REVISTA
INTERBUSS ANO 5 • Nº 241
26 de Abril de 2015
LEIA TAMBÉM SOROCABA RECLAMA DE SUPERLOTAÇÃO EM ÔNIBUS
POLE DANCE NO PONTO DE ÔNIBUS
Praticantes fazem demonstrações em postes no Rio de Janeiro
A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL PARA revista@portalinterbuss.com.br E DÊ SUA OPINIÃO SOBRE NOSSAS MATÉRIAS, COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ! REVISTA
INTERBUSS
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NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS
BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS
PRATICANTES FAZEM POLE DANC EM PONTOS DE ÔNIBUS NO RJ
Postes e outros tubos foram também usados para a demonstração ao ar li | A Semana em Revista
| As Fotos da Semana
As melhores fotos de ônibus da Porto Alegre define regras semana nos sites especializados para transporte de cães em ônibus Animais não poderão passar do porte de dez quilos e deverão ir em caixa apropriada
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| A Semana em Revista
Primeiro dia das novas empresas em Salvador é marcado pelo caos Falta de veículos e atrasos foram as maiores reclamações dos usuários na semana passada
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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!
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ANO 5 • Nº 241 • DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 16h36 (S)
CE
EDITORIAL
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Metropolitanos sem integração
A SEMANA REVISTA
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As notícias da semana no setor de transportes
VOLVO OCEAN RACE
Marcopolo transporta durante evento
SCANIA NO 1º TRIMESTRE
Brasil é fator negativo
PÔSTER Guilherme Rafael
Marcopolo Viale BRT
ivre
Página 11
As notícias da imprensa especializada
| Deu na Imprensa
MAN apresenta o seu caminhão mais potente, com 480cv Montadora fez apresentação do novo veículo ao mercado especializado
| Deu na Imprensa
DEU NA IMPRENSA REDE SOCIAL
O seu espaço na Revista InterBuss
16 COLUNISTAS Adamo Bazani Mercedes-Benz demite 500
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Feira em Jundiaí apresenta novidades para homes e trucks
AS FOTOS DA SEMANA
Motor Homes e Food Trucks foram o foco da feira que aconteceu na cidade de Jundiaí semana passada
COLUNISTAS José Euvilásio Sales Bezerra
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As fotos que foram destaque na semana
O problema em Rio Grande da Serra
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A NOSSA OPINIÃO | Editorial
A falta de integração das linhas metropolitanas Os problemas no transporte municipal da maioria das cidades do país cria situações inusitadas. Como pode ser lido na coluna de José Euvilásio Sales Bezerra nesta edição, na cidade de Rio Grande da Serra, a empresa que opera o sistema municipal, a Viação Talismã, conseguiu na justiça proibir que a Rigras Transportes Coletivos, que faz linhas intermunicipais passando por Rio Grande D Serra, fizesse o transporte de passageiros dentro do município, alegando que isso prejudicava a sua operação já que ela é a vencedora da licitação promovida pelo município há alguns anos atrás. O problema é que houve uma migração dos passageiros municipais para a Rigras em virtude do serviço ruim prestado pela Talismã, que agora diz ter dobrado a frota na região. No Brasil é muito incomum a integração dos sistemas municipais e intermunicipais, algo bastante recorrente em diversos outros países. Aqui, passageiros são obrigados a pagar várias tarifas para transitar entre cdiades vizinhas, sem contar o incômodo de ter que transportar vários bilhetes diferentes,
