SOUTH SURF BAR E RESTAURANTE Restaurante | Gastro Bar
PRATOS ESPECIAIS, MASSAS, FRUTOS DO MAR, CARNES, HAMBURGUER ARTESANAL, PORÇÕES, SUCOS E CERVEJA GELADA.
Comida boa de verdade
O restaurante South Gastronomia vem com uma proposta diferenciad a e b u s c a s e m p r e oferecer o melhor da culinária local e global. D i ve r s i fi c a n d o s e u s pratos, gostos e cheiros, a g u s s a n d o a s s i m o paladar de seus clientes.
O cardápio variado atende a todos os gostos, com pratos executivos, massas, frutos do mar, os maravilhosos parmegianas, hambúrgueres artesanais e agora para o desfrutar de todos, um menu completo das delícias oferecidas pelos melhores botecos, Brasil a fora.
Vale a pena conferir, as porções generosas, bolinhos de feijão, aipim, costela e muitas outras iguarias.
Trabalhando com entrega de refeições durante o ano todo, disponibiliza de uma variada gama de marmitex, onde os valores vão de 15 reais ou mais, dependendo do gosto de cada cliente
A marmit fit, uma das opções mais pedidas e é a certeza de comer bem e
saudável com uma preço bem acessível. Tudo feito na hora , com produtos selecionados e frescos. Fica também o registro da deliciosa feijoada , servida aos sábados e que conta com muitos clientes fiéis ao sabor, então, não espere acabar, peça a sua
Olá leitor (a),
Que alegria te ver por aqui pra
conhecer um pouquinho mais dos encantos da nossa cidade. Este é um guia tradicional, que em cada página apresenta um pouquinho das memórias, roteiros e curiosidades de Itapoá. Uma cidade que reserva muito mais do que belos quilômetros de praias, mas muito verde, história, produtos e serviços tradicionais e, sem dúvida, pessoas com força e hospitalidade! Da barra ao Pontal, do mar à rodovia, por aqui em cada canto é um encanto diferente.
Como um piscar de olhos, mais uma temporada de verão chegou e, com ela, o desejo de aproveitar todas essas belezas, não é mesmo? Depois
de um ano de restrições, o sol chega com um brilho diferente e a vontade de curtir é ainda maior. Mas não esqueça: para aproveitar é necessário saúde!
Antes de programar roteiros turísticos, confira a atualização e cuidados apresentados pelo poder público e verifique o funcionamento e horário de comércios, estabelecimentos públicos e meios de transporte. Respeite as restrições, evite aglomerações e cuide de você, da sua família e de quem está a sua volta!
Desejamos uma temporada de verão e um ano de 2023 especial! Que seja repleto de bons momentos, saúde e esperança!
Imagens: Oswaldo Rodaski - Rectratum (47) 99955-1636 Acervo Historiador Vitorino Paese, Sandra Bogo, Juliana Ramos, Lucas Rachinski, Rubens Vandresen, Zig Koch, Edson Veiga
Diretor Administrativo: Claudio Kessler Junior Diretor Comercial: Antonio Alberto Vieira Diretora de Redação: Juliana Ramos Textos: Augusta Gern
Algumas memórias de Itapoá
Histórias muito além da idade, é assim aqui em Itapoá. Com 31 anos de emancipação política, o que não faltam são memórias e curiosidades
de quem já estava por aqui bem antes do local se tornar município: histórias passadas de gerações para gerações e que hoje, ainda podem ser ouvidas e recordadas pela voz de quem as vivenciou
E em cada uma dessas histórias, o que mais se destaca são as mudanças, o crescimento e o desenvolvimento. Não faz assim tanto tempo que a principal estrada era a praia, que o barco era o melhor meio de transporte, que para se alimentar era preciso pescar e plantar, que não havia energia elétrica ou outros itens hoje tão essenciais por aqui.
Essas e outras lembranças são contadas com amor por quem vivenciou e podem ser conferidas no documentário “Minha Itapoá tem história”, uma produção da Secretaria Municipal de Cultura e disponível na internet.
