Marcelo Provenzi - Vencer com Ousadia

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ANO ANO7 7| EDIÇÃO | EDIÇÃO63 63| R$ | R$10,00 10,00










A Revista Ímpar é surpreendente. Layout diferenciado que chama a atenção do leitor, trazendo sempre assuntos curiosos e interessantes. Sem falar nas capas que transformam lindas mulheres da nossa sociedade e na qualidade das imagens que surpreendem nossos olhos, a cada edição. É uma espécie de “relax” para os nossos olhos. Uma das seções que mais me chama atenção é a cobertura dos eventos. Localizado bem no finalzinho das edições, concentra imagens belíssimas de grandes personalidades da nossa sociedade. Sem falar em moda, beleza, comportamento, turismo e tantas outras. Todos os meses, fico super curiosa para saber quem será o personagem da capa, e nem espero a edição chegar a minha casa, acesso a internet logo no primeiro dia. Parabéns, equipe Ímpar! Parabéns a todos esses profissionais de primeiríssima qualidade. Loreta Zardo - Colunista

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Rua Theotônio Rosa Pires, 485, CEP 79004-340, Campo Grande-MS

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PAR

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www.revistaimpar.com.br EXPEDIENTE_ED63 Publisher Grazielle Machado gramachado@revistaimpar.com.br Departamento Editorial Shao shao@revistaimpar.com.br Jornalista Responsável Rejane Monteiro > DRT 257/MS rejanemonteiro@revistaimpar.com.br Chefe de Redação evelise couto > DRT 948/MS evelise@revistaimpar.com.br

Jefersson Kuhn

Silvia Enz

Foi o hairstylist que deixou os cabelos de Izabella Costa ainda mais poderosos na capa da edição passada. Nascido em Sao Gabriel do Oeste, Jefersson conquistou seu espaço com um dos favoritos das damas campo-grandenses depois de cursos em lugares como Sao Paulo e Paris. Para conferir seu trabalho, é só visitar o salão Hair Family, de onde é sócio-proprietário.

Artista de coração e por formação, Silvia atua como gerente da Casa Design, que abriu suas portas para a capa da edição anterior. Nas horas vagas, a gerente trabalha com restaurações e folheaçoes em ouro e prata, e ainda, está concluindo seu MBA em Gestão de Pessoas. Sua marca registrada é buscar excelência no que faz e se manter sempre atualizada.

Estagiária de Redação Hadassa Aguilera h.aguilera@revistaimpar.com.br Diretor Criativo Helder Domingues criacao@revistaimpar.com.br Assistente de Criação gabriel ferraciolli Executiva de Contas Raquel Tuller atendimento@revistaimpar.com.br Atendimento Cliente e Leitor jay N. S. miyasato cliente@revistaimpar.com.br Revista Digital WtSite Imagem Jean Vollkopf, Marcos Vollkopf, Alexis Prappas e Shao Impressão Graff Gráfica e Editora

Errata Na edição 62, seção Comportamento, página 24, demos a informação incorreta de que Marcilio Galeano é Sous Chef do restaurante Beco Bistrô, em Campo Grande.

Luiz Neto

Carla Mata

De personalidade calma e carismática, Luiz teve seu primeiro contato com fotografia apenas ha alguns meses, quando foi convidado para assistir ao Shao Foto Studio. Foi o suficiente para se encantar com o trabalho e se apaixonar por produção de imagens, e hoje, está nos batidores das fotos que embelezam nossa revista.

Arquiteta e Urbanista, Carla decidiu fazer uma pós graduação diferente de sua formação para entender melhor as organizações. Optou por Psicologia Organizacional, e hoje, atua como Relações com o Mercado do Núcleo DASM. E ainda tem mais paixões! Entre elas o marketing, seu trabalho e sua família. Estando no núcleo desde sua fundação, em 2004, Carla é só orgulhos pelo que faz e por seu ambiente de trabalho.

Na edição 62, seção Decorando, página 92 publicamos o subtítulo errado. O correto seria: “Com muito requinte e sofisticação, a Plaenge apresenta mais um grande empreendimento: o decorado do edifício D’Orsay. Os ambientes amplos e modernos chamam a atenção de quem quer qualidade em viver bem.”

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+55 (67) 3382-2110 Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista.



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Entrevista

BONS DE GARFO

Experimentar o novo que o dia a dia oferece é a sugestão da Impar para essa edição. Atreva-se!

Nessa edição quatro personagens ensinam como alcançar o sucesso usando um ingrediente especial: a ousadia.

As vantagens de um trabalho financeiro cooperativo e os detalhes da gestão de Celso Figueira em entrevista exclusiva.

Gostinho da Espanha na Cidade Morena. O restaurante El Consul Catalan oferece esse prazer com muito sabor.

seções 10 PAR | 14 DE PERTO | 32 saúde | 34 bem-estar | 36 artigo | 44 arte | 52 esporte | 54 tendência 58 turismo | 66 editorial de moda | 74 bons de garfo | 76 vitrine | 84 cenário | 86 perfil 90 entrevista | 94 decorando | 106 eventos | 118 ímpares



d e pe rto

por rejane monteiro foto shao


Marcelo Provenzi Avesso a regras, a ousadia de ser ele mesmo

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abe aquele personagem de filme americano que larga tudo pela liberdade? A liberdade no sentido mais amplo da palavra, aquela em que não há horários, não existem regras e o único compromisso é satisfazer você mesmo? Assim é o gaúcho Marcelo Provenzi. Aos 45 anos, a única certeza que ele carrega na vida é que a sua felicidade está diretamente ligada à ousadia de anos atrás. A ousadia de ser ele mesmo, de largar tudo quando der na telha para fazer uma viagem, curtir uma balada ou simplesmente não ter que encarar a rotina do horário comercial. A ousadia vem de muito cedo. Aos 17 anos, já se sustentava e morava sozinho. De lá pra cá, abriu mão de todas as regras e traçou um único objetivo: ser livre! Hoje carrega a certeza que fez a escolha certa e diz que não há dinheiro no mundo que compre sua liberdade. Para ele, sua maior vitória foi ter conquistado a estabilidade financeira sendo diferente. “Felicidade é ter ousadia para correr atrás do que você acredita”, completa. Uma espécie de “Personal Car”, como ele mesmo se define, Marcelo trabalha com importação e comercialização de veículos. Ao longo de mais de 25 anos de trabalho, hoje mantém uma grande cartela de clientes. Mas, nem sempre foi assim. Apaixonado por venda, já passou pelo mercado de imóveis e por duas concessionárias na capital. Mas, foi na venda de carrões importados que ele se realizou. “A minha realização está nos olhos do cliente quando ele vê o carro”, diz. Há 11 anos faz parte da Nascar Import e ganha a vida viajando a procura de carros. Baladeiro, é integrante do grupo de samba Vai Quem Qué onde é percussionista e se apresenta duas vezes por mês em um bar da capital. Gaúcho de Carazinho, no Rio Grande do Sul mora em Campo Grande desde 1981 e daqui não pretende sair. A não ser, que um grande projeto profissional que ele vem articulando em Cuiabá venha a dar certo. Avesso a qualquer tipo de rotina, iniciou duas faculdades: Arquitetura e Administração de Empresas, mas não chegou a concluir. “Desisti de estudar, conciliar as duas coisas ficou difícil”, conta.

CAPA - FICHA TÉCNICA Modelo

Look da Capa

Marcelo Provenzi

Joelson Duarte Passos

Terno Super 100, corte slim, lã egípcia para Estivanelli, Camisa corte slim em algodão egípcio para Estivanelli, cinto em couro dupla face Estivanelli, sapato em couro feito à mão Estivanelli e óculos Rayban (acervo pessoal).

Make-up & Hair Design

Agradecimento

Adriana Cordeiro

Concessionária Raviera Motors

Fotografia Shao

Consultor de Estilo

Jean Santi




E m pau ta

por Hadassa Aguilera


O melhor da vida está no inesperado

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onhece alguém apaixonadao por esportes radiciais? São pessoas que, sem medo ou insegurança, se atrevem a se dependurar em precipícios, escalar montanhas, saltar de grandes alturas, encarar desafios. Pessoas ousadas, que quando se deparam com um obstáculo, independentemente de sua altura, tamanho, profundidade, encaram de frente, e ainda, se divertem com ele.

Você já se perguntou o que faz os amantes desses esportes sempre voltarem para mais aventuras, apesar de todo o risco e cansaço que as envolvem? O instrutor de rapel, trilha e escalada Tito da Rocha sabe a resposta na ponta da língua quando perguntado pelo motivo: a superação. Não é so a adrenalina que deixa o perigoso passeio interessante, mas sim a capacidade de se superar.

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trajetos sinuosos, imprevistos, cansaço, mas chegar > ao fimEnfrentar sabendo que conseguiu cumprir uma difícil missão é o que conquista tantos adeptos para os esportes mais perigosos. Tito também sabe dizer o que é preciso para conseguir completar esses difíceis trajetos. Além de instrumentos propícios e bem ajustados, é só ter muita coragem e ousadia para encarar como diversão o que muitos vêem como um obstáculos no meio do caminho. Nessa edição, a Ímpar quer estimular seus leitores a seguir essa trilha e aprender com esses aventureiros. Calma! Não precisa começar a procurar um programa de pára-quedismo ou escalada para se increver. Nossa sugestão para esse mês é que, com os instrumentos corretos e bem ajustados – a coragem e a determinação – e em cenários mais comuns do que as belas cachoeiras e montanhas que os esportistas frequentam, possamos ousar mais!

“A vida é a oportunidade de ousar” Quem disse essa frase foi George Clemenceau, um médico francês que um dia, resolveu redesenhar seu destino, abandonar a Medicina e se dedicar às Ciências Políticas. Como político fez história, derrubou governos, assumiu importantes cargos na França, chegando até mesmo a ser primeiro-ministro do país. Tudo isso porque um dia decidiu ousar e fazer o que antes não fazia, mas realmente amava. São muitas as pessoas que seguem esse ca-

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minho. Trocam carreiras da vida toda por mais tempo com os filhos, mais sucesso, mais comodidade financeira, menos estresse, mesmo quando já estão consolidados como profissionais. Ousam escolher o que é melhor pra eles, deixando de lado o medo e o pensamento de que talvez, não dê certo. Mudar seu destino profissional é sim uma forma de sair do comum, mas pra ser ousado, a mudança não precisa ser drástica como a de Clemenceau. Que tal usarmos a célebre frase do político para nos inspirarmos a aproveitar a oportunidade da vida e sermos ousados nos pequenos detalhes que constroem o cotidiano? Todos os dias acordamos, nos vestimos com as roupas que mais nos agradam e acreditamos que nos caem bem. Nos dirigimos ao trabalho sempre por um mesmo caminho, e depois de um dia longo, voltamos para casa – novamente pelas mesmas ruas -, para aproveitar o restinho do dia com quem amamos. E se usarmos um pouquinho do ingrediente do mês para mudar esse dia? Afinal, ousar vestir uma roupa um pouco diferente do costume pode render bons elogios, e quem não gosta de ser elogiado para começar o dia? Pegar uma rua diferente na ida para o trabalho pode render boas surpresas, pode ser que você encontre um novo restaurante, uma nova padaria, quem sabe com aquele seu doce favorito de infância. Em casa, fazer diferente com quem se quer bem, ficar mais junto, convidar para um jantar, conversar mais, da forma como não se costuma fazer nos dias cansativos da semana.


