Revista InterBuss - Edição 253 - 19/07/2015

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JOSÉ EUVILÁSIO MOSTRA O NOVO SISTEMA DE SP

interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 6 | N° 253 | 19 DE JULHO DE 2015

CAMPINAS RECEBE SEU PRIMEIRO ÔNIBUS ELÉTRICO

Veículo elétrico foi apresentado durante as comemorações do aniversário da cidade FROTA DE FEIRA DE SANTANA É REPROVADA


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NESTA EDIÇÃO TODA SEMANA

Brasil conhece seu primeiro

Cidade de Campinas ficará com as primeiras unidades dos ônibu SUMÁRIO

6 NOSSA OPINIÃO

Politicagem e transporte não combinam

7 A IMAGEM MARCANTE

A foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANA

As notícias mais importantes da semana

14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Invasão à faixas exclusivas tem aumento

16 PÔSTER

BYD Lancaster, por Fábio Tanniguichi

18 DEU NA IMP

As notas da imprensa esp

22 A GRANDE M

Campinas recebe primeiro

24 FOTOS DA S

As melhores fotos de ônib

26 REDE SOCIA

O seu espaço na InterBuss

28 JOSÉ EUVILÁ Colunistas | As mudanças


ANO 6 | Nº 253 | DOMINGO, 19 DE JULHO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 12h07 (S) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

o elétrico

us da BYD

PRENSA pecializada

MATÉRIA

o ônibus elétrico

SEMANA bus da semana

AL s

ÁSIO no transporte de São Paulo

CIRCULANDO

José Euvilásio explica o novo sistema de transporte de SP

Série será publicada a cada quinze dias

22

TODA SEMANA

13

Feira de Santana tem quase toda a frota reprovada

Ônibus circulam em péssimo estado de conservação

09

TODA SEMANA

Paulotur enfrenta greve de motoristas e cobradores

Linhas são cobertas por outras empresas da região

11

NOSSO TRANSPORTE

Invasão à faixa exclusiva de ônibus tem aumento de 60%

Número de autuações explode em São Paulo

14

DEU NA IMPRENSA

Motores a diesel mostram grande evolução recente

Artigo mostra que os motores estão cada vez melhores

19


EXPEDIENTE

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

NOSSA OPINIÃO

Editorial

A politicagem que atrapalha o transporte A politicagem que assola as decisões mais importantes em relação ao convívio das pessoas é um problema crônico no Brasil e que tem dado mostras de piora. Na semana passada aconteceu um fato que teve repercussão positiva nacional,porém nos bastidores as coisas não são tão boas assim. A cidade de Campinas apresentou a primeira unidade de ônibus elétrico para operação no sistema municipal de transporte. O veículo, fabricado pela BYD, que está concluindo sua unidade fabril na mesma cidade, custa R$ 400 mil, mais R$ 1 milhão de bateria que deve ser trocada a cada cinco anos. Em notas e discursos os políticos da cidade, incluindo o prefeito Jonas Donizette, falaram sobre os benefícios do novo veículo, principalmente a redução da emissão de poluentes, fez uma verdadeira micareta em cima do ônibus, que inclusive já está com a pintura da Itajaí Transportes Coletivos e até com o número de ordem sequencial da frota da empresa. A prefeitura ainda informou que as dez unidades previstas deverão estar nas ruas de Campinas dentro de no máximo 90 dias, prazo este também para a instalação de um posto de recarga das baterias dentro da garagem da Itajaí. Primeiramente, quem acompanha o sistema de transporte público de Campinas, não viu muita novidade na apresentação desse ônibus pois nas últimas semanas ele foi visto circulando pelas ruas da cidade, já que estava sendo finalizado. A diferença é que esse veículo estava com a pintura da Onicamp Transportes, empresa do mesmo grupo da Itajaí, e ostentava o prefixo 0000. As pequenas falhas na pintura foram notadas de pronto pelos presentes, pois o azul escuro estava à mostra por baixo do vermelho em alguns espaços, sobretudo nos cantos. Mas enfim, o problema está no fato da prefeitura anunciar algo que ainda está em negociação. Em todo o Brasil a repercussão foi muito positiva, com todos os veículos de comunicação envolvidos anunciando que Campinas era a primeira cidade do país a receber os veículos elétricos da BYD, porém não foi dito que os carros ainda estavam em negociação, justamente por conta do alto custo das baterias. Além disso, ainda há a necessidade da instalação de um ponto de recarga por conta da CPFL, que é a concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica na região de Campinas. E se a negociação não avançar, o que a prefeitura irá fazer? Irá anunciar na imprensa que houve um fracasso na venda dos ônibus? Não seria mais interessante esperar que as negociações avançassem para que fosse feito o anúncio? Uma situação similar aconteceu em Curitiba há algum tempo atrás, quando a prefeitura local anunciou a compra de vários veículos híbridos para o sistema de transporte público local, e as empresas ficaram sabendo que teriam que fazer esse investimento apenas após o anúncio do prefeito. Sentindo-se pressionados pela situação, acabaram comprando os veículos e lançaram os custos operacionais na tarifa, algo que hoje está em discussão e que pode levar os híbridos para dentro das garagens, já que ninguém quer carregar esse ônus nas costas. Os políticos deveriam se preocupar em melhorar a infraestrutura ao invés de interferirem em setores que não lhe diz respeito, como as negociações de empresários com encarroçadoras, já que cada uma faz a compra que deseja, sempre de acordo com o que é obrigatório. A interferência política leva muitos males ao transporte público e mais atrapalha do que ajuda.


A IMAGEM MARCANTE

Joinville, SC

Sexta-feira, 17 de julho de 2015

As empresas operadoras do transporte coletivo urbano de Joinville entregaram dez unidades de Marcopolo Viale BRS sobre chassis Volksbus 17.280 OT Piso Baixo. Os novos veículos fazem parte do programa de renovação da frota de ônibus da cidade. Foto: Divulgação Prefeitura de Joinville


TODA SEMANA

Bahia

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES

MP reprova quase toda a frota de Feira de Santana G1 Bahia | Notícias

O Ministério Público da Bahia (MPBA) entrou com uma ação na Justiça pedindo a renovação imediata da frota de ônibus urbanos de Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador. Segundo o MP, quase 100% dos ônibus vistoriados não têm condições de circular pela cidade. O principal problema apontado pelos passageiros é o sistema de freios. Na semana passada, a prefeitura e as empresas que prestam serviço de transporte coletivo urbano em Feira de Santana foram acionadas na Justiça pelo MP-BA, que realizou inspeção em 186 veículos e reprovou 184. Diante do resultado, o órgão quer que os ônibus sejam substituídos com urgência. O mecânico Adenervaldo Almeida, que pega quatro ônibus para ir e voltar do trabalho e gasta mais de R$ 10 por dia com o transporte, os veículos não têm qualidade e, principalmente, segurança. Segundo ele, que já trabalhou empresas de ônibus, os proprietários dos veículos não fazem manutenção adequada no sistema de freios. Outra usuária do sistema reclama das condições precárias dos veículos. “Bancos quebrados. Tem ônibus que está com os vidros quebrados. Já cheguei a subir em ônibus sem janela e no dia estava chovendo”, denuncia a auxiliar administrativo, Virgínia Carvalho. Na estação do transbordo de Feira de Santana, foram encontrados veículos com pneus rasgados, janelas e volantes quebrados. O motorista Benedito Boaventura diz que tem medo de trabalhar. Segundo ele, os carros apresentam problemas com frequência, principalmente no sistema de freios. “É carro faltando roda, soltando freio, sem limpador, com vidro quebrado. A situação está feia”, diz. Em apenas uma semana, dois ônibus se envolveram em acidentes na cidade. No último dia 10 de julho, um veículo que faz a linha para o povoado de Terra Dura bateu em um poste após perder o freio. Apesar do carro estar lotado, ninguém se feriu. Quatro dias depois, outro ônibus quase invadiu uma oficina da rua no bairro Sobradinho. As causas do acidente são desconhecidas, mas

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PRECÁRIO Ônibus de Feira de Santana estão em péssimo estado. Fotos: G1/AratuOL há suspeitas de que o veículo também teve problema no sistema de freios. O juiz Roque Rui Barbosa de Araújo, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Feira de Santana, diz que ainda está analisando o pedido do MP-BA. A secretaria de Transporte de Feira informou que uma licitação

foi aberta para contratar novas empresas, mas no mês de março o Tribunal de Justiça suspendeu a licitação. O sindicato das empresas de ônibus alega que tem enfrentado dificuldades financeiras porque faz muito tempo que não tem reajuste no valor das passagens.


