REVISTA
INTERBUSS ANO 4 • Nº 166
13 de Outubro de 2013
Leia também: SÃO PAULO DESCREDENCIA A VIAÇÃO NOVO HORIZONTE
HÍBRIDOS DE DOIS PISOS EM AÇÃO
Veículos com configuração inédita no país já estão em operação no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz
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NESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS
BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS
VOLVO E MARCOPOLO ENTREGAM HÍBRIDOS DD
Veículos estão circulando pelo Parque Nacional do Iguaçu
| A Semana em Revista
Santo André deverá ter corredores até o final deste ano Diversos corredores deverão ser instalados na cidade até o ano que vem
| As Fotos da Semana
As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados
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| A Semana em Revista
Mercedes-Benz investirá pesado em caminhões e ônibus até 2015 Outros investimentos estão previstos, como a fábrica de carros na cidade de Iracemápolis/SP
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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!
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ANO 4 • Nº 166 • DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 22h42 (S)
EDITORIAL
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Protestos inconsequentes
A SEMANA REVISTA
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As notícias da semana no setor de transportes
COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz Os quatro anos da Villa-Lobos
HÍBRIDO EM FOZ DO IGUAÇU
Volvo e Marcopolo entregam híbrido de dois andares
PÔSTER Thiago Sione
Irizar i6
DEU NA IMPRENSA
As notícias da imprensa especializada
Página 14 | Deu na Imprensa
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COLUNISTAS José Euvilásio Sales Bezerra O fim da Novo Horizonte / SP
Scania desenvolve tecnologia que MECÂNICA DE PESADOS valoriza o uso Manutenção do câmbio da “banguela” Tecnol0gia já é aplicada em suas unidades localizadas na Europa 19 REDE SOCIAL O seu espaço na Revista InterBuss
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22 24
| Nosso Transporte
Prefeitura de São Paulo cassa o contrato da Novo Horizonte
AS FOTOS DA SEMANA
Agora chamada Itaquera Brasil, empresa teve terceira greve no ano e foi descredenciada pelo prefeito Haddad
Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam! Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!
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COLUNISTAS Adamo Bazani O fim da Viação Itaquera Brasil
As fotos que foram destaque na semana
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A NOSSA OPINIÃO | Editorial
Até quando vão queimar ônibus para protestar? A pergunta que não quer calar é: até quando o transporte coletivo será vítima da irresponsabilidade das pessoas, ou melhor, dos seus próprios usuários? Conforme estamos noticiando nesta edição, moradores de um bairro de São Paulo queimaram três ônibus porque estavam sem água. Oras, a companha de abastecimento de água têm um problema de distribuição e a culpa é da empresa de ônibus que atende a região? Apesar de tudo o que foi feito neste ano, com a redução das tarifas de ônibus em todo o país, a divulgação dos custos, a apresentação das planilhas de composição da tarifa, há ainda quem insiste em tais ações criminosas, onde quem tem a perder é o próprio usuário pois esses custos acabam sendo repassados para a tarifa em um próximo reajuste. Assim como todos os serviços têm reajuste de preço, a tarifa de ônibus também necessita de reajustes pois há os custos de manutenção da prestação do serviço e um desses custos são justamente esses eventos que apenas denigrem a imagem das comunidades junto à população e ao poder público. O transporte coletivo é usado como
bode expiatório há anos no Brasil e isso só traz cada vez mais prejuízos para o próprio usuário. Cada ônibus destruído, parado ou desviado de sua rota acaba acarretando custos operacionais cada vez mais altos e isso faz com que a própria população pague mais caro na tarifa. Muitos políticos também usam os sistemas de transporte para tirar vantagem. É muito comum encontrar políticos que recebem dinheiro sujo de empresários de transporte para poder conceder benesses à própria população. Em muitos casos, o empresário do setor tem a intenção de melhorar o sistema de transporte de sua cidade com novas ideias porém os políticos acabam atendendo a esses pedidos apenas após a liberação de uma “caixinha”. Ou seja, o empresário, dono da concessão do setor após a conquista em uma licitação, já tem todos os ônus que os governos jogam sobre suas costas como manutenção de pontos de parada, etc, algo que seria de obrigação do próprio departamento de obras ou de transprotes da prefeitura ou do governo do estado, e ainda por cima tem que fazer o pagamento desses valores extraordinários, cujos valores
REVISTAINTERBUSS
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor
de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem
poderiam ser investidos em ônibus de melhor qualidade ou em outras ações benéficas para os usuários. A cultura da vantagem no Brasil acaba fazendo com que os sistemas de transporte sejam cada vez mais minados por pessoas inescrupulosas que fazem o possível e o impossível para tirar dinheiro de empresários de ônibus, e a população, que deveria fazer essa fiscalização, acaba fazendo um papel inverso, destruindo veículos que deveriam estar nas ruas servindo eles próprios. A segurança pública fica inerte à tal situação, pois chega no local depois que o ônibus já está completamente destruído e os criminosos estão em suas casas, assistindo o noticiário do seu próprio ato. Essa cultura deveria mudar, pois não é queimando um ônibus que os problemas serão resolvidos. Quando um bandido morre em uma comunidade, há ônibus incendiados em “represália”. Represália de que? Só se for para repreender os próprios usuários do transporte que vão ter que pagar uma tarifa maior por uma inconsequência de um bandido que é tido como herói em sua região mas anda de carro importado, enquanto a população continua pobre, refém dessa violência que não dá trégua, e ainda terá menos ônibus nas ruas, além de pagar mais caro ainda pelo serviço. A população precisa usar a cabeça e saber de quem cobrar, pois queimar ônibus não vai resolver nada.
Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
DE 6 A 12 DE OUTUBRO DE 2013
A SEMANA REVISTA Destaque da Semana
Volume de passageiros nos aeroportos triplicou nos últimos dez anos, enquanto nas rodoviárias houve queda de 6% • Jornal Nacional
ntato@j.com.br
Nos últimos dez anos, o volume de passageiros nos aeroportos brasileiros quase triplicou. No mesmo período, houve redução de 6% na procura pelos ônibus interestaduais. E um dos motivos desse movimento é o preço. A família do Valdemir passou dois dias no ônibus para ir do Piauí até Brasília. “Ônibus tem um transtorno muito grande. Tem o cansaço, vem com criança no colo, tem esse negócio de alimentação, a pessoa passa mal”, reclama o Valdemir. O Dilberto escolheu o avião para evitar três dias de viagem até Rondônia. “É mais barato e mais rápido”, afirma Dilberto. Essa combinação de preço mais em conta e agilidade nas viagens aéreas vem mudando o perfil do transporte de passageiros no Brasil. Dados da Confederação Nacional dos Transportes mostram que o número de passageiros de avião já chega a 100 milhões por ano, enquanto 75 milhões ainda preferem usar os ônibus. A equipe do Jornal Nacional pesquisou os preços de passagens aéreas e de ônibus em duas das principais rotas brasileiras. Compradas com antecedência, a diferença de preços é pequena. A passagem mais barata de avião no trecho Rio-São Paulo para daqui a um mês, com as taxas incluídas, sai por R$ 96,47. A de ônibus pode custar R$ 89,64. Já de Brasília a Belém, a passagem aérea fica em R$ 221,55. O mesmo trecho, de ônibus, sai por R$ 288,85. Mas é importante ficar atento à variação dos preços. Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres autorizou um reajuste de quase 7% nas passagens de ônibus interestaduais e
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
CONCORRÊNCIA • Avião tem saído mais vantajoso para os passageiros internacionais. E as passagens aéreas já Márcio que o diga. Ele chega a aumentaram. De acordo com o IBGE, em fazer uma planilha e tem 14 passagens já setembro, subiram 16%. compradas. Viagens até julho do ano que Para o professor de economia José vem. Kobori, ainda vale mais a pena ir de avião, “Se você pode planejar, você conmas só se a passagem for comprada com segue comprar mais barato para viajar”, antecedência. “Quando você deixa para afirma o bancário Marcio Henrique Vale comprar muito em cima da hora, o preço Campos. O planejamento com meses de da passagem de avião realmente fica muito antecedência é importante para garantir mais caro do que a de ônibus”, ressalta José passagens baratas em todas as companhias Kobori, professor do Ibmec. aéreas nacionais.