pois cada empresa tem o seu próprio sistema. Na região de Campinas temos um grande exemplo disso. Se o cidadão sai de Vinhedo e vai para Sumaré, por exemplo, ele tem que usar dois cartões diferentes: um da Rápido Luxo Campinas, que faz o trajeto entre Vinhedo e Campinas, e outro da Auto Viação Ouro Verde, que faz de Campinas para Sumaré. O mais curioso é que ambas as empresas pertencem ao mesmo grupo financeiro, e mesmo assim não dispõem de um sistema único de tarifagem. Vários projetos de integração já foram apresentados pela EMTU, inclusive as próprias empresas concessionárias também fizeram suas propostas, mas até agora nada foi feito. Primeiramente a EMTU paulista dizia que não era possível fazer a integração sem que fosse feita a licitação das linhas metropolitanas da região de Campinas. Depois da licitação feita, foi dito que seria necessária a assinatura dos contratos, algo que já foi feito no ano passado, e até o momento, de concreto, nada mudou. Fica até a impressão que o Governo do Estado de São Paulo é conivente
REVISTAINTERBUSS Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor
de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem
com a letargia das empresas, que não têm interesse na integração, já que resultaria em perda de receita. Em outras cidades o problema se repete, com ônibus intermunicipais fazendo o trajeto de linhas municipais. Na Grande Vitória, no Espírito Santo, temos um grande exemplo de sucesso na integração. Com muito pulso firme, o governo do Estado promoveu a integração nos anos 80, obrigou as empresas a renovarem suas frotas e a operarem nas novas linhas. Hoje, várias cidades da região sequer têm transporte municipal pois o metropolitano é tão eficiente que até dispensa a criação de sistemas municipais locais. Na contramão disso, a região de Curitiba, que já foi um exemplo para todo o mundo, está desintegrando o seu sistema aos poucos por conta de disputas políticas em virtude do não pagamento de subsídios. Nem o cartão municipal de Curitiba é mais aceito nos ônibus metropolitanos. Uma situação um tanto patética e ridícula, já que o povo está sendo profundamente prejudicado e ainda têm que usar arcaicos bilhetes de papel para poder viajar nos ônibus intermunicipais. O bom senso e a vontade política deve prevalecer sobre as disputas, pois a população não pode ficar à mercê de empresas desinteressadas e gerenciadoras incompetentes.
Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
DE 19 A 25 DE ABRIL DE 2015
A SEMANA REVISTA Destaque
Porto Alegre limita peso de animais em ônibus: 10 kg. Arte Zero Hora
Detalhes foram apresentados na semana passada; Carga máxima é de dez quilos • Zero Hora
ntato@j.com.br
Maio pode ser marcado como o mês em que cães e gatos poderão ser passageiros de ônibus e lotações em Porto Alegre. Um projeto de lei, criado pela prefeitura, foi aprovado na Câmara de Vereadores em 8 de abril e deve chegar ao gabinete do prefeito para sanção nos próximos dias. A previsão é de que a novidade vire lei em até 15 dias depois. Se entrar em vigor, cães e gatos de até 10 quilos poderão ser transportados em caixas específicas para esse fim. Mas é preciso seguir algumas regras: se latir, fizer cocô ou xixi, ou vomitar, mesmo que dentro da caixa, o dono terá de descer na próxima parada. Além disso, quem leva o animal deve portar o cartão de vacinação do pet com, pelo menos, os tipos antirrábica e polivalente em dia. O motorista pode se recusar a levar o bichinho se o documento não estiver em mãos ou atualizado. O pagamento ou não de tarifa dos animais é uma decisão da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). — Os animais não pagarão passagem para andar nos ônibus e lotações desde que sejam levados no colo dos seus donos. Eles não poderão ocupar um assento — diz Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC. Em São Paulo, onde uma lei parecida foi sancionada em março, a passagem dos animais é cobrada. Lá, podem ser levados animais que não sejam considerados ferozes e peçonhentos, aqui apenas cães e gatos. O projeto de lei que espera a assinatura do prefeito José Fortunati prevê que apenas quatro animais podem ser transportados por vez. Se passar desse número, o motorista deve explicar ao passageiro que deve aguardar o próximo veículo. Há restrições quanto ao horário também: os animais só podem ser transportados entre 10h e 16h e
