Revista Giropop - Ed 25

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EDITORIAL Energia, esta foi a palavra que moveu esta edição. O que era para seguir o caminho turístico virou a curva e, mais uma vez, fomos surpreendidos. Durante um mês descobrimos lugares mágicos, formas diferentes de se conectar com a natureza, terapias místicas e muitas, mas muitas teorias novas. Nesta edição ultrapassamos os limites de Itapoá e Guaratuba e exploramos a região, afinal, tudo que está em nosso entorno também faz parte da nossa vida, mesmo que em uma parcela menor. Seres extraterrestres, portais em montanhas, outro mundo no centro da Terra, previsões para o futuro da humanidade, respirações que nos fazem vivenciar memórias, enfim, faltou até fôlego para descobrir tanta coisa nova de uma única vez. Entrevistamos moradores, especialistas, lemos livros e até vivenciamos certos assuntos para poder divulga-los da melhor forma possível. E independente das crenças, culturas e verdades que você acredita, te convidamos a conhecer um mundo novo. Você pode até não acreditar, mas temos certeza que a sua curiosidade fará você ler do início ao fim!

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Aproveitamos para agradecer a todos os colaboradores dessa edição. Sem dúvida, sem a energia e disponibilidade de cada um, o conhecimento não seria tão completo. Fotos e acervo desta edição Leo Munhoz/Agencia RBS - Jornal A Noticia, Odirlei M, G & G Aero Fotos, José Scussel, Jivan Pramod, Luiz Prestes Junior, Edgar Bessa, Sandro Batista, AHM Fotografias, Tom Cau, Bia Neppel, Priscila Pohl, Kellin Martins, Mirabel Krause, Revista Ufo.


Kiriri - solo sagrado, senda de Brian Weiss e Yunna

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nvolto em lendas, esse espaço da Serra do Mar catarinense tem como destaque o seu habitante maior, o Quiriri. Do alto dos seus 1.538 metros pede silêncio a todos que se aproximam para que possam melhor conectar-se e usufruir das generosas vibrações ali emanadas. Tudo em total sincronismo com seu irmão, o Monte Cristo, assim denominado pelos jesuítas, mas também conhecido por Monte Crista. Esses dois autênticos guardiões da natureza que contribuem para a formação do Vale do Quiriri, citado por cientistas do mundo inteiro, operam como duas grandes antenas na captação da vivificante energia transmitida a todos que buscam o local sob a forma da felicidade. Nele o silêncio é uma benção que torna audível o cântico da água e permite aos pássaros amanhecer o dia. Incrustado num estupendo complexo orográfico onde se encontram as maiores altitudes do litoral catarinense o Vale do Quiriri contém particularidades relativas a eventos sentidos ou presenciados por moradores, excursionistas

e estudiosos nesse extraordinário campo energético. Clarões espontâneos, aparições, barulhos, vozes estranhas, buraco onde se joga pedra e não se ouve a batida de chegada, cordas extensas que jamais chegam ao fundo e até “óvnis” com seus ETs” em busca de contato com os terráquios, talvez para sinalizar-lhes as correções de rumo necessárias na marcha da humanidade. Enquanto a ciência não os explica, vamos chamá-los de fenômenos naturais ou como falam os espanhóis: Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem! Esse inebriante conjunto que envolve o físico e a infinda capacidade de pensar do ser humano encontra-se no Vale do Quiriri, no município de Garuva, divisa do Paraná com Santa Catarina. A crença na existência de buracos de profundidades inacessíveis inspirou os adeptos da teoria da terra oca a escrever muitos livros. O maior de todos, Raymond Bernard, publicou uma importante obra sobre a teoria da terra oca, na qual ele menciona a existência de um buraco próximo à cidade de Joinville.

Conta ainda o autor que numa montanha perto de Joinville, o canto coral dos homens e mulheres atlantes tem sido ouvido repetidamente -também o “canto do galo”que é a indicação da existência da abertura de um túnel que conduz a uma cidade subterrânea. Para ampliar a imaginação também as interrogações sobre o surpreendente Vale do Quiriri comparece Izaque de Borba Corrêa, que através de um meticuloso trabalho, levanta a bem fundamentada hipótese da passagem de São Tomé pelo caminho do Peabiru, parte do qual, ainda preservado com suas escadarias em pedra, se encontra no referido vale. Cita, o mencionado autor em sua obra denominada São Tomé que esotéricos do mundo todo estão indo para lá, estudar os inúmeros fenômenos estranhos que acontecem. Lembra Izaque que na semana de implantação do caminho Sagrado de São Tomé, oficialmente Peabiru, ouviu muitas e bonitas histórias, especialmente do senhor Dórico Paese, que antes do seu falecimento estava construindo no vale um grande centro esotérico

denominado “Quiriri-Urubamba”. Relatou o desaparecimento misterioso da menina Rosa, filha de seu capataz diante dos olhos de sua família. Esse episódio é detalhado no livro intitulado Um Iogue na Senda de Brian Weiss, famoso escritor americano que teria frequentado o Vale do Quiriri. Trata-se de semelhante caso ocorrido com um príncipe no Vale de Urubamba no Peru, em Machu Picchu. O mesmo fenômeno que ocorre com o príncipe, acontece também com a menina rosa: ela desapareceu, mas as pessoas sentem a presença dela ali, de maneira inexplicável, como se ela estivesse ali, viva, da mesma forma que acontece com o príncipe em Urubamba no Peru. Como conhecemos o simpático e imponente Vale do Quiriri e tendo vivido algumas manifestações de caráter pessoal, simplesmente podemos dizer que o local nos conduz a uma imensa paz interior capaz de recompor energias. Portanto, toda essa mística nos leva a um campo de pensamento de que o espaço não é tão vazio quanto imaginamos, é apenas menos denso do que a matéria tal qual a conhecemos.

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Augusta Gern

Vivemos em uma região onde a energia é incalculável, existe um outro mundo no centro da terra e os portais para este novo mundo podem estar mais perto do que imaginamos. Afirmações como essas podem ser assustadoras e até duvidosas para muitas pessoas, mas há quem acredite, estude e prove tudo isso.

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xiste um alinhamento perfeito entre três morros de Santa Catarina, pontos que se tornaram chamariz para gente de diferentes crenças e culturas que buscam energia. O Monte Crista, em Garuva, o Canta Galo, na Vila da Glória, e o Castelo dos Bugres, na Serra Dona Francisca, formam um triângulo com distâncias exatas: são 21 km de distância entre o Monte Crista e os outros dois morros e, entre o Canta Galo e o Castelo dos Bugres, 32 km, formando a base da forma geométrica. Quem descobriu essa e outras curiosidades da região foi Mirabel Krause, blumenauense.

O Monte Crista em Garuva, o Canta Galo na Vila da Glória, e o Castelo dos Bugres na Serra do Dona Francisca. Empresária em sua cidade natal, ela nunca acreditou que pudessem existir seres de outros planetas, até que teve contatos e uma prova incontestável da existência.

“Os contatos iniciaram através de um médium e, apesar de despertar o interesse sobre o assunto, fiquei na dúvida e pedi uma prova”, conta.

Mirabel Krause.

Mirabel lembra que eles marcaram um local e um horário e disseram que iriam aparecer em três naves, uma na frente e as outras duas atrás, formando um triângulo e sinalizando com as cores antes combinadas.

“Eu fui com mais cinco amigos e, mal chegamos ao local, as naves sobrevoaram por cima de nossas cabeças. Novamente, eles fizeram contato através do médium que estava comigo”, lembra. Com isso, não apenas passou a acreditar como iniciou pesquisas sobre o assunto. As mensagens eram de seres que habitam o planeta Marduk, também conhecido como Nibiru ou Planeta X, para os espíritas. Após o episódio das naves, continuaram o contato de diferentes formas e Mirabel começou a transcrever as mensagens recebidas: apenas em 2010 foram transcritas cerca de 600 páginas.

Livro escrito por Mirabel Krause. O material deu origem ao livro “Crônicas de Outro Mundo – Revelações dos Deuses Extraterrestres”. Mas além de seus contatos, foi atrás de pesquisas sobre a região. O primeiro ponto surgiu do interesse em descobrir o porquê do Rio do Júlio, em Joinville, ser o local escolhido para o encontro em 2010 quando viu as naves. “Um dia eles me passaram algumas coordenadas que eu precisava localizar e fui parar na montanha Cambirela, em Palhoça. Foi um tempo de pesquisa até eu conseguir chegar lá e descobrir que aquele era um ponto de energia”, conta.

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A partir daí ligou a informação que próximo à Joinville existem montanhas místicas e percebeu o alinhamento entre elas. O rio do Júlio, por surpresa, também estava alinhado: “se continuarmos o traço do Monte Crista ao Castelo dos Bugres, vamos chegar ao rio”. Com essa descoberta, muitas pessoas começaram a procura-la para conhecer esses pontos e ela constatou toda a energia presente. “Comecei a acompanhar médiuns ou pessoas guiadas por eles e percebi que havia uma energia diferente, algumas pessoas até entravam em uma espécie de transe”, conta.

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Conforme ela, cada ponto representa um elemento da natureza: o Rio do Júlio representa a Terra, o Castelo dos Bugres representa o Ar, o Canta Galo o Fogo, o Cambirela a Água e, o Monte Crista, a Quinta Essência.

Montanha do Cambirela, Palhoça - SC.

Porém, mais do que pontos energéticos, esses são locais que possibilitam a entrada dos portais para o outro mundo, segundo a pesquisadora. A partir de estudos mais documentais, Mirabel constatou que Raymond Bernard, escritor


março de 1960. A pesquisadora transcreveu os relatos e publicou um vídeo na página do youtube com o nome “Carta Inca – Terra Oca – Santa Catarina”.

O rio do Júlio, por surpresa, também está alinhado: “se continuarmos o traço do Monte Crista ao Castelo dos Bugres, vamos chegar ao rio”.

do livro “A Terra Oca”, esteve na região de Joinville e documentou a entrada para o outro mundo nesses pontos de energia. “Ele veio fugido dos Estados Unidos pelas suas ideias revolucionárias e veio para esta região com o objetivo de criar uma comunidade alternativa. Todos o conheciam como Bernard, mas seu nome mesmo era Walter Siegmeister. Há registros de compra e venda de uma área na cidade de Barra Velha – SC para a criação dessa comunidade”, relata.

O livro de Bernard, “A Terra Oca - A Descoberta de Um Mundo. Anunciado como a maior descoberta geográfica da história feita pelo almirante Richard E. Byrd na misteriosa terra além dos polos – a verdadeira origem dos discos voadores”, foi publicado em 1969 e também pode ser encontrado na íntegra na internet.

Porém, seus planos mudaram quando recebeu a carta de um descendente de Inca que afirmou ter encontrado um portal para outro mundo, Atlante.

“Bernard mudou então completamente de ideia e renovou seu interesse em OVNIs, Atlântida, alienígenas, túneis subterrâneos e a ‘teoria da terra oca’. Ele acreditava que o Brasil possuía entradas para túneis que levavam a esta nova terra”, fala Mirabel. Esta “carta do Inca” foi publicada na revista Americana Search Magazine, edição número 35, em

Revista Americana Search Magazine, edição 35.

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No livro o cientista diz que a verdadeira base dos discos voadores se encontra num imenso mundo subterrâneo, cuja entrada é uma abertura no Polo Norte. Ele acreditava que no interior oco da Terra vive uma super raça que não deseja manter contato com o homem da superfície; seus discos voadores somente foram lançados depois que o homem ameaçou o mundo com as bombas atômicas. Na página 218 do livro é possível encontrar um relato sobre esta região de Santa Catarina: “Um dos primitivos colonos alemães de Santa Catarina, no Brasil, escreveu e publicou um livro em alemão antigo, tratando do Mundo Subterrâneo e baseando-se para isto em informações dos índios. O livro descreveu a Terra como sendo oca, com um sol no seu centro. O interior da Terra foi dito ser habitado por uma raça de frugívoros, livres de doenças, e de vida muito longa. Este Mundo Subterrâneo, o livro afirmava, era ligado à superfície por túneis, que se abriam principalmente em Santa Catarina e regiões limítrofes do sul do Brasil”. Em seguida, Bernard fala que este autor dedicou quase seis anos de investigação aos estudos dos túneis misteriosos que entrelaçam o estado, construídos provavelmente por uma raça antiga que queria al-

Luiz Prestes Junior, presidente do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina cançar as cidades subterrâneas. E complementa: “Numa montanha, perto de Joinville, o canto coral dos homens e mulheres atlantes tem sido ouvido repentinamente – também o ‘Canto do Galo’, que é a indicação da existência da abertura de um túnel que conduz a uma cidade subterrânea. O canto não é produzido por um animal, mas provavelmente por alguma máquina”. Segundo Mirabel, o autor do livro faleceu em Joinville. Referente aos seus relatos, a pesquisadora conta que foi conversar com antigos moradores da região, os quais também relatam sobre as possíveis cavernas.

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Helias Barros Correa, morador da Vila da Glória

O que eles dizem por aqui

Raymond Bernard, escritor do livro “A Terra Oca”.

Conforme Luiz Prestes Junior, presidente do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina, há muitas teorias com relatos de civilizações antigas de que existem seres vivendo no centro da Terra. Ele acredita que possam sim existir túneis ou bolsões em baixo da terra e afirma que o número de avistamentos de naves que entram e saem da áua, no caso o mar, e de montanhas é grande.


João Gonçalves Batista, mais conhecido como Jango, nasceu na região do Canta Galo Segundo Helias Barros Correa, morador da Vila da Glória, comunidade pertencente ao município de São Francisco do Sul, existe uma lenda onde dizem que um galo canta a noite em cima do morro, por isso recebeu o nome de Cata Galo. Para ele isso não passa de histórias para que as pessoas preservem o meio ambiente e não subam no morro a qualquer hora, mas: “histórias fazem parte do folclore e precisam ser levadas pra frente”.

Segundo ele, na década de 40 um alemão ficou meses pesquisando a região e suas histórias.

João Gonçalves Batista, mais conhecido como Jango, nasceu na região do Canta Galo e também lembra algumas lendas. Alguns barulhos a noite os incomodavam: “Antigamente tinha um assovio que passava a noite, diziam que era para avisar que ali tinha ouro”. Ele recorda que sua mãe contava histórias que os donos das terras enterravam ouro e, ao lado, um negro para cuidar do tesouro. “O assovio seria do negro para mostrar onde está o ouro e se libertar”, conta. Outra coisa que diziam é que na região havia lobisomem: a noite os cachorros avançavam e brigavam muito, mas eles não viam nada.

José Scussel, responsável pela pousada Monte Crista. Em relação ao morro, Jango afirma que nunca foi lá, mas os filhos já subiram e viram que existe um túnel depois de uma gruta. Ele conta também que quando pescava à noite na Baía da Babitonga, às vezes via uma luz que saía dali em direção ao morro. “Algumas pessoas falavam que era o Boi Tatá, outros que era sinal de ouro, mas não sei realmente o que é”, diz. O que Jango tem certeza é de que tudo isso, todas as magias e mistérios da natureza (presentes em todas as coisas lindas que existem), são obra de Deus, mesmo não sabendo como foram feitas.

Em relação ao Monte Crista, José Scussel, responsável pela comunidade que beira a montanha, fala que o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo constatou que nesta região não existem cavernas pela formação geográfica, mas que a escadaria do Morro antecede a época Colombiana.

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ENERGIA NAS MONTANHAS

Monte Crista Vizinhas, diferentes e cheias de mistérios Além do triângulo energético destacado por Mirabel Krause, descobrimos que a região conta com muitas outras histórias, vivências e locais de energia. Os pontos fazem parte ou estão próximos aos Campos do Quiriri, uma cadeia de montanhas que abrange as cidades de Joinville, Garuva e Campo Alegre e possui cerca de 30 cumes. Na região mais próxima dos municípios de Itapoá e Garuva, destacamos o Monte Crista e o Vale do Quiriri, que compartilham histórias interessantes de cura, energia e busca espiritual.

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Augusta Gern

amosa entre os mochileiros, a montanha Monte Crista é vista de longe e, de lá, é possível ver longe. Com 967 metros de altitude ela está ligada à cadeia de montanhas do santuário ecológico da Serra do Mar e atrai visitantes de diferentes locais. Muitos vão para conhecer, se interligar com a natureza, mas outros seguem a trilha com objetivos realmente ligados ao misticismo. Conforme José Scussel, responsável pela comunidade Monte Crista, esta montanha é repleta de histórias fantásticas, considerada um dos maiores campos energéticos da terra. “Cercada pela intocada Mata Atlântica, protegida entre

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Guardião de Pedra

as serras, com flora exuberante e rica em mananciais hídricos, esconde segredos e desperta mistérios quanto à origem de seus caminhos milenares, escadarias e monumentos de pedra”, conta. No ponto mais alto da montanha, há 7.000 metros da Pousada Monte Crista, está a figura mitológica conhecida como Guardião de Pedra, Homem Sentado, Buda, Vigia, Sentinela ou Homem de Pedra. Segundo José, as escadarias do Peabiru fazem um contorno na montanha, onde ao chegar ao topo do Monte Crista, o Guardião é visto de perfil, conferindo-lhe a aparência de um Buda ou homem sentado na posição de semi-lótus. “É formado por blocos de pedra de encaixe perfeito, equilibrado um sobre o outro, com cintura, tronco


e cabeça, sendo esta formada por um único bloco de pedra inteiramente arredondado. Os vários monumentos em volta ao Guardião, formados por uma pedra arredonda apoiada sobre outra achatada, demarcam os Solstícios e Equinócios na Montanha”, explica. Nesta montanha passa o famoso Peabiru, que não é apenas um caminho, mas toda uma extensa rede de trilhas pré-colombiana, que interligava toda a América Latina. Segundo José, o trecho de Peabiru que percorre a região do Quiriri é conhecido principalmente como “Caminho de Monte Crista”, além de “Caminho Velho” ou “Caminho dos Jesuitas”. “Coincidentemente nesta região de divisa dos estados

do Paraná e Santa Catarina o ‘Caminho dos tropeiros’ andou paralelo ao ‘Peabiru’. Acima do Monte Crista o Caminho dos Tropeiros seguiu para Tijucas do Sul, assumindo a denominação de ‘Caminho dos Ambrósios’, e o Peabiru para Lapa”, explica.