A

Amazonas

Licitação de alternativos gera protestos em Manaus A Crítica | Notícias Na próxima semana, as cooperativas dos transportes executivos e alternativos devem decidir se realizarão uma manifestação em protesto contra dois itens do edital de licitação para a concessão do serviço do transporte na capital. O entendimento é que eles prejudicam as cooperativas. A entrega dos envelopes com as propostas encerrou e a abertura deles está prevista para o dia 23 deste mês, no Diário Oficial do Município (DOM). De acordo com a presidente da Federação das Cooperativas de Transportes (Fecootran), Walderiza Melo, após a divulgação do primeiro envelope, a categoria reunirá para decidir quais os próximos passos que vão adotar. A presidente explicou que no edital há dois itens que deve prejudicar os permissionários que estão participando da licitação. Esses itens são: o tempo de carteira assinada e a pontuação de 24 meses na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Walderiza informou que os motoristas que trabalham há tempos com os alternativos e executivos são autônomos, logo não possuem carteira assinada. “Como o certame é público, muitos motorista que trabalham vinculado a empresas que prestam serviço ao serviço de transporte público estão também concorrendo com a nossa categoria, e ficam beneficiados com esses itens”, reforçou. Sobre os 24 meses sem pontuação na carteira a presidente do Fecootram explicou que a categoria também ficará prejudicada. “Os outros candidatos quando recebem uma infração, toda pontuação e as multas são destinadas para a empresa, então fica mais fácil de eles não terem pontos na carteira”, explicou. Por causa desses dois itens, o edital para a licitação da concessão do serviço do transporte alternativo e executivo foi suspenso três vezes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O primeiro envelope da licitação contém os documentos como habilitação, certidões e outros documentos que devem ser julgados os itens no qual a categoria está reivindicando. “Depois da divulgação deste resul-

DESACORDO Perueiros discordam de pontos do edital. Foto: A Crítica tado, que novamente iremos nos reunir para soluções para o trânsito de Manaus, por isso decidir quais os procedimentos que vamos investi tudo o que podia para comprar meu adotar daqui pra frente”, disse a presidente. micro-ônibus, até vendi a minha casa e fui Walderiza explicou que caso os morar de aluguel”, contou. motoristas antigos não sejam contempla- A presidente até informou que dos com o certame é provável que a popu- neste edital, a SMTU solicitou que no prazo lação fique por um período de nove meses de 9 meses, todos os ônibus estejam circusem os alternativos e executivos. “Claro que lando conforme o padrão da licitação. “Soquem deve sofrer mais é a população sem o mos a favor da licitação”, disse. transporte, mas a nossa categoria também se preocupa de ficarem desempregados”, Vagas detalhou. O edital oferece 380 vagas, sendo 260 destinados para Alternativos e 120 para SMTU lutou para fazer certame o Executivo. Até o momento em Manaus, O superintendente Municipal de circulam em média de 260 executivos e 200 Transportes Urbanos, Pedro Carvalho, disse alternativos. que lutou muito para liberar a licitação para os dois sistemas no Tribunal de Contas do Candidatos Estado e que a realização dela vai garan- A entrega dos envelopes contir um melhor controle do transporte em tendo as propostas dos candidatos foram Manaus, além de oferecer melhores serviços entregues até a última segunda-feira. A Suaos usuários. perintendência Municipal de Transportes Em conversa com Carvalho, a presi- Urbanos (SMTU) informou que recebeu dente da Fecootram informou que o mesmo documentos de mais de 700 proponentes. chegou a entender o pedido da alteração dos dois itens do edital, mas informou que a Prazos responsabilidade agora seria da Justiça. Após a avaliação dos envelopes de Walderiza contou que no momen- habilitação, será publicada no Diário Oficial to em que foi entregar seus envelopes para do Município (DOM) a lista dos aprovados a licitação relembrou quando decidiu entrar para a segunda fase do processo licitatório na linha dos alternativos. “Sempre imaginei e em seguida, inicia um prazo de cinco dias que este meio de transporte seria uma das úteis para a interposição de recursos. 19.07.2015 |

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TODA SEMANA Santa Catarina

Debate: Bicicletas podem circular pelos corredores? Diário Catarinense | Notícias

A discussão de ciclistas usarem ou não o corredor de ônibus vai muito além do que diz a lei. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os motoristas, motociclistas e ciclistas não podem usar a faixa da direita, quando ela é exclusiva a determinados tipos de veículos, como os ônibus. Mas em determinadas vias de Blumenau, como a Avenida Martin Luther, ruas São Paulo e Engenheiro Paul Werner, o ciclista não tem outra opção: ou ele vai andar no corredor ou na calçada, onde também é proibido. Segundo o diretor de Trânsito do Seterb, Lúcio Beckhauser, deveria existir calçada compartilhada onde há corredores, mas isso não ocorre na prática: — Tudo depende do planejamento viário. Mas, em regra, deveria haver espaço para ciclistas onde houver corredor. Eu vejo claramente que a regra não permite ciclistas no espaço exclusivo dos ônibus, mas acho que este debate é salutar e importante ao município. É comum ciclistas usarem o corredor como rota alternativa. Douglas Fernando Nunes, 24 anos, é um deles. Ele pedala cerca de 70 quilômetros por dia e conta com a boa vontade do motorista para dividir a pista com os ônibus, já que não anda nas calçadas, que geralmente são estreitas. Para o instrutor de motoristas de ônibus da Auto Escola Itoupava Norte, Christian Luis Koch, andar no corredor não é correto, mas se tolera em função do risco que o ciclista teria ao pedalar entre o corredor e a pista: — O ciclista deve se comprometer também no trânsito. Estar visível, não fazer manobras bruscas no corredor, se usá-lo. É sempre bom lembrar que o maior deve proteger o menor e essa hierarquia deve ser respeitada no trânsito. O QUE DIZ A LEI - É proibido transitar na faixa ou pista da direita, quando essa é exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto quando o veículo quer acessar imóveis que ficam às margens da via ou quando quiser fazer conversões à direita. - É infração deixar de guardar a distância lateral de 1,50 m ao passar ou ultrapassar bicicleta.

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NA FAIXA Para especialistas, bicicletas andam mais seguras em corredores. Foto: RBS - Motoristas devem reduzir a veloci- que é perfeitamente viável e lógico o comdade do veículo de forma compatível com a partilhamento. O ciclista se sente mais sesegurança do trânsito ao ultrapassar ciclistas. guro do que se for andar no bordo da pista - É permitido transitar de bicicleta dividindo espaço com outros carros. em vias de trânsito rápido ou rodovias apenas onde houver acostamento ou faixa Como você vê a relação de ciclistas e motorisde rolamento. Fonte: Código de Trânsito tas de ônibus no trânsito? Brasileiro Às vezes falta treinamento para o motorista de ônibus. E não apenas para ENTREVISTA: JOSÉ CARLOS eles, mas para todos os motoristas que tranBELOTTO, PROFESSOR DA UFPR sitam nas cidades. Eles geralmente encaram José Carlos Belotto é professor e a bicicleta como algo que está estorvando o coordenador do programa Ciclovida da trânsito. Na realidade, o ciclista está auxiliUniversidade Federal do Paraná. Ciclista e ando, já que se houvesse um carro no lugar envolvido em associações pró-ciclovias no dele estaria ocupando mais espaço na via. Brasil, Belotto defende o compartilhamento Há uma cultura de que se o motorista tiver de ciclistas nos corredores de ônibus, caso que esperar atrás de um carro, ele vai ter de não haja estrutura exclusiva para bicicletas, aguardar, mas se ele tiver de reduzir a veloo que já acontece em Curitiba e em cidades cidade por causa de uma bicicleta, as pesda Europa. soas já se revoltam. Por que você defende o uso dos corredores de ônibus pelos ciclistas? No corredor só trafegam motoristas profissionais, e isso já representa um ganho ao ciclista que está dividindo a pista. Normalmente, o volume de tráfego é menor do que nas outras vias e o pavimento pode ser melhor do que nos demais pontos. Só não defendo este compartilhamento de uso quando o ciclista tem uma infraestrutura exclusiva a ele na rua. Se não tiver, acredito

E o ciclista em relação aos ônibus? A mesma educação no trânsito que falta para os motoristas falta para o pedestre e para o ciclista. Tem de haver um investimento a longo prazo de educação e também na própria questão da fiscalização. As cidades foram crescendo, os espaços nas ruas diminuindo e a paciência também. Acho que a bicicleta tem este símbolo de modelo de cidade mais humana, mais ecológica.


