REVISTA
INTERBUSS ANO 5 • Nº 231
15 de Fevereiro de 2015
LEIA TAMBÉM POPULAÇÃO RECLAMA DA ALTA DA TARIFA NA REGIÃO DE GOIÂNIA
A BRIGA POLÍTICA QUE ACABOU COM A INTEGRAÇÃO NA REGIÃO DE CURITIBA
Impasse por conta do pagamento de subsídio faz com que metropolitanos deixem de aceitar cartão da URBS
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NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS
BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS
BRIGA ENTRE PODERES ACABA C INTEGRAÇÃO NA REGIÃO DE CUR
Modelo para o mundo está temporariamente paralisado | A Semana em Revista
| As Fotos da Semana
As melhores fotos de ônibus da População reclama da alta semana nos sites especializados da tarifa na região de Goiânia Tarifa do transporte público da rede metropolitana de Goiânia subirá R$ 0,50
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| A Semana em Revista
Empresas de ônibus do DF terão que devolver dinheiro ao GDF
Justiça considera que pagamento de dívidas de empresas que quebraram é ilegal e dinheiro deverá ser devolvido
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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!
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ANO 5 • Nº 231 • DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 16h31 (S)
COM A RITIBA
EDITORIAL
O absurdo da desintegração de Curitiba
A SEMANA REVISTA
As notícias da semana no setor de transportes
CURITIBA SEM INTEGRAÇÃO
Modelo para o mundo chega ao fim
PÔSTER Wesley Araújo
Caio Apache Vip II
Página 10
DEU NA IMPRENSA
As notícias da imprensa especializada
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7
10
14
16
| Deu na Imprensa
AutoSueco abre mais uma concessionária em São Paulo Nova unidade foi aberta na cidade de Barueri com foco no pós-vendas
REDE SOCIAL
O seu espaço na Revista InterBuss
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COLUNISTAS Adamo Bazani
SP terá passe livre metropolitano para estudantes
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| Deu na Imprensa
Artigo: dez regras para um bom motorista de caminhão Veja dez regras que fazem de um motorista um condutor cada vez melhor para todos os segmentos
AS FOTOS DA SEMANA As fotos que foram destaque na semana
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COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz O Caio Millennium em sua primeira geração
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A NOSSA OPINIÃO | Editorial
A politicagem que fez a desintegração de Curitiba O transporte coletivo na região metropolitana de Curitiba, tido como um dos mais, senão o mais, organizado e eficiente do país, enfrenta um problema no mínimo absurdo em relação à sua integração tarifária. A partir de agora, não será mais possível usar um mesmo cartão para transitar entre ônibus das cidades da região metropolitana de Curitiba. Tudo aconteceu por conta de divergências políticas. Exatamente isso, políticas, as mesmas que prejudicam a vida do brasileiro a todo momento. Os problemas em relação ao pagamento de subsídio do sistema de transporte integrado da região colocaram o governador do estado do Paraná, Beto Richa, e o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, em rota de colisão. O mais curioso de toda essa história é de que até há alguns anos atrás, o sistema integrado era autossuficiente e não necessitava de subsídios. Porém, absolutamente do nada, houve o anúncio de que a tarifa passaria a ser subsidiada através de um acordo financeiro entre a prefeitura de Curitiba e o governo do
Estado, isso ainda em uma época em que os dois poderes eram aliados políticos. Como entraram partidos diferentes nas duas esferas do Executivo, as divergências começaram e até o momento não houve um acordo, obrigando aos órgãos responsáveis pelo gerenciamento do sistema de transporte local a tomarem as primeiras providências, e uma delas é o fim da aceitação do cartão da URBS no sistema metropolitano. O que ainda mais soa como absurdo é a forma de pagamento que já está sendo aceita nos ônibus metropolitanos: passes de papel. De acordo com a Comec, orgão que cuida dessas linhas, a medida é temporária até que seja implantado um sistema digital, com cartões, etc. Como que o sistema-modelo de Curitiba chegou a esse ponto arcaico? É impressionante a incompetência dos políticos locais nessa questão. Ninguém toma providência, nenhum dos dois lados cede para que haja o fechamento de um acordo que garanta a integração local. Todos continuam intransigentes enquanto a população
REVISTAINTERBUSS Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor
de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem
é prejudicada e limitada a fazer os pagamentos dos metropolitanos em passes de papel ou em dinheiro. Será que já não deveria haver um plano em caso de ocorrências como essa? Agora será necessária a impressão de passe de papel para que seja feito um paliativo por incompetência dos políticos eleitos pelo povo? É uma situação lamentável que já se vêm arrastando desde o ano passado, e que resultou em algumas paralisações de motoristas e cobradores de ônibus da região, pois como houve atraso no pagamento do subsídio, os funcionários de algumas das empresas operadoras acabaram ficando sem o salário em dia, colocando muitos pais de família em situação complicada por não terem recebido seus proventos. Neste ano já tivemos uma paralisação e caso não se resolva esse impasse o quanto antes, é muito provável que deveremos ter outras paralisações, prejudicando ainda mais a população. Vamos aguardar os novos desdobramentos desse assunto e esperamos que medidas sejam tomadas rapidamente para que a população não seja ainda mais prejudicada pelas irresponsabilidades dos governos municipal e estadual, até porque no período eleitoral os políticos são os primeiros a pedirem votos para os eleitores, que iludidos com promessas, fazem seus votos, mas agora no momento de resolver os problemas, nada é feito.
Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
DE 08 A 14 DE FEVEREIRO DE 2015
A SEMANA REVISTA Destaque
Usuários do sistema reclamam da alta de R$ 0,50 na tarifa; Preço será um dos mais altos do país no setor • G1 GO
ntato@j.com.br
O reajuste na passagem do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, que passará de R$ 2,80 para R$ 3,30, a partir das 5h da próxima segunda-feira (16), pegou os usuários de surpresa na véspera do carnaval. De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a alta de 17,85% foi definida após um estudo tarifário, aprovado pela Agência Goiana de Regulação (AGR). “Isso é um roubo, uma facada no bolso da gente”, reclama a dona de casa Aparecida Pereira da Silva. A gari Olívia Maria dos Santos afirmou que o valor atual já era alto. “Nossa, como fiquei surpresa. Antes era caro, imagina agora com R$ 0,50 a mais”, reclamou. A nova tarifa foi ratificada pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), durante reunião realizada na manhã de sexta-feira (13). De acordo com a CMTC, a medida foi necessária depois que o governo estadual não cumpriu um acordo, firmado em abril do ano passado, para arcar com metade dos custos das passagens gratuitas. O pacto foi feito durante as discussões para o último reajuste, ocorrido no dia 3 de maio do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 2,80. Na época, para evitar que a alta fosse ainda maior, o governo do estado anunciou um repasse mensal de R$ 4 milhões para cobrir 50% do custo das passagens gratuitas, que são usuários que têm direito a utilizar o transporte público sem pagar, como idosos, portadores de necessidades especiais e estudantes. No entanto, segundo a CMTC, o governo não fez os aportes. Outra parte do acordo seria a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel a partir do mês de maio do ano passado. No entanto, segundo a companhia, o benefício só foi
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
ALTA • Tarifa do transporte em Goiânia será uma das mais altas do país a partir de amanhã concedido em dezembro, ou seja, sete meses co-financeiro em razão das gratuidades dos após o previsto. serviços públicos de transporte coletivo”. A promotora Leila Maria Lopes, do Justificativas Ministério Público de Goiás (MP-GO), que Por conta do não subsídio das pas- acompanha os reajustes do transporte colesagens gratuitas, a CMTC diz que teve que tivo na capital, considerou a alta “abusiva”. “modificar a estrutura de custo fixada original- “Um aumento de R$ 0,20 ainda é uma coisa mente no contrato de concessão”. “Todo ser- que pode ser absorvida. Mas R$ 0,50 é muito viço tem um custo. No ano passado, se a gente na renda de um trabalhador, que não teve o não tivesse considerado essa entrada extra de salário mínimo tão aumentado assim”, disse. receita, que foi comprometida pelo governo do Leila garantiu que, logo após o feriado de estado, a tarifa não seria de R$ 2,80, seria um carnaval, vai questionar a CMTC e a AGR pouco maior. O que estamos fazendo agora é sobre o aumento. Ela ainda ressaltou que a recompor o que não foi feito antes”, justificou informação sobre o reajuste não poderia ter a presidente da CMTC, Patrícia Veras. sido divulgada sem um prazo mínimo de 15 O órgão ressaltou, ainda, que neste dias. “Eu vou entrar com um pedido de susano a operação do transporte coletivo “rece- pensão, para que as pessoas tomem conheberá o incremento de mil viagens diárias” e as cimento, pois não tem como fazer o anúncio empresas esperam cumprir a meta de colocar em uma sexta-feira para valer já na próxima 300 veículos novos em circulação. segunda”, explicou. Procurada, a AGR confirmou, em nota, que recebeu o estudo de aumento da Protestos tarifa feito pela CMTC. O órgão resaltou que No ano passado, após o reajuste de “compete soberanamente à Câmara Delibera- R$ 0,10 na tarifa dos ônibus, uma série de tiva de Transportes Coletivos estabelecer a protestos foram realizados em Goiânia. Em política pública de regência da Rede Metro- um deles, no dia 8 de maio, manifestantes politana de Transportes Coletivos, sendo, ai- reclamaram do aumento e das más condições nda, de sua competência exclusiva, tendo por do transporte. Revoltados, atearam fogo a um base estudos e projetos técnicos elaborados veículo coletivo. pela CMTC”. Na ocasião, um grupo de cerca de Além disso, a AGR destacou que 30 pessoas encapuzadas abordaram o veícu“foi apresentado incremento de oferta de ser- lo, obrigaram o motorista e os passageiros a viços aumentando em mais de mil viagens, a descerem, e incendiaram o ônibus. A Polícia majoração da parcela do poder concedente de Militar foi acionada e dispersou o grupo. Nin1% para 2%, além do reequilíbrio econômi- guém foi preso.