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Divulgação
Passagens aéreas podem ser menores que de ônibus
A SEMANA REVISTA São Paulo
• Estadão
a@terra. com.br
Três ônibus foram queimados na noite de quarta-feira, 9, na zona oeste de São Paulo, próximo à Rodovia Raposo Tavares, em um protesto que reuniu cerca de mil moradores que reclamavam de falta de água no bairro Jardim Paulo VI, segundo a Polícia Militar. Os três veículos estavam na Rua José Porfírio de Souza, em locais diferentes. Os ônibus tiveram que ficar parados no meio da via na manhã desta quinta para serem periciados, o que atrapalhou o trânsito. Os trabalhos dos peritos terminaram às 11h. Dois dos ônibus queimados são da SPTrans. O terceiro era da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), operado pela Viação Osasco. O ônibus de Linha 496 (João XXIIIBarueri), da EMTU, foi atacado por volta das 22h10. Antes do veículo ser incendiado, funcionários do coletivo foram abordados por manifestantes em frente à garagem da empresa e obrigados a desembarcar. Não houve registro de vítimas. Segundo a EMTU, a operação na linha 496 começou a se normalizar nesta quinta, exceto no ponto do Terminal João XXIII, na Rua José Porfírio de Souza, altura do 663. Os usuários precisam se deslocar 500 metros para pegar ônibus no número 13 da mesma rua. Já SPTrans informou que um ônibus linha Jardim João Paulo/Santo Amaro
DESTRUIÇÃO • Ônibus queimado é fotografado por morador em São Paulo teve o freio destravado, bateu em um poste - Praça Ramos; 8077/10 - Jardim João e depois foi queimado, às 22h58. Antes, às 2XXIII- Metrô Butantã; 809D/10 - Cohab 20h05, foi queimado um veículo da linha Co- Educandário - Terminal Pinheiros e 756A/10 hab-Educandário/Terminal Pinheiros. Outros - Jardim Paulo VI - Santo Amaro. dois ônibus foram depredados, às 19h45, das De acordo com a Sabesp, houve na linhas João XXIII/Praça Ramos e João XXIII/ manhã de quarta manutenção em uma bomba Barra Funda. no Jardim João XXIII, dentro do sistema que Na manhã de quinta-feira, oito abastece o município de Taboão de Serra e linhas da SPTrans tiveram sua rota desviada alguns bairros de São Paulo na zona oeste. Os pelo km 17 da Rodovia Raposo Tavares: moradores do Jardim Paulo VI reclamavam 714C/10 - Educandário - Largo da Pólvora; que faltou água desde sábado, 5. A Sabesp diz 748R/10 - Jardim João XXIII - Metrô Barra desconhecer a interrupção do serviço. SegunFunda; 7545/10 - Jardim João XXIII - Praça do a concessionária, a bomba foi só religada Ramos; 778J/10 - Jardim Arpoador - Metrô às 23h de quarta-feira, porque ocorreu um Barra Funda; 7093/10 - Jardim João XXIII problema de desligamento de energia.
Há quem reclame das faixas em SP • Diário de S. Paulo @terra.com.br
As faixas exclusivas de ônibus estão aprovadas pela população, segundo uma pesquisa do Ibope, mas há pontos na cidade em que a ociosidade das vias para o transporte coletivo está causando desconforto entre os motoristas, que veem o espaço vazio enquanto aguardam no caótico trânsito da capital. É o caso da faixa da Rua Maria Paula, no Centro, inaugurada em 30 de setembro. O Diário de SP esteve no local entre as 15h30 e 17h de ontem e presenciou a passagem de apenas nove ônibus, durante 1h30. Na via, além da faixa, tem um corredor de ônibus. A localização da via exclusiva faz
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com que alguns coletivos tenham de atravessar faixas comuns, na frente dos carros, para acessar os pontos de ônibus do Viaduto Dona Paulina, que ficam à direita, causando um nó no trânsito da região. A SPTrans afirma que 27 linhas de ônibus passam pela via. O frentista José João Arruda, de 62 anos, trabalha há 20 anos na esquina da Rua Maria Paula com a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Para ele, o trânsito piorou desde a implantação da faixa. Arruda também teme pela queda no movimento. “A faixa não tem tracejado. Tenho medo dos clientes acharem que estão cometendo uma infração para entrar no posto.” Outra via que está um caos é a Avenida Interlagos, no sentido Centro, na altura
da Ponte Interlagos. O Diário de SP passou na quinta pela avenida às 14h e, em todo o trajeto, apenas um ônibus percorreu a faixa exclusiva. Após a mudança, os motoristas passaram a contar com apenas uma pista para carros. Nessa faixa, de acordo com a SPTrans, operam 34 linhas de ônibus. Outro lado/ Segundo a SPTrans, é errado interpretar que o intervalo entre os coletivos signifique ociosidade. A pasta afirma que linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas e outras poderão ser criadas. A CET, por outro lado, reafirmou que o acesso de veículos às garagens e aos estabelecimentos comerciais, onde houver guia rebaixada, é permitido, mesmo na linha contínua.
13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
Rede Brasil Atual
Bairro fica sem água e queima três ônibus durante protesto
Ônibus quebra em curva e trava avenida do Centro de Campinas G1
• G1 SP
ra@terra.com.br
Um ônibus articulado com problemas mecânicos travou o trânsito em uma das avenidas mais movimentadas do Centro de Campinas (SP) na tarde de quinta-feira (10). O veículo, da linha 1.21 - Terminal Ouro Verde, parou entre a Avenida Orosimbo Maia e Visconde de Taunay, próximo à maternidade. Os passageiros tiveram de descer e seguir viagem em outros ônibus. Os agentes da Emdec foram chamados para monitorar o trânsito na região. Três ônibus não conseguiram desviar, como alguns carros de passeio, e o trânsito ficou ainda mais complicado. A confusão durou cerca de meia hora. O problema mecânico foi resolvido e o motorista seguiu com o ônibus para a garagem da empresa VB.
CONFUSÃO • Ônibus da VB quebrou bem na curva da Avenida Orozimbo Maia
Santo André terá corredor ainda em 2013 • Diário do Grande ABC
@terra.com.br A Prefeitura de Santo André prevê
implementar o primeiro dos 13 corredores exclusivos para ônibus programados para a cidade até o fim do ano. O primeiro eixo beneficiado será a área central, incluindo as avenidas Cel. Alfredo Flaquer (Perimetral) e General Glicério. Conforme explica o diretor da SATrans, Leandro Petrin, as intervenções serão realizadas com recursos próprios, tendo em vista a necessidade de melhorar a fluidez viária da cidade para incentivar o uso do transporte coletivo. A administração pleitea R$ 500 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção dos corredores exclusivos. Atualmente, a cidade conta apenas com faixas preferenciais para ônibus, o que não impede motoristas de veículos de passeio de circular pelo trecho. Com a medida, os carros que invadirem o espaço passam a ser multados. O CBT (Código Brasileiro de Trânsito) estabelece multa de R$ 53,20 e o motorista perde três pontos na carteira de habilitação. “Nas próximas semanas concluiremos estudo realizado e vamos apresentar cronograma de obras dos corredores”, conta Petrin. Segundo ele, a expectativa é implementar a faixa exclusiva para o transporte público em mais dois pontos da cidade no início de 2014. “As avenidas Carijós e D. Pedro II estão entre as que precisam ser privilegiadas,
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mas ainda não sabemos se teremos condições de fazer com recurso próprio ou vamos esperar a verba do BID”, destaca. O diretor da SATrans explica que o corredor definitivo é mais caro do que a simples separação de faixas para os coletivos, mas apresenta eficiência maior, já que o embarque dos passageiros é mais rápido e existe possibilidade de interação entre os semáforos para que o transporte público tenha mais fluidez. “Já estamos fazendo estudo para adaptar os semáforos para dar preferência aos ônibus e melhorar a fluidez”, comenta Petrin. Os locais escolhidos para acolher os corredores são considerados “intransitáveis” pelo próprio prefeito, Carlos Grana (PT), como as avenidas Industrial e Vieira de Carvalho, Viaduto Castelo Branco, avenidas Príncipe de Gales, José Amazonas e D.Pedro I, e Estrada do Pedroso. Os únicos corredores definitivos que existem no Grande ABC são o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o da Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André. Bilhete Único registra 348,7 mil integrações Em três meses de operação, o Bilhete Único Andreense já registrou 348,7 mil integrações tarifárias. O número corresponde a cerca de 7% do total de viagens observadas no período, superando a meta traçada
em 2012 para este ano. O sistema de transporte público municipal tem cerca de 100 mil usuários cadastrados. Desde junho, a SATrans já emitiu 6.600 cartões, além de contabilizar a migração de 93,1 mil usuários do Urban Pass para o novo sistema. O Bilhete Único permite ao passageiro embarcar em até três ônibus municipais pagando apenas uma passagem. Em dias úteis, a integração gratuita deve ser feita em uma hora e meia. Já aos domingos e feriados, a conexão precisa ser realizada em até duas horas. De acordo com Leandro Petrin, com a modernização o número de viagens aumentou. Entre setembro de 2012 e 2013, houve alta de 3,2%. Na visão do gerente geral da Aesa, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, a população já entendeu os benefícios da integração. “As pessoas perceberam que podem racionalizar suas viagens e a tendência é que cada vez mais pessoas optem pelo serviço”, diz. Petrin esclarece que o próximo desafio é aprimorar a confiança dos passageiros em relação aos horários dos ônibus. Serão feitas pequenas intervenções, como proibição de estacionamento próximo dos pontos de ônibus, retirada de espaços que atrapalhem a circulação nos viários, além da implantação dos corredores exclusivos e estudo semafórico.
