando não ouvimos claramente a voz do Espírito Santo, creio que ele pode nos guiar através de uma convicção interior que produz paz em nossos corações. – O SENHOR nos guia também por meio das circunstâncias. Vemos isso na história de José do Egito. Ele teve sonhos proféticos e depois foi conduzido silenciosamente através de fatos diversos que o levaram ao palácio de Faraó. Quando o SENHOR se cala, devemos apenas confiar nele.

Se, em algum momento, não houver direção, não houver certeza, talvez seja melhor não sair do lugar. Nesse caso, se a decisão puder ser adiada, que seja, mas não por preguiça, medo, negligência ou covardia. Quando Israel viajava pelo deserto, havia uma nuvem que o guiava (Num.9.1523). Se a nuvem estivesse parada, o povo deveria permanecer naquele lugar. Existem momentos em que devemos esperar, com paciência, até que recebamos uma ordem, uma orientação ou um sinal. Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, mas ele não ficaria ali para sempre. O deserto pode ser uma passagem, mas não uma morada. Depois, Cristo voltou para a cidade e foi exercer seu ministério. Queremos fazer a obra do SENHOR com êxito e vitória? Precisamos enfrentar o deserto, conduzidos pelo Espírito Santo.

Presbº. Arnaldo da Silva Ferreira é Bioterista, palestrante e membro da Assembleia de Deus em Bonsucesso. - E-mail: arnaldodapaula@hotmail.com

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E

m uma cultura obcecada com a juventude, como é que os cristãos abordagem a envelhecer? Certa vez, o poeta Mário Quintana disse: “A velhice é algo notável! É uma pena que seja entregue aos velhos.” Dados estatísticos comprovam que a população brasileira está envelhecendo. Diante dessa verdade, como as igrejas se comportam? Qual o lugar dos anciãos no contexto evangélico? A sociedade, de uma maneira geral, venera novos valores. Admiram o exterior em detrimento do interior, renegam a sabedoria adquirida com o tempo, a história e a experiência de vida. Passagens bíblicas revelam a importância dos anciãos no convívio, na educação e na formação das diferentes gerações do povo de Deus. Lideranças evangélicas estão cada vez mais se conscientizando de que é pre-

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ciso um trabalho que atenda às necessidades dessa parte da população. O mundo atual tem provocado uma grande inversão de valores. Antigamente, os mais velhos eram mais respeitados porque se acreditava que a sua experiência conferia sabedoria aos demais. Os conselhos, as advertências deles eram de grande valia na solução dos obstáculos que os jovens deveriam enfrentar. Havia mesmo um consenso popular de que se deveriam respeitar os cabelos brancos dos idosos. O episódio da pecadora que estava sendo apedrejada nos remete a uma reflexão oriunda de um pequeno detalhe. Quando Jesus adverte de que quem não tiver culpa atire a primeira pedra, o texto fala que todos foram saindo, a começar pelos mais velhos. Bem, podemos pensar que os mais velhos, por terem vivido mais, erraram mais. Porém, podemos pensar também

http://www.drmarcos.net/ sites/default/files/galeria/envelhecer_706636_72703986. jpg

Como a Igreja está abordando o envelhecer?


... Às vezes, alguns preferem ouvir a reflexão de um pastor jovem e desprezam as palavras de um pastor idoso. que os mais velhos, justamente por terem vivido mais, têm maior consciência de suas faltas, por experiência e por terem desenvolvido, através dos anos, maior consciência do que é certo ou errado. Grande parte ou a maioria das pessoas tem preconceito contra o idoso. Acham que ele é “gagá”, que não fala coisa com coisa, que está desatualizado. Mas se esquecem de que esse velho “gagá” foi quem construiu alguma coisa para que ele, jovem, hoje, tenha condições de vida melhor. Esquece-se também de que os jovens de hoje serão os velhos de amanhã e com menos jovens para cuidar deles. Na Igreja também sentimos, às vezes, esse preconceito, infelizmente. Alguns preferem ouvir a reflexão de um pastor jovem e desprezam as palavras de um pastor idoso. Também alguns leigos idosos são rechaçados no seu trabalho pastoral, pela preferência pelo leigo jovem. É a sociedade influindo negativamente na Igreja. Precisamos de sangue novo, é certo. Renovar é sempre positivo. Mas precisamos nos lembrar de que o espírito jovem não é privilégio dos mais jovens. Há idosos que têm