José ainda conta que, embora alguns estudos tenham errado na tradução ou pela falta de estudos “in loco”, as últimas pesquisas e publicações confirmam na teoria o que, para ele, na prática é incontestável: “O Peabiru que desce de Castro (PR) para o litoral catarinense passa pela Lapa, Campos do Quiriri, desce o Monte Crista e termina em São Francisco do Sul”. Várias são as lendas e mistérios do local. Conta uma delas que um padre seguia pelo Peabiru na região do Monte Crista com um burro e, em cestos pendurados no animal, levava ouro. O padre vinha provavelmente dos Andes, rumo ao mar, e estava acompanhado por cavaleiros. No meio do percurso todos caíram de uma altura de 100 metros e ninguém mais teve notícia, nem deles e nem do ouro. Outras lendas contam que há tesouros de piratas, mas seja lá

onde e se há um tesouro mesmo perdido, também há histórias de guardiões. Outras lendas falam de luzes misteriosas, árvores que caem e depois voltam aos seus lugares, entre outros mistérios. Seja lá qual for a origem dessas histórias, é difícil não acreditar na potencialidade mística do local. Para a maioria das pessoas lá existe uma energia sagrada e muito boa, mas também há os que não concordam, como Paulo Paese, morador de Garuva. Segundo ele, antigamente a escadaria do Monte Crista sempre foi um local propício para assaltos. “Relatos da igreja contam que muitos padres faziam aquele percurso e muitas vezes eram surpreendidos com assaltos e até assassinatos”, conta. “Você pode conversar com quem já subiu, é muito difícil dormir por lá, tem muito barulho e uma energia estranha”, fala.

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Vale do Quiriri

izinho do Monte Crista, o Quiriri também reserva muitas histórias, mesmo não sendo incluído na teoria do triângulo energético. Paulo Paese, morador de Garuva e proprietário de terras na montanha, conta que o local também é muito procurado pela sua energia, até por grupos estrangeiros. Esta é uma novidade para a família, que

foi descobrindo as potencialidades da região aos poucos. Conforme Paulo há um bom tempo atrás tiveram a visita de um hindu, um monge naquelas terras, o Sagy Yunna. Ele era andarilho, desceu o morro e se hospedou na casa de seu falecido pai, Dórico Paese. “Ele disse ao meu pai que aquele é um ponto de energia muito forte”, lembra. Sagy Yunna editou no Brasil o livro “Um Yogue na

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senda de Brian Weiss”, que relata sua visita e impressões do Quiriri. De acordo com Antônio Louzano, morador de Guaratuba e muito curioso sobre as histórias místicas da região, o monge passou pelo Morro e deixou relatos em seus livros, entre eles o caso da menina Rosa, que segundo consta desapareceu misteriosamente do lugar. “A família morava na região, foram ver o gado e ela desapareceu do

nada. Nunca encontraram o seu corpo ou explicações, mas os pais não sentem a sua falta porque sentem a presença dela e dizem que está ali”, conta Paulo, também conhecedor da história. Depois de saber do relato, Antônio chegou a procurar a família da menina conversando com os moradores da região, mas não encontrou. Além dessa história, ele fala que no livro o autor também


Paulo Paese. relata que o Monte Crista é um iniciou de forma curiosa e Paulo só ponto negativo devido ao número teve conhecimento após a morte de mortes, através das embosca- de seu pai. das, e que no Quiriri a energia é Há nove anos, a mulher do Milimpa e positiva. “Ele também fala nistro de Economia da Ilha de Maque a subida do morro deve ser fei- deira teve problemas psicológicos ta sempre em número ímpar, para e não conseguia voltar à normalinão ocorrer o perigo de se perder dade. Ele a levou em diferentes em um dos portais, que dizem le- médicos, mas nenhum conseguiu var para mundos intraterrenos”, ajuda-la. Em Lisboa o máximo que conta Antônio. Apesar de ainda um médico conseguiu foi encaminão ter subido o Morro, Antônio nhá-la a um psiquiatra na Alemaafirma que sempre se interessou nha. Lá foram eles e o psiquiatra muito com as histórias do local, a disse: você precisa ir ao sul do Braenergia e sobre a existência dos sil, falar com um homem de idade, portais, dos túneis e entradas para subir alguma coisa e não pode deoutras civilizações. morar. A explicação foi tão louca Para Paulo Paese, apesar de como o estado em que sua mulher se dizer não sensitivo, afirma que se encontrava e sem entender se sente muito bem no morro e nada voltou para casa. O Ministro quando está lá não tem vontade era rotariano e em uma das reunide voltar. Também, há alguns anos ões conversou com um brasileiro, o local é procurado por europeus o qual disse que estava lendo um em busca da energia. Essa procura livro e talvez pudesse o ajudar. Eles

se mobilizaram e descobriram que se tratava de Garuva, e no livro que o brasileiro estava lendo constava o nome de Dórico Paese, pai de Paulo. Vieram para cá, se encontraram com Dórico, o qual disse que iria providenciar tudo para a subida. No outro dia eles subiram: os mateiros de Dórico estavam prontos para levar a mulher, que além de problemas psicológicos também estava com limitações físicas. O relato é que ela não quis ajuda, fez apenas duas paradas na subida e quando voltaram, no outro dia, estava curada. A história foi relata depois da morte de Dórico Paese no gabinete do Prefeito, junto com Paulo e outras autoridades de Garuva. “O meu pai não era muito de falar e só conheci a história na Prefeitura mesmo”, fala Paulo. O brasileiro que trouxe os europeus até aqui foi Édison Pereira de Almeida e, depois desse episódio, quis criar um centro no local. Paulo explica que não concordou por ainda ter estrutura suficiente de segurança às pessoas e ao meio ambiente, mas é uma proposta a se pensar. De qualquer forma, os europeus visitam o local todos os anos. Em pesquisas na internet descobrimos que Édison também escreveu um livro onde relata o Quiriri como um local de

cura, paz e boas energias: “um dos pontos energeticamente mais bem equilibrados na América do Sul, o que, para quem não sabe, é uma dádiva Divina, pois os processos de cura passam a ser muito mais simplificados e, antes da cura, a ausência de doenças também passa a ser muito maior”. No livro o autor também faz referências à Dórico Paese, como um guardião da região. Pelo sim ou pelo não, uma coisa é certa: o Quiriri reserva uma beleza natural exuberante, notada mesmo se chegarmos apenas em seu pé.

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ENERGIA NAS MONTANHAS

Dórico Paese, guardião do Kiriri A figura de Dórico Paese surgiu de repente a frente de Ale Mohamed, o bom senhor que cuidava de todo o Vale do Kiriri, e que sabia estar entregando um legado eterno àquele então jovem senhor que atravessara os oceanos para ir conhecer os segredos do Vale mais energizado do Brasil, local sagrado e preservado para o futuro das gerações.

O

livro “O Avatar Essência de Vida”, de Edison d’Almeida foi lançado em 2010 e, segundo entrevistas concedidas pelo autor na época para outros meios de comunicação, este é um livro que nasceu nos anos 90 com uma mensagem cósmica terrena e humana da essência da vida. Ou seja: “é aquilo que o ser que habita o nosso ser está procurando. O Avatar é o ser que indica o caminho”, explicou.

Entre outras coisas, a obra cita a visita do autor no Quiriri, relatado como um lugar de extrema cura e energia, e o último capítulo dedicado ao seu encontro com Dórico Paese. O livro pode ser encontrado na internet.

Dórico Paese ‘‘(...) O primeiro encontro com o Kiriri foi muito forte para o escritor, afinal, o VALE DO KIRIRI, já é citado por muitos cientistas no mundo inteiro, inclusive Brian Weiss, e ele, um humilde escritor, brasileiro, radicado em uma Ilha, distante da sua Pátria, por mais que tivesse os contactos que tinha a nível mundial como correspondente, nunca iria ter a projeção de um Ayuna, Brian Weiss, WFT, entre outros, que sabiam o quanto o Kiriri era realmente um solo Sagrado e que, sem dúvidas, deveria e deverá ser preservado. Assim, foi filmando tudo o que pôde, a alegria dos jovens à volta do sábio Dórico Paese, que mostrava tudo com muito carinho e atenção ao que dizia, porque as pessoas depois de uma certa idade aprendem a ouvir e falam só quando realmente precisam falar… Ele, Paese, ouvia a natureza que é

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Mestra e Mãe… algo que a igreja até copiou em Mater et Magistra, mas apenas copiou, porque atuar mesmo como a Natureza, isto sim é muito próprio dela mesma e quiçá um dia os humanos compreendam isto…quiçá! Foi um encontro muito agradável... salutar, fraternal, paternal e NATURAL. Depois deste encontro houve outros, mas houve um, em que o escritor decidiu ir sozinho, como, aliás, sempre gostou de andar na vida. Acordou às 4h da manhã, saiu de Itapema, e lá se foi para o Vale do Kiriri. O sol ainda não tinha sido despertado, pois os pássaros não haviam amanhecido o dia, a estrada estava repleta de caminhões que aproveitavam o frescor da noite para seguirem seus itinerários naquele país continental. Uns até vinham de outros países, como Argentina, Paraguai, Chile… e subiam em direção ao maior centro da América do Sul, São Paulo. A madrugada é um grande lenitivo e, quando menos esperava, apesar de

uma densa chuva que resolveu se abater sobre Santa Catarina, o Sol veio surgindo justamente quando ele se encontrava próximo ao Kiriri, duas imensas montanhas que se uniam formando o grande Vale. Lá ao fundo, Garuva, a cidade que havia tido Dórico Paese como primeiro Prefeito, e além de Garuva, a praia e o imenso oceano a separar os mundos dos mundos. Na igreja de Garuva uma multidão aguardava a hora, para ser atendida pelo padre milagreiro... O escritor sorria, pois MILAGRE, quem faz é a Fé. Mas se o padre achava bem ter todos aos seus pés, é porque descobriu uma forma de colocar a fé aos seus pés, ou seja inverteu tudo… .Ah se Jesus visse aquilo... Mas, cada roca seu fuso, cada povo seu uso... O escritor seguiu então seu caminho, indo por entre as casinhas de madeira, que se constrói em Santa Catarina, ruas de terra batida, os pássaros que amanheceram o dia a dizer Bem-Te-Vi..., até que


chegou ao PORTAL DO KIRIRI, onde numa cancela uma placa dizia : KIRIRI – SENDA DE BRIAN WEISS E AYUNA - tudo em letras bem grandes… Silêncio. Kiriri, simboliza silêncio na linguagem da Tribo Kiriri, que teve que se mandar dali a quando das invasões dos chamados povos civilizados. Dizem que eles deram origem aos Incas, mas, isto é uma outra história que fica para uma outra vez. Educadamente, o escritor aguardou que alguém acordasse para abrir a Cancela, feita em MADEIRA DE LEI, ali mesmo do Kiriri. O silêncio era uma bênção… o cântico da água, a fazer girar uma bobina que produzia a energia levada à casa da fazenda, onde havia uma administração improvisada do Vale. Estava quase cochilando quando sentiu alguém lhe tocar no ombro, pelo vidro aberto do carro. Era Marcio, o guia, que acabara de chegar e já o conhecia de outras andanças. - Madrugou homem de Deus! - Pois é, o dia começa cedo, já dizia meu avô... - Vamo chegá... Márcio abriu a cancela, o carro avançou silenciosamente, para não despertar os que ali moravam. O escritor desceu do veículo e cumprimentou Márcio, que já vinha com uma banana na mão a titulo de oferecer o café da manhã... Abraçaram-se, olharam-se nos olhos, e já combinaram que a subida seria naquele dia... a tal subida que, dizem, nem todos conseguem cumprir até ao ponto mais alto do Kiriri. Dórico Paese explicou tudo, após ter acordado e preparado um cafezinho a moda da roça, com fumo de corda e tudo o mais. E realmente sentiu que ali havia uma osmose natural entre ele, o escritor e tudo o mais... e foi esta osmose que fez com que o escritor investisse o seu tempo em escrever O AVATAR, pois só mesmo UM PAI, como Dórico Paese, para mostrar ao mundo que os POVOS DE OUTROS MUNDOS, são também nossos irmãos, sejam estes povos de outros planetas, orbes, galáxias, ou deste mundo mesmo. E, quem quisesse SUBIR, poderia subir sim, mas, por favor, tragam de volta o que levaram para cima... não deixem pelo caminho, NADA, até seria melhor não levarem nada mesmo, porque no CAMINHO, AVATAR, nunca falta nada, e o risco é bem menor, porque às vezes a gente quer levar tanta coisa e não consegue atingir o ponto MÁXIMO DA SUBIDA... E quem não sobe não vai a parte alguma... já dizia Jorge Martins, o mestre do escritor em

sua juventude. Que conversa boa foi aquela à beira do fogão, com a mesa posta a moda da roça, com muito carinho, amor e luz. Bolinhos feitos na hora, e uma prosa que para a gente contar iria ficar aqui a vida toda e nem contava a primeira fase da história, quanto mais o resto. Então cada qual que imagine a sua maneira o quanto houve de prosa, antes, durante e depois da subida, que aliás, em silêncio era uma delícia, mas a Natureza fala com a gente e, como fala!!!! Voltar, lá de cima, era justamente o que o escritor não queria mais... E assim, deixou bem lá no alto o outro lado do seu coração; umlado, ficou na Picinguaba e o outro, bem lá em cima... Os guias compreenderam bem aquela SUBIDA, e a forma dolorosa mas saudável como ela aconteceu para aquele homem que já tinha seus 60 anos, mas tinha que mostrar a ELE MESMO que no Kiriri, SUBIR é chegar aos céus... algo que todos buscam mas dificilmente encontram.

A volta, ahhhhhhhhh a volta... Nem imaginam como foi muito mais difícil que a subida, em primeiro lugar porque realmente O GUARDIÃO DO KIRIRI, estava era lá no Céu, onde todo o Planeta se encontra... e se chamava Dórico Paese, apesar de que muitos visionários queriam se achar eles próprios os Guardiães. Mas o ser humano é assim mesmo... As lágrimas desciam junto com o suor, e interpretá-las era muito difícil.

Até que chegaram próximo à casa de apoio, e lá estava sentado Dórico Paese, com sua figura ET... ERNA… singela e pura, fumando seu cigarrinho de palha, com seu chapéu de palha, o Jeep vermelho que há 40 anos o acompanhava, o cão silencioso e matreiro; e aquele olhar de Paese, que trespassava rochas, silencioso, aguardava o amigo QUE SUBIRA, e que havia dito que era imenso o prazer de ambos se reencontrarem... Claro que era e É. Afinal, quantas vezes na vida a gente reencontra nossos irmãos de outros Planetas, outros ORBES, ou mesmo de outros Países??? Silenciosamente desceram até a Sede improvisada, ali o escritor banhou-se, tirou a roupa toda molhada de suor. Metade dele, ficou lá em cima, com coração e tudo o mais, a outra metade desceu...Ascendentes, descendentes. A despedida é sempre algo muito mais triste do que a chegada e assim nunca se despediram, apenas disseram até sempre! As lágrimas escorriam enquanto ele voltava para Itapema, todo doído, mas feliz... pois havia encontrado DORICO PAESE ou: do rico pae… se!!!!

Ah, como é bom ser escritor; ele dizia entre as lágrimas que quase o impediam de dirigir, mas, com elas ou sem elas ele sabia que sempre iria se encontrar com o Guardião do Kiriri, lá em Cima... pois quem não sobe não vai a parte alguma, dizia Jorge Martins, no banco de trás do carro... Em forma espiritual, pois também ele já havia SUBIDO. Dórico Paese ascendeu a outros planos pouco depois desse encontro. As lágrimas continuam a cair e na rede, lá ao fundo do sótão, uma voz comenta: “Mas será possível que você não consegue deixar este coração parado, e tem a coragem de dizer que deixou metade na Picinguaba e outra metade no Kiriri!???” O cheiro a fumo de corda invadiu o sótão... Dórico Paese ficou duas madrugadas a conversar com o escritor, sem que ele se apercebesse. Uma longa conversa, com gente de Joinville, pertinho de Guaruva, antes de parte ir... e parte ficar… eternizando a amizade entre JOVENS, que através da eternidade cumprem sempre a missão que

têm a cumprir, nem que seja contra tudo e contra todos, pois afinal, nem todo mundo gosta de subir a pé, e buscar a fé, que norteia os PEREGRINOS ETERNOS. A visita agora é no sótão e não mais no Kiriri, onde se Deus quiser, um dia o escritor voltará para cumprir outra etapa da sua peregrinação, a etapa mais importante de toda a sua vida que é mostrar a todo O POVO DO MUNDO que é muito bom a gente receber de forma prazerosa, singela, silenciosa e amiga aos nossos irmãos de outros Planetas, outros Orbes e outros Mundos... Até porque sempre fomos bem recebidos em todos os lugares do universo, e sempre seremos bem recebidos, principalmente quando chegamos sem NADA, apenas com o Amor, a Luz e a Paz. (...)’’