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G1 GO
Tarifa na região de Goiânia sobe e vai a R$ 3,30 amanhã
A SEMANA REVISTA Distrito Federal
Viações do DF terão que devolver dinheiro ao governo • G1 DF
com.br @terra. O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgou inconstitucional a lei que autorizava o GDF a pagar dívidas trabalhistas de empresas rodoviárias que operavam o sistema antes da licitação do transporte público. A decisão foi tomada em novembro do ano passado. Cabe recurso. Quando propôs a lei, o GDF estimava repassar até R$ 120 milhões às empresas. A sentença tem efeito retroativo, o que significa que pelo menos seis empresas que receberam repasses do Executivo (Pioneira, São José, Riacho Grande, Planeta, Cidade Brasília e Satélite) terão que devolver os valores recebidos. Ao G1, a assessoria de cinco empresas informou que não foi notificada da decisão, mas que irá recorrer. A assessoria não divulgou o valor da dívida. O G1 não conseguiu contato com a empresa Riacho Grande. Em nota, a Secretaria de Mobilidade informou ao G1 que está apurando ações e valores envolvidos durante a vigência da lei até ela ser considerada inconstitucional. A pasta afirmou que irá se manifestar somente após realizar levantamento “com dados relativos a pagamentos, e a quem foram feitos, das dívidas trabalhistas com as empresas de ônibus do DF”. Em informações prestadas ao colegiado, a mesa diretora da Câmara Legislativa do DF defendeu na época do julgamento a legalidade da norma. A Câmara afirmou que o Executivo já teria quitado toda a dívida trabalhista dos rodoviários, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público do Trabalho da 10ª Região. Em 22 de outubro de 2013, deputados distritais aprovaram a lei 5.209/13, que permitia ao GDF pagar a despesa de R$ 120 milhões de rescisão de contrato de cobradores e motoristas das empresas de ônibus que estavam deixando o sistema depois que cinco empresas venceram licitação para operar na capital. Na ocasião, foi aprovada ainda a abertura de crédito suplementar ao orçamento do DF no valor de R$ 54 milhões para o pagamento da primeira parcela de indenização aos trabalhadores. O acerto previa 13º proporcional, período de férias vencidas, férias propor-
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PARALISAÇÃO • Ônibus do Grupo Amaral, sob intervenção, e greve em dezembro de 2014 cionais e a multa sobre o FGTS. ção feita pelo GDF – Viação Amaral e Viplan Em novembro do mesmo ano, a – não devem precisar reembolsar o Executivo Procuradoria-geral de Justiça do Distrito com o valor das rescisões. As duas empresas Federal entrou com uma ação direta de in- sofreram intervenção – a operação das comconstitucionalidade (ADI), com pedido de panhias foi assumida pela TCB, empresa do liminar, contra a lei distrital. Um mês depois, GDF. em dezembro de 2013, o conselho concedeu Nas duas empresas, o GDF cheliminar suspendendo os efeitos da lei, que foi gou a injetar R$ 70 milhões. No caso do questionada em duas ADIs ajuizadas pelo MP Grupo Viplan, o governo pagou cerca de e pela Ordem dos Advogados do Brasil no R$ 15 milhões a aproximadamente 3 mil Distrito Federal. rodoviários da empresa. Para o Grupo Amaral, o gasto foi de cerca de R$ 55 milIntervenção hões com a assunção (nome técnico para Duas empresas que operavam no intervenção) de três empresas de transporte sistema de transporte coletivo antes da licita- coletivo do grupo.
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
Minas Gerais
Balada dentro de ônibus vira sensação em grandes cidades • Uai
com.br uma balada dentro de um @terra. Imagine ônibus. Sucesso em várias cidades no Brasil e no mundo, como São Paulo, Rio de Janeiro e Nova Iorque, a união entre festa e passeio pela cidade foi a inspiração do empresário Felippe Augusto, de 21 anos, para criar um ônibus especial, que está chamando a atenção por onde passa em Belo Horizonte. O Boate Bus, como é conhecido, possui toda a estrutura de uma casa de shows, com a vantagem de oferecer um verdadeiro “city tour”. As festas realizadas no ônibus vão desde aniversários infantis a despedidas de solteiro. Segundo o empresário, a ideia de criar a “balada sobre rodas” em Belo Horizonte surgiu de experiências anteriores, em que trabalhou com transporte de pessoas para rodeios e micaretas. “Minha família possui uma empresa de transportes e eu fazia o traslado para micaretas e outras festas. Como as pessoas começavam a festa durante a viagem, resolvi unir as duas coisas”, lembra Felippe Augusto. O empresário conta que o projeto começou em janeiro de 2014, e foram dez meses até que o simples ônibus se transformasse em um verdadeiro espaço de eventos. O processo de transformação envolveu
DIVERSÃO • Ônibus pode acompanhar serviços extras de buffer personalizado e de DJ desde a montagem dos equipamentos até a Com capacidade para 42 passageregularização do veículo junto ao Detran. iros, o Boate Bus promove aproximadamente “Foi um processo complicado por que, além 12 eventos por mês. Na contratação do serda estrutura, foi necessário conseguir alguns viço, o cliente pode escolher o tempo da festa, laudos para garantir a segurança dos ocu- o trajeto a ser percorrido e os pontos de parapantes do ônibus, inclusive do Inmetro”, ex- da para fotos, além de serviços extras, como plica. buffet personalizado e DJ.
Amazonas
Dois ônibus quebram por dia em Manaus • D24AM
@terra. com.br
Em média, dois ônibus apresentam pane nas ruas de Manaus, por dia, segundo levantamento realizado pela equipe de reportagem do DEZ MINUTOS no Twitter do Instituto Municipal de Fiscalização e Engenharia do Trânsito (Manaustrans), onde ficaram registradas 732 ocorrências, no ano passado. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que o número pode ser maior que o registrado, pois, segundo a assessoria de comunicação do sindicato, as informações são de exclusividade das empresas e não são repassadas aos órgãos. Somente na tarde do último dia 10, a equipe de reportagem constatou que três ônibus estavam parados, em virtude de uma pane, no Terminal 3 (T3), na Cidade Nova,
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
zona norte de Manaus. “É uma vergonha. Moro no bairro Zumbi, na zona leste de Manaus. Todos os dias, pego três coletivos. De vez em quando, o ônibus não aguenta de tanta gente e ‘prega’”, afirmou o eletricista João César Timbiras, 28, ressaltando a dificuldade de pegar outro veículo quando há pane mecânica. “Hoje, vivemos em um sistema desorganizado e defasado. O mais engraçado é que ninguém faz nada há tanto tempo que já até perdi as esperanças de melhora”, desabafou. Trabalhando no ramo de transporte há quase uma década, a motorista Elizabeth de Oliveira, 30, estima que a pane de um só ônibus pode prejudicar cerca de mil passageiros. “Um ônibus pode levar até 500 passageiros por turno. A minha linha, por exemplo, possui oito coletivos. Se um quebra por dia, mais de mil passageiros podem ser prejudi-
cados. Mesmo sendo realocadas para outros coletivos, há pessoas que perdem compromissos e outras responsabilidades”, avaliou. A motorista explicou que os ônibus operam em dois turnos, de sete horas cada um, com uma hora para intervalo. “Algumas linhas realizam de três a cinco viagens por turno. No trajeto que eu opero, levo, em média, uma hora e meia para realizar a viagem completa. Em horários de pico, são quase duas horas de viagem”, explicou. Elizabeth destacou, ainda, a superlotação nos veículos, que chegam a comportar cem passageiros nos horários de maior movimentação. “Na legislação, alguns coletivos têm capacidade para 32 passageiros sentados e até 30 em pé. Porém, nos horários com maior fluxo de pessoas, o ônibus pode chegar a comportar mais de cem passageiros. A minha responsabilidade fica dobrada”.