Outro registro é o livro “Memórias históricas de Itapoá e Garuva”, de autoria do professor e historiador Vitorino Paese, que faz um resgate da cidade desde a Grande Nação TupiGuarani, a qual a tribo dos índios Carijós fazia parte
Os carijós foram os primeiros moradores da região e deixaram seus registros nos sambaquis, como são chamados os amontoados de conchas, restos de cozinha e esqueletos. Um dos sambaquis ainda presente e conhecido no município é o Saí-Guaçu, localizado às margens da Estrada Cornelsen. Dos carijós, também herdamos o nome da cidade: na língua guarani, Itapoá significa “ a pedra que ressurge”, conforme narra Vitorino em seu livro Depois dos índios, Vitorino relata moradores, tanto do lado sul, como norte, por volta dos anos 1750. É importante destacar que, nesta época, não havia ainda a divisão com os municípios vizinhos o que, de certa forma, engloba toda a região neste resgate histórico. Como antigamente Itapoá se integrava territorialmente ao município de São Francisco do Sul, a
cidade também contou com a vinda de escravos para as mais diferentes atividades Pesquisas indicam a existência de quilombos às margens do rio Saí Mirim.
Outra curiosidade na história mais antiga é a colonização francesa por volta de 1840. Havia o objetivo de implantar uma colônia socialista na região, mas que não deu certo e, em poucos anos, foi deixada de lado Como mencionado, a parte mais atual da história da cidade ainda pode ser contada pelos próprios moradores antigos, aqueles que já passaram por três cidades e sempre moraram no mesmo local. Antes pertencentes ao
município de São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá ganharam sua primeira “independência” em 1963, quando foi criado o município de Garuva. Três anos depois, em 1966, Itapoá, pertencente então à Garuva, foi transformada em Distrito. Dez anos depois disso, em 1976, iniciou-se o movimento para a criação do município itapoaense.
Q u e m re l e m b ra b e m e s t e momento é Ademar Ribas do Valle, primeiro prefeito de Itapoá Em uma entrevista à revista Giro Pop em 2019, ele contou que nas eleições de 1976, quando foi eleito vereador em Garuva e representava Itapoá, surgiu
com os moradores locais. E da ideia à emancipação, foram necessárias muitas viagens, muito trabalho e
Sambaqui da Estrada Cornelsen, 1970.A autonomia política ocorreu no dia 26 de abril de 1989: uma data história, resultado de muito trabalho e, sem dúvida, amor e união Como diz Ademar, houve um grupo forte de emancipadores, que juntos, com muitas mãos, fizeram a cidade existir
Além da emancipação, outros marcos precisam ser registrados. O primeiro acesso, a estrada Serrinha (hoje SC 416), foi aberta em 1957; já a Cornelsen (acesso na Barra do Saí), foi em 1970 A energia elétrica chegou em 1977 e, em 1978 é que foi inaugurada.
De lá pra cá, muita coisa mudou: os pioneiros receberam e ainda recebem gente de todos os lugares Veio asfalto, veio infraestrutura, veio porto, vieram muitos investimentos Muita coisa mudou, mas a história ainda vive e assim deveficar:vivaemnossasmemórias
·Livro: Memórias históricas de Itapoá e Garuva
Autor: Vitorino Luiz Paese
Disponível na Biblioteca Municipal
Documentário: Minha Itapoá tem história
P ro d u ç ã o d a S e c re t a r i a Municipal de Cultura de Itapoá Disponível no youtube
Você sabia que a revista Giro Pop também faz esse resgate?
A cada edição, além de registrar histórias e memórias de quem vive por aqui, uma coluna do historiador Vitorino Paese aponta marcos importantes. Confira!
Farol da Mamata, hoje Farol do Pontal, foi o local aonde aportaram os desbravadores.
Para conhecer um pouco mais sobre a história de Itapoá
Itapoá atrai cada vez mais turistas
Os 32km de praia de Itapoá atraem cada vez mais turistas. O município oferece 100% de balneabilidade durante todo o ano, com águas quentes e límpidas e areias muito brancas, de onde se pode observar um belíssimo pôr-do-sol.
