Revista InterBuss - Edição 167 - 20/10/2013

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REVISTA

INTERBUSS ANO 4 • Nº 167

20 de Outubro de 2013

Leia também: LEBLON CONSEGUE LIMINAR E SEGUE OPERANDO EM MAUÁ

CAOS EM MAUÁ

LEBLON E VCM CASSADAS

SUZANTUR EM CHAMAS

Suzantur estreia em linhas da VCM emergencialmente e é avariada


A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL PARA revista@portalinterbuss.com.br E DÊ SUA OPINIÃO SOBRE NOSSAS MATÉRIAS, COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ! REVISTA

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NESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS

MAUÁ EM CHAMAS

VCM e Leblon são cassadas, Suzantur entra e tem ônibus queimados e depredados

| A Semana em Revista

| As Fotos da Semana

As melhores fotos de ônibus da Prefeitura de São Paulo ganha semana nos sites especializados aval pra privatizar terminais urbanos Atualmente os mesmos são concedidos. A empresa Socicam administra

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| A Semana em Revista

Sistema BRT de Belo Horizonte tem pintura barrada BHTrans, gerenciadora do sistema na cidade, barrou o layout do BRT e pediu algumas alterações

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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

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ANO 4 • Nº 167 • DOMINGO, 20 DE OUTUBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 21h41 (S)

EDITORIAL

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Novo retrocesso em BH

A SEMANA REVISTA

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As notícias da semana no setor de transportes

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz Exemplo de linha em S. Paulo

CAOS EM MAUÁ

Início de operação da Suzantur é caótica

PÔSTER Thiago Sione

Marcopolo Paradiso G7

DEU NA IMPRENSA

As notícias da imprensa especializada

Página 14 | Deu na Imprensa

Comil vai iniciar testes em sua nova fábrica de Lorena A linha de produção deverá entrar em funcionamento até janeiro de 2014

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COLUNISTAS José Euvilásio Sales Bezerra Linhas cortadas em S. Paulo

MECÂNICA DE PESADOS

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O Eixo Direcional Adicional

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SOCIAL 19 REDE O seu espaço na Revista InterBuss

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| Rede Social

O baú das fotos antigas do colecionador Reginaldo Vieira

AS FOTOS DA SEMANA

Motorista de ônibus em Piracicaba, Reginaldo tem um vasto acerto de fazer inveja a muito colecionador

Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam! Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!

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COLUNISTAS Adamo Bazani Mauá cassa Leblon e VCM

As fotos que foram destaque na semana

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A NOSSA OPINIÃO | Editorial

Mais retrocessos no BRT de Belo Horizonte As notícias que mais chamaram a atenção na semana que passou dizem respeito ao sistema BRT da Grande Belo Horizonte, chamado MOVE. O sistema terá carros em operação nos trechos urbanos e nos metropolitanos da região, integrados em terminais e estações de pré-embarque. Até aí tudo bem, demonstrando que o transporte na região terá um enorme avanço, porém o retrocesso continua chegando cada vez mais perto. A BHTrans, orgão que regulamenta e organiza o transporte coletivo na capital mineira, agora liberou as empresas da obrigatoriedade de comprar ônibus convencionais equipados com ar condicionado e suspensão a ar. A alegação é até plausível, mas representa mais um pé atrás no que poderia ser um grande sistema de mobilidade urbana. Para a BHTrans, os veículos com esses equipamentos acabariam saindo por quase o mesmo preço que um ônibus de motor traseiro. Oras, se fosse esse o caso, a obrigatoriedade do motor traseiro de-

veria ser mantida, como era previsto no início do sistema. Até o momento, a BHTrans foi a gerenciadora que mais cedeu à pressão dos empresários do setor de transportes, entre todos os sistemas BRT que estão em implantação no país. Isso é preocupante, pois o gerenciador é quem deve saber o que é melhor para o principal interessado em tudo isso: o passageiro, que vai utilizar os ônibus diariamente para seus deslocamentos entre a casa e o trabalho, a escola, passeios, etc. As exigências para um sistema de transporte são muito importantes e deve ser acolhida por quem tem interesse em operá-lo. Agora, com empresários pressionando para comprar ônibus mais baratos e muito mais desconfortáveis, é um grande problema e preocupa, pois mostra quem tem o poderio econômico sobre os governantes. O conforto e a agilidade de um sistema de transportes devem ser as grandes prioridades, justamente para atrair mais passageiros e tirar carros

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

das ruas, porém o que está se vendo em Belo Horizonte é o contrário. Segundo estimativas, de 400 ônibus que deverão fazer linhas alimentadoras e diametrais, cerca de 200 poderão ser comprados sem os itens de conforto adicionais. Já é sabido que os ônibus de motor dianteiro são adaptações feitas em cima de chassis de caminhão, com pouco ou quase nenhum conforto, são prejudiciais à saúde dos motoristas e cobradores, pois têm que trabalhar próximo ao motor, geralmente barulhento e que emitem grande calor, ocasionando pequenas lesões nas pernas desses profissionais que podem ficar até 12 horas ao volante, porém são veículos mais baratos e de fácil revenda, e isso interessa muito aos empresários do transporte. Em São Paulo houve uma mudança desse cenário, com a proibição da compra de veículos desse porte por parte das empresas do sistema estrutural. Por conta disso, a absoluta maioria da frota é composta por veículos com motor traseiro, levando mais conforto a quem depende do transporte coletivo. Esperamos que não haja novos recuos em Belo Horizonte e nem em qualquer outro lugar do país que está implantando sistemas diferenciados e ágeis. Temos que dar o exemplo, afinal, foi aqui que nasceu o BRT.

Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.


DE 13 A 19 DE OUTUBRO DE 2013

A SEMANA REVISTA Destaque da Semana

COMODIDADE • Como em um táxi, porém mais barato, o novo serviço de ônibus permite você chamar o veículo por um smartphone O custo é maior do que o de um aqueles que precisam utilizar mais de um ônibus comum, aproximadamente 10 reais meio de transporte por causa do lugar onde de tarifa mais 1,30 por quilômetro pela co- moram. Segundo Kari Rissanen, do serviço tação de hoje, mas bem mais barato que um de transporte público de Helsinque: táxi, que custa caro por lá. O serviço pode O Kutsuplus oferece uma alternaser pago via smartphone e em breve será tiva melhor e mais eficiente ao automóvel. possível debitar a tarifa direto na conta do Os veículos contam com Wi-Fi grátis e telefone via SMS. você elimina o custo do estacionamento. O agendamento é automático, bas• Meiobit.com ta escolher via smartphone em qual parada No centro de Helsinque um estacionamento ntato@j.com.br O serviço de transporte público o micro-ônibus deve iniciar a jornada e es- custa mais de 10 reais a hora, então o ônide Helsinque, na Finlândia, conta com um colher o destino final. Se a viagem for divi- bus semi-privativo faz sentido. Helsinque conta com 1000 paradas novo serviço, que permite que o usuário dida com outros, um algoritmo determina o de ônibus e quase 500 mil rotas diferentes, chame o ônibus pelo smartphone e escolha trajeto mais curto. A desvantagem é que o quem está bem servido de ônibus e metrô custo é o mesmo de utilizar o serviço sozo trajeto. deve continuar utilizando esses serviços. Chamado Kutsuplus, algo como inho, cada passageiro paga a mesma taxa de A versão piloto do Kutsuplus “chamada mais” em português, o serviço de serviço mais quilometragem. iniciou ano passado com 10 ônibus. Até A capacidade é para nove pasônibus sob demanda permite que o usuário setembro 4.500 pessoas já haviam aderido defina os pontos de partida e chegada e di- sageiros e há lugar para carrinhos de bebê e o programa deve ser expandido para 100 vida a viagem com outras pessoas, até por e bicicletas. O público-alvo é o que costuveículos. que não faz sentido usar o serviço sozinho. ma utilizar automóvel para se locomover e

Serviço estimula passageiro a deixar seu carro particular em casa enquanto utiliza o novo serviço em Helsinque