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CURITIBA SEM INTEGRAÇÃO
IMPASSE POLÍTICO ACAB COM INTEGRAÇÃO EM CU
Sistema integrado da região metropolitana de Curitiba será menos temporariamente, por conta de impasse no pagame
• Adamo Bazani @terra. com.br
Os desentendimentos políticos entre o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba em relação aos subsídios para a integração entre as linhas metropolitanas de 13 cidades e as municipais da capital paranaense fizeram com que a gestão das tarifas de ônibus, que antes era de responsabilidade da empresa municipal Urbs (Urbanização de Curitiba S.A.), fosse separada. Por causa disso, o pagamento das passagens nos ônibus metropolitanos integrados será diferente em relação aos ônibus municipais de Curitiba. Essa era uma das principais características da RIT – Rede Integrada de Transporte. O Cartão-Transporte da Urbs, que antes era aceito em todos os ônibus da RIT, a partir deste sábado, dia 14 de fevereiro de 2015, não deveria mais valer nos ônibus metropolitanos integrados, porém uma ação do Ministério Público conseguiu uma prorrogação (leia mais adiante). Ele continua sendo aceito apenas nos ônibus urbanos municipais. Os passageiros da região metropolitana devem pagar a tarifa de R$ 3,30 com dinheiro ou com um passe de papel, que é comercializado na sede da Metrocard - Rua Benjamin Constant, 148, no centro de Curitiba. O vale de papel também pode ser comprado em um dos terminais metropolitanos. A Metrocard é a empresa que gerencia a venda dos cartões metropolitanos das linhas não integradas, pertencente às companhias de ônibus. Mas agora, passa a ser responsável pela comercialização de toda a bilhetagem eletrônica das linhas metropolitanas, sejam integradas ou não. Segundo a Comec – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão do governo do estado do Paraná, a integração entre as linhas continua, mas o passageiro terá de portar dos bilhetes, dependendo em qual ônibus for realizado o embarque. Por exemplo, na ida, a partir de um
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ÔNIBUS DA REGIÃO METROPOLITANA • Impasse entre estado do Paraná e prefeitura de C separada. Passageiros de 13 cidades vizinhas à capital e que formam a RIT terão de possuir gratuitas entre ônibus metropolitanos e municipais urbanos continuam. Foto: Fernando Tri dos 13 municípios que formam a RIT com ropolitana integrada. destino a Curitiba, o passageiro tem de pagar As cidades que formam a RIT são: com o Vale-Transporte Metropolitano, no Almirante Tamandaré, Pinhais, São José caso de linha integrada. Em um dos terminais dos Pinhais, Araucária, Contenda, Colombo, do sistema, ele pode continuar a viagem num Campo Magro, Campo Largo, Bocaiúva do ônibus municipal sem pagar nova tarifa. Sul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Piraquara Na volta, de Curitiba para uma de- e Fazenda Rio Grande. stas cidades, o mesmo passageiro que pegar Ainda de acordo com a Comec, o um ônibus municipal deve pagar com o vale de papel é uma solução temporária até Cartão-Transporte da Urbs e no terminal em- a implantação de um sistema de bilhetagem barcar gratuitamente em qualquer linha met- eletrônica com cartão somente para as linhas
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
BA URITIBA
á desmontado, ao ento de subsídios
Curitiba faz com que gestão de tarifa seja dois vales diferentes. As transferências ilha Júnior. metropolitanas. Esta bilhetagem será operada pelas empresas de ônibus e pela Metrocard. O gerenciamento dos recursos é de responsabilidade da Comec. Em nota, o presidente da Coordenação da Região metropolitana de Curitiba (Comec), Omar Akel, responsabiliza a prefeitura da capital pela “desintegração” na gestão das tarifas. “A mudança exigirá um período de adaptação, mas temos que adotar esse novo
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
modelo por conta da decisão de Curitiba, de acabar com a integração financeira ... Estamos adotando essas medidas com um objetivo maior, que é o de manter a integração e o valor da passagem”, disse Akel na nota. A prefeitura de Curitiba, até a conclusão desta reportagem, não havia se manifestado sobre o a bilhetagem, mas alfinetou a Comec em relação à redução do trajeto de algumas linhas de ônibus metropolitanas. “Para garantir que passageiros da Região Metropolitana continuem a contar com integração do transporte – o que significa chegar ao destino final sem pagar nova passagem –, a Urbs vai promover no próximo sábado (14) alterações na operação de ligeirinhos que atendem usuários de Araucária, Campo Largo, Colombo e São José. As mudanças são necessárias em função da decisão da Comec de reduzir a extensão das linhas metropolitanas integradas desses quatro municípios e estão sendo informadas aos usuários por meio de cartazes e mensagens nos painéis eletrônicos nos terminais, estações e ônibus de Curitiba. As quatro linhas metropolitanas que passarão a fazer trajetos mais curtos a partir de sábado (14) atendem, por dia, 82 mil passageiros. O mais carregado deles é o Colombo/CIC que transporta por dia 35,8 mil passageiros e tem um trajeto, ida e volta, de 43,2 quilômetros. A segunda linha mais carregada é a Curitiba/Araucária, que atende 19,9 mil passageiros por dia, com um trajeto total de 54,9 quilômetros. O Barreirinha/São José transporta por dia 17,5 mil passageiros e faz um trajeto total de 43,1 quilômetros. O Campo Largo/Curitiba atende 8,1 mil passageiros com um trajeto de 54,7 quilômetros. A decisão da Comec representa, na prática, um corte na oferta do transporte metropolitano integrado, com a redução do trajeto. A linha São José/Boqueirão terá uma extensão de 7,2 quilômetros, enquanto a linha Barreirinha/São José tem 43,2 quilômetros. O trajeto da Araucária/Capão Raso será reduzido de 54,9 para 39,5 quilômetros. A Colombo/ Cabral fará um trajeto de 18 quilômetros, enquanto a Colombo/CIC faz 53,2 quilômetros. A linha Campo Largo/Curitiba será reduzida de 54,7 para 49,8 quilômetros.” – diz a Urbs em nota. POLITICAGEM: Esta é a causa para a continuação do uso de um bilhete apenas na RIT, como ocorria até agora. As empresas de ônibus não são responsáveis por estas mudanças e os passageiros perdem a praticidade de ter apenas um cartão para todas as linhas integradas. A solução de dois vales, segundo a Comec, é para garantir as integrações gratuitas. Enquanto o governador do Paraná,
Beto Richa, e o prefeito, Luciano Ducci, ambos do mesmo partido, PSDB, estavam concomitantemente no poder, não havia discussões apesar de já existirem distorções quanto ao financiamento do sistema, principalmente das integrações entre metropolitanas e municipais. Foi só Gustavo Fruet, do PDT, opositor político de Beto Richa, ganhar as eleições, que as rusgas entre estado e município começaram. Não somente na área de transportes, mas o setor de mobilidade foi um dos principais panos de fundo. Pesquisa de origem e destino encomendada pelo governo do Paraná, com concordância da prefeitura, realizada pela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP, Universidade de São Paulo, revelou que a demanda dos passageiros das linhas metropolitanas era de 31% e os custos de operação, de 27,82%. Portanto, somente estas linhas, sem as integrações com as urbanas municipais, não eram deficitárias como alegava a Urbs, da prefeitura. Na prática, como todo o dinheiro era centralizado no órgão municipal, mesmo os recursos sendo estaduais, não eram usados apenas para as metropolitanas e acabavam sendo destinado às urbanas municipais. Enquanto governo e prefeitura eram do mesmo partido, a distorção passava. Agora com a rivalidade política, o governo quis corrigir o erro. A prefeitura não aceitou e anunciou a separação do sistema municipal da RIT do ponto de vista financeiro. Duas propostas da Comec de redução de subsídios foram rejeitadas pela Urbs. COMO VAI FUNCIONAR O SISTEMA DE DOIS TIPOS DE VALE-TRANSPORTE NA RIT? A Comec distribuiu um folheto com perguntas e respostas para tentar responder as principais dúvidas dos passageiros sobre a necessidade de portar dois vales diferentes. O conteúdo é o seguinte: “Em virtude do processo de separação da TARIFA Metropolitana e Urbana de Curitiba, o Vale Transporte será diferente para os dois sistemas a partir do dia 14/02/2015 (sábado) - A integração metropolitana irá acabar? Não. - Haverá mudanças nas Linhas Metropolitanas Integradas? Sim. Algumas linhas terão trajetos modificados, o que será informado pela COMEC e pelas empresas que operam as linhas. Qual tipo de Vale Transporte será aceito nas linhas metropolitanas integradas? Temporariamente será necessária a utilização
