Revista InterBuss - Edição 218 - 02/11/2014

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REVISTA

INTERBUSS ANO 5 • Nº 218

2 de Novembro de 2014

LEIA TAMBÉM TRAGÉDIA DEIXA 13 MORTOS EM RODOVIA PAULISTA

MAIS 73 SCANIA NO JCA

Viação Cometa recebeu unidades do K440 com encarroçamento em double-decker. É a primeira compra do tipo desde 2002 na empresa


A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL PARA revista@portalinterbuss.com.br E DÊ SUA OPINIÃO SOBRE NOSSAS MATÉRIAS, COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ! REVISTA

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NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS

OS NOVOS SCANIA DO GRUPO JCA JC

Viação Cometa recebeu unidades de Double-Decker com leito 180º | A Semana em Revista

| As Fotos da Semana

As melhores fotos de ônibus da Tragédia em rodovia paulista semana nos sites especializados mata 13 e comove Borborema Ônibus de turismo teve lateral totalmente arrancada por caminhão

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| A Semana em Revista

Paulo Bellini e uma vida dedicada aos ônibus

Fundador da Marcopolo conta em entrevista como transformou uma fabriqueta na maior encarroçadora do mundo

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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

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ANO 5 • Nº 218 • DOMINGO, 2 DE NOVEMBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 10h51 (S)

CA A

EDITORIAL

Os erros da Petrobras

A SEMANA REVISTA

As notícias da semana no setor de transportes

SCANIA NO GRUPO JCA

Linha top de chassis é vendida

PÔSTER Scania do Brasil

Marcopolo Paradiso G7

Página 12

DEU NA IMPRENSA

As notícias da imprensa especializada

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| Deu na Imprensa

Curitiba testará ônibus híbrido articulado da Volvo em 2016 Projeto da montadora sueca deverá chegar ao Brasil em dois anos

REDE SOCIAL

O seu espaço na Revista InterBuss

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COLUNISTAS Adamo Bazani Morre o empresário Sebastião Passarelli

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| Deu na Imprensa

Volkswagen continua a crescer e vende caminhões

AS FOTOS DA SEMANA As fotos que foram destaque na semana

Unidades já chegaram ao Chile em caráter experimental e outras estão sendo distribuídas por aqui

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COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz Não queimem ônibus!

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A NOSSA OPINIÃO | Editorial

Os erros graves da Petrobras e os danos ao país A vitória da atual presidente da república, Dilma Rousseff, no pleito do último domingo, traz uma incógnita em relação às políticas públicas implementadas durante os doze anos do governo do PT. Após uma das piores campanhas de todos os tempos, com um jogo sujo que serviu para denegrir adversários com o objetivo de se manter no poder, algo típico que acontece em todos os lugares onde o PT administra (onde o partido está no poder, é comum haver ataques do mais baixo nível para se manter), as dúvidas começam a aparecer. Uma das medidas impopulares já previstas estão em viés de acontecer, que é o aumento do percentual do álcool combustível na mistura com a gasolina, com o objetivo de tentar segurar os preços nas bombas. Essa política frágil da Petrobras está minando cada vez mais o poderio econômico da maior em-

presa estatal do país, pois é recorrente a necessidade de se fazer essas pequenas “gambiarras” para estancar prejuízos que não cessam, além de se fazer um esforço ímpar para que tais impopularidades não cheguem ao grande público, porém em determinados momentos isso é inevitável, e o usuário acaba sendo sempre o mais prejudicado. Em um país onde o número de veículos explodiu nos últimos anos, a aquisição de combustíveis também subiu na mesma escalada, e mesmo assim a Petrobras continua registrando prejuízos. O engraçado é que o governo do PT trata a empresa como a solução de todos os problemas do país e considera-a um orgulho nacional, no mais estilo chavista de discursos, porém os analistas externos e investidores vêem a empresa como um grande “mico”, vítima das políticas errôneas do PT.

REVISTAINTERBUSS Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

Durante a campanha eleitoral imunda que foi difundida pelos rádios e TVs de todo o país, a atual presidente continuou a espalhar a inverdade de que o seu adversário, Aécio Neves, iria promover a privatização da empresa, como se fosse um mal para o país. Mal está sendo mantê-la estatal, um verdadeiro cabide de empregos e um aparelhamento absurdo de toda a sua estrutura. Obviamente que a empresa tem grandes profissionais e nos últimos anos realizou diversos concursos públicos com o objetivo de suprir as lacunas em seu quadro de funcionários, e fez isso com maestria, porém há muitos cargos de confiança que são ocupados por aliados políticos e que estão minando a estrutura dessa que já foi sim uma grande empresa, e hoje está sendo motivo de chacota pela política internacional. Esperamos que nesse segundo governo Dilma, o quarto consecutivo do PT, que a empresa não quebre e mude o raciocínio em relação a políticas públicas, pois o povo não pode mais pagar pelos erros de seus administradores.

Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.


DE 26 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2014

A SEMANA REVISTA Destaque

Tragédia: ônibus bate em caminhão e 13 morrem

G1

Ônibus da Jabotur teve a lateral arrancada por um caminhão na SP-304, na altura de Ibitinga, interior de SP. 10 morreram na hora • G1 Bauru e Marília

ntato@j.com.br

A Polícia Civil de Bauru (SP) confirmou na madrugada desta quinta-feira (29) mais duas mortes em decorrência do acidente entre uma carreta e um ônibus de estudantes em Ibitinga (SP). Com isso, sobe para 13 o número de mortos na tragédia. As duas vítimas estavam internadas desde terça-feira (28) na UTI do Hospital de Base de Bauru. Uma delas é o estudante Leonardo Lucas dos Santos, que tinha 17 anos. O jovem era dos 43 passageiros do ônibus que se envolveu no acidente na Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), em Ibitinga, na noite de segunda-feira (27). O impacto foi tão forte que a lateral do ônibus foi arrancada e os passageiros foram lançados para fora. O estudante havia sido transferido da Santa Casa de Ibitinga para Bauru por conta da gravidade dos ferimentos. Leonardo viajava com mãe, a professora Margareth Aparecida Lucas dos Santos, que morreu no local do acidente, e com a irmã Carolina, de 14 anos, que ficou ferida. Na terça-feira, ela falou sobre o acidente. “Eu estava dormindo. Quando vi, o ônibus já estava cortado ao meio e os estudantes do outro lado”, contou. A outra morte confirmada é da fotógrafa Larissa Souza Bottacini, de 24 anos, que acompanhava a excursão para São Paulo. Ela também estava internada na Santa Casa de Ibitinga, mas precisou ser transferida para o Hospital de Base. Além de Leonardo e Larissa, outras 11 pessoas morreram no local do acidente. Dez vítimas foram enterradas nesta quarta-feira (29), em uma cerimônia coletiva que atraiu centenas de pessoas – a professora Roseneide Aparecida Casetta Montera foi enterrada na noite de terça (28), em Itápolis (SP), onde a família mora. Para dar conta de tantos sepultamentos, a prefeitura precisou acionar servidores de outras áreas. Pelo menos quatro funcionários foram chamados.