................................. No livro ‘‘Um Yogue na Senda de Brian Weiss’’ de Sagy H. Yunna, escritor e romancista, mestre em medicina complementar pela Ayurveda e psicoterapia pela Kryah Yoga, mentor de Tantra, que esteve no Vale do Kiriri comentou as delícias e o prazer da meditação, em especial em lugares como aquele, entre 1200 e 2000 metros de altitude e ainda com um rebanho de ovelhas. O livro trás no rodapé a seguinte nota: ‘‘No Brasil, existem vários campos de meditação providos de rebanhos de ovelhas, mas ao certo só conhecemos o do senhor Dórico Paese em Garuva / SC. Está a 1.230 metros de altura e 6 quilômetros da cidade. Nada cobra por dois outrês dias, mas o interessado paga o guia, diretamente.’’

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POUSADA MONTE CRISTA

Augusta Gern

Comunidade protegida pela energia

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ntre os quilômetros da agitada BR 101, um refúgio de paz e energia. Lá o verde é mais verde: o rio envolve a região, a horta garante a alimentação, as construções e estilo de vida buscam a sustentabilidade de forma integral e o Monte Crista protege. Aos pés de um dos principais pontos energéticos do estado, a comunidade Monte Crista é o destino

cobiçado para o descanso, prática de vivências alternativas e busca de energia. Para quem está descendo a Serra, no sentido Curitiba – Joinville da estrada, o quilômetro 14 é a porta de entrada para a comunidade. Localizada na área rural de Garuva, são alguns minutos de estrada de chão, margeando o rio, até se chegar onde hoje é uma ecovila, ambiente sustentável que segue

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a filosofia de se trabalhar com – e não contra – a natureza. O idealizador e responsável pela manutenção do ambiente é José Scussel, natural de Timbé do Sul, extremo-sul catarinense. Depois de vivenciar diferentes experiências, entre capuchinho e gerente de banco, ele resolveu mudar totalmente o estilo de sua rotina e, aos 34 anos decidiu se aventurar em um novo projeto de vida.


Centro de Vivências. A vida religiosa com os capuchinhos iniciou aos 12 anos e foi até os 23, quando saiu por opção. Ao se formar em filosofia durante este período, José conta que teve uma ruptura dogmática, onde tudo que parecia acreditar deixou de ser verdade. “Então precisei construir um novo conceito de realidade e buscar outras informações que estivessem além dos limites da igreja”, conta. Conheceu então a medicina chinesa, naturologia, filosofia oriental, a cosmovisão de alguns povos indígenas, as comunidades alternativas e uma boa variedade de correntes de pensamento e propostas de vida. Sua segunda grande experiência foi no ramo profissional. Durante 12 anos foi gerente em agências bancárias nos estados de Santa

Catarina, Paraná e até São Paulo. Segundo ele, este exercício profissional o ensinou a lidar com prazos, metas, resultados e liderança, mas não era isso que queria. Apesar de ter uma vida confortável, a grande escola da administração o fez perceber que se a vida fosse apenas trabalhar comercialmente, não haveria valores. “Percebi que não queria gastar a existência produzindo e comprando coisas. A vida é uma oportunidade de experimentar com sentidos físicos, pensamentos, sentimentos, movimentos e outros níveis de percepção”, afirma. Assim, desenvolveu um projeto do que queria e o que não queria para a sua vida. Ele conta que desenvolveu a cosmovisão, a relação consciente com o entorno onde

Rio Três Barras. abita, a produção e consumo de alimentos e começou a desenhar construções de um ambiente ideal para se viver. “Cada desenho que ficava bom eu colava na parede do quarto, cheguei ter três paredes forradas de desenho. Procurei por anos, o ambiente que preenchesse os pré-requisitos”. Conforme José, eram cinco os itens essenciais: rio, mata, montanha, rodovia próxima e cidade próxima. A busca pelo local se deu de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, até que em 27 de fevereiro de 1999 encontrou o Monte Crista. Segundo ele, o ambiente era exatamente como desenhava, faltavam apenas as construções. O começo não foi fácil, além de ter que aprender a viver com novos valores, no começo era apenas ele

e seu filho pequeno. Porém, não demorou muito para organizar uma ecovila, assunto que já estudava há tempo. Com reuniões mensais e famílias de diferentes culturas, em 2003 criaram o estatuto e hoje 21 famílias vivem na comunidade. Segundo José, desde 2011 não há rotatividade de moradores e para entrar alguém, só se sair alguma família. Diferente de outras ecovilas do país, principalmente dos modelos instituídos na região nordeste do Brasil, ali cada família é responsável pela sua renda. “Há o trabalho comum a todos de cura, de se auto melhorar”, explica o idealizador. Além de moradia, a comunidade Monte Crista é um centro de treinamento, onde estão disponíveis terapias e eventos místicos, eco-

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Conheça mais sobre a pousada Monte Crista: www.montecrista.org | pousada@montecrista.org www.facebook.com/montecrista.org lógicos e terapêuticos. Durante o período de organização da comunidade foi construída a Pousada Monte Crista, entidade que vive as mesmas realidades e propostas de vida da ecovila. Segundo José este é um espaço sempre voltado para a cura, e não lazer. “Recebemos pessoas do mundo inteiro para ministrar e participar de terapias, como massoterapia, reiki, acupuntura, tai chi chuan, danças circulares sagradas, biodança, astrologia, tarô, atendimento psicológico, xamanismo, florais, renascimento, yoga, ayurveda, entre outras”, conta. Só no ano passado foram realizados mais de 100 eventos. Em todo o ambiente segue-se um estilo de vida: as verduras e legumes lá consumidos são pro-

duzidos em horta orgânica; a alimentação é isenta de carnes, refrigerantes e bebidas alcoólicas; não há uso de veneno na jardinagem ou plantação; o tratamento de esgoto é biológico pela metodologia de zona de raízes; o lixo é reciclado e transportado em veículo próprio para a estação de Rio Bonito e o lixo orgânico é transformado em adubo pelo processo de compostagem e usado na horta. De acordo com José, a comunidade Monte Crista é a única região habitada de Garuva que tem 100% do esgoto tratado, reciclagem de lixo e compostagem de orgânicos. Para o futuro querem buscar novas alternativas de sustentabilidade, como geração de energia própria e, principalmente, a produção total dos alimentos.

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Um pouco mais sobre ecovilas Conforme José Scussel, a comunidade Monte Crista faz parte de um universo de 15 mil comunidades que formam a Rede Mundial de Ecovilas (GEN, da sigla em inglês Global Ecovillage Network). A rede surgiu em 1996 e uma de suas funções é divulgar a experiência das ecovilas tanto para a sociedade civil quanto para planejadores de políticas Públicas. “Os modelos de sustentabilidade desenvolvidos ao longo de mais de 40 anos pelas ecovilas formam um grande banco de soluções para os atuais problemas da humanidade, além de ser fonte de riquíssimas experiências que podem ajudar na erradicação da pobreza e da degradação do meio ambien-

te permitindo o bem-estar de todas as formas de vida e futuras gerações”, explica. No Brasil o movimento das ecovilas começou no final dos anos 60, mas ainda é pouco difundido. Em 1998 as ecovilas foram reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como modelos excelentes de vida sustentável e passaram a ser parte do que especialistas chamam “a revolução do habitar”. Conforme José, a vida social, cultural e espiritual que coloca cooperação, amor, respeito, transparência, solidariedade e confiança novamente no centro de suas vidas, é um dos conceitos principais numa ecovila.


ENERGIA NAS MONTANHAS

O ritual da Montanha Augusta Gern

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ntre as vivências que acontecem na comunidade, esta é uma das mais significativas. Organizado por José e outros terapeutas, o ritual busca despertar a realização e tomada de decisão dos participantes. “A ideia é que a pessoa termine o ritual com coragem de decidir algo que lhe incomoda e, mesmo que o resultado nem sempre é o esperado, sempre se resolve”, afirma. A vivência sempre ocorre por três dias, sexta, sábado e domingo. No primeiro dia ocorre o rito de abertura na própria pousada e a preparação para a subida do morro. No sábado o grupo sobe em um ritmo de caminhada fácil. Conforme José, ele sempre vai à frente e o grupo se divide com alguns guias; o que estiver mais lento sempre fica por primeiro para que todos subam junto. Para quem é acostumado com exercícios, principalmente caminhadas em altitudes, o tempo de subida fica

Ritos da Montanha 15, 16 e 17 de maio 22, 23 e 24 de maio 29, 30 e 31 de maio Informações www.montecrista.org pousada@montecrista.org

em cerca de 5 horas, no ritual leva em torno de 8h. “Durante a subida vai se exaltando fisicamente e com isso vêm à tona os sentimentos”, conta José. No alto do morro a equipe organiza banheiros e refeição e o ritual segue com cantos e rezas. “Depois de horas lá em cima todos estão em uma leveza que não é natural dos humanos”, afirma. Assim, para ele, quem sobe a montanha e passa por todas as emoções, volta com a coragem de tomar decisões.

Este ritual é a única forma de subir o Morro do Monte Crista pela pousada. Para quem gosta de se aventurar em grupos, José aconselha: evite subir nos feriados de Páscoa, 1º de maio e Corpus Cristhi, pois são os mais procurados e as trilhas ficam cheias.

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ENERGIA NAS MONTANHAS

O curioso da região

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Augusta Gern

ntônio Louzano sempre foi inspirado pelo sobrenatural, assuntos espirituais, o desejo do ser humano de ver ou conhecer algo até então desconhecido. Quando se fixou em Guaratuba adquiriu, entre outras propriedades, terras no Vale do Quiriri e um sítio em frente à Baía de Guaratuba. Junto a isso veio a curiosidade sobre o Morro do Quiriri e o conhecimento de muitas histórias que rondam os campos, entre elas que ali é um local de cura, um campo energético e o relato da portuguesa que reestabeleceu sua saúde no lugar. Tudo isso o motivou a explorar suas terras no Vale e transformar o lugar em uma pousada, apostando no turismo místico e esotérico. Através de pesquisas, criou uma página no facebook “Guaratuba Energia Cósmica no Vale do Quiriri Turismo”, onde compartilha notícias sobre as montanhas e assuntos holísticos. Também criou uma página na internet que se intitula “Sítio e Pousada Rio do Meio”, uma pedra bruta a ser lapidada, onde o objetivo é buscar um parceiro investidor para finalizar as construções e estudar o aproveitamento da área que fica na comunidade do Cubatão.

Antonio Louzano, morador de Guaratuba, procura investidor para finalizar construções de pousada no Vale do Quiriri. ‘‘Iniciamos a construção da de veículos e tratores. Nesta chápousada com cinco apartamentos cara ainda tem dois barracões de e cinco quartos com sala de estar, estrutura metálica, quitinete para refeitório, varandas, áreas de ser- empregados, tanque para peixes, viço e bwc, tudo em alvenaria. Na e pomar com mais de 100 árovres mesma chácara com terreno de frutíferas.Todas as construções es4000 mts todo cercado com muro tão em fase de acabamento’’. Entre outros campos, Antônio alambrado, também foi construída uma casa sede com duas suítes, buscou fontes através da leitura, dois quartos, sala e copa conjuga- como o livro escrito pelo monge dos, escritório, cozinha, despensa, Sagy Yunna, e conversas com os lavanderia e varandas, na frente próprios moradores da região. Além disso, também se intee nos fundos, tudo em alvenaria. Ainda garagem para quatro carros, ressa por outros assuntos. Ao ver rampa para lavagem e lubrificação uma notícia na internet sobre os

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fenômenos estranhos entre Itapoá e Guaratuba, precisamente na estrada Cornelsen, ele conta que passou horas no local a espera de um avistamento, tudo movido pela curiosidade. Segundo ele, nunca viu nada, mas sua esposa conta já ter visto por duas vezes. “Onde nós morávamos, local que fiz a pousada, o sinal de telefone só pegava em um lugar, até fiz uma prateleira onde deixávamos o aparelho. Minha esposa foi telefonar, era cerca de 21h, e me chamou correndo, disse que tinha uma bola de fogo passando, que veio devagarinho, parou em cima daqueles montes e depois sumiu rapidinho”, conta. Quando Antônio chegou a esposa estava apavorada, mas o fenômeno já havia sumido. “Outra vez ela escutou um barulho, eu não estava em casa, saiu e avistou um objeto grande, bem devagarinho por cima do morro. Ela viu duas vezes, eu nunca vi nada, tem mais sorte que eu”, brinca. Ele também conta de histórias de pescadores da Barra do Saí, que já viram fenômenos estranhos, inclusive com relatos de o objeto ter pousado na areia. Mas o que lhe interessa mesmo sempre foi o Quiriri, sua energia e histórias místicas. Seu maior desejo de subir no Morro ainda não foi realizado, mas garante que o fará.





MEDITAÇÃO

Hora e lugar certo para encontrar a própria energia

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Augusta Gern ara que deseja começar a encontrar o seu próprio eu e se conectar com a própria energia, uma boa dica é a meditação, o ato de estar consigo. Sônia Zaduski, professora e praticante do yoga há 30 anos, explica que a meditação é algo simples, qualquer pessoa pode começar a fazer: “uma única respiração já é meditação, já traz restauração”. Segundo ela, o primeiro estágio da meditação é relaxar. “Então você começa a ter ideias bonitas, as deixa passar e tenta deixar a mente tranquila”, explica. Conforme Sônia, não é preciso ficar assim por muito tempo: o ideal para iniciantes são apenas três minutos, o suficiente para relaxar e não se

distrair com atividades e barulhos externos. Com o tempo a dica é aumentar o número de meditações por dia, três vezes é o ideal: ao amanhecer, no pico do sol e ao anoitecer. Existem dois tipos de meditação, a passiva e a ativa. A passiva é aquela velha conhecida: estar sentado confortavelmente e de olhos fechados. Já a ativa pode ser praticada caminhando na beira do mar. Por sinal, esta é uma ótima forma de cura. De acordo com Sônia, caminhar na praia e tomar um banho de mar é a fórmula mágica para renovar as energias, sentir o próprio ser, se iluminar e se inspirar. O contato com os sais e a areia tem um poder de cura muito grande, independente

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Sônia Zaduski, professora e praticante do yoga. de qual for o problema. “O mar é o grande reciclador de energia, qualquer energia se refaz ali”, afirma. Além do mar, ela ressalta também o poder dos rios, principalmente de Itapoá: a água do rio limpa e nutri ao mesmo tempo.

Tudo isso é ressaltado pela região em que nos encontramos. Conforme Sônia, só por se tratar de uma região de sambaquis, já é um solo muito especial. Ela conta que existem relatos que afirmam que nesta região os índios ancestrais


viviam em grandes comunidades subterrâneas, em grandes grutas. Junto a isso estão todas as histórias místicas da região, das montanhas e suas energias. “Grandes místicos já vieram para esta região para conhecer e buscar energia, como Paulo Coelho e Jô Soares”, conta. Todas essas histórias ganham mais força no litoral, onde a praia e o mar acolhem todos os moradores e visitantes com os seus diferentes objetivos. Em relação ao mar, Sônia destaca também as sereias. Segundo ela, existe uma pesquisa que já comprova a existência desses seres. “Supõem-se que quando o homem chegou à beira do mar, na época da evolução, alguns entraram na água e lá se desenvolveram”, conta. Para ela isso faz ainda mais sentido pelo fato de que todos os povos, nos diferentes lugares do mundo e épocas, inclusive das cavernas, já tinham lendas com sereias.

Então, em relação à energia, ela faz o seguinte questionamento: Por que estamos neste lugar? Simplesmente porque a nossa energia se beneficia aqui. Ela explica que a energia de cada pessoa se sintoniza em algum lugar e todos os lugares do planeta são místicos, o segredo é encontrar o seu ambiente místico.

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Quem vem de fora também sente

Wandda Lenhart, também praticante e professora de yoga em Francisco Beltrão (PR)

ão é apenas quem mora na região que sente esta energia, quem vem a primeira vez também. Wandda Lenhart, também praticante e professora de yoga em Francisco Beltrão (PR), conta que a primeira vez que esteve em Garuva teve uma experiência muito intensa: “em três dias que fiquei na região fiz seis regressões”. Conforme ela, choveu praticamente todos os dias e o recurso foi ler. Enquanto ela lia “As cartas de Cristo”, se remeteu a um passado muito distante. Em uma das regressões, ela conta que conseguiu resolver um problema de saúde da filha, que há tempo a incomodava. “Sentia que a energia era muito forte, pois em nenhum lugar que não fosse a minha sala de terapia eu havia conseguido tantas informações”, conta. Ao conversar com moradores da região, descobriu depois alguns lugares especiais e voltou mais duas vezes. As outras duas visitas foram no Monte Crista, onde também relata ter vivências maravilhosas e curativas. “Sinto que há vários pontos de energias muito fortes neste lugar, uma pena que ainda tão poucas pessoas, e a maioria de fora, exploram esses ambientes que só tem a nos ajudar”, ressalta.

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VIVÊNCIAS - RENASCIMENTO

Respiração, energia e renascimento Augusta Gern

Respirar. Esta é a palavra-chave da terapia “rebirthing”, renascimento em inglês. Através da respiração, a terapia afirma que pode curar traumas e reúne diferentes pessoas em busca da cura interior.

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a sala de pedras é grande a diversidade de pessoas: criança, adolescente e adultos. Gente da região, de outros estados próximos e até do outro extremo do país. As culturas são diferentes, as histórias são diferentes, mas o objetivo é apenas um: aprender a respirar energia. Esta é a terapia aplicada por Tom Cau, que encontrou na respiração a receita simples para solucionar seus problemas. Antes empresário do ramo de tecnologia na cidade joinvilense, Tom era um típico homem de negócios que nunca dizia sim para as férias. Um dia teve um problema de saúde e o médico ordenou uma parada, foi então que conheceu na prática a palavra descanso. “Fiquei um mês longe de qualquer tipo de comunicação e quando voltei, passando pela BR 101, que era trajeto comum todas as semanas, vi pela primeira vez a placa sinalizando a entrada para o Monte Crista”, conta. Aquela placa, de um dos principais refúgios espirituais do sul do país sempre

Tom Cau.