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das 21h às 6h. – Com a lei, as pessoas que não tinham suporte para transitar com seus animais domésticos vão poder usar os ônibus e lotações para levá-los até o veterinário, por exemplo. Nem todos podiam arcar com os custos do transporte das clínicas ou com os táxis – explica a secretária-adjunta da Secretaria Especial de Direito dos Animais, Bernadete Moog. A EPTC ainda estuda como será a fiscalização. Segundo a veterinária Maria Cristina Araújo da Costa, a caixa de transporte deve ser confortável e segura ter tamanho suficiente para que o animal possa dar uma volta em si mesmo. Veja outras dicas. - Animais menores também podem ser levados em uma bolsa de transporte de tecido, napa ou couro, que são mais maleáveis para levar no colo ou por nos pés. - É importante cuidar para que a caixa de transporte e as bolsas tenham alças. - Cuidado extra com o fecho da porta da caixa de transporte: é preciso verificar se ele está fechado e firme para que não se abra dentro durante o trajeto. - Objetos duros, como brinquedos, devem ser evitados para manter a segurança dos animais. - Coloque um tapete higiênico ou jornal no piso da caixa. Caso o animal faça as necessidades e o dono tenha de descer, conforme prevê a lei, esses itens são mais fáceis de
jogar no lixo mais próximo e serem substituídos. - Para evitar inconvenientes, não alimente os animais logo antes da viagem. A medida ajuda a prevenir vômitos e gases. Como funciona em ônibus intermunicipais e táxis Em ônibus intermunicipais, os passageiros têm o direito de embarcar com animais domésticos de pequeno e médio porte. O acondicionamento em caixas também é obrigatório, assim como o dono deve preservar o conforto dos outros passageiros mantendo limpa a caixa e calmo o animal. A diferença é que apenas dois animais podem ser levados em cada viagem e passagem custa metade do valor pago pelo passageiro. Hoje, apenas os táxis podem transportar animais domésticos. A lei 11.582, de 2014, que vigora sobre o funcionamento do transporte individual na Capital, diz que a decisão sobre o transporte de animais de pequeno e médio porte é facultada ao motorista. – A maioria aceita e não cobra. Se cobrar, a taxa máxima que ele pode acrescentar ao valor da corrida é de R$ 6,35 por animal. Nós orientamos os taxistas de que é antipático cobrar a tarifa se o passageiro leva o animal no colo, por exemplo – aponta o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari.
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A SEMANA REVISTA São Paulo
Sorocabanos reclamam de superlotação no transporte • Cruzeiro do Sul @terra. com.br
Longas filas para o embarque nos terminais, ônibus lotados em horários de pico, e precariedade na prestação do serviço são problemas apontados pelos usuários do transporte público urbano de Sorocaba. Aproximadamente 210 mil passageiros utilizam diariamente os coletivos, mas os 388 veículos em operação nas 109 linhas organizadas pela Urbes parecem não dar conta da demanda. As reclamações mais frequentes são relacionadas à superlotação nos ônibus. O aperto faz parte da rotina de quem utiliza o sistema entre às 6h e 8h e às 17h e 19h. Nesses períodos, em algumas linhas, o simples fato de o usuário conseguir entrar no veículo é considerado uma vitória. Já achar um assento vazio torna-se um ato de sorte. Toda essa dificuldade é sentida diariamente pela auxiliar de biblioteca Ellen Engler Machado, 24 anos, moradora do Laranjeiras. Ela embarca às 6h50 na linha 57 - Guaíba, pois é o ônibus menos cheio de gente a passar no local rumo ao terminal Santo Antônio. O que leva o nome do bairro é sempre lotado, segundo a usuária. A situação começa a complicar para Ellen na segunda etapa do percurso, entre o terminal e o bairro Parque Campolim. Para chegar ao trabalho, Ellen embarca entre 7h20 e 7h30 na linha 65 - Campolim, via Barão de Tatuí, e encara o ônibus superlotado de pessoas. Segundo Ellen, o veículo já sai “extremamente cheio” do terminal e deixa muita gente na fila, à espera do próximo ônibus. “É um caos”, conta. Ela disse ser frequente flagrar pessoas passando mal devido