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

DESTRUIÇÃO • Ônibus ficou completamente destruído na tragédia que chocou Borborema Como o número de jazigos também Ferreira (SP-304) quando foi atingido por uma não era suficiente, quatro covas tiveram que carreta que seguia no sentido contrário. O imser abertas às pressas para acomodar as víti- pacto foi tão forte que o ônibus teve a lateral mas da maior tragédia da história da cidade. arrancada. Os passageiros foram arremessados O agente funerário Dirceu da Silva na rodovia e morreram na hora. Após a batida, trabalha no ramo há 16 anos e conta que a a carreta, que transportava óleo vegetal, pegou média de sepultamentos na cidade é de, no fogo, que foi controlado duas horas depois máximo, 15 por mês. “É um choque muito pelas equipes do Corpo de Bombeiros. grande organizar tantos funerais ao mesmo A empresa de ônibus envolvida no tempo, nunca vi nada parecido. Enterramos acidente, a Jabotur, informou que o motorista hoje quase o mesmo número de pessoas do está muito abalado e não vai se pronunciar. A mês todo. Fomos tirados da rotina por uma tra- Jabotur disse também que enviou uma equipe gédia imensa”, lamenta. técnica para abrir uma sindicância para apurar O servidor Persival Pires, que nunca o acidente. trabalhou em um sepultamento, foi um dos Os estudantes e professores da Escofuncionários chamados em caráter de urgên- la Estadual Dom Gastão Liberal Pinto saíram cia para ajudar a preparar as várias massas de de Borborema na manhã de segunda-feira (27) concreto usadas no enterro, mesmo sem ex- para participar de uma excursão, onde conperiência. “A gente veio para ajudar porque heceram pontos turísticos de São Paulo. isso não é nem de longe a rotina da cidade. É Segundo informações da prefeitura, uma comoção imensa porque a gente conhece três ônibus com cerca de 110 pessoas foram todo mundo”, afirma. até a capital. Os outros dois ônibus da ex Por conta da lotação repentina do ce- cursão chegaram ao destino por volta das 23h mitério municipal, a prefeitura já estuda a am- de segunda. Como o terceiro ônibus estava depliação do local. morando para chegar, uma das professoras da Segundo informações da polícia, o escola voltou pela estrada e descobriu o que ônibus seguia na Rodovia Leônidas Pacheco tinha acontecido.

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A SEMANA REVISTA Rio de Janeiro

89 linhas de ônibus sofrem alteração no Rio de Janeiro com.br @terra. O secretário municipal de transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, e o coordenador regional de transportes da SMTR, Marcelo Estillac, anunciaram em uma entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (28), a alteração do itinerário de 89 linhas de ônibus que passam pelo Centro - 27 municipais e 62 intermunicipais. As alterações devem entrar em vigor a partir do próximo dia 8 de novembro, um sábado. De acordo com Alexandre Sansão, as mudanças têm como objetivo melhorar o trânsito para as linhas BRS e atender as necessidades de desafogar o trânsito no Centro: “Com as obras que estão sendo feitas e com os compromissos que assumimos com o Ministério Público, estamos evitando que linhas atravessem o Centro de um lado a outro, congestionando ainda mais as vias.” O secretário afirma que os chamados “frescões” serão mais afetados. Mas ele acredita que em uma semana o sistema já estará ajustado e os passageiros estarão acostumados. Com as mudanças, a Avenida Presidente Vargas será o ponto final de muitas linhas. O secretário afirma que a situação é provisória, devido às obras que acontecem no Centro. “Como a Avenida Presidente Vargas, junto à Candelária, é uma ótima localização no Centro, nós acreditamos que a maioria das pessoas estará bem atendida. A primeira semana é de adaptações. Claro que muitas pessoas vão se confundir, mas a gente vai garantir a informação com antecedência. A gente passa a ter na Presidente Vargas, enquanto a Transbrasil não chega, uma possibilidade de ponto de parada”, afirma Sansão. Ponto final no Menezes Cortes As linhas municipais executivas com ponto final no Terminal Menezes Cortes e na Avenida Nilo Peçanha não terão alteração no itinerário de chegada ao Centro. A saída, no entanto, deixará de ser pela Rua Primeiro de Março e passará a ser na Rua da Assembleia. As linhas do BRS Carioca seguirão pela Praça da República, por onde farão o acesso à Avenida Presidente Vargas. Os ônibus que usam o terminal na Avenida Chile e a linha executiva 3210, com destino a Bangu, passam a terminar a viagem na pista lateral da Avenida Presidente Vargas,

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G1

• G1 RJ

MUDANÇA • Secretário de Transportes fez o anúncio das mudanças em coletiva no sentido Praça da Bandeira, entre a Ave- Severo, nada muda para os passageiros das nida Rio Branco e a Rua dos Andradas. As linhas 521D e 565D. As demais linhas do lolinhas executivas com destino à Santa Cruz cal passam a ser transferidas para os pontos e à Campo Grande permanecerão na Avenida das ruas Acre e Camerino e para a pista lateral Chile e não terão o trajeto alterado. da Avenida Presidente Vargas. Já as linhas intermunicipais do Ter- Os ônibus que param atualmente na minal Menezes Cortes não terão o trajeto de Avenida Rio Branco, entre a Avenida Presichegada ao Rio de Janeiro alterado. No en- dente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma, tanto, passam a sair do Rio de Janeiro pela terão o ponto final transferido para a mesma Avenida Mem de Sá. Visconde de Inhaúma, entre as ruas da Can Os veículos que seguem para delária e da Quitanda. Petrópolis, Teresópolis e Rio Bonito aces- As alterações nas linhas estavam sarão a Avenida Presidente Vargas pela Rua inicialmente previstas para ter início no dia 1 de Santana. de novembro, mas a Secretaria Municipal de As linhas que trafegam pela Binário Transporte achou melhor adiar a entrada em do Porto passam a ter o acesso à via seguindo vigor das alterações para o dia 8 do mesmo pela Praça da República e o Túnel João Ri- mês, com o objetivo de divulgar melhor todas cardo. as mudanças. As linhas 1906B e 1907B, com des- A distribuição de 450 mil folhetos tino a Paracambi e Japeri, terão a parada fi- em pontos de ônibus e dentro de coletivos nal transferida para a pista lateral da Avenida e a presença de agentes educativos em ponPresidente Vargas. tos estratégicos fazem parte das ações para Na Avenida Luís de Vasconcelos, que as alterações sejam divulgadas. “Nós será mantido o ponto final para as linhas com adiamos as mudanças uma semana porque destino à Duque de Caxias, com exceção da foi necessário para que detalhássemos as allinha 2111C, que será remanejada para a Ave- terações, pois afetam a vida de muitas pesnida Presidente Vargas. Na Avenida Augusto soas”, diz Sansão.

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Espírito Santo

Ônibus é queimado em Vila Velha após morte de bandido • G1 ES

@terra. com.br

Um ônibus foi incendiado em Cobi de Cima, Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (29). Segundo o motorista do coletivo, homens entraram dentro do ônibus, mandaram todos os passageiros descerem e atearam fogo. A Guarda de Trânsito de Vila Velha foi conduzida até o local e bloqueou os dois sentidos da via. As chamas foram controladas. Cerca de 70 pessoas estavam no coletivo que fazia a linha 626 (Terminal de Itaparica - São Torquato). O óleo do ônibus escorreu no asfalto molhado, que também incendiou. De acordo com o motorista, um homem fez sinal para que o ônibus parasse, entrou no coletivo e ordenou que todos descessem. Após o ônibus ser esvaziado, outros quatro suspeitos entraram no local e começaram a atear fogo. O cobrador do coletivo disse que os passageiros ficaram desesperados e houve correria para descer do ônibus. “O pessoal começou a descer empurrando todo mundo. Tinha muita gente dentro do ônibus, mas deu tempo de todos saíram. Eu não consegui

QUEIMADO • Ônibus foi totalmente destruído após morte de traficante na região pegar nada, tinha dinheiro meu, da empresa sido motivado por causa da prisão de um traflá”, contou Gustavo Neves. icante, que aconteceu na terça-feira (28). O Para a polícia, o incêndio pode ter caso será investigado.