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A SEMANA REVISTA Nordeste
Empresas de São Luís recolhem ônibus à noite após ataques G1
• G1 MA
@terra.com.br
São Luís deveria sem ônibus a partir das 19h de quinta-feira (10), de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão. A decisão foi motivada pelos sete ônibus que foram incendiados na noite de quarta-feira, na capital. O ato criminoso de uma facção criminosa foi uma resposta às mortes na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A informação foi confirmada ao site G1 pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), Aluísio Mendes. Segundo ele, foram incendiados ônibus na Vila Kiola, Tibiri, Jardim São Cristovão, Maracanã, Janaína, Cohab Anil e Monte Castelo. “Nós vamos recolher porque não temos condições de operar sem segurança. Quem estava nos ônibus ontem está bem, graças a Deus, mas não podemos por nossa vida em risco. Enquanto não tivermos segurança, nós não vamos manter essa rotina. A decisão foi tomada durante assembleia, na manhã de
ATAQUE • Um dos sete ônibus atacados e incendiados por criminosos em São Luís quinta-feira. Estamos comunicando o Sindi- decisão via ofício”, declarou o presidente do cato das Empresas de Transporte (SET) nossa Sindicato dos Rodoviários, Dourival Sousa.
Salvador terá dois ônibus elétricos chineses circulando em aeroporto
• Tribuna da Bahia @terra.com.br
Dois ônibus elétricos passam a circular em Salvador nos próximos dias, fazendo linha Estação da Lapa/Aeroporto. A novidade promete melhorar o transporte público da capital, já que os veículos não emitem barulho e não geram poluição ao meio ambiente. Os ônibus, que inicialmente vão operar em fase de teste durante 15 dias, são fabricados pela empresa chinesa BYD. O valor da passagem cobrado inicialmente será de R$2,00, sendo que toda a renda será doada para as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A informação foi confirmada ontem pelo secretário da Cidade Sustentável de Salvador, Ivanilson Gomes, durante o 3ª Encontro de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras, que está acontecendo no Hotel Golden Tulip, no Rio Vermelho. Segundo Gomes, os ônibus elétricos
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são movidos somente com baterias que são carregadas durante a noite e conseguem circular cerca de 200 km por dia. Os veículos custam em torno de R$800 mil, mais caros do que os convencionais, que custam, em média, R$ 500 mil. A empresa de ônibus Rio Vermelho será a responsável pela operação dos veículos. De acordo com o secretário, por ser um
veículo moderno e que não polui o meio ambiente, a expectativa é que aos poucos as empresas de transporte público da capital passem a inserir os veículos em suas frotas. A vida útil dos ônibus elétricos pode ser entre duas ou três vezes mais que de ônibus convencionais. O secretário informou que a expectativa era de que, na próxima terçafeira (14), os veículos estivesssem circulando nas ruas de Salvador. No entanto, por conta de trâmites na documentação, eles continuam no porto de Recife e devem chegar à capital no início da semana. Os veículos elétricos já operam em países como China, Cingapura, Taiwan, Itália, Holanda, Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já realizam teste. Por conta da eletricidade, o sistema reduz o consumo de combustível em até 30% e diminui a poluição em até 90%.
13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
Sul
Paulotur para atividades mais uma vez na Grande Florianópolis G1
• G1 SC
terra@terra.com.br
Os ônibus da Paulotur voltaram a circular normalmente na manhã de quintafeira (10) na Grande Florianópolis, informou o diretor da empresa, Joarez Nienkötter. Na quarta (9), motoristas e cobradores da empresa paralisaram as atividades. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano (Sintraturb) havia informado que a paralisação era por tempo indeterminado. A Direção da entidade não atendeu as ligações do G1 até as 7h10 de quarta (10). Segundo representantes do Sintraturb, os funcionários da empresa decidiram parar porque não recebem vale alimentação e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há cerca de dois meses. O diretor da Paulotur, Joarez Nienkötter, disse que o pagamento do vale alimentação não faz parte do acordo, mas o FGTS está sendo parcelado. Segundo reportagem do Bom Dia Santa Catarina, na tarde de quarta (9), o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) exigiu que a empresa estabelecesse os serviços na região em até 24 horas e notificou
GREVE • Nova paralisação deixou veículos da Paulotur na garagem os responsáveis pela Paulotur, que circula nal de Integração do Centro (Ticen). em Garopaba, Paulo Lopes, Palhoça e Flori- Durante a ação, usuários do transanópolis. porte coletivo chegaram a protestar em frente A última manifestação da catego- ao terminal e bloquearam o acesso dos ônibus ria aconteceu no dia 2 de setembro, quando das outras empresas ao Ticen. A manifestaos trabalhadores da empresa Transol fiz- ção de quarta (9) foi a oitava paralisação da eram uma paralisação relâmpago na capital. categoria ocorrida na Grande Florianópolis Conforme o Sintraturb, eles reivindicavam desde a greve realizada entre os dias 10 e 11 redução do intervalo de descanso no Termi- de junho.
Florianópolis testa liberar bicicleta em ônibus
Viamão protesta contra corte de horários e linhas • Terra
@terra.com.br
• Bom dia Brasil @terra.com.br
Em Florianópolis, a moda é integrar as bicicletas ao transporte público. O sistema permite que o ciclista entre no ônibus com bicicleta e tudo. O veículo tem capacidade para 150 pessoas e três bicicletas, e os testes devem durar até o fim de novembro. O ciclista entra pela porta de trás, prende a bicicleta em um dos suportes ap-
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
ropriados que fica nos fundos do coletivo e depois vai até o cobrador pagar a passagem. Por enquanto, o sistema está funcionando apenas em uma linha que liga o norte da ilha ao centro de Florianópolis. A empresa está recebendo sugestões dos passageiros e ciclistas e discutindo com o fabricante do ônibus as mudanças necessárias. Depois deste período de testes, uma pesquisa deve avaliar se a novidade será implantada em outros coletivos.
Um grupo de moradores de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, fez um protesto na noite da última quarta-feira e bloqueou a RS-040, uma das principais vias de acesso à capital gaúcha, durante duas horas. Eles acusam a empresa de ônibus Viamão de diminuir o número de linhas após um corte de R$ 0,10 no preço das tarifas. As informações são da RBS TV. A principal queixa dos moradores é que a empresa deixou de fazer a ligação direta entre as vilas da cidade e o bairro Santa Isabel, principal divisa com Porto Alegre. A prefeitura de Viamão rebateu as críticas, dizendo que as linhas foram otimizadas e que ninguém deixará de ser atendido, mas reconheceu que ajustes precisam ser feitos no novo sistema.
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A SEMANA REVISTA Nacional
Mercedes investirá forte em caminhões e ônibus até 2015 Divulgação
• Exame
@terra.com.br
Após confirmar a construção de uma fábrica de automóveis de R$ 500 milhões em Iracemápolis (SP), na semana passada, a Mercedes-Benz anunciará, no próximo dia 27, um novo plano de investimentos para as unidades de caminhões e ônibus no País. Segundo o presidente da montadora no Brasil, Philipp Schiemer, o valor será menor que R$ 1,5 bilhão do atual plano de investimentos, no triênio iniciado em 2010, mas o período será menor, ou seja, para o biênio 2013-2015. “No último plano foi incluída a construção da fábrica em Juiz de Fora (MG), mas sem dúvida vai ser de novo um valor forte, porque acreditamos no mercado brasileiro”, disse Schiemer, após participar do Congresso da Sociedade de Engenharia Automotiva (SAE) Brasil 2013, em São Paulo, nesta quarta-feira, 09. O executivo sinalizou que parte do investimento será direcionada para ampliar a nacionalização do Actros, modelo extrapesado montado desde 2012 na cidade mineira. Além de Juiz de Fora, a Mercedes produz veículos comerciais em São Bernardo do Campo.
