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Inteligência Coletiva

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por Paulo Ancona

por Paulo Ancona

Não tem como escapar: competitividade se trata com criatividade. Em uma rede de franquias, isso pode ser ainda mais fértil quando a prática de se ouvir todas as ‘cabeças pensantes’ é usual

por Benito Pedro Vieira Santos

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Omercado, no geral, nunca esteve tão competitivo e acessível como na atualidade. Isso significa dizer também que são os detalhes, os diferenciais, que fazem com que uma empresa se torne bem-sucedida e que outra não consiga evoluir nesta nova dinâmica de conhecimentos aplicados ao dia a dia.

Um fator que tem se mostrado cada dia mais importante neste cenário é a inteligência coletiva dos colaboradores de uma empresa. Como o próprio nome já sugere, trata-se de toda forma de pensar e compartilhar os seus conhecimentos com os demais pertencentes ao mesmo grupo. Considerando ainda que todo ser humano tem algum conhecimento, mas que nenhum ser humano possui todo o conhecimento, fica fácil entender por que esta prática é fundamental dentro de qualquer empresa.

Sim, nunca foi tão necessário somar para compartilhar e crescer. O filósofo e sociólogo francês Pierre Lévy é o principal responsável pela construção e disseminação deste conceito. Segundo ele, a inteligência coletiva é o conjunto de saberes compartilhados pela memória, pela percepção e pela imaginação, resultando na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos.

COMO APLICAR A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA SUA REDE OU UNIDADE FRANQUEADA

a Valorize as capacidades individuais e estimule o compartilhamento de suas habilidades com os demais, de forma que a troca de conhecimentos se torne uma prática comum na empresa; a Promova com frequência debates saudáveis sobre os mais diversos temas. Por inteligência, não se entende apenas o conhecimento científico, mas tudo aquilo que, de alguma maneira, pode ser útil e promover mudanças na vida em sociedade. a Um líder vai precisar ter humildade e assumir a sua vulnerabilidade para ajudar as pessoas a construírem soluções em conjunto. a O aprendizado contínuo é a palavra-chave para o profissional em qualquer ponto da carreira e em qualquer lugar que ele ocupe nesse novo ecossistema de trabalho que está sendo construído. a Quanto mais igualitária for a participação de todos os membros, maior vai ser a inteligência coletiva do grupo. Isso quer dizer que se apenas uma ou duas pessoas tomarem a frente das discussões, os resultados do seu negócio tendem a não ser tão bons.

Benito Pedro Vieira Santos - CEO da Avante Assessoria Empresarial e vicepresidente do Grupo Alliance (www.grupoalliance.com.br), especialista em Reestruturação de Empresas

7 LIÇÕES DO ESPORTE QUE VALEM PARA NOSSA VIDA

por Luciane Botto

1) Preparo: é necessário para superar desafios e alcançar objetivos. Não há como esperar resultados melhores sem o compromisso de melhoria e atualização constante. Cursos, leituras, experiências nos fazem sentir mais preparados e confiantes. 2) Autoconhecimento: conhecer o seu limite, não depender da aprovação do outro para tomar decisões, saber “dizer não” e superar o “medo de errar” são alguns dos maiores desafios que as pessoas enfrentam na vida e na carreira. Será que precisamos ser tão duros com a gente mesmo? Como seria equilibrar melhor as prioridades, operando de modo saudável? 3) Resiliência: ter a capacidade de olhar para o copo cheio e não levar tudo “a ferro e fogo”. Implica na capacidade de extrair as lições de experiências, ter orgulho da sua história, das suas conquistas e tudo o que trilhou, de virar a página e seguir em frente. 4) Empatia e apoio: compreender o que o outro está sentindo e ter sensibilidade para observar quando a produtividade cai, quando se está no limite e ter condições de oferecer apoio e liberdade para o outro se expressar com autenticidade. O que os times esperam dos líderes em momentos críticos, de tensão ou pressão? Sem dúvida, eles desejam direção, apoio, reconhecimento, escuta e compreensão verdadeira. 5) Cuidados com a saúde física, mental e emocional: sem saúde e equilíbrio não há performance que se sustente. Momentos de pausa, meditação, diversão, interação e atividade física nos ajudam a ter mais foco e prazer no que realizamos. A disputa acontece todos os dias e o mais importante é se manter em movimento, na velocidade que for possível – não a qualquer custo. 6) Mantenha a humildade para ganhar e perder: nem sempre temos as melhores ideias, soluções ou respostas para o que estamos vivendo. Nem sempre estaremos no topo. É preciso aprender com as vitórias e derrotas. Numa competição, um lado ganha e outro perde. E é claro que ninguém deseja perder. 7) Desafie suas métricas ou “verdades absolutas”. Será mesmo que o comando e controle e a pressão trazem os melhores resultados? Ou o ato de mesclar talento, paixão, leveza e diversão são capazes de nos fazer ir além? “Lembre-se de que o resultado é só a ponta do iceberg. Considere anos de dedicação, foco, treino e suor nos bastidores. O que as pessoas veem e acompanham é apenas uma parte da sua caminhada. No fim - com vitória ou derrota – percebemos que o importante vai muito além da medalha: saber quem realmente você é, com quem você pode contar, celebrar ou chorar é o que vale”

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