Ceará

Vereadores de Fortaleza aprovam lei que proíbe som em ônibus • G1 CE

@terra. com.br

Os vereadores de Fortaleza aprovaram nesta terça-feira (28) o projeto de lei que regulamenta o uso de aparelhos sonoros no interior de transportes coletivos e nos terminais. Com a lei, fica proibido o uso desses aparelhos sem fone de ouvido. A determinação vale para ônibus, vans, trens e metrôs. O projeto aprovado seguiu para a redação final e, em seguida, deve ser encaminhado para a sanção do prefeito Roberto Cláudio. De acordo com projeto, de autoria do vereador Carlos Mesquita (PMDB), os veículos deverão vganhar placas com o informativo da nova proibição: “É proibido o uso de aparelhos sonoros ou musicais sem a utilização de fone de ouvido, sob pena de mul-

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ta”. Em caso de desobediência, o passageiro pode pagar multa de R$ 200 e ser convidado a

se retirar do transporte. Se necessário, a polícia será chamada para fazer cumprir a lei.

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A SEMANA REVISTA Entrevista

Paulo Bellini e a fabriqueta que hoje é a maior do mundo Zero Hora

Fundador da Marcopolo, atualmente com 87 anos, ainda está ativo na fábrica de ônibus que hoje é uma das maiores do mundo. Em entrevista ao Zero Hora, ele conta como tudo começou, há 65 anos atrás

• Zero Hora

@terra. com.br

Seis décadas e meia depois de se aventurar na construção de ônibus, Paulo Bellini poderia se reservar ao direito de aproveitar a vida. Mas um dos fundadores da Marcopolo, empresa de Caxias do Sul que está entre as maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do mundo, com unidades em 10 países e receita de R$ 3,6 bilhões no ano passado, não quer se entregar só ao lazer. Aos 87 anos, o industrial segue cuidando da empresa. – Minha vocação é manter a motivação do pessoal – conta Bellini, enquanto rabisca números, gráficos e representações de conceitos adotados pela companhia. A postura é reflexo da viagem que fez ao Japão nos anos 1980, determinante na história da Marcopolo. Além de aderir ao sistema de produção nipônico, Bellini sedimentou a crença de que o sucesso de qualquer organização depende do estado de espírito e do engajamento – do mais alto executivo ao funcionário de nível básico. Nesta entrevista, Bellini conta as agruras dos primeiros anos da empresa, relata a expansão dos negócios e fala das dificuldades para se produzir no Brasil, na sua opinião ainda um país de oportunidades. Quando o senhor fundou a empresa com os irmãos Nicola, há 65 anos, tinha a ambição de chegar a ser uma das maiores do mundo no setor de fabricação de carrocerias de ônibus? Nem imaginava. Começamos a trabalhar com todas as dificuldades do mundo, sem crédito e sem conhecer o produto. A equipe era de meia dúzia de abnegados. Iniciamos com caminhões que chegavam para colocar-

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HISTÓRIA • Paulo Bellini está à frente de uma das maiores encarroçadoras do mundo mos carroceria. Meio irresponsabilidade, até. que entendiam do setor, como das áreas de Apareceram muitos problemas, pois não ha- estrutura e estofaria. Pegamos um pequeno via geometria de eixo, era tudo feito a olho. capital e começamos a trabalhar, mas tivemos Em 90 dias, os ônibus gastavam um jogo de também de lidar com a falta de planejamento. pneus, porque andavam de lado. Começamos Nem se conhecia a palavra planejamento. assim. Começamos a fazer, e o primeiro foi vendido para uma empresa urbana de Caxias, a Péro Como perceberam que apostar em la, do Caetano Stedile. O primeiro ônibus ônibus era uma oportunidade? foi feito a martelo. Mas, aos poucos, fomos Estávamos com uns amigos, que se chama- começando a melhorar, a evoluir. Depois, vam Nicola e consertavam cabines de camin- aconteceu uma coisa muito importante, que hão. Na época, elas vinham prontas de fábri- foi o presidente Juscelino Kubitschek fazer ca, dos Estados Unidos. Mas a carroceria era os 50 anos em 5 e introduzir a indústria aufeita de madeira, aqui em Caxias. Pensamos tomobilística. Em 1955 e 1956, começaram a então em fazer carrocerias de caminhão. Mas aparecer os primeiros chassis de ônibus. Já na já havia umas quatro fabriquetas. Aí, surgiu a década de 1950, estávamos produzindo mais ideia: se a estrutura do ônibus é de madeira, de 20 por ano. As peripécias por que passapor que não fazer carrocerias para ônibus? mos pelo meio do caminho foram incríveis. Aí, começamos. Em 1949, nem se imaginava estrutura de metal. Pegávamos pranchas de E quais foram as principais peripécias? madeira e tínhamos de ter artesãos para trans- Como tínhamos pouco capital de giro, gastaformá-las, criando as curvas e os encaixes mos em pequenas máquinas e na construção necessários para serem usadas em ônibus. Os de um pavilhão. Na época, éramos desconcarpinteiros eram profissionais muito impor- hecidos. Crédito de banco, nem pensar. tantes. Fomos fazendo e aprendendo. Para Conseguíamos comprar com prazo de 60 concluir o primeiro ônibus, levamos 90 dias. e 90 dias, mas começamos a atrasar, e a inadimplência foi lá pro céu. Com os fornece E como foi para vender esse primei- dores, principalmente, tínhamos de resolver o ro ônibus? problema, pois, sem matéria-prima, parava. Em Novo Hamburgo, havia duas fábricas Sem crédito, apelamos para agiotas. De ano de carrocerias de ônibus. Buscamos pessoas em ano, aparecia um cigano na cidade. Um

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bom sujeito, que nos emprestou dinheiro. Depois, no ano seguinte, veio cobrar. Tivemos o cuidado de ter o valor, mas, quando ele viu o dinheiro, disse que poderia levar só o juro e emprestar mais. Tivemos um bom período de sobrevivência com coisas assim. Depois, o cigano até me convidou para o batizado da filha dele. Eu disse: “Com muito prazer”. Afinal, era o único financiador que eu tinha. Virou compadre, mas os vi pela última vez quando ela tinha sete anos. Depois, sumiram. O que mais mudou entre aquela Marcopolo que o senhor ajudou a criar, há 65 anos, e esta empresa multinacional que hoje tem ônibus circulando quase em todo o mundo? A essência não mudou. Continuamos a fazer as coisas acontecerem. Em termos de tecnologia, qualidade e produtividade, as coisas mudaram bastante, é claro. Hoje, fazemos, por dia, mais de 110 unidades em todas as nossas fábricas. Só no Brasil, são quase 100 por dia. No começo, éramos 17 pessoas. Hoje, são mais de 21 mil em todo o mundo. A empresa é uma das líderes mundiais e tem unidades em diversos países (fábricas em África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Egito, Estados Unidos, Índia e México). Com a nossa equipe, conseguimos replicar os processos produtivos que desenvolvemos e aperfeiçoamos aqui no Brasil para as outras plantas que temos em atividade no mundo. Isso nos torna bastante competitivos, eficientes e com elevado padrão de qualidade. Na década de 1980, qual foi o cenário que o levou a buscar inspiração nos modelos de produtividade que começavam a se disseminar? Em meados dos anos 1980, após uma das piores crises da história da Marcopolo, estávamos em um processo de franco crescimento. E começamos a deparar com uma demanda maior por produtos especiais. Com frequência, apareciam clientes pedindo modelos diferentes. Muitas vezes, achávamos o pedido complexo, e a primeira reação era dizer não. Mas estávamos saindo de uma fase difícil e não podíamos nos dar ao luxo de perder negócios. Fomos movidos pelo feeling, pela observação das necessidades do mercado. A necessidade criou uma oportunidade? Sim, essa customização era uma demanda dos compradores. Se não fizéssemos, outros fariam. Então, acabávamos fazendo. Não foi planejado. Não decidimos ser essa empresa que faz tudo o que o cliente quer. Fazer um produto novo, diferenciado e que não é padrão custa mais caro. Não é uma equação