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Divulgação

Na Finlândia, ônibus pode ser chamado por celular


A SEMANA REVISTA São Paulo

Prefeitura de SP tem aval para privatizar terminais urbanos • G1 SP

a@terra. com.br

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira discussão na quartafeira (16) dois projetos de lei que autorizam o prefeito Fernando Haddad (PT) a privatizar terminais de ônibus e garagens verticais na cidade. O projeto ainda passará por outra discussão e, caso haja nova aprovação, será encaminhado para sanção do prefeito. Para explorar esses equipamentos pelos próximos 30 anos, as empresas terão de participar de licitação e pagar uma taxa à Prefeitura. Em troca, no caso dos estacionamentos, poderão cobrar tarifa dos veículos. No caso dos terminais, explorar o comércio e a publicidade. O projeto dos terminais prevê realização de concorrência para escolha da concessionária. A licitação poderá contemplar mais de um terminal por vez. As condições de participação na licitação e a forma de remuneração dos concessionários serão definidas em editais próprios. Durante a votação, foi aprovada emenda do vereador José Police Neto (PSD) que estabelece que a concessão de cada estacionamento deverá ser aprovada por lei específica e não poderão estar em Zona Especial de Interesse Social (Zeis). Terminais A São Paulo Transporte (SPTrans) tem 31 terminais urbanos administrados por uma empresa privada por meio de contrato que prevê prestação de serviços de administração e apoio à operação e manutenção civil, elétrica, hidráulica e da tecnologia da informação. A Prefeitura anunciou no primeiro

TERMINAL EM SP • Licitação poderá privatizar terminais urbanos da capital paulista semestre, no entanto, que pretende ampliar afastadas do centro da cidade”, afirma. “Ao permitir que a gestão desses para 42 o número de terminais de ônibus na cidade até 2016. O dinheiro para construção bens públicos pelo particular, a Prefeitura dos corredores e terminais deveria sair dos garante a prestação de serviços adequados à cofres da Prefeitura, de convênios com o população e desonera os cofres públicos, posgoverno federal ou por meio de Parcerias sibilitando o direcionamento desses recursos Público-Privadas (PPPs) específicas para ex- para outras áreas”, complementa na mensagem. ploração de corredores e terminais. Caso os estudos de viabilidade Na mensagem que acompanha o projeto enviado à Câmara, Haddad afirma econômica apontem a necessidade de receique a concessão dos terminais busca “cap- tas adicionais, a Prefeitura poderá prever, tação de investimentos da iniciativa privada no futuro edital, o uso de recursos de contas necessários à construção de novas estruturas bancárias previstas na lei que trata da orgae manutenção das já existentes.” Ele diz que nização do sistema de transporte coletivo. caberá ao Executivo indicar os terminais a Também poderá pagar os concessionários de acordo com o programa municipal de PPPs. serem explorados pela iniciativa privada. As chamadas PPPs são contratos de Haddad também alega que a con- cessão pode promover mais desenvolvimento prestação de serviços ou obras firmados por e menos custos para o poder público. “A op- entre 5 ou 35 anos entre empresas e o governo eração dos terminais de ônibus pela iniciativa federal, estadual ou municipal. Nas PPPs, as privada, com a possibilidade de exploração empresas são pagas diretamente pelo governo comercial, terá potencial de promover, a um ou pela combinação de tarifas cobradas mais só tempo, o desenvolvimento e a urbaniza- recursos públicos. O pagamento é vinculado ção do entorno, bem como a criação de novos ao cumprimento de metas estabelecidas em locais de emprego em regiões deficitárias e contrato.

SP extingue mais de 50 itinerários • G1 SP

@terra.com.br

A São Paulo Transporte (SPTrans) extinguiu 54 linhas de ônibus na capital paulista desde o começo do ano. Só nesta semana, 15 linhas de bairros movimentados como Ipiranga e Vila Mariana, na Zona Sul, sofreram alterações. Apesar de a Prefeitura entregar folhetos informando as mudanças, os passageiros estão confusos. A dona de casa Sandra Ferreira ficou

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uma hora parada com os três filhos no Terminal Vila Mariana esperando uma linha que não existe mais. Ela veio do Grajaú, bairro do extremo Sul da cidade, para visitar uma tia em Cidade Tiradentes, Zona Leste. “Não sei mais o que fazer. Vou ligar para minha tia. Se não eu pego [um ônibus para o] Grajaú e volto”, disse. A professora Kátia Maria Rufas costumava pegar a linha 478P-31, que ia do Sacomã até a Pompeia. Ela só soube que a linha

não existe mais ao conversar com outros passageiros no ponto. “Fiquei sabendo agora. Não sabia. Não tem aviso, não tem nada.” Nem nos pontos novos há informações. Nos painéis há apenas anúncios publicitários. Segundo a SPTrans, a reorganização das linhas acontece de forma gradativa e é explicada em folhetos entregues aos passageiros e no “Jornal do Ônibus”. A publicação é colada no interior dos veículos e nos terminais. Quem tiver dúvida pode ligar para o 156.

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Ônibus cai em buraco após asfalto ceder em rua de Serrana local na quarta-feira (16) e mostrou os problemas que a obra inacabada tem gerado. Além da sujeira nas casas causada pela terra, os moradores reclamam que o esgoto a céu aberto e o mau cheiro espantam a clientela dos comerciantes e incomodam moradores e pedestres.

ra@terra.com.br

Um ônibus caiu em um buraco depois que o asfalto cedeu na tarde de quintafeira (17) no bairro Bela Fonte, em Serrana (SP). O local passa por obras antienchentes e já havia sido motivo de reclamação por parte de moradores devido ao atraso na conclusão do projeto. Nenhum dos passageiros que estavam no ônibus se feriu. Em nota, a Prefeitura informou que as obras devem voltar ao normal na segunda-feira (21). Imagens feitas por uma moradora mostram o ônibus sendo retirado por um trator depois que caiu em um buraco ao lado do local onde a Prefeitura realiza as obras de infraestrutura. No momento do acidente, não havia nenhum tipo de sinalização no trecho. A reportagem da EPTV esteve no

Prefeitura Em nota, a Prefeitura informou que as obras ainda não haviam sido entregues devido a problemas da administração anterior com o Governo Federal. A gestão passada não teria feito o repasse da contrapartida necessária para a destinação de recursos por parte da União. O problema, no entanto, já foi resolvido e as obras devem ser retomadas na segunda-feira (21), informou a Prefeitura.

Wi-fi na Zona Sul, confusão na Zona Leste • Diário de São Paulo @terra.com.br

A linha municipal 509M-10 é privilegiada. Lá, os coletivos são equipados com sinal de internet gratuito, alto-falantes que indicam as paradas, painel de informações sobre a hora e a linha e também TVs interativas com notícias e entretenimento. São os chamados “ônibus inteligentes”. Além da comodidade, os serviços beneficiam os usuários com deficiência. De acordo com a SPTrans, a tecnologia foi instalada em 20 veículos da linha, que partem do Terminal Princesa Isabel, em Campos Elíseos, no Centro, e seguem até o Jardim Miriam, na Zona Sul. O projeto é piloto, em fase de avaliação. Os ônibus contemplados são do consórcio Unisul, de cor azul, gerenciados pela empresa Mobibrasil. Para identificálos é fácil. Eles possuem uma antena branca em forma de triângulo, visível na dianteira, acima do letreiro. Ao subir o degrau da porta de entrada já nota-se a diferença. Uma tela ao lado do motorista fornece indicadores do funcionamento do motor do veículo e seu desempenho. Ao dar a partida, as TV ligam, exibindo o horóscopo do dia. Um painel informa a hora exata e os nomes das paradas. Mas, se o passageiro estiver desatento, lendo um livro ou navegando na internet pelo Bus Wi-Fi, não tem

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G1

• G1 Ribeirão Preto e Franca

problema. Uma voz feminina no alto-falante avisa o próximo ponto. O operador de telemarketing Paulo Sergio Rocha, de 19 anos, acessava o Facebook pelo celular durante sua viagem. “A internet é rápida, funciona bem”, avaliou. O motorista Wanderley Marques, 48, aprovou a iniciativa. “Facilitou a vida do passageiro. Se eles implantarem em outras linhas será ótimo.” Mas uma falha simples e de fácil solução foi detectada pelo DIÁRIO: dentro do ônibus não há nenhum aviso sobre o sinal da internet gratuita. Alguns passageiros só souberam da novidade quando foram abordados pela reportagem. Em seguida, todos pegaram o celular, testaram o serviço e aprovaram a velocidade oferecida. PESADELO DE OUTROS Quem mora no “fundão” da Zona Leste costuma dizer que o dia começa ainda no escuro. Madrugar é quase obrigatório para os que têm compromisso de manhã e precisam embarcar no Terminal São Mateus, administrado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), do governo estadual. O local foi palco de protesto do Movimento do Passe Livre por melhoria do serviço, no sábado. No terminal, o vai e vem frenético de pessoas acontece entre 5h e 6h, mas, de-

pendendo do dia, o problema se estende. A fila formada na porta dos coletivos é um dos raros momentos em que é possível ler, acessar as redes sociais ou bater alguns recordes nos jogos de celular. Mas, dentro do ônibus, qualquer passatempo é algo improvável para os passageiros em pé. Foi em um desses ônibus que a reportagem do DIÁRIO embarcou na manhã de quarta-feira, às 6h15, em meio a uma chuva fina que deixou o trânsito ainda pior. A viagem na Linha 9110 (Terminal São Mateus-Parque Dom Pedro 2) durou aproximadamente uma hora, tempo que já foi maior, antes da implantação da faixa exclusiva para os coletivos. O ônibus partiu do terminal sem assentos vagos, mas andar pelos corredores não era difícil. O aparente oásis de tranquilidade mudou após os primeiros dez minutos e as paradas na Av. Sapopemba. Já lotado, alguns poucos usuários adquiriram estranhas habilidades de dormir em pé. Após 30 minutos, muitos desembarcaram em frente à Estação Vila Prudente do Metrô. Preferem pagar mais uma passagem do que enfrentar o trânsito da Av. do Estado, que toma, no mínimo, meia hora da viagem. Sem muitos passageiros, já perto das 7h15, o ônibus chega ao Parque Dom Pedro. “É sempre lotado. O dia é estressante e o pior é o ônibus”, constata a doméstica Luciana Vieira, 26.