> A maior inimiga de novas emoções, novas sensações e ainda, dos melhores resultados é a zona de conforto. E é claro que ela pode ser sim muito cômoda, mas tentar deixar tudo em seu lugar comum pode privar você de grandes, e boas, surpresas. Quem dá esse conselho é a psicóloga Letícia Sicsú, alguém que em sua profissão procura sempre dar um empurrãozinho para tornar seus pacientes mais felizes, e por que não, mais ousados, protagonistas de suas próprias vidas. “Ser ousado é ter coragem! É atrever-se, com inteligência. Tendemos a não ter ousadia por medo de errar, medo do desconhecido, e com isso perdemos novas descobertas”, define a psicóloga. A melhor forma de ousar parte do princípio que precisamos saber exatamente quem somos, para depois, refletir até onde podemos chegar. “O ser humano precisa se conhecer, para ter conhecimento de suas necessidades, possibilidades e limites, e assim sair da sua zona de conforto”, explica Letícia. E é aí que a Psicologia pode atuar. Letícia faz uso da Gestalt-Terapia, que é uma terapia que auxilia a ampliação da consciência do que se passa aqui e agora. Para ela, os ousados possuem mais facilidade de agir perante as oportunidades que surgem na vida, já que nem sempre essas chances são certas ou fáceis de se encarar. Aceitar oportunidades com coragem traz o inesperado, que pode ser assustador para você ou até para pessoas mais próximas. Mas é na novidade do

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que moram as melhores coisas da vida. Quem não > inesperado gosta de ser surpreendido e de sentir aquele friozinho na barriga com o novo? “O importante é buscar formas saudáveis de se viver, pois há sempre novas possibilidades e escolhas a serem exploradas”, aconselha a psicóloga. Claro que fazer tudo isso não é tarefa fácil. São muitos os motivos que nos impedem de fazer o que queremos há muito tempo, ou mesmo de repaginar a vida e começar tudo de novo. “O que as pessoas vão pensar?”, “e se não sair como o planejado?”, “e se?”. Os pensamentos que cruzam nossa mente na hora da mudança com certeza podem nos parar. Os riscos podem parecer muito maiores do que as chances de conseguir alcançar o sucesso em sua escolha. Por isso, lembre-se: não há crescimento sem risco. Repare que até mesmo as mais simples ações implicam em arriscar. Caminhar, por exemplo: quando tiramos um pé do chão e nos inclinamos para frente, confiamos que o outro pé vai estar lá a tempo para sustentar o corpo. E assim vamos para frente. Dar um tiro, mesmo que no escuro, pode sim amedrontar, mas é a única forma de acertar o alvo. Falhamos muito mais pela timidez do que pela ousadia. Felizmente, a vida nos dá a chance de começar tudo de novo, e mesmo que seja mais de uma vez! Ousou mudar, tentou e não conseguiu? Ouse recomeçar! A persistência deve caminhar lado a lado com a ousadia. Afinal, quanto mais alta a montanha a ser escalada, mais bonita é a vista lá em cima!

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+ Nas pequenas ações, seja ousado todo dia: > Ouse amar o próximo, mesmo que não seja retribuído. > Ouse perdoar seus próprios erros e os de outras pessoas. > Ouse dar espaço aos seus sonhos. Mesmo que os outros digam que é arriscado demais tentar. > Ouse viver segundo seus valores. Bater o pé quando quiserem te fazer agir contra eles. > Ouse tolerar os defeitos dos outros, aceitar que somos todos diferentes, afinal. > Ouse não julgar pela aparência. Dê uma chance a um disco, um livro, algo que por fora não parece ser assim tão bom. > Ouse dividir e compartilhar suas alegrias e também suas tristezas, sem se preocupar com a impressão que terão de você. > Ouse não se conformar com o que está apenas bom. Merecemos o melhor. > Ouse não fazer dos hábitos seu estilo de vida. > Ouse ser feliz.



c om p o rta m e nto

por evelise couto fotos SHAO

At re va se

e faรงa a diferenรงa


Humberto Espíndola

Quatro personagens contam como a ousadia pode ajudar na conquista do sucesso

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ngrediente fundamental para quem quer vencer na vida, a ousadia acompanha os quatro personagens dessa edição. Cada um em seu ramo, contam seus segredos, estratégias e como fizeram para alcançar o sucesso. Aprenda a ousar com a arquiteta e empresária Emili Giglio, o casal Fernando e Regina Canepelle, o artista plástico Humberto Espíndola e o piloto de Stock Car Rodrigo Navarro.

A ousadia em ser o primeiro Ousada e pioneira, assim podemos definir a postura de Humberto Espíndola durante sua vida. Ele foi um dos responsáveis pelos primeiros passos na formação de uma identidade cultural de um Mato Grosso uno. Foi ele, junto da esposa Aline Figueiredo, que começoou a agitar movimentos de divulgação artística quando a imagem de uma cultura regional era praticamente inexistente. Humberto foi o primeiro Secretário de Cultura logo apos a divisão do Estado, o primeiro diretor de um museu por esses lados, o

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artista plástico regional a projetar-se nacionalmente e > primeiro internacionalmente expondo na Bienal de Veneza e recebendo

Gabriel Santos

elogios de ninguém mais ninguém menos que José Saramago, e traz consigo mais uma série de pioneirismos, sobre os quais brinca: “Acho que fui até o primeiro a usar calcas vermelhas!” Ele acredita que o grande momento de ousadia de sua vida foi quando ele e Aline, ainda na década de 70, fizeram um pacto de permanecerem por essas terras e iniciarem um núcleo de apoio aos jovens artistas que surgiam. Era uma tentativa de começar a criação de uma identidade artística regional. “Eu acredito que minha pintura reflete tudo isso. Permaneci em uma temática difícil, mas que fala da geografia da região da sociedade em que eu vivo. A sociedade sempre pode ser analisada a partir dos seus artistas, eu me sinto um desses que representam o seu povo em sua essência maior, na sua formação antropológica e sociológica. Nossa formação é ruralista e por isso o boi na minha pintura.”, explica. As obras de Humberto podem ser vistas em diversos museus e galerias importantes do Brasil, provando que sua ousadia ha anos atrás trouxe frutos extremamente positivos. Hoje, ainda movido pela paixão em pintar suas telas, ele acredita que sua grande audácia hoje é fazer de tudo em busca de sua felici-

dade. É viver bem, dormir em paz, com a consciência tranquila, cuidar do seu espírito, do seu físico. Em sua opinião, não ter estresse e trabalhar para isso é mais ousado que ser uma pessoa afoita e desesperada para fazer coisas. O resultado de toda essa ousadia? “Estar satisfeito com meu trabalho, ser uma pessoa realizada, saber que eu escrevi uma história da minha vida e que ela existe historicamente como biografia na cultura brasileira e sul-mato-grossense. Isso me dá a sensação de um ser realizado.”, finaliza.

O prazer em surpreender Fernando e Regina Canepelle formam um dos casais mais bem-sucedidos de Campo Grande. À frente do Buffet Paladar, a cada evento eles surpreendem convidados, noivos, formandos, aniversariantes e todos aqueles que têm o privilégio de desfrutar dos serviços que eles oferecem. Para eles a ousadia está exatamente nessa vontade de fazer bem feito, na inquietude de conseguir sempre o melhor. Para que isso aconteça, segundo Fernando, são necessários alguns aspectos em sua personalidade: “Você tem que ter uma tenacidade em relação à decisão, uma certa teimosia porque você

Fernando e Regina Canepelle

Kakô Ferraz


Emili Giglio

acredita naquilo e, fundamentalmente, tem que ter fé. Para mim ela é indispensável, é o combustível da ousadia.” Eles acreditam ainda que ter planejamento também é uma estratégia importante, além disso, manter-se sempre atualizado e à frente dos outros faz toda a diferença. “Há nove anos atrás fomos o primeiro site que existiu de buffet, quando nem se falava tanto em Internet, logo depois a gente criou uma revista. Fizemos em uma formatura a primeira transmissão ao vivo pela Internet de um evento nosso, assim estamos levando nosso trabalho para o mundo. Alguns parentes dos formandos, por exemplo, estão na Itália mas puderam acompanhar tudo ao vivo de lá.”, explica Regina. Quando perguntados sobre a importância da ousadia na vida do casal, Regina deixa escapar que o marido é muito mais audacioso que ela, que acredita ter um estilo mais pés no chão e seguro. Já Fernando brinca que algumas pessoas até pensam que ele é meio maluco por ser tão arrojado: “Eu me defino corajoso para aquilo que acredito, se eu creio que aquele projeto é viável, vou até o fim. Só tomo cuidado quando a Regina me alerta ou chama minha atenção para algum detalhe. Acabo pensando melhor e revendo minha posição.” O sucesso de Fernando e Regina, conclui-se por vir do equilíbrio entre ambos os lados. Eles acreditam também que é necessário imprimir amor em tudo o que você for fazer desde o momento em que se levanta. Outra dica preciosa é ser sempre agradecido pela sua vida, família, saúde e a tudo que Deus proporcionou até então.

Novos desafios Trabalhando com arquitetura há 32 anos, Emili Giglio tornou-se franqueada da Casa Cor em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em 2000. Ela, que sempre foi apaixonada por arquitetura e decoração, acredita que ser ousado nao é o único ingrediente para alcançar o sucesso em sua profissão. “Você precisa gostar do que faz, pesquisar sempre e ter um dom especial para isto. A ousadia fica por conta do interesse em crescer o tempo todo e buscar novos objetivos” , explica. Dentro do ramo de Arquitetura ela acredita que seu feito mais ousado foi trazer a Casa Cor primeiramente para o Mato Grosso em 2009 e depois para Mato Grosso do Sul. Para Emili foi uma realização pessoal muito grande pois desejava fazer algo pela sua profissão que divulgasse o trabalho de todos os profissionais da área, e a Casa Cor é uma vitrine muito importante para este segmento.Trazer um evento como esse para cá foi arriscado: “Lutei muito para convencer a direção nacional na época que Mato Grosso do Sul reunia condições para recebê-lo e foi uma batalha pessoal muito árdua, pois assumi todas as responsabilidades sobre o sucesso e o eventual fracasso que nunca acreditei que ocorreria”, conta. No tocante a projetos em seu escritório ela diz já ter feito um pouco de tudo. Ela é ainda franqueada do Projeto Casa da Criança, um projeto social no qual trabalha junto com seus irmãos. Por meio dele, reformam abrigos, creches e hospitais, e confessa que essa é sua grande paixão.

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Rafael Gagliano/MS2 Rodrigo Navarro

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Na vida pessoal, Emili se considera uma pessoa ousada porque nunca desanima frente a novo desafios. Ela acredita que ser ousada tem muito a ver com o tipo de vida que você leva, e principalmente das pessoas que o cercam. Sua família, por ser muito unida e dinâmica e por segui-la e apóia-la em tudo o que se propõe a fazer dá um gás a mais em seus projetos.

Planejamento e ousadia Rodrigo Navarro vive uma vida acelerada. Literalmente. Pai de duas filhas, o empresário e piloto paulista de 35 anos fez sua estreia no automobilismo em 1997. De lá para cá, passou pelo Brasileiro de Marcas - no qual foi campeão -, Copa Clio, Stock Jr., Copa Montana, Stock Light, GT Brasil, Copa Peugeot e Trofeo Linea e, agora corre na Stock Car, com o carro 22, da Qualicorp Racing. A paixão pela velocidade vem desde os tempos de infância, mas quando garoto não tinha condições financeiras de correr kart, como normalmente fazem aqueles que querem ingressar nessa carreira. Por conta do seu trabalho surgiu a oportunidade de ingressar no Paulista de Marcas e Pilotos e, em 2004, começou a competir em Campeonatos Brasileiros. “Ser ousado foi fundamental. Como eu não tinha condições

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financeiras, primeiro precisei me consolidar nos negócios e com o relacionamento com outros empresários foi possível viabilizar as provas. Graças a Deus, tenho uma parceria longa que vem se consolidando a cada ano”, conta. Navarro acredita que qualquer profissional que se disponha a participar ou competir na elite do seu segmento, seja o atleta de qualquer esporte, ou profissional de qualquer segmento, tem que ter a ousadia como uma carta na manga. Além disso, o planejamento é muito importante. “Sabíamos onde queríamos chegar na Stock Car, quando iniciamos na Stock Car Light, que é uma categoria de base, em 2008. Depois, na temporada de 2009, buscamos o aperfeiçoamento também na Copa Montana e, no ano passado, patrocinamos um carro na categoria principal com outro piloto, justamente para podermos ter mais experiência e tirar informações desses resultados.”, explica. Para o piloto tudo depende de uma dose de ousadia e muito planejamento e dedicação. Por ser uma categoria onde os melhores estão competindo, perseverança é essencial. “Nunca devemos desistir no primeiro obstáculo. Na minha primeira corrida na Light eu andei apenas 30 metros em Interlagos. Se fosse para desistir teria sido naquele momento em 2008. Mas levantar a cabeça e motivar-se é fundamental, é questão de tempo para os resultados aparecerem e alcançarmos o sucesso.”