o coração cheio de amor, de esperança, de otimismo e que podem dar o seu quinhão por uma Igreja cada vez mais anunciadora do Evangelho. E há jovens que questionam tudo, sem encontrar soluções e que não têm nada a acrescentar ao enriquecimento da sociedade. É bom lembrar que existem jovens na idade e velhos na mentalidade; velhos na idade e jovens na mentalidade. Na verdade, podemos debitar isso a jovens e velhos que, em busca de valores temporais, estão deixando de lado os valores eternos. A sociedade precisa ser revista, analisada novamente e refeita. O amor não tem idade. Pode florescer e crescer no coração de crianças, de jovens, de adultos, de idosos. Afinal, somos todos Igreja e o respeito ao idoso deve ser uma demonstração de maturidade e de respeito em favor de um reconhecimento da colaboração que os idosos oferecem e podem oferecer à Igreja e ao mundo. Reflexão inicial do Congresso Maturidade Ativa (dia 7 de outubro) na Igreja Batista Méier.

Joílton de Souza Oliveira é Fisioterapeuta, Acupunturista,Gerontólogo,

Presbº. Arnaldo da SilvaQuiroprata, Ferreira éTerapeuta Bioterista, palestrante e Massoterapeuta, Shiatsuterapeuta, Floral, Auriculoterapia, membro da Assembleia de Deus membro em Bonsucesso. professor de cursos de atualização profissional, palestrante, da Sociedade E-mail: arnaldodapaula@hotmail.com Brasileira de Alzheimer, Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Formado no Senac e na ABACO (Academia Brasileira de Arte e Ciência Oriental) Presidente do Ministério Geração Calebe (www.ministeriogeracaocalebe.org).

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Reflexões

Pb. Samuel Junqueira

O país dos meus sonhos

O

país dos meus sonhos é bem diferente do país onde eu vivo! Vou enumerar aqui apenas alguns contrastes entre o país em que eu habito e aquele em que eu almejo habitar: 1º) O país onde eu estou habitando é dominado pela maldade, pela injustiça, pela mentira, e por tudo o mais que nos maltrata e nos prejudica, porque ele pertence a este mundo físico, que jaz no maligno (1 João 5.19). O país que eu almejo é dominado pelo amor; nele só há bondade, justiça, verdade, e tudo o que pertence ao mundo espiritual, onde predomina o fruto do Espírito (Gálatas 5.22,23). (2º) No país onde eu vivo não há respeito pela vida, porque os seus habitantes preferem a guerra à paz, a violência à harmonia, o assassinato à preservação da vida, e tudo o mais que extravase o mal. Já no país em que pretendo viver, os seus habitantes se respeitam mutuamente, orientados pela lei do amor (1 João 4.21). Ali não há desavenças, nem desentendimentos, nem contendas, porque reina a paz entre todos e a amizade é predominante, porque todos pensam concordemente, com aquele mesmo sentimento que também houve em Cristo Jesus (Filipenses 2.5). (3º) No país em que eu vivo há mortes, sofrimentos, doenças, tragédias, lágrimas, e tudo o que indica a miserabilidade do ser humano contaminado pelo pecado, que só traz agonia e desespero às pessoas. No país que eu aguardo, ao contrário, não existe pranto, nem

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me Ele qu

“Porque Deu mundo de tal manei Filho unigênito, para que todo mas tenha a vida et dor, nem tristeza, mas tudo ali concorre para a alegria e a boa vontade entre os seus habitantes. A Bíblia descreve esse país como sendo o tabernáculo (habitação) de Deus com os homens (Apocalipse 21.3). Ali se reúne o verdadeiro povo de Deus, que, depois de passar pelas dificuldades, pelos sofrimentos e pelas Revista Face Amigos


tragédias deste mundo presente, alcançou finalmente o país maravilhoso, onde a vida é eterna e não há mais tristezas ou decepções (Apocalipse 21.4). (4º) No país onde eu vivo existem lembranças amargas, tristes, desagradáveis, que gostaríamos de esquecer e não podemos, porque

us amou ao eira que deu o seu o o que nele crê não pereça, terna” (João 3.16).

http://danielnerib. files.wordpress. com/2011/01/7001criacao.jpg

Mas, esse país existe esmo? Eu posso garantir que sim! está preparado para mim e para uem o desejar, conforme lemos na Bíblia...