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A SEMANA REVISTA Nordeste

Após tragédia, frota da empresa Santa Rita é vistoriada na PB G1

• G1 PB

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Quase 20 dias depois do acidente de ônibus que deixou dois mortos em João Pessoa, a frota de ônibus da empresa rodoviária Santa Rita passou por uma vistoria da Promotoria do Consumidor de Santa Rita e do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB). A inspeção aconteceu na terça-feira (15) para analisar a atual situação de conservação e de regularidade com a legislação de trânsito. No dia 28 de setembro, um ônibus da empresa Santa Rita bateu em um poste na BR230 e deixou duas pessoas mortas e outras 39 feridas. Conforme o delegado Roberto Jorge de Sousa, da 1ª Delegacia Distrital, o motorista do ônibus perdeu o controle, bateu no poste e capotou na rodovia, quando seguia no sentido Santa Rita - João Pessoa. Segundo o promotor de Justiça, Manoel Serejo, foram averiguados, durante a inspeção, as partes mecânica, externa e interna da frota, segurança, conforto, além da acessibilidade. “No entanto, ficou demonstrado a necessidade de um linha de inspeção, onde os carros seriam colocados em situação de desgaste para melhor observar a sua real situação”, disse o promotor. O DER-PB vai encaminhar o relatório detalhado da atual situação da frota ao Ministério Público da Paraíba. No momento do acidente, havia cerca de 50 passageiros no veículo. Uma das vítimas,

TRAGÉDIA • No acidente, duas pessoas morreram que morreu no local, estava grávida. “Algumas locava dentro das regras de operação intermupessoas que ainda estavam com condição de fa- nicipal que estabelece um prazo de 10 anos para lar alguma coisa disseram que uma barulho na renovação da frota. roda vinha ocorrendo. O motorista talvez não A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tenha dado a devida atenção e, possivelmente divulgou o resultado da perícia do acidente na em função desse fato, veio a tombar às margens última quarta-feira (9) e a investigação descarda BR”, disse o delegado Roberto Jorge no dia. tou a possibilidade do rompimento do eixo di Em nota oficial, a direção da empresa anteiro ter sido a motivação do acidente. O boSanta Rita, proprietária do ônibus, lamentou o letim da PRF será remetido à Polícia Civil, que fato e disse que estava prestando toda assistên- é quem vai apurar de forma mais aprofundada cia às vitimas e familiares. Afirmou ainda que e apontar se houve falha humana ou algum tipo o veículo tinha sete anos de uso, o que o co- de falha mecânica.

Ônibus apresenta problema e é apedrejado por usuários em Bayeux

• G1 PB

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Um ônibus da empresa Almeida foi apedrejado por passageiros na manhã de sexta-feira (18), após um problema mecânico que fez o veículo parar no Conjunto Mario Andreazza, em Bayeux, na Grande João Pessoa. De acordo com o motorista do ônibus, a correia dentada do transporte coletivo quebrou e os passageiros se revoltaram, atirando paralelepípedos no parabrisas do veículo. Ainda de acordo com o motorista, o ônibus estava lotado, mas ele não soube precisar a quantidade de passageiros. O ônibus foi recolhido, mas o prob-

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lema já foi solucionado e as viagens já foram regularizadas, segundo informações de Alberto Santos, assistente administrativo da empresa. Já na comunidade Rio do Meio, também em Bayeux, um ônibus da Wilson Transportes, derrubou o muro de duas casas, após o motorista perder o controle do veículo. Segundo ele, a barra de direção quebrou e essa teria sido a causa do acidente. Ninguém ficou ferido. A dona de uma das casas, que se identificou como Maria de Lourdes, disse que estava dormindo quando ouviu o barulho. “Ficamos assustados. Minha filha

e meus netos dormiam na sala, na hora só pensei que alguma coisa tivesse acontecido com eles”, declarou. Não havia passageiros no veículo, apenas o motorista. Ninguém da empresa falou sobre o acidente, apenas informou que o fato será solucionado o mais rápido possível. O cabo Costa, do Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário (Bptran), disse que a princípio o acidente foi causado por falha mecânica. Segundo ele, o veículo está com o licenciamento atrasado e que por isso foi recolhido ao pátio do órgão, onde ficará até que a situação seja regularizada.

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS


RJ

Aumento de assaltos volta a preocupar passageiros cariocas G1

• Bom Dia Brasil terra@terra.com.br

O aumento dos roubos dentro de ônibus tem provocado muito preocupação no Rio de Janeiro. O principal alvo são as mulheres, e a área de maior risco é a Avenida Brasil - por onde passam 250 mil carros por dia. O trauma de ter sofrido um assalto mantém Sônia Regina Silva de Oliveira sempre alerta. O roubo foi em um ponto de ônibus. Além do susto, a cabeleireira teve o maior prejuízo. “Assaltaram com faca e revólver. Levaram meu dinheiro, meu salário mínimo”, conta. Ataques a passageiros têm sido comuns no Rio. No estado, os roubos em ônibus cresceram mais de 20% entre maio e julho deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Na capital, o aumento foi de 15% no trimestre, em relação ao mesmo período de 2012. Em resposta aos números, a polícia endureceu as investigações. Dois suspeitos de assaltar passageiros foram presos na terça (15) e outros três no fim de semana. Segundo os investigadores, os assaltantes vêm atuando principalmente em pontos de ônibus da Avenida Brasil, um dos principais acessos ao Rio. “Eles são de várias comunidades que margeiam a Avenida Brasil, não são de quadrilhas organizadas, são elementos que saem tentando a sorte”, afirma

NOITE • Viagens noturnas são as que mais preocupam os passageiros o delegado Reginaldo Guilherme da Silva. da Avenida Brasil. Pelo menos 20 policiais se E os bandidos costumam assaltar um revezam para aumentar a segurança, princialvo específico: mulheres sozinhas. “Procuro palmente perto de passarelas e de pontos de sempre estar perto de pessoas, não ficar muito ônibus. isolada”, diz uma mulher. “Primeira vez que vejo essa patrulha Para tentar reprimir os assaltos, a aqui. Tem que ser sempre, teria que ter uma Polícia Militar reforçou o patrulhamento des- patrulha aqui tanto de noite quanto de dia, de o início da semana em trechos estratégicos permanente”, afirma um passageiro.

Sul

Greve paralisa ônibus em Foz • G1 Oeste e Sudoeste do PR @terra.com.br

Após duas horas e meia de paralisação, os ônibus do transporte público de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, voltaram a circular por volta das 10h30 de quarta-feira (16). Motoristas e cobradores haviam paralisado as atividades às 8h para a realização de uma assembleia no Terminal de Transporte Urbano (TTU). Os profissionais são contra o recurso apresentado pelas empresas responsáveis pelo serviço na cidade contra a decisão judicial que proíbe a dupla função para os condutores. O assunto será novamente discutido na segunda-feira (21), quando termina o prazo que deram para que as empresas se manifestem sobre o assunto. Caso não haja acordo, o

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

serviço pode voltar a ser paralisado na terçafeira (22). “A juíza entendeu que é humanamente impossível desempenhar a dupla função, dirigir e cobrar ao mesmo tempo e desobrigou os motoristas a fazer isso. As empresas entenderam que isso é aplicável apenas nos ônibus e não nos micros e entraram com uma ação de embargo declaratório para ela ser mais precisa naquilo que ela diz”, apontou

o presidente do sindicato da categoria, Dilto Vitorassi. “O usuário é nosso parceiro. Não queremos prejudicá-los. Queremos um serviço melhor”, completou. De acordo com os trabalhadores, nos últimos dois anos, desde que o consórcio responsável pelo transporte coletivo na cidade passou a operar, ao menos 60 cobradores foram demitidos e a função precisou ser acumulada pelos motoristas. Além disso, vários ônibus que serviriam como alimentadores até terminais nos bairros foram substituídos por veículos menores. De cada quatro ônibus na cidade, um não possui cobrador. O transporte público local conta com 43 linhas abastecidas por uma frota de 153 veículos e atender cerca de 70 mil usuários por dia.