A água é um dos 9 elementos que contribuem para purificação integral e levam ao equilíbrio e limpeza. esteve ali nas proximidades do km preciso um mês para Tom vender 14 do município de Garuva, porém todos os seus negócios e se dedisó foi vista por ele quando a mente car inteiramente ao renascimento. estava limpa. Conforme Leonard Orr a respiEm 2000 Tom descobriu o que ração de renascimento tem duas era o renascimento, em 2005 co- definições principais. A primeira nheceu Leonard Orr, norte-ameri- delas é que a respiração de renascano que desenvolveu a técnica cimento, também conhecida como durante a década de 1970. Depois respiração intuitiva de energia ou desse primeiro encontro não foi respiração consciente de energia,

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é a habilidade de respirar energia, assim como o ar. “É a arte de aprender a respirar a partir da própria respiração. A respiração de renascimento é talvez a mais valiosa habilidade de autocura que os humanos podem aprender”. Segundo ele, nós não podemos ter doença e relaxamento no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Relaxamento é cura suprema e cada respiração induz ao relaxamento; assim a respiração torna-se curadora básica. “A respiração consciente de energia é a habilidade de cura mais natural de todas. Esta habilidade envolve a ligação da inspiração com a expiração num ritmo relaxado suave, de uma forma intuitiva, que inunda o corpo com a energia divina”. A outra definição indicada em seus trabalhos fala que esta respiração de renascimento também significa “desvendar o ciclo de nascimento e morte e integrar o corpo e a mente com a vida consciente do Espírito Externo – tornar-se uma expressão consciente do Espírito Externo”. Isso envolve a cura dos dez grandes traumas humanos,


que são: o trauma do nascimento, a síndrome da desaprovação parental, lei pessoal e negativos específicos, o desejo inconsciente de morte, o carma de vidas passadas, o trauma da religião, o trauma da escola, o senilidade, a supressão do feminino e a síndrome do salvador do mundo. De acordo com esta terapia, melhorar a qualidade de vida e se tornar uma pessoa melhor e mais confiante pode ser muito mais simples do que se imagina. A receita mágica conta com três ingredientes que devem ser feitos juntos: respirar conectado, relaxamento total e sentir o que está sentindo. Esta respiração conectada deve ser sempre nasal e envolve a inspiração e expiração em um ritmo leve e relaxado. Além disso, Tom Cau levanta nove elementos que contribuem para a purificação integral e levam ao equilíbrio e limpeza do corpo de energia e corpo físico, são eles: terra, água, fogo, ar, verbo, luz, divindade, sabedoria e presença. “Precisamos adquirir a maestria do uso desses nove elementos em nossa rotina para conseguirmos usufruir das nove

maiores abundâncias do universo: espaço, tempo, riqueza, saúde, amizade, beleza, alegria, paz e liberdade”, afirma. Segundo ele, cada elemento é representado em nossa vida de forma diferente e o sentimos através de sensações, emoções, sentimentos, julgamentos, entre outros. “Somente através da experimentação direta dessas práticas em nós mesmos que poderemos entender seu imensurável valor e, a partir dessa purificação aumentamos nossa vitalidade, ganhando mais energia, saúde física, autoestima, paz profunda, alegria, amor e criatividade, nos permitindo viver em todo o nosso potencial”, complementa. E com tudo isso é que desenvolve o retiro Respiração de Renascimento, Abundância, Comunhão e Amor. Há diferentes programações, mas na maioria das vezes compreende em nove dias de muita prática. Segundo Tom, durante o período você recebe e dá sessões de renascimento, onde através da respiração e relaxamento consegue sentir traumas, o que ele chama de memórias, dessa vida, de vidas passadas e até futuras. “Ao sentir

essas memórias elas são apagadas e muitos traumas são curados”, afirma. A programação do retiro também conta com um dia de jejum e muito contato com os elementos da natureza. Muitos dos retiros são ministrados na pousada Monte Crista, em Garuva (SC), mas em março ganharão uma sede própria: a pousada Vila da Glória, localizada na parte continental de São Francisco do

Sul, ao lado do município de Itapoá. Conforme Tom Cau este treinamento é dedicado a todos os interessados no auto fortalecimento, na maestria da vida, no profundo relaxamento, no rejuvenescimento e na longevidade saudável. “É também especialmente ideal para profissionais de todas as áreas que podem se recarregar e aprender como tratar e prevenir a exaustão e esgotamento profissional”, afirma.

A partir de março os retiros serão ministrados na Pousada Vila da Glória, localizada na parte continental de São Francisco do Sul.

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VIVÊNCIAS - RENASCIMENTO

O que eles buscam

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na sala de pedras, na pousada Monte Crista, a diversidade de pessoas é grande. Para começar um ano de forma diferente, gente de todas as idades e lugares resolveram aprender a respirar energia durante nove dias do mês de janeiro. Mas o que realmente eles buscam? Para se tornar uma pessoa melhor e se libertar de traumas e culpas é que Adriana Comin procurou o retiro. De Curitiba, ela conta que já participou de duas vivências de tenda do suor no Monte Crista, onde você passa algumas horas dentro de um pequeno espaço entre uma tenda e a terra, compartilhando o ambiente com o calor do fogo. Segundo ela é uma ótima experiência para testar suas emoções. Tudo surgiu há alguns meses, quando seu irmão, enquanto participava de uma dessas vivências, recebeu a mensagem que deveria convidá-la. Sem ter muito conhecimento do que se tratava resolveu arriscar e está adorando as descobertas que tem a cada experiência.

Retiro Renascimento, Roberto, Elisângela, Edite Masson, Tom Cau, Adriana, Erick, Bruno, Alceu, Edite Savaris, Tânia e Augusta, participantes do retiro realizado no início de janeiro. Tânia Lopes também é de Curitiba, mas seu contato com terapias alternativas vem de longa data. Ela sempre se interessou pela área de massagens e relaxamento, tema que escolheu para pesquisa

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do trabalho final do curso de educação física. Alguns anos depois, quando teve problemas pessoais e se sentiu perdida, decidiu buscar uma resposta nas cartas de tarô e descobriu que tinha o dom para ser

curandeira. “Fiquei muito confusa, porque na realidade eu é que estava precisando da cura”, lembra. De qualquer forma resolveu dar atenção às cartas e ouviu falar de Kaká Werá, que realizava vivências


Para se tornar uma pessoa melhor e se libertar de traumas e culpas é que Adriana Comin procurou o retiro. na Reserva Volta Velha, em Itapoá. Resolveu procura-lo, participou durante anos de suas vivências e começou a se dedicar a terapias alternativas para a cura de outras pessoas, com plantas medicinais e aromoterapia. Nesta época já tinha uma chácara em Antonina e conheceu um índio que afirmou que aquele era um local de cura e que existia um portal para outras vidas. Tânia então foi atrás de conhecimento e tempos depois surgiu a Chácara Vitória Régia, um ambiente de cura. Na chácara trabalhava com trilha mística, banhos de cura no rio, fogo sagrado e outras ativida-

ele saiu de Curitiba e viajou para diferentes lugares do mundo, fez trajetos de bicicleta, caminhando, se fixou por alguns anos em algumas comunidades e agora resolveu voltar. “Senti necessidade de criar raízes novamente e estou em busca de um foco para a minha vida”, conta. Erick já participou de outros tipos de vivências como passar 10 dias sem falar e meditar 10 horas por dia, mas o renascimento ainda era algo desconhecido. Para o casal Alceu Antônio Savaris e Edite Savaris, da cidade Ouro (PR), esta vivência “O meu objetivo é tirar os véus para já era conhecida. Este foi o sedescobrir a minha espiritualidade, lu- gundo retiro dele, e ela já havia cidez e aprender a ajudar os outros”, feito sessões particulares com diz Edite Masson. des. Tudo correu bem até que teve uma grande decepção com a sócia de trabalho e resolveu abandonar todo esse lado espiritual, mas aí o corpo físico começou a reclamar. “Então descobri esta vivência e vim em busca de um equilíbrio entre o físico e o espiritual”, afirma. Ela conta que percebeu que precisa se curar de alguns traumas e aprender a equilibrar sua vida para poder ajudar os outros. Para este ano quer recomeçar o trabalho na Chácara e levar muitas novidades. Outro participante da vivência, Erick Zelazowski, foi atrás de um foco para a sua vida. Há 17 anos

Tom. Há cerca de cinco anos eles começaram a buscar terapias alternativas e hoje já contam com um bom leque de experiências. Conforme Alceu, mestre em reike, a imposição das mãos é a porta de entrada para você entender toda a energia que está no universo e dentro de você. Nesta ocasião levaram a pequena Tayla de nove anos para conhecer e também vivenciar a experiência. Quem também já tinha experiência e levou o filho para conhecer foi Edite Masson, também da cidade Ouro (PR). Há um pouco mais de cinco anos conheceu o reike, fez diferentes cursos e ano passado conheceu o renascimento; esta foi sua quarta edição da experiência.

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“O meu objetivo é tirar os véus para descobrir a minha espiritualidade, lucidez e aprender a ajudar os outros”, afirma. Pela experiência, Edite auxilia Tom nos retiros em que participa e conta que já consegue ajudar os outros. Conforme ela, depois que iniciou a terapia deixou de lado os antes companheiros medicamentos de dor de cabeça. “É maravilhoso para a nossa cura, mas nem sempre você consegue limpar traumas já no primeiro renascimento”, afirma. Para ela esta experiência pode associar a nossa vida a uma cebola, onde se vai tirando as camadas até chegar no interior mais proElisangela Santana veio de Pernambuco fundo. Para seu filho Bruno em busca de novas descobertas para Montibeller de 15 anos, a a própria vida, Tania Lopes conta que percebeu que precisa se curar de alguns experiência é diferente e traumas e aprender a equilibrar sua vida muito divertida. Outros participantes, para poder ajudar os outros. de Curitiba e Pernambuco, como Roberto Mistrorigo Barbosa e Elisangela Santana, também buscaram o retiro para vivenciar novas experiências e buscar novas descobertas para a própria vida. Cada participante com seus desejos, mas todos compartilhando suas memórias, tanto dessa como de outras vidas.

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O casal Edite Savaris e Alceu Antônio Savaris, há cerca de cinco anos eles começaram a buscar terapias alternativas e hoje já contam com um bom leque de experiências. A filha Tayla, também participou da vivência. “Senti necessidade de criar raízes novamente e estou em busca de um foco para a minha vida”, conta Erick Zelazowski.


Entrevista na prática

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ara conhecer de perto e vivenciar na prática esta terapia, fui convidada a participar do retiro. Ao invés dos nove dias, vivenciei os dois primeiros, mas foi o suficiente para entender de perto o que todos falavam. Sem expectativas ou preconceitos entrei em mundo novo cheia de curiosidades. Conhecer a pousada Monte Crista já foi uma boa novidade. Com acomodações simples, a natureza que a envolve garante uma paz indescritível. O rio margeia o espaço, o verde predomina e a simpatia de todos acolhe. Fiquei em um quarto construído de pedras, água pura nas torneiras e o canto da fauna local embalando a noite. O primeiro dia da vivência sobre o renascimento começou com apresentações. Conhecer todos os participantes e suas motivações em estar ali me fez perceber como no fundo todas as pessoas são parecidas: as histórias são diferentes e os problemas são diferentes, mas os anseios se complementam. Logo na primeira atividade aprendi a respiração necessária para o renascimento: inspiração

ENCONTRO DIVINO NO CARNAVAL

Augusta Gern

suave e expiração como um suspiro, tudo pelo nariz. O importante é encher e esvaziar bem o pulmão, afinal, como o próprio Tom Cau diz, cabe muito mais ar em nosso pulmão do que estamos acostumados a inspirar. No início a respiração até me deixou um pouco tonta e, segundo os mais experientes, foi por causa da oxigenação do cérebro. A atividade que mais me impressionou foi sentir a dor de outra pessoa, nunca imaginei que isso fosse possível. Em círculo, todos os participantes fecharam os olhos e iniciaram a respiração circular. Tom nos orientou para pensar em alguém que estivesse sofrendo por algum motivo, era para ser a primeira pessoa que viesse na mente. Foi imediato e forte: por alguns minutos senti uma dor nunca imaginada antes. Segundo ele isso ajuda a minimi-

zar o sofrimento da pessoa, tomara que seja eficaz. Sobre o renascimento em si, pude participar de uma sessão e conduzir outra. A sensação é um pouco estranha, não consegui reviver nenhuma memória, mas senti uma energia muito forte, como se fossem vibrações. Já na hora de conduzir bateu a insegurança, será que estava certo? Será que a pessoa precisava de alguma coisa? No final deu tudo certo, uma experiência nova que me fez perceber novos sentidos da vida. No domingo retornei para a rotina diária com o desejo que todos os participantes encontrassem as respostas para todas as perguntas. Para trás ficou a culinária vegetariana, os mosquitos e o barulho do rio. Para trás não deixei as experiências e novos ensinamentos sobre a vida, os quais foram repassados por todos os presentes.

Respirando em Vila da Glória com Tom Cau Respiração de Renascimento e Purificação Integral Vila da Gloria São Francisco do Sul SC 14 a 22 de Fevereiro de 2015 INFORMAÇÕES DE CONTATO: Tom Cau tomcau@hotmail.com Skype: tomcau Windows Live/MSN: tomcau@hotmail.com Facebook: www.facebook.com /tomcau Celular e SMS: +55 (47) 9984-4641 ou (41) 9141-4641

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VIVÊNCIAS - O CAMINHO DO AMOR

Amor e prazer também entram na História

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Augusta Gern

uitas são as vivências, retiros e cursos realizados na região. Alguns têm como tema central a espiritualidade, outros a energia, cura e há também os que buscam instigar o prazer e amor. É o caso das vivências realizadas por Jivan Pramod, coordenador da unidade Curitiba do Centro Metamorfose, graduado em terapia complementar da saúde e formado em hipnose quântica. Três são os workshops que realiza: massagem tântrica, delirium para casais e o caminho do amor. Este último já foi realizado na pouJivan Pramod, coordenador da unidade Curitiba do Centro Metamorfose. sada Monte Crista, em Garuva, e busca resgatar a inocência e alegria da infância. “É uma experiência em grupo onde é possível se conectar com a fonte geradora de vida”, fala. Segundo ele, é um caminho onde se desenvolve a amizade, confiança e a entrega em uma dimensão muito mais profunda do que habitualmente conhecemos. “Como estamos presos a muitos dogmas, deixamos muitas vezes de viver de forma natural e espontânea, mas precisamos sentir e viver a realidade da nossa própria originalidade, guiados pela voz da intuição”, afirma. Este workshop trabalha a descarga de emoções reprimidas a partir da manipulação de estados vibracionais: interfere nas emoções e no comportamento, e impac-

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ta diretamente os relacionamentos afetivos e sociais. “O resultado é apresentado na cura de fobias, obsessões, ansiedades, medos e outras dificuldades que afetam as relações do bem estar”, explica. Às pessoas que apresentam necessidades especiais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, solidão, síndromes do pânico, dependência emocional, afetiva ou química, o workshop também ajuda a encontrar o equilíbrio físico, mental e emocional. De acordo com Jivan, o workshop trabalha com grupos de imersão por três dias e, apesar de não envolver a intimidade como os outros dois workshops, mobiliza a mesma energia. Já aos que buscam aperfeiçoar e conhecer melhor os prazeres do corpo, as vivências indicadas são a massagem tântrica e o delirium para casais. “A massagem visa um desenvolvimento sensorial e corporal para que você transforme o seu corpo inteiro, para que ele esteja preparado para receber um multiorgasmo”, explica Jivan. Conforme ele, muitas pessoas associam o prazer e o orgasmo apenas com as relações sexuais, o que não está certo. Assim, esta vivência visa ensinar como se aplicar a massagem no parceiro, proporcionando a ele algo diferente, um momento agradável. A massagem já foi tema no programa televisivo da rede Globo Amor & Sexo e tem se tornado uma grande atração. Conforme Jivan, hoje as pessoas estão mais abertas para falar sobre o assunto, “o que só faz bem a todos”. O workshop delirium para casais tem o objetivo parecido, mas é direcionado diretamente e apenas para

casais. Jivan explica que o delirium exige muita intimidade e confiança em seu parceiro, pois são repassadas técnicas que mobilizam de forma efetiva não só a questão da energia, mas que também mobilizam os hormônios responsáveis por um orgasmo ativo. Todas as vivências são realizadas nas unidades do Centro Metamorfose e em workshops em diferentes lugares do país e do mundo. Não há restrições aos participantes, maiores de 16 anos já podem participar com a autorização dos pais e até estão montando uma estrutura para atender grupos de pré-adolescentes. Segundo Jivan, hoje as pessoas estão mudando o foco sobre suas realizações e os desejos pessoais estão ganhando mais atenção, então ele convida a todos a se descobrirem por inteiro. “Nada substitui a experiência”, garante. Saiba mais: O Centro Metamorfose – Universidade da Nova Sexualidade Humana é um centro terapêutico de desenvolvimento, pesquisa e expansão da sexualidade humana, onde se difunde os princípios da visão tântrica do caminho do amor. A sede está localizada em Itapeva (MG), mas há unidades em diferentes estados do país. www.ocaminhodoamor.com.br O Caminho do Amor – Centro Metamorfose - Jivan Pramod 27 a 29 de março de 2015 Informações www.montecrista.org pousada@montecrista.org