Schiemer afirmou estar otimista com o mercado de caminhões no País, principalmente com o plano do governo para melhorar a infraestrutura e logística, além da demanda constante pelo trans-
porte da safra agrícola. “O grande negócio do País vai ser conseguir emplacar o plano de investimentos de infraestrutura e o governo tem demonstrado grande interesse nisso.”
RJ
Detran inaugura escola para motoristas
• Veja Rio
@terra.com.br
O Detran inaugurou na quarta (9), sua Escola Pública de Trânsito (EPT). Com funcionamento na Lapa, a instituição tem o objetivo de capacitar dois mil condutores por ano como motoristas de ônibus. As atividades começam com o treinamento para habilitar 300 mulheres. Já aptas a dirigir automóveis, elas começam o aprendizado em um simulador que tem as mesmas características de um veículo de transporte coletivo. A preferência por motoristas mulheres se dá devido à constatação das empresas filiadas à Fetranspor de que elas são mais cautelosas na direção de veículos, o que contribui para um trânsito mais tranquilo. A capacitação será gratuita e os candidatos aprovados terão emprego garantido em empresas vinculadas à Fetranspor. Além das
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aulas no simulador, também haverá treinamento em pistas fechadas e em salas de aula, onde será ministrada por professores da Autoescola do DETRAN a mudança de categoria de B (automóvel) para D (ôni-
bus). Os alunos também passarão por um Curso Especializado de Transporte de Passageiros, obrigatório para o exercício da profissão de motorista de transporte coletivo.
13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com
Os quatros anos de existência da Viação Villa Lobos Recentemente em São Paulo, a viação Oak Tree pediu o descredenciamento da SPTrans e outra foi descredenciada, que foi o setor Cidade Tiradentes da Itaquera Brasil lote 4 3xxx. Mas antes, em 24 de fevereiro de 2006, uma outra empresa também foi extinta, a Viação Villa Lobos. Então vamos relembrar de uma empresa, cuja maioria de suas linhas vieram da antiga garagem Leopoldina da CMTC e da Viação Leopoldina, que até 2003 tínhamos linhas que fazia além do bairro da Freguesia do Ó, como Morro Grande, Recanto dos Humildes e Perus, e na reorganização daquele ano a empresa assumiu algumas linhas de empresas que descontinuaram suas operações, como Viação Santa Cecília/Farol da Barra e Âmbar. A garagem da Villa Lobos ficava na rua Kenkiti Simomoto, número 538, atrás de uma das garagens da Transpass e próximo da Oak Tree. Só durou quatro anos e dois meses, de dezembro de 2001 a fevereiro de 2006. Algumas de suas linhas operadas pela antiga empresa eram: 5100 (Pinheiros - Praça da Sé), 6245 (Vila Sônia - Terminal Bandeira), 6250 (Jd. Jaqueline - Terminal Bandeira), 6262 (Ceasa - Terminal Bandeira), 7214 (Lapa via Sumarezinho - Praça Ramos), 7241 (Jardim Colombo - Praça Ramos), 7411 (Cidade Universitária - Praça da Sé), 7598 (Parque Continental - Anhangabaú), 719P (Pinheiros - Estação da Luz), 802C (Ceasa - Largo da Concórdia - noturna), 877T (Paraíso - Lapa (até Anastácio)). Destaque também para a linha 7702 (Butantã USP - Barra Funda) que utilizavam carros Ciferal GLS com terceira porta adaptada para cadeirantes que, com o fim da empresa, seus ônibus foram parar na VIP Itaim Paulista. Em 2004 a empresa participou da “Operação Arco-Íris”, apelidado pelos funcionários da SPTrans cobrindo o fim de operação da SPBus, que cobria grande parte da zona leste de São Paulo, de São Mateus até Itaquera e Cidade Tiradentes e ônibus de todas as partes (áreas) da cidade participaram daquela operação. E também participou do Paese (Plano de Atendimento a Empresa em Situações de Emergência) da linha 6000 (Term. Parelheiros - Term. Santo Amaro) após o fim da Viação Parelheiros/Santa Bárbara. Em 23 de fevereiro de 2006 uma greve de afetou a circulação de ônibus pelo atraso do adiantamento do salário de funcionários da empresa. Mas como a empresa
REVISTAINTERBUSS • 06/10/13
VILLA-LOBOS • Alguns de seus ônibus, nas fotos de Paulo Henrique Coelho Corrêa praticamente não tinha caixa para manter e Marcelo Dib. Por outro lado, seu diretor era seu funcionamento no Sistema Interligado, José Crisóstomo da Silva, com 1% da particino dia seguinte a empresa encerrou defini- pação societária. tivamente suas atividades. O Paese foi man- Em 2004 a empresa apresentou o tido durante dias até a Transpass e Gato capital social de R$ 2.270.000,00, ativo de Preto assumiram todas as linhas da extinta R$ 10.871.239,00 e despesas maior que reempresa. ceitas, com prejuízo de R$ 107.657,00. Dois anos depois, a empresa pede o fim das ativiComposição societária dades, transferindo (segundo a Junta Comer A Viação Villa Lobos foi formada cial) seu escritório à rua Bresser, 1087, sala em 12 de dezembro de 2001 em razão da saí- 10 no bairro do Brás com o objeto (tipo de da da Viação Âmbar. Seus sócios eram An- empresa) alterado para manutenção e reparatônio Carlos Pereira de Abreu, representado ção de máquinas e aparelhos para a indústria pela ARM Participações e Empreendimentos, do plástico.
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HÍBRIDO EM FOZ DO IGUAÇU
VOLVO E MARCOPOLO ENT HÍBRIDOS DE DOIS ANDAR • Da Volvo
O Parque Nacional do Iguaçu esta adotando os ônibus híbridos da Volvo para fazer o transporte de visitantes dentro da unidade de conservação. Os primeiros três, dos cinco carros adquiridos pela concessionária Cataratas do Iguaçu S/A, responsável pelo serviço de transporte dentro do parque, foram entregues hoje, 08 de outubro. Os cinco novos ônibus serão integrados à frota já existente, formada por 13 veículos. Movido a eletricidade e a diesel, o híbrido da Volvo reduz em 50% a emissão de gases poluentes em relação aos ônibus com tecnologia Euro 5. Em relação aos veículos com tecnologia Euro 3, que circulam no parque atualmente, a redução de emissões é ainda maior, atingindo 90%. “O nosso híbrido está totalmente alinhado à proposta de preservação do meio ambiente do Parque Nacional do Iguaçu e às atuais demandas por transporte sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ambiental”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Os ônibus terão uma carroceria especial double deck e vista panorâmica, para que todos os visitantes transportados tenham ampla visibilidade do Parque Nacional do Iguaçu, proporcionando maior contato com a natureza. “A opção pelo transporte híbrido atende uma necessidade do Parque, que é a de permitir a circulação de veículos pelas dependências da unidade de conservação causando o menor impacto”, afirma o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro. O Parque Nacional do Iguaçu abriga o maior remanescente de Mata Atlântica da região sul do Brasil e protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção. Os ônibus que circulam na área interna do Parque Nacional do Iguaçu transportam em média, por ano, 1,2 milhão de passageiros, o equivalente a 80% do total de turistas que visitam a unidade. Em média, cada veículo faz entre cinco e 15 viagens, com saídas do Centro de Visitantes e
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TREGAM PRIMEIROS RES A FOZ DO IGUAÇU
vai até o espaço Porto Canoas que é o ponto final do circuito. Menos emissões Os ônibus híbridos da Volvo consomem até 35% menos combustível e, consequentemente, emitem 35% menos gás carbônico. “Em um ano de operação, o veículo deixa de emitir 33 toneladas de CO2 comparado aos veículos à diesel com a mesma capacidade de passageiros”, explica Fábio Lorençon, coordenador da engenharia de vendas da Volvo Bus Latin América. Além disso, o híbrido emite 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde), em relação aos veículos com tecnologia Euro 5. Outra vantagem é que é mais silencioso que os ônibus movidos a diesel e, quando está parado nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, não emite ruído. Modelo de negócio Com o início da produção de ônibus híbridos em Curitiba, em junho do ano passado, a Volvo criou um novo modelo de negócio. A venda dos híbridos inclui um pacote de soluções que garante a tranquilidade e a segurança dos operadores de transporte. Neste pacote estão incluídos, além do chassi, a manutenção plena do veículo - desde a troca de óleo até reparos -,
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
mecânicos especializados, equipamentos e ferramentas para trabalhar na garagem do cliente. “Ampliamos a nossa oferta de planos de manutenção plena, disponíveis para os veículos 100% à diesel, para os híbridos, propiciando aos operadores todo suporte e disponibilidade a um custo fixo equivalente por quilômetro rodado”, informa Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin América. Outro diferencial deste modelo de negócio é que a bateria do motor elétrico não é vendida. A empresa assina com o cliente um contrato de prestações mensais que cobre qualquer reparo e trocas da bateria até o final da vida útil do veículo. “Ao assumir a responsabilidade pela bateria, garantimos aos nossos clientes um custo linear, sem riscos e sem surpresas. Além disso, asseguramos uma destinação final ambientalmente correta quando substituída por uma nova”, reforça Castro. A bateria desenvolvida pela Volvo para os ônibus híbridos é a mais avançada do mercado. Com apenas 200 quilos, permite que o veículo transporte a mesma quantidade de passageiros que os ônibus equivalentes (até 90 passageiros). Tecnologia O ônibus híbrido tem uma tecnologia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. Chamada de “Híbrida em Paralelo”, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora. O motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado.