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fácil. Mas cria um diferencial. Então, fomos fazendo. Isso evidenciou a necessidade de se buscar uma nova forma de produção. Estávamos preocupados em fabricar de um jeito cada vez mais econômico e racional. E aí surgiu a ideia de ir até o Japão? Sim, pois, naquela época, falava-se do milagre japonês. Eu nem sabia o que era. Mas, nos jornais e revistas, só se lia que o Japão cresceu, que fez algo diferente. À primeira vista, parecia se tratar de uma coisa inatingível, porque estava ocorrendo muito distante de nós, em um contexto cultural e econômico diferente. Então, surgiu a oportunidade de ir ao Japão conhecer de perto tudo isso. Fomos eu e o diretor industrial, Carlos Gomes. Em duas semanas, visitamos 11 empresas, todas com o sistema Toyota de produção (reconhecido pela produtividade e eficiência). Fiquei bastante entusiasmado com a ausência de burocracia, em ver como tudo era prático e funcional. Queria fotografar, mas os japoneses, tão conhecidos por bater fotos dos lugares que visitam, não nos permitiam tirar uma sequer. Então, resolvi gravar. Eu ia registrando em um gravador tudo o que nos mostravam e diziam. O que mais o surpreendeu no país, tanto em administração quanto em hábitos e cultura? Aprendemos muito. Algo que me marcou muito foi a harmonia, Wa. Em japonês, significa harmonia e é um dos mais importantes conceitos da cultura deles. É fundamental nos relacionamentos interpessoais e de negócios. Na volta, quando começou a implantar o sistema, qual foi a reação do chão de fábrica? Era fim de 1986, mas as coisas só começaram a acontecer na empresa no ano seguinte. Trabalhamos para assimilar tudo aquilo. Não sabíamos de que maneira iríamos aproveitar todo aquele conhecimento. Não tirávamos da cabeça duas recomendações dos japoneses: não impor as mudanças e procurar implantar aos poucos, iniciando por uma área pequena com o objetivo de contaminar toda a fábrica. Nosso maior desafio era pensar em como fazer isso, em como mudar uma cultura de décadas e fazer esses conceitos chegarem ao piso da fábrica. Era tudo tão inovador que mexeria com a estrutura toda. E como foi a transformação? Estávamos lidando com pessoas acostumadas a dar e receber ordens, a trabalhar com tanta burocracia, falta de confiança e que precisavam de autorização por escrito até para retirar uma broca do almoxarifado. Aí,

o Gomes sugeriu: “Já fui professor universitário. Então, depois do expediente, posso dar palestras sobre o que vimos no Japão”. Espalhamos convites na fábrica dizendo: “Se você deseja conhecer as características da indústria japonesa, telefone para o ramal interno tal, secretária tal”. A participação nas palestras era opcional. E íamos formando as turmas, com mais ou menos 50 funcionários cada uma. Queríamos pessoas realmente interessadas. Em menos de um mês, já tínhamos três turmas. Conseguimos transmitir o que vimos no Japão para a primeira turma, assim como passar motivação e descontração. Isso foi fundamental para que os participantes saíssem fazendo comentários positivos. Apesar dos problemas, o Brasil também tem oportunidades, como mercado grande, frota de ônibus envelhecida e investimento em mobilidade urbana que ainda precisa ser feito. Como o senhor faz esse balanço de problemas e oportunidades? Pode haver demanda reprimida, mas uma hora ela vem. Temos que cuidar de nossos funcionários aqui, não despedir abruptamente e acompanhar o mercado. Acredito no negócio. O mercado sempre vai ter altos e baixos, mas cresce em uma linha média. O Brasil vai precisar cada vez mais de ônibus. Há o crescimento urbano e existe um movimento mais pesado para o ônibus ter preferência (no trânsito). Não tenho preocupação de que vai faltar trabalho para fazer ônibus. Vamos crescer. O senhor ainda pesca e joga golfe? Gostaria de jogar mais e pescar mais. Pescaria, eu faço de duas a três por ano. Adelino Colombo (dono da rede de lojas) ainda é seu companheiro de pescaria? Tem pescaria em que a gente vai de ônibus até a Argentina, ou de caminhonete até o Paraguai, mas é mais raro. E tem a pescaria com o Colombo, que é uma mordomia invejável. Saímos quinta-feira no avião dele, chegamos ao meio-dia, almoçamos na pousada, pescamos sexta, sábado e domingo. E no domingo à tarde estamos em casa. Pescamos no Mato Grosso. Mas muito da minha vida eu passei esquecido do mundo, envolvido com a Marcopolo. No ano passado, o senhor perdeu um companheiro de longa data na Marcopolo, Valter Gomes Pinto, e também a sua esposa. Claro que são situações diferentes, mas como o senhor lidou com isso? A gente chega em um momento que um evento desses... não tem muito o que pensar. A vida continua. Eu me concentrei o suficiente e passou. Mas foi um choque muito pesado.

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SCANIA NO GRUPO JCA

COMETA, CATARINEN COMPRA DE 73 CHAS

• Da Scania

@terra. com.br

O Grupo JCA anuncia a compra de 73 ônibus Scania com carroceria Marcopolo, num investimento aproximado de R$ 70 milhões. Os modelos serão utilizados por quatro das cinco empresas de transporte de passageiros do grupo (Auto Viação Catarinense, Viação Cometa, Auto Viação 1001 e Rápido Ribeirão Preto). O investimento faz parte do plano da empresa de chegar a uma frota com idade média de três anos em 2015 e de se preparar para a mudança no regime da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de concessão para autorização das linhas interestaduais. Do lote total, são 67 chassis Scania K 440 8x2 com carroceria Marcopolo Paradiso 1800 DD e seis chassis Scania K 360 6x2 com carroceria Marcopolo Paradiso 1200. “Estamos investindo a maior parte do montante no modelo K 440 8x2 Double Decker por ser o ônibus mais completo, seguro, confortável e dotado das melhores tecnologias disponíveis no mercado brasileiro. É o produto topo de linha”, afirma Marcelo Antunes, membro do Conselho do Grupo JCA. “Essa renovação marca uma nova fase para a atuação do Grupo JCA no transporte de passageiros.” De acordo com Antunes, o anúncio do governo federal (em junho de 2014) da mudança no regime das linhas da ANTT foi um fator decisivo para a estratégia da empresa. “O passageiro volta a ser o protagonista. Sempre atendemos bem nosso cliente, e agora vamos pôs a sua disposição a frota mais completa do mercado”, explica. “Nós também vamos estrear novos serviços com essa frota, e no primeiro piso dos ônibus 8x2 DD o passageiro terá poltronas com inclinação de 180 graus. O Grupo JCA reforça ainda mais seu pioneirismo no mercado.” Nos ônibus 8x2 DD, a primeira classe (primeiro andar) oferece aos clientes leito-cama, DVD, ar-condicionado, manta e travesseiro, banheiro, poltronas anatômicas que reclinam 180 graus, wi-fi e tomadas para recarga (celulares, notebook e tablets). No andar superior (executivo) estão disponíveis