DISTÂNCIAS
Blumenau: 193km
Cascavel: 650km
Curitiba: 150km
Florianópolis: 270km
Jaraguá do Sul: 140km
Joinville (Via Ferry-Boat): 40km
Joinville (Via BR101): 88 km
Londrina: 530km
Porto Alegre: 780Km
São Bento do Sul: 150km
São Francisco do Sul (Via Ferry-Boat): 30km
São Paulo: 550km
AEROPORTOS
O Aeroporto mais próximo fica em Joinville (Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola) a 80km de distância pelas rodovias BR-101 e SC-412.
O Aeroporto Internacional de Curitiba (Aeroporto Afonso Pena) tem a mesma forma de acesso, 120km de Itapoá.
Barra do Saí
Neste misto de água doce e salgada é possível apreciar o verde nativo do manguezal: ótimo cenário para muitos retratos.
Pra quem vem do norte, esta é a primeira praia das terras catarinenses: Barra do Saí faz divisa com o município de Guaratuba, no Estado do Paraná. E o que não faltam são atrativos.
O principal deles é a companhia do Rio Saí Mirim. Depois de percorrer quase toda a cidade, de abastecer todas as torneiras, de ser conservação e também diversão, de ser alimento e também transporte, é ali que suas águas se despedem da cidade e, no encontro com o mar, proporcionam um espetáculo de cores, texturas e histórias.
É ali também que, do Miradouro do Rio Saí Mirim, é possível contemplar o mais famoso pôr do sol da cidade.
Essa foi uma das primeiras regiões colonizadas no município e que ainda preserva a cultura da pesca artesanal. Diariamente, os pescadores pegam suas tradicionais redes e canoas, passam pelo rio e entram mar afora para buscar o sustento
Assim, peixe fresco é sempre encontrado por ali.
Ainda com o rio como protagonista, o espaço é atração para diferentes atividades. Na estreita faixa de areia que o margeia, cadeiras se espalham e compartilham o único desejo que é se divertir
Alguns passam horas com a varinha de pesca na mão, outros apenas curtem as calmas águas do rio para se banhar ou praticar algum esporte náutico, como caiaque, stand-up ou mesmo banho
Aprimeira praia de Santa Catarina
E depois do rio Saí Mirim e do manguezal, a Barra do Saí abriga um dos pontos mais preservados da cidade: uma praia deserta.
Desconhecido para muitos, este refúgio fica logo após o rio e, para chegar até lá, só o atravessando, por isso os principais visitantes são pessoas com pranchas ou caiaque A bela praia deserta é uma faixa de areia entre dois rios, o Saí Mirim, falado até então, e o Saí Guaçu, o qual aí sim, limita o município de Itapoá e faz divisa com a cidade de Guaratuba.
E quem acha que é só isso está enganado. Para além dos rios, a Barra do Saí é muito convidativa para quem gosta de sossego em terra e para quem gosta de surf no mar. Suas boas ondas são chamariz para surfistas de diferentes regiões da cidade e até de outros municípios que se reúnem para treinar e até competir. A região já sediou vários campeonatos do esporte.
Rota das Esculturas
TARTARUGA SIRI GIGANTE COTIA
Outro chamariz da Barra é a rota das esculturas. Diferentes animais ganharam visibilidade pelas esculturas de concreto, pontos obrigatórios para fotos.
Logo ao lado do Miradouro do Rio Saí Mirim, às margens do rio, está um siri gigante, seguido de uma tartaruga, um cavalomarinho, uma lagosta, um tubarão, caranguejo e, por fim, uma cotia.
Rota idealizada e que vem g a n h a n d o c a d a v e z m a i s destaque graças à união dos comerciantes locais em prol de um objetivo comum: desenvolver o turismo na região.
Balneário Rainha
O nome da praça é uma homenagem a um dos pioneiros da cidade que sempre cuidou da região. Vilmar Kohler era proprietário do tradicional Hotel Rainha, que fica em frente à praça, e ajudou a inaugurar o ramo hoteleiro na cidade.
Seguindo para o sul e na direção do centro do município, o asfalto à beiramar nos conduz até o balneário Rainha, conhecido pelas tradicionais histórias e pela infraestrutura que oferece Calçadão, quiosques, quadras para a prática de esportes, cancha de bocha, academia ao ar livre, iluminação e chuveiros fazem parte da praça Vilmar Kohler, convidativa para turistas de todasasidades.