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por hadassa aguilera


Adrenalina contra estresse Aventurar-se é remédio para quem busca dias mais calmos

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sicólogos e terapeutas já estão habituados com reclamações a respeito do estresse. Todas as responsabilidades a serem cumpridas e decisões a serem tomadas podem realmente nos deixar com a cabeça quente. Para livrar-nos desse mal, os especialistas desenvolveram tratamentos que vão de técnicas de relaxamento até medicamentos, cada um deles com seus prós e contras. Para a Psicologia, existem duas opções práticas para lidar com o estresse: ou fugimos dele, ou encaramos de frente. Ir para retiros, tirar uma folga do trabalho são formas de fugir da preocupação e irritação. Mas que tal encarar de frente esse mal e medicá-lo com substâncias que já existem em nosso corpo, como a adrenalina? Não apenas para se divertir, os esportes radicais têm se provado um verdadeiro tratamento para quem anda com a cabeça quente nos últimos tempos. A procura pelas modalidades radicais cresce em média 15% ao ano e movimenta milhões pelo mercado do turismo brasileiro. Estudos mais recentes, como o realizado no Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá apontam que eles tem sim o poder de desestressar, e ainda, sem se deixar cair no sedentarismo.

Enfrentando o estresse O contato com a natureza, a mudança da paisagem de cinza para verde são fatores que contribuem para o relaxamento, porém, o principal motivo para essa atividade ser benéfica à saúde está na duração e intensidade de suas atividades. Nesses esportes, tudo acontece muito rapidamente, porém as emoções vividas nesses poucos minutos são extremas, o que acaba funcionando como uma terapia de choque. Praticá-los é expor-se a uma quantidade de estresse grande, mas que vai acabar com o fim da aventura, dando espaço para a sensação de relaxamento e tarefa cumprida. Estresse e aventura causam os mesmos efeitos em seres humanos. Eles aumentam a frequência cardíaca e são altos pro-

dutores de enzimas e hormônios, que funcionam como drogas naturais em nosso organismo. Funciona assim: No momento da preparação antes do salto, trilha, escalada, o que for, o organismo libera adrenalina, depois disso, no momento de curtir, ocorre a liberação de endorfina, outro tipo de hormônio responsável pela sensação de prazer, bem estar e tranquilidade. Com o fim da aventura, o praticante vai se sentir relaxado, e melhor ainda, livre da sensação de alerta e preocupação. As modalidades mais indicadas para quem ainda não experimentou essas atividades arriscadas mas quer dar fim aos dias estressantes são o rapel e a escalada. Além desses acontecimentos no organismo já citados, as atividades dão a sensação de desafio de atingir uma meta, que quando é alcançada, aumenta a auto estima de quem pratica. É importante manter em mente o pensamento de desestressar e sentir prazer na atividade, por isso, não há necessidade de aumentar o exercício a uma intensidade que esteja fora de sua zona de conforto. O importante é relaxar.

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A Ímpar separou algumas dicas para quem pretende se aventurar nos esportes radicais com cautela e proteção: > Procure profissionais especializados e escolas autorizadas para a modalidade pretendida, se não encontrar nenhuma, procure pessoas com experiência no esporte; > Treine os procedimentos de segurança com frequência. Nunca se sabe se vai precisar deles, mas se encontrar dificuldades, estar familiarizado com eles vai fazer toda a diferença; > Não economize no preço dos equipamentos. Invista em sua segurança; > Compre os equipamentos necessários em lojas especializadas. Procure também vendedores que saibam sobre o produto que estão oferecendo. Caso você não encontre boas marcas, importe. Com a Internet isso ficou muito mais fácil.

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bem es ta r

por rejane monteiro foto SHAO

Os benefícios da dança Dançar melhora a saúde, combate o stress e ainda gasta 300 calorias por aula

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onificação muscular, combate às gorduras extras, aumento da flexibilidade, melhora da coordenação motora, da postura, da memória e do controle da respiração, mais disciplina. A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. E é em primeiríssimo lugar a preocupação com a saúde que leva muita gente a arriscar seus primeiros passos em diferentes coreografias. Dançar conforme a música não faz bem apenas ao corpo. Piruetas, rodopios e afins são puro deleite. “Tudo isso motiva os praticantes a prosseguirem com as sessões na maior animação”, afirma o treinador de dança de salão e líder em dança esportiva, Ivan Sousa, da Mais Academia. Outro incentivo que fideliza os dançarinos é a possibilidade de conhecer gente e de espantar o estresse. “Durante as aulas fica fácil deixar os problemas de lado”, enfatiza a professora Dani Barilli que há mais de cinco anos, dedica-se ao mundo da dança. Quem se interessa pelo assunto, mas acha que não leva o menor jeito para a coisa está enganado. “Todo mundo con-

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segue aprender. Basta deixar a música tocar os sentidos que o corpo faz o resto”, garante Dani. “Pena que poucos sabem do que o corpo é capaz”, lembra Ivan Sousa. Qualquer pessoa pode encarar 45 minutos de aula sem medo e ainda gastar 300 calorias. Para aqueles que não têm tempo durante a semana, as aulas aos sábados, às 10h, são uma ótima opção. Segundo Dani Barilli, cada modalidade trabalha posturas e sentimentos específicos. A valsa enfatiza as oscilações de altura, o tango, torções do tronco. O bolero pede movimentação intensa da bacia ao passo que o chamamé se vale de posturas mais alongadas. A dica? Passear por todo esse repertório e se satisfazer por completo. Aproveite e entre na dança.

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Mais Academia Rua Spipe Calarge, 1736 - Vila Morumbi Campo Grande - MS Fone: 8404-0504 www.maisacademia.com



a rti go

por Jay Miyasato

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A Nova Geografia Econômica Mundial

Jay Miyasato, é acadêmico de Relações Internacionais e articulista. Seu e-mail é jay_noriyoshi@hotmail.com

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esde o século passado, ouvimos dizer que os Estados Unidos são o país mais poderoso do mundo em vários aspectos, um país hegemônico, com predominância política, cultural, econômica e militar, fazendo parte assim, do tripé da economia mundial, junto da Alemanha e Japão. Já no início do século XXI notamos que o eixo ecônomico do sistema mundial está refeito e não há previsão de que possa mudar nas próximas décadas. Após as décadas de 1970 e 1980 o tripé entrou em declínio. Alemanha e Japão não deixaram de ser nações ricas, apenas deixaram de ser os protagonistas no processo de acumulação do capital em escala global. Hoje, os novos protagonistas são China e Índia, junto com Estados Unidos, formando assim o novo tripé da economia mundial. Como temos visto, a grande expansão asiática só tende a aumentar, em particular da China. Temos com isso a renovação da antiga relação “Ocidente - Índias”, relação que deu origem ao milagre europeu, à toda economia capitalista e aos grandes impérios. Não há como prever as consequências desse deslocamento geoeconômico, mas já é possível mapear os primeiros conflitos devido ao crescimento dessas novas potências mundiais. Um exemplo é o problema da segurança energética, a redistribuição dos recursos disponíveis no mundo para o abstecimento dos países, gerando uma possível escassez dos recursos naturais. Para tentar entender, basta observarmos as duas pontas do novo sistema - Ásia-EUA suas necessidades e rápido crescimento. Em 2005, foi previsto pelo Conselho de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, que até 2020, a China deve aumentar em 150% seu consumo energético e a Índia 100%. Nenhum dos dois países tem condições reais de atender suas necessidades por meio da produção doméstica de petróleo ou de gás. A Índia aumentou de 70% para 85% o consumo de petróleo. Outras nações em expansão, em particular da Ásia, dependem da importação de petróleo e gás, logo, contribuem para a competição econômica e geopolítica. Na outra ponta, temos os EUA, os maiores consumidores de energia do mundo, o que os tem levado a querer diversificar as fontes de abastecimento. Os Estados Unidos têm procurado territórios que apresentem algum potencial atual ou futuro, capaz de garantir a expansão contínua de seu poder econômico e político. O aumento de produção de energia leva a uma redistribuição radical das fontes de produção. O que está acontecendo seria uma simples consequência da expansão capitalista ou uma mutação geoeconômica do capitalismo mundial? Países que tinham colônias ou protetorados, agora os têm como concorrentes. Um bom exemplo disso é a ajuda econômica que os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, e África do Sul), países em desenvolvimento, ofereceram à Europa contra a crise que assola o continente que abriga as nações mais ricas do mundo, ou abrigava.



a rti go

por Victor Anache Ferzeli

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Ronco - pode existir algo fatal por trás deste barulho...

Victor Anache Ferzeli é especialista em prótese dentária, disfunções da ATM e reabilitação oral, DTM e dores orofaciais e membro da Associação mundial de medicina do sono. Seu site é www.victorferzeli.com.br

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ão obstante, sempre ouvimos falar (ou mesmo convivemos) em situações em que o distúrbio do sono não só incomoda, mas também constrange. Também não é raro ouvirmos dizer que o barulho provocado pelo ronco faz distanciar pessoas por, às vezes, se fazer ouvir, ainda que em outros cômodos da casa. Pessoas que sentem constrangimento de viajar em trajetos longos, evitando-os por este motivo, sendo que uma vez tratado, já reverte o mal estar conjugal, trazendo melhora na qualidade de vida. Passamos um terço de tempo de nossas vidas dormindo e, durante o sono é muito difícil percebermos que processos patológicos que não causam desconfortos suficiente para nos manter acordados estejam acontecendo em nosso corpo. Como estamos conscientes, não percebemos e nem acreditamos que estamos doentes, principalmente nos casos de apneia obstrutiva do sono. O ronco, conhecido por todos, pode esconder um mau maior: a apneia – Sindrome da Apneia e Hipoapneia Obstrutiva do Sono (SAHOS). Caracterizada pelo colapso do conduto para circulação das vias aéreas superiores, é a repetida interrupção da respiração durante o sono, com a persistência do esforço respiratório. É importante saber também que a apneia potencializa a depressão, aumenta a ansiedade e compromete o sistema cardiorrespiratório, favorecendo AVC, a impotência sexual, eneurese (incontinência urinária) e a nietúria (frequência alta de micção noturna), causando desconforto e constrangimentos sociais e familiares, além de, nas últimas literaturas cientificas, ser considerada como fator de risco de morte. Os aparelhos orais são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula e, com isso, afastam os tecidos da garganta, evitando o ronco e a apneia do sono. De fácil adaptação, são indicados nos casos de ronco primário (sem apneia) e nas apneias obstrutivas leves e moderadas. Tem sido uma alternativa mais conservadora no tratamento do ronco e da apneia do sono para os que se sentem reticentes ao uso da máscara. São adaptados por dentistas com conhecimento e treinamento em Medicina do Sono, pois são meticulosamente confeccionados a partir de medições e análises profundas das vídeo-polissonografias. As limitações do uso desse aparelho são: pessoas que usam dentaduras, pessoas muito obesas com apneia acima de 30 eventos por hora e apneias centrais (comandadas pelo sistema nervoso central) e pacientes com problemas na ATM.



a rti go

por Maria Eugênia Amaral

Miguel Cianca

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Edson Castro e a tal “prata da casa”

Maria Eugênia Amaral é bióloga, mestre e doutora em Ecologia pela UNICAMP, articulista de periódicos e escritora. Seu blog é www.mariaeugeniaamaral.com