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wi-fi, DVD, ar-condicionado, banheiro e poltronas mais confortáveis e anatômicas, com descanso de pernas para uma viagem com mais comodidade. “A Scania oferece aos operadores do transporte de passageiros soluções de produtos e serviços com objetivo de aumentar o nível de rentabilidade, economia de combustível, segurança, confiabilidade e disponibilidade”, salienta Ciro Pastore, responsável por vendas de chassis rodoviários da Scania no Brasil. “Esse negócio, o mais importante entre Scania e Grupo JCA nos últimos dez anos, comprova a confiança da empresa em nossas soluções.” O Scania K 440 8x2 é o topo de linha da marca no Brasil e oferece a melhor combinação para um conjunto Double Decker no mercado. Seu chassi de quatro eixos pode ser usado em diferentes tipos de aplicações rodoviárias para médias e longas distâncias. O veículo conta com motor de 13 litros, 440 cv de potência, torque de 2.300 Nm e alia alto desempenho com baixo custo operacional e maior economia de combustível. A versatilidade do Scania K 360 6x2 chama a atenção pela rentável operação que apresenta ao cliente que atua em linhas rodoviárias regulares interestaduais, fretamento ou no turismo para médias e longas distâncias. O produto sai de fábrica com propulsor de 13 litros, 360 cv de potência e torque de 1.850 Nm, que proporciona excelente dirigibilidade e melhor tempo para ultrapassagens. Para esse lote do Grupo JCA ambos foram equipados com sistemas de freios EBS (ABS mais controle de tração), câmbio automatizado Scania Opticruise de quarta geração, suspensões dianteira e traseira pneumáticas, sistema antitombamento - que oferece ainda mais segurança -, rodas de alumínio e Scania Driver Support (exclusiva tecnologia Scania que serve como um tutor eletrônico no painel, ajudando o motorista com dicas em tempo real para melhorar sua condução), além de freio auxiliar Scania Retarder, que permite realizar frenagens mais eficientes. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, o Grupo

JCA é um parceiro tradicional, muito exigente na qualidade dos veículos e busca configurações personalizadas. “A JCA tem um contínuo programa de renovação de frota, e a cada compra procura entender mais as necessidades e os desejos de seus clientes para atendê-los da melhor maneira. Os modelos Paradiso 1800 DD foram desenvolvidos para oferecer o mais el-

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS


NSE E 1001 FECHAM SSIS SCANIA “TOP” NOVA LINHA • À esquerda, o novo FH e sua nova cabine. Abaixo, a nova linha toda, e no rodapé o novo FMX e o novo FM

evado padrão, proporcionando mais segurança, conforto e ergonomia para os passageiros”, explica o executivo. O Marcopolo Paradiso 1800 DD foi desenvolvido com padrão de conforto e comodidades comparáveis às da primeira classe de voos internacionais para garantir viagens ainda mais agradáveis e prazerosas. O veículo tem capacidade para

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

transportar 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e seis no piso inferior, em poltronas-leito-cama revestidas de couro com tomada elétrica 110 volts e entrada USB. As poltronas utilizam espumas especiais (visco elástico) na região da cabeça e do pescoço, além de apoios de braço mais largos e macios. O modelo conta com camarote para

o motorista auxiliar, bar com geladeira, sistemas de áudio e vídeo com cinco monitores e ar-condicionado. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de conforto visual e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com amplificadores de áudio individuais e integrados.

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REVISTAINTERBUSS SCANIA DO BRASIL BRASIL • VIAÇÃO COMETA



DEU NA IMPRENSA TranspoOnline

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

O Programa de Sinalização e Segurança Rodoviária – BR Legal, do governo federal, tem como objetivo reforçar a sinalização em mais de 58.000 km de rodovias federais sob jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes. Sendo assim, o “BR Legal” teve seu início no Ceará pela “Sinalisa”, empresa que venceu a licitação neste trecho. Para atender requisitos como durabilidade, sustentabilidade e maior visibilidade diurna e noturna sob chuva nas estradas, foi empregado o Sistema Plástico a Frio Estrutura e Relevo, que tem como principal componente as resinas metacrílicas reativas Degaroute® (metil metacrilato – MMA) desenvolvidas pela Evonik. O material Plástico a Frio Estrutura foi especificado pelo DNIT para aplicações em curvas em áreas de alto índice pluviométrico. Conforme informado pela empresa Sinalisa, em dois projetos já foram aplicados os sistemas Plástico a Frio: nas curvas e

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pontes da BR 222 (km 11,4 ao km 64,2 e km 179,8 ao km 348,8) e BR 122 (km 5 ao km 115), foram aplicados o Plástico a Frio Relevo, totalizando 4.479,00 m²; e nos bordos da serra de Tianguá, do km 301 ao Km 310,3 da BR 222, foram aplicados o Plástico a Frio Estrutura, somando 2.790,00 m². Plástico a frio – O DNIT informa que a aplicação do sistema plástico a frio deve se dar no mínimo em 15% dos segmentos de curvas, com raio de curvatura menor que 450 metros e com ângulo central inferior a 45° e possibilidade de alta incidência de chuva. A Sinalisa, porém, adotou a solução Plástico a Frio também em trechos nos quais o material termoplástico Relevo estava indicado como solução técnica, substituindo-o pelo Plástico a Frio Relevo “Optamos por usar o metil metacrilato (Plástico a Frio) tipo estrutura graças aos altos índices de percolação da água e de retrorrefletância da luz dos faróis. O material termoplástico é aplicado a 200°C, o que, somado ao clima local, gera desconforto aos funcionários. Já o MMA (Plástico a Frio) é aplicado à temperatura ambiente

e proporciona o mesmo efeito, porém com mais qualidade e durabilidade, aumentando a segurança nos acessos às pontes e viadutos”, afirma Ulysses Carraro, diretor da Sinalisa. “A sinalização plástico a frio quando aplicada na forma de estruturas tridimensionais (3-D) é capaz de drenar água de chuva parada na superfície da sinalização horizontal. Sendo assim, ao contrário das sinalizações convencionais, as microesferas de vidro localizadas no topo da estrutura 3-D não são encobertas pela água de chuva, ficando livres para retrorrefletir a luz do farol do condutor de automóvel, o que permite uma melhor visibilidade da sinalização viária e propicia vias mais seguras”, explica Débora Rebuelta, chefe de produto da Evonik. De acordo com a Evonik, a alta temperatura do asfalto – em dias quentes – em combinação com o peso de veículos tende a achatar a forma dos relevos convencionais, o que não ocorre com a sinalização relevo feita com o Plástico a Frio à base de resinas metacrílicas, já que é um material termofixo que oferece estabilidade térmica e mecânica.