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REVISTAINTERBUSS THIAGO SIONE RESENDE/RJ • BEL-TOUR
DEU NA IMPRENSA TranspoOnline
ALL investe para transportar mais cimentos da Votorantim Divulgação
• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
O volume de clinquer e cimento, da Votorantim Cimentos, transportados por trens da ALL (América Latina Logística) na região Sul cresceu 40%. Para atender a esta demanda, a transportadora ferroviária investiu R$ 7,5 milhões em locomotivas e melhorias nos terminais de descarga de Maringá e Londrina, no Paraná. Agora, 1.000.000 de toneladas deverão ser transportadas anualmente, sendo 600 mil toneladas de cimento e 400 mil toneladas de clinquer. “O mercado de construção representa hoje 15% na carteira de clientes do segmento de produtos industrializados da Companhia, que com a operação terá potencial para ocupar o terceiro lugar no ranking de produtos transportados pela área”, garante Luis Gustavo Vitti, responsável pela área de produtos industrializados da ALL
A mercadoria, oriunda da fábrica da Votorantim Cimentos em Rio Branco do Sul (PR) será transportada para abastecer as cidades de Cascavel, Maringá e Londrina, no Paraná, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “Com o fomento em parcerias como esta a ALL segue com foco no aumento da produtividade e da participação junto aos
principais clientes”, afirma Vitti. “Para a Votorantim Cimentos, a parceria com a ALL é extremamente importante do ponto de vista estratégico, e irá contribuir para o escoamento de nossa produção e para o abastecimento na região sul” afirma Valmir Gazzoli, diretor de Logística e Suprimentos da Votorantim Cimentos.
TranspoOnline
São Paulo estuda criação de uma empresa municipal de transporte • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Um estudo que prevê a criação de uma empresa municipal de ônibus está em curso pela prefeitura de São Paulo. Entretanto, não se trata de uma proposta para absorver todo o sistema de transporte público da capital. Mas, sim, uma que opere em casos de greve outras situações que possam interromper os serviços de determinadas linhas, garantindo o transporte à população. Corredores de ônibus – A prefeitura de São Paulo cumpriu – caso raro entre a classe política – a meta de entregar 220 quilômetros de faixas exclusivas para o tráfego de ônibus na capital, que agora somam 224,6 km. Embora não fazendo parte de um efetivo sistema BRT, cumpre – parcialmente – com a sua proposta de beneficiar o transporte público em relação ao individual. Em estudo divulgado pela prefeitura paulistana, a velocidade média dos circulares que trafegam nos corredores subiu 46%, pas-
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sando de 14,3 km/h para 20,8 km/h. Apenas oito, dos 77 trechos, a velocidade média alca-
nçou a meta de 25 km/h definida pela gestão do prefeito Fernando Haddad.
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
TranspoOnline
Chevrolet lança duas versões conceito da Silverado • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Para participar da State Fair of Texas (Feira Estadual do Texas), a Chevrolet levou duas caminhonetes vocacionais do modelo Silverado 2014. Os veículos, em versão conceito, foram adaptados para o Corpo de Bombeiros e policial, este chamado de “Black Ops”, em clara alusão ao famoso jogo de videogames. O Chevrolet Silverado Z71 Volunteer Firefighter concept truck é equipado com um conjunto completo de equipamentos de resgate para os bombeiros. O sinistro Blck Ops é baseado na versão Silverado Crew Cab 4×4, conta com um pacote de energia solar, um par de máscaras de gás, luvas, kit militar de primeiros socorros, pá dobrável e corda, entre outros itens.
TranspoOnline
Scania lança tecnologia em prol da “banguela” • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
O mercado europeu já foi apresentado à nova tecnologia Eco-roll da Scania, que prevê a redução de 2% no consumo de combustível em seus caminhões em relação à avançada motorização Euro VI. O sistema calcula quando um caminhão deve usar a
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
gravidade para desce uma ladeira abaixo em ponto morto. O novo sistema calcula qual é a forma mais eficiente de consumo de combustível sem afetar o seu desempenho. Por exemplo, na descida de uma serra, o caminhão poderá descer em ponto morto, ou usando o freio motor, com o fornecimento de combustível desativado ao motor.
No entanto, escolher qual o mais baixo de consumo de combustível em uma descida em velocidade cruzeiro – ponto morto ou com freio motor – não é tão óbvio quanto parece. O sistema Scania Active Prediction faz o cálculo automaticamente, a partir do uso de sistema de posicionamento GPS e mapas topográficos para controlar a velocidade.
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DEU NA IMPRENSA TranspoOnline
Artigo: É seguro fazer um seguro popular para seu carro? Divulgação
• Do Site da Transpo Online
jsalto@portalcopa2014.com.br por Eduardo Meirelles, gerente de Pesquisas
& Desenvolvimento da 3T Systems Atualmente, o Brasil possui uma frota licenciada com pouco mais de 70 milhões de veículos. Destes, 45 milhões foram produzidos nos últimos 10 anos e podem ser considerados “seguráveis”. Porém, apenas cerca de 25% dos veículos do país possuem seguros. O principal ponto que motiva os proprietários de automóveis no país a contratarem um seguro é a proteção do seu patrimônio contra o roubo. Já em países de primeiro mundo, a cultura é de proteção de responsabilidade civil no caso de danos a terceiros. Em muitos deles este seguro é até obrigatório. Distante dessa realidade, nossas seguradoras excluem de forma indireta qualquer veículo com mais de cinco anos de existência. Digo de forma indireta, pois o valor do produto que elas oferecem cai muito pouco em relação à desvalorização do veículo ao longo dos anos. Com isto a percepção do segurado é que o seguro fica muito caro para um veículo já desvalorizado. Prova disso é que a taxa de penetração do produto de seguros cai conforme a idade do veículo. Observamos que, nos zero quilômetros, a taxa de contratação do seguro chega a ser de 90%. Porém, a cada ano de vida dos veículos, cerca de 11% destes deixam de contratar seguro. Analisando esse cenário a Superintendência de Seguros Privados (Susep) pre-
para para colocar em consulta pública o seguro popular para automóveis, motos e caminhões. A ideia é criar no mercado um produto para contemplar a frota brasileira com mais de cinco anos de uso (classe B e C). Este produto poderá custar até 40% menos que o tradicional. Porém, caso seja aprovado, o consumidor deverá ficar muito atento na hora de fechar o contrato. Este produto poderá ter coberturas limitadas para reduzir o custo. Isto deve ser bem esclarecido e analisado pelo consumidor, para não ter surpresas no momento em que for utilizar o seguro. Outra característica deste produto é a possibilidade do uso de peças usadas e, com isso, existe a questão de que este novo produto
poderá fazer com que a segurança do veículo seja comprometida. Porém, a regulamentação irá limitar o uso dessas peças em funções relacionadas à segurança. Outro ponto a considerar é que os veículos que irão aderir a esta modalidade de seguro já se utilizam do mercado paralelo de peças usadas, cuja regulamentação, praticamente, inexiste. Com um país com potencial estimado de 10 milhões de veículos para este segmento, a intenção, inicialmente, parece boa, porém, o novo formato de seguro deve vir embasado em leis bem estruturadas para que não haja brechas que coloquem a vida dos cidadãos em risco. Será que o Brasil, o país que sempre dá um jeitinho em tudo, está preparado?