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onhecemo-nos há cerca de dez anos. Jorapimo nos apresentou em um raro dia de frio em Corumbá. Foi quando Edson Castro me mostrou um díptico com tinta a óleo ainda fresca. Era “seu” Pantanal, com azuis e vermelhos que se recusavam a permanecer nas duas telas. Fiquei encantada e nunca mais perdemos contato. Recentemente ele levantou voo e está em Paris, estudando, produzindo e expondo. Em dois anos, três exposições. Como era de esperar, acabou sendo apresentado a Gérard Xuriguera, um dos mais respeitados (e temidos) críticos de arte da Europa. Só para se ter uma idéia de quem é G. Xuriguera: autor de importantes trabalhos sobre crítica e história da arte, editou mais de oitenta publicações sobre pinturas de renomados artistas da Europa e Ásia. É frequente colaborador em mais de trinta jornais e revistas de arte na França e outros países. É conferencista internacional e foi responsável por mais de 700 mostras na Europa, Ásia e América Latina. Estive recentemente com Edson em seu ateliê em Paris e pude apreciar sua produção atual. Animadíssimo, me mostrou seus novos experimentos e técnicas, com trabalhos em papéis chineses quase transparentes. Edson me providenciou uma tradução da crítica de Xuriguera sobre sua obra. Não posso deixar de compartilhá-la – pelo menos alguns trechos. Afinal, essa história de “prata da casa” é muitas vezes pra inglês ver. No caso do Edson Castro, é pra francês tirar o chapéu! “No coração do Pantanal” – texto de Gérard Xuriguera: “O nascimento de uma vocação nem sempre é evidente. Revela-se às vezes nas praias mais obscuras da consciência, mas ela nunca é inocente. Quando se trata de um artista, temos o costume de remontar às suas origens para tentar esclarecer as premissas de um destino. O ambiente, o contexto familiar, uma filiação, um talento precoce, encontros, tudo isso pode determinar um engajamento, mas não existe uma verdadeira lógica, se não é ‘a necessidade’, como dizia Giacometti, que o eleito sente no seu interior. [...] É o caso do brasileiro Edson Castro, hoje em dia parisiense, que nasceu artista no Pantanal, no coração dos sussurros pantaneiros, dos seus cheiros, dos seus vapores, e do qual o itinerário pictural aparece como a confissão íntima da sua existência. [...] Edson Castro não para de prolongar o sonho acordado começado na sua infância. Restituindo-nos um mundo que resiste ao tempo, sua obra dá deste já mais que promessas, e afirma sua singularidade.”



a rti go

por DR. josé roberto

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Inimigo da vez

Dr. José Roberto é médico homeopata. Seu e-mail é amclab@terra.com.br

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as décadas passadas, o hábito de fumar era amplamente aceito e até glamourizado nas telas de cinema. Em certo momento a ciência passou a observar os malefícios do cigarro e os governos passaram a contabilizar os imensos gastos dos serviços de saúde públicos com as doenças decorrentes daquele vício, que superam enormemente os ganhos com os impostos recolhidos por sua indústria, e leis passaram a restringir a propaganda e o uso em locais públicos, apesar da grita dos interessados – fumantes e a indústria do tabaco. Em outro momento, a constatação dos enormes prejuízos econômicos e sociais do alcoolismo, começou a gerar a restrição à propaganda e limitação dos pontos de venda de álcool, uma vez que ele é a mais destrutiva das drogas, apesar da sua legalidade. Em países mais avançados, o controle sobre consumo de bebidas alcoólicas vai à proibição de seu consumo nas ruas e restrição de horário para venda. O próximo “inimigo público” será o açúcar. Mais e mais evidencias vêm se juntando, evidenciando os malefícios que o abusivo consumo deste produto inútil e nocivo à saúde está trazendo. A obesidade – sabidamente ligada ao consumo das chamadas “calorias vazias”, como do açúcar – está velozmente substituindo o tabaco como a mais importante causa exclusiva e evitável de doenças crônicas e será responsável por mais de 7,8 milhões de casos de diabetes, 6,8 milhões de casos de doenças cardíacas e derrames, além de mais de 500 mil casos de câncer nos EUA, até 2030. No Brasil a expectativa não é melhor, pois em 2002 aconteceram 2541 internações em hospitais públicos, devidas a obesidade e sete anos depois, em 2009, esse número dobrou, indo para 5984 internações levando a uma situação em que cerca de 17% do custo total das internações pelo SUS se devem diretamente a ela, custando quase R$ 2 bilhões aos combalidos cofres da Previdência. Essa questão da obesidade nos Estados Unidos chegou a um ponto em que deixou de ser uma questão particular, para se tornar um problema político, em função dos altos custos sociais envolvidos. Mais preocupante ainda, é o aumento da obesidade infantil, precursora de quase todas as doenças da modernidade, que cria a perspectiva do aumento de um fenômeno que já se observa – chegamos a uma geração em que os pais estão enterrando seus filhos, em decorrência do surgimento cada vez mais precoce de doenças degenerativas. Ter saúde é uma escolha que fazemos, desde que assumimos a responsabilidade por nossos hábitos.



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por EVELISE COUTO foto alexis prappas

Agemaduomi Amigos reunidos pelo choro

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m meio a cultura sertaneja de nosso Estado, uma proposta diferente vem chamando a atenção dos campo-grandenses, trata-se do Agemaduomi. Tendo como carro-chefe o choro, o regional (denominação que se dá a esse tipo de grupo) flerta ainda com a bossa nova e sambas clássicos temperados com talento, amizade e uma pitada de irreverência. Formado por Adriano Praça, Attila Gomes, Marco Antonio, Orlando Brito e Thimoteo Lobreiro, por meio de instrumentos de sopro, pandeiro, cavaquinho, violão de 7 cordas e timba com vassoura, nasce o som que agrada a todos aqueles que apreciam música instrumental de qualidade caracterizada por arranjos harmônicos e melódicos elaborados. Em 1995, o regional de choro Agemaduomi surgiu como fruto da amizade entre os integrantes que tinham a música como pretexto para estarem juntos e fazer algo com prazer. O nome é uma metáfora para o que se consolida como a essência do ser humano. Aos domingos à noite, em uma casa com um quintal espaçoso em Campo Grande, os acordes e melodias do Agemaduomi encontram-se para a Confraria do Choro. Lá,

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amigos, muitos curiosos e convidados se reúnem para ouvir choros clássicos e conhecidos misturados a composições próprias do grupo que já tem dois CDs gravados, “Proezas” e “Agemaduomi 10 anos”. Alem disso, os “chorões” (como são conhecidos os que fazem esse tipo de música) também se apresentam em eventos, festivais, congressos e encontros, sempre levando Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Villa Lobos, Abel Ferreira e Valdir Azevedo na bagagem. O grande objetivo dos integrantes, segundo Thimoteo Lobreiro, é produzir uma qualidade musical que enleve os sentimentos de harmonia, alegria e contentamento nas pessoas. Com muito choro.

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www.agemaduomi.com.br Confraria do Choro rua Madri, 1100 - Vila Alba Horário das apresentações: Domingos das 19h30 às 23h



ART E

por REJANE MONTEIRO foto Denilson Secreta

Encontro com a Música Clássica Música de concerto invade a capital

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ampo Grande será palco de mais uma edição do Encontro com a Música Clássica, dos dias 4 a 9 de novembro, que consolida-se como um evento que não apenas reúne músicos eruditos de todo o Brasil e de outros países, mas que integra e dialoga com os mais diversos gêneros musicais, resgatando e conquistando novos públicos para a música de concer to. Nas seis noites, o público poderá apreciar obras que vão de Vivaldi a Villa Lobos, além de composições para instrumentos típicos da região Centro-Oeste como a viola caipira, que estará presente no concer to de Ivan Vilela, um dos mais conceituados e premiados instrumentistas e pesquisadores de reper tório no Brasil. Outra presença confirmada é do violonista argentino Eduardo Isaac, que já se apresentou nas mais impor tantes salas de concer to do mundo, além de ter realizado recitais com grandes orquestras da Europa e pelas Américas. Como convidado especial, o encontro terá o maestro e compositor João Guilherme Ripper, já atuou em Mato Grosso do Sul como regente da Orquestra de Câmara

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do Pantanal foi professor de composição no Festival de Inverno de Campos do Jordão e é diretor da sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. O Encontro também terá a par ticipação de músicos dos países vizinhos, além de grupos locais como a Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, a Orquestra Jovem da Fundação Barbosa Rodrigues, o grupo Masis Brasil e Muchileiros, atrações do show Diálogos, presentes na aber tura do evento na Concha Acústica Família Espíndola. Segundo o diretor ar tístico do Encontro, um dos objetivos do Festival é estar mais próximo ao público, daí a escolha pela aber tura na Praça do Rádio, além de apresentações em bairros e no Teatro Glauce Rocha, sempre com entrada franca.

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Encontro com a Música Clássica Concertos de 4 a 9 de Novembro Contato: 9229-2175 - Jardel Vinícius www.encontrocomamusicaclassica.com.br



ART E

por hadassa aguilera foto alexis prappas

Jader Leandro Levando a paixão nas notas musicais de todos os estilos

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ader acredita que nasceu apaixonado por música. Uma das primeiras lembranças que guarda é de seus quatro anos de idade, quando ganhou um som portátil de seus pais, e todos os dias, religiosamente às 19 horas, sintonizava em uma programação de musica instrumental. O amor pelo seu instrumento de trabalho veio depois e por acaso. Um vizinho tocou uma música em seu saxofone, no aniversário da mãe de Jader, ele conta que se apaixonou pelo som expressivo do sax, e no mesmo ano começou a praticar e ingressou na Banda Mirim da Polícia Militar. Depois disso, Jader dedica todos os dias a sua paixão. O músico estudou por quatro anos e passou a fazer parte da Banda Sinfônica do Comando Militar do Oeste, depois disso, mais aperfeiçoado em sua técnica, participou da Orquestra Sinfônica do Mato Grosso do Sul. Com tanta experiência, Jader construiu seu estilo próprio, que rendeu a ele espaço na música instrumental no Estado. Sua marca registrada é a versatilidade de seu trabalho. Em seu repertório, desde a clássica Garota de Ipanema até o hit I’m Yours. “Eu consigo mostrar que a música instrumental não precisa ser aquela música chata de elevador,

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ela pode emocionar, alegrar e por que não, agitar os mais jovens”, conta o músico. Perguntado sobre a marca que deixa na música em Mato Grosso do Sul, Jader se define facilmente: “Sou um ‘camaleão musical’, já toquei com bandas de pagode, duplas sertaneja, bandas sinfônica, orquestras, e atualmente faço um trabalho com o DJ, Danilo Bachega”, revela. O projeto com o DJ, chama Sax in Live, mistura o som ao vivo do instrumento com batidas eletrônicas. Os projetos do camaleão musical ainda vão além. Hoje, seu trabalho é focado em casamentos, jantares, coquetéis e serenatas. Datas que inspiram emoções, e logo, inspiram o músico também. “Tem pessoas que até choram, e é o que me realiza, ver pessoas se emocionando com a música”. Jader já registrou suas músicas em um albúm com 16 faixas, mais uma vez, impressiona pela variedade de estilos. E ele quer variar ainda mais, para o ano que vem pretende gravar um CD com músicas regionais para homenagear artistas da terra.