Notas Rápidas

ANTT realiza operação contra clandestinos

Paulotur segue em greve; SantoAnjo e União cobrem linhas

Agência CNT | Notícias ​ Em virtude da visita do Papa Francisco à Bolívia e ao Paraguai, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) realizou, entre os dias 7 e 13 de julho, a Operação Papa 2015. O foco foi o transporte internacional de passageiros nas fronteiras do Paraná e do Mato Grosso do Sul. O objetivo da operação foi garantir a segurança e condições adequadas aos peregrinos e demais passageiros que se deslocaram do Brasil por meio do transporte rodoviário. De acordo com dados da ANTT, foram fiscalizados 246 veículos, sendo que 39 foram autuados. A ação ainda inibiu a prática de transporte clandestino a quase zero durante o período da operação. Além disso, foram aplicadas medidas administrativas de transbordo e retenção de veículo com irregularidades até que problemas mais graves, como a ausência de seguros, fossem sanados pelas prestadoras do serviço. Os 20 agentes da Agência que participaram da Operação Papa 2015 atuaram em Terrenos e Mundo Novo (MS), em Santa Terezinha de Itaipu e na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), trechos que registram um grande fluxo de veículos coletivos nas zonas de fronteira com destino aos locais das celebrações com o Santo Padre. A Ponte da Amizade foi o local com o maior número de veículos fiscalizados, totalizando 159. Destes, 24 autos de infração foram lavrados. Foto: ANTT

Notícias do Dia | Notícias Após reunião nesta quinta-feira (16) com empresas de transporte rodoviário da Grande Florianópolis, o Deter (Departamento de Transportes e Terminais) definiu horários fixos para linhas da Paulotur comprometidas pela greve de motoristas e cobradores da empresa. Os horários vão atender o serviço de transporte público nas cidades de Garopaba, Paulo Lopes e Palhoça. Na noite de quinta, 23 horários de quatro linhas foram anunciadas. Durante a manhã desta sexta­feira, outros 18 itinerários via bairro também serão restabelecidos, segundo o Deter. O presidente do órgão, Fúlvio Rosar Neto, espera que até segunda­feira (20) todas as 14 linhas sejam asseguradas. Além dos trajetos iguais, os pontos de partida e chegada das linhas também

serão mantidos. Em todos os trajetos serão mantidos os preços que eram executados pela PauloTur . Greve A greve da empresa de ônibus Paulotur, com linhas em Palhoça, Garopaba e Paulo Lopes continua, sem previsão para terminar. De acordo com o diretor do Sintraturb, Dionisio Linder, a reunião será somente entre os trabalhadores já que não há acordo com a empresa Paulotur. Os trabalhadores exigem o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), reajustes no vale alimentação entre outros benefícios. As empresas Santo Anjo e União disponibilizaram transporte no mesmo valor ofertado pela empresa Paulotur. Vans também circulam com o mesmo preço dos ônibus, que aceitam o pagamento apenas em dinheiro.

Tarifa sobe para R$ 2,65 em Natal G1 RN | Notícias A tarifa de ônibus municipal em Natal vai subir para R$ 2,65. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) durante a reunião do Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana. A Secretaria

de Mobilidade Urbana (STTU) informou que a intenção é colocar o reajuste de 12,7% em vigor na próxima segunda-feira (20). O novo valor da tarifa não agradou ao Seturn, que pleiteava um aumento para R$ 2,90.

A secretária Elequicina Santos, titular da STTU, afirmou que “o reajuste é necessário para o reequilíbrio financeiro do sistema de transporte”. Desde o dia 27 de julho de 2014 o valor da tarifa de ônibus municipal na capital potiguar é R$ 2,35. 19.07.2015 |

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TODA SEMANA Grande ABC

Novos ônibus a hidrogênio começam a operar em SP Concorrente direto de outras empresas que já estão no mercado há mais tempo, o Move Mais promete facilitar a vida dos caminhoneiros

Da Marcopolo | assessoria Três novos ônibus Marcopolo Viale BRS, movidos a hidrogênio, estão realizando o transporte urbano na Grande São Paulo, no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), inclusive no trecho Diadema/Morumbi. Os veículos fazem parte do pioneiro Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, o Brasil é o primeiro país do hemisfério sul a produzir um ônibus movido a hidrogênio. “Apenas Alemanha, Canadá, Estados Unidos e, agora o Brasil, possuem a capacidade de produzir este tipo de veículo. O grande destaque é que, graças ao trabalho da engenharia da Marcopolo, o veículo tem a mesma capacidade de passageiros que um modelo convencional a diesel, o que o diferencia de outros movidos a combustíveis limpos, onde a capacidade é bastante reduzida”, explica o executivo. “Hoje a Marcopolo está preparada tecnologicamente para produzir carrocerias para todos os tipos de ônibus movidos a energias alternativas. Já desenvolvemos unidades para veículos elétricos, híbridos, a etanol, a gás e a hidrogênio. O modelo para a cidade de São Paulo se destaca pelo baixo nível de ruído emitido, conforto e pela emissão zero de poluentes”, revela Corso. Paulo Corso considera que o Projeto

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Ônibus Brasileiro a Hidrogênio é mais um passo importante para consolidar a vocação do país para o uso de combustíveis renováveis. “A Marcopolo é parceira tradicional em projetos de energia limpa e procura colaborar para um planeta mais sustentável”, acrescenta. Lançado em novembro de 2006, o Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio consistiu na operação e manutenção de quatro ônibus com célula a combustível a hidrogênio. O projeto envolve ainda a instalação de uma estação de produção de hidrogênio por eletrólise a partir da água e abastecimento dos ônibus, além do acompanhamento e verificação do desempenho desses veículos, no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara). O projeto totalmente brasileiro foi cumprido sob contrato de pesquisa financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com recursos do Global Environment Facility – GEF e da Agência Brasileira de Inovação - FINEP, por meio do Ministério de Minas e Energia. O consórcio fornecedor dos veículos e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio é formado pelas empresas Ballard Power Systems, EPRI International, Hydrogenics Corporation, Marcopolo, Petrobras Distribuidora e Tuttotrasporti. VIale BRS Com 13.200 mm de comprimento, o ônibus Marcopolo Viale BRS tem capacidade

para transportar 27 passageiros sentados e 42 em pé. O veículo conta com sistemas de ar-condicionado e de audiovisual com monitores no salão de passageiros e corredores mais amplos, que aumentam o conforto e a segurança dos usuários. Possui ainda espaço para cadeirante, com cadeira adicional para o acompanhante, e rampa de acesso. Energia limpa O ônibus possui tração elétrica híbrida (motor elétrico alimentado por célula de combustível a hidrogênio + baterias), com autonomia de 300 quilômetros. Além disso, dispõe de sistema de recuperação de energia das frenagens. O processo de propulsão funciona da seguinte forma: o hidrogênio reservado nos tanques é introduzido na célula, onde passa por um processo eletroquímico que produz energia elétrica pela agregação do hidrogênio com o oxigênio do ar, gerando água como subproduto. Essa energia elétrica é armazenada em baterias que alimentam o motor elétrico de tração (similar ao de um trólebus), instalado no eixo traseiro, que gera energia mecânica e movimenta o veículo. O sistema de célula a combustível não produz nenhum tipo de poluente. É diferente dos ônibus de motor a diesel, no qual a energia térmica é transformada em energia mecânica, ao mesmo tempo em que o combustível queimado gera resíduos poluentes.