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A SEMANA REVISTA MG

Move, o BRT de BH, tem sua pintura barrada pela BHTrans Ilustração - EM

• Bruno Freitas - Estado de Minas @terra.com.br

A primeira versão de pintura dos ônibus do Move, o transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-limão, presente na logomarca do serviço, um hexágono – e ser considerada simples em relação à identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela agência gaúcha Verdi Design, que ganhou a licitação do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos ônibus, respectivamente, acompanhando o verde-limão aplicado abaixo das janelas. A decepção pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema. Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos ônibus executivos (frescões) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princípio em 400 ônibus, sendo 200 articula-

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dos e 200 padrons, modelo intermediário que circulará dentro e fora dos corredores. Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e consórcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois ônibus comuns, não usados no sistema. Um dos ônibus recebeu a primeira versão de pintura do Move, que desagradou à BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. “Logo no primeiro contato com esse veículo, apenas com a base da pintura, o cinza não agradou, por ter tom muito próximo ao do preto”, disse Marx. Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Antônio Carlos e da Cristiano Machado, a operação do BRT manterá o modelo do atual contrato de concessão, em que os consórcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro consórcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poderão rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 ônibus articulados e outras hoje restritas a

um raio de atuação diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados. AUTONOMIA O modelo de operação atual, em que os consórcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de horários de linhas, é considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gestão das linhas pelos consórcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licitação do transporte coletivo havia um grande desequilíbrio de atendimento em diferentes regiões da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o número de ônibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, há uma autorização específica da BHTrans para operação de linhas por diferentes consórcios. Todos os resultados mostram uma tendência de racionalização de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx. Os primeiros BRTs de BH estão em produção. Nos veículos com portas à direita, o posto de cobrador será mantido. A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS


VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com

São Paulo: exemplo de uma linha de ônibus após os cortes da SPTrans Marisa Vanessa N. Cruz

FIM DA LINHA • Ônibus da Via Sul com sua linha que foi extinta Época de seccionamentos e cortes quia municipal dos transportes. de linhas municipais em São Paulo. Todas as Quanto aos seccionamentos, há uma linhas de baixa demanda e todas as linhas que linha que chamou muito minha atenção: é fazem percursos “extremamente cansativos” a 4222/10 (Parque Santa Madalena - Praça estão passando pela profunda análise na Sp- João Mendes) que, quando seccionada, pasTrans. Até algumas linhas tradicionais estão sou a atender até somente o bairro da Mooca. na mira só para ter uma ideia. Só até a Mooca. No folheto, diz que para con Mas o problema é que a SpTrans in- tinuar a viagem, passageiros deverão descer forma os usuários, em média, com oito dias na Mooca e pegar o ônibus até o Parque Dom de antecedência. Passageiros mensais que se Pedro II. cuidem: ficam esperando até uma hora por Mas vem cá: do Parque D. Pedro um ônibus de uma linha que não passa mais II até a Praça João Mendes é um quilômetro naquela rua. Na minha opinião, é um tempo de caminhada com aquela ladeira para subir! muito curto para que passageiros possam Não seria bem mais fácil a entidade pública ser informados com antecedência. Ou seja, é incluir um complemento no aviso que ônibus mais aquele usuário que utiliza a mesma linha deverá ir para a Praça da Sé ou a Praça João todo dia que são informados. Mendes? Há um público que não pode camin Agora se for usuário esporádico, que har com aquela subida até o antigo ponto fivisita seus parentes uma vez por mês ou que nal. faça seus compromissos periódicos como ir Sim, tenho uma ideia mais rápida ao médico de três em três meses, acaba cain- quanto chegar lá na Praça João Mendes: do na desinformação de que aquela linha não desça em frente à estação Pedro II do Metrô, passa mais. ande 150 metros daquela avenida que de E os donos de ônibus, que investem noite é extremamente perigosa até chegar no pesado com veículos dotados de alta tecno- início do viaduto Antônio Nakashima: é ali logia, com certeza estão esperando terminar onde você pode pegar o 2100/10 Praça da Sé, esse período de cortes para depois voltar a ter o 4301/10 Praça da Sé ou o 5140/10 Praça uma ideia de quantos ônibus comprarão. Ou João Mendes. seja, não dá para comprar ônibus para uma Mas eu esqueci de uma coisa: as determinada linha se a mesma daqui a 30 dias linhas 4301/10 e 5140/10 foram extintas nes(por exemplo) poderá ser extinta pela autar- tas últimas semanas! Então, meu caro, só so-

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

brou a linha 2100 mesmo, podendo embarcar e em seguida descer na Rangel Pestana x rua Robert Simonsen e andar um pouco ou descer na Praça da Sé e andar um pouco também. Mas descer dentro do Terminal D. Pedro II e pegar um ônibus que passa na Sé perde-se mais minutos de tempo do que quando tinha aquele ônibus direto para a praça. Ainda insistindo na mesma tecla, ou melhor, na mesma linha 4222/10, foi notável que para evitar tanta canseira e tanta subida/ descida de ônibus, a turma do bairro pensará que a melhor alternativa para chegar mais rápido ao centro via Praça da Sé é pegar ônibus e metrô, por exemplo pegar o micro-ônibus da linha 4031/10 (Parque Santa Madalena - Metrô Tamanduateí) e depois pegar duas linhas de metrô até chegar na Estação Sé do Metrô. Há também a linha 314J/10 (Parque Santa Madalena - Praça Almeida Jr.) no final ali no bairro da Liberdade, andando um pouco (cerca de 500 metros) também poderá chegar tranquilamente caminhando até a Praça João Mendes. E desequilibrando um pouco o número de passageiros da 4222, com certeza o público que descia ou na Praça da Sé ou na Praça João Mendes migrou ou pela linha 314J, que faz o caminho diferente, ou pagando mais caro utilizando ônibus e metrô.

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CAOS EM MAUÁ

PREFEITURA CASSA VCM LEBLON; SUZANTUR ENTR RUAS VIRAM PRAÇA DE G

• Adamo Bazani O sábado foi bastante complicado para os cerca de 150 mil passageiros do sistema municipal de transportes de Mauá, na Grande São Paulo. Pelo menos quatro ônibus foram incendiados e três foram depredados. A Prefeitura de Mauá descredenciou as duas empresas operadoras do município: Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros. A Leblon conseguiu uma decisão judicial que garante as operações no município. Já a Viação Cidade de Mauá não teve o mesmo êxito, o que gerou revolta por parte dos trabalhadores. Todos os ônibus danificados eram da empresa Suzantur, de propriedade de Claudinei Brogliato, que foi contratada emer-

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gencialmente. A Suzantur opera com ônibus usados da Oak Tree, companhia que saiu do sistema municipal de São Paulo por problemas administrativos que, segundo a gerenciadora dos transportes da Capital Paulista, SPTrans, resultaram em má prestação de serviços, manutenção irregular dos veículos e não pagamento de salários e direitos trabalhistas dos funcionários. De acordo com um dos motoristas da Suzantur, que por questões de segurança pediu para não ter o nome divulgado, o veículo que ele dirigia foi fechado por um ônibus da Viação Cidade de Mauá, conhecida também como Barão de Mauá, antigo nome da empresa “Eu estava chegando aqui no Terminal Itapeva, já manobrando, quando um ônibus da Viação Cidade de Mauá me fechou. Umas tinta pessoas, com uniformes

de mecânico, borracheiro, do pessoal interno, desceram, colocaram a mão pela janela do motorista, abriram a porta e destruíram o ônibus. Sorte que nem eu, nem o cobrador e nem passageiro se feriu” – disse o motorista. A Prefeitura de Mauá multou a Leblon Transporte em R$ 12 milhões e a Viação Cidade de Mauá em R$ 8,4 milhões e a s declarou inidôneas, sob a acusação de fraudarem o sistema de bilhetagem eletrônica, gerenciada por uma empresa terceirizada, denominada PK 9. Um dos donos da Leblon Transporte, Ronaldo Issak, contesta a acusação. “É absurda essa acusação da prefeitura. Não houve invasão nenhuma. Fomos treinados na própria sede da prefeitura pelo poder público para operar um software para que tivéssemos acesso aos dados das receitas da empresa, o que é previsto no próprio edital