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www.jaderleandro.com.br



A RTE

por hadassa aguilera foto FERNANDO ANTUNES

Fogo no Cerrado O festival da cultura independente

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rogramação musical de qualidade com presença de bandas que não se apresentam com frequência por aqui, mostras cineclubistas, debates sobre sustentabilidade e consumo, discussões sobre produção musical e produtos audiovisuais, manifestações teatrais, espaço para exposições fotográficas, bancas de vendas de produtos. Tudo isso em um só evento, e ainda, aqui em Campo Grande. Estamos falando do Festival Fogo no Cerrado, produzido pelo Bigorna Produções, o festival que já reuniu impor tantes nomes do cenário do rock nacional como Móveis Coloniais de Acaju e Jair Naves e que este ano acontece em dezembro. O Fogo no Cerrado nasceu quando a Bigorna ainda era uma produtora par ticular, mas o desejo já era o mesmo: além de gerar trocas de experiências entre público, músicos e produtores culturais, dar à bandas independentes a opor tunidade de ser apresentar a novos públicos e aos amantes da música, dar a chance de cur tir vários shows em um só dia. Serão 38 apresentações com bandas regionais e nacionais nessa festa da música independente,

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selecionadas por uma comissão formada por integrantes do coletivo Bigorna e do Circuito Fora do Eixo. No total, são seis dias de programações culturais de vários segmentos, com atrações como Ratos de Porões, Cérebro Eletrônico e Lurdes da Luz. Além de muita música, o Fogo no Cerrado preocupase em trazer ao público temas per tinentes para discussão em mesas redondas. Ainda preocupado com as questões ambientais, a Bigorna quer trazer para essa quar ta edição um novo debate. Serão realizadas discussões sobre a interseção das manifestações culturais diversas, como música, teatro, cinema, fotografia, refletindo ainda sobre consumo e entretenimento e suas possibilidades práticas na economia criativa e solidária.

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facebook.com/fogonocerrado www.coletivobigorna.com.br



e s p orte

por hadassa aguilera foto ROBERTO AJALA

Wakeboard O esporte que une bem estar e ousadia conquista seu espaço

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ara quem gosta de belas paisagens, contato com água, esportes radicais e acima de tudo, diversão, a Ímpar apresenta a modalidade esportiva perfeita. O Wakeboard é um esporte aquático praticado com uma prancha similar a de snowboard, no qual o atleta – sobre a prancha – é puxado por uma lancha ou jet-ski. Atualmente são trinta atletas campo-grandenses praticantes do wakeboard, mas a promessa é que muitos outros adeptos se rendam a essa aventura. Esse crescimento por aqui é só um reflexo do que está acontecendo em todo o mundo. O esporte ganha mais espaço a cada dia em todos os lugares. Ele já faz parte das modalidades incluídas nos Jogos Pan-Americanos e é cotado para as Olimpíadas de 2020. Campo Grande está entrando na rota das competições do esporte nas etapas realizadas no Brasil, isso graças ao seu bom clima e lagos perfeitos para a prática. O empresário já conhecido por aqui, Rafael Black, é um dos apaixonados pelo esporte, além de ser o responsável

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por trazer o Campeonato Brasileiro de Wakeboard para a nossa cidade em um evento que reuniu 1.600 esportistas e curiosos. Rafael conta que sempre gostou de praticar esportes, inclusive os aquáticos, e depois de ver amigos fazendo wakeboard, quis aderir a ideia. Hoje, já são três anos sobre as pranchas, além da participação em muitas competições, inclusive no Campeonato Sul Americano. Rafael garante que o esporte é uma boa opção para quem procura sair da rotina. “O wakeboard traz bem estar mental, contato com a natureza, saúde física e o convívio com os amigos. A união desses quatro itens torna o esporte muito sadio e agradável”, indica. Para fomentar a procura na cidade, Rafael diz que até mesmo pensa em abrir uma escolinha da modalidade no Estado.

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www.wakepantanal.com.br



TE Nd Ê NCi A

por hAdAssA AguilERA fotos shAO

Vista atitude O segredo para fazer bonito na hora de se vestir é ter estilo. Abusar de cores, texturas, brilhos, tecidos cheios de movimento e acessórios bem diferentes sem medo é o segredo para estar na moda com charme, e ainda, personalidade. O brilho do lurex, a alegria tropicaliente, a presença marcante do color jet, o animal print com certeza são os hits do momento. Conheça agora algumas peças obrigatórias no guarda-roupa das mulheres antenadas:

Com o lurex, o look fica cheio de glamour mas com bastante discrição, graças ao brilho mais moderado do que dos paetês.

É a vez das bolsas pequenas e médias, com alças longas, curtas ou até mesmo sem.

A estampas de folhagem são a cara do Brasil, sem cair no clichê.

Coloridos, estampados, de seda ou mais leves, os tecidos prometem incrementar o visual. Com o animal print, fica ainda mais feminino.

Coral é o hit do verão, ele acende e alegra qualquer visual, além de atualizar as peças.

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DONA FILÓ Rua Euclides da Cunha, 272 Jardim dos Estados 3043-7373 / 3043-7375 www.lojadonafilo.wordpress.com Facebook: Dona Filó Loja



TE Nd Ê NCi A

por EVElisE COuTO fotos diVulgAÇÃO

Muito charme aos seus pés A

Grendha traz em sua nova coleção todo o charme e estilo jovem de Cris Barros. Ela, que é um dos nomes mais promissores da moda brasileira, apostou na mistura de estampas, materiais e texturas como o animal print e as tachas. O resultado são três sandálias superfemininas e cheias de personalidade. Com a Studio Grendha Rock Chic, seis opções de cores no estilo gladiadora fazem um look muito moderno. Já a Studio Grendha Animal Mix mistura texturas, correntes e tachas e traz a estampa de cobra que promete ser tendência. Para fechar, Studio Grendha Safari com salto embutido e o charme do animal print, completando um visual sexy, feminino e moderno.

Studio Grendha Rock Chic

Studio Grendha Animal Mix

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Studio Grendha Safari ímpar

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ANITA CALÇADOS www.anitaonline.com.br Rua Dom Aquino, 1346 / Rua 14 de julho, 2013 Rua Dom Aquino, 1519 / Rua 14 de julho, 2095 Shopping Pátio Central / Norte Sul Plaza



tu r is m o

por DJALMA PACHECO

EQUADOR


PAISAGENS DISTINTAS FORMAM O PEQUENO PAÍS

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ono de uma rica fauna e flora, com paisagens que impressionam o olhar dos mais exigentes, o Equador é um local especial para aqueles que buscam roteiros para viagens inesquecíveis para contemplação da natureza. A Metropolitan Touring, especializada nos destinos do Equador, tem um pacote ideal para quem gosta de observar pássaros, flores, pequenos animais e de fazer caminha-

das por entre a mata. Com dois dias e uma noite, o passeio pelo Bosque Nuboso de Mindo, a apenas duas horas de Quito, reserva momentos únicos e especiais. O passeio começa no Vulcão Pululahua, ao Nor te da linha equinocial, lugar considerado pelos nativos como cheio de energia, com um poder de atração quase místico, e com a cratera cheia de plantas multicoloridas. Vez por outras, as nuvens fazem o Pululahua desaparecer para,

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seguida, aparecer novamente. Depois, é hora de visitar > em uma propriedade de um senhor apaixonado pelos beijaflores que espalhou muitos bebedouros para os pequenos animais. O resultado é um grande número de aves voando pelo local, em um bailado colorido pelo ar. O passeio continua com uma visita a Bellavista, no coração do Bosque Nuboso. Durante uma hora, por caminhos entre a mata, o visitante se encanta com pássaros como tangarás e o tucano da montanha, enquanto o guia vai explicando sobre a vida silvestre que habita a região. O almoço é entre as nuvens que vão e voltam, cercado por beija-flores. À tarde, se chega a hosteria onde será o pernoite. Quem quiser, pode fazer uma caminhada para observar mais pássaros. Com alguma sor te, é possível ver o ritual de acasalamento dos gallos de la peña, que soltam suas plumas coloridas para atrair a fêmea. O segundo dia reserva mais caminhadas para observar a natureza em torno da hosteria e visita ao Valle de Mindo, passando pelo pitoresco povoado de Mindo até o Mariposário. O local, com 25 espécies de mariposas, simula um bosque, com riachos, plantas e flores. Centenas de larvas se alimentam das plantas para assegurar seu desenvol-

vimento e das mariposas que voam sem parar. À tarde, os turistas visitam El Pahuma, caminhando às margens de um riacho de águas cristalinas até a Cascata de Pacaya, com 40 metros de altura. Em El Pahuma, há visita ao orquidário, que apresenta uma coleção representativa das muitas orquídeas da região. No caminho de regresso a Quito, se faz uma parada na Linha Equinocial, onde está o monumento original que marca a Latitude Zero da Terra.

QUITO, a capital Por ta de entrada, Quito, a capital, está na região andina, em um vale rodeado por montanhas e vulcões, alguns ainda ativos. Elevada a 2.850 m, a cidade agrada pela combinação de beleza natural e rica arquitetura colonial, principalmente no centro histórico, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco. Ainda no centro, o Museu da Cidade resgata a história de Quito por meio de documentos e cenários com bonecos de cera e objetos de época. Fora da área colonial, outro museu que merece uma visita é o Arqueológico. Nele, há cerâmicas de diversos períodos,


ornamentos de ouro da época em que o país fazia par te do império inca e até uma múmia, além de informações sobre os diferentes grupos indígenas que formaram o povo equatoriano. Dados impor tantes, afinal, os índios e seus descendentes diretos representam quase 90% da população do país - os outros 10% são brancos e negros. Mesmo com a perseguição por par te dos colonizadores brancos, que ocorreu em maior ou menor escala em todos os países da América, os índios equatorianos resistiram, misturaram-se pouco e mantiveram boa par te de suas tradições. Nos últimos anos, inclusive, vem ganhando espaço um movimento de orgulho indígena, que valoriza a língua adotada por muitos grupos: o quíchua Os quitenhos orgulham-se de seus parques, como o de Itchimbía, de onde se pode ter uma das melhores vistas da cidade e dos vulcões que a circundam. Em meados de 2004, o parque ganhou um centro cultural, cujo prédio é, na verdade, um antigo mercado com estrutura de ferro que o governo transferiu do centro histórico para o alto da montanha. A cidade se destaca pela noite agitada, com bons bares e restaurantes. Para os animados quitenhos, a noitada ideal termina em uma salsoteca. Bailando, a noite passa rápido, mas é bom guardar energia e fôlego para passeios nos arredores, como a ida aos vulcões Pululahua e Pichincha.


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Uma dica de Hospedagem é o Mashpi Lodge, um moderno e confortável hotel encravado no meio de uma reserva particular a quase mil metros acima do nível do mar, próximo à Cordilheira dos Andes. Quem for ao Equador a partir do próximo ano terá uma nova e confortável opção de hospedagem a apenas duas horas e meia de Quito. Com 22 suítes, o Mashpi vai obter 100% da energia que consumir de sua própria usina hidrelétrica, de acordo com as normas ambientais mais rigorosas. Com muitas janelas de vidro, os quartos dão ao hóspede um sentimento maravilhoso de estar imerso na floresta. Ao redor, são mil hectares de muita natureza, tranquilidade e silêncio, quebrado apenas pelo canto dos pássaros e murmúrio de corredeiras em meio à vegetação.





MODA









BO ns d E Ga r FO

por hadassa aGuilEra fotos shaO


El Consul Catalan O sabor marcante da Espanha agora em Campo Grande

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om poucos meses desde sua inaguração, o bar e restaurante El Consul Catalan já é um sucesso, e fica muito movimentado, principalmentes aos fins de semana. Em um ambiente com luz baixa, cores fortes nas paredes e mesas e um cheiro delicioso de frutos do mar no ar, é quase impossível não ser transportado para alguma região mediterrânea. Cada pessoa que chega ao restaurante pode escolher entre as mesas em uma varanda arborizada, próxima a um bar muito charmoso, ou uma grande mesa para uma família inteira, em uma típica sala de jantar. O responsável por manter o charme e o encanto espanhol realmente verdadeiro no local é o chef da casa, Jordi Armengol, que está à frente do restaurante ao lado de sua esposa. Já são 34 anos de experiência culinária no currículo de Jordi, que resolveu deixar a Espanha, onde trabalhava como chef de três restaurantes, para trazer um pouco do tempero mediterrâneo para a Cidade Morena. Para quem não conhece muito bem o que é servido por lá, o chef explica a diferença: “A culinária espanhola é muito saudável. Baseia-se em alimentos ricos em vitamina e proteínas. São muitas verduras, carnes brancas, carnes vermelhas e peixes”. A qualidade e o sabor são tão ímpares, que a culinária mediterrânea – que inclui Grécia, Itália, Espanha e Marrocos – passou a ser considerada um Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Unesco, no ano passado.