TranspoOnline
Artigo: Soja vai de trem ou em caminhões? • Do Site da Transpo Online
jsalto@portalcopa2014.com.br O Brasil, conforme dados da consul-
toria AgRural, irá produzir na safra 2013/2014 cerca de 89,1 milhões de toneladas de grãos de soja. Essa produção está muito concentrada no Estado de Mato Grosso, e Rondonópolis é a cidade em que essa produção orbita, a uma distância de 1.608 km do porto de Paranaguá (PR), por onde ocorre seu escoamento ao exterior.Um caminhão bi-trem, arredondando, poderia transportar 40 toneladas de grãos. Se fizermos um cálculo simples, precisaríamos hipoteticamente de 2.227.500 viagens de caminhão para colocar essa soja no porto de Paranaguá, o que não é praticável. É essa a razão de termos um fluxo enorme de
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caminhões, que mais parecem uma série infindável de formiguinhas transportando a safra da soja. Se esse transporte fosse feito inteiramente por ferrovia, aí poderíamos pegar como referência didática o trem usado pela Vale no transporte de minério de ferro no Pará-Maranhão, com 330 vagões, 3.500 metros de comprimento e capacidade de 40.000 toneladas de carga. Neste caso, seriam necessárias 2.227,5 viagens desse trem para fazer esse mesmo transporte. Algo também impraticável, creio eu. Dessa forma, chego a uma conclusão muito simples: os dois modais devem se complementar, sendo que esse trem teria que ser abastecido com soja vinda de diversas regiões para, logisticamente, fazer sentido prático e de
custo na rota desse mega-comboio. Quem levaria a soja seriam também os caminhões, portanto, o que pode resultar em outro tipo de caminhão: o veículo alimentador da rota do trem da soja, com o impacto com a redução dos caminhões de longa distância se desdobrando em um aumento dos caminhões alimentadores. Temos de supor que, em havendo facilidade de transporte, o incentivo para mais plantio de soja é automático, o que vai demandar mais caminhões também. O artigo é puramente provocativo e incita a reflexões, pois em algum momento um trem graneleiro deverá ser introduzido no eixo Mato Grosso-Paranaguá, para escoar a soja, ou produtos agrícolas dessa região. Inevitável.
13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
CIRCULANDO José Euvilásio Sales Bezerra je.sales@revista.portalinterbuss.com.br
Descredenciada
Viação Itaquera Brasil, mais uma vez, deixa de cumprir suas obrigações para com seus funcionários e termina descredenciada
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
José Euvilásio Sales Bezerra
Sexta-feira, 11 de outubro: logo que acordei, ouvi no rádio que, mais uma vez, a garagem Cidade Tiradentes da viação Itaquera Brasil (antiga Empresa de Transportes Coletivos Novo Horizonte, operadora do Consórcio Leste 4 da área 4 do transporte paulistano) estava em greve por conta de salários atrasados. E foram tantas as vezes que, apesar do momento amplamente favorável à renovação e melhoria do transporte na cidade, já estava sentindo que mais uma vez a pizza estava feita... Mas, momentos depois, um dos ouvintes da rádio que eu ouvia mandou uma mensagem para o programa questionando: se não há ônibus, por que eu tenho de andar em uma faixa na Radial estando a exclusiva dos ônibus vazia? Ou seja, ainda que indiretamente, a situação da Itaquera Brasil prejudica a política de priorização do transporte coletivo desta gestão. Não saberemos se a Prefeitura levou essa situação em consideração na hora... Mas o fato é que, no começo da tarde daquela sexta-feira, a Prefeitura de São Paulo anunciou o descredenciamento da Viação Itaquera Brasil. O descredenciamento não foi por falta de aviso. Na penúltima paralisação, a própria Prefeitura já havia ameaçado a empresa de descredenciamento caso não melhorasse sua operação. Além da situação da própria empresa, a situação política é amplamente favorável a essa decisão. A mesma condição política que a Prefeita Marta Suplicy teve, há dez anos, para o descredenciamento de várias empresas que mantinham operações pífias no sistema de transporte paulistano. Reorganização – Aproveitando a situação, a Prefeitura fará uma reestruturação nas linhas de toda a área 4. O descredenciamento, de acordo com o comunicado emitido pela própria Prefeitura, será de toda a Itaquera Brasil e não somente da Garagem Cidade Tiradentes, como muitos chegaram a pensar. A outra garagem a do Pêssego, não parou em nenhuma greve. Para as linhas da garagem Cidade Tiradentes, o PAESE está mantido por tempo indeterminado. Para a outra garagem, a Prefeitura contratará uma empresa para operar as linhas em caráter emergencial. No que se refere aos funcionários da Itaquera Brasil, a Prefeitura, junto com o sindicato, pretende auxiliar na recolocação desses profissionais assim como o acompanhamento do pagamento dos débitos trabalhistas destes. PAESE – Desde as 3h15 da manhã do dia 11 de outubro, a Prefeitura havia convocado a operação PAESE – Plano de Auxílio a Empresas em Situação de Emergência – e as
FIM • Ônibus de uma das linhas da garagem Cidade Tiradentes da viação Itaquera Brasil, quando ainda operava: com mais uma greve, o descredenciamento era inevitável; Ônibus das viações Via Sul e Sambaíba, operando em caráter precário as linhas da empresa descredenciada viações Sambaíba, VIP e Via Sul cederam um total de 119 veículos para operar as linhas da garagem Cidade Tiradentes da Itaquera Brasil. Até pelo número de veículos, superior ao PAESE anterior, parece que estava prevista a ocorrência de tal situação. Mas, frente aos 288 veículos da garagem – que ainda era insufuciente para a operação normal da empresa – essa quantidade era mais um paliativo. Neste sábado acompanhamos a operação dessas linhas. Como todo o PAESE, a eficiência passa longe da de uma operação normal. No entanto, muita gente, usando do Bilhete Único, acaba se virando, usando diversas integrações para chegar ao seu destino de uma maneira mais rápida sem ter de depender das linhas operadas em caráter precário. Para os que não fazem isso, resta ter um pouco de paciência para esperas prolongadas. Não houve uma divisão específica de áreas. Todas as empresas do PAESE oper-
am em todas as regiões. Flagramos, inclusive, a viação Sambaíba operando linhas na região do Terminal São Mateus, bem distante de sua área de atuação. Mas o fato curioso foi presenciarmos os ônibus da garagem Pêssego da viação Itaquera Brasil fazendo “PAESE” das linhas da garagem Cidade Tiradentes. Como essa garagem não parou em nenhuma greve, provavelmente ela permancerá operando até que uma ou mais empresas, contratadas emergencialmente, assumam as linhas da área, conforme o comunicado da Prefeitura. Já era hora da Prefeitura tomar uma atitude no que diz respeito a esta empresa. Agora nos resta esperar o que virá dessa reorganização de linhas pela qual a área passará. E vamos torcer para que a ou as novas operadoras emergenciais façam uma operação de qualidade, algo que a população da Cidade Tiradentes merece.