VIVÊNCIAS - DANÇAS CIRCULARES

Entre a energia da natureza externa, o encontro com a interna

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Augusta Gern ara quem acha que é preciso subir um morro ou ir para outra cidade para encontrar um ponto de cura e energia, está enganado. O lugar onde a natureza é mais exuberante, as aves são chamariz para o mundo inteiro e a canoagem é diversão, também reserva histórias de vivências e contato com uma boa e forte energia: A Reserva Volta Velha. Localizada em Itapoá, a RPPN Fazenda Palmital - Reserva Volta Velha é famosa pelos encantos ambientais, trilhas e espécies raras de fauna e flora, mas o que muitos não sabem é que o refúgio ambiental também guarda uma história relacionada com terapias na natureza. Durante nove anos a Reserva foi ponto para vivências de cura através dos elementos da natureza (terra, água, fogo e ar) com Kaká Werá, índio de origem tapuia, focalizador na época. Conforme Ana Maria Machado, responsável pela Reserva, durante quase dez anos consecutivos o local recebeu pelo menos quatro vivências por ano, com participantes dos mais variados lugares do país. Durante algum tempo desse ciclo a própria Ana também desenvolveu

Espaço de Vivências Volta Velha. Informações 47 8854.4780 Ana Maria Machado com a equipe Práticas em Botânica. workshops e cursos na reserva, relacionados com os temas das danças circulares, saunas ao ar livre, confecção de tambores xamânicos, entre outros. Experiências que complementam uma história que começa um pouco antes. Ela tinha 23 anos de idade quando ouviu um chamado para meditação, experimentou algo interno, inerente a todo o ser humano e, quanto mais conhecia o próprio eu, mais tinha contato com estas vivências. Ana conta

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que, em uma dessas buscas, conheceu as danças circulares e imediatamente se identificou, o que a levou a participar de diversos treinamentos no Rio de Janeiro e São Paulo, onde na época existiam os focalizadores dessas danças. Foram três anos de aprendizado até que se sentiu preparada para levar esta experiência aos outros. Curitiba, Blumenau e Balneário Camboriú foram os locais onde iniciou a propagar as danças e repassar o conhecimento para outras pessoas

que também se interessavam em conhecer a força da unidade que, o estar em círculo, de mãos dadas, ela proporciona. Segundo Ana, para estar bem consigo mesmo, é preciso encontrar um equilíbrio interno e externo. “Os povos antigos sabiam disto, e utilizavam a dança para cultuar as ‘passagens’, os ciclos de vida humana: celebravam a entrada das estações, semeaduras e colheitas”, conta. Estas danças antigas foram resgatadas por Benhard Wosien, que encontrou em Findhorn, na Escócia, um solo fértil para propagá-las. Ana explica que hoje elas estão pelo mundo e através delas é possível se imanar com estes povos, experimentar um sentimento de unidade entre passado e presente. Além disso, é possível se sentir parte do todo, sem perder a riqueza de sua individualidade: “Temos o suporte uns dos outros no círculo e quando erramos os demais participantes nos auxiliam. Isto nos trás conforto, confiança, atenção, sentimento de acolhimento e a alegria se instala e transborda através de nós”, afirma. Em outras palavras, ela resume: “dançar é mover o dom, é celebrar a vida, é se conectar novamente com o sagrado”.


MÚSICA

Do MPB às xamânicas

M Augusta Gern

úsica também pode ser terapia. Nesta edição ultrapassamos os limites de Itapoá e Guaratuba e encontramos um músico que divide seu tempo em duas atividades e duas cidades: Marcos Iwanowski. Em Curitiba trabalha com a boa e clássica música popular brasileira e, em Garuva, utiliza músicas xamânicas para instigar a cura e foco espiritual. A música já faz parte de sua infância, mas o encontro dos ritmos com a busca espiritual é recente. Tudo começou quando conheceu o Monte Crista em 2009, na época sem nenhuma pretensão musical. Aos poucos, através da Pousada e o contato com os rituais já realizados por ali, descobriu as músicas que podem ser chamadas de xamânicas, que envolvem diferentes culturas ancestrais. Surgiu o interesse e começou a fazer pesquisa do som de diferentes tribos indígenas e civilizações orientais. Até o momento, Marcos era focado apenas em clássicos do MPB,

como Tom Jobim e Chico Buarque, por exemplo. É bacharel em música popular, trabalha no Conservatório de MPB de Curitiba e constantemente participa de cursos e seminários sobre o assunto. Hoje, uniu seu violão, sua voz e seu lado espiritual para também realizar vivências de cura com a música. As primeiras experiências foram no Ritual da Montanha, vivência tradicional da Pousada Monte Crista. No ritual os participantes sobem a montanha e dormem lá em cima: “como não se dormia, todos ficavam acordados, decidimos inserir a música e levamos os instrumentos em todo o percurso”, conta. Com o tempo começou a inserir outros instrumentos e hoje realiza vivências específicas de música. Flautas nativas, com modelos de sopros nativos, tambores xamânicos, instrumentos percussivos, canto aplicado à ressonância harmônica, meditação e formação de grupo musical cerimonial são alguns dos instrumentos e técnicas que utiliza. Conforme Marcos, as flautas nativas são as mais utilizadas, pois

têm um aspecto totalmente intuitivo: “Se difere das outras porque não precisa de técnicas ou escolas específicas”. Segundo ele, não há restrições para participar das vivências, não importa a idade ou experiência com música, o importante é estar aberto para novos conhecimentos.

Círculo de Flautas Nativas com Marcos Iwanowski 13 a 15 de março de 2015 Informações www.montecrista.org pousada@montecrista.org

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OVNIS

UFOLOGIA

Os turistas de outros planetas Para o ufólogo Ademar José Gevaerd, pesquisador da área há 40 anos e fundador e editor da revista UFO (única sobre ufologia no país), a região do litoral norte de Santa Catarina e litoral paranaense tem certo destaque pelo número de avistamentos. UFO triangular, nave avistada em Guaratuba as margens da baia

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Augusta Gern ão somos a única civilização do mundo. Há quem acredita, quem não acredita, quem afirma que já viu e quem chama isso de loucura. Independente das crenças e dúvidas uma coisa é certa: OVNIs (objetos voadores não identificados) são o foco de muitos estudos e teorias, e estão cada vez mais presentes nas discussões sociais, incluindo os municípios de Itapoá e Guaratuba. Depoimentos de avistamentos na região não são poucos e até

destacam a cidade itapoaense pela grande incidência, conforme o GPUSC – Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina. Segundo Luiz Prestes Junior, presidente do grupo e morador de Itapoá, pesquisas revelam que no período de 20 anos já houve mais de três mil relatos na região. Os casos mais famosos, segundo ele, são os da estrada Cornelsen, acesso à cidade pelo estado paranaense, onde ocorreram fenômenos estranhos como luzes que perseguiram veículos, pane elétrica em carros e equipamentos eletrônicos, avistamento de seresa estranhos e objetos voadores não identificados. Porém, outros pontos também registram grande incidência de fenômenos: a divisa do município na região do Palmital, a avenida

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Atlântica na região do balneário Uirapuru (antigo Bamerindus), a região próxima ao rio no balneário Barra do Saí e a estrada que segue para a Vila da Glória. Em Guaratuba, apesar do número de relatos ser menor, o Grupo observou maior incidência na região interior da Baía de Guaratuba e no balneário Coroados. De acordo com um artigo publicado pelo Grupo em dezembro de 2014, estão catalogando os avistamentos na região há 20 anos e desde 2012 realizam pesquisas de campo, com visitas aos locais de avistamentos, conversa com testemunhas, explorações, entre outras investigações para encontrar respostas para estes eventos. Com isso, observaram que pode existir uma mesma rota traçada por dife-

rentes OVNIs: devido os relatos de avistamentos com as mesmas características em locais diferentes e em curto período de tempo, deduziram que tais objetos se deslocam por um determinado percurso. Segundo a pesquisa na região, os objetos, em sua maioria, “surgem na região da capital paranaense e seguem passando pelos municípios de Piraquara, Morretes e Guaratuba no Paraná e posteriormente seguindo até a região de Joinville em Santa Catarina”. Já os objetos que surgem no litoral paulista, na maioria das vezes, seguem costeando o litoral até o norte catarinense. Para o ufólogo Ademar José Gevaerd, pesquisador da área há 40 anos e fundador e editor da revista UFO (única sobre ufologia no país),


a região do litoral norte de Santa Catarina e litoral paranaense tem certo destaque pelo número de avistamentos. Em Itapoá ele destaca as estradas Cornelsen e a que segue para a Vila da Glória; já no litoral do Paraná os principais relatos estão na travessia da barca de Pontal do Paraná e Paranaguá para a Ilha do Mel. “Já conversei com muitos pilotos das barcas que afirmam que várias vezes já viram objetos estranhos próximos à água ou até mesmo na água”, conta. Porém, isso não afirma que os OVNIs passam apenas nessas áreas. Gevaerd explica que eles estão em todos os lugares e em qualquer hora do dia. O fato de serem mais avistados nessas regiões pode ser justificado pela iluminação ser mais fraca e pelas próprias pessoas estarem mais predispostas ao avistamento, afinal, onde há mais discussão sobre ufologia, maior é o número de relatos: “você só sabe se tem alguma coisa se as pessoas estão contando”. O mesmo acontece pelo maior número ser durante a noite do que de dia: “eles acontecem o tempo inteiro, mas a noite um ponto de luz, um objeto, chama muito mais atenção”.

Mas como eles são? Onde vivem? O que vêm fazer aqui? Essas perguntas são comuns em qualquer discussão sobre o assunto e também podem ser explicadas de forma muito natural, conforme Gevaerd. Segundo o ufólogo, há mais de 60 anos nós mandamos naves para o espaço, começamos com naves não tripuladas e acabamos até a colocar o pé em outros ambientes. “Neste momento que nós estamos aqui, há dez, 12 máquinas no solo de Marte fazendo buracos, muitas outras na lua e outras em volta de outros planetas tirando fotografias”, fala. Ele explica que, da mesma forma que o ser humano atingiu uma maturidade tecnológica enquanto espécie desse planeta e quer saber o que está fora dele, outras civilizações também querem o mesmo. “Quanto mais tecnológica for a civilização, mais longe e com mais frequência ela vai pra fora da terra”, afirma.

se cada 1 milhão de planetas um tiver vida, ainda assim teremos um número espantoso de outras civilizações”, fala Gevaerd. Em relação às visitas, o ufólogo explica que, como existem diferentes civilizações, com diferentes níveis de evolução tecnológica, eles têm diferentes objetivos. “Tem aqueles que estão passando por aqui e foram atraídos pelas ondas de ar, já há aqueles que vêm com interesses específicos, como os nossos minerais, nossos recursos biológicos, há outros que estão ligados ao nosso passado, ligados ao surgimento de vida no planeta”, afirma.

Ufólogo Ademar José Gevaerd, pesquisador da área há 40 anos e fundador e editor da revista UFO (única sobre ufologia no país).

E desafia: “Hoje nós conseguimos ir até Marte, mas só isso. E daqui há 100, 200 anos, o que vai acontecer? Com certeza teremos máquinas em outros planetas, com eficiência e mais segurança”.

Essa questão torna-se mais relevante quando descobrimos o número estimado pela ciência de sistemas estelares: 1 com mais 70 zeros atrás. “Então, se você observar o nosso sistema solar, são dez planetas e um tem vida. Se nos outros sistemas um a cada dez planetas tiver vida, ou a cada 100, ou

Segundo ele, todos os povos que já habitaram a terra nos últimos 30 mil anos, entre todas as civilizações, tinham relatos de seres que vinham do espaço, que eles chamavam de deuses. “Até os índios brasileiros tinham um deus que falavam que vinha em uma canoa voadora”, conta. O ufólogo os compara com os diferentes turistas que frequentam as praias de Itapoá e Guaratuba: são de diferentes fisionomias, diferentes lugares, diferentes culturas e visitam as cidades por diferentes razões.

Os objetos, em sua maioria, “surgem na região da capital paranaense e seguem passando pelos municípios de Piraquara, Morretes e Guaratuba no Paraná e posteriormente seguindo até a região de Joinville em Santa Catarina”. Já os objetos que surgem no litoral paulista, na maioria das vezes, seguem costeando o litoral até o norte catarinense.

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Os casos mais famosos, são os da estrada Cornelsen, acesso à cidade pelo estado paranaense, onde ocorreram fenômenos estranhos como luzes que perseguiram veículos, pane elétrica em carros e equipamentos eletrônicos, avistamento de seres a estranhos e objetos voadores não identificados. Luiz Prestes Junior, presidente do grupo GPUSC – Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina e morador de Itapoá. Sobre o número de tipos ou espécies de extraterrestres, Gevaerd lamenta que a ufologia é muito informal e que não existem bancos de dados, mas recentemente foi lançado o livro Guia da Tipologia Extraterrestre que faz uma catalogação do tipo de seres que já foram avistados. “Alguns pesquisadores falam em torno de 40, outros de 70, mas acredito que são mais de mil tipos que já vieram, vem e ainda virão nos visitar”, fala.

A manifestação desses seres em nosso planeta pode ser classificada em seis categorias, conforme o Centro Brasileiro de Pesquisa de Discos Voadores (CBPDV). A primeira é chamada de contato imediato de zero grau, onde o contato é a simples observação do objeto durante a noite ou dia. O contato imediato de primeiro grau é quando a observação é realizada a curta distância e se pode definir detalhes do objeto.

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Já no contato de segundo grau é possível observar sinais de sua passagem, como vegetação queimada ou marcas no solo, e perceber que provocou perturbações em pessoas e animais. O contato de terceiro grau ocorre quando é possível observar os tripulantes do objeto, mas sem qualquer comunicação. Quando há uma troca de informação ou comunicação, que pode ser falada, gesticulada ou telepática, ocorre o

contato de quarto grau. Já o quinto grau, e último na classificação, é o mais profundo entre os humanos e extraterrestres: trata-se do ingresso do observador no objeto, voluntariamente ou não. Gevaerd explica que nesta situação a pessoa pode ser convidada a entrar na nave ou ser abduzida contra a sua vontade, “mas nos dois casos são relatadas histórias com experiências riquíssimas”. Todo ano é realizado um fórum de


Nave metálica avistada no céu de Curitiba - PR

Ovni avistado nos céus da Amazônia.

contatados (pessoas que vivenciaram este contato de quinto grau) para troca de informações e experiências.

Livro trás catalogação do tipo de seres que já foram avistados.

Mas o que se deve fazer quando se avista um OVNI? Gevaerd orienta que a pessoa procure um ufólogo. “De preferência, se você já tiver intenção de vê-lo, ande com uma câmera fotográfica, mas se não for o caso ou não tiver tempo de registrar, é melhor que se fixe ao avistamento e se atente ao maior número de detalhes”, fala. Também, segundo ele, é importante que chame todos que estão perto, reúna o maior número de testemunhas e relate a experiência a um ufólogo.

Nave triangular avistada na Bélgica.

Luiz Prestes, do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina, salienta a questão dos detalhes e o contato com o especialista. Segundo ele, com o céu limpo é possível observarmos muitas coisas entre satélites, estações espaciais, chuva de meteoros e outros tantos fenômenos. O pesquisador da área consegue diferenciar os fenômenos de OVNIs através de softwares que monitoram o céu e por características descritas, como a direção, coloração e velocidade.

Imagens cedidas pela Revista UFO

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UFOLOGIA

Eles já viram “São poucas as pessoas que param para olhar o céu”.

C

om esta afirmação Lucas Miguel Dias, 19 anos, conta sobre seu relato. Até hoje ele não consegue confirmar se o que viu foi realmente um OVNI, mas tem certeza que não estamos sozinhos neste mundo: seria muito egoísmo, fala. Morador do balneário Pontal, em Itapoá, ele conta que há um

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pouco mais de dois meses viu uma luz estranha passar perto de sua casa. “No final da tarde eu vi luzes estranhas, mas não liguei; depois, quando estava voltando para casa, por volta das 21h, passaram novamente”, lembra. Segundo ele, eram três pontos de luz que piscavam em um ritmo e formavam um objeto estranho, meio retangular, meio arredondado. “As luzes foram até o meio da Baía da Babitonga, fizeram um círculo e depois não as vi mais”, conta.


Lucas já conhecia Luiz, pesquisador da área, e contou o que viu: “Ele me disse que mais 30 pessoas relataram o mesmo fato”. Esta foi a única experiência do jovem, mas o deixou muito mais atento ao céu. Quem também já teve experiências em Itapoá foi Sully Leal, e não foi uma vez, foram quatro. A primeira delas aconteceu em 2012 quando estava na estrada, sentido Itapoá, e percebeu que uma estrela parecia seguir o carro. Em 2013 avistou um objeto próximo ao mercado Brasão, na Avenida André Rodrigues de Freitas: o objeto fazia movimentos retos e brilhava muito com o sol, conta. No ano seguinte, em 2014, viu um objeto sobre a praia, próximo à pedra que surge e dá nome à cidade: “foi durante o crepúsculo, ele fazia movimentos retos e tinha luzes coloridas”. A última experiência, no início desse ano, também foi na praia, na região do balneário Princesa do Mar. “Um objeto com luz muito forte estava sobre a praia, seus movimentos eram retos e a sua luz ficava mais intensa”, lembra. Sully conta que em todas as vezes que avistou estava com amigos e se concentrou para observar todos os detalhes. Depois registrou os movimentos, local, horário e foi investigar. O relato também ocorreu ao Luiz, que ela já conhecia de longa data. “Antes de qualquer afirmação ou conclusão comunico

ao Luiz, para que ele confirme com os órgãos competentes, verifique os registros e transportes aéreos a respeito de tais visualizações”, fala. Em relação a acreditar ou não em OVNIs, ela conta que a ufo ciência está desvendando situações e explicando muitos acontecimentos. Por exemplo: “em 7 de novembro de 2014 a NASA admitiu e preparou astronautas para contatar alienígenas”, fala com base no jornal que assistiu na TV Cultura. Para ela, não há explicação sobre a emoção de se observar um objeto estranho.