Ficaram curiosos para provar o sabor desse patrimônio? Nós também! Por isso, nossa equipe foi logo pra a parte mais gostosa da matéria, a hora de degustar os principais pratos da casa. As três delícias selecionadas pelo chefe foram a tradicional Paella, preparada com frutos do mar, verduras frescas, pedaços de frango, costelinha suína, arroz espanhol e caldo de peixe, o Cabrito Assado, cozinhado ao estilo do cheff e acompanhado com batatas e, para terminar, uma sobremesa, o Creme Catalan, feito a base de leite e gemas de ovos, com um leve toque de limão e uma fina capa de açúcar tostado. As cores ricas e marcantes do prato encantam e o sabor surpreende, já que é muito mais suave do que imaginávamos. As refeições encontraram o equilíbrio perfeito entre um prato com personalidade e um prato apreciado por todos os paladares. E foi exatamente essa característica que deu à Paella o título de prato vencedor do Bons de Garfo desse mês. Mesmo com tantos ingredientes em uma só garfada, o prato traz suavidade e uma mistura perfeita de sabores e texturas. Qualidade Ímpar, vale a pena conferir!

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Horário de Funcionamento: Terça a Quinta 18h30 as 0h Sexta a Domingo 11h30 as 15h Localização: Avenida dos Estados, 21 Jardim dos Estados Fone: 3201-0228 www.elconsulcatalan.com.br


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por Evelise couto fotos shao


Escola de Ballet Gisela Doria Há 18 anos formando bailarinas, escola é referência em qualidade de ensino

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ompletando 18 anos de excelência, a Escola de Ballet Gisela Doria surpreende pelo ótimo nível de seus professores e pela estrutura apresentada a seus alunos. Logo na entrada uma placa com a mensagem: “Há escolas que são gaiolas e há escolas que dão asas” mostra qual é a verdadeira intenção das proprietárias Gisela Doria e Flavia Abreu Siufi. Donas de um currículo extenso ambas tem formação pela Royal Academy of Dance (RAD). Flavia é também formada em Psicologia e pós-graduanda em Dança, enquanto Gisela formou-se em Londres pela RAD, fez mestrado na USP e é doutoranda na UNICAMP. Em entrevista à Revista Impar, elas contam sobre o funcionamento da escola, os benefícios da dança e dão uma prévia sobre seu tradicional espetáculo de fim de ano.

Quais modalidades são oferecidas pela escola de Ballet Gisela Doria?

Flávia - A escola tem ballet clássico pra criancas a partir de dois anos e meio, que é um trabalho em cima de desenvolvimento motor. A partir dos seis anos vem a iniciação ao método da Royal Academy of Dance. Além disso temos aulas de jazz e de streetdance e também aula de ballet clássico pra adultos, que tem tido muita procura. A escola consegue juntar um lugar harmonioso e um ambiente agradável, como uma extensão de casa. Qual é o grande diferencial da escola?

Gisela - Como o que mais tem procura é a iniciação da danca na primeira infância, um diferencial que a escola oferece é um trabalho de inicialização mesmo, de desenvolvimento motor. Outro ponto é o fato de a equipe da escola ser extremamente capacitada. Contamos com professores graduados e pós-graduados. Além disso, nossas condições de espaço são adequadas, bem como os equipamentos e pisos. A gente realmente acredita que a arte da dança merece ser ensinada seriamente da melhor forma possível e por isso estudamos e nos esforçamos com tanta seriedade, prazer e alegria. Qual é a importância de se utilizar o método da Royal Academy of Dance?

F - Acreditamos que o ballet clássico é tradicional e exige disciplina e usamos um dos melhores métodos do mundo. Nele a aluna tem uma progressão que é decidida e sistematizada por uma equipe de profissionais que inclui médicos, bailarinos, fisioterapeutas e psicólogos. A gente segue um método que é sistematizado e reconheci-

do internacionalmente. Então em qualquer lugar do mundo que o aluno for, se a escola seguir o mesmo método, ele terá seus certificados e entrará no grau adequado sem fazer avaliação. Lembrando que ele é reconhecido em mais de 60 paises. Por que ter uma equipe composta por professores capacitados é tão importante?

G - Nossa profissão está apoiada em um tripé: pesquisa, ensino e arte. Nós somos professores, pesquisadoras e artistas. Nossa escola forma bailarinos, educa através da dança.Você pode procurar nossa escola pra dançar, ter prazer pela dança ou para se profissionalizar. A gente já formou bailarinos, mas nem a nossa escola nem nenhuma no Estado forma professores, por isso a gente viaja tanto. Essa questão do tripé é importante porque muitas vezes acontece de uma bailarina tornar-se professora e um fato não prepara para o outro. Uma coisa é saber fazer, outra coisa é saber ensinar. A formação é muito ampla e inclui pedagogia, didática, psicologia, anatomia, história da dança, dentre outras coisas. É importante saber que não estamos só ajudando a moldar corpos, mas identidades e personalidades. É um trabalho muito sério.Todos os professores daqui ou são capacitados ou estão em fase de capacitação. E a capacitação é contínua, todos os anos todos os professores vão pra São Paulo ou para fora do Brasil aperfeiçoar-se. O ensino de ballet é conhecido como muito disciplinador. Isso não assusta um pouco as crianças?

G - Não, porque nossa escola empresta um pouco do pensamento construtivista da educação. A gente quer manter o rigor do ballet mas não quer o autoritarismo nem o estresse do passado. Aqui tem disciplina, tem regras, tem horários, há um mínimo de aulas

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se fazer o exame anual, mas ao mesmo tempo, as crianças se > para sentem à vontade para opinar e poder participar dos combinados. Tudo é debatido e conversado. Em nosso espetáculo de fim de ano, por exemplo, trazemos nossas alunas para a participação da sua construção. Em julho, todos os anos, temos a Semana da Criação Coletiva, nela os alunos são convidados a participar de oficinas de criação, debates, montagem de desenho de figurino, em que eles vão ajudar a equipe de professores a construir a estrutura desse espetáculo. E qual é o tema desse ano?

F - Esse ano o tema vai ser uma adaptação, uma releitura de O Quebra Nozes e as alunas estão ajudando nesse processo, então não impomos, elas mesmas conseguem produzir. Quando chegar no final do ano, elas já conhecem o enredo inteiro, já são autoras dessa história, fica tudo mais significativo. É tudo tão natural para elas que já faz parte delas. Quais são os benefícios do ballet?

G - O ballet trabalha e exige algumas posturas dentro de sala de aula, é uma técnica muito sofisticada corporalmente, demanda muito trabalho e esforço. Ele trabalha o corpo, a mente, a musicalidade. O ballet clássico e a dança de um modo geral trabalha força, o desenvolvimento muscular, o ritmo e a expressão. Vem como vantagem também o desenvolvimento da autoestima, a partir do momento em que a aluna se dispõe a melhorar e executar um passo e ele vê que consegue e que é capaz. A postura, a feminilidade e

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a graciosidade são bônus, quase como um presente. Começam a nascer na pessoa também a determinação, a força, a coordenação motora. Além disso, acho que o ser humano só é completo se ele tiver um canal artístico vivo pulsando. É inato do ser humano. A expressividade nasce conosco e se você a aniquila e não dá vazão a isso, você vira mecânico, automático, ainda mais no mundo como hoje. A dança promove o contato com o outro, com o grupo, com a plateia. Gisela Doria completa 18 anos com muito sucesso. A que se deve isso?

F - Algumas alunas escreveram depoimentos sobre os 18 anos da escola. Cada uma delas abordou um aspecto diferente mas em comum entre todas é a experiência do contato humano, o aprender a olhar o próximo, fazer amizades duradouras, aprender a superar os medos, passar por momentos de companheirismo e aprender a se colocar em público. Nossa escola se preocupa com o coletivo, não somos uma escola de solistas, todas têm suas oportunidades, um lugar onde as pessoas vivam essa experiência. G - Se essa escola tem 18 anos e tem sucesso é porque eu tenho uma sócia incrível como a Flavia e porque trabalhamos em equipe. Temos professores, funcionários e mães que trabalham em conjunto. É o coletivo que move essa escola. A escola se chama Gisela Doria porque lá atrás eu achava que faria uma coisa pequena e que só eu ia dar aula, mas o negocio cresceu muito, virou uma instituição e hoje todos aqui são Gisela Doria. Só funciona e só existe porque temos professores e funcionários competentes e dedicados o que nos ajuda a alcançar um nível de excelência no trabalho.



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por Rejane monteiro fotos shao


MARCIO GALVÃO World Service é referência em assessoria de vistos consulares

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ocê sabia que contratar uma empresa que presta assessoria de vistos pode minimizar as chances de um visto negado? E, que para países como Estados Unidos é recomendável que o turista vá ao consulado antes de comprar o pacote turístico? Em entrevista exclusiva à Ímpar, o empresário, Márcio Galvão, sócio-diretor da World Ser vice Vistos filial Campo Grande, empresa com matriz em Curitiba e experiência de mais de dez anos de mercado, detalha todo o processo burocrático para a concessão do visto de turismo, explica os atuais programas que minimizam essa burocracia e antecipa que, para quem quer viajar aos Estados Unidos, a empresa oferece mecanismos que antecipam o prazo de agendamento nos consulados.

Basicamente, quais os serviços que uma empresa de assessoria de vistos oferece?

Atualmente, quantos países exigem o visto para o turista?

Ser viços que visam agilizar o processo de solicitação de visto para o cliente. Tais como pagamento das taxas consulares, preenchimento adequado de formulários, orientação, análise e encaminhamento de documentação ao Consulado e agendamento de entrevista.

Atualmente 43 países. Entre os mais procurados estão Estados Unidos, Canadá, China, Japão, México, Cuba e Angola. Para países membros da União Européia (27 países), não é preciso o visto de turismo para até 90 dias, devido ao Tratado de Schengen. Este tratado é um acordo assinado entre os países da União Européia que estabelece a obrigatoriedade de que os turistas visitando estes países comprovem possuir uma Assistência a Viagens com valor mínimo de 30 mil euros para garantir a assistência médica por doença ou acidente. Por isso, é muito impor tante antes de viajar a Europa contratar uma assistência de viagem que cubra este tratado como a Assistência GTA, a qual a World Ser vice é representante no Mato Grosso do Sul.

É possível antecipar o prazo de agendamento de entrevista ao contratar uma empresa especializada?

É possível sim. As entrevistas nos consulados americanos de São Paulo e Recife estão com prazo de até 120 dias e os consulados do Rio de Janeiro e Brasília já estão fechados para agendamento este ano. Se o cliente tem viagem marcada para uma data anterior a este prazo, a World Service oferece o ser viço de antecipação da entrevista. O cliente escolhe a data limite e o consulado que deseja ser agendado, e a World Ser vice consegue antecipar a entrevista em quase todos os casos. O cliente deve ser entrevistado pelo menos 10 dias antes de seu embarque, podendo assim receber o passapor te em sua casa, antes da viagem. Em que situações o visto é negado?

Em geral, o visto é negado quando o solicitante não consegue apresentar de forma satisfatória vínculos com o Brasil e situação financeira compatível com a viagem.

Hoje, o Consulado dos Estados Unidos tem média de 90 a 120 dias de espera. Como o turista deve se comportar diante de tal situação? É melhor comprar o pacote antes ou depois da entrevista no consulado?

Os turistas que desejam visitar os Estados Unidos devem se programar com bastante antecedência para que consigam obter o visto a tempo de sua viagem. É preciso enfatizar que o Consulado Americano não recomenda a compra de passagens aéreas antes da obtenção do visto. Os passageiros que mesmo assim optarem pela compra de pacotes ou passagens antes de ter o vis

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mãos devem se informar com a agência ou compa> tonhiaemaérea sobre a política de reembolsos caso venham a ter o visto negado. Como definir o serviço Blue Express?