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CURITIBA SEM INTEGRAÇÃO de um Vale Transporte de Papel até a implantação de uma bilhetagem eletrônica mais moderna. - Utilizo o transporte metropolitano integrado. Como devo proceder no pagamento da passagem? Nos ônibus, tubos e terminais INTEGRADOS identificados com “M“ serão aceitos somente o Vale Transporte de Papel e dinheiro. Em São José dos Pinhais poderá ser aceito cartão transporte VEM - Como e onde eu consigo o Vale Transporte de Papel? O Vale Transporte de Papel poderá ser adquirido na Metrocard (Rua Benjamin Constant, 148 – Centro-Curitiba) ou então nos terminais metropolitanos. O Cartão Transporte da URBS (Linhas Urbanas) será aceito nos ônibus, tubos e terminais metropolitanos integrados? Não. Assim como o Vale Transporte de Papel não será aceito nos ônibus, tubos e terminais urbanas integradas. O Vale Transporte de Papel terá validade? Sim. Em função de ser uma solução temporária, apenas para mudança do sistema de bilhetagem eletrônica atual, o prazo de validade estará impresso em cada Vale Transporte de Papel. Haverá mudanças nas Linhas Metropolitanas Não Integradas? Não.” Na página do Facebook (https:// www.facebook.com/pages/Cartaometrocard /1043884805625175?fref=nf) , a Metrocard diz como as empresas empregadoras que compraram créditos que para os funcionários que moram na região metropolitana devem proceder com a mudança: As empresas que fornecem Vale Transporte para seus funcionários podem efetuar a comprar junto a Metrocard e pedir que seus funcionários façam a retirada fracionada na Metrocard? Não. Os lotes de Vale Transporte Temporário de Papel devem ser adquiridos na Metrocard e devem ser retirados de uma vez só vez. E meus créditos do Cartão Transporte (URBS) o que faço com eles? Os créditos do Cartão Transporte (URBS) podem ser utilizados nos ônibus, tubos e terminais URBANOS de Curitiba. Posso trocar meus créditos do Cartão Transporte (URBS) por Vale Transporte Temporário de Papel? Não. Posso recuperar meu saldo de créditos do Cartão Transporte (URBS) por dinheiro? Procure informações junto a URBS ou ligue 156; Por que está havendo esta mudança? Em função da mudança de gestão da Rede Integrada de Transporte Metropolitana.
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A partir de agora a Bilhetagem das Linhas Metropolitanas INTEGRADA será sempre desta forma? Não. Trata-se de uma solução temporária para transição dos sistemas de bilhetagem. Após o período de transição poderei trocar o Vale Transporte Temporário de Papel por dinheiro? Não. Haverá um prazo para que todos os Vales Temporários de Papel sejam utilizados.” READEQUAÇÃO DAS LINHAS Em nota, a Urbs informa como serão as alterações das linhas e como o passageiro deve proceder. “Ligeirinho Colombo/CIC – por decisão da Comec, a partir de sábado vai terminar no Terminal Cabral. Para que o usuário que embarcou em Colombo consiga chegar ao mesmo destino na CIC, passando pelo mesmo trajeto, a Urbs vai colocar em operação a linha CIC/Cabral, a partir do Terminal Cabral. Ligeirinho Barreirinha/São José – da mesma forma, para atender os passageiros que se deslocam no trajeto entre a Barreirinha e o município de São José dos Pinhais, a Urbs vai implantar o Ligeirinho Barreirinha/Guadalupe, que faz parada nas estações tubo Prefeitura, Comendador Fontana e Círculo Militar, onde é possível pegar o ônibus Boqueirão Centro Cívico e, no terminal Boqueirão, fazer a integração para São José. Esta alteração também foi necessária para garantir o deslocamento, com integração, dos usuários da linha metropolitana Barreirinha/São José que, segundo anunciado pela Comec, também fará um trajeto bem menor a partir do próximo sábado, fazendo a ligação apenas de São José ao Terminal Boqueirão. Ligeirinho Araucária/Curitiba – esta linha também será encurtada pela Comec. Deixará de vir até o centro de Curitiba para terminar no Terminal Capão Raso. Com isso será desativada a estação Rui Barbosa, na Desembargador Westphalen, quase esquina com Visconde de Guarapuava. Em função da mudança feita pela Comec, o ligeirinho Curitiba/ Araucária não vai mais parar na estação tubo Vila Guaira. Ligeirinho Campo Largo/Curitiba – também o teve a extensão da linha reduzida pela Comec, passando a ter ponto final no Terminal Campina do Siqueira e não mais na estação Hospital Militar, na rua Vicente Machado. Como este era o único ônibus que parava nessa estação, ela será desativada.” Outras alterações de trajetos de linhas devem ser realizadas nas próximas semanas. INTEGRAÇÃO FOI UMA
HISTÓRICO • Sistema integrado da grande Curi DAS MARCAS NO SISTEMA Apesar de a integração continuar, com o passageiro pagando uma tarifa mesmo usando mais de um ônibus, seja metropolitano integrado ou municipal urbano de Curitiba, a existência de um cartão para todo sistema era uma das marcas da RIT - Rede Integrada de Transporte. Desde os anos de 1980, o sistema era integrado fisicamente, com a Urbs gerenciando o sistema de transportes de Curitiba já em 1986. As integrações tarifárias foram implantadas aos poucos: 05/04/1996 - Almirante Tamandaré; 11/05/1996 – Pinhais; 17/07/1996 - São José dos Pinhais; 20/07/1996: Araucária, 20/07/1996 – Contenda; 21/09/1996 -Colombo; 06/03/1997 - Campo Magro; 12/04/1997 -Campo Largo; 01/07/1997 - Bocaiúva do Sul; 19/04/1998 - Rio Branco do Sul; 19/04/1998 – Itaperuçu, 01/07/1999 – Piraquara, 02/09/2000: -Fazenda Rio Grande. Era um cartão só para todas estas cidades e essa foi uma das principais características por décadas do sistema de Curitiba e região metropolitana: andar por 14 municípios com
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
itiba tem décadas e sempre foi um grande sucesso. Na foto de Fábio Dardes, datada de 1981, um ônibus do sistema integrado da região o mesmo valor, de forma integrada. Isso ganhou até mais destaque que os corredores de ônibus e as estações-tubo. CRÉDITOS VÁLIDOS POR SEIS MESES Os créditos do Cartão-Transporte da Urbs adquiridos até o dia 06 de fevereiro de 2015, quando houve o reajuste nas tarifas, serão aceitos pelos ônibus metropolitanos integrados por mais seis meses. As próximas compras, no entanto, para as linhas integradas da região metropolitana, não podem mais ser pelo Cartão Transporte da Urbs. Diante dos possíveis transtornos ocasionados aos passageiros pela separação da gestão da tarifa metropolitana integrada da tarifa municipal urbana de Curitiba que fazem parte da RIT – Rede Integrada de Transporte, o Ministério Público do Estado do Paraná, pela Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo e Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, convocou uma reunião urgente entre a Urbs – Urbanização de Curitiba S.A., empresa da prefeitura da capital paranaense, e a Comec
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
–Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, do governo do estado. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira após um acordo entre os órgãos. A Comec e a Metrocard, empresa de bilhetagem da região metropolitana pertencente às companhias de ônibus, anunciaram nesta semana que a partir de sábado, os ônibus metropolitanos integrados só aceitariam como pagamento dinheiro vivo ou um passe de papel transitório até a implantação de um novo sistema de bilhete metropolitano, que contemple as linhas integradas da RIT. O passe de papel continua sendo comercializado na sede da Metrocard, que fica à Rua Benjamin Constant, 148, no centro de Curitiba, e nos terminais metropolitanos. Mas com o prolongamento da possibilidade do uso do Cartão-Transporte Urbs nas linhas metropolitanas, não é mais necessário correr para adquirir os passes de papel e haverá mais tempo para os passageiros se adaptarem. Em nota, o promotor e Justiça de Defesa do Consumidor, Maximiliano Ri-
beiro, diz que o acordo garante “os direitos dos consumidores que adquiriram antecipadamente as passagens, confiando que poderiam utilizá-las em todo o sistema, um princípio constitucional”. Os créditos do Cartão-Transporte Urbs adquiridos após 06 de fevereiro, no entanto, não serão aceitos nos ônibus metropolitanos integrados, sendo necessário o pagamento em dinheiro ou com o vale de papel. O passageiro terá de possuir dois tipos de vale se tem créditos comprados a partir do dia 06. Para ir de uma das cidades da RIT até Curitiba, em um ônibus metropolitano integrado, paga com um passe (transitório) ou cartão eletrônico (futuramente) da Comec/Metrocard. Em um terminal, ele pode continuar pegando gratuitamente um ônibus municipal de Curitiba para continuar o trajeto. Da capital para uma das cidades da RIT, este mesmo passageiro deve pagar a tarifa do ônibus municipal com o CartãoTransporte da Urbs e no terminal embarca gratuitamente num ônibus metropolitano integrado.