Desde que o hotel se firmou na região, muita coisa mudou: o movimento era muito mais fraco e o mar ficava muito mais longe da rua. Essas, por sinal, são características que marcam toda a cidade: a cada ano o número de moradores e visitantes aumentae,damesmaforma,omarestá cada vez mais pertinho, roubando metrosdeareia
Junto com a praça, o balneário é famoso pelos jogos de bocha e as gincanas de pesca de arremesso –atividades tradicionais que se misturam a novos afazeres, como caminhadas, partidas de futebol, futevôlei e vôlei de areia
Avenida Celso Ramos
Depois da praça à beira mar, já se despedindo do balneário, a cidade ainda reserva muitos quilômetros de praia e muitos encantos.
Seguindo pelo asfalto, a rota passa pela Avenida Celso Ramos, uma das principais da cidade, que acaba no centro comercial, com a possibilidade de andar de bicicleta por quilômetros seguidos em ciclovias. À noite, na época de final de ano, o passeio conta com a companhia da decoração natalina.
E suas famosas três pedras Itapema do Norte
Seguindo a rota norte-sul, a próxima região é Itapema do Norte, sem dúvidas a mais cobiçada da cidade. Nas avenidas é onde está a maior concentração do comércio e, na praia, famosos pontos turísticos.
Quando falamos em ponto turístico por aqui, difícil esquecer das três pedras: o cenário é exuberante Os marcos naturais, em um pequeno trecho reúnem boa parte da miscelânea que compõe a cidade: moradores antigos, pescadores, surfistas, turistas, idosos, jovens e crianças.
Durante o verão, o colorido dos guarda-sóis preenche toda a faixa de areia, já no inverno, o bater das ondas nas pedras e os tranquilos voos das gaivotas mantêm o cenário vivo, junto com a atividade dos pescadores e dos surfistas que enfrentam o mar em qualquer estação do ano
Na primeira pedra, por exemplo, que fica ao lado sul do cenário, estão presentes a maior parte dos banhistas. Em função do mar calmo, o espaço atrai principalmente famílias e crianças. Em cima da pedra, no deck de madeira, é possível acompanhar a alegria dos banhistas, apreciar toda a região e fazer belos registros fotográficos.
Pela praia ou pelo calçadão, andando alguns metros chegamos à segunda pedra Este trecho, entre as duas pedras, conta com uma boa infraestruturacomercial,ondenãoéprecisodarmuitospassos para garantir uma boa comida ou bebida. À noite, os barzinhos também garantem uma agradável opção àbeiramar
A segunda pedra tem como principal característica os pescadores. É dali que saem as tradicionais embarcações e onde se reúnem parte dos pescadores da cidade, a Colônia de Pescadores e o Mercado do Peixe. Este último está ganhando uma casa nova alguns metros dali: o Mercado Público Municipal, que além da pesca, vai reunir artesanato e outras características de Itapoá.
Em frente à segunda pedra, por ser o ponto central dessa região com maior movimento, está localizado um dos principais postos de guardavidas: atenção na sinalização das bandeiras é a principal recomendação
Para a terceira pedra não é possível seguir de carro, ou você pega outras ruas pelo centro da cidade, ou continua o passeio caminhando, que é a melhor opção Esta pedra é marcada pelo surf: é um dos principais picos para a prática do esporte na cidade e reúne surfistas o ano inteiro
Como na primeira pedra, esta também conta com um deck de madeira. Com iluminação movida à energia eólica e acessibilidade, a paisagem ganhou mais motivos para estar nas lentes e memórias fotográficas. A obra ficou denominada “Deck Renan Brito Silveira”, em homenagem ao falecido jovem que residia, surfava e era muito querido no local.
Entre as três pedras, também estão presentes atividades como o passeio de banana boat e quadras para a prática de vôlei e futevôlei.
Assim, pela diversidade de públicos e atividades, o que não pode faltar é bom senso. Respeitar o espaço na areia e no mar, recolher o seu próprio lixo e aproveitar as belezas e atrações de forma saudável são as melhores formas de garantir mais uma ótima temporada de verão
Ah, a Ilha de Itapeva!