O Blue Express é um ser viço personalizado oferecido somente por empresas credenciadas no Consulado Americano em São Paulo, que permite otimizar o tempo do cliente no Consulado. O processo de entrevista, que normalmente tem uma duração de três a quatro horas no Consulado, é feito em apenas 40 minutos quando utiliza-se o Blue Express. Toda documentação é pré-analisada e protocolada pela World Ser vice, assim a pessoa não precisa ficar horas na fila, chega ao Consulado, retira a senha para ir direto fazer as digitais e logo em seguida fazer a entrevista. Algumas pessoas desconhecem que para pais que já possuem visto americano, filho menores de 14 anos se enquadram no Programa de Vistos para Menores Plus. Qual a facilidade desse programa?

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A facilidade é que não é necessário o comparecimento presencial e entrevista no Consulado. O processo é todo montado pela World Ser vice e enviado para lá. Lembrando que é fundamental que pai e mãe do menor tenham vistos válidos do tipo B2 ou B1/B2 com validade total de cinco ou dez anos. Qual é o diferencial da World Service?

Atendimento personalizado, equipe bilíngue totalmente treinada e especializada na área, comprometimento e agilidade. Segurança no envio de documentos aos consulados, precisão e transparência nas informações. Além de uma experiência de 10 anos no mercado, a empresa está presente nas cidades de Curitiba, Florianópolis, Joinvile, Belo Horizonte e Cuiabá. Só na World Ser vice ainda é possível fazer a solicitação através do site www.wsvistos. com.br ou conversar em tempo real com algum dos nossos atendentes.



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por rejane monteiro foto shao


Eliz Mingroni Toque pessoal garante requinte e elegância

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legância e sofisticação são marcas da empresária Eliz Mingroni, que há 15 anos comanda a conceituada grife Design Semi Jóias Finas. Em sua residência na região do Jardim Bela Vista em Campo Grande, seu toque pessoal é presente em cada detalhe. Para decorar, Eliz com gosto apurado que lhe é peculiar, decorou sua sala de TV fazendo uma releitura dos grandes clássicos do cinema, como Chaplin e Marilyn Monroe, que encanta os olhos de quem a visita. Para ganhar amplitude e luminosidade utilizou espelhos e lustres poderosos, tornando sua casa uma mistura charmosa entre o clássico e o moderno. Seu closet integrado a sua sala de banho é um show a parte, onde acomoda uma coleção invejável de sapatos, bolsas e acessórios. A parte externa é um dos seus locais preferidos, e se define pela riqueza de vasos vietnamitas em contraste com ladrilhos hidráulicos. A fragrância do ambiente fica por conta das lavandas naturais que estão por todos os lados. Casada e prestes a comemorar bodas de prata, costuma relaxar nos finais de semana à beira da piscina, saboreando o famoso churrasco do maridão na companhia de sua filha Jennyffer Mingroni, psicóloga clínica. Na área profissional é dinâmica, perfeccionista e alto astral, irradia felicidade por onde passa. “Quando criei a Design Semi Joias Finas, criei um estilo, e estilo não sai de moda, nossas Semijoias são eternas”, comenta. Para manter suas clientes sempre atualizadas com as tendências de acessórios, conta com seu feeling natural, vive em uma verdadeira ponte aérea em busca de novidades. Quem conhece a loja se encanta com a variedade e sofisticação das peças.

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por rejane monteiro foto SHAO

Hellen Vicelli Empresária investe no segmento Plus Size

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ormada na primeira turma de moda da UniderpUniversidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal em 2005, a empresária Hellen Vicelli sabia que o seu grande diferencial no mundo da moda seriam os tamanhos especiais, mas em princípio não sabia como trabalhar esse segmento, já que eram raríssimas as empresas e marcas que comercializavam esse tipo de produto. Aos poucos, seu projeto universitário foi tomando forma com a inauguração da loja Plus Size na rua Antônio Maria Coelho. No início, foi tudo muito difícil. Apesar de estar convicta de que trabalharia no ramo de tamanhos especiais que vão do 46 ao 60, a falta de fornecedores era uma negativa para o seu negócio. Mas, nem assim ela desistiu. Passou a pegar encomendar e produzir com uma equipe de costureiras suas próprias peças. O negócio deu tão certo que ela decidiu mudar a localização da loja e trocou de endereço. Passou a atender suas clientes na Rua Bahia, esquina com Rua Antônio Maria Coelho. Em paralelo, o segmento Plus Size foi ganhando importân-

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cia no mercado de moda brasileiro e as marcas começaram a investir pesado em um novo perfil de cliente. Hoje, trabalha com peças de marcas renomadas como Giovana Julia, Doce Rosa, Livia Bela e com a marca de moda gestante Megadose. Para manter seu estoque sempre atualizado, recebe mercadorias semanalmente. Seu grande diferencial, além da qualidade das peças, é a equipe de atendimento. Todas as suas vendedoras vestem o tamanho plus, o que facilita o conhecimento da modelagem e do caimento do produto nas clientes. Na vida pessoal, mantém hábitos simples. Casada há 10 anos é mãe de Nicole, de três anos e diz que sua felicidade está concentrada na saúde da pequena, que passou por um período difícil, mas hoje recebeu alta e vive feliz como qualquer criança de sua idade. Espiritualizada, acredita nos preceitos de várias religiões. Para relaxar, nada melhor que uma boa viagem em família.





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por hadassa aguilera fotos ASSECOM CENTRAL SICREDI


Celso Figueira Presidente da Sicredi Brasil Central fala sobre o crescimento do sistema cooperativista

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om muita experiência na atividade cooperativista, Celso Figueira é o atual presidente da Sicredi Brasil Central, estando à frente da cooperativa nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e ainda, inicia seu trabalho na Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Em entrevista à Ímpar, Celso explica os benefícios da atividade financeira dentro do cooperativismo e as características de sua gestão, que tem alcançado o desenvolvimento da cooperativa Sicredi e das comunidades onde se instalam.

O senhor sempre esteve envolvido profissionalmente com o cooperativismo?

R A minha vida profissional sempre foi ligada a essa atividade. No início atuei nas cooperativas de produção e depois nas cooperativas de crédito, a partir dos anos 80. Eu fui associado de cooperativa, funcionário de cooperativa e hoje sou diretor de cooperativa. A minha vida profissional ligada ao Sicredi se deu por puras coincidências. Eu me associei ao cooperativismo de crédito e comecei a gostar muito da atividade e passei a estudar e me preparar. Tornei-me presidente de cooperativa e presidente da central hoje. Formei-me em Direito, fiz um MBA na Fundação Getúlio Vargas de Gestão de Empresas Cooperativas e ainda, outros cursos no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Cooperativa). Hoje, sou também vice-presidente da Sicredi Participações, a holding do Sistema Sicredi. Quais as característica de sua gestão como presidente da central Sicredi?

Procuro me cercar de bons profisisonais e dar condições para que eles possam desenvolver seu trabalho sem a necessidade de pressão para cumprimento de metas. Tenho sido muito democrático com isso. Uma outra característica forte é a participação de nossos conselheiros, os presidentes das nossas cooperativas. Invariavelmente, uma vez por mês, os reúno para que conheçam e deliberem sobre assuntos estratégicos que impactam suas cooperativas. Esses assuntos são levados aos conselheiros, debatidos, depois colhemos a opinião de todos eles e vamos sempre decidir pela maioria. É uma das marcas mais importantes da nossa gestão, a gestão participativa, tem que ser cooperativa. Como a presença das cooperativas Sicredi auxilia o desenvolvimento das cidades e estados onde estão instaladas?

Cada uma das coperativas ligada a nossa central é uma pessoa jurídica independente, que vive dentro do sistema Sicredi. As cooperativas nas comunidades têm papel fundamental para o desenvolvimento, fazendo um trabalho diferenciado dos bancos regulares, apesar de disponibilizarmos todos os produtos e serviços bancários de uma rede convencional. Quando falamos de cooperativa de crédito em uma comunidade, falamos de devolver para aquele lugar todos os recursos, sobras e dividendos que houveram dentro da cooperativa em função da atividade particular de cada sócio. Tanto é, que nesse ano, vamos devolver para os sócios mais de 30 milhões de reais em resultados, da central. O associado da cooperativa se beneficia do trabalho que faz em conjunto com seus pares, e se há resultado positivo, quem se beneficia com isso são os próprios associados. Assim, desenvolvemos as comunidades. E como tem sido o crescimento do Sicredi nos estados que estão sob sua gestão?

Nossas coperativas têm 20 anos aqui em Mato Grosso do Sul. Começamos com pouco mais de 200 associados, hoje passamos de 60 mil. E, administramos mais de um bilhão de reais. Em termos de unidades instaladas, começamos com nove e, hoje passamos de 50 nesses três Estados. Em Mato Grosso do Sul temos 42 unidades de atendimento. A que se deve esse crescimento?

Temos que entender um pouco da história do próprio ser humano. Nós não somos um grupo de pessoas segregárias. Essa evolução do próprio homem de poder conviver em grupo, obedecendo e respeitando individualidades faz com que, diante do capitalismo, pessoas em atividade financeira procurem trabalhar em conjunto. Quando se oferece produtos e serviços que são convencionais no mercado, mas que podem dar proveito para o grupo,

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aceitam aderir à modalidade. O cooperativismo > asde pessoas forma geral proporciona qualidade de vida, uma condição melhor de se fazer negócios. No crédito, por exemplo, conseguimos fazer um processo menos burocrático e tomar decisões a respeito de crédito, governança, de gestão de pessoas dentro das próprias comunidades. Tudo isso faz com que as cooperativas e o cooperativismo cresçam e se desenvolvam, hoje somos mais de 1400 cooperativas de crédito. O número cresce por que as pessoas estão aderindo a essa forma de gerir recursos. Em outubro comemora-se o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, e 2012 será o ano do cooperativismo, instituído pela ONU. Porque essa atividade é um motivo a ser celebrado? Por todas esses benefícios já citados. Eu tive a oportunidade de estar na Escócia em agosto, participando do Congresso Mundial do Cooperativismo de Crédito. Nesse congresso pudemos ver a força que tem o ramo do cooperativismo no mundo. Eram com mais de 90 países participantes, com as mais diversas experiências. Existem iniciativas dessas ao redor do mundo, nas quais todos se beneficiam com o trabalho em conjunto. Por isso cresce, se desenvolve e deve ser comemorado. O Sicredi foi eleito mais de uma vez como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pelas revistas Exame e Você S/A. A que se deve esse reconhecimento?

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Quando há um novo colaborador nas cooperativas sempre há uma conversa com nossos gestores para deixar claro para quem entra qual a trajetória que ele pode fazer no Sicredi. Ele entra como auxiliar, como caixa, podendo até chegar à presidência da cooperativa ou atingir os altos postos na instituição. Isso tem feito com que nossos colaboradores se dediquem ao máximo em suas atividades. Trabalhamos com menos colaboradores do que as outras instituições financeiras, porém com uma eficiência maior. A satisfação que todos têm em trabalhar no Sicredi é vista no convívio diário, pela defesa dos assuntos do cooperativismo, do nosso patrimônio e princípios. O resultado é estar entre as 150 melhores empresas para se trabalhar. Quais os valores e objetivos do Sicredi com seus associados? Queremos prestar serviços de qualidade e agregar renda a atividades individuais de cada um de nossos associados. Queremos prestar servico de qualidade com uma governança participativa, com a real participação de nossos associados. Um empresário sócio de nossa cooperativa paga durante o ano taxas menores do que as convencionalmente utilizadas, assim ele está agregando renda a sua atividade, pagando menos juros e melhorando sua atividade. E isso é possível para todos os setores da economia: agricultor, pequeno e grande produtor, micro e pequeno empresário. Fazendo isso, estamos melhorando a qualidade de vida desse cidadão.



d e co r a nd o

por evelise couto fotos EV IMAGENS

AMOR ARTE MOLDURAS E QUADROS APRESENTA

ESPECIAL

CASA COR MS N

essa edição especial do Decorando, a Amor Arte Molduras e Quadros apresenta a primeira de três seleções das ideias de renomados arquitetos que tornaram a edição 2011 da Casa Cor MS ainda mais bonita. Ana Paula Reiter e Sandra Madeira apresentam o espaço Wine House, Fábio Fernando, Luzia Arnez e Andrea Herzog trazem o banho da publicitária e o espaço gourmet fica por conta de Tatiana Verão, Hézio de Paula e Maria Fontoura. Além disso, Eloisa Vicari e Liana Godoy dão um toque todo especial à cozinha, Silvia Cristina Braz Pinto e Karla Estrela apresentam um elegante lavabo social, enquanto Maria Lenise Pasqualotto traz uma charmosa Sala da Lareira. Para fechar, Bruna Rezende, Marcelo Penajo, Jessica Oliveira e Nayara Santiago com seu romântico quarto do casal e Cristiane Suyama e Melissa Pagliari com o Lavabo Wine House. Em cada ambiente um toque da Amor Arte nas gravuras, quadros e molduras.