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS


ME RA E GUERRA

de licitação que vencemos. É uma manobra para nos tirar de circulação, com certeza. A Leblon quebrou um monopólio dos transportes em Mauá de mais de 30 anos” – disse Ronaldo Isaak. O Prefeito de Mauá, Donisete Braga, disse que além das “invasões” ao sistema de bilhetagem eletrônica, os serviços prestados em Mauá são ruins e que a população precisa ser melhor atendida. “Há dez meses estamos lutando e não vamos recuar para oferecer um transporte digno e de qualidade à população. São lamentáveis estes fatos que ocorreram neste sábado. Mas não vamos nos intimidar. Estamos criando um projeto novo para os transportes de Mauá. Além de novas empresas, que serão contratadas por licitação depois de seis meses que a empresa emergencial operar vamos ter outras novidades. Conseguimos R$ 79 mil-

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

GUERRA • Ônibus da Oak Tree, a serviço da Suzantur em Mauá, foi incendiado, enquanto outros foram depredados nas ruas. Gabinete de crise foi instalado- Fotos: Adamo Bazani hões de verbas do Governo Federal a fundo não 900 multas, que ainda sequer foram julperdido para a reforma do terminal central e gadas. Nestes recursos foram apresentados construção de outros três. Teremos um siste- todos os discos de tacógrafos (equipamento ma integrado de GPS e telões nos terminais que registra velocidade e cumprimento de que informam o tempo de espera do ônibus horário dos veículos), as FCVs (Fichas de para o passageiro. Vamos batalhar por um Controle de Veículos, que registram a quilotransporte melhor.”- disse Donisete Braga. metragem percorrida, o número de giros O secretário de Mobilidade Urbana de catracas, veículo, motorista, data e hora de Mauá, Paulo Eugênio Pereira Júnior, disse de operação). Além destes, apresentamos a que no último mês a quantidade de multas por relação de bilhetagem, demonstrando toda a descumprimento de viagens contra as empre- movimentação de passageiros registrados na sas de ônibus foi alto. catraca, contendo data, hora de uso e núme “Depois que integramos o GPS ro do Cartão DaHora (bilhete eletrônico da tivemos uma noção melhor da falta de quali- cidade)” – disse Ronaldo Issak, diretor da dade do sistema. Aplicamos no último mês 2 Leblon. mil e 600 multas contra as empresas por não A prefeitura instaurou um gabinete cumprimento de viagens: 1800 por parte da de gestão de crise com técnicos do poder Viação Cidade de Mauá e 900 por parte da público municipal, da SMU –Secretaria de Leblon” – disse Paulo Eugênio. Mobilidade Urbana, Polícia Militar, Polícia A empresa Leblon contesta os dados Civil, GCM – Guarda Civil Municipal e oute diz que houve distorção nos números. ros órgãos para garantir a segurança dos pas “Mais uma vez a prefeitura tenta sageiros e trabalhadores do setor de transinduzir ao erro as autoridades e a opinião portes. pública. De forma oficial, até este sábado, O delegado titular de Mauá, Alberto no ano de 2013 a empresa Leblon recebeu José Mesquita Alves, e o tenente-coronel do somente quatro notificações, relacionando batalhão do ABC Paulista, Paulo Barthasar, nove autos de infração (multas) resultantes não descartam que os atos de vandalismo de cerca de 250 viagens que supostamente tenham sido ações orquestradas. não foram realizadas, apuradas pelo sistema Eles relataram que os ônibus da de GPS. Vale ressaltar que neste mesmo empresa emergencial estavam sendo esperíodo já estávamos em vias de conclusão coltados pela PM e pela GCM. Por volta das da substituição de todos os equipamentos seis horas da manhã, dois ônibus articulados de GPS, pois apresentavam problemas de da Viação Cidade de Mauá foram atravessatransmissão de dados decorrentes de falhas dos no terminal central bloqueando o acesso de sinal de telefonia celular. Isso significa dos outros veículos de transporte coletivo. dizer que estas viagens não foram registra- Os carros da PM e da GCM que fadas pelo sistema, o que é muito diferente de ziam a escolta foram deslocados para o Terafirmar que elas não foram realizadas. Di- minal.Momentos depois, os ônibus foram ante deste contexto apresentamos recursos incendiados. Não houve registros de feridos. administrativos nos dias 20 e 25 de setem- Ninguém da Viação Cidade de bro que somaram cerca de 900 páginas. Ou Mauá foi localizado para comentar o assunseja, o que há são 900 páginas de recurso e to.

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REVISTAINTERBUSS THIAGO SIONE SEROPÉDICA/RJ • GRANDTOUR



DEU NA IMPRENSA TranspoOnline

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

A rodovia PA-150, uma das principais ligações da capital Belém com o interior do Pará, está recebendo pela primeira vez, desde agosto deste ano, uma obra de recuperação completa, desde a sua inauguração, na década de 70. O trecho licitado, que corresponde a cerca de 40 quilômetros de extensão sendo 12 metros de largura entre pista e acostamento, vai da cidade de Jacundá, km 308, até Morada Nova, município de Marabá, km 414, como parte do sub-trecho da Região de Integração do Lago de Tucuruí, a aproximadamente 400 km de Belém. A obra está dividida em três etapas, compreendendo restauração do asfalto, construção de acostamento e sinalização. Para garantir a agilidade dessa obra, a empresa ganhadora da licitação CFA Construções, Terraplanagem e Pavimentação Ltda., que divide a execução com a Ameta Engenharia Ltda., trabalha com quatro recicladoras a frio Wirtgen, duas WR 240 e duas WR2400, que reutilizam 100% do material degradado na recuperação do próprio pavimento. “Usar essas recicladoras em obras de reabilitação rodoviária é a melhor alternativa técnica e a opção mais econômica. Há estudos que comprovam que essa técnica da reciclagem a frio no local reduz em mais de 95% a demanda e custos de transporte. Isto, comparado aos métodos antigos de remover todo o pavimento e reconstruir camada por

camada. A execução também é muito mais rápida, liberando rapidamente a pista para o tráfego”, reforça Juliano Gewehr, especialista de Produtos da Ciber Equipamentos Rodoviários. José Irineu Ramos Júnior, gerente comercial da Deltamaq, representante do grupo Wirtgen no Amazonas e região, comenta que “a WR 240 é uma evolução em relação à geração anterior, a WR 2400. Conta com alguns avanços técnicos, entre eles visualização total do trabalho com deslocamento lateral da cabine de operação, câmera na parte traseira, menor raio de giro para tra-

balhos em espaços urbanos e possibilidades de utilizar até nove velocidades diferentes de corte, de acordo com o tipo e o nível de dureza do material a ser reciclado. As recicladoras Wirtgen são as únicas do mercado que possuem independência entre a caixa de reciclagem e o chassi da máquina”, explica. As obras vão utilizar ainda outras máquinas do Grupo Wirtgen, como as usinas de asfalto UACF 17 P1 e UACF 17 P2, as vibro acabadoras Vögele Super 1100-2 e Ciber AF 4500 e os rolos compactadores Hamm 3411P e 3411. A previsão de término das obras é para dezembro de 2014.

TranspoOnline

MB amplia acordo com a Wabco • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

O acordo comercial entre a Wabco Holdings e a Mercedes-Benz do Brasil foi ampliado com o fornecimento – de longo prazo e exclusivo – de unidades de processamento de ar para equipar sistemas de freio de várias plataformas de caminhões médios e pesados da montadora. A produção em série iniciada durante o quarto trimestre de 2014. “Esse importante negócio com a Mercedes-Benz do Brasil representa mais

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uma demonstração de que a Wabco continua a entregar um mundo de diferença por meio da inovação tecnológica, conectividade global, qualidade e serviço de excelência”, afirma Reynaldo Contreira, presidente da Wabco South America. “Como única fornecedora de unidade de processamento de ar para sistemas de freio de caminhões médios e pesados da Mercedes-Benz, a Wabco mostra novamente sua capacidade em aumentar o uso de produtos da empresa, o que resulta em maior valor de conteúdo da marca por veículo”.

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS

Divulgação

Governo do Pará recupera pela primeira vez a PA-150


RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

TranspoOnline

Comil inicia testes em sua nova fábrica em Lorena/SP

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

A encarroçadora Comil está iniciando, agora em outubro, a fase de tryout de sua montadora de ônibus urbanos em construção em Lorena, SP, marcando o início da pré-operação da unidade. O processo prevê inicialmente a recepção dos primeiros 120 colaboradores contratados para trabalhar na empresa, que farão uma visita à fábrica e conhecerão o modelo Svelto, a ser produzido em Lorena.