à aglomeração no interior do ônibus. Em algumas ocasiões, o motorista chega a pedir para os passageiros darem um passo para trás com o objetivo de permitir a entrada de outros usuários. Geralmente são formadas duas filas no terminal para acessar o ônibus da linha 65: a primeira é do embarque e a segunda destinada ao próximo coletivo. “Às vezes tem um funcionário que organiza isso, mas existem pessoas mal educadas que não obedecem e furam a fila.” Esse mesmo desrespeito de alguns passageiros com o fluxo da fila nos terminais já foi presenciado pela dona de casa Liliam Fernanda Gonçalves Albertoni, 46. Segundo ela, o fato ocorre com frequência durante o acesso aos ônibus rumo ao Campolim, pois o número
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LOTADO • Terminal em Sorocaba superlotado com enormes filas nas horas de pico de veículos não comporta a demanda de pessoas região da Vila Angélica. Em aproximadamente nos horários de pico. 20 minutos de viagem, ela já presenciou pes Morador da zona norte de Sorocaba, soas empurrando as outras para descer devido Paulo Correa da Silva, 57, acessa diariamente a à superlotação. O mesmo ocorre no caminho linha do Campolim para ir ao trabalho. Costuma inverso, por volta das 17h. “Quando passa na chegar no terminal Santo Antônio por volta das avenida Ipanema rumo ao Parque São Bento já 7h20, com uma certa antecedência em relação está lotado. Muitas vezes o motorista nem para ao horário de entrada no serviço, justamente no ponto porque não há espaço interno”, relata. para evitar contratempos. “Às vezes a fila é tão O aperto no interior do coletivo tamgrande que preciso esperar o próximo”, conta. bém faz parte do cotidiano da estudante Juliana Silva também não se lembra a última Aparecida dos Santos, 20, aluna da Faculdade vez que conseguiu fazer a viagem sentado na de Tecnologia (Fatec) de Sorocaba. Ela costuma linha 65. “É difícil”. Tanto que a conversa com a acessar a linha Cajuru, no terminal São Paulo, e equipe de reportagem do Cruzeiro do Sul ocor- convive sempre com o ônibus lotado. A viagem, reu em pé, no degrau do ônibus, pois o interior quase sempre, é feita em pé. O veículo começa a do veículo estava superlotado. esvaziar somente no fim da avenida São Paulo, De acordo com a Urbes, sempre que nas proximidades do destino da usuária. constatada uma demanda muito alta em deter- Pela mesma situação passa o auxminada linha, imediatamente são realizadas iliar de produção Jairo de Oliveira Martins, viagens extras para melhorar o nível de atendi- 60. Ele precisa embarcar em três ônibus pela mento. Posteriormente a isso, ajustes com rela- manhã para chegar no trabalho. Primeiro, ção à frota através de veículos maiores ou nova acessa a linha 441 - Jardim Tatiana. Desemprogramação horária são aplicados nesses traje- barca no terminal Santo Antônio e entra no tos. Mas não foi o que se verificou na linha 65 Expresso para fazer a conexão até o terminal - Campolim durante a reportagem. São Paulo. De lá, ele completa a viagem na linha 31 - Cajuru. “Fica cheio no horário de Outras linhas pico, mas já foi pior”, diz. O problema da lotação excessiva não é Já a estudante Jenifer Aparecida de Alexclusivo do Campolim. Usuários do transporte meida Rocha, 18, mora no Jardim Astro e estuda coletivo de Sorocaba relataram dificuldades em à noite na Universidade Paulista (Unip), situada várias linhas, com destaque para a 31 - Cajuru, no Éden. Para sair de casa e seguir rumo aos es38 - Aparecidinha, 53 - Éden, 62 - São Bento e tudos, acessa as linhas 30 - Brigadeiro Tobias 80 - Ufscar. ou 52 - Cidade Universitária e desembarca em A auxiliar administrativa Carla Bar- frente à Santa Casa, na avenida São Paulo. De bosa, 18, mora no Parque São Bento e encara lá, entra no Cajuru ou Éden para chegar ao desa linha 62 diariamente. Ela costuma acessar o tino. “Eles são muito lotados”, conta. Segundo ônibus por volta das 7h30, próximo ao ponto fi- ela, muitas vezes o motorista não para no ponto nal, e descer do veículo na avenida Ipanema, na porque o ônibus está superlotado.