Mercado

AutoSueco São Paulo inaugura sua nova matriz

Vinte e seis boxes instalados em uma área de 21.000m² fazem parte da nova matriz da concessionária Volvo na cidade de São Paulo, localizada na SP-330

Auto Sueco | assessoria A nova matriz da Auto Sueco São Paulo oferece o que há de mais moderno em instalações para ônibus e caminhões. São 26 boxes instalados em uma área de 21.000 m² que contam com equipamentos capazes de diagnosticar quaisquer problemas mecânicos de modo a garantir rápido atendimento e tratamento diferenciado aos clientes e seus veículos. A matriz, inaugurada em maio deste ano, está realocada na Estrada Turística do Jaraguá, 209, saída 14 da Rodovia Anhanguera. A Anhanguera é uma das principais rodovias de acesso à capital e interior, o que facilita a chegada e a saída dos veículos. As novas instalações modernas e maiores compreendem 6.300 m² de área construída e cerca de 10.000 m² de pátio. A estrutura possui seis boxes PIT STOP, locais exclusivos para troca de óleo que reduzem o tempo de parada do caminhão ou ônibus na oficina. É compromisso de a concessionária realizar a troca de óleo em 50 minutos

ou o cliente não paga o serviço agendado. No local, além disso, há atendimento personalizado, como venda de veículos novos e seminovos, venda de pneus, peças, planos de manutenção e serviços de pósvenda. Aliado a isso, as instalações contam com profissionais que passam periodicamente por programas de formação de mecânicos e mecatrônicos. Referência em pós-vendas A nova matriz da Auto Sueco tem contribuído ainda mais para o crescimento da rede, que obteve expansão de 33% somente no ano passado. As novas instalações traduzem os investimentos em modernização que fazem a concessionária manter sua referência no pós-vendas de ônibus e caminhões. O pós-venda, além de contar com a modernidade da matriz, ganha reforço também com a atualização constante dos colaboradores que têm em mãos novas tecnologias e sistemas de diagnósticos. Este investimento em estrutura tem garantido,

sobretudo, rapidez e qualidade por meio de soluções personalizadas de atendimento. Serviço Matriz Auto Sueco São Paulo Endereço: Estrada Turística do Jaraguá, 209 – Vila Jaraguá – São Paulo – SP Horário de funcionamento: seg. a sex. das 7h30 às 18 horas Sábado das 8h00 às 17h00 Domingo não há expediente Sobre a Auto Sueco São Paulo A Auto Sueco São Paulo é empresa do Grupo português NORS, grupo este que atua no Brasil desde 2007 e mantém operações em mais 14 países, na América do Norte, América Central, Europa, Ásia e África. A Auto Sueco São Paulo, com nove unidades e um posto de atendimento, é referência no pós-venda qualificado e detém exclusividade de comercialização e serviços de caminhões e ônibus Volvo da Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Região de Campinas e Baixada Santista. 19.07.2015 |

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COLUNAS

NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com

Nova bilhetagem eletrônica nas linhas metropolitanas começa no próximo dia 06 de agosto

A partir do dia 06 de agosto de 2015, uma quinta-feira, entra em vigor um novo sistema de bilhetagem eletrônica nas linhas de ônibus metropolitanas integradas que atendem Curitiba e treze cidades vizinhas que formam a RIT – Rede Integrada de Transporte. Com isso, o cartão da URBS não será mais aceito nos ônibus, terminais e estações para os deslocamentos metropolitanos. Já os vales de papel vão ser aceitos até o dia 31 de dezembro deste ano, mesmo os que possuem validade impressa de 15/07/2015 a 31/08/2015. A implantação da nova bilhetagem eletrônica é consequência do processo de separação financeira das linhas metropolitanas, de responsabilidade da Comec – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão do governo do Estado do Paraná, e das linhas municipais da capital gerenciadas pela Urbs – Urbanização de Curitiba S.A., da prefeitura. A implantação do vale de papel foi uma medida de transição até a entrada em vigor da nova bilhetagem eletrônica. Segundo nota da Comec, o novo sistema de bilhetagem foi “negociada pelo governo estadual com as empresas de transporte e trará mais transparência e segurança para o sistema, que transporta diariamente mais de 460 mil usuários. Os custos da nova operação serão bancados exclusivamente pelas empresas sem nenhum acréscimo nas tarifas de ônibus.” A tecnologia será da Transdata e a gestão das vendas e operação fica a cargo da Metrocard, que representa as 17 empresas que atuam nos serviços metropolitanos. A Metrocard informou, também em nota, que “com o objetivo de oferecer total transparência ao poder público, vai disponibilizar à COMEC acesso à cópia fiel e irrestrita do banco de dados” Além de relatórios, o poder público vai poder monitorar em tempo real os dados de comercialização dos créditos de passagens. Além das informações financeiras, a tecnologia permite ao poder público controlar a frota, os horários, a velocidade, número de passageiros e número de isentos da tarifa. O presidente da Comec, Omar Akel, destacou em nota que toda informação será

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integrada à base de dados do Estado pela Celepar, que é a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná – empresa pública. Todos estes procedimentos devem trazer transparência ao sistema. “A implantação da ferramenta é necessária após a desintegração do sistema com Curitiba. Com diálogo e entendimento, conseguimos avançar e ter um dos mais modernos sistemas de bilhetagem.”, disse Akel. A primeira via dos cartões transporte será distribuída gratuitamente aos usuários através das unidades da Metrocard. O cartão será lido em todas as linhas de ônibus da Região Metropolitana de Curitiba. APLICATIVO DE CELULAR COM INFORMAÇÕES EM TEMPO REAL PARA O PASSAGEIRO O novo sistema adquirido pelas empresas de ônibus não se limita à bilhetagem eletrônica. Com a tecnologia, será disponibilizado gratuitamente para os passageiros um aplicativo para celulares, tablets e outros dispositivos móveis que vai informar em tempo real a previsão de chegada dos ônibus em cada ponto, os horários, a localização dos veículos e a pontualidade em cada linha. O aplicativo, segundo a Comec, deve estar disponível a partir de setembro, quando todos os cerca de 500 ônibus metropolitanos terão um novo sistema de GPS. Este sistema de geolocalização, além de fornecer dados para o aplicativo, vai transmitir informações às empresas como gasto com pneus, combustível e velocidade

Cartão da URBS vale só até o dia 05. Já passes de papel foram prorrogados até dia 31 de dezembro

dos ônibus. Assim, as empresas e a Comec poderão saber também em tempo real como está sendo realizada a dirigibilidade dos ônibus, por exemplo, se há excesso de velocidade, freadas bruscas e acelerações repentinas. Esse tipo de monitoramento diminui os custos de operação e aumenta a segurança e o conforto de motoristas, cobradores e passageiros. BIOMETRIA PARA CONTROLAR GRATUIDADES Hoje um dos grandes problemas que dão impacto no valor das tarifas para os passageiros é o uso indevido de benefícios como gratuidades. A prática aumenta a evasão de recursos o que reflete em maiores custos no sistema. A nova tecnologia de bilhetagem eletrônica que entra em vigor no próximo dia 06 de agosto nas linhas da Região Metropolitana de Curitiba possui o sistema de biometria facial. Câmeras dentro dos ônibus, na região da catraca, vão captar a imagem do passageiro e comparar com o banco de dados da Comec e Metrocard. Se houver algum tipo de suspeita de irregularidade, o passageiro com direito à gratuidade que emprestar o cartão para outra pessoa pode ter o cartão cancelado e perder o benefício. Outros itens de segurança, como a possibilidade de resgatar os créditos de passagem em caso de roubo ou extravio do cartão também estão disponíveis no novo sistema de bilhetagem, segundo a Metrocard.