A construção da nova unidade está praticamente acabada. “O momento agora é de fazer os testes iniciais em todas as etapas de linha de produção já com a participação dos funcionários”, informa Weber. A partida efetiva da planta deverá ocorrer no início de janeiro de 2014. Os trabalhadores contratados frequentaram nos últimos 50 dias treinamentos realizados pelo Senai e pela própria empresa para atuar na linha de montagem e produção de peças da montadora. Do

total, 80% são moradores de Lorena, confirmando o compromisso da Comil de fomentar o emprego no município. O projeto da fábrica, que terá capacidade de produção de 12 ônibus urbanos por turno, exigiu investimentos de R$ 110 milhões. Com a nova operação, a Comil vai transferir a produção de ônibus urbanos da unidade de Erechim (RS) para Lorena, elevando em mais de 100% sua capacidade produtiva desse tipo de veículo.

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O primeiro navio rebocador movido a gás do mundo • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

A Rolls-Royce e a Sanmar Shipyard celebraram a conclusão do primeiro – de um total de duas unidades – rebocador movido a gás do mundo, em Istambul, na Turquia. A embarcação, equipada com dois motores Bergen C26:33L6PG movidos a gás natural liquefeito (GNL), foi entregue à norueguesa Buksér og Berging. O navio, no entanto, será operado pela companhia estatal de óleo norueguesa Statoil, no terminal de gás

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

Kårstø. A fabricante informa que os pacotes de propulsores da Rolls-Royce incluem tanque de combustível e sistema de abastecimento, além de dois propulsores US35 azimuth, que garantem aos rebocadores um rápido manuseio e capacidade de posicionamento. “O gás está ganhando popularidade como combustível usado pela indústria naval. Suas credenciais ecológicas, combinadas com seu baixo custo, estão fazendo com que muitos operadores optem por utilizar o

gás em vez dos combustíveis tradicionais, em meio a uma gama de modelos de navios”, contou Francisco Itzaina, presidente da RollsRoyce para a América do Sul. “A maioria das frotas do mundo operam próximas à costa, em que as regras para emissão de gás são mais rígidas. Como o GNL se tornou mais acessível, não tenho dúvidas de que muitos dos grandes portos irão, em breve, optar por esse combustível que é mais limpo, barato e não emite fumaça para abastecer seus rebocadores”, analisou.

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DEU NA IMPRENSA TranspoOnline

Anfavea propôe uma versão do “Inovar” para máquinas Divulgação

• Do Site da Transpo Online

jsalto@portalcopa2014.com.br De acordo com a mesma proposta do Inovar-Auto, que protege a indústria nacional de veículos em relação aos produtos importados, agora, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) propôs ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a criação do Inovar-Máquinas (Programa de Desenvolvimento da Indústria de Máquinas Autopropulsadas), com a intenção de proteger a indústria nacional de máquinas agrícolas, rodoviárias e de construção contra o fantasma da invasão chinesa, sobretudo. Com a iniciativa, a Associação prevê a melhoria da competitividade nos segmentos alvos. “Se o projeto de novas tecnologias de propulsão, entregue em julho, foi a primeira missão impossível realizada por esta gestão da Anfavea, este definitivamente é a segunda missão impossível que conseguimos cumprir.

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A proposta para que o segmento possa se reindustrializar é um consenso entre nossas associadas e também temos concordância formal da Abimaq”, comentou Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea. Entre os anos de 2007 a 2012, a participação dos importados nas vendas internas de máquinas de construção e rodoviárias registrou significativa taxa anual de crescimento de 46%, que resultam atualmente, em 1/3 do total das comercializações. Segundo as pessimistas previsões da Anfavea e Abimaq, este volume chegará a 50% do mercado até 2018, caso o ritmo de crescimento dos importados seja mantido. Volume este, muito mais significativo frente aos importados dos segmentos de carros de passeio e veículos comerciais. No setor de máquinas agrícolas, soma-se o fato de que o setor perdeu competitividade para exportar e que os planos de investimentos de novas empresas indicam tendência

para produção com CKD. “O Brasil é hoje o segundo maior mercado de colheitadeiras do mundo, mas ainda é preciso melhorar os índices de competitividade para atrair novos investimentos e garantir produção local completa, que permitirá o desenvolvimento não só do segmento, mas de toda sua cadeia produtiva”, analisou Yabiku Jr. A proposta do Inovar-Máquinas foi baseada no Inovar-Auto e prevê o aumento da aquisição de insumos e peças brasileiras, incentivo ao investimento e crescimento das compras de máquinas industriais. Os setores de máquinas agrícolas, rodoviárias e de construção faturaram, juntos, US$ 10,3 bilhões em 2012, sendo que realizaram R$ 1,2 bilhão em investimentos no período. Estes segmentos representam 2% no PIB industrial brasileiro e contemplam 21 fábricas, 21,6 mil empregos diretos e mais de 1.100 concessionárias em todo o País.

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS


CIRCULANDO José Euvilásio Sales Bezerra je.sales@revista.portalinterbuss.com.br

Cortando linhas

SPTrans corta linhas em massa alegando “reorganização de linhas”; mas o faz de modo a convencer de que essa mudança realmente muda algo

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

José Euvilásio Sales Bezerra

Em meio ao polêmico descredenciamento de todo o Consórcio Leste 4, que opera a área 4-Leste da cidade de São Paulo, a SPTrans, gestora do transporte municipal, está fazendo uma série de seccionamentos de linhas de ônibus. Seccionamentos são cortes de linhas em pontos chave do trajeto, fazendo o usuário utilizar uma segunda ou, em alguns casos, até uma terceira condução para chegar ao destino final da linha seccionada. O problema é que alguns desses seccionamentos não facilitam em nada a vida do usuário. Aliás, nem o seccionamento nem as opções que a SPTrans disponibiliza. Um exemplo de como um seccionamento mal feito dificulta a vida do usuário foi o seccionamento da linha 477U/10 HeliópolisShopping Iguatemi, da área 5. Recentemente a linha foi seccionada no Metrô Vila Mariana e virou 477U/10 Heliópolis-Metrô Vila Mariana. As alternativas que a SPTrans recomendou para essa linha são, no mínimo, estranhas: a primeira é a linha 677A/10 Terminal Jardim Ângela-Metrô Vila Mariana. Nesta opção, segundo a SPTrans, o usuário deveria se dirigir até o Metrô Vila Ana Rosa, utilizando-se de uma de duas outras linhas citadas – que realmente passam por lá – e pegarem a 677A até o Shopping. Só que a 677A não passa diretamente perto do Shopping. Ela cobre parte do trajeto mas não vai diretamente ao seu destino. Além do mais, a própria 677A passa pelo Metrô Vila Mariana. No entanto, passa por outra saída, na do sentido bairro. Logo, faz o passageiro pegar um segundo ônibus quando, na realidade, nem precisaria. Outra alternativa que a própria SPTrans sugeriu foi a 857A/10 Terminal Campo Limpo-Metrô Santa Cruz. Neste caso, o itinerário é bem mais parecido com a da antiga 477U/10, passando, inclusive, pelo antigo ponto final, em frente ao Shopping Iguatemi. Mas o problema é fazer com que o usuário tenha de pegar outra condução para poder fazer integração com essa linha. Por que simplesmente não esticar o itinerário da linha até o Metrô Santa Cruz para que, de lá, o usuário pudesse pegar uma segunda condução com maior conforto? Há ainda uma terceira opção, não sugerida pela SPTrans, a 477A/10 SacomãPinheiros. Mas, nesse caso, o passageiro também teria de pegar outra condução para poder utilizar essa linha. Neste caso, a linha poderia também ter sido cortada no Metrô Ana Rosa para poder facilitar o acesso à integração. No que se refere à própria 477U, seu seccionamento não foi algo incontestável. A lotação da linha, desde o início dos anos 2000,

LINHAS • Linha 477U, antes de ser cortada no Metrô Vila Mariana e suas duas alternativas mais lógicas, 857A e 477A (fotos 2 e 3): cobrem parcialmente o itinerário da 477U mas o usuário precisa pegar uma condução para chegar até os locais por onde passam ou partem essas linhas não era das melhores. Carregava bem mais passageiros quando seguia até a USP. Depois que foi seccionada no Shopping Iguatemi, há alguns anos, perdeu muito de sua demanda. De todo o modo, o direito de integração daqueles que utilizavam a linha em toda a sua extensão ou, ao menos, aos locais por onde ela passava anteriormente deve ser garantido com o menor número de integrações possível – até para evitar perda de tempo. Como já escrevi em colunas anteriores, não sou contra seccionamentos. No entanto, eles tem de ser: - lógicos e que não dificultem ainda mais a vida do passageiro do transporte coletivo;

- haver o mínimo de espera possível entre a linha cortada e a sua alternativa; - haver uma ou várias alternativas que façam com que o usuário do transporte possa chegar ao seu destino de forma ainda mais rápida e direta que a anterior; - um aumento na quantidade de veículos da linha que o usuário passará a utilizar, de modo que ela seja realmente uma alternativa. Infelizmente, mesmo nas sugestões que mencionei, poucas destas qualidades estão presentes. E sem essas qualidades, fica dificil convencer o passageiro do transporte coletivo paulistano de que algo realmente está mudando para melhor.