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MECÂNICA DE PESADOS
OS CUIDADOS C DE CAMINHÕES
Conheça nesta matéria especial os melhores e os em ônibus, caminhões e demais veículos pesados Responsável por transferir a força de torque do motor para as rodas do caminhão, a caixa de câmbio pode ter uma vida útil superior à do motor, desde que o caminhoneiro observe alguns cuidados e respeite as orientações da fabricante. Do contrário, ele terá de arcar com o custo elevado de reparo da transmissão - que, segundo o engenheiro e diretor executivo da SAE Brasil, Francisco Satkunas, só não é mais caro do que a manutenção do próprio motor. Os cuidados valem tanto para as transmissões manuais quanto as automáticas. Para evitar problemas no câmbio, Satkunas diz que o primeiro item a ser verificado é a lubrificação. A menos que a montadora especifique no manual uma periodicidade diferente, o diretor da SAE Brasil (associação que congrega especialistas em tecnologia da mobilidade) comenta que a inspeção é feita em média a cada 25 mil quilômetros rodados, e a troca do óleo, a cada 50 mil quilômetros. Alguns modelos contam com vareta de medição, que facilita na hora de verificar o nível do óleo. Quando o caminhão é usado constantemente ou trafega muito tempo em baixa rotação, o motorista deve ficar atento para a necessidade de realizar a inspeção com maior frequência, já que o óleo se deteriora mais rapidamente. Além de observar o intervalo das trocas de óleo, o caminhoneiro deve optar pelo lubrificante indicado pela montadora. Caso ele não siga essa orientação, o produto utilizado pode danificar as engrenagens, onerando o proprietário do veículo com os altos custos de manutenção. Já o técnico Ronaldo Florentino, proprietário da oficina Rei da Estrada (especializada em mecânica de caminhões pesados), de Cuiabá, explica que alguns modelos de transmissores têm filtro e até radiador para refrigerar o óleo. Nesses casos, os componentes também devem passar por in-
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13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
COM O CÂMBIO S E ÔNIBUS
s piores tipos de pneus dependendo da aplicação os. A aplicação errada resulta em encarecimento
speção e, eventualmente, serem substituídos. O inimigo do câmbio Os cuidados com a manutenção da transmissão não são as únicas medidas possíveis para preservá-la. Durante a condução, o caminhoneiro também pode contribuir para o melhor funcionamento desse item. “O maior inimigo da caixa de câmbio é o próprio motorista”, avalia Satkuna. O excesso de peso na carroceria está na lista do que deve ser evitado. O engenheiro explica que, na hora de tracionar o veículo, a caixa é exigida em um nível além da resistência para que foi projetada, o que pode encurtar sua vida útil. A famosa “banguela” é outra vilã. Em longos declives, o motorista pode colocar em ponto morto no intuito de poupar combustível e ganhar velocidade. No final da descida, o motor pode registrar um sobregiro quando a marcha é engatada. Satkuna adverte que a prática deve ser evitada, uma vez que esse sobregiro pode danificar a transmissão. Além disso, as trocas de marcha durante o
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
trajeto devem ser feitas com suavidade, sem forçar a alavanca do câmbio. Evitar soltar a embreagem rápido demais - ou “no tranco”, como se costuma dizer - pode prevenir a quebra de dentes da engrenagem. Há recomendações até mesmo em caso de emergências ou de pane no caminhão. Caso o veículo precise ser guinchado, o eixo cardã - que liga a transmissão ao diferencial e é responsável por emitir o torque - deve ser desconectado. Isso porque, conforme Satkuna, a caixa de câmbio tem óleo em cerca de um terço de seu interior. No funcionamento normal, o giro das rodas traseiras ocorre ao mesmo tempo em que a engrenagem da transmissão também gira, lubrificando as partes que ficam descobertas pelo óleo. Ao ser guinchado, as rodas traseiras vão girar com o motor desligado, mas o mesmo não ocorrerá na caixa de câmbio. Se o eixo cardã estiver conectado, isso pode introduzir problemas na transmissão, como uma falha de lubrificação. Detectando problemas Os sinais clássicos de uma transmissão com problemas, diz Florentino, são barulhos e ruídos estranhos percebidos em algumas marchas, ou uma vibração na alavanca de troca. A dificuldade na hora em que o motorista vai efetuar o câmbio também pode ser um indicativo de que está na hora de inspecionar as engrenagens. Quando se trata de um dente quebrado, Satkuna alerta que a revisão é ainda mais urgente, já que a peça de metal pode cair em outras engrenagens e causar um estrago ainda maior. A verificação pode ser feita por meio da drenagem do óleo. Se houver resíduos metálicos, o melhor é efetuar a manutenção o quanto antes. Cartola - Agência de Conteúdo Especial para o Terra
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REDE SOCIAL Visita à Walkbus, em São Paulo
No dia 9 de Outubro a Apollo Ônibus Peças e Serviços proporcionou uma visita à fábrica da Walkbus, em São Paulo, aos permissionários do transporte alternativo de Campinas. Confiram as fotos!
9 de Outubro de 2013
SÃO PAULO Na foto, o diretor da Apollo Ônibus Peças e Serviços, Wagner Franco, está ao lado do presidente da cooperativa de transporte alternativo de Campinas Cooperatas, sr. Valter, que esteve na visita à fábrica da Walkbus, em São Paulo, na última quarta-feira. Na ocasião, Wagner apresento ao sr. Valter e a outros cooperados a produção dos veículos da marca, que está com forte presença na cidade.
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13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS
Deu o Que Falar OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA
1º • Flecha Azul
A Foto da Semana AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM
Restaurado
O número de fotos e de comentários a respeito do Flecha Azul que está em circulação pela Viação Cometa em comemoração aos seus 65 anos continua crescendo em escala gigante. Os relatos das viagens e outros comentários a respeito do carro em si também estão aparecendo a todo momento em diversas comunidades nas redes sociais. O sucesso da iniciativa da empresa, sem sombra de dúvida, é absoluto.
2º • Itaquera-Brasil é descredenciada em São Paulo
A terceira greve do ano da Viação ItaqueraBrasil, também conhecida como Novo Horizonte, foi também um dos assuntos mais comentados da semana nas redes sociais, sobretudo após o seu descredenciamento anunciado pela prefeitura paulistana. A quase totalidade dos comentários era de comemoração.
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
EDUARDO FELIPE
Comil Svelto Scania K270IB - CS Brasil Mogi das Cruzes Publicado no perfil pessoal do autor
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NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com
Haddad prevê transtornos momentâneos com o fim das operações da Itaquera Brasil – Novo Horizonte Prefeito garantiu manutenção do emprego e dos direitos dos trabalhadores da empresa de ônibus que teve origem em cooperativas. SPTrans promete reformular toda área 4 da capital O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse na tarde desta sexta-feira, dia 11 de outubro, que não estão descartados transtornos momentâneos nos transportes da Zona Leste de São Paulo com o descredenciamento dos serviços da garagem Cidade Tiradentes, da Viação Itaquera-Brasil; novo nome dado à empresa de ônibus Novo Horizonte, que desde 2011 é alvo de uma ação civil pública, que envolve todo o Consórcio Leste 4, movida pelo promotor Saad Mazloum; por má prestação de serviços e suspeitas de irregularidades como confusão jurídica, enriquecimento ilícito de diretores e desvios de recursos públicos. As 24 linhas que eram operadas pelos 288 ônibus da Itaquera Brasil serão inicialmente prestadas por outras viações pelo sistema PAESE- Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência. Também devem ser feitos contratos emergenciais com as outras empresas de ônibus que vão assumir os serviços no período de transição. O objetivo da SPTrans – São Paulo Transportes, responsável pelo gerenciamento do setor na cidade, é reorganizar toda a área 4 da cidade de São Paulo e não apenas as linhas que eram operadas pela Itaquera Brasil. Mas a ação será tomada em etapas. Neste ano, a prefeitura iria realizar a licitação do sistema de transportes, cujos contratos de 10 anos, assinados em 2003, venceriam. Mas a licitação não englobaria a área Leste 4 porque os contratos da região foram celebrados em 2007. Após a série de manifestações contra o valor das tarifas de ônibus, que pediram mais transparência na relação entre empresas e poder público e nos números dos sistema, o poder público adiou a licitação, prevista para este ano, que só deve ser concluída em 2014. TRABALHADORES Fernando Haddad, que se reuniu com o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, prometeu que a prefeitura adotará medidas para a manutenção dos postos de trabalho dos funcionários da Itaquera-Brasil e também para o pagamento dos salários e direitos atrasados. “Toda a gestão que faremos será pela preservação do direito dos trabalhadores, inclusive ao emprego. Vamos zelar para que nessa transição as quitações sejam feitas, respeitando o direito dos trabalhadores. Estou