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS

Divulgação

BR Legal está refazendo sinalização em rodovias


RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

TranspoOnline

Curitiba vai testar híbrido articulado a partir de 2016

• Do Site da Transpo Online

jsalto@portalcopa2014.com.br O portfólio de ônibus da Volvo Bus

Latin America está sendo reforçado com o desenvolvimento de um modelo articulado com propulsão elétrica híbrida. Como parte desse processo, a montadora assinou com a Prefeitura de Curitiba um memorando de entendimento para a realização de testes com o veículo, bem como de um estudo da viabilidade da adoção do modelo no sistema de transporte da cidade. O ônibus elétrico híbrido articulado será desenvolvido em Curitiba, de acordo com as homologações de transporte urbano da capital paranaense e vai integrar o City Mobility, projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus. Os testes serão iniciados durante o primeiro semestre de 2016. Além da montadora e da prefeitura, o projeto também receberá a colaboração da URBS, UTFPR (Universidade Tecnológica do Paraná), empresa Cidade Sorriso e Setransp, entidade que reúne as empresas de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana. “Curitiba será a primeira cidade no Brasil a testar o ônibus elétrico híbrido”, confirma Hakan Karlsson, Vice Presidente Executivo de Business Areas, da AB Volvo. O protótipo que será testado irá operar 70% no modo elétrico e 30% no modo híbrido. O veículo possui tecnologia plug-in, que permite recargas rápidas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros. “Estamos customizando um projeto global da Volvo Bus para Curitiba. O modelo articulado

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

será desenvolvido para atender a necessidade de transporte da cidade, de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit)”, reforça Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O projeto atende a uma demanda de Curitiba por veículos com baixas emissões de poluentes e alta capacidade de transporte. “Nossa gestão tem buscado alternativas para melhoria da qualidade de vida da população de Curitiba em todas as áreas. Este trabalho passa pelo investimento em transporte público e preservação do meio ambiente. Neste sentido, firmamos hoje com a Volvo esta parceria, que esperamos possa render frutos em um futuro próximo e servir de modelo para outras cidades. Mais uma vez, Curitiba sai na frente”, disse o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Outras cidades que participam do projeto são Gotemburgo e Estocolmo, na Suécia; Edimburgo, na Escócia; Luxemburgo, em Luxemburgo; Hamburgo, na Alemanha; Montreal, no Canadá; Xangai, na China; Bangalore, na Índia; Bogotá, na Colômbia e Cidade do México, no México. Além disso, está previsto avançar o projeto na América Latina, incluindo já durante o próximo ano as cidades de Santiago, no Chile, Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil. Fase de testes – Os testes de operação ocorrerão na linha que entre o terminal do Pinheirinho, no bairro Pinheirinho, com a Praça Carlos Gomes, no centro da cidade, sem qualquer custo para a Prefeitura de Curi-

tiba. “Queremos colocar o veículo em teste em condições reais de operação dentro das características do BRT de Curitiba. Nosso grande desafio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, destaca Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. O projeto também tem como objetivo comprovar sua rentabilidade para o operador. “A meta é que o custo por quilômetro para o operador de transporte seja igual ao de um veículo articulado movido a diesel, incluídos o investimento na aquisição do ônibus e gastos operacionais, como combustível e manutenção”, explica Nieweglowski. O modelo convencional do elétrico híbrido foi lançado em outubro deste ano, durante o IAA Veículos Comerciais, na Alemanha. Segundo a Volvo, a tecnologia plug-in foi testada em Gotemburgo, na Suécia, e os resultados demonstraram uma redução no consumo de combustível e de emissões de CO2 em até 75% em relação ao ônibus convencional movido a diesel. O projeto City Mobility foi lançado em 2013. Trata-se de um projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus que tem como objetivo desenvolver soluções sustentáveis de transporte urbano. A iniciativa reúne esforços do poder público, iniciativa privada e universidades para desenvolver soluções que atendam às demandas das cidades por um sistema de transporte público eficiente, com baixo nível de emissões de poluentes, mais silencioso, rápido, confortável e seguro.

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DEU NA IMPRENSA TranspoOnline

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

A empresa Lima Logística e Distribuição, que opera na região de Rio Verde (GO) com a distribuição dos produtos da Ambev, investiu na aquisição de oito caminhões do modelo VW Worker 23.230 6×2 Distributor na concessionária Nasa Caminhões e Ônibus. Os veículos são equipados com motor MAN D08 de 225 cv e farão o transporte de bebidas das marcas Pepsi,

Brahma, Skol, Gatorade e Bohemia. A empresa é uma revendedora exclusiva da Ambev na região Centro-Oeste, atuando em 34 cidades do sudoeste goiano com ampla mobilidade e atendimento aos clientes. Atualmente, conta com mais de 50 caminhões em sua frota, sendo 20 da marca Volkswagen Caminhões. “A distribuição de bebidas da Lima Logística e Distribuição ganhou mais agilidade e facilidade com a carroceria re-

baixada, um dos diferenciais dos novos veículos. Estes caminhões agregam inovações tecnológicas e de segurança, tornando a condução mais simples e confortável, melhorando a produtividade, com durabilidade e baixo custo operacional. Todas essas características sempre estão presentes no conceito sob medida da MAN Latin America”, reforça Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

TranspoOnline

VW 17.280 já em testes no Chile

• Do Site da Transpo Online

jsalto@portalcopa2014.com.br As primeiras duas unidades do VW

Constellation 17.280 Compactor, equipadas com transmissão automática Allison, para o mercado externo já se encontram em testes pela empresa Ecoser na operação de coleta urbana de resíduos sólidos no Chile. A iniciativa da Porsche Chile, representante oficial da MAN Latin America no país, visa buscar um novo mercado para a marca naquele país. O modelo também é equipado com opção para tomada de força Repto, banco para três passageiros e teclas cegas para acionamento dos equipamentos, além de compressores de capacidade superior, freios de maior dimensão, suspensões recalibradas e manetim para partida em rampa. O VW Con-

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stellation 17.280 Compactor recebe o motor MAN D08 de 280 cavalos, Euro 5 com tecnologia EGR. “Nossos clientes no Chile buscam um veículo com alto rendimento e que ofereça conforto. Os testes realizados no país, em

condições reais de operação, permitem que a MAN ofereça veículos com superior capacidade técnica para atender às licitações e outros clientes do segmento”, comenta Ricardo Albuquerque, gerente executivo de Vendas Internacionais da MAN Latin America.

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS

Divulgação

Lima Logística faz compra de oito caminhões Volks


TranspoOnline

Artigo: O caminho para a expansão dos híbridos Divulgação Volvo

• Do Site da Transpo Online/Por Ronaldo Mazará Junior jsalto@portalcopa2014.com.br

Embora sejam mais complexos, por conta de suas características tecnológicas, os veículos híbridos estão certamente em uma fase mais madura do que os puramente elétricos, em razão da possibilidade de funcionamento parcial ou total com energia proveniente de combustíveis. Pode parecer contrassenso, visto que o objetivo é justamente a substituição dos combustíveis por fontes mais limpas e renováveis, porém o desenvolvimento dos híbridos contribui para a maturidade das baterias com relação ao tempo de recarga e da infraestrutura, para que o recarregamento não seja considerado um impeditivo para a troca de um carro convencional por um elétrico. Os veículos híbridos estão obtendo uma considerável penetração em mercados onde os governos incentivam fortemente essas tecnologias por meio de reduções fiscais entre outros mecanismos. Mesmo no mercado nacional, onde não existe estímulo, é possível verificar acréscimo gradativo no número de modelos ofertados. Isso é resultado da necessidade de aumentar os volumes de produção para amortizar investimentos que, aliás, são altíssimos. Já os carros puramente elétricos ainda dependem da superação de desafios relacionados à tecnologia e à infraestrutura. Postos de abastecimento distribuídos pelos grandes centros urbanos são fundamentais, assim como soluções para abastecimento em residências, condomínios, shoppings e empresas. Algumas tecnologias já existem, porém o investimento versus retorno ainda deve ser equacionado, para garantir o necessário retorno financeiro com pontos de abastecimento, considerando a atual baixa quantidade de veículos elétricos nas ruas e os cenários de curto, médio e longo prazos. Outra questão ainda a ser equacionada diz respeito às legislações de distribuição e venda de energia. A falta de incentivos governamentais para compra, desenvolvimento e produção, a meu ver, é o principal obstáculo para a expansão dos veículos elétricos e híbridos no Brasil. Mas acredito também que a ausência de empresas automobilísticas puramente nacionais e a apresentação do álcool ou dos motores a álcool como a tecnologia