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MECÂNICA DE PESADOS

O AUMENTO DA P EIXO DIRECIONA

Enquanto em ônibus o terceiro eixo direcional é c procura maior é pelo segundo eixo direcional. Le O 2º eixo dianteiro dirigível propicia além do aumento de carga transportada pelo veículo, uma dirigibilidade mais segura. Uma correta análise de distribuição de cargas e do entre-eixos, permite um carregamento certo, possibilitando um ganho na carga líquida em cerca de 30%, em média. Instalado em um caminhão, o 2º eixo dianteiro dirigível já é amplamentecomercializado, principalmente, na Europa e a partir de 2004 começou a despertar maior interesse ao transportador brasileiro. Desde então, segundo Daniel Holz, gerente Comercial da empresa Posto de Molas Erechim, sua aceitação só tem aumentado em função de ter uma ótima relação custo/ benefício. Paulo Machado, diretor da MM Componentes para Implementos Rodoviarios Ltda, concorda e enfatiza que “gradativamente observa-se uma aceitação crescente dessa adaptação no mercado”. Segundo Holz, isso tudo porque a principal função é alterar o PBT (Peso Bruto Total) do veículo de 23.000 kg para 29.000 kg, proporcionando um considerável aumento na capacidade de carga do caminhão, em média, 5.000 kg de carga líquida. Esse tipo de alteração tem se destacado em caminhões que trabalham em mineração, construção civil, transportes de combustíveis, grãos, carga seca e na agroindústria para o transporte de carga viva e resfriada. “Enfim, está sendo bem aceito para o transporte de todos os tipos de carga”, diz Holz. O 2º eixo dianteiro dirigível propicia além do aumento de capacidade de carga transportada pelo veículo, uma dirigibilidade mais segura e maior estabilidade. Além disso, não danifica a pavimentação de ruas e rodovias, pois mantém uma equilibrada distribuição de carga por eixo e possibilita,

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também, um melhor aproveitamento do CMT (Capacidade Máxima de Tração do Veículo). Cuidados Necessários A manutenção do 2º eixo dianteiro é semelhante ao do 1º dianteiro, mesmo período de lubrificação, alinhamento, reaperto de feixes de molas, regulagem de freios, quando estes não forem automáticos. Sua vida útil varia muito em função da qualidade do material empregado na sua montagem, correta

manutenção, condições das estradas e se o veículo trabalha ou não dentro da Lei da Balança, sem excesso de peso. Para fazer a sua instalação, o caminhoneiro deve observar se existe um ambiente de trabalho organizado, com pessoal realmente competente, responsável, comprometido, com ferramental e instalações adequadas e com um projeto de mecanismo de direção que realmente irá funcionar no veículo. “O intuito é trazer bons resultados ao cliente e

20/10/13 • REVISTAINTERBUSS


PROCURA PELO AL ADICIONAL

cada vez mais procurado, nos caminhões a eia um pouco mais sobre essas adaptações

não apenas problemas futuros”, diz Holz. Segundo Paulo Machado, é inadmissível que qualquer oficina faça a instalação do 2º eixo direcional. A colocação do 2º eixo não se trata simplesmente da instalação de equipamento tipo truck (3º eixo) onde até um simples “serralheiro” constrói as peças e instala no veículo. Para cada modelo entreeixos, bem como a posição de instalação do 2º eixo direcional, há uma regulagem específica dos braços de direção para que as rodas/

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

pneus, ao fazer uma curva, obedeçam aos ângulos da trajetória correta, ou seja, obedeçam a geometria de Ackerman. Este cálculo somente é possível se a empresa que constrói e instala o 2º eixo direcional tenha pessoal técnico altamente capacitado, por exemplo, engenheiros com conhecimentos em sistemas de direção veicular. Outra empresa tradicional na instalação do 2º eixo direcional é a Germani Equipamentos. Segundo seu, diretor Comercial,

Guilherme Novakowski, toda transportadora que faz conta, hoje, está entrando no mercado, seja fazendo teste em um veículo, ou existem casos onde toda a renovação da frota já acontece com o 2º eixo direcional. “Com o aumento de carga útil transportada, na faixa de 33%, o caminhão passa a apresentar uma melhor proporção de rendimento para o dono, quando comparado com o três eixos. Com o eixo direcional você, também, passa a ter mais estabilidade com o caminhão e melhor distribuição de carga”, diz Novakowski. A manutenção é simples. No conjunto direcional é preciso avaliar o nível de óleo na caixa de direção, engraxar periodicamente os braços de ligação e conferir os apertos das barras de direção. “Desde que bem conservado, o equipamento terá uma vida tranquila de 10 anos para mais”, diz Novakowski. Paulo Machado, diretor da MM Componentes para Implementos, salienta que a frequência de manutenção deve obedecer aos mesmos períodos de outros componentes do veículo, no caso direção, suspensão dianteira e eixo dianteiro. Podem ser efetuados na própria rede de concessionárias da marca, na própria oficina ou ainda em oficinas especializadas. “O sistema de direção, pelo fato de ser item de segurança e requerer uma geometria adequada para cada modelo de veículo, e o alinhamento de direção devem ser feitos periodicamente (recomendado entre 10.000 e 15.000 km), com pessoal especializado e treinado. Quando o assunto é vantagem, Machado aponta a amortização do investimento a curto prazo, portanto maior rentabilidade no frete. Já como desvantagem ele menciona o caso do usuário não fazer as devidas manutenções e alinhamentos. Isso ocasiona, por exemplo, um aumento no consumo de pneus. (Graziela Potenza)

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REDE SOCIAL O Baテコ do Reginaldo

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

O colecionador Reginaldo Vieira, de Piracicaba, está publicando boa parte de seu acervo nas redes sociais. Ao lado, alguma das fotos de sua autoria. Colecionador há muitos anos, Reginaldo tem ótimas raridades em seu acervo. Atualmente trabalha como motorista de ônibus, sua grande paixão. Confiram os registros nas redes!

Deu o Que Falar OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

1º • Flecha Azul

A Foto da Semana AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

Restaurado

As fotos e os relatos das viagens continuam pipocando em todas as redes sociais. A ação proporcionada pela Viação Cometa na restauração do carro 7455 tem sido um enorme sucesso, tanto que até ofuscou outras ações de outras empresas que fizeram alguns trabalhos recentemente, pegando carona com iniciativas de divulgação através de colecionadores. Mais uma vez, foi o asusnto mais comentado da semana

2º • Confusões na Grande São Paulo

Os últimos acontecimentos nas cidades de São Paulo e de Mauá ficaram entre os mais comentados nas redes sociais. Com a cassação dos contratos das empresas Leblon e Viação Cidade de Mauá, e a posterior queima dos ônibus a serviço da Suzantur, além do início do PAESE na área quatro de São Paulo com a cassação da Itaquera-Brasil, os comentários pipocaram nas redes.