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REVISTAINTERBUSS WESLEY ARAUJO CONSÓRCIO TRANSBUS • CURITIBA/PR
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Com objetivo de expandir a sua cobertura no Estado de São Paulo, a Auto Sueco, rede exclusiva de caminhões e ônibus da Volvo da Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Região de Campinas e Baixada Santista, inaugurou a sua mais uma unidade: a sede de Barueri. Instalada no km 22 da Rodovia Castelo Branco, no sentido do interior, a concessionária conta com 25.000m² de área total, que incluem 33 boxes para manutenção, sendo 9 para serviços rápidos, 18 boxes para reparação mecânica e 6 Boxes PIT STOPs, exclusivos para troca de óleo. Mercado complicado – Com a mudança nas regras do financiamento via Finame PSI, as concessionárias poderão enfrentar um período de redução no volume das vendas. “Realmente, as regras do Finame PSI mudaram. Porém, o cliente ainda poderá financiar até 90% do valor do veículo, mas com taxas mais altas, o que poderá impactar o mercado nesse começo”, avalia Fernando Ferreira, diretor Executivo da Auto Sueco São Paulo. “A mudança das condições do Finame era uma necessidade do governo federal, pois estava praticamente insustentável manter as condições que vinham sendo praticadas. As taxas eram quase ‘negativas’ e, portanto, alguma alteração já era esperada”, analisa Ferreira. Uma forma de combater as adversidades do mercado e manter a operação da sua rede de concessionárias ainda rentável é através dos serviços de pós-vendas. “O pósvendas é uma área fundamental e que pode compensar parte da queda das vendas. Por
isso, vale apena inaugurar essa nova concessionária em Barueri”, afirma o executivo. Segundo Ferreira, até o final do ano, quando a nova concessionária estiver em “velocidade cruzeiro”, a área de pós-vendas desta unidade representará de 15% a 20% do faturamento de todo o pós-vendas das nove casas do grupo. “Procuramos eixos em que não estamos presentes e com grande fluxo de caminhões Volvo. No caso, a região da rodovia Castelo Branco era o único grande eixo em que não estávamos presentes”, comenta Ferreira. A unidade será equipada com equipamentos modernos de diagnósticos para dinamizar os diversos tipos de atendimentos. Além da venda de veículos novos e seminovos, pneus e peças, a unidade estará integrada a uma rede de pós-venda forte e eficiente em serviços de mecânica, mecatrônica, reforma e
na negociação de planos de manutenção. Nova sede – Conforme revelado em novembro do ano passado, a Auto Sueco São Paulo deverá inaugurar na segunda quinzena de março a sua nova sede, instalada em um terreno de mais de 22.000 m² de área total, sendo cerca de 6.300 m² de área construída e mais de 10.000 m² de pátio, situada na região de Jaraguá, na capital paulista. Seu acesso será feito pela rodovia Anhanguera no sentido interior. Ferreira ainda informa que as novas instalações foram planejadas para aumentar a capacidade das oficinas, bem como proporcionar a satisfação com os atendimentos das equipes de vendas e pós-vendas da empresa. Dessa forma, a unidade contará com 26 boxes de trabalho e outros 06 boxes para PIT STOP´s exclusivos para troca de óleo.
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Lion Air compra Airbus com Rolls-Royce • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
A Lion Air, companhia aérea da Indonésia, adquiriu três aeronaves Airbus A330ceo equipadas com o propulsor Trent 700, da Rolls-Royce, em uma negociação estimada em R$ 382,2 milhões. “Ficamos impressionados com o histórico de desem-
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penho do Trent 700, e depois de uma avaliação completa das nossas opções, o motor foi a escolha natural para essa importante expansão de frota”, disse Rusdi Kirana, diretor executivo do Grupo Lion. “Estamos muito felizes em dar as boas-vindas à Lion Air, uma companhia aérea em rápido crescimento que atende a
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AutoSueco foca no pósvendas contra variações
um mercado dinâmico, à família Trent dos operadores. Essa é mais uma demonstração da continuidade da demanda do mercado, tanto pelo A330ceo quanto pelo Trent 700, que oferece uma economia excepcional para os operadores”, afirmou Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce para América do Sul.
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
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Caio Induscar participa de feira nos Estados Unidos • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Em janeiro, a encarroçadora Caio Induscar participou da feira UMA Show (United Motorcoach Association / Associação dos Operadores de Ônibus), em Nova Orleans, Estados Unidos. O evento é a maior feira do setor de ônibus de turismo e rodoviário daquele país. Em seu estande, a Caio expôs os novos rodoviários Giro 3600 II (S 3645), Solar 3400 (S 3436), e uma unidade do Giro 3600, todos montados sobre chassis Freightliner, montadora estadunidense do grupo Daimler. Os três modelos recebem itens como Sistema Elétrico e porta USB em cada dupla de poltronas, toalete, ar condicionado, pré-aquecedor e calefação completa, vidros especiais com saída de emergência, assentos com cinto retrátil de 3 pontos e demais acessórios de segurança, requeridos pelas autoridades. Participaram do evento os seguintes profissionais: Maurício Cunha (diretor Industrial); Simonetta Pucciarini da Cunha
(diretora de Marketing); Antonio Robinson Volante (gerente Geral Industrial); Luis Ricardo Mori (gerente de Logística, Fabricação e Infraestrutura); Rafael Bressiani (Design);
Sr. Klaus Von Winckler (responsável pela Exportação, nos EUA); e a ABG (Alliance Bus Group), detentora de 13 pontos de distribuição da Caio nos Estados Unidos.
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Golden Dragon exporta 80 ônibus Euro VI para Israel • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Os 80 ônibus da chinesa Golden Dragon, entregues a um cliente de Israel na semana passada, foram equipados com o propulsor Cursor 9 Euro VI da FPT Industrial. O fornecimento dos motores marca o começo de uma parceria de longo prazo entre chineses e italianos. Para se ter uma noção do tamanho da Golden Dragon, trata-se da maior fabricante de ônibus da China, tendo uma produção anual de 23.000 ônibus médios e pesados, além de 20.000 ônibus leves. A empresa dispõe de 530 pontos de atendimento na China e mais de 80 centros de atendimento pelo mundo. O motor Cursor 9 de 8,7 litros, com a avançada geração Euro VI, entrega potências entre 228 kW (310 cv) e 265 kW (360 cv),
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
possui o sistema Common Rail de última geração, que oferece maior flexibilidade na injeção de combustível, melhorando o consumo de combustível. O propulsor adota o exclusivo sistema SCR de alta eficiência (HI-eSCR), que reduz os níveis de NOx em mais de 95% por meio da redução catalítica seletiva, sem
a necessidade de recirculação de gases de escape (EGR), enquanto a matéria particulada é reduzida por meio de um filtro de partículas de diesel. A combinação do sistema HI-eSCR com o Cursor 9 traz um excelente consumo de combustível e intervalos de manutenção de destaque no mercado.
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Um novo Reality Show deverá ser a principal sensação da televisão brasileira a partir de abril deste ano. Isso, porque o Santos Futebol Clube terá um caminhão que irá percorrer diversas cidades brasileiras em busca de um novo “Menino da Vila”. A implementadora Truckvan, também especializada em unidades móveis, é a primeira grande parceira do SFC neste ousado projeto que irá trabalhar com o sonho de milhões de jovens brasileiros: o de virar jogador de futebol em um dos times de futebol mais reconhecidos do planeta. A carreta, fornecida pela Truckvan, transportará parte da história do Peixe, sendo um Memorial das Conquistas itinerante, além de ser parte da estrutura do novo Reality Show. A estreia do programa coincide com o mês de aniversário de 103 anos do Santos FC.