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

ainda preferida pelo governo como solução para a diminuição da dependência do petróleo são fatores que dificultam bastante essa expansão. Como já exposto, tratam-se de novas tecnologias que requerem e já consumiram grandes investimentos iniciais que devem ser amortizados. No geral, os veículos elétricos e híbridos possuem preços mais altos do que os convencionais. São necessários incentivos para a compra como bônus diretos ou reduções significativas nos impostos que incidem nesses produtos. Seriam importantes também incentivos similares para a instalação de pontos de abastecimento. Ambas as tecnologias estão em processo de consolidação, no qual as empresas ainda buscam o melhor balanço entre custo e benefício de cada componente-chave, como baterias, sistemas de controle e recarregamento e tipos de hibridização para cada nível de veículo e usuário, a fim de convencer o cli-

ente a trocar de tecnologia na próxima compra. A evolução para uma popularização mais abrangente é notória. Considerando a grande mudança tecnológica e de mentalidade do consumidor comum, o avanço observado até o momento é rápido e consistente. Esses e outros assuntos serão discutidos no 11º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos, dia 11 de novembro, em São Paulo. Profissionais renomados da indústria, academia e governo levarão novos conteúdos ao encontro que não só contribui para o desenvolvimento da engenharia automotiva local como alavanca assuntos e discussões-chave que nos ajudarão a vencer os desafios da implementação dos veículos elétricos e híbridos no mercado brasileiro e mundial. * Ronaldo Mazará Júnior é engenheiro e o chairman do 11º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos.

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REDE SOCIAL Top 3 do OCD Holding no Facebook - Flávio Rodrigues Silva

Nesta semana voltamos a publicar três fotos do grande colecionador Flavio Rodrigues Silva, que agora está publican algumas fotos feitas em Minas Gerais. À esquerda está um Svelto da Sandra, no meio está um Irizar da Sertaneja e à

A Foto da Semana

AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHO

Caio Apache S22 Volksbus 15 190 - São João Publicada no perfil pessoal do autor

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

ndo regularmente fotos nas redes sociais, em especial no grupo do OCD Holding. Nas fotos acima estão mais direita, está um Vitória da Sertaneja.

Deu o Que Falar OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

1º • Testes dos novos

Foto da Galera

TRADICIONAL ENCONTRO MENSAL DE BUSÓLOGOS NO PASSEIO NO RJ

DD da Viação Cometa A aparição, pela primeira vez, nas ruas, dos Marcopolo Paradiso G7 1800DD da Viação Cometa, deu o que falar na semana passada. As primeiras viagens feitas apareceram na cidade de São Paulo, após uma exposição feita com outros ônibus de empresas coligadas no Terminal Rodoviário do Tietê, e logo depois as primeiras fotos já começaram a aparecer nas redes sociais e nos sites especializados. A efetivação desses oito veículos na frota ainda não tem data para acontecer.

2º• Chegada da Fetransrio 2014

A chegada da Fetransrio nesta semana deu o que falar nas redes sociais. A maior feira dedicada ao transporte por ônibus no país acontecerá nesta próxima quarta, quinta e sexta-feira, no Riocentro, na cidade do Rio de Janeiro. Várias empresas do setor e empresários já conhecidos estarão presentes. Colecionadores também estarão lá.

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

O colecionador André Luiz Gomes de Souza (ao centro) organiza todos os meses o já tradicional encontro de busólogos no Passeio, no Rio de Janeiro 21


NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com

ABC Paulista perde um dos pioneiros dos transportes da região

Morreu aos 87 anos de idade o empresário Sebastião Passarelli. Ele é de uma geração na qual o investidor de transportes era acima de tudo um visionário e um desbravador

LUTO • Sebastião Passarelli ao lado do jornalista Adamo Bazani, na última aparição pública à reportagem, em agosto deste ano. Vida foi dedicada ao desenvolvimento do ABC pelo setor de transportes Morreu nesta terça-feira, dia 28 de outubro de 2014, o empresário de ônibus Sebastião Passarelli, aos 87 anos de idade. Considerado um dos pioneiros do setor de transportes coletivos do ABC Paulista, ele e a família fundaram ou atuaram em empresas tradicionais da região e da capital como Viação São Lucas, Viação São Victor, Viação São Luis, Empresa Auto Ônibus Circular Humaitá, Viação Campestre, Viação Bartira, E.A.O.S.A.- Empresa Auto- Ônibus Santo André -, Viação Ribeirão Pires, Viação Barão de Mauá, Viação Santa Terezinha, Viação São Camilo, Penha, Viação Tucuruvi, Viação Santa Paula, Viação São José, Expresso Guarará, entre outras. Atualmente, ele dirigia as empresas Expresso Guarará, que opera no sistema de Vila Luzita, em Santo André, e Viação São José de Transportes Ltda com linhas intermunicipais entre as cidades de Santo André e São Caetano do Sul. Passarelli estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Capital Pau-

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lista, onde foi operado após uma fratura no fêmur. O velório ocorre até às 15 horas desta quarta-feira na capela do hospital e o enterro será às 16 horas no Cemitério de Congonhas. A família de Sebastião Passarelli era dedicada aos transportes de cargas e passageiros desde os anos de 1930. O pai do empresário, em 1938, fundou a primeira linha de ônibus, época das jardineiras entre São José do Rio Preto e Araçatuba. O primeiro negócio de Passarelli no ABC Paulista foi em 1960, quando comprou a Viação São Lucas, que ligava o ABC Paulista às regiões da Vila Industrial e Parque Dom Pedro II, na capital. Ele iniciou a carreira numa época na qual os empresários faziam de tudo e eram desbravadores. Enfrentavam lama, ruas de terra, os veículos eram de baixa tecnologia e eles dirigiam, cobravam, consertavam os veículos e administravam o negócio. A última aparição de Passarelli à im-

prensa foi justamente à reportagem do Blog Ponto de Ônibus / CBN, quando apresentou em 20 de agosto deste ano em primeira mão, 15 ônibus zero quilômetro da nova geração do modelo Torino, da Marcopolo, para as linhas municipais de Santo André da Expresso Guarará. Em 2009, Passarelli, na comemoração de oito anos do Terminal de Vila Luzita, contou sua história que revela vários fatos da memória dos transportes e consequentemente das cidades e das conjunturas políticas e econômicas, já que o setor está presente no dia a dia das pessoas e dos grandes fatos da sociedade. CONFIRA NOS LINKS: PARTE 1: http://miltonjung.com.br/2009/12/01/sebastiao-passarelli-a-historia-do-transporte/ PARTE 2: http://miltonjung.com.br/2009/12/08/passarelli-da-industria-de-moveis-a-dos-automoveis/