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CASSADA • Viação Itaquera – Brasil, descredenciada do sistema de São Paulo, vai ser substituída pela operação PAESE até que outra empresa assuma definitivamente os serviços. Toda área Leste 4 deve ser reformulada, diz prefeitura. Foto: Elaine Freires – Helicóptero da Rádio CBN assumindo aqui o compromisso de que toda a gestão será em assegurar a eles todos os seus direitos e que serão, na possível contratação que vai se seguir a essa, aproveitados, porque são pessoas com experiência, motoristas e cobradores que prestam serviço há muito tempo a São Paulo, e que não tem culpa do que está acontecendo lá” GREVE E COMPLICAÇÕES FINANCEIRAS E JUDICIAIS Pela terceira vez neste ano, a garagem Tiradentes, da Itaquera Brasil, registra uma paralisação. Esta foi a gota d’água para a prefeitura, que alegou que já estava trabalhando para o descredenciamento da empresa. Os motivos das greves sempre foram os mesmos: atrasos nos pagamentos de salários, benefícios e recolhimentos trabalhistas. O Consórcio Leste 4 é o melhor remunerado por passageiro em São Paulo. São R$ 2,68 enquanto a média das outras áreas operacionais é de R$ 2,38. A Prefeitura justificou o pagamento mais elevado a ajustes para reequilíbrios financeiros e ao fato de o contrato com as empresas do Consórcio Leste 4 ser de 2007, enquanto que das demais empresas, os contratos
são de 2003. Mesmo com a remuneração, a Itaquera – Brasil não conseguiu honrar os compromissos com os trabalhadores e também com os passageiros. Além disso, segundo a Prefeitura de São Paulo, a empresa é a pior companhia de ônibus da cidade, estando em último no IQT – Índice de Qualidade dôo Transporte da SPTrans. A segunda pior empresa de São Paulo é a Happy Play Tour (que até 2012 não tinha nenhum ônibus, mas recebia da prefeitura, conforme apontou o Ministério Público de São Paulo) e pertence à mesma diretoria da Itaquera-Brasil, de acordo com a Junta Comercial de São Paulo. Em uma das greves da Itaquera – Brasil, o diretor da companhia, Vilson Ferrari, disse que a tarifa ideal para os custos da empresa seria de R$ 3,40. Vilson Ferrari foi um dos integrantes do Consórcio Leste 4 que teve os bens bloqueados pela Justiça em 2012 e desbloqueados no mesmo ano. Além dele, o bloqueio envolveu: Consórcio Leste 4, formado à época pela empresas Himalaia Transportes, Novo Horizonte, Happy Play Tour Passa-
13/10/13 • REVISTAINTERBUSS
gens, Turismo e Transportes de Passageiros, além da Himalaia Investimentos e Participações; e pelas as pessoas físicas Vilson Ferrari, Antonio Pereira da Silva Sobrinho, Gerson Adolfo Sinzinger, Edmar Vieira Rodrigues, Guilherme Correa Filho, Paulo Roberto dos Santos, Aldari Serrano, Angelo Vieira dos Reis e Antonio Soares da Silva Filho. Líder nas reclamações e última em qualidade, a Itaquera – Brasil tinha baixo índice de renovação da frota e de investimentos, segundo revelou a SPTrans nesta sexta-feira. Por isso, segundo a autarquia, a companhia teve o contrato de concessão rompido por caducidade, ou seja, não foram cumpridas as principais exigências operacionais impostas pela prefeitura de São Paulo. Segundo os balanços financeiros sobre as empresas de ônibus divulgados pela SPTrans, em 2012, enquanto em média as 17 empresas (19 garagens) dos oito consórcios da cidade tiveram elevação de 247% em seu lucro líquido em relação a 2011, a Viação Itaquera Brasil (ainda chamada de Novo Horizonte) amargou prejuízos de R$ 9 milhões 881 mil 738, queda de 358% no comparativo com o ano anterior. Apesar das dificuldades operacionais da área, que nem sempre oferece boas condições de tráfego e ainda requer mais espaços prioritários para o transporte coletivo, de falta de demanda é que a Viação Itaquera – Brasil não poderia se queixar. O IPK – Índice de Passageiro por Quilômetro é considerado bom e os ônibus seguem muito lotados na maior parte das linhas nos horários de pico. Aliás, além do não cumprimento dos horários e itinerários e das más condições de higiene e conservação dos veículos, a lotação dos ônibus é uma das principais queixas dos passageiros que dependem dos serviços das empresas do Consórcio Leste 4.
dos anos 2000, o vai e vem de empresas criou uma lacuna na área que logo foi preenchida por perueiros clandestinos. Na licitação de Marta Suplicy, com os contratos assinados em 2003, Jilmar Tatto, atual secretário municipal de transportes, era titular da mesma pasta.Os perueiros se organizaram em cooperativas e foram legalizados. E justamente nos perueiros e nas cooperativas que são baseadas as origens da Itaquera-Brasil. O que o promotor de Justiça da Cidadania do Ministério Público de São Paulo, Saad Mazloum, apurou é que mesmo no papel sendo uma empresa S.A. (Sociedade Anônima) a Novo Horizonte (Itaquera Brasil) atua nos moldes de cooperativa, com vários associados possuindo poucos ônibus cada ou associados que só representam os diretores da empresa que possuem mais veículos. Os diretores da Itaquera-Brasil também adotavam uma prática muito comum entre empresários de ônibus com dívidas fiscais e trabalhistas, além de restrições jurídicas, que são as constantes mudanças de nomes das companhias para se livrarem de impedimentos na contratação com o poder público, como denunciou a reportagem da Rádio CBN. Na ocasião, o secretário dos transportes, Jilmar Tatto, e o prefeito Fernando Haddad, prometeram apurar os casos. Ouça as reportagens nos links:
HISTÓRICO DE PROBLEMAS ANTES MESMO DO CONSÓRCIO LESTE 4 A área correspondente ao Consórcio Leste 4, na zona Leste de São Paulo, tem um histórico de problemas. Antes mesmo da licitação de 2007 (específica para o setor da cidade) diversas empresas passaram pelo local e deixaram de prestar serviços. O leitor do Blog Ponto de Ônibus, André Marianno, relacionou as seguintes empresas que operaram na área 4 e deixaram de prestar serviços: Empresa de Ônibus Santo Estevam, Viação Vila Formosa, Expresso Urbano São Judas Tadeu, Viação América do Sul, Expresso Paulistano, Capital Transportes Urbanos, SPBUS Transportes Urbanos, Himalaia Transportes Urbanos. No final dos anos de 1990 e início
(Obs: O empresário Baltazar José de Sousa não está mais foragido da Justiça por ter conseguido um Habeas Corpus, mas tem restrições de direito. Quanto á viação Estrela de Mauá, criada por Baltazar segundo a Junta Comercial de São Paulo, citada na reportagem naquela ocasião, o empresário David Barioni diz que hoje é um dos donos da empresa, com um grupo de investidores, e alega não ter relações com Baltazar José Sousa). A Prefeitura de São Paulo veiculou nota oficial sobre o descredenciamento da Itaquera-Brasil e da Oak Tree, na zona Leste de São Paulo:
REVISTAINTERBUSS • 13/10/13
SÃO PAULO: http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2013/08/01/EMPRESAS-DE-ONIBUS-COMPROBLEMAS-JUDICIAIS-E-DE-OPERACAOTROCAM-DE-NOMES-PARA-PARTICIPA.htm ABC PAULISTA: http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2013/08/05/EMPRESAS-DE-ONIBUSDO-ABC-TAMBEM-TROCAM-DE-NOMEPARA-PARTICIPAR-DE-LICITACOES.htm
NOTA DE ESCLARECIMENTO Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil Devido às reincidentes falhas na prestação de serviços, a Prefeitura irá decre-
tar a caducidade da concessão de transporte público da empresa Viação Novo Horizonte/ Itaquera Brasil. Com a decisão, a operação das linhas passará a ser feita pela operação Paese (na garagem onde já está operando) e por outras empresas de transporte, por meio de contrato emergencial (nas outras duas garagens). Além disso, a Secretaria Municipal de Transportes e a SPTrans ira anunciar nos próximos dias a reorganização geral das linhas de toda a região onde a Novo Horizonte/Itaquera Brasil atuava na Zona Leste, visando racionalizar o sistema e melhorar a eficiência da operação. A garagem Tiradentes atuava com 288 ônibus. Histórico Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil Somente neste ano, a Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil recebeu 11.038 multas em função de mau atendimento à população. Do total de autuações emitidas, as principais são por descumprimento de intervalos e partidas e por veículos quebrados aguardando socorro no sistema viário. No mesmo período, a empresa foi alvo 8.030 reclamações de usuários, todas referentes à qualidade do serviço, sendo que a queixa mais frequente é por excesso de intervalo em suas linhas. Entre os itens mais citados há, também, casos de motoristas que não atendem o sinal de parada, direção perigosa, e descumprimento de partidas, o que ratifica a fiscalização realizada pela SPTrans e as consequentes multas aplicadas à empresa. De acordo com o Índice de Qualidade de Transporte (IQT), elaborado pela SPTrans sobre o serviço prestado e referente ao primeiro semestre de 2013, a empresa teve uma nota de 46,09. Isto significou sua classificação em último lugar no ranking das operadoras na cidade, enquanto que a média geral das empresas alcançou a avaliação de 66,1. Esse índice considera itens como cumprimento de partidas, ocupação dos veículos, acidentes, reclamações, manutenção dos veículos e multas. Oak Tree A Oak Tree, concessionária de transporte público que operava na zona oeste da cidade, formalizou no início de setembro o encerramento de suas atividades na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo. A empresa vinha apresentando problemas na prestação de serviços. O serviço foi suprido pelas demais empresas do Consórcio Sudoeste, formado pelas viações Transppass e Gato Preto, que assumiram as nove linhas até então operadas pela Oak Tree, que atuava com 83 veículos. – finaliza a nota.
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