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MAN com dimensionamento elétrico • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
A MAN Latin America tornou-se a primeira montadora do continente a promover o dimensionamento elétrico completo de um caminhão em fase de testes, sendo que o primeiro modelo avaliado foi VW Delivery 8.160. A avaliação aconteceu em laboratório especializado do fornecedor Delphi, em Jambeiro (SP), com acompanhamento da área de Engenharia e Qualidade Assegurada da MAN Latin America. Dessa forma, a montadora espera antecipar possíveis problemas elétricos ainda em fase de desenvolvimento, com uma rica coleta de dados, assegurar a proteção de todos os circuitos e realizar testes investigativos para análises de melhorias. A iniciativa também poderá gerar uma redução de até 10% nos custos de material para futuros projetos, nesta primeira fase. “Foram dois anos de estudos que nos possibilitaram readequar sistemas e desenvolver novas diretrizes, agregando valor ao produto. A iniciativa nos posiciona de forma positiva frente a um mercado com demandas crescentes de atualizações e inovações técnicas. O próximo passo é atender às demais
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famílias de veículos Volkswagen e MAN”, destaca Gastão Rachou, vice-presidente de Engenharia, Estratégia do Produto e Gerenciamento de Portfólio da MAN Latin America. Como é feito – O teste é realizado de maneira estática e engloba todo o sistema elétrico do veículo, que abrange mais de mil pontos de medição entre as áreas interna (cab-
ine) e externa do caminhão. As condições são fundamentadas nas relações de demanda versus capacidade, que permitem identificar ociosidades tanto na utilização de energia, quanto em materiais da arquitetura elétrica do veículo, e simular curtos-circuitos em todos os pontos para avaliar o grau de proteção e segurança do chassi
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Santos F.C. vai percorrer o país em caminhão de reality
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Artigo: 10 regras para um bom motorista • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Cada vez mais as empresas de transporte são obrigadas a oferecerem, além dos serviços tradicionais, serviços diferenciados e que agreguem valores aos seus clientes. Um ponto fundamental em qualquer transportadora é a qualidade dos motoristas que conduzem seus veículos. Os motoristas representam a transportadora perante o cliente, perante o cliente do cliente, perante a sociedade, e de certa forma, perante a lei. Quando um motorista mal educado entra na planta de um cliente para carregar, ele é a própria transportadora. A mesma coisa ocorre quando ele chega ao destino. No caso de ocorrer um acidente, a sociedade enxerga que o acidente foi com o veículo da transportadora “tal”. A transportadora é corresponsável pelos atos de seus motoristas, respondendo perante a lei. O motorista é o maior responsável por causar a boa ou a má impressão da transportadora que ele representa. Portanto, ele é um ponto de atenção. Pouco adianta um SAC absolutamente competente e rápido, um comercial que entenda e atenda as necessidades do cliente, quando um motorista põe tudo a perder. Abaixo, as 10 melhores práticas, na minha visão, para cuidar e desenvolver os motoristas. Lembre-se, a prática leva à perfeição. 1- Regras, procedimentos de segurança e apresentação Regras e procedimentos de segurança dizem respeito à condução dos veículos com ênfase na direção defensiva. Estas regras devem ser claras e disponíveis em forma de manual, que por sua vez deve ser esmiuçado no treinamento inicial de todos os motoristas e deve estar disponível e com fácil acesso, de preferência dentro de cada cabine. A reciclagem do treinamento deve ser obrigatória, com prazo definido pela empresa e deve incluir todos os motoristas. Os motoristas devem ser encorajados a manter uma aparência sadia, com uniformes limpos, cabelos e unhas cortadas e barba feita. 2- Recrutamento e contratação O recrutamento de motoristas deve incluir, além das tradicionais pesquisas junto aos órgãos de proteção de crédito e seguradoras, o prontuário da CNH, que inclui pontuação e acidentes. A pesquisa deve também incluir empregadores anteriores. Escolhidos os profissionais para contratação, estes só devem dirigir após receberem todos os treinamentos, e a certeza de amplo entendimento das regras da empresa. Eles devem assinar cópias de manuais e procedimentos recebidos para formalizar. As cópias devem ser arquivadas junto aos registros de cada motorista. 3- Regras para a condução de veículos Regras para condução de veículos devem ser claras e descritas em manual, que deve ser mantido na cabine. Se for o caso, antes da par-
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
tida, deve ser entregue ao motorista o itinerário de viagem, constando ponto de partida e de destino, descrevendo a rota a ser seguida com pontos de atenção. Os locais de parada também devem ser citados no itinerário. Os horários de trabalho e de parada precisam estar claros para o motorista, de forma a não haver dúvidas. Outro ponto importante diz respeito a regras de velocidade permitida. O acompanhamento deverá ocorrer através de discos de tacógrafo e relatórios gerados pelos rastreadores dos veículos. Medidas disciplinares deverão ser tomadas em caso de violação às regras. 4- Regras operacionais e procedimentos Para que os motoristas tenham sucesso, é fundamental que o pessoal operacional conheça as regras que eles terão que seguir, quantas horas ele poderá rodar e se existe algum contratempo com o veículo. Os Supervisores Operacionais precisam se envolver com a questão de melhores práticas dos motoristas. 5- Orientação e treinamento Nenhum motorista deve começar a dirigir qualquer veículo da empresa até a conclusão da orientação e da “certificação”. A orientação deve incluir a formação de condução defensiva, normas de segurança, políticas e práticas da empresa, horas de direção permitidas, inspeção veicular, e de fixação de carga. Um teste real de condução, acompanhado de um profissional qualificado, ajudará a determinar os pontos que devem ser enfatizados no desenvolvimento profissional. A empresa também deve manter reuniões regulares, focando temas como, qualidade, segurança, direção defensiva, direção econômica e outras que achar interessante, inclusive de cunho pessoal como questões de saúde e família. Todos os treinamentos deverão ser registrados e cada participante deverá receber certificado, cuja cópia devera ser anexada junto aos registros de cada participante. 6- Retenção de motoristas e reconhecimento Ótimo, você conseguiu atrair e desenvolver motoristas. Seus profissionais são os melhores do mercado, seus clientes não cansam de elogiar, mas, e agora, como mantê-los? Da mesma forma que as más condutas devem ser corrigidas, as boas devem ser recompensadas. Salário é importante, porém, não é a única forma de reter motoristas. Um programa de recompensas baseado em metas atingíveis, que podem incluir manutenção dos veículos, limpeza, médias de consumo, regularidade e obediência aos horários, aparência pessoal e trato com os clientes, por exemplo, pode recompensar em valores ou prêmios, incluindo a destinação dos melhores veículos aos melhores motoristas, isso dá status a eles. Outra prática importante diz respeito à entrevista de desligamento, podendo assim entender e corrigir as causas que levam os motoristas a de-
ixarem a empresa. 7- Investigação e acompanhamento de acidentes Todos os acidentes devem ser investigados, e ter suas causas determinadas, assim como sua causa raiz. Se possível, os fatores de risco também deverão ser levantados, permitindo uma ampla análise, de forma a impedir eventos futuros através do tratamento e correção das causas básicas. Os motoristas envolvidos, dependendo da gravidade do acidente, devem ficar afastados de suas atividades até completa elucidação, podendo gerar desde um novo treinamento, até punições mais severas. Também deverá ser feita análise se houve violação às normas e procedimentos da empresa. 8- Regras de jornada de trabalho As regras de jornada de trabalho deverão ser minuciosamente explicadas e deverá haver acompanhamento para evitar violação. A não observância das regras de jornada de trabalho poderá causar desde acidentes, até passíveis trabalhistas, portanto, merece atenção. 9- Regras e práticas de manutenção Os motoristas deverão receber treinamento de forma a fazer as checagens rotineiras, serem capazes de identificar possíveis problemas, bem como de saber as causas das falhas e formas de correção. Todo veículo deverá possuir os registros de manutenção apontando data do evento, descrição dos serviços, quilometragem na data, peças utilizadas, previsão de revisão dos serviços tanto em data como em quilometragem, valor gasto e quem foi o responsável. Desta forma, é possível programar manutenções futuras e valores gastos ou futuros. Lembre-se: seus veículos são outdoors ambulantes, caminhões limpos passam impressão de seriedade. 10- Código de ética, conduta e medidas disciplinares Por fim, a empresa deve expor de forma clara quais são seus princípios e valores, qual é a sua missão e visão, seu código de ética, e quais são as medidas disciplinares. Deve haver registros das ocorrências, principalmente no que se refere a acidentes, jornada de trabalho, tratamento de colegas de trabalho e clientes, uso não autorizado de equipamentos e atividades ilegais ou inseguras. Você deve analisar e procurar entender em quais destes pontos você tem lacunas, podendo assim, corrigi-los ou aperfeiçoa-los. A decisão de mudar necessita partir da direção da empresa, e deve de certa forma, contagiar a todos. Qualidade é algo que se nota, portanto, você não precisa dizer que possui, seu cliente vai notar. * José Augusto Dantas é especialista em transportes, com forte atuação em grandes empresas do setor. Em 2013, participou do lendário “Projeto BR-101: De Ponta a Ponta”, junto com a equipe do portal Transpoonline, que teve como parceira a Mercedes-Benz.