“Quando você percebe que não é uma estrela, não é um avião, mas algo incrível e radicalmente diferente, que desliza no céu e do nada desaparece, que tem uma velocidade desconcertante e um brilho e luzes jamais vistas, imediatamente se pensa OVNI, mas uma série de fatores tentam nos fazer desacreditar”, relata. Segundo ela, a falta de informação, o medo, a religião, os tabus e muitos mitos tentam nos fazer acreditar em um embaralhado de emoções, pensamentos e ilusões, ou melhor, a desacreditar em fenômenos reais que já fazem parte da nossa vida.

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UFOLOGIA

Gevaerd e a revista UFO

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“Nos anos 80, cerca de 30 a 35% da população acreditava que éramos visitados por extraterrestres, hoje o número chega fácil a 65, 70%”, afirma.

demar José Gevaerd é um dos principais ufólogos brasileiros, editor e fundador da Revista UFO, única sobre ufologia existente no país. Com 30 anos de duração, foi fundada em 1985, é a revista da área mais antiga em circulação do mundo, recordista em longevidade e tiragem.

ticipa com frequência de debates e programas de televisão sobre o assunto, alguns documentários de TV internacionais que participou: “Chasing UFOs” do Discovery, “Connection UFO” do National Geographic e “Contacto Extraterrestre”, do History Channel, entre outros. Desde a década de 80 representa o Brasil no Center for UFO Studies (CUFOS) e, desde 1992, é diretor da Mutual UFO Network (MUFON), uma das mais antigas entidades do gênero em todo o mundo. Gevaerd no documentário Data Limite - Segundo Chico Xavier. Suas pesquisas iniciaram aos dez anos de idade por curiosidade, era fascinado sobre o assunto. “Eu lia tudo, recortava jornais com notícias e ia atrás para tentar descobrir os fenômenos”, lembra. Aos 14 anos fez a primeira palestra na escola, aos 18 a primeira no Congresso Nacional de Ufologia e, aos 20, no Congresso Internacional.

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Em 1983, com 21 anos, fundou e até hoje é presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), destacada como a maior entidade do gênero do mundo, baseada em Campo Grande (MS) e com mais de 3.600 associados. Entre milhares de palestras no Brasil e em outros 50 países, par-

As fases da ufologia

Conforme Gevaerd, a ufologia já teve diferentes fases e mudou muito desde a década de 80. “Hoje se perdeu muito a qualidade, virou moda dizer que é ufólogo”, fala. Segundo ele, antes existiam muitos grupos de pesquisa que se reuniam com frequência, faziam vigília no mato, investigavam casos e emitiam boletins impressos. “Hoje


não tem mais nada disso, tudo é pela internet e muita coisa é copiada”, lamenta.

O Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina

Porém, por outro lado, com o tempo aumentou o interesse das pessoas sobre o assunto: o governo brasileiro liberou certa quantidade de documentos ufológicos e a população está mais madura em relação à ufologia.

“Nos anos 80, cerca de 30 a 35% da população acreditava que éramos visitados por extraterrestres, hoje o número chega fácil a 65, 70%”, afirma. Para se ter uma ideia, o ufólogo estima que recebe mais de 50 mensagens pela rede social e mais 600 e-mails por dia, entre perguntas e relatos.

O grupo de pesquisa local, que estuda todos os fenômenos da região, surgiu há três anos e se reúne uma vez por mês.

Gevaerd disponibiliza seu contato para quem vivenciar alguma experiência da área e mais informações sobre o assunto podem ser conferidas na página da UFO: edicao@ufo.com.br | www.ufo.com.br

São pesquisadores de diferentes cidades, cada um com uma função específica. Luiz Prestes Junior, frequentador de Itapoá há 22 anos e morador há cinco, atual presidente do grupo, conta que as informações e relatos sobre os fenômenos ocorrem de duas formas: recebem ligações e e-mails e vão atrás de moradores ou frequentadores das regiões citadas. Para ele, a curiosidade pela ufologia surgiu quando criança, aos 12 anos de idade. Até hoje já foram mais de 400 congressos, palestras e cursos na área. Como sempre gostou muito de astronomia e tem todos os equipamentos da área, atualmente é responsável pelo monitoramento do céu. Confira o site do grupo: www.gpusc.com.br

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CORDOBA | UFOLOGIA

Sim, o céu de Córdoba está habitado Kéllin Martins

Eu e meu marido chegamos em Capilla del Monte pela primeira vez em novembro de 2014 por recomendação de amigos, estávamos em busca de um lugar tranqüilo para descansar. Ao chegar lá qual não foi a nossa surpresa, encontramos uma cidade turística nas montanhas de Córdoba que recebe turistas de vários lugares do mundo e com diferentes objetivos. Há cético, religioso, místico, curioso, cientista. Alguns buscam as belezas naturais, outros a tranqüilidade das montanhas, outros terapias alternativas para melhorar a qualidade de vida, mas o que realmente chama a atenção é a manifestação de luzes no céu.

Avistamento de Ovni

É muito comum ocorrer nas proximidades da serra Uritorco avistamento de luzes e naves. Contactados como Ariel Pro, “Vigilante do Céu”, e Ricardo González “Legado Cósmico”; e Ezequiel Martinez “El vuelo del águila” nos põe mais próximos desta realidade através de suas atividades de meditação e

em conferências onde apresentam fotos, vídeos e relatos de experiência. Ambos alertam de que devemos ter cuidado antes de dizer que avistamos um OVNI, há que se fazer uma análise da constelação e dos objetos voadores humanos (avião, satélite, etc.) para depois dizer que avistou uma nave espacial.

Uritorco.

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Uritorco

Pudemos notar de que há dois tipos de trabalhos acerca deste fenômeno: um que visa lucro e outro que difunde a importância de um contacto que nos ajude a elevarmos a consciência para que tenhamos condições de melhorar o equilíbrio do planeta. Uma ocorrência bem famosa em Capilla foi quando um grande investigador e jornalista, Jorge Alberto Suárez, era entrevistado pela TV Pública Argentina e o câmera quando focalizava o Uritorco captou o sobrevôo de um OVNI, o qual somente foi observado na edição do material. Quem tiver interesse em assistir poderá buscar no youtube, o material é aberto (https://www.youtube.com/ watch?v=iaap2RzzGSI). Há em Capilla del Monte um Centro de informações de OVNI (El Centro de Informes OVNI), o qual iniciou suas atividades em 1998 a pedido de muitas pessoas, depois do caso em 1986 da Huella del Pajarillo. Este Centro tem por objetivo manter o equilíbrio e fazer que a informação seja de qualidade e com rigor cientifico. Oferece assessoramento, informativos, é uma instituição sem fins lucrativos e aberta ao público.

Huella Del Pajarillo

O fato que ganhou fama mundial ocorreu na propriedade rural da família Gomes, foi testemunhado por habitantes, investigado e analisado por especialistas, os quais trouxeram informações contundentes da presença de uma grande nave que provocou um incêndio de cima para baixo, em um diâmetro de 120 x 65 m área que ficou com grande porcentagem magnética, onde os animais e insetos sofreram um processo de mumificação. Hoje o Cerro Pajarillo é visitado para meditação, contacto e avistamentos para grupos fechados, pois é uma propriedade particular.

Cerro Pajarillo.


CORDOBA | RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

N

Aqui o que temos é um pórtico energético

o jardim de minha casa há sofás e camas e você pode deitar e ver que o céu se move, está aberto para quem queira, e se quiser ver tem que vir e experimentar. Eu tenho experiências aqui muito bonitas, temos conexões que não são possíveis em outro lugar, ou seja, você senta a meditar e tens experiências espirituais. Sai à noite e vê que há luzes muito diferentes das que tem em outro lugar, não somente há estrelas, há planetas, mas está habitado o céu de Capilla Del Monte, pois se vê movimentos todo o tempo. Minha experiência pessoal - , uma noite saí no jardim, senti uma explosão e vi uma luz tremenda no Uritorco (Monte), uma luz impressionante que todos pensamos ser extraterrestres, mas na verdade tinha caído um raio e estava queimando tudo e o

Maria Helena Miura, higienista, 71 anos.

que víamos eram chamas. Assim como vimos que as chamas iluminavam todo o céu, imediatamente, começou uma chuva torrencial sobre o Uritoco, e se apagou tudo em 15 minutos e quando acabou o fogo, acabou a chuva. Como isso, houve também um incêndio florestal em novembro, que é pleno verão e faz muitíssimo calor, nevou e apagou tudo. As mágicas da natureza destes lugares dizem que vem de baixo e de cima. Eu não sou uma especialista, simplesmente olho e fico maravilhada, o que sentimos e vimos todos os habitantes de Capilla vão contar a mesma história com diferença de 5 minutos. Eu estava com um cantor famoso comigo, todos gritaram “fogo, fogo”, e quando os bombeiros estavam preparando-se para sair, choveu, mas não cho-

veu sobre o povoado e sim sobre o Uritorco. Igualmente quando nevou, somente nevou sobre o incêndio florestal. Vivemos esta magia todo o tempo. Recentemente ocorreram muitas tormentas de vento de água em muitas cidades vizinhas, casa ficaram cobertas de barro, mas aqui não aconteceu nada. Capilla tem proteção de anjos e isso nós vivenciamos todo o tempo. É muito comum que você esteja caminhando e meditando e de repente ocorra um resplendor e você veja um ser de luz. Você vê a aura das pessoas aqui, isso é normal. Se você começa a se concentrar e estar em um estado especial de introspecção vai perceber que tem uma conexão angélica muito importante. Há uma conexão telepática muito forte. Eu indico limpar o corpo para que todos possam captar esta vibração. Porque quando uma mãe pari um filho ela dá a luz, e temos que ter um corpo limpo e puro para que seja possível se refletir a luz.

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CORDOBA | UFOLOGIA

A cidade intraterrena de Erks Kéllin Martins

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ito ou realidade se acredita que abaixo da serra Uritorco, e em suas imediações, há uma cidade intraterrena denominada Erks, e o avistamento de naves estaria relacionado com esta cidade. Erks atua como centro espiritual sendo Uritorco uma serra sagrada, e seu significado seria Encontro dos Remanescentes do Kosmos Sideral – ERKS. Há muitos livros sobre este tema, La tierra hueca, de Hector Antonio Pico; Las Luces de Erks y las ciudades subterráneas, de Ricardo González e Roberto Villamil; Erks: Mundo Interno, de Trigueirinho, dentre outros. Muitas pessoas visitam Capilla de Monte buscando a cidade intraterrena e os efeitos benéficos e espirituais que esta cidade poderia proporcionar. A cidade de Erks está em 4ª dimensão e pode ser contactada através da meditação e oração. Podem se manifestar de diferentes formas, sendo: luzes brilhantes, naves, orbs, pessoas de túnica ou chama de luz azul.

Serra de Uritorko. É possível captar estes seres com uma máquina fotográfica comum, porém os equipamentos profissionais e as câmeras de segurança nos apresentam imagens incríveis.

O que a ciência nos diz

Uma explicação científica revela que devido a grande quantidade de pirita e quartzo existentes nas profundidades do Uritorco, produzem uma série de alterações eletromagnéticas nas bússolas, gravações e instrumentos de aeronaves que realizam vôos comerciais naquela região.

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Las Luces de Erks y las ciudades subterráneas, de Ricardo González

Orbs à esquerda do sol em Los Terrones


CORDOBA | RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

Os extraterrestres são uma essência

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s extraterrestres antes de ser matéria como uma luz ou uma nave no espaço são uma essência. E quando se manifestam como luzes no céu ou muitas outras maneiras se manifestam por necessidade pois sabem que a pessoa que vê está necessitando desta experiência. Porém há muitos avistamentos que são falsos. Qualquer pessoa pode ver uma nave em qualquer ponto do planeta. Penso que a primeira coisa que uma pessoa deve levar em conta quando começa a sua busca espiritual é sua própria alma e seu ser interno, e se a pessoa tem muita ambição de ver algo é porque não está muito focada em sua essência, há um desvio devocional, porque a devoção profunda é por um Ser único, isso que na realidade não tem nome, não há um nome preciso ao que chamamos de Deus. Geralmente para se conectar com um ser superior pode estar com uma ausência total de expectativas, pois se estiver com ansiedade ou curiosidade verá luzes, mas será fruto de sua fantasia, a exemplo, um grupo estava em um morro esperando ansiosamente a

presença de uma nave e quando surgiu uma luz no céu, todos caíram de joelhos, mas as luzes que vinham uma atrás da outra eram os faróis dos carros na estrada, isso é recorrente. As pessoas se maravilham olhando um satélite, um avião, ou há naves que são expressões da vida astral são de baixa vibração e se apresentam para satisfazer ambições pessoais. Por isso o primeiro lugar onde devemos contactar um extraterreste é em nosso coração, é no espírito e em silêncio. Eu me sinto muito mais conectado deitado em minha cama do que quando se manifestam luzes. Não deveríamos esperá-los para satisfazermos nosso ego mas para a evolução deste planeta. Realmente estamos encarnados para servir, para doar e não para esperar algo para nós. Muitas pessoas que estão na busca espiritual acreditam que estamos neste planeta

Javier Nepomnuaschy, naturalista, 44 anos

para ser “felizes”, e na verdade somente seremos felizes nas questões pessoais, pelas nossas conquistas, pois quando perguntamos a alguém o que é ser feliz nos diz, conquistar tal e tal coisa. Na realidade estamos aqui para harmonizarmos a vida, não estamos para pedir senão para dar, por que se não for isso Jesus se equivou, e não sabia nada; São Francisco não sabia nada; Buda não sabia nada; Krishna não sabia nada. As pessoas ficam buscando extraterrestres, mas eles já estiveram aqui encarnados, nos disseram o que teríamos que fazer e nós não demos importância, agora seria o momento de darmos a eles um pouco de bola, como dizemos nós argentinos, prestar mais atenção. Como vocês sabem, seguramente, toda situação é perfeita, todo encontro de alma é perfeito, e a nível das almas não há diferenças somos iguais. Eu não tenho a verdade, sou um ignorante a mais, um pecador a mais, estou aprendendo muito senão não estaríamos aqui encarnados, realmente se estamos novamente aqui neste planeta é porque não temos nos comportado bem, salvo se fomos hierarquias encarnadas, nunca se sabe.

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EXPRESSÕES ARTISTICAS

De Zortag para Itapoá

Augusta Gern

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Além de ser conhecido por uma das sorveterias mais requisitadas de Itapoá, João Gilberto Dallarosa, mais conhecido como Betão, também é famoso pelas suas obras de arte. A união de diferentes materiais e uma imaginação inesgotável instigam olhares curiosos.

ssos de diferentes animais, conchas, raízes ou qualquer outro material proveniente da natureza é bem-vindo por ali. Esculturas, quadros, luminárias, entre outras expressões são fruto de matéria prima da própria cidade itapoaense e muita imaginação. A técnica surgiu com a prática e a criatividade foi o pontapé inicial dessa história. Tudo começou em 1993 quando estava aprendendo a surfar: “Quando a prancha quebrava nós usávamos resina para arrumá-la e um dia eu coloquei algumas conchas e um carangueijo na resina e vi que se fixaram e ganharam forma”, lembra. A partir dessa experiência, conchas, peixe de ossos, raízes ou qualquer outra coisa da natureza viram arte. A resina foi trocada por uma cola mais resistente e ao perceber que tinha habilidade começou a experimentar outras técnicas. Além da colagem, hoje Betão também trabalha com madeira, vidro e cerâmica. “Aprendi fazendo e quanto mais eu faço, mais eu aprendo”, afirma.

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Porém, seu forte mesmo é a associação de diferentes materiais. “O que me impressiona é o encaixe perfeito de diferentes ossos, de diferentes animais, raízes e outros materiais”, fala. Por sua habilidade e gosto, todos já sabem onde

deixar ossos ou objetos estranhos: “sempre bate alguém lá em casa para me dar alguma coisa, é muito bom”. Os materiais vão sendo guardados até que como um jogo de quebra-cabeça ganham formas de diferentes tamanhos e até parecem se transformar em novos seres, seres que até tem mundo próprio. Betão conta que um dia perguntaram de que mundo as esculturas surgem e ele entrou na brincadeira: Zortag é o planeta de origem. O nome não tem nenhuma explicação específica, mas ganhou até uma pintura ao fundo da exposição das peças. Grande parte de suas obras de arte estão expostas no Espaço Cultural da sorveteria, no segundo

piso. O ambiente foi montado para valorização da arte local e a cada mês receberá obras de um artista diferente de Itapoá. Betão convida aos artistas interessados a entrar em contato e afirma que as portas estão abertas a todos que quiserem apreciar e conhecer um pouco mais de perto suas obras, ou melhor, seus bichinhos de Zortag, como chama carinhosamente.


UFOLOGIA

Luiz Prestes Junior

A

2019

humanidade sempre demonstrou interesse em saber sobre acontecimentos futuros que poderiam mudar suas vidas, transformar o mundo como o conhecemos. Este interesse pelo futuro é despertado através de previsões ou profecias realizadas muitas vezes por pessoas comuns, mas que ficaram marcadas na história pelas suas previsões de acontecimentos futuros muitas vezes extraordinários. Houveram milhares de previsões durante a história, como as que previam épocas fartas para plantio e colheita, conquistas de territórios, guerras, doenças, tempestades. Mas nenhuma delas despertou maior interesse, medo e expectativa como as previsões sobre o fim da atual humanidade, a destruição do planeta, invasão extraterrestre, guerras nucleares e também previsões boas como uma nova era da humanidade em paz e total harmonia. Foram muitos os profetas ou videntes que ficaram famosos na história por suas previsões terem se tornado realidade e entre eles podemos citar Nostradamus, Edgar Cayce, São Malaquias, Baba Vanga. Onde se destacam as previsões da Peste Negra, a 1ª e 2º Guerra Mundial, o surgimento da bomba atômica, a era espacial e também acontecimentos que ainda não ocor-

reram como a 3ª guerra mundial, impacto de meteoros, alteração do eixo da Terra causando tsunamis e terremotos globais, contato com extraterrestres e muito mais. Houveram também previsões deixadas por antigas civilizações como os Maias, que através do seu calendário que teve fim em 21 de dezembro de 2012, previa-se o fim do mundo como o conhecemos e o início de uma nova era para a humanidade. Porém muitos dos acontecimentos previstos não se tornaram realidade.