Invasão a faixa de ônibus tem crescimento de 60% no número de multas

Apesar de já serem de conhecimento do motorista, ainda falta respeito aos espaços destinados ao transporte coletivo

NO MEIO Ônibus na Av. Paulista sai de faixa por causa de táxi que foi fazer a conversão à direita e ficou preso no trânsito da Rua Augusta Um projeto de lei aprovado pelo almente 480,3 quilômetros de faixas de Apesar de já serem de amplo co- nhecimento da população de São Paulo, as Senado e que depende de aprovação da ônibus à direita que desde 13 de setembro faixas de ônibus na cidade continuam sen- presidente Dilma Rousseff prevê que a in- do ano passado são compartilhadas com os do desrespeitadas por motoristas do trans- vasão a faixas de ônibus se torne infração táxis com passageiros. Somente na gestão gravíssima com multa de R$ 191,54 e sete de Fernando Haddad, foram implantados porte individual e por motociclistas. De acordo com dados da CET – pontos no prontuário do motorista ou mo- 390,3 quilômetros desde janeiro de 2013. Companhia de Engenharia de Tráfego, o tociclistas. Veja mais detalhes do projeto Antes a cidade tinha aproximadamente 90 número de multas por invasão a faixas de de lei neste link: https://blogpontodeoni- quilômetros. O maior número de multas em ônibus nos cinco primeiros meses deste bus.wordpress.com/2015/07/10/senado- ano chegou a 702.540 autuações. O total é aprovou-invasao-a-faixa-ou-corredor-de- relação ao ritmo de implantação de faixas que foi reduzido na comparação com o ano 60% maior que o mesmo período de 2014, onibus-pode-virar-infracao-gravissima/ A invasão a corredores, que ficam passado mostra que ainda a cultura da aquando foram anotadas 434 mil 415 in- à esquerda ou no centro do tráfego ou são propriação da via por quem está no veículo vasões. A invasão a faixas de ônibus é con- espaços delimitados por muretas e gradis, de transporte individual continua forte e se sidera infração leve, podendo resultar em hoje é infração grave, com cinco pontos na manifesta em forma de desrespeito ao espaço que é de preferência de quem se desmulta de 53,20 com três pontos na CNH – CNH e multa de R$ 172,69. A cidade de São Paulo possui atu- loca pelo transporte coletivo. Carteira Nacional de Habilitação. 19.07.2015 |

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Fテ。IO TANNIGUCHI BYD Lancaster BYD, em Campinas/SP



DEU NA IMPRENSA

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Holanda constrói estrada com plástico reciclado

Do site | notícias A cidade portuária de Roterdã, na Holanda, pode ser a primeira do planeta a construir ruas e estradas com plástico reciclado. A empresa VolkerWessels, maior construtora para obras de infraestrutura dos Países Baixos, apresentou a tecnologia na semana passada. Trata-se de uma alternativa mais “verde” de pavimentação, considerando que o asfalto é responsável pela emissão de 1,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono anualmente, ou 2% de todas as emissões do transporte rodoviário. Além do imenso ganho ambiental, as vias plástico podem ser implantadas em semanas, apenas, reduzindo drasticamente o período de obras para a construção ou reforma das rodovias, avenidas e ruas. No entanto, os benefícios ainda vão além, ao considerar que a tecnologia de plástico oferece uma vida útil até três vezes supe-

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rior em relação às estradas tradicionais, segundo a empresa. Dessa forma, o índice de manutenção e os gastos com essa serviço também despencam. As estradas de plástico serão mais leves e terão o seu interior oco, permitindo a instalação de tubulações e cabeamento de serviços públicos sob sua superfície. A tecnologia parece tão interessante, que a pergunta mais pertinente é: quando o produto será lançado comercialmente? A empresa VolkerWessels diz que o projeto ainda está em fase conceitual, porém, pretende entregar a primeira estrada totalmente de plástico reciclado em três anos, na cidade holandesa de Roterdã, que já manifestou interesse. “O plastic road oferece várias vantagens em relação a estruturas rodoviárias em uso atualmente, tanto na construção, quanto na manutenção de estradas”, afirmou Rolf Mars, diretor de Infraestrutura da VolkerWessels. “O potencial do conceito é

enorme. Neste momento estamos à procura de parceiros para desenvolver o nosso piloto. Além de fabricante da indústria de plásticos, estamos pensando em indústria de reciclagem, universidades e outras instituições de pesquisa. Estamos muito otimistas sobre o desenvolvimentos em torno do Plastic Road“, disse Jaap Peters, engenheiro da prefeitura de Roterdã. Benefícios da Estrada de plástico - Estrada plástico consiste de 100% de material reciclado. - Construção modular, com partes pré-moldadas que são mais resistentes ao tempo e à abrasão. - Tempo de obras muito mais curto, podendo ser entregue em semanas. - Vida útil até três vezes maior. - Menos manutenção, evitando engarrafamentos e/ou desvios para os motoristas. Estrutura oca, com espaço para cabos e tubos.


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Artigo: O desenvolvimento dos motores a diesel

Do site | por Mário Massagardi

Nas últimas três décadas, o desenvolvimento dos motores e veículos foi globalmente orientado para garantir o atendimento de limites cada vez mais exigentes das legislações de emissões de poluentes. Na vanguarda, os Estados Unidos e a Europa já se beneficiam com a melhoria da qualidade do ar de suas grandes cidades. Na última década, entretanto, a necessidade de controlar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa trouxe dois novos temas para a agenda do desenvolvimento automotivo: a eficiência energética e a necessidade de se viabilizar soluções de uso de combustíveis alternativos e renováveis. Metas de longo prazo foram recentemente anunciadas pelo G7, grupo que coordena e alinha as políticas de desenvolvimento das sete nações mais ricas, deixando claro o caminho a seguir. Nos mercados emergentes, as políticas de redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa estão sendo adotadas com algum atraso frente aos mercados de vanguarda. Dentre os emergentes, destaca-se atualmente a China, que acelera a implantação de limites arrojados para em breve se igualar aos países mais avançados. No Brasil, para os motores do ciclo diesel, estamos alinhados com os emergentes: temos legislação de emissões de poluentes em vigor que está defasada em apenas uma etapa frente ao que se pratica atualmente nos mercados mais exigentes. Para equipamentos fora de estrada, estamos agora, pela primeira vez, emissionando os motores. Com relação a metas de consumo, não temos nada legislado ou concordado entre governo e indústria. Fica claro que, tanto em emissões como em eficiência energética, há um bom potencial para evoluir. Deste ponto de partida devemos definir a nossa agenda para acompanhar os progressos globais. É uma questão de competitividade conjuntural o País usar a melhor tecnologia conhecida para garantir o uso eficiente dos combustíveis. Entretanto, a melhor tecnologia ainda não está disponível aqui. A indústria vai certamente precisar de três a cinco anos para planejar

e realizar os investimentos necessários. Dessa forma, o painel “Tecnologia Diesel e Sustentabilidade Ambiental”, do 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel, que será realizado em Curitiba, proverá informações sobre a evolução realista da disponibilidade dos combustíveis no Brasil e apresentará as tendências mundiais para a redução das emissões tóxicas e os ganhos de eficiência energética. O painel trará para discussões,

portanto, os elementos fundamentais para a composição da futura agenda brasileira de emissões e eficiência energética aplicável aos motores de ciclo diesel. * Mário Massagardi é engenheiro e membro da comissão organizadora do 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel, que será realizado nos dias 18 e 19 de agosto, no Teatro Positivo, em Curitiba. 19.07.2015 |

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Volvo customiza VM para transporte de cana

Do site | notícias

Próprio para aplicação fora-de-estrada, a Volvo apresentou uma nova versão do modelo VM, desenvolvido em parceria com a Usina Santa Terezinha, pertencente ao Grupo Usaçúcar, que possui forte atuação no interior do Paraná e atua na produção de açúcar, etanol e energia. O caminhão está sendo empregado especialmente para as atividades de colheita e transbordo de cana-de-açúcar, com reconhecido aumento da produtividade da operação. Dessa forma, o novo VM 270 cv 6×4 rígido é usado para receber a cana e levá-la até os comboios maiores. Com as adaptações, o veículo faz manobras mais rápidas, possui custo de aquisição menor, opera com velocidades maiores e redução no consumo de combustível na comparação com os tratores agrícolas que tradicionalmente puxam um implemento para receber a cana ao lado da colheitadeira. “Ele se tornou a solução ideal no transbordo de cana-deaçúcar”, afirma Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil. Entre as adaptações necessárias para a operação em questão, a engenharia de vendas da Volvo decidiu implementar várias proteções para que os componentes (catalisador, injetor de ureia, válvulas pneumáticas e chave geral, além de feita a vedação e realocação do radiador do ar condicionado) componentes não ficassem sujeitos à poeira e a agressividade do ambiente por onde o caminhão se desloca, tendo como objetivo diminuir a necessidade de manutenção. O modelo também recebeu alterações nas suspensões dianteira e traseira, maiores em 30 milímetros e 20 milímetros, respectivamente, além do maior ângulo de ataque. “Isso diminui bastante a probabilidade de ocorrência de problemas na parte de baixo do caminhão provocados por resíduos da colheita”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo no Brasil. A montadora também informa que os chicotes elétricos também tiveram seu comprimento aumentado, assegurando maior facilidade ao implementador na montagem do equipamento. O eixo traseiro também foi reforçado. O VM também conta ainda com bloqueio de diferencial, o que proporciona saídas suaves em terrenos