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS


Volks em Resende completa 18 anos prevendo R$ 4 bilhões em investimentos até 2017 Planta produz 106 versões diferentes de ônibus e caminhões para o mercado interno e exportações A MAN Latin America, proprietária da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, anunciou que até 2017 os investimentos na planta de Resende, no Rio de Janeiro, devem alcançar um total de R$ 4 bilhões. Além de modernização nas linhas de produção de ônibus e caminhões, são estudadas atualizações dos modelos já em fabricação e não estão descartados lançamentos. Neste dia 1º de novembro de 2014, a planta completa na cidade do sul do Estado do Rio de Janeiro, completa 18 anos. Em 1996, quando foi inaugurada, a unidade da Volkswagen tinha 200 empregados e conseguia produzir apenas um caminhão ou chassi de ônibus por dia. A planta hoje tem cerca de cinco mil funcionários e á alcançou a marca de 680 mil veículos para transporte de cargas ou de passageiros. A área construída subiu de 90 mil metros quadrados em 1996 para quase 180 mil metros quadrados atualmente, contando a fábrica, o Centro Logístico, o Parque de Fornecedores e o centro de modificações (BMB). Apenas no ano de 2013, foram construídos 20 mil metros quadrados para a instalação de mais dois fabricantes de peças: Meritor e Suspensys. Aliás, a aproximação dos fornecedores de peças e equipamentos, com a presença no espaço físico da montadora, chamado de Consórcio Modular, é considerada uma prática do setor automotivo em diversos países que se tornou referência. Fazem parte do consórcio oito empresas: Maxion (que cuida da montagem do chassi), a Meritor (eixos e suspensão), a Remon (rodas e pneus), a Powertrain (motores), e, no caso específico dos caminhões, a AKC Aethra (armação da cabina), a Carese (pintura) e a Continental (acabamento da cabine). O controle de qualidade do produto é de total responsabilidade da MAN Latin America. Em nota à imprensa especializada, o presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, diz que a empresa atraiu outras companhias para a cidade de Resende. “Na esteira de nosso desenvolvimento e consolidação em Resende, servimos de âncora para atrair diversas empresas, como montadoras e fornecedores. Atingimos a considerada maioridade, ao chegarmos aos 18 anos, em plena maturidade de nossa operação com um relacionamento muito próximo e benefício à população de Resende e região” – disse o executivo.

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

HISTÓRIA • Ônibus Caio Vitória sobre chassi Volkswagen nos anos de 1990, da Viação Alpina, a serviço da ETCD, extinta Empresa de Transportes Coletivos de Diadema, companhia pública na Grande São Paulo. Planta da Volkswagen Caminhões e Ônibus completa 18 anos no Rio de Janeiro. Já foram produzidos no local 680 mil veículos de transporte de cargas e de passageiros. Foto de Marcelo Foshi. A MAN Latin América responde por 65% da arrecadação tributária de Resende. PRODUTOS E TECNOLOGIA Atualmente, a fábrica de Resende produz 106 variações de veículos entre caminhões e ônibus tanto para o mercado nacional como para a exportação. A MAN Latin America é líder no mercado de caminhões e vice-líder no setor de ônibus, com produção de micro-ônibus, ônibus-midi, ônibus urbanos com motor dianteiro, ônibus urbano com motor traseiro, ônibus articulado urbano, ônibus rodoviários. Na nota, a MAN também detalha o

que considera avanços tecnológicos para o desenvolvimento de modelos e produção de ônibus e caminhões. “O sistema de produção da MAN Latin America em Resende também recebeu importantes ferramentas tecnológicas nos últimos anos. Impressões de peças protótipos em 3D, escâneres, máquinas de corte a laser e até um sistema logístico automotivo com tecnologia de separação de peças por comando de voz já são realidade na empresa. Além de Resende, a MAN Latin America mantém uma operação fabril na cidade de Querétaro, no México, onde monta produtos da marca Volkswagen para o mercado local.”

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AS FOTOS DA SEMANA Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

RAFAEL CALDAS Marcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Ferraz Trindade

RAFAEL CALDAS Marcopolo Viale MBB O-500U • Pioneira

RAFAEL CALDAS Marcopolo Paradiso G7 1600 MBB O-500RSD • Satélite Norte

RAFAEL CALDAS Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD• Rápido Federal

RAFAEL CALDAS Marcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 • Gontijo

RAYLLANDER ALMEIDA Caio Giro 3600 MBB O-500RSD • Atual

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02/11/14 • REVISTAINTERBUSS


SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

FLÁVIO OLIVEIRA Comil Campione 3.45 MBB O-500R • Riodoce

FLÁVIO OLIVEIRA Comil Campione 3.45 MBB O-500R • Riodoce

RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1724 E5 • Montes Brancos

RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1724 E5 • Montes Brancos

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

WEILLER ALVES Mascarello Roma 370 Scania K360 • Penha

JOÃO VICTOR Irizar Century MBB O-400 RSD • Transpiauí

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI! Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

REVISTAINTERBUSS • 02/11/14

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com

Nova campanha: “Eu não mereço ser queimado!”

A campanha “Eu não mereço ser queimado” surgiu a partir de funcionários próximos da vítima, o motorista John Carlos Soares Brandão, que faleceu no último dia 22 com cerca de 80% do corpo queimado em decorrência de incêndio criminoso em um ônibus na Estrada Turística do Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo. Neste último dia 26, entusiastas de ônibus criaram uma página no Facebook intitulada “Eu não mereço ser queimado” com o objetivo dos funcionários e passageiros de ônibus protestarem, enviando uma foto com um papel escrito que não merece ser queimado, inclusive fotos de manifestações pacíficas em grupos, com o mesmo dizer. Quando os vândalos fazem protesto, infelizmente os ônibus são as vítimas de depredação e de incêndio, sendo que na maioria dos protestos, os ônibus não tinham nada a ver com a história. É sempre quando uma pessoa morre, vítima de atropelamento ou de troca de tiros com a Polícia, que começa essa baderna. Ao invés de queimar ônibus, por que não fazem protestos pacíficos? Queimar ônibus é o mesmo que inibir o transporte público na região que aconteceu o incêndio. É inibir a presença do ônibus que leva você para escola, para o trabalho, para a casa de amigos e de familiares. E depois, o maior prejudicado será o próprio trabalhador, que perde com a interrupção momentânea do transporte urbano por causa de

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CAMPANHA • “Eu Não Mereço Ser Queimado” já tem mais de 400 curtidas no Facebook. Objetivo é conscientizar sobre a queima de ônibus incêndio de um ônibus. Agora, por favor, que tirem primeiro os motoristas, cobradores e passageiros quando vão incendiar um ônibus. Eles são trabalhadores, e tem uma bela vida pela frente. Lamento muito pela perda da vida de um motorista, pai de família, responsável por conduzir um ônibus, levando passageiros para a volta para casa. Para participar da página, é só entrar no site www.facebook.com/EuNaoMerecoSerQueimado e curtir.

Errata O sucessor do Dr. José Sérgio Pavani não é o que citei nas duas edições anteriores, e também não darei certeza do nome dele. Sebastião Passarelli Deixo minhas condolências à família e aos funcionários das empresas São José e Guarará pela perda de um grande administrador do ABC Paulista. Meus sinceros sentimentos.

02/11/14 • REVISTAINTERBUSS


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