E se você achou que Itapema do Norte tinha esgotado seus atrativos, se enganou. É dali que conseguimos observar a famosa Ilha de Itapeva, também conhecida como Ilha do Cação
Caracterizada por um sombreiro, um pequeno trecho de areia e muitas pedras, a ilha surpreende seus visitantes pelo formato recortado e tamanho – muito maior do que aparenta. O acesso se dá de barco, entretanto, há quem se aventura até ela a nado para apreciar a natureza ou simplesmente praticar exercício físico
A Ilha de Itapeva possui em um de seus lados uma piscina natural de águas cristalinas, formada pelas marés Ideal para a prática do mergulho, o cenário permite a observação da rica fauna e flora subaquática da região
Mercado da Maria
Memorial dos Pioneiros
Além de belezas naturais, agito e comércio, Itapema do Norte também apresenta memória. O Mercado Público Municipal sem dúvida é um local para conhecer mais sobre as tradições da cidade, mas há um espaço dedicado inteiramente para homenagear quem faz parte da história: o Memorial dos Pioneiros.
Na Rua Otávio Cipriano, o antigo cemitério de Itapema do Norte foi revitalizado e abriga hoje este Memorial. Para chegar lá é bem fácil: se você está no calçadão à beira mar é só subir a Avenida André Rodrigues de Freitas e virar na quarta rua à direita Depois de passar pelo Memorial, a rua desemboca nas trêspedraseaívocêjásabe,ésócurtir apaisagem!
O calçadão de Itapema do Norte
A boa estrutura reúne moradores e turistas de diferentes idades, em diferentes horários e em todas as épocas do ano. É esta área que une o coração comercial e administrativo do município à areia –no lado continental, a região conta com a Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum, Pronto Atendimento 24 horas, entre outros serviços, além de iniciar as principais avenidas comerciais Esta também é a região que se tornou “caminho da roça” para muitos moradores que atravessam a cidade e que ainda preferem dirigir com vista para o mar
O espaço reúne caminhadas, feiras de artesanato e já foi palco para muitos eventos, como exposição de carros antigos, desfiles e shows.
Os atrativos e o movimento da região de Itapema do Norte vão além das três pedras: há também o calçadão à beira mar.
Além da vista, a estrutura é convidativa: o calçadão conta com uma pista de skate, estacionamento, bancos, chuveiros ecológicos, rampas de acesso à praia e lixeiras.
Se seguirmos a rota em direção ao sul, do calçadão chegamos ao Balneário Paese, região que vem crescendo e recebendo mais turistas a cada verão.
Bairro Itapoá
Bairro Itapoá na cidade de Itapoá
O município de Itapoá conta com diferentes regiões, as quais são formadas por vários balneários. Esta divisão é comum e se tornou fácil para quem mora, mas às vezes estranha e causa dúvidas para quem chega pela primeira vez, principalmente quando se escuta, dentro do próprio município, que se vai para Itapoá, afinal, este não é o nome da cidade?
A gente explica: a cidade é dividida pelas grandes regiões Barra do Saí, Rainha, Itapema do Norte, Itapoá, Pontal e Saí Mirim (área rural). Estes seis grandes blocos contam com vários balneários e localidades.
A região de Itapoá, que talvez seja a que mais estranha os ouvidos, é o centro da cidade Apesar de não ser o centro comercial nem administrativo (que hoje se encontram na região de Itapema do Norte), este é o centro geográfico.
É nesta região que está localizada a pedra que deu nome à cidade Situada a 300 metros da praia, em uma área tranquila e de mar aberto, a pedra segue os encantos das marés: quando está alta fica submersa, quando baixa, fica à vista.
Na língua indígena, ITA significa pedra, e POÁ, ponta. Assim, a partir desta ponta de pedra, o município ganhou o nome: pedra que ressurge É possível avistá-la em um mirante próprio para isso, localizado um pouco à frente do tradicional Maresia, entre os condomínios residenciais.
É nesta região que está localizada a pedra que deu nome à cidade.
Parque Linear
Esta também é a região que está localizado o Parque Linear, o espaço conta com academia e anfiteatro ao ar livre, área de convívio e lazer infantil e pista de corrida que contornará o parque O Balneário Princesa do Mar foi escolhido para receber o parque por contar com diversos equipamentos públicos como a escola Frei Valentim, ginásio de esportes, CRAS e Centro de Convivência do Idoso
Esta região é que recepciona quem chega pela estrada SC 416, antiga Serrinha, e é passagem para a rota norte e sul que estamos seguindo. Assim, daqui em diante, em direção ao sul, são vários os balneários até chegar ao Pontal, já na entrada da Baía Babitonga.