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SÉRGIO CARVALHO

Marcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113TLB - Pássaro Dourado Publicado no perfil pessoal do autor

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NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com

Prefeitura de Mauá publica cancelamento de contrato com a Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte Donisete Braga publica cancelamento de contrato com a Viação Cidade de Mauá e com a Leblon Transporte. Ato administrativo, no entanto, não vale para a empresa Leblon que conseguiu mandado de segurança que anula suspensão de contrato

EX-OAK TREE • Ônibus que era da empresa Oak Tree, agora com o nome Suzantur, em pátio da antiga Phillips. Donisete Braga cancelou contrato com Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros. Mas ato administrativo contra a Leblon perdeu efeito depois de liminar na Justiça em favor da empresa. Foto: A. Veloso A Prefeitura de Mauá divulgou as foi aberto processo administrativo para a re- esfera administrativa no dia 30 de setembro. linhas da Viação Cidade de Mauá que a partir alização de uma licitação do sistema. No dia seguinte, 1º de outubro, ou deste sábado serão operadas pelos ônibus da O ato, no entanto, não afeta a Leb- seja, ainda dentro do prazo de análise do reSuzantur em caráter emergencial. lon que nesta quinta-feira, dia 17 de outubro, curso, a Prefeitura de Mauá elaborou uma São apenas 50 ônibus que eram da conseguiu liminar que atende mandado de se- carta-convite à empresa de ônibus MobiOak Tree para uma frota atual de mais de gurança. Brasil, que presta serviços em Diadema e na 200 ônibus na cidade. A Justiça garantiu que A decisão, em caráter liminar, da Justiça de Capital Paulista. mesmo com o descredenciamento, a Leblon Mauá torna nula qualquer ação administra- Na carta, a Prefeitura ainda estipulacontinua com o direito de operar em Mauá. A tiva contra a empresa. va o prazo de apenas 48 horas para a empresa Viação Cidade de Mauá entrou nesta sexta- CONCEDO a liminar, para o fim convidada começar a prestar serviços. feira com mandado de segurança, mas o pe- de suspender os efeitos de eventual decisão Em nota, a empresa de ônibus Lebdido ainda é analisado pela Justiça. administrativa que, declarando a caducidade, lon diz que o mandado de segurança foi ne As linhas da VCM que vão ter os venha a impedir a continuidade das opera- cessário devido às movimentações que ocorônibus da Suzantur, de Claudinei Blogliatto, ções da impetrante dentro de seu objeto con- riam na cidade. são: tratual. Por consequência, fica prejudicada “A Leblon Transporte de Passage31 – Parque São Vicente a contratação emergencial doutra empresa, iros tomou conhecimento do convite da 41 – Vila Mercedes acima mencionada, até o julgamento deste Prefeitura para outras empresas de ônibus 89 – Zaíra Radial mandado de segurança”. mesmo dentro do prazo de análise de recur101 – Jardim Itapark so. Isso evidenciou que na prática, o direito 131 – Jardim Itapeva EMPRESA DE ÔNIBUS SUSPEITOU DE de defesa não seria respeitado apesar dos FORMA DE CONDUÇÃO DA PREFEITURA: trâmites burocráticos e que a decisão já esENTENDA O CASO: O que fez a Leblon entrar com o tava tomada mesmo sem análise adequada. E O prefeito de Mauá, Donisete Bra- mandado de segurança, segundo a empresa, foi o que aconteceu. Mas a Justiça reconhega, publicou na manhã desta sexta-feira, dia foi a forma como a Prefeitura de Mauá con- ceu o risco deste ato, tanto à empresa como 18 de outubro, a recisão dos contratos com a duziu o processo administrativo para a “cadu- aos transportes na cidade, e concedeu o manViação Cidade de Mauá, operadora do lote 01 cidade” dos contratos. dado de segurança” do município, e com a Leblon Transporte de De acordo com os autos na Justiça, A Prefeitura de Mauá, para cancelar Passageiros, que presta serviços no lote 02. aos quais o Blog Ponto de Ônibus teve aces- o contrato, alega que as empresas Viação CiAinda de acordo com a publicação, também so, a empresa Leblon protocolou recurso na dade de Mauá e Leblon Transporte “invadi-

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ram os dados do sistema de Bilhetagem Eletrônica” e abriu uma sindicância que multou a Leblon em R$ 12 milhões e a VCM em R$ 8,4 milhões, declarando também as empresas inidôneas. A sindicância é contestada na Justiça. A ação da prefeitura é vista pela empresa Leblon como uma forma de possibilitar, de forma indireta o retorno do monopólio dos transportes na cidade. A prefeitura nega. O Blog Ponto de Ônibus também revelou que uma frota de ônibus está guardada nas antigas instalações da fábrica Phillips, no Capuava, perto do limite com o município de Santo André. A maior parte desta frota, que leva o nome da empresa de fretamento Suzantur, de Claudinei Brogliatto, é formada por ônibus usados que eram da Oak Tree, companhia que parou de prestar serviços na Capital Paulista por problemas administrativos que, segundo a gerenciadora SPTrans, resultaram em má prestação de serviços e atrasos nos pagamentos de funcionários. Em entrevistas anteriores, inclusive ao Blog Ponto de Ônibus, o prefeito Donisete Braga negou perseguição à empresas de ônibus e disse que as ações são para a prefeitura retomar o controle do sistema e melhorar a qualidade dos transportes. RECURSO DA LIMINAR. A Prefeitura de Mauá informou, pela assessoria de imprensa, que o jurídico municipal recorre da liminar. A previsão era de que apenas 50 ônibus começassem a operar neste

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sábado em algumas linhas dos dois lotes que somam 260 ônibus. Com a liminar em prol da Leblon sendo mantida, a partir deste sábado a Suzantur com os ônibus usados da Oak Tree deve prestar emergencialmente serviços apenas no lote 01, da Viação Cidade de Mauá. NOTA DA PREFEITURA DE MAUÁ: Através de contratação emergencial firmada pela Prefeitura com nova empresa, a administração municipal vai substituir neste sábado (19/10), 50 ônibus da atual frota operada pelas duas concessionárias do serviço de transporte coletivo da cidade. A meta é substituir todos os 200 ônibus da frota que serve à cidade no prazo de 30 dias. A contratação emergencial foi necessária uma vez que as duas atuais concessionárias já foram declaradas inidôneas por fraude no sistema de bilhetagem, além de não cumprirem os contratos, manterem uma frota sucateada e sem conforto para o usuário, não cumprirem os horários e nem as exigências da Prefeitura por uma prestação de serviço mais qualificada. A medida faz parte do projeto do novo e moderno sistema de transporte coletivo de Mauá, que será completado no primeiro trimestre do próximo ano, quando entra em vigor a integração tarifária entre ônibus e trem, autorizada nessa semana pelo governo do Estado, que vai custar R$ 5,50 proporcionando economia de R$ 1,00 por dia para o passageiro. A prefeitura quer oferecer um sistema com mais conforto, agilidade e tarifas justas. Para tanto, precisa retomar o controle do sistema de transportes da cidade.

Além da integração tarifária, o novo modelo de transporte coletivo do município prevê medidas como a reforma do Terminal Central, a construção de um novo Terminal e paradas de ônibus, implantação de corredores exclusivos para os ônibus, instalação de painéis eletrônicos para informar (via GPS) o tempo de espera para a chegada e partida e ampliação do poder de fiscalização e gerenciamento do sistema. A Leblon contesta as afirmações de que teria fraudado o sistema e de que presta um mau serviço. “Em diversas oportunidades, o prefeito Donisete Braga elogiou os serviços da Leblon. A empresa possui certificados ISO 9001 e ISO 14001, de qualidade e respeito ao meio ambiente. Em pesquisa realizada pela empresa especializada Tectrans, os serviços da Leblon tiveram 94% de avaliação positiva dos passageiros. A informação de que a frota é sucateada não reflete a realidade. Os ônibus têm menos de três anos de uso, passam por rigorosas inspeções e toda a frota oferece acessibilidade. Os veículos são dotados de equipamentos de segurança, como câmeras para controle das operações e da movimentação de passageiros, GPS e dispositivos de monitoramento da prestação de serviço. Recentemente, o Grupo Leblon recebeu o troféu prata do Prêmio de Qualidade da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, um dos mais respeitados do setor de transportes. Toda a frota foi vistoriada pela própria prefeitura que deu 100% de aprovação aos ônibus da Leblon” Ninguém da Viação Cidade de Mauá foi localizado para comentar.

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AS FOTOS DA SEMANA Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAYLLANDER ALMEIDA Neobus Spectrum Road 370 MBB O-500RS • Real Expresso

RAFAEL CALDAS Marcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD • Exp. São Luiz

DOUGLAS ANDREZ Irizar Century MBB O-400RSD • Transbrasiliana

JOÃO VICTOR Marcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B420R • Princesa dos Campos

Paixão, Câmera e Ônibus • www.paixaocameraeonibus.blogspot.com

MARCOS ANDRÉ Irizar PB Scania K310 • Sertaneja

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MARCOS ANDRÉ Busscar Jum Buss 360 Scania K420 • São Cristovão

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

RODRIGO GOMES Comil Svelto Volksbus 17 230 OD • Paraibuna

THIAGO SIONE Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • União

THIAGO SIONE Marcopolo Torino MBB OF-1519 • Itamarati

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DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI! Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

REVISTAINTERBUSS • 20/10/13

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FONE: (19) 3395-1668 NEXTEL: 55*113*14504

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS


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