estão arraigadas na nossa memória. São lembranças de atitudes que não deveríamos ter

tomado, ou de fatos que não deveriam ter acontecido, porque, ou prejudicaram, ou entristeceram, ou ofenderam pessoas amadas, que não mereciam o tratamento que lhes demos! Arrependemos-nos disso, mas não conseguimos esquecer o mal que fizemos. No país dos meus sonhos essas lembranças já não existem, porque foram completamente apagadas, para o nosso alívio mental (Isaías 65.17). Ali não há nada que nos contrarie, ou nos entristeça, ou nos aborreça, porque é o país da perfeição. (5º) Alguém poderia duvidar de tudo isso e perguntar: “Mas, esse país existe mesmo?”. Eu posso garantir que sim! Ele está preparado para mim e para quem o desejar, conforme lemos na Bíblia: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, a celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11.16). Este é o país que eu mais amo, a pátria celestial, para a qual estou caminhando, com os anos de vida que ainda me restam. (Filipenses 3.20). O prezado leitor também aguarda esse país? Só existe uma exigência para se habitar nele: crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus, como o seu Salvador! Isso constitui o que podemos chamar de: “a essência da Bíblia”, conforme diz o Evangelho: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Eu sei que não o mereço, mas espero habitar, pela graça de Deus, nesse país esplendoroso!

Samuel Junqueira de Souza é Presbítero Emérito da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. (IPSA). Profundo conhecedor da história de sua igreja, pelos anos que atuou na regência e na docência da Escola Dominical, o Presbítero Samuel é também escritor, amado e reconhecido na IPSA. De sua autoria é o livro que registrou os primeiros 30 anos da IPSA, publicado em 1994. Além desse é autor dos livros “IPSA- 50 anos de Testemunho do Evangelho”, “ Eu, Pregar?!” - um manual de homilética para leigos, e” Dízimos e Ofertas” - uma apresentação do sistema de contribuição encontrado na Bíblia. Revista Face Amigos

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http://mdemulher.abril.com. br/imagem/familia/galeria/ menino-aprendendo-tocar-violao-38502.jpg

Te convido a entrar

L

endo um artigo numa renomada revista sobre a maior casa de concertos do mundo, o Carnegie Hall e como se equilibra entre as agendas de shows, concertos com programas educativos e seu objetivo de levar música a todos. O artigo mexeu com minhas utopias e aí me perguntei: Qual foi o momento onde nós como igreja, grupo coral ou equipes de louvor com nossa dedicação, entrega e ensaios chegamos a inspirar alguém no universo musical e das artes? Bom, Alejandro Lombo de 16 anos pensava trabalhar com medicina esportiva. Quando escola em que estuda lhe pediu que escolhesse um instrumento para aulas de música, ele optou pela flauta por motivos mais práticos do que vocacionais. “É pequena e leve. Não teria problema em carregá-la”, admite. Mas o incentivo musical acabou livrando o rapaz de lesões e membros torcidos. Lombo foi um dos 120 estudantes americanos recentemente se-

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lecionados para integrar a Orquestra Jovem dos Estados Unidos, um grupo sinfônico amador criado pelo Carnegie Hall, a lendária casa de espetáculos de Nova York. Durante os meses de Junho e Julho, esses jovens, com idade entre 16 e 19 anos, fizeram residência no campus da Universidade de Purchase, no estado de Nova York, e excursionaram por cidades das costas leste e oeste, ao lado do regente David Robertson e do violinista Gil Shaham. “Quero adotar a música como profissão”, diz Lombo, fã do flautista suíço Emmanuel Pahud, titular absoluto da Filarmônica de Berlim. A criação de uma orquestra juvenil foi um passo importante (não o único) no processo de renovação do Carnegie Hall, onde o teatro hoje procura seu lado “social’, nasceu em um gesto de filantropia: sua construção foi bancada pelo industrial Andrew Carnegie (1835-1919) como uma espécie de presente para Nova York”. Nossa, estou aqui viajando com ação deste conceituado teatro e me teletransporto Revista Face Amigos


(essa é para os fãs de Star Três), para o universo eclesiástico e o incentivo que a igreja pode oferecer a sociedade. Lembro que minha iniciação musical na ADIG-Assembleia de Deus da Ilha do Governador-RJ aos 12 anos e as aulas que se iniciavam às 9h de todo sábado e terminava às 11:30h, sempre com gosto de quero mais. As peças teatrais que assistia na Batista do Tauá-Ilha do Governador-RJ, no Clube Bíblico. Desta turma alguns compõem hoje a OSB-Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Petrobras Pro Música, Banda da Guarda Municipal-RJ entre outros. E aí novamente pergunto: Qual foi o momento onde nós como igreja, grupo coral ou equipes de louvor com nossa dedicação, entrega e ensaios chegamos a inspirar alguém no universo musical e das artes? Cada vez mais somos testemunhas da diminuição de bons grupos de corais evangélicos se apresentando nas praças, que além de levar a palavra de Deus de forma cantada, mexe de uma certa forma com o espectador. E os quartetos, onde estão? Limitamos-nos aos nossos ensaios de sábado á tarde, só pra preencher a falta de alguma coisa interessante prá fazer ou agradar a liderança na igreja. Não queremos trabalhar as vozes, possibilitando a música ser executada a 2, 3 e até 4 vozes, o uníssono tá bom. Poucos são os grupos que chamam a atenção, tanto de quem não tem ligação alguma com nenhuma igreja ou religião quando com aqueles que são membros de várias denominações espalhadas pelo país. Não é pecado abrirmos nossas portas (igrejas) e convidar a sociedade a assistir