Nesta região, mais precisamente do Balneário Princesa do Mar, estava localizado o tradicional Continental. O nome do antigo hotel branco e azul à beira-mar ainda é conhecido como ponto de praia e, principalmente, de surf: é um dos principais picos para a prática do esporte, junto com a terceira pedra e a Barra do Saí. Ali, os surfistas comentam que as ondas são melhores no final do inverno, com as famosas ressacas.
Pontal
O contraste entre natureza e desenvolvimento
Depois de bons quilômetros de praia com ondas para surfe, a região do Pontal encerra o percurso da costa do município itapoaense com águas tranquilas e paisagens exuberantes.
Esta é uma região tradicional e a que mais mudou nos últimos anos: sintoniza o contraste das pequenas embarcações pesqueiras com os grandes navios do porto em um cenário que define o atual momento de Itapoá
Aqui, é possível encontrar história e tecnologia de ponta, moradores antigos e os que acabaram de chegar dos mais diferentes lugares do mundo, pequenas embarcações cheias de peixe e grandes navios repletos de contêineres
O primeiro ponto turístico da região, para quem vem do centro da cidade, é a Praça do Farolete O espaço reúne a tradicional Associação Comunitária do Pontal e Figueira do Pontal, o Clube de Mães das artesãs locais, parquinho infantil, quadra de esportes e, claro, o farol Com as cores branca e vermelha ele sempre teve as mesmas características, o que mudou foi seu entorno Moradores antigos da região contam que foi construído em 1948 e, de lá pra cá, a maré já avançou e retornou muitas vezes.
Quando construído, ficava alguns metros de distância do mar, hoje, na maré alta, é como se estivesse entrando no oceano para se banhar. Denominado pela Capitania dos Portos como Farolete Trincheira, é mais conhecido pela comunidade como apenas Farol do Pontal.
Figueira
Seguindo em frente temos uma centenária figueira A árvore, quase em frente ao Porto Itapoá, mostra como a história está viva: à sua sombra diferentes gerações já contemplaram a Baía Babitonga e hoje, gente de todo lugar contempla a movimentação dos navios. Segundo relato dos moradores mais antigos da localidade, a figueira emprestou seu nome ao bairro, que também é conhecido como Figueira do Pontal ou Pontal da Figueira
Mas o principal chamariz na região é mesmo o terminal de contêineres O Porto Itapoá, símbolo de desenvolvimento, se tornou também um grande ponto turístico
Porto Itapoá
O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011 e é considerado um dos terminais mais ágeis e eficientes da América Latina e um dos maiores e mais importantes do país na movimentação de cargas conteinerizadas De administração privada, possui uma estrutura capaz de movimentar 1,2 milhão de TEUs (medida de contêiner) por ano, mas com sua expansão, que está em andamento, poderá movimentar 2 milhões de TEUs anualmente.
Uma forma de avistar a operação é no píer de observação do porto Praticamente em frente ao empreendimento portuário, de lá é possível ver de camarote a movimentação de navios e chegadas e partidas de contêineres Durante o dia a paisagem é muito bonita, mas pela noite, quando o porto está em operação, ganha um brilho especial das luzes do desenvolvimento Além de observadores, este é um espaço muito cobiçado por pescadores, que passam horas com suas varinhas atrás, principalmente, de peixe-espada
Trapiche do Pontal
Nesta região chamada de Figueira, sombreiros e uma estreita faixa de areia são convidativos para quem gosta de calmaria
Outro ponto também procurado por pescadores é o Trapiche do Pontal, que está localizado em seguida, após o porto. Além da sardinha e do peixe espada, o local também é procurado por banhistas que buscam as águas tranquilas para curtir o dia no mar
A região também conta com muitas peixarias e canoas à beira mar, sendo outro ótimo ponto para a compra de pescado As embarcações, junto com a tranquilidade da Baía Babitonga, também garantem ótimos registros fotográficos.