Wine House Permita-se esquecer da correria do dia-a-dia por alguns momentos. Relaxe, sente-se e deguste um ótimo vinho. Essa é a proposta do espaço Wine House, assinado pelas arquitetas Ana Paula Reiter e Sandra Madeira, onde a tradicional Adega, espaço em que usualmente armazenam-se vinhos e barris, é revisitado com elegância, tecnologia e sofisticação. “Combinamos o aconchego conceitual de uma sala de estar e a sofisticação que só uma adega proporciona”, afirmam as profissionais.

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Ana Paula Reiter e Sandra Madeira anapaulareiter@terra.com.br / fsmadeira@uol.com.br

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Banho da Publicitária Espaço de relaxamento e beleza para inspirar boas ideias, utilizando organização dinâmica e tecnologia para facilitar arroubos de criatividade. O ambiente Closet e Sala de Banho da Publicitária traz surpresas inestimáveis em sua essência, para surpreender o público e atingir o perfil idealizado da profissional que inspira o local. Na decoração, simplicidade e requinte com influências delicadas. “Um painel espelhado de rendas francesas soma seu charme clássico e exótico, juntamente com a iluminação de peças decorativas”, descrevem.

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Fábio Fernando, Luzia Arnez e Andrea Herzog fabio@sosrbnet.com.br / luca36arnez@hotmail.com administrativo@facilitandoorganiza.com.br


Espaço Gourmet Os profissionais inovaram com a utilização de luminárias desenvolvidas especialmente para a mostra, bem como com a escolha de acabamentos modernos e sóbrios e o uso sustentável da madeira, mesclando as novas tendências de cores do momento à própria natureza, que invadirá o espaço com os aromas do dia-a-dia. Tirando partido da luz natural do ambiente e fazendo uso das tecnologias que o mercado oferece, os visitantes contarm com o charme dos cardápios mundiais e com uma obra de arte de renome.Tudo isso prova que é possível ter em casa um cantinho gostoso para reunir e receber os amigos.

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Tatiana Verão, Hézio de Paula e Maria Fontoura ameliatatiana@yahoo.com.br / hfpaula@uol.com.br mariafontoura2007@hotmail.com


Marcos Vollkopf

Cozinha “Gavetas refrigeradas substituem a convencional geladeira e armários abrem-se automaticamente a partir do toque, transferindo as pessoas para um futuro próximo”, contam as profissionais. “Cozinhar será um novo hobby, pois o local é confortável e arrojado”, garantem. As paredes levam a cor tendência “Mar Caribenho” com textura camurça e pastilhas de aço inox, que dão o ar de modernidade ao espaço de 36 m². Com mobiliário suave, ilha central de preparo dos alimentos e iluminação masterizada, o novo conceito surpreende e evoca sensações. Obras de arte permeiam o espaço, apresentando sofisticação.

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Eloisa Vicari e Liana Godoy eloisavicari@terra.com.br / lianagodoy@terra.com.br


Lavabo Um espelho d´água e um jardim agregado com paisagismo arrojado, vasos e folhagens que transpiram emoção e alto design, juntamente com um painel iluminado, trazem um diferencial ao espaço. Além disso, a tecnologia está presente também na automação, através de um cubo que, ao ser movimentado, proporciona diversos cenários com efeitos de iluminação. “Criamos um espaço no lavabo com a ideia da tecnologia do dia a dia, onde o convidado possa usar o celular ou notebook de forma reservada e desfrutando de um ambiente bonito e convidativo”, relatam as arquitetas.

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Silvia Cristina Braz Pinto e Karla Estrela tina.arte@hotmail.com / karlam.m.estrela@hotmail.com

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Sala da Lareira “A Sala da Lareira é um ambiente moderno, que proporciona raro aconchego nos dias frios”, explica. A lareira que inspira o espaço foi totalmente modificada, renovada e aprimorada, por meio do projeto de design feito por Maria Lenise. Com 50 m², o ambiente traz todas as funções de televisão e áudio, com painéis de tecnologia diferenciada, que darão tons intimistas ao espaço. Uma pequena estação de trabalho, separada por uma estrutura especial, com utilização de laptop, permite a funcionalidade mesclada ao aconchego. “Temos riqueza de detalhes e personalidade”, completa.

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Maria Lenise Pasqualotto Fernandes marialenisepf@hotmail.com


Quarto do Casal Envolvendo 47 m² em um misto de glamour e tecnologia para o casal jovem que precisa conciliar a vida íntima com a rotina profissional, adaptando-se às constantes mudanças do mundo moderno. Tudo isso para que o casal tenha em seu aconchego o lazer atribuído a funcionalidades tecnológicas e um conforto estendido com uma cama king size para as melhores noites de sono. “Perfeito para o casal contemporâneo que esta sempre interagindo com as novas tecnologias e busca sempre comodidade”.

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Bruna Rezende, Marcelo Penajo, Jessica Oliveira e Nayara Santiago bmr28@hotmail.com / marcelopenajo@hotmail.com jessica_arquitetura@hotmail.com / nay_ssantiago@hotmail.com


Lavabo WineHouse A criatividade foi a palavra de ordem no projeto das arquitetas para transformar um espaço de 4,2 m² em um ambiente moderno e conceitual, como é o Lavabo Winehouse. “A ideia é ser sustentável em todos os materiais”, afirmam. A bancada aproveita um tapume de obra, que se apresenta de forma sofisticada e estilizada. Os metais na cor preta dão o toque de arrojo e ousadia. “Um ambiente pequeno, mas que traz toda a identidade da Casa Cor MS, pela sua criatividade e inovação” explicam.

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Cristiane Suyama e Melissa Pagliari crissuyama@gmail.com / melissa.alma@terra.com.br





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fotos MARCOS VOLLKOPF

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CASAMENTO ANA CAROLINA E WAGNER O enlace de Ana Carolina, que desfilava um lindo vestido Florenza Sposa e Wagner se deu em uma verdadeira noite de contos de fadas. O Yotedy ficou responsável pelo buffet e Dj Calixto pela animação. O cerimonial levou assinatura da Realizza.

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QUEM #1 Os noivos #2 Edita Lopes e Maria Adelaide Noronha #3 Ana Lucia e Clodoilson Pires #4 Aby Jaine e José Roberto Moura #5 João Farina Neto e Cléo #6 A mãe do noivo Zélia Reis

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QUEM #7

Os noivos #8 Alexandre Freitas e Wagner #9 A noiva Ana Carolina #10 Carol e o irmão Gabriel Boscarski #11 A noiva #12 Noivos

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fotos MARCOS VOLLKOPF

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ENLACE MARIANA E HUGO Muito romantismo para a noite especial dos noivos Mariana e Hugo. Para receber os convidados, o Golden Class recebeu uma decoração especial. Para colocar todo mundo na pista, agitaram a noite a Dj Ila e Banda Company. A festa contou com cerimonial Ika, e fogos indoor da Pirotec.

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QUEM #1 Os noivos #2 Ricardo Campagnoli e Juliana Fragoso #3 Alexandre Fornari e Geany Rodrigues #4 Valmor Fornari e Oreci Fornari #5 A noiva com seus pais Maria Lucia Fragoso e Antonio Carlos Fragoso #6 Marun e Esposa

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fotos MURILO GADELHA

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ESCOLA GAPPE FEIRA DO CONHECIMENTO E EXPOSIÇÃO DE ARTES Com o objetivo de compartilhar os estudos, as descobertas, as construções e as produções de seus alunos a Escola GAPPE realizou a “Feira do Conhecimento e a Exposição de Artes”. Na Feira do Conhecimento foram expostos trabalhos dos alunos do 5º ao 9º ano, como resultado de projetos interdisciplinares. Na Exposição de Artes, intitulada de “Jardim Do Mundo Moderno-Contemporâneo”, os alunos da educação infantil ao 9º ano realizaram produções artísticas inspirados em obras de grandes artistas.

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QUEM #1

As diretoras Sandra Cremonesi, Elina Souza, Stael Gutiérrez e Ana Christina Espínola #2 Ana Paula Horiuti, Adriano Pardo e o filho Pedro Henrique #3 Alessandra Chaves Miranda e Diego #4 Tânia Maura, o filho Rafael e Athayde Nery #5 José Luiz Amorim, Rosemere Carrareto e a filha Maria Luiza #6 Angela e Gogliardo Maragno, a filha Ana Gabriela e as amigas Alice e Manoela

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QUEM #7 Os professores Annemarie Neiva, Fabiana Cabral, Silvia Araújo e Carlos Vasque Jr #8 Luiz Gonçalves, Glaucia Guerra e o filho Nuno Heitor #9 Professoras Fabiana Crepaldi e Giane Bifon #10 Alunos do 9º ano #11 Taner Gonçalves, Yvelise Wielewicke e a pequena Helena #12 Rodrigo Rodrigues, Danilo de Aquino Souza e Maria Luiza de Barros

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fotos MARCOS VOLLKOPF

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FEIJOADA LEGAL AACC Com a presença de diversas autoridades do Estado, o Golden Class recebeu mais de 700 pessoas na I Feijoada Legal AACC/MS. O buffet e a mesa de doces levaram a assinatura de Regina Caneppele, do Paladar. A animação ficou por conta de Bibi do Cavaco e Samba Groove. O evento, que ofereceu ao público um dos pratos mais populares do Brasil, terá renda integralmente revertida para a instituição que atende crianças e adolescentes com câncer, de zero a dezoito anos, de todo o Mato Grosso do Sul.

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aNiVersÁrio maria 1 aNo O primeiro aninho da linda Maria foi comemorado com muita alegria e festa por familiares e amigos no salão de festas da Amansul, que foi especialmente decorado por Cléo para receber a pequena. O buffet levou a assinatura de Joyce.

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Quem #1

Os pais com a fofíssima Maria #2 Juiz Federal Odilon de Oliveira, Divina e o neto Pedro Henrique #3 Aline, Therezinha Trad e Andressa #4 Os padrinhos, Marquinhos Trad e Tatiana #5 as primas, Alice e Mariana Trad #6 Os pais Paulo Fernando e Maria Carolina

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A aniversariante se divertindo na festa #8 Av贸s paternos, Desembargador Julio Siqueira e Elenice #9 Av贸s maternos, Corina e Fernando Salto #10 Tias La铆s e Ana Paula #11 Tios Paulo Eduardo e Juliana #12 Desembargador Abdala Jallad, a pequena Maria e seus pais

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CasameNTo DÉBora e YoussiF Com a presença de amigos e familiares, Débora e Youssif Domingos uniram-se em uma linda cerimônia no Espaço D, especialmente decorado por Cleiton Mendonça. A animação ficou por conta do DJ Danilo Bachega e o cerimonial levou a assinatura de Patrícia Faracco. A estilista Gleide Flores assinou o vestido da noiva.

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Débora Charro e Youssif Domingos #2 Thelma e Jamil Charro, noivos, Afifi El Ossais Domingos e Ricardo Domingos #3 Wilson Matto Grosso Pereira e Jaqueline #4 Georges Youssif El Ossais com esposa Najla , noivos e Josephine Hamzo #5 Os noivos com os irmãos Mikkail Youssif El Ossais e Nelly Youssif El Ossais #6 Débora com sua filha Manuela e Youssif

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jussara lima




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