Entretanto, estamos agora próximos de uma nova data onde haveriam grandes transformações para o planeta e a raça humana, conforme relatado no documentário Data Limite, baseado em previsões do médium brasileiro Chico Xavier. No documentário, Chico Xavier relata que por ocasião da chegada do homem à lua em 20 de julho de 1969, acontecera uma reunião com as potências celestes de nosso sistema solar para verificar o avanço da sociedade terrena. E decidiram conceder a humanidade um prazo de 50 anos para que a mesma evoluísse moralmente e convivesse em paz, sem provocar uma terceira guerra mundial. Se assim convivesse até esta determinada Data Limite, ou seja, até 20 de julho de 2019, a humanidade estaria, a partir de então, pronta para entrar numa nova era de sua existência, e feitos magníficos seriam verificados por toda a parte, inclusive os nossos irmãos de outros planetas estariam autorizados expressamente a se apresentarem pública e oficialmente para os habitantes da Terra. Porém, se a humanidade optasse por seguir o caminho das guerras e conflitos, dando início a uma terceira guerra mundial e nuclear, o próprio planeta Terra colocaria fim na humanidade através de terremotos, tsunamis e demais fenômenos jamais vistos na história da humanidade. Maiores informações sobre o documentário podem ser consultadas através do site http://datalimite.com. Profecias sempre existiram na história da humanidade, algumas se tornaram realidade e muitas outras não. E com certeza muitas outras previsões irão surgir no futuro. Cabe a cada um de nós procurarmos através de nossos atos e nossas escolhas, transformar nosso mundo em um local melhor para se viver e entender estas profecias como alertas, avisos sobre o que poderia ocorrer caso a humanidade não siga o caminho do bem.

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EMPREENDEDOR ITAPOÁ E GUARATUBA | DENTALCLIN

Responsabilidade, qualidade e reconhecimento Augusta Gern

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esponsabilidade, esta é a palavra chave desse empreendimento. Há cerca de 20 anos a Dentalclin - Clínica Odontológica está na região cuidando e transformando sorrisos com o que há de melhor e o resultado não poderia ser diferente: reconhecimento nacional. Há três meses todo o trabalho, qualidade e comprometimento da clínica odontológica foi destaque. A Dentalclin foi selecionada entre as 220 melhores clínicas do país no Prêmio Nacional da Rede UNNA, no 3º Fórum Internacional Sorrir. Conforme o Dr. Eduardo Khoury, responsável pela clínica, a Rede UNNA, do Grupo Odontoprev, tem cerca de 30 mil clínicas credenciadas em todo o Brasil e o prêmio foi uma homenagem de reconhecimento às que representam 1% das melhores do ano. Em Santa Catarina o número de credenciadas é de 3.800 e apenas 12 foram escolhidas, a Dentalclin é a única representante do litoral catarinense. De acordo com Dr. Eduardo, a pesquisa de satisfação entre clien-

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Dr. Eduardo Khoury tes e empresas que utilizam os serviços das clínicas foi realizada no decorrer de 2014 pelo Instituto Datafolha, onde foram avaliados: profissionais, especialidades, estrutura física, materiais, atendimento, higiene, esterilização e assepsia, entre outras coisas. Assim, o resultado da pesquisa não poderia ser diferente. A Dentalclin está há quase 20 anos no município de Guaratuba e há oito em Itapoá, mas a experiência vem de longa data. Natural de Minas Gerais, Eduardo chegou a Guaratuba há 21 anos, quando começou a trabalhar na área de odontologia do poder público municipal. O que era para ser temporário tornou-se definitivo e dali buscou todas as especializações:

é especialista em ortodontia e ortopedia facial, pós-graduado pela universidade de Connecticut dos Estados Unidos e fez mestrado em saúde. A sua busca por especialização não foi apenas pessoal, mas para toda a clínica. Segundo ele, hoje a Dentalclin conta com todas as especialidades da área odontológica e com o requisito de qualidade. “Os melhores especialistas estão à disposição de todos os nossos pacientes”, afirma. Com uma agenda que engloba as duas clínicas, semanalmente os tratamentos especializados podem ser realizados sem sair da cidade. O doutor também afirma que as clínicas não são independentes e casos de emergência podem ser compartilhados nos dois municípios, conforme interesse do paciente. Assim, tudo está disponível muito fácil, próximo e com confiança: ortodontia, implantes, estética, endodontia, periodontia, clareamentos, próteses, cirurgias, odontopediatria, clínica geral, entre outras especializações.

Além de profissionais capacitados, Eduardo explica que trabalha com diferentes tipos de materiais e consegue atender diferentes perfis: “há uma variedade muito grande no mercado odontológico, então buscamos atender todos os pacientes de acordo com os interesses e necessidades, mas sem perder na qualidade”.

Para este ano dois projetos estão programados.

Em Itapoá, como há uma grande demanda de pacientes que são funcionários do Porto, uma clínica está sendo montada dentro do empreendimento. Para facilitar a agenda dos pacientes e melhorar o espaço físico da clínica, os funcionários do Porto e familiares que residem na região contarão com mais conforto e tempo para cuidar da saúde. Já em Guaratuba, a clínica está estruturando um programa de prevenção para as crianças da cidade: “queremos erradicar com os casos de cárie em crianças de seis a 12 anos”. O programa deve ser realizado em parceria com as escolas e funcionará como um seguro odontológico. Segundo o doutor, a cada ano as pessoas estão mais preocupadas com a saúde e estética bucal, mas a prevenção ainda é a melhor saída.



JÓIAS ORGÂNICAS

Sintonia entre o artesanal e o sofisticado Augusta Gern

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riginalidade, criatividade e respeito à natureza são palavras-chave no trabalho de sintonia entre o artesanal e o requintado de Marco Melo e Marcos Vinícius Bucci. Como no estilo antigo as lâminas de metal entram cruas no ateliê e, com o belo trabalho manual da dupla, saem joias sofisticadas

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e originais. Tudo é feito por eles, a escolha dos materiais, as formas e a finalização de cada peça. Residentes de Itapoá, o trabalho começou há alguns meses quando perceberam a afinidade pelo assunto. Marco fez escola de joalheria e sempre gostou muito da área, Vinícius também sempre gostou da área de criação, principalmente de filtro dos sonhos, e já

Marcos Vinícius Bucci e Marco Melo tinha conhecimento do manuseio com soldas pelo trabalho que exerce com o pai. Junto a isso uniram a sensibilidade e gosto pela exclusividade: cada peça é diferente e conta com uma história. “Focamos muito na história de cada peça, na escolha dos materiais, na inspiração e na intenção delas”, explica Vinícius. Com o metal a dupla une materiais orgânicos como madeira, sementes, pedras, couro, entre outros. E com o jeito de

praia e ideologias próprias, estão constantemente estudando sobre moda e as tendências no ramo de joalheria. “Buscamos fazer peças que combinem para qualquer lugar e ocasião, que a pessoa se sinta bem a usando em Itapoá ou em qualquer lugar do mundo”, afirma Marco. O retorno está sendo bom. Conforme eles, a divulgação ainda é realizada apenas com postagens nas redes sociais, mas o interesse do pessoal é grande. Pela beleza e exclusividade alguns temem em


noite, outras vezes na bancada de materiais, nos elementos da natureza ou no conjunto das ideias dos dois criadores. Segundo eles é muito comum uma pedra inspirar a criação de uma peça: “olhamos para ela e parece que ela nos fala como quer ser trabalhada”, contam. Para o futuro a dupla de criativos pretende expandir o número de materiais utilizados e se especializar em joias terapêuticas. “Cada elemento tem um poder e é fantástico podermos unir diferentes materiais para que a pessoa se sinta cada vez melhor”, falam. O melhor de tudo é que a sintonia entre o artesanal e o sofisticado deve continuar, garantindo a originalidade de peças únicas.

perguntar pelo valor, mas tudo está sempre bem competitivo e dentro do mercado. Os artistas, como podem muito bem ser chamados, aceitam encomendas de qualquer tipo de peça e estão sempre experimentando novas técnicas. A qualidade também é muito bem comprovada: os próprios criadores buscam usar peças de diferentes técnicas para testar a funcionalidade de fechos ou outros detalhes das joias. A inspiração não tem uma origem específica, às vezes surge à

O trabalho pode ser conferido nas páginas pessoais dos criadores no facebook: /marco.melo ou /marcosvinicius.bucci

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Este mês nossa coluna vai bater um bom papo com Mariane Theilacker, professora e intérprete de LIBRAS, uma profissional muito procurada, porém um mito pois cada vez se fala mais em inclusão ao mesmo tempo o que se vê são poucas atitudes, Mariane é uma simpatia em pessoa, dedicada aos projetos sociais, batalhadora pela causa da comunicação entre ouvinte e os não ouvintes. Para quem quiser saber mais sobre LIBRAS poderá entrar em contato com Mariane pelo seu e-mail pessoal, com a garantia dela em responder todos com muita atenção e carinho! Não é Mariane? Mariane – Claro Alexandre, vou sempre estar totalmente a disposição para sanar todas as duvidas sobre esse delicioso tema que eu adoro LIBRAS. Ponto de Vista - Você tem estimativa de quantos surdos temos no estado? Mariane - No ultimo senso do IBGE de 2010 estimava-se popula-

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torno de 35 surdos de diferentes faixas etárias. Ponto de Vista - Libras no Brasil ainda é um mito? Mariane - Observa-se que vem ocorrendo um paradigma com relação à Língua de Sinais se reduzirem apenas ao alfabeto manual. O mito esta presente pelo grande numero de curiosos que tem apenas informações desencontradas. E preciso destacar ao leitor que as línguas de Sinais são línguas completas capazes de expressar qualquer assunto com o mesmo grau de complexidade de uma língua oral. Mariane Theilacker, professora e intérprete de LIBRAS ção de 13 a 13.9% de uma população de 6.700 milhões. Na região de Joinville estimase a media de 20 mil surdos e em Itapoá temos uma estimativa de ONGs e associações de algo em

Ponto de Vista - Existem varias línguas e sinais no mundo. Mariane - Sim. Mas a mais conhecida e a American Sign Language (Língua de Sinais Americana) Algumas línguas de sinais receberam reconhecimento oficial em vários países, e é comum que pessoas usando códigos diferen-

tes possam entender-se num nível básico. Dentro de uma mesma língua há regionalismos e dialetos. Variações que se devem devido à cultura. Ponto de Vista - As pessoas acreditam que a língua de sinais seja uma versão sinalizada da língua oral? Mariane - Sim. Muitos acham que a língua americana de sinais é uma versão em inglês, a japonesa uma versão do idioma japonês e assim por diante. Embora, haja semelhanças entre uma língua de sinais e outras. Não são iguais. Ponto de Vista - O Brasil esta se preparando para essa inclusão? Mariane - Gradativamente e muito lentamente. O processo de integração no Brasil ficou em mais evidencia a partir de 1994, quando foi publicado a Política Nacional de Educação Especial, quando as pessoas com deficiência poderiam frequentar uma escola regu-


lar. Segundo resolução CNE-CEB n 2-2001. Artigo 2. Ponto de Vista - Porque na televisão aberta não vemos nada que possa interagir, jornais, novelas... Que prazo você acha que vamos poder ver um noticiário ao lado de um deficiente auditivo e ambos ficarem informados? Mariane - Como eu disse anteriormente, o preparo é lento e estimar com precisão e difícil. Porem, diante do quadro real sem mascaras. Podemos prever avanços em médio prazo. 2 a 5 anos para podermos assistir ao lado de um surdo quase todos os programas. Ponto de Vista - Falando em inclusão, e nossas escolas? Já estão capacitadas para atender esses milhares de surdos? Ou eles vivem em completo analfabetismo? Mariane - Existe um longo caminho a percorrer. Quando falamos de 20 % das escolas publicas em medias preparadas. Parte destas ainda busca adequação. Pois, ou não tem profissional com habilitação completa. O maior analfabetismo das escolas na maior parte do tempo e compreender a cultura surda e as problemáticas da aprendizagem respeitando metodologias diferenciadas da educação regular aos ouvintes. O interprete tem um papel fundamental na vida do estudante e cabe ele intervir entre professores e alunos surdos e colegas ouvintes e surdos. Não cabe ele explicar

conteúdos. Porem, na pratica isso nem sempre acontece. A família que na maioria das vezes tem apenas sua comunicação familiar de entendimento e não busca a adoção da língua materna de seu filho, a LIBRAS. E o desconforto que muitas vezes um interprete e visto em sala de aula como uma peça que incomoda professores regentes e por isso a apatia, o preconceito de que um interprete não é tão importante assim. O trabalho do interprete e invisível aos ouvintes, mas enriquecedor aos surdos é fundamental para sua entrada num mundo real que faça sentido o jogo das palavras que ate então só copiava e repetia sem entender o sentido exato. Ponto de Vista - Desses surdos que estamos falando, existe uma média que chega às universidades? Mariane - Uma pequena fração quase ainda incalculável, pois apenas nos últimos 2 anos é que as universidades estão realmente se adequando para ter em seu quadro de professores e mestres um intérprete com o ingresso de um surdo. Ponto de Vista - Em Itapoá são quantos surdos? Você tem esse numero? Têm procurado por você ou você procurado eles? Mariane - Cerca de 30 surdos de diferentes faixas etárias. Grande parte está reclusa em seus lares e invisíveis a uma comunidade tão pequena. Tenho procurado por eles, so-

licitando a pessoas que me encaminhem eles para que possamos alfabetizá-los e realizar um trabalho de inclusão total. Em torno de 80 a 90% dos surdos no Brasil estão fora do mercado de trabalho. Sendo considerado um fardo para família e para sociedade. Onde na verdade, são pessoas altamente capazes. Ponto de Vista - De certa forma existe campo de trabalho para surdos no Brasil? Mariane - Sim. Basicamente em quase todas as áreas são permitidas a atuação dos surdos que tenham competências técnicas necessárias para atuação. Ponto de Vista - As empresas estão se preocupando em contratar em ter interpretes? Mariane - Pouca empresa tem esta visão, e a maioria estão em grandes centros urbanos, mas sabemos que muitos querem um surdo em seu quadro de funcionários, pois eles tem uma qualidade superior no seu nível de concentração que superar uma pessoa ouvinte. Ponto de Vista - Para os surdos com uma visão otimista qual seria o seu recado? Mariane - Devem lutar pelos seus direitos. Quais são... Muitos, o surdo fica doente e vai ao medico, ao hospital, pode sofrer um acidente e necessitar do SAMU, e neste caso... Como pode explicar alguém o que sente? Quanto tempo eles vão esperar para poder

assistir aquele filme de estréia no cinema ou ficarão vendo meia dúzia de filmes em libras disponível no You tube. E seu currículo, tem o direito de ser entrevistado por um RH de forma avaliativa correta. Sua cultura surda jamais deveria ser um empecilho para fazer qualquer coisa que o ouvinte faz. Lute por isso e tantos outros direitos. Busque ajuda. Ponto de Vista - E para o ouvinte o que você diz a respeito de aprender a agir e tratar um surdo? Mariane - Bom, para os ouvintes, peço que leiam muito sobre a cultura surda e não se concentrem apenas em sinais decorados como se isso fosse à única coisa a ser feita. Para empresários, imagine sua sala de reunião com um americano, um chinês, um italiano, um brasileiro e um surdo, juntos buscando e inovando para sua empresa. Conjunto de características complementares. Para os educadores, que não olhem para o interprete como seu inimigo de sala, ou aquele que tira sua atenção que atrapalha sua aula. São mudanças de valores e preconceitos enraizados que precisam ser derrubados. Um dia, poderemos ser operado por um exímio cirurgião surdo que detém toda atenção do mundo em não errar uma artéria por que ele tem o dom da concentração acima de qualquer ouvinte. Olhe com amor para um surdo e ele lhe ouvira com amor também.