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REDE SOCIAL Top 3 do OCD Holding no Facebook - Michel Soares
Nesta semana o colecionador Michel Soares publicou algumas fotos de seu acervo no grupo do OCD Holding no Face primeira foto é a de um Irizar Century da empresa Reunidas Paulista. Logo depois vem um Marcopolo Torino da Senh
A Foto da Semana
AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM
AILTON FLORÊNCIO
Mascarello Gran Via MBB OF-1722M - Empresa Auto Ônibus Santo André Publicada no perfil pessoal do autor
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15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS
ebook e selecionamos essas três acima, todas elas feitas na cidade de Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro. A hor do Bonfim e finalizamos com um G7 da Viação Mimo. Parabéns pelas fotos!
Deu o Que Falar
Foto da Galera
RIO GRANDE DO NORTE TEM ENCONTRO DE BUSÓLOGOS NA 1º• Novos articulados GARAGEM DA EMPRESA TRAMPOLIM DA VITÓRIA para Campinas
OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA
As primeiras fotos de um ônibus urbano articulado com a pintura da VB Transportes, da cidade de Campinas, deu o que falar nas redes sociais. O veículo, um Caio Millennium BRT sobre chassis Volvo B340M foi fotografado e teve as imagens espalhadas rapidamente pelas redes sociais e pelos sites especializados. A compra chamou a atenção, pois já é de público conhecimento que a empresa deverá encarroçar alguns veículos com chassi Volvo com carroceria Marcopolo, mas curiosamente veio essa da Caio.
2º• Novo Comil DD da UTIL
O mais novo ônibus de dois andares da UTIL está dando o que falar nas redes sociais e nos sites especializados. A carroceria, um Comil, chamou a atenção, pois até o momento a empresa estava adquirindo apenas carrocerias Marcopolo para seus veículos mais altos. Mais uma vez, a pintura veio diferenciada, chamando a atenção de todos os admiradores.
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
Na foto acima, seis colecionadores estiveram na garagem da empresa para conhecer as instalações e os veículos mais de perto. A foto foi publicada originalmente no site Busão de Natal. O evento aconteceu em janeiro. 21
NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com
Opinião – Mobilidade Urbana: Não devemos confundir “alhos com bugalhos” Não há um único meio de transporte que seja solução para tudo e problemas pontuais não devem ser generalizados dentro de um jogo de interesses
Nesta semana, sistemas de transportes considerados modelos de mobilidade ou novas soluções, pelo menos para o Brasil, ocuparam o noticiário de forma negativa. São informações que mexem com a gestão do dinheiro público e com a qualidade de vida e comodidade da população que paga passagens e impostos pesados para a qualidade dos serviços prestados. No Mato Grosso, os holofotes estiveram sobre o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, considerado um dos “micos” das obras de mobilidade previstas para a Copa do Mudo. Segundo os engenheiros da Universidade Federal do Mato Grosso e uma auditoria independente contratada pela atual gestão do governo do estado, pela relação custo X benefício, levando em conta a demanda e trajeto, um sistema de BRT – Bus Rapid Transit (corredores de ônibus de trânsito rápido) seria mais adequado que o VLT, que fazendo uma comparação superficial, é como se fosse um bonde moderno. O BRT, ainda de acordo com estes estudos, por R$ 500 milhões atenderia perfeitamente a demanda da ligação entre Cuiabá e Várzea Grande. O VLT foi estimado pela Matriz de Responsabilidade da Copa em R$ 1,47 bilhão, mas, segundo a auditoria, deve ficar entre R$ 800 milhões e R$ 1,1 bilhão mais caro. Com apenas 30% das obras concluídas, já consumiu em torno de 64% dos recursos liberados. Há suspeita de adulteração de laudos técnicos para a troca do BRT pelo VLT no Mato Grosso e suborno a um juiz federal para liberação de licenças ambientais, o que é apurado pela Justiça. A atual gestão do governador Pedro Taques diz que a tarifa seria entre R$ 6 e R$ 10 por passageiro, o que traria a necessidade de subsídios. O governador da gestão passada, que escolheu o modal, Silval Barbosa, negou as acusações e classificou como “absurdo” o valor entre R$ 6,00 e R$ 10. Em Curitiba e Região Metropolitana, não é nenhum exagero dizer que a RIT – Rede Integrada de Transporte composta por corredores de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), estações-tubo que permitem embarque no mesmo nível do assoalho do ônibus e uma só tarifa em 14 municípios, está em crise. O Governo do Estado do Paraná e a Prefeitura de Curitiba não entraram em acordo sobre os subsídios das integrações entre os ônibus urbanos municipais e os metropolitanos. O único cartão que valia para as 14 cidades vai ser aceito apenas em ônibus municipais. Os
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créditos adquiridos até dia 06 de fevereiro vão ser aceitos nos metropolitanos integrados por mais seis meses depois de intervenção do Ministério Público do Estado do Paraná. Mas a bilhetagem está sendo desmembrada e a RIT, que é considerada exemplo para o mundo, terá bilhetes de papel para os ônibus metropolitanos em pleno ano de 2015. O sistema de vale de papel é transitório até a adoção de uma bilhetagem eletrônica própria das linhas metropolitanas. O passageiro, que antes com um cartão andava pelas 14 cidades, deve ter ao menos dois vales diferentes. O que ocorre é que desde 2012, havia uma distorção nos subsídios para as integrações metropolitanas e urbanas. De acordo com pesquisa de origem e destino da Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP – Universidade de São Paulo, as linhas metropolitanas acabavam de certa forma pagando um prejuízo das linhas municipais. A distorção já era sabida antes mesmo da pesquisa, mas enquanto governador (Beto Richa) e prefeito (Luciano Ducci), ambos do PSDB, estavam ao mesmo tempo no poder, tudo ficava encoberto. Como Ducci não venceu as últimas eleições e Gustavo Fruet, do PDT, atual prefeito, é opositor de Richa, aí não houve mais acordo e ocorreu a ruptura. Empresas de ônibus alegam crise financeira, passageiros reclamam dos serviços e greves de motoristas e cobradores por atrasos nos pagamentos se tornaram constantes. O Metrô em São Paulo e a CPTM – Companhia de Trens Metropolitanos quase diariamente registram pelo menos uma pane operacional suficiente para comprometer a rotina de centenas de milhares de paulistas e paulistanos de uma só vez. Além disso, as denúncias de cartel para modernização de trens marcam os transportes metropolitanos sobre trilhos em São Paulo. Com base em todas estas notícias e fatos, que não são meras invenções da imprensa que deve cumprir seu papel de informar, dá impressão que nenhum sistema de transportes é bom. Mas o excesso de veículos particulares nas vias hoje é a causa da imobilidade, prejuízos financeiros e até mortes pela poluição do ar, comprovadamente. O Metrô de São Paulo é considerado o melhor do Brasil e um dos melhores da América Latina, mas tem grandes falhas e denúncias de corrupção. O VLT de Cuiabá, como é chamado, foi considerado por técnicos inadequado e escolhido sob suspeitas de
fraudes. Curitiba e região metropolitana são o “berço do BRT no mundo” e o sistema é copiado em diversos países. O que está ocorrendo então? Em todos estes casos há fortes indícios de politicagem, desrespeito ao dinheiro público ou, no mínimo, incompetência para gerir e operar os serviços de mobilidade. O que a opinião pública não deve deixar é se induzir ao erro por oportunistas que usam estes fatos sem as análises sobre os contextos locais e jurídicos. Não é porque o VLT de Cuiabá está envolvido em denúncias graves de corrupção e direcionamento de opinião técnica, que todo o VLT é ruim e não serve para o Brasil. Não é porque a RIT em Curitiba e Região está em crise política e financeira que o BRT (corredores de ônibus) é um modelo defasado de transporte. Seria a mesma loucura que dizer que porque o Metrô de São Paulo dá pane, significa que não será necessário investir neste meio de transporte. Ocorre que como em qualquer atividade econômica, há grupos que vendem soluções: Há quem vende ônibus, há quem vende e reforma trens e VLTs e para as construtoras, quanto mais cara a obra, é melhor. Por isso, o meio de transporte a ser escolhido deve levar em conta se os custos de implantação e operação são justificados pela demanda que vão atender. Se esta demanda vai crescer, deixando o modal obsoleto, criando a necessidade de novas obras e se tecnicamente há condições de implantar o determinado modal. Não é uma conta fechada, pois devese levar em consideração obras externas à do modal em si, desapropriações e fatores como o câmbio. Mas em 2012, a UITP – União Internacional dos Transportes Públicos divulgou dados sobre cada modal que podem servir de parâmetros para a sociedade saber se o meio de transporte escolhido e pago pelo poder público é: 1) Insuficiente, 2) Adequado ou 3) Exorbitante. Não são dados absolutos e cada realidade deve ser observada, assim como atualizações, mas ajudam a melhor compreensão e são médias, podendo ser alteradas de acordo com cada obra ou sistema. O importante é que quando se houve um escândalo, fraude ou crise em algum sistema de transporte, não se pode cair no oportunismo de vendedores de solução e generalizar os modais. Por isso, na mobilidade não se pode trocar “alhos por bugalhos”