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mais acidentados e escorregadios. Além disto, um sistema de bloqueio automático das rodas também foi montado. O VM que faz o transbordo, por exemplo, roda praticamente 24 horas por dia, parando apenas para abastecimento e troca de motorista. “Quanto menos avarias sofrer, maior disponibilidade o veículo oferecerá”, ressalta Francisco Mendonça, gerente de caminhões da linha VM. “O VM é a melhor opção para o transbordo de cana-de-açúcar. Este projeto realizado em parceria com a Usina Santa Terezinha foi muito importante para aumentar ainda mais a produtividade do transporte no setor sucroenergético”, completou. “A linha VM representa atualmente cerca de 40% da produção de caminhões da marca no País”, confirma Bernardo Fedalto, diretor de caminhões no Brasil do Grupo Volvo América Latina.

Usaçúcar – Sediado em Maringá, o Grupo Usaçúcar (Usina Santa Terezinha), que atua no setor sucroenergético, é um dos maiores exportadores de açúcar do Brasil, com 100% de sua produção destinada ao mercado externo. A companhia produz açúcar, etanol e energia de biomassa. O mau momento da economia nacional também irá impactar o agronegócio, o principal pilar da economia brasileira. Da previsão de 64.041 hectares de plantio de cana-de-açúcar para 2015, apenas 34.456 serão confirmados pelo Grupo Usaçúcar. O Grupo conta com mais de 20.000 colaboradores nas 11 unidades industriais e agrícolas em que possui, sendo dez no Paraná e uma no Mato Grosso do Sul. Em 2013, a empresa exportou 1,52 milhão de toneladas de açúcar e 121,68 mil metros cúbicos de etanol. O faturamento naquele ano chegou a R$ 2,02 bilhões.


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Atacadista Mateus renova frota de caminhões com Mercedes

Do site | notícias O Armazém Mateus, maior atacadista da região Norte e Nordeste, investiu na aquisição de 80 caminhões da Mercedes-Benz para ampliar a sua frota. Do total, as 50 unidades do modelo Atego 2426 6×2 já estão em operação, enquanto os demais 30 veículos, do modelo Atron

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2324 6×2, estão em fase de implementação. A empresa maranhense também atua no varejo e no sistema misto conhecido como “atacarejo”. “Um grande diferencial de mercado da nossa empresa é a entrega de produtos aos clientes em, no máximo, 48 horas num raio de 300 a 400 km. Por isso, precisamos de caminhões robustos e resistentes para

cumprir este compromisso”, ressalta Ilson Mateus Rodrigues, presidente e fundador do Grupo Mateus. “Além disso, estamos muito satisfeitos com o custo operacional, a facilidade de manutenção, o custo/ benefício e o pós-venda oferecido pelos concessionários Mercedes-Benz”, finaliza Rodrigues.

Hamburg Süd e Aliança ampliam atuação no Norte do país Do site | notícias

A partir da segunda quinzena de julho, as empresas Hamburg Süd e Aliança farão seis frequências a partir da Ásia, sendo quatro para Manaus (AM) e duas com destino a Vila do Conde (PA). As viagens serão feitas através do Canal do Panamá e também englobarão o serviço de cabotagem no Brasil, realizando o transbordo das mercadorias para agilizar o atendimento às cargas asiáticas importadas que têm como destino a Região Amazônica e o Pará. As companhias informam que, na Ásia, o serviço atenderá aos mercados da Coreia, China, Taiwan, Malásia e Cingapura, com escalas nos portos de Busan, Shangai, Ningbo, Qingdao, Hong Kong, Chiwan, Kaohsiung, Kelang e Cingapura. Também serão escalados os portos de Cristobal, no

Panamá; Port of Spain, em Trinidad Tobago; e Cartagena, na Colômbia. “Serão quatro navios que farão o serviço, cada um com capacidade para 2.800 TEUs (equivalente a um contêiner de 20 pés) e 638 tomadas para cargas refrigeradas. Na importação para Manaus a previsão é movimen-

tar produtos eletroeletrônicos, auto-partes, linhas branca e marrom. Já na exportação, saindo de Vila do Conde, os destaques serão carne, açaí, minério e madeira. A perspectiva inicial é movimentar 400 TEUs, semanalmente”, ressalta Julian Thomas, diretor-superintendente da Hamburg Süd e da Aliança. 19.07.2015 |

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A GRANDE MATÉRIA

Campinas recebe o pr ônibus elétrico do paí

BYD fez a apresentação da primeira das dez unidades prevista Além dos ônibus, Campinas já tem em operação dois táxis elé Fábio Tanniguchi | ftanniguchi@gmail.com

Na última terça-feira, dia 14, em evento na Prefeitura de Campinas, a chinesa BYD (Build Your Dreams) apresentou o primeiro dos dez ônibus elétricos que irão rodar na cidade. Mais do que isso, o veículo, do modelo K9, é o primeiro da BYD a ter sua montagem finalizada no Brasil, na unidade localizada na região norte de Campinas, próximo ao Terminal Intermodal de Cargas (TIC). O evento fez parte das comemorações dos 241 anos da cidade. Participaram da cerimônia, dentre outros, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette; o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro; o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rogério Menezes; o diretor da Itajaí Transportes Coletivos, Joubert Beluomini; o diretor da Expresso Campibus, Everton Rodrigo Duz; o diretor de marketing e comunicação da Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), Paulo Barddal; e o diretor de marketing e relações públicas da BYD, Adalberto Maluf. O prefeito destacou que Campinas estava obtendo duas conquistas: a instalação de uma empresa multinacional de grande porte e voltada à mobilidade sustentável, um dos assuntos quentes deste século; e o anúncio dos dez primeiros ônibus elétricos da cidade. Além disso, destacou o baixo nível de ruídos e a emissão (direta) zero de poluentes e que os veículos irão operar em uma região muito populosa. Os dez K9 irão rodar pela Itajaí Transportes Coletivos, pertencente ao Consórcio Concicamp, operador da área 2 (vermelha). As linhas da empresa atendem a região do Campo Grande, uma das mais populosas da cidade. Ainda assim, os veículos possuem apenas cerca de 22 assentos, sendo o restante do espaço ocupado pelas quatro portas e pelos enormes “caixotes” onde ficam componentes relacionados ao motor elétrico e às baterias. A autonomia varia de 250 a 300 km, dependendo das condições de operação, e a

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ELÉTRICO Ônibus BYD foi apresentado na prefeitura de Campinas no aniversário da cidade. Ao tecnologia de carga rápida do fabricante faz a ção se agravou. Após a catraca localizada no recarga em, aproximadamente, quatro horas. meio do veículo (sem cobrador), há pouquísA configuração interna está toda dentro da simos assentos e pouco espaço para ficar em NBR 15570, com balaústres encapados e as- pé. Uma pessoa obesa em pé teria grande sentos de fornecedores brasileiros. dificuldade em achar um espaço para si sem A propósito, isso dá pistas sobre atrapalhar o fluxo de passageiros, por exemquais são as verdadeiras atividades da uni- plo. Isso leva a duvidar do verdadeiro potendade da BYD em Campinas. O K9 apresentado, cial do veículo em operar linhas troncais da que foi finalizado em Campinas, difere do veí- Itajaí, como foi divulgado pela Emdec, gestora culo totalmente vindo da China basicamente do sistema de transportes. pelo acabamento interno. A InterBuss já pro- A previsão para início da operação curou o fabricante para uma visita às suas in- dos ônibus elétricos é para daqui a três mestalações e uma para entrevista com algum ses. São dois motivos: a BYD terminou apenas diretor para esclarecer dúvidas do mercado e aquele veículo apresentado, sendo que os dede entusiastas, mas ainda não houve resposta. mais ainda estão em acabamento na fábrica; e Enquanto não se descobre como são feitos os a Itajaí irá aguardar o upgrade na rede elétrica carros, fica a impressão de que são feitos no da CPFL Energia, que deverá disponibilizar um Brasil apenas detalhes locais. Segundo infor- transformador específico para a garagem a mações divulgadas pela BYD no evento, a uni- fim de dar suporte ao equipamento de carga dade de Campinas ainda está em fase final de rápida da BYD, que opera em tensão mais alta ajustes e deverá ser inaugurada em agosto. que a doméstica. Outra impressão que ficou muito De qualquer forma, a BYD também evidente é a de que o espaço interno do K9 é apresentou no evento um ônibus articulado bastante limitado. Com quatro portas, a situa- elétrico de piso baixo desenvolvido e produ-