A Babitonga é um estuário que abrange outros cinco municípios da região e você pode conhecer mais detalhes nas próximas páginas Seguindo a rua à beira-mar, o município segue para a localidade da Jaguaruna, conhecida popularmente como Jaca, que também está em grande desenvolvimento.
Nesta região grandes empreendimentos do ramo portuário estão se instalando e o cenário promete ser outro nos próximos anos É nesta região que se pode optar por uma das saídas de Itapoá: pela SC 416 ou pela Vila da Glória.
Porto Itapoá alia desenvolvimento econômico com sustentabilidade
OPorto Itapoá é conside-
rado um dos terminais mais ágeis, eficientes e sustentáveis da América Latina e um dos maiores e mais importantes do País, sendo vetor de desenvolvimento econômico para o município e para a região. Sua localização privilegiada, na Baía da Babitonga, proporciona condições seguras e facilitadas para receber embarcações de grande porte, uma tendência
cada vez mais adotada na navegação mundial.
Seu projeto inovador permite a livre visualização das movimentações dos navios e das operações no cais e das belezas naturais da Babitonga, atraindo muitos visitantes.
Logo em frente ao Terminal também está a velha Figueira, árvore símbolo que dá nome à localidade da Figueira do Pontal, preservada pelo Porto Itapoá.
OPorto Itapoá é idealizador e mantenedor do premiado Projeto Itapoá
Sempre Verde, que propicia aos moradores e turistas visitas guiadas ao viveiro de plantas nativas e às trilhas da Reserva Natural de Preservação da Natureza (RPPN) Padre Piet Van der Aart Associada à RPPN Reserva Volta Velha, tornou-se uma das maiores reservas particulares de Santa Catarina e do país, um importanteativoambientale uma atração turística deItapoá.
Baía da Babitonga
Quando falamos em turismo, as opções de lazer são muitas, com opções para diferentes estilos e desejos, tanto em suas margens, como na própria baía.
Como o estuário margeia outras cinco cidades da região, este é um ótimo trajeto para quem tem barco e deseja visitar municípios vizinhos Porém, para quem prefere permanecer em Itapoá, já virou fato consumado: na Baía itapoaensenãofaltam opçõesparasedivertir
Em um breve passeio é possível visitar todos os pontos turísticos da região que a margeia: o farol do Pontal, o píer de observação do Porto, o trapiche e, claro, o belo cenário do encontro entre a areia branca, o ritmo tranquilo do mar eos coloridosbarcosde pesca
Já dentro da própria baía, o número de programações se multiplica com as atividades náuticas. Com o mar lisinho e pouco vento, o caiaque e stand-up são boas pedidas, pois proporcionam ótimos exercícios com um cenário exuberante: pode-se acompanhar a costa para ver a praia de outro ângulo, ou seguir pelo mar. Jet-ski, lanchas e veleiros também sempre marcam presença na paisagem.
Outra opção para conhecer a baía de perto são os barcos de passeio, que organizam roteiros principalmente durante o verão As saídas geralmente acontecem no Trapiche do Pontal e passam pelas diferentes ilhas da Baía Alguns fazem paradas no centro histórico de São Francisco do Sul – cidade catarinense que fica do outro lado da baía – e em umadasilhasparabanho
É também na Baía da Babitonga que se encontram os dois ferrys boats: para Joinville e São Francisco do Sul O vai e vem das grandes balsas ocorre pela comunidade Vila da Glória (parte continental de São Francisco do Sul e vizinha de Itapoá) e, no trajeto, se der sorte, é possível avistar golfinhos e outras espécies marinhas. Informações 473473-1223/ 4799971-0257
Além disso, a travessia para São Francisco do Sul pode ser feita pelo Marinebus (travessia do Porto Itapoá para o Centro Histórico de São Francisco do Sul) e de lancha (da Vila da Glória para o Centro Histórico de São FranciscodoSul).
Outra atração da beira da baía são os restaurantes na beira d'água Iniciando em Itapoá, a rota de bons pratos, principalmente de frutos do mar, permanece em toda a margem: Vila da Glória, Joinville e outras cidades vizinhas
Turismo Rural
Área oferece belezas e experiências
Quem visita Itapoá no verão sempre dá prioridade às praias e seus encantos, mas há muito mais que isso. Na área rural, por exemplo, os diferentes tons de verde, com o estilo tranquilo e gostoso de se viver podem tornar o passeio ainda mais perfeito e inesquecível.