uma apresentação musical ou teatral sem ter a obrigação de se fazer um culto e de brinde o espectador levar o boletim da igreja e um simples aperto de mão e de bônus um sorriso amarelo. Podemos fazer mais, poxa, muito mais. Lembra que já falei sobre a inteligência, a criatividade que Deus nos permite, este presente maravilhoso que Ele nos presenteou? Tive oportunidade de assistir vários encontros de canto coral em São Lourenço-MG (Canta Brasil) e uma coisa me chamou muito a atenção: As igrejas católicas ofereciam seu espaço para exibição de muitos corais. Numa breve pesquisa, se descobria que, tanto o número de membros, estudantes de músicas e pessoas interessadas em ingressar em algum coral, crescia sensivelmente após a cada encontro. Por que será? Uma vez fui assistir a um musical na Catedral Presbiteriana, centro-RJ e percebi que a igreja tinha muito espectadores, que não necessariamente pertenciam a algum grupo evangélico e estavam ali pelo o que a boa música podia oferecer. O musical te introduzia no início do mundo, passando pelos livros de Gênesis e Êxodo e a igreja estava ali, abrindo as portas para oferecer algo agradável para alma; E você? Sua igreja? será que conseguem fazer algo inspirador e chamar a atenção da sociedade? Se existe algo, faça e aproveitem a oportunidade de falar de Cristo, seja através da música ou do teatro. Seja um canal inspirativo, abra a porta e convide outros a entrar. Até a próxima!

Paulo Sérgio Motta é Regente músico na Igreja Presbiteriana da Praia da Bica em Jardim Guanabara.

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Parque da Chacrinha

E

ste Parque abrange uma das poucas áreas de mata do bairro de Copacabana, sendo a única destinada ao uso público para fins de recreação e lazer. Localizado na vertente sul do Morro de São João, estende-se ao longo da Ladeira do Leme, desde a Praça Cardeal Arcoverde até o antigo pórtico do Reduto do Leme, fortaleza que controlava o acesso de Copacabana a Botafogo. A área do Parque foi formada por terrenos que pertenciam às faixas de proteção das instalações militares, aproveitado as glebas da Chacrinha, do Penedo da Rua Barata Ribeiro e do Penedo da Rua Suzano, atual Felipe de Oliveira. A denominação do Parque advém da antiga Chácara do Leme, situada próxima a Fortaleza. Com a desativação da instalação militar as faixas de proteção perderam a finalidade e puderam ser reaproveitadas para outras finalidades. A partir de 1961, com a transferência da capital federal para Brasília, as terras de propriedade da União ali existentes passaram para a tutela do então Estado da Guanabara. No ano seguinte foram destinadas para a implantação de um parque público, dando-se de forma oficial em 1969.

ATIVIDADES E EQUIPAMENTOS Os usuários que mais frequentes do Parque tem sido os moradores e alunos de escolas vizinhas, que utilizam seus espaços para recreação, jogos e ginásticas. Existem vários caminhos pavimentados que sobem a encosta e trilhas que levam ao alto do Morro de São João. A utilização das trilhas deve ser sempre acompanhada por guardas ou guias especializados. O Parque dispõe de quadra polivalente, playground, aparelhos de ginástica, churrasqueiras e bebedouros. Há ainda um espaço apropriado para apresentação de peças teatrais ao ar livre. Existem alguns remanescentes da antiga Fortaleza construída no período Colonial, com as ruínas das plataformas que serviam de apoio às peças de artilharia e de um antigo abrigo de soldados. Ecossistema: Floresta Atlântica. Localização: próximo a Praça General Ar-

coverde em Copacabana. (Metro). O Portão de acesso está localizado na Rua Guimarães Natal s/ nº. Tel: 25032134, acesso gratuito de terça a domingo das 08:00 às 17:00h.

Presbº. Marcelo Geovane é Guarda Ambiental da Cidade do Rio de Janeiro e Estudo de Teologia.

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