rimeiro ís

as para a cidade; étricos

o lado, prefeito Jonas Donizette conhece o carro zido pela unidade localizada em Lancaster, CA, nos Estados Unidos. O veículo não possui ainda um nome técnico, mas foi apelidado em seu lançamento de “The Lancaster”, em referência à cidade onde nasceu. Com 18 metros de comprimento, o articulado possui um espaço interno mais generoso que o do K9 e consegue ser comparado com ônibus brasileiros de mesmas características (articulado e de piso baixo), como aqueles equipados com chassi Mercedes-Benz O-500UA ou Volvo B360S. A configuração interna apresentada ainda estava totalmente no padrão norte-americano. Não se sabe ainda se o veículo em questão chegará a ter o interior no padrão brasileiro ou se retornará para a BYD dos Estados Unidos. A BYD vai estudar o feedback de empresários e órgãos gestores para tentar perceber o potencial do articulado. Joubert Beluomini, diretor da Itajaí Transportes, afirmou claramente que teria preferência em um articulado elétrico de piso alto, com as baterias embaixo do piso otimizando o espaço

interno. Segundo ele, seria um veículo mais vantajoso que os convencionais de piso baixo negociados pela empresa. Além dos ônibus, foi apresentado um dos dois táxis elétricos que já rodam em Campinas, na modalidade convencional. Ambos são do modelo e6, da BYD, com autonomia de até 300 km, adequada a operação de táxi urbano. Entretanto, sua atuação ficaria mais limitada no caso de pontos como o do Aeroporto de Viracopos, onde passageiros solicitam corridas para cidades vizinhas e até mesmo para São Paulo. Com uma certa “pegada” de SUV, o e6 possui interior razoavelmente espaçoso e um porta-malas também razoável. Os bancos, volante e acabamentos de porta são revestidos em couro. No acabamento dos painéis predomina o plástico duro, mas com boa

montagem. No geral, é importante o Brasil ficar atento aos BYD que rodam em Campinas, tanto os táxis como os ônibus (futuramente). Eles deverão ser um bom termômetro da qualidade dos produtos da marca. É essencial que a BYD esteja muito atenta aos cases campineiros, buscando dar um suporte extremamente atencioso e prestativo. Afinal, a marca está só começando e terá muito a aprender com nosso mercado. Não basta contratar engenheiros de uma encarroçadora gaúcha e diretores já conhecidos na área de mobilidade; é preciso um plano estratégico realmente consistente e alinhado ao cenário do país como um todo. Estaremos aqui atentos aos próximos passos da BYD para ver se eles realmente vão realizar os sonhos no Brasil. Fotos: Fábio Tanniguchi 19.07.2015 |

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FOTOS DA SEMANA

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Diego Almeida Araujo Marcopolo Torino MBB OF-1724 | Catedral

Anderson Ribeiro BYD K9 | Itajaí Transportes Coletivos

Anderson Ribeiro BYD K9 | Itajaí Transportes Coletivos

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADO

Diego Almeida Araujo Marcopolo Torino MBB OF-1724 | Catedral

Anderson Ribeiro BYD K9 | Itajaí Transportes Coletivos

Anderson Ribeiro Marcopolo Viaggio G7 1050 MBB OF-1724 | Trans Acreana


S OS NA SEMANA OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

Felipe Sisley Neobus Mega Plus MBB OH-1621 | Vera Cruz

o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! ENVIE SUA FOTO! Envie 19.07.2015 |

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O SEU ESPAÇO AQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

Victor Hugo Guedes Pereira | Comil Svelto Volvo B58

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Harlleson Santana Santos | Marcopolo Paradiso G7 1050 MBB O-500R

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DEU O QUE FALAR

A licitação do transporte coletivo na cidade de S. Paulo

Um dos assuntos mais comentados na semana passada foi o lançamento do edital completo de licitação do sistema de transporte coletivo por ônibus da cidade de São Paulo. Uma semana antes havia sido publicada apenas uma minuta de como seria o sistema, ficando como base para o processo licitatório que viria na semana seguinte, o que ocorreu, conforme previsto. O assunto ainda renderá muito. 26 interbuss | 19.07.2015

A chegada dos pr ônibus elétricos a

A entrega dos primeiros ônibus elétrico mais comentados na semana passada especializados e fóruns sobre transpor sede da BYD no país, fez a entrega da p deverão circular na cidade por intermé Coletivos. Os veículos devem começar a


DICA DE COMUNIDADE

GB RMC

https://www.facebook.com/groups/rmc.campinas/

olksbus 16 210

Grupo criado para postagens de fotos e outras informações sobre ônibus da região metropolitana de Campinas. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para ser aceito.

A FOTO DA SEMANA

Tôni Cristian

Comil Svelto Agrale MA 17.0 | Viação Floresta

1200 MBB O-500RSD

rimeiros ao Brasil

os do Brasil foi um dos assuntos a nas redes sociais, sites rte. A cidade de Campinas, que é primeira de dez unidades que édio da Itajaí Transportes a rodar em até 90 dias.

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais. Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites. 19.07.2015 |

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COLUNAS

CIRCULANDO

JOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | salim.sales@gmail.com

O que vem por aí

Nos próximos meses ocorrerá a licitação que escolherá as operadoras das linhas de ônibus da cidade de São Paulo. O modelo proposto é um aperfeiçoamento do adotado na gestão da Prefeita Marta Suplicy (2001 - 2005) na licitação de 2003. Naquele projeto, a ideia já era a da “troncalização”, ou seja, construção de corredores de ônibus e substituição das várias que faziam um mesmo trajeto por uma única, operada por ônibus articulados e bi-articulados - como ocorreu anos antes, com as linhas do Corredor João Dias. Esses veículos fariam a ligação entre os terminais de ônibus dos bairros com os da região central. Enquanto isso, cooperativas, operando com micro-ônibus ou ônibus comuns, fariam a ligação dos bairros com os terminais. Passaram-se os anos, muitos terminais e corredores prometidos não foram construídos. Mas a “troncalização” prosseguiu. Algumas bem feitas... Outras discutíveis... Nestas últimas, o passageiro era simplesmente jogado na rua em que deveria esperar a outra linha que o levaria ao seu destino - que, na maioria dos casos, não tinham um intervalo nada regular. Aliás, na grande maioria das troncalizações, o problema era o tempo que se levava na baldeação entre as linhas – quase sempre, superior ao tempo gasto nas linhas seccionadas. Em muitos casos as pessoas precisavam atravessar ou caminhar até outra rua para pegar o ônibus no sentido centro. É o caso de muitas linhas que subiam a Av. Brigadeiro Luis Antônio mas que foram cortadas na região do Parque Ibirapuera. Na licitação que ocorrerá este ano o princípio, a diferença é que aumentará o leque de tipos de linhas que serão criadas. Tanto as “troncais” ou “estruturais” quanto as “locais” serão de dois tipos: - Estruturais Radiais: linhas que ligam os bairros ao centro, em linha reta e de maneira rápida e direta. Operam com ônibus articulados de 18m ou de 23m ou bi-articulados; - Estruturais Perimetrais: linhas que fazem a ligação entre centros de áreas opostas sem passar pelo centro, através de grandes avenidas, em trajetos diretos. Podem operar com veículos Padron ou Articulados de 18m ou 23m; - Locais de Articulação Regional: linhas que interligam pólos centrais da própria área ou de áreas diferentes através de

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Esta é a primeira po as mudanças que p