No município há algumas comunidades rurais, aqui são apresentadas as principais A primeira delas, para quem chega pela estrada SC 416, é que dá boas vindas ao município: comunidade Braço do Norte.
Com um acesso bastante tímido (é fácil passar despercebido), esta localidade faz divisa com o município de Garuva e, do centro do município, são cerca de 15 quilômetros. Apenas uma pequena placa branca indica a entrada para a comunidade Ali vivem cerca de 50 famílias tradicionais e, entre algumas porteiras de madeira, casas, animais e plantações, há belas surpresas. Propriedades particulares contam com lagos, riachos e há quem deu sorte com uma cachoeira.
Um simples passeio de carro na região também já é inspirador. Apesar de a estrada ser de barro, em pouco tempo é possível percorrer toda a comunidade, respirar ar puro e imaginar as histórias por trás de cada portão.
Seguida desta comunidade está o Saí Mirim, a mais conhecida da região rural de Itapoá, com mais infraestrutura e moradores Este é o lar de algumas famílias tradicionais do município, onde diferentes gerações permanecem, ano a ano, construindo história. Junto à tradição, o desenvolvimento não passa muito longe; esta comunidade acompanha o crescimento da cidade pela janela: pela beira do asfalto da SC 416 os moradores são os primeiros a ver quase tudo que chega ao município Como uma boa localidade rural, podem ser encontradas belas paisagens verdes e quitutes coloniais, é ali que estão, por exemplo, grandes produtores de mel e banana. Mas não é só isso, no Saí Mirim os serviços públicos são encontrados com facilidade: em poucos metros de distância estão o Posto de Saúde da
Família, uma Escola Municipal e o Sindicato dos Produtores Rurais. Além disso, comércios também preenchem as ruas de chão batido. Na sequência da estrada SC 416, quase chegando no município, de forma bem tímida está a estrada Água Branca, que faz parte da localidade Jaguaruna Ela também conta com moradores tradicionais, com produção de mel e engenho de farinha.
Por fim está a comunidade 1º de Julho, muito popular pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Itapoá, filiado ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) do estado de Santa Catarina. O CTG é uma entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública municipal, que organiza eventos e jantares para manter viva a tradição.
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ReservaVoltaVelha
Ecologia também entra na rota
Mais do que os 32 km de belas praias, as riquezas turísticas de Itapoá vão além: a biodiversidade de espécies na fauna e flora, aliado às boas áreas de preservação, têm tornado a cidade referência no turismo ecológico. Não é preciso ir longe para encontrar aves ameaçadas de extinção ou plantas nativas, mas o principal destino na região é a Reserva Volta Velha.
F a m o s a p a r a m o r a d o r e s e
Zig Koch
visitantes, a Reserva possui cerca de 881 hectares de Reserva Particular do Patrimônio Natural. e está inserida em uma extensa área remanescente da Floresta Atlântica de Planície, um dos biomas mais ameaçados em todo o país Sem dúvida, este é um dos principais locais para o ecoturismo e observação de aves no sul do Brasil e todos os anos atrai pessoas do mundo inteiro à cidade.
Lucas RachinskiConforme Lúcio Antônio Machado, responsável pela Reserva, a Volta Velha é uma marco na conservação das últimas florestas de planícies costeiras do Estado de Santa Catarina e recebeu o reconhecimento como Unidade de Conservação da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco. São mais de 30 anos dedicados à pesquisa biológica deste ecossistema que reúne um extenso material publicado (www reservavoltavelha.com.br).
A s a t i v i d a d e s d e e d u c a ç ã o ambiental para crianças e adultos de Itapoá são desenvolvidas pelo programa Itapoá Sempre Verde, realizado com a A D E A e c o m p a t r o c í n i o d a compensação do Porto Itapoá. O programa Pontes Culturais é realizado para atender escolas fora do município e trabalha com os elementos ligados a cultura indígena dos sambaquianos (extintos) com a cultura indígena atual
Lucas Rachinski Edson Veiga Zig Koch Edson Veiga Edson Veiga Rubens Vandressen