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APAIXONADOS POR ANIMAIS

Animais também curam Nesta edição, descobrimos com esta série que o amor por animais pode proporcionar mais do que alegria, amizade e boas histórias, também auxilia na cura e na vontade de seguir em frente.

dinheiro arrecadado com o livro fosse revertido aos sta história animais da rua, queria não poderia ajuda-los. começar de “Como sempre foi forma difeapaixonadas por anirente, unindo mais, não gosta de vê-los as grandes engrenagens sofrer. Antes de ser alfada vida de Beatriz Peres betizada, e até hoje, pede de Oliveira: os livros e os para vendermos a nossa animais. casa e comprar um terCom 11 anos de idareno grande para poder de, a moradora de São cuidar dos animais”, conFrancisco do Sul mostra ta a mãe. Desde pequena como não podemos deela quer ser veterinária e sistir de nossos sonhos, bióloga, inclusive Fabianossos objetivos, em ne conta que ela até já qualquer obstáculo, prindesenha a planta de seu cipalmente quando são futuro pet shop. movidos com tanto amor. No aniversário de dez Há cerca de dois anos anos ela teve a grande recebeu a notícia que essurpresa: ganhou sua tava com um tumor no cecachorrinha Minnie, mas rebelo, mas está dando a nem conseguiu curti-la volta por cima. direito. Dez dias depois A leitura é uma paidescobriram o tumor e, xão que vem de berço e a por passar muito temmotivou a começar a espo no hospital, deixou a Beatriz Peres de Oliveira: os livros e os animais. crever. Com a paixão por companheira nos cuidaanimais, principalmente dos de sua avó. guntando: Se eu escrever um livro cachorros, tomou a iniciativa e es“Ela não viu a Minnie crescer e vocês publicam? E nós sempre dicreveu o Tob, um livro infantil. isso mexeu muito com ela, a fez sozendo que sim, que em breve o fa“Ela fez tudo sozinha, toda a frer demais durante o tratamento”, história é fruto da imaginação dela. ríamos”, conta Fabiane Peres, mãe lembra Fabiane. de Beatriz. Me lembro dela sentada no sofá Foram 15 meses de tratamento A única exigência dela é que o escrevendo com atenção e me perAugusta Gern

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intensivo: dez cirurgias, quimioterapia, radioterapia, medicamentos para combater a doença, passagens pela UTI e constantes internações. Durante todo esse período, mesmo longe, a mãe afirma que a cachorrinha Minnie deu muita força: “Ter um cachorro era um grande desejo de Bia e quando aconteceu de o destino as separarem, Bia sofreu muito”. Fabiane lembra que quando Beatriz esperava para fazer a cirurgia, chorava muito pedindo para ver a Minnie. Depois da cirurgia ficou quase dois meses sem conseguir falar, e logo quando voltou pedia constantemente para o médico deixar Minnie visita-la. “O reencontro das duas foi lindo, quase dois meses depois a Minnie a reconheceu na hora”, lembra. Porém, como o tratamento era Blumenau, a cachorrinha precisou ficar mais um tempo com a avó. Durante este período no hospital, o sonho de publicar o livro saiu da gaveta e tornou-se realidade. Conforme Fabiane, a publicação foi feita com a ajuda de voluntários


sonhadores de Blumenau. No hospital onde Bia fez o tratamento tem pedagogia hospitalar e, na véspera de uma internação para quimioterapia, ela pediu que a mãe pegasse o livro, pois tentariam publicá-lo. Isso foi em novembro de 2013 e ali o assunto parecia ter acabado. “Bia continuou o tratamento e em abril de 2014 as coisas pioraram, fazendo com que ela entrasse em coma devido a uma infecção generalizada, permanecendo assim por cerca de 50 dias, 30 desses na UTI”, conta a mãe. Dois meses depois, em junho, veio a notícia de que o Tob seria publicado com a ajuda dos voluntários e mais do que isso, também virou pelúcia. O primeiro lançamento foi dia 25 de setembro, em Blumenau. “Chegando a São Francisco do Sul, nossa cidade, a Bia pediu que nós não deixássemos o seu sonho morrer, que ela precisava ajudar os animais de rua, e assim aqui, com a ajuda de mais sonhadores, conseguimos fazer um lançamento no dia 17 de novembro”, conta.

Com essa surpresa que a vida lhe deu e como precisa se reabilitar, a mãe conta que mudaram um pouco o destino da renda dos livros: parte vai para a reabilitação da Bia, parte para continuarem publicando o seu livro e parte para os animais de rua, seu principal sonho. Os livros também não param: Bia já tem outros dois livros prontos, está trabalhando em mais um e já tem ideia para outro. “A continuação do Tob vem aí, além dele tem o Wendy na Selva e outro que ainda é segredo”, fala Fabiane. Junto à produção de livros, hoje Bia está lutando para sua reabilitação motora voltar ao normal e fisioterapia e equoterapia fazem parte da sua rotina. “A equoterapia, inclusive, volta ao ponto da ligação da Bia com os animais, ela adora os cavalos”, afirma a mãe. A Minnie também a ajuda, sempre a faz companhia e sabe dos cuidados que Bia precisa: “ela sabe que a Bia está fraquinha e que não pode pular nela, é incrível a conexão”. Assim, junto com o sonho de ajudar os animais, seu grande desejo é melhorar e voltar a andar. O livro Tob custa R$ 15, mais o valor do Correio, e pode ser adquirido pela página dela no facebook: /beatrizperesescritora. Para aquisição é só mandar uma mensagem e você pode acompanhar os relatos curtindo a página.

Noturno, Werney Serafini Nas noites quentes e enluaradas quando a primavera, aproxima o verão... É a meia noite que, rescende no jardim aquele perfume sem fim... Da a dama-da-noite, sutil e misteriosa que se fez por florir... Fragrância única, Intensa e dominante, o espaço invade, e transforma sentidos, sensações e paixões em essências do jardim... O aroma é sublime, cumplice, e penetrante, se espalha difuso... Seduz o pensamento, que inebriado fica perdido em sonhos... Pensamento que aos olhos ordena imediato que se fechem... E se faz refém de corpo e alma, das lembranças vividas no jardim... Verão, 2015

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Encontro de confraternização Quando falamos em Romário Martins em Guaratuba vem logo em nossa lembrança a Escola Normal. E aqui cabe então um resumo desta história linda revivida 40 anos após os fatos acontecidos. No ano de 1964 inaugurava em Guaratuba a Santa Casa de Misericórdia de Guaratuba tendo como Provedor o Sr. Orlando Bevervanso, que também era o Prefeito na ocasião. Numa das salas pequenas deste local que estava sendo construída desde os anos de 1959 a professora Maria José Baggio Maoski, também Diretora na época deu início a primeira turma de normalistas, com um pequeno número de alunos: Afonso Herrera Lopez, Sidnei Gabriel de Miranda, Diva Basílio de Araújo, Eliana Maria Milék, Elizabete Corrêa, Godofredo Alves Corrêa Junior, Helena Nascimento Leão, Janir Maria do Nascimento, José Carlos de Carvalho, Judith Rosa do Nascimento Cordeiro, Juraci Luiza P. Corrêa, Léa Germano Monteiro, Maria Isabel Silveira, Maria Ricarda Miranda, Marilourdes Mello Vieira, tendo como Orador Sidnei Gabriel de Miranda. Na ocasião o quadro de Professores estava assim composto: José Gobor, Alcindo Maóski, Bertilla Ariette Maziozek, Francisca Milcewski (Irmã Isabel), Francisca Braga Silveira, Pe. João Hennesy ( o 1º Redentorista de Guaratuba), Rosélis Fiorani e Helena Wrobel Bevervanso. Na ocasião foram prestadas homenagens à: Nome da Turma: Orlando Bevervanso; Paraninfo: Orlando Bevervanso; Patronesse: Diva Vidal; Homenagem de Honra: Maria José Baggio Maoski; Homenagem de Gratidão: Francisca Milcewski (Irmã Isabel); Homenagens Especiais: Revmo. Padre João Henesy e Revmo. Pe. Pedro Smyth. No ano de 1966 a Diretoria da Escola mencionada convidavam familiares dos alunos e autoridades locais para as solenidades da

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formatura da 1ª Turma , cuja Missa acontecia na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso. A entrega de Diplomas no Iate Clube de Guaratuba seguido do tradicional Baile. Alguns anos mais tarde a Profª Maria José assumia a secretaria do Colégio Estadual 29 de abril, passando então a responsabilidade da Escola Normal para a Professora Léa Germano Monteiro. Em 20 de fevereiro do ano de 1964 através do Decreto de Instalação e Denominação de Número 14.191 se deu a Criação da Escola Normal Colegial e Estadual Romário Martins funcionando no Grupo Escolar Professor Gratulino de Freitas. Ocupava três salas de aula , tendo um gabinete da Direção. Seu horário de funcionamento era das 16:00 às 20:00 horas. A primeira série estava composta de 30 alu-

nos, a segunda de 24 alunos e a terceira série com 25 alunos, totalizando 79 estudantes normalistas. O Corpo Docente estava assim formado: Professor Anelcir Artifon/Disciplina de Português; Professora Arlete Pereira do Nascimento/ Disciplina de Fundamentos da Educação e T.P.E. Primário; Professor Celso Borges Sobrinho/Disciplina de Sociologia e Organização Social e Política Brasileira; Professor Dorival Taborda Mafra/ Disciplina de Ciências; Professora Elizabete Corrêa/Disciplina de Geografia; Professora Irene Gastaldi/Disciplina de Matemática; Professora Léa Germano Monteiro/ Disciplina de Educação Moral e Cívica e Educação para o Lar; Professora Lydia Duarte Machado/Disciplina de T.P.E. Primário; Professor Luiz Carlos P. de Oliveira/Disciplina de História; Professora Ir. Nilza da Rocha/Disciplina de Educação Artística e Professor Dirceu Rebelatto/Disciplina de Educação Física. O Corpo Administrativo estava assim composto: Direção: Profª Léa Germano Monteiro; Assistência Técnica: Prof.ª Mariza Santina Ranciaro e Profª Regina Carvalho; Secretárias: Profª Lydia Duarte Machado e Auxiliar de secretaria Profª Marlene Manfrei Mafra. No Quadro de Serviços Gerais estavam: Luiza Costa Kommann (Servente Contratada); Inspetora de Alunos: Anaídes Borgo Souvinski. No ano de 1974, último ano do nosso curso na Escola Normal, a nossa Diretora Léa Germano Mon-

teiro determinou que nós os alunos realizássemos uma pesquisa de campo em nossa cidade contendo vários itens e entre eles o relato acima a respeito da Escola Normal, cuja pasta encontra-se nos arquivos do Colégio Estadual 29 de Abril. Em meados do mês de setembro de 2014 num bate papo pelo face book com minha amiga Cleide Tentoni, decidimos ir a campo e fazer acontecer até o final do ano corrente um “Encontro de Confraternização dos Alunos”. Não medimos esforços e iniciamos então contatos com os colegas e professores da época. Fui em busca da história já relatada resumidamente acima e a Cleide por sua vez agilizava outras questões. Não conseguimos nos comunicar com alguns companheiros o que lamentamos profundamente, pois poderíamos estar com o grupo quase que completo de todos aqueles que fizeram parte desta história. No trajeto encontramos a saudades daqueles que partiram antes de nós, tanto professores como alunos. Jamais poderíamos deixar de homenageá-los pois sempre fomos unidos e decididos a conquistar os mesmos ideais, fato este que o Certificado hoje entregue a cada um é uma Homenagem Póstuma de gratidão e reconhecimento a eles. Cada um de nós seguiu seu destino e passaram-se 40 anos para que pudéssemos nos encontrar novamente e sentir o carinho, a satisfação e a alegria da Turma Professor Anelcir Artifon – Ano 1974. Que esta data de 14 de dezembro de 2014 seja inesquecível! “Dizem que os amigos verdadeiros podem passar longos períodos sem se falar e jamais questionar essa amizade. Quando eles se encontram, independente do tempo e da distância, parece que se viram ontem, e nunca guardam mágoas ou rancor. Entendem que a vida é corrida, mas que você os amará PARA SEMPRE!”


Ilhas Cayman, paraíso não só fiscal! Quase terminando nosso cruzeiro pelo Caribe quando nos deparamos com uma das últimas ilhas do cruzeiro, Ilhas Cayman

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ugar perfeito para descansar e curtir o melhor do Caribe, isto é, praias fantásticas, o litoral é um verdadeiro deleite para quem procura mar, vida marinha e uma cultura diferenciada. Muito próximo de Miami, compensa viajar para Miami e aí pegar um pacote para esse território britânico formado por três ilhas. As Ilhas Cayman, como são chamadas as ilhas, Grand Cayman, a principal delas, com cinquenta mil habitantes, Little Cayman, com duzentos habitantes e Cayman Brac com dois mil habitantes, acessíveis com vôos regulares em pequenos aviões, pois o aeroporto não é muito grande.

Uma viagem do Brasil apenas para Cayman já não parece ser tão vantajoso, pois com quatro dias inteiros é possível conhecer e aproveitar muito o destino e voltar para Miami. O melhor mesmo é incluir as ilhas em uma viagem para os Estados Unidos, ou então, fazer uma dobradinha com a Jamaica, que está bem próximo de lá e que é outro paraíso. Grand Cayman apesar dos seus cinquenta mil habitantes é um local fácil e tranquilo para ser visitado. Georgetown é a capital repleta de lojas pitorescas, vale a pena visitá-las pois como não há tributação na ilha, pode-se comprar muitas coisas com preço acessível.

Passeios com ônibus local ou do próprio navio podem levá-lo conhecer o santuário das tartarugas Turtle Farm,as areias brancas e finas da Seven Mile Beach, a bela mansão do governador, as graciosas casas de madeira características da ilha, como também um local chamado Hell, cujas formações rochosas muito antigas e diferentes, de coloração preta cobrem o local. Antes de sair da ilha não deixe de adquirir um dos famosos bolos de run, cuja receita é segredo da família, que o fez pela primeira vez, chamado Tortuga. É também um dos lugares mais cobiçados do mundo para mergulho, devido aos paredões de corais que a cercam. Boa viagem, próximo destino, Miami!

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EMPREENDEDOR ITAPOÁ | NEW ARTS

Criatividade e qualidade que mudam o visual de Itapoá

Augusta Gern

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oda empresa surge com uma boa ideia e um toque de criatividade, mas esta foge dos parâmetros e se vale da criatividade todos os dias. Com profissionalismo e qualidade, há quatro anos a New Arts está fazendo a diferença na comunicação visual de Itapoá: placas comerciais, fachadas, outdoors e outros materiais estão promovendo um novo visual à cidade. O empreendimento surgiu quando Cristiano Wagner Rissi decidiu unir o útil ao agradável: o seu gosto pela área, o mercado promissor e uma boa experiência em comunicação visual o fizeram transformar a fonte de renda em prazer. Tudo iniciou sem muita ambição, os recursos eram poucos, a mão de obra se resumia nas próprias mãos e muitos serviços eram terceirizados, mas a força de vontade foi suficiente para reverter todo o quadro. Cristiano já havia trabalhado em duas empresas da área de comunicação visual e, em 2011,

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Cristiano Wagner Rissi abriu as portas do próprio empre- adequar à necessidade do cliente, endimento. No início a identifica- sem deixar de fora o bom gosto e ção da empresa era um ponto de a qualidade. “Como o camaleão interrogação, com o tempo surgi- podemos nos adaptar a qualquer ram algumas ideias até que a es- cor”, exemplifica o empreendedor. colhida foi New Arts. O termo novas A empresa cresceu a cada artes se encaixou perfeitamente serviço e depois de sete meses ao objetivo e logo se uniu às cores de constantes viagens a Joinville e símbolos. Segundo Cristiano, o conquistou a primeira máquina uso de um camaleão representa de corte e a primeira boa compra a versatilidade da empresa em se de material para estoque. Depois do primeiro ano já estava também com uma máquina de impressão e hoje o equipamento está completo com diferentes máquinas. Além disso, a empresa conta com todos os equipamentos de serralheria e mão de obra preparada para montagem de estrutura de fachadas, por exemplo.

Assim, a variedade de materiais utilizados é grande: lona, chapa de ACM, chapa galvanizada, acrílico, PVC, policarbonato, entre outros garantem um bom leque de opções ao cliente. Além de placas, fachadas, outdoors e materiais menores e comerciais, a empresa também oferece serviço de envelopamento de carro, adesivos prontos e criação de identidade visual. “Fazemos o desenvolvimento e gerenciamento da marca”, explica Cristiano. A identidade visual de uma empresa tornou-se cada vez mais necessária, contribuindo para a padronização da marca e receptividade com o cliente. Dessa forma, o que começou sem muitas pretensões hoje se tornou referência municipal, estadual e até com louros nacionais. A New Arts já recebeu diferentes prêmios entre destaque empresarial municipal – já foram cinco na categoria comunicação visual – e no final de 2013 foi Destaque de Santa Catarina na mesma categoria. Com a aceitação de mais de 70% da cidade, também chegaram a nível nacional. O maior resultado da aceitação é o crescimento da própria empresa, que não fica para trás do desenvolvimento do município. Para continuar assim os planos são bons: já para este primeiro semestre de 2014 a empresa contará com uma nova máquina de impressão, uma sala própria para criação e desenvolvimento de arte e ampliação da sede.


SOCIAL | GUARATUBA

Gislaine e Matheus - Pré Wedding.

Iraide 70 anos, em festa havaiana com a família na praia.

Dr. Eduardo Khoury, com o troféu conquistado pela Dentalclin, selecionada entre as 220 melhores clínicas do país no Prêmio Nacional da Rede UNNA, no 3º Fórum Internacional Sorrir. Murilo, 1 ano. Pais Márcio e Tato.

Jessyka e Marcio aguardam a chegada do primeiro filho

Bruna, 15 anos

Natália faz parte do Grupo Carlos Cabeleireiros comemorou com toda equipe seus 30 anos

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Tita Farias à espera de Loana

Família Aguiar

Agnes Vitória 2º Aniversário Mariani

Fabiana e Alberto à espera de Davi

Jaqueline, à espera de Caio

E-session Carol e Rafa

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Léo - Filho de Charlô e Eduardo


3ยบ aniversรกrio da Clara Clara com os pais Fabiano e Rafaela e o irmรฃo Artur, em dia de festa com familiares e amigos.

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Anderson Santos de Mello ‘‘Japa’’ com mais uma turma do curso de botânica na Reserva Volta Velha

Denise Nardino com sua amiga e funcionária Carina presentes no Rancho da Tia Cida.

Luciana Coan e um dos ícones do Rancho da Tia Cida, Renato Carmona. No mais famoso bailão de Itapoá.

Mariza Filla e Carla Spaniol curtindo o sempre bom bailão na Tia Cida.

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Natanoel Machado com o genro Yawaritsawa, a filha Ana Maria, o neto Gustavo Gunther Machado e sua esposa Nica.

Vereador Thomaz Sohn escolheu o Restaurante Mangiare para oficializar o pedido de casamento a Eleninha Jansen Gaviorno. Felicidades aos noivos.

Amigos e apaixonados por motos, curtindo um final de semana nas margens do rio Cubatão em Pirabeiraba.

Andrieli, Cintia, Estevam e Angela. Bailão da Tia Cida em família.

Susana e Lauro passando um bom momento no Rancho da Tia Cida.




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