ÔNIBUS DA LINHA 5290 Linha que receberá passageiros das linhas 574A, 5106 e 5791 e itinerários mais longos e abrangentes. Podem ser operadas com veículos desde básicos até articulados de 23m; - Locais de Distribuição: ligam o bairro aos terminais, a estações do Metrô ou CPTM ou a pontos de conexão/Estações de Transferência. São linhas mais curtas. Podem ser operadas com midibus até convencionais. 30% - Esse é o número estimado de linhas que serão extintas ou modificadas e que serão substituídas parcialmente ou totalmente por novas linhas “troncalizadas”. Em alguns casos, a “rua” continuará a ser o local de integração. Pelo menos é o que deixa a entender a troncalização proposta para as linhas na região do Jabaquara. Linhas como 574A/10 Americanópolis-Largo do Cambuci, 5791/10 Eldorado-Metrô Vergueiro e 5106/10 Jardim Selma-Largo São Fran-

cisco terão seus itinerários cortados nas estações Jabaquara (574A e 5791) e Conceição (5106) de metrô. Quem vem dos bairros por essas linhas rumo ao centro ou as usa a partir da região do Metrô Jabaquara até o Metrô Vergueiro terá de usar a 5290/10 Divisa de Diadema-Praça João Mendes. A 5290 terá seu itinerário mantido mas passará a operar com 25 ônibus articulados de 23 metros de cumprimento (apelidados de “super-articulados”) - e que irão operar junto ao fluxo de automóveis, já que não haverá corredor exclusivo na região - e as faixas, em parte do trajeto, funcionam apenas nos horários de pico. Em outros casos haverá a construção de terminais ou, na pior das hipóteses, uma “conexão”, no estilo das conexões Petrônio Portela e Vila Iório. Nessas conexões, há o corte de linhas que vem


ostagem de várias que faremos sobre poderão vir com a Licitação deste ano

Ideal sustentável ou demagogia?

A exclusão dos ônibus híbridos do sistema de transporte de Curitiba nos faz pensar:as esferas de governo estão realmente apostando em combustíveis ecológicos ou o fazem apenas por demagogia?

HIBRIBUS DE CURITIBA Retirados de circulação devido a exclusão de valores que fazem parte de seu custo operacional do preço da passagem

e que passará a operar com “super-articulados de locais diferentes mas seguiam até o seu destino por um mesmo trajeto. A partir das conexões, os passageiros baldeiam para um ônibus articulado que completa o trajeto. Os mapas das linhas propostas para a zona sul mostram que já há, pelo menos, duas conexões em estudo: uma na Praça Acuri, na região da Pedreira, e outra no Shopping Interlagos. As conexões, ao menos aparentemente, conseguiram resolver o problema da falta de sincronia entre as linhas locais e as troncais, algo corriqueiro na maioria dos seccionamentos. Todas essas alterações gerarão protestos, como ocorreu, por exemplo, quando houve a reorganização das linhas da Área 4, em 2013. Algumas talvez nem ocorram... Mas, é uma tentativa de aumentar e trazer a esperada eficiência que tanto se espera do nosso transporte coletivo.

Há cerca de dez dias o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR) determinou à Urbes (Urbanização de Curitiba), responsável pelo transporte de passageiros da capital paranaense, que catorze itens fossem excluídos da planilha de custos do sistema. Segundo o TCE, a exclusão desses itens poderia baratear a passagem de ônibus da cidade (hoje em R$ 3,30). Um dos itens diz respeito aos Hibribus – os ônibus híbridos, movidos a eletricidade e biodiesel. Deveriam ser retirados das planilhas os custos e impostos exclusivos referentes a estes veículos. E, por conta disso, a Urbes anunciou o fim da operação com esses veículos alegando inviabilidade financeira em mantê-los com essa exclusão. O assunto tornou-se polêmico por serem veículos que usam combustíveis nãopoluentes. No entanto, pode-se refletir esta decisão por outro prisma: até que ponto a iniciativa do uso desse tipo de tecnologia é uma decisão que realmente visa o bem estar coletivo, através da adoção de políticas sustentáveis, e não mera demagogia? A própria Prefeitura de Curitiba poderia subsidiar o uso desse tipo de veículo, pagando

o que exceder ao custo normal de operação, e não incluir o custo inteiro no bolso do passageiro. Mas, ao invés disso, preferiu retirálos de operação. De todo o modo, melhor assim do que apostar em um projeto que, talvez, não tenha um novo investimento. Terminando em si mesmo - A cidade de São Paulo teve várias tentativas de se modificar a matriz energética do transporte coletivo. Por várias vezes tentou-se substituir a frota a diesel por gás natural, sobre o qual já escrevemos anteriormente. Em meados da década passada também começaram as pesquisas com ônibus híbridos. Além de dois trólebus adaptados, que eram apenas protótipos, foram adquiridos pela Prefeitura outros quinze ônibus híbridos zero quilômetro. Eles foram fruto de uma parceria da SPTrans com a Tuttotransporti e Eletra. Visualmente eram muito arrojados. Eles se destacavam pelos dois eixos dianteiros – necessários por conta do peso do banco de baterias que carregavam – e tinham ar condicionado. Esses veículos, que encarroçados sobre Marcopolo Gran Viale, operaram de 2004 a 2006 na Viação Gatusa e de 2007 a 2013 19.07.2015 |

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UM DOS 59 - e provavelmente únicos - ônibus a etanol da cidade. Abaixo, Trólebus, o mais bem sucedido dos ônibus não movidos a diesel na Via Sul. No período com a Via Sul época, operaram uma linha no Expresso Tiradentes. Mas a dificuldade em mantê-los acabou tirando-os de operação pouco tempo antes da idade limite de dez anos de fabricação. Ecofrota – No ano passado a SPTrans paralisou o projeto “Ecofrota” por conta do custo e de dúvidas de seus engenheiros se o combustível utilizado – o biodiesel – atende à Lei de Mudanças Climáticas de São Paulo, que prevê que toda a frota de ônibus substitua o diesel por outras matrizes energéticas até 2018 a baixo custo. Hoje o custo do biodiesel é cerca de 18% superior ao do diesel comum e, ao menos por enquanto, a SPTrans desistiu de subsidiar o combustível. De frota com combustível limpo, hoje a frota paulistana conta ainda com 59 ônibus movidos a etanol – na verdade, eram 60 mas um foi incendiado. Eles foram adquiridos em 2012, pelas viações Mobibrasil (50 ônibus padron convencionais) e Tupi (10 ônibus padron 15m), depois da assinatura de um convênio com a Única, que fornece o Etanol. Apesar da esperança de que novos veículos chegassem, o projeto parou por aí. Trólebus - O mais bem sucedido das matrizes energéticas alternativas é a tecnologia elétrica através dos trólebus. Embora a rede hoje seja pequena, se comparada a que já teve, o sistema continua sendo utilizado e aperfeiçoado. O grande problema dele é a desconfiança que sofre por parte da população. As quedas de rede, embora tenham

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diminuído, persistem. E quando isso ocorre, compromete o trânsito tanto dos carros de passeio quanto o transporte coletivo. Hoje, parte da frota de trólebus possui bate-rias que fazem com que o veículo possa se movimentar desligado da rede. A autonomia não é grande, apenas o suficiente para que o veículo seja removido de onde parou para um lugar em que não prejudique tanto o trânsito. Aliás, a rede é outro limitador da expansão do sistema. Para mantê-la, é necessária uma empresa específica para o trabalho, o que já é mais um custo. *** Como vimos, foram vários os projetos de substituição de matrizes energéticas. Mas boa parte deles pararam no item

chamado “custo”. Em muitas oportunidades o custo foi integralmente repassado ao passageiro. Hoje, ao menos, o poder público paulistano está sendo mais sensível e bancando o custo enquanto a produção em escala não começa. Mas, mesmo assim, é preciso ter mais critério na hora de se colocar em prática esses projetos. O custo é alto e não dá para o Estado simplesmente colocar um veículo caro na rua e bancar todo o seu custo por anos apenas para dizer que está cumprindo o seu papel. E vale lembrar: a frota de ônibus é insignificante perto de caminhões, ônibus rodoviários e fretamento e carros de passeio com motores desregulados. É preciso pensar no combate à poluição como um programa geral e não apenas de transporte coletivo.


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