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
Assembleia de São Paulo aprova passe livre estudantil para metropolitanos A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira, dia 11 de fevereiro de 2015, o passe-livre estudantil nos trens da CPTM, no Metrô, nos ônibus e trólebus da Metra do Corredor ABD e nos demais ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos. Ficaram de fora os ônibus suburbanos gerenciados pela Artesp – Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado de São Paulo, que atendem à boa parte do interior paulista. Terão direito ao passe livre, estudantes das redes públicas de ensino médio ou básico, estudantes de nível superior que contam com o Fies – Financiamento Estudantil ou Prouni e estudantes de universidades públicas ou em cotas raciais e sociais com renda familiar per capita até um saláriomínimo e meia, R$ 1300 como piso base de salário. A proposta também beneficia estudantes de cursos técnicos, tecnológicos e de pré-vestibulares dentro desta renda. Bolsistas do ensino médio não poderão contar com a gratuidade. Falta a sanção do governador Geraldo Alckmin e a definição de como conseguir os bilhetes e as cotas de passagens. ACOMPANHE NOTA NA ÍNTEGRA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA “A Assembleia aprovou nesta quarta-feira, 11/2, por unanimidade, o Projeto de Lei 1/2015, do Executivo, que autoriza o governo a conceder isenção integral do pagamento de tarifa aos estudantes do ensino fundamental, médio e superior nos transportes públicos no âmbito da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU). Foram também acolhidas as emendas 2, 5, 9 e 10, todas na forma de subemenda. A Emenda 2, do deputado João Paulo Rillo, líder do PT, inclui alunos dos cursos públicos e privados técnicos e tecnológicos, profissionalizantes e de pré-vestibular. A Emenda 5, também do deputado Rillo, define a expressão “baixa renda”, constante do inciso II do artigo 2º: estudantes que tenham renda familiar per capita que não ultrapasse um salário mínimo e meio. Emendas acolhidas Buscando o equilíbrio econômicofinanceiro decorrente da concessão da isen-
REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
GRATUIDADE • Assembléia aprova passe livre estudantil com atraso em São Paulo ção integral, as emendas 9 e 10, do deputado deputados e dos líderes partidários para que Estevam Galvão, líder do DEM, autorizam o o projeto fosse aperfeiçoado e aprovado rapiExecutivo a abrir dotação orçamentária es- damente. pecífica no orçamento vigente, alocando recursos necessários por meio de transposição, Beneficiados remanejamento ou transferência, para oferec- A isenção beneficia estudantes dos er compensação financeira às operadoras e ao ensinos fundamental e médio matriculados gerenciador de serviços de transporte público em escolas públicas, e de ensino superior de passageiros matriculados em universidades e faculdades As bancadas do PCdoB e do PT públicas, que comprovem baixa renda, ou que manifestaram voto favorável às emendas re- sejam bolsistas do Programa Universidade jeitas na votação final (1,3,4,6,7,8 e 11). para Todos (Prouni); ou financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); O debate ou integrantes do Programa Bolsa Universi Luiz Cláudio Marcolino (PT) criti- dade – Programa Escola da Família; ou atencou o fato de apenas os estudantes das regiões didos por programas governamentais de cotas metropolitanas serem beneficiados pela nor- sociais. ma. Rillo afirmou que a conquista não foi Antes da votação, representantes completa, já que diversos estudantes ainda da União Estadual de Estudantes (UEE), da não serão beneficiados pela isenção do paga- União Nacional dos Estudantes (UNE), da mento do transporte coletivo. Ele enfatizou União Municipal dos Estudantes Secundarisque a aprovação decorre da luta dos estu- tas (UMES), da União Paulista dos Estudantes dantes, e não de iniciativa do governo. Secundaristas (UPES), da União Brasileira Leci Brandão, líder do PCdoB, de Estudantes Secundaristas (UBES) e do também elogiou o movimento estudantil em Diretório Central dos Estudantes (DCE) da favor do passe livre: “As emendas que aper- Fatec foram recebidos pelo presidente da feiçoaram o projeto foram trazidas prontas Casa, deputado Chico Sardelli, em reunião por eles.” O presidente da Casa, deputado do Colégio de Líderes partidários, para apreChico Sardelli, agradeceu o empenho dos sentarem suas reivindicações.”
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AS FOTOS DA SEMANA OCD Holding • www.ocdholding.com
DIEGO ALMEIDA ARAUJO Marcopolo Torino MBB OF-1519 • TIL
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RODRIGO GOMES Neobus Mega Plus VW 17 230 OD E5 • Solemar
RODRIGO GOMES Neobus Mega Plus VW 17 230 OD E5 • Solemar
RODRIGO GOMES Neobus Mega Plus VW 17 230 OD E5 • Solemar
RODRIGO GOMES Neobus Mega Plus VW 17 230 OD E5 • Solemar
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15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA
OCD Holding • www.ocdholding.com
ADRIANO MINERVINO Comil Campione DD MBB O-500RSD • UTIL
ADRIANO MINERVINO Comil Campione DD MBB O-500RSD • UTIL
ADRIANO MINERVINO Comil Campione DD MBB O-500RSD • UTIL
ADRIANO MINERVINO Comil Campione DD MBB O-500RSD • UTIL
DIEGO ALMEIDA ARAUJO Marcopolo Torino MBB OF-1519 • Piracicabana
DIEGO ALMEIDA ARAUJO Marcopolo Senior Midi MBB OF-1519 • Guaianazes
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REVISTAINTERBUSS • 15/02/15
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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com
O primeiro modelo Caio Millennium
FIM • Caio Millennium I da Carris, que este ano está saindo de circulação Em 1997, a encarroçadora Caio es- do Campo e a Eroles de Mogi das Cruzes tava vendendo seu principal produto, o Caio também adquiriram este belo modelo, porém Alpha, e o micro Carolina, além da versão a ABC resolveu inativar precocemente seus ônibus cerca de seis anos depois, e pôs à suburbana do Alpha. Mas como a empresa viu que está venda bem antes de todos os modelos Vitória faltando um produto Padron, mais robusto saírem de circulação. A CCTC não pôde quitar todos os e maior que o Alpha para o seu catálogo, e também para alavancar ainda mais as vendas seus ônibus, desfazendo cerca de após dois recuperando seu fôlego financeiro, a Caio anos. A Eroles, depois Mito, se desfez por criou seu produto, exclusivo para chassis com volta de 2003 para quitar suas dívidas patrimotor traseiro, e lembrando os monoblocos moniais. Mas mesmo assim, a Caio não obeuropeus de várias montadoras, o modelo teve fôlego financeiro para continuar suas Millennium. Lançado no final de 1997, inicial- produções, e assim em maio de 1999 a monmente foram vendidos para viações da cidade tadora pediu concordata. E no ano seguinte, do Rio de Janeiro montado com sistema de mesmo com o lançamento do Apache S21, a ar-condicionado. Um ano depois, as Viações Caio foi à falência. O grupo Ruas, que teve Campo Belo e São Luiz (hoje numa empresa em sua frota 95% montada pela Caio, adquiriu todo o terreno e manufatura para evitar desvalsó) adquiriu mais de 100 unidades. Outras empresas como a extinta orização de sua frota, mas com sua nova marca CCTC de São Paulo, a ABC de São Bernardo Induscar, mantendo a marca Caio.
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Em 2001, já sob a administração do Grupo Ruas, a versão Millennium sofreu uma leve alteração, reforçando sua estrutura. Neste período, que vai até 2002, a Benfica Barueri, a Carris de Porto Alegre e várias empresas de Goiânia e Grande Curitiba adquiriam essa versão melhorada. Este ano, a estatal porto-alegrense Carris estará despedindo dos Millenniums. Ano passado, voltei para Porto Alegre e consegui fotografar o carro 0006, um dos que com certeza fizeram história entre os entusiastas locais. Atualmente nós os chamamos de Caio Millennium I. No final de 2003, depois de uma pausa nas vendas desse modelo, foi lançado uma nova versão do Millennium, inicialmente vendidos para a Viação Santa Brígida para o corredor Pirituba-Lapa-Centro. E assim, a Induscar escreveu o seu segundo capítulo a partir daí.
15/02/15 • REVISTAINTERBUSS
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