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Bahia
Caos no primeiro dia das novas viações em Salvador BAGUNÇA • Ônibus superlotado em estação de Salvador
• G1 Bahia
com.br quarta-feira (22), três no @terra. Desde vas empresas que formam um consórcio começaram a operar o sistema de transporte de Salvador. Duzentas linhas de ônibus foram redistribuídas e os usuários reclamaram das mudanças na Estação Pirajá, que recebe 125 mil passageiros por dia. Um motorista chegou a abandonar o coletivo após ser ameaçado por um usuário. Enormes filas foram registradas desde o ínicio da manhã desta quarta-feira. Um passageiro relatou que desde as 5h aguardava o coletivo da linha Barra I e apenas um veículo havia passado na estação. Policiais militares foram acionados para acompanhar a saída dos ônibus. Usuários reclamam da superlotação dos veículos. Com ânimos exaltados, um motorista chegou a deixar o coletivo da linha Estação Pirajá/Barra 3, que estava lotado e pronto para sair, após sofrer ameaça de agressão de um passageiro. De acordo com o cobrador do ônibus, o condutor teria pedido para um jovem deixar o assento reservado para idosos, mas ele não acatou e ameaçou o motorista. Outros profissionais da empresa de ônibus precisaram assumir o veículo para seguir viagem. Segundo a cobradora do coletivo, as
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
enormes filas também foram motivo de queixas e constrangimento para o condutor que deixou o veículo. “Ameaçaram o motorista aqui no ponto. O motorista já estava se deslocando para o itinerário dele. O motorista ficou constrangido”. “A Estação Pirajá está passando por uma grande reforma. Ela foi reduzida a sua capacidade em 50%. Duas plataformas fazem hoje o que faziam quatro. Tem que passar pela obra porque tem que fazer a integração dessas plataformas com o metrô. São seis meses de obra para que a estação venha a estar compatível com a estação merecedora, que é a Estação Pirajá. A linha continua a mesma, o horário continua o mesmo, o itinerário continua o mesmo. Muda especificamente a cor dos ônibus”, afirma o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Fabio Mota. Mudanças Duzentas linhas de ônibus coletivos de Salvador foram redistribuídas entre novas empresas a partir desta quarta-feira. A intervenção foi feita em cumprimento ao projeto municipal de reestruturação do transporte coletivo da capital baiana, segundo informações da Prefeitura Municipal. A mudança teve início no sábado (18)
e foi concluída na terça-feira (21). As três empresas, OT Trans (verde), Plataforma (amarelo) e Salvador Norte (azul), que firmaram contrato de concessão, mediante licitação, têm o mesmo padrão visual, diferenciado apenas pela cor. Ainda segundo a Prefeitura, e de acordo com o contrato de concessão, a cidade foi dividida em três grandes áreas operacionais (ou bacias). A empresa OT Trans fica com o Miolo (Mussurunga, Pernambués, Cajazeiras e Pau da Lima), a Plataforma ficará com a região de todo o Subúrbio Ferroviário (bairros compreendidos entre São Tomé de Paripe e Comércio) e a Salvador Norte atuará na região da Orla (Centro, Praça da Sé e Itapuã). O usuário tem que ficar atento ao número e nome da linha que costuma utilizar, já que nem todos os ônibus estão no novo padrão. A identificação deve ser feita pelo número e não pelas empresas e cores antigas. Para auxiliar os usuários neste momento de transição, o órgão municipal disponibilizou o material informativo que pode ser visualizado através do site. Nas 200 linhas envolvidas nesta primeira mudança, os números e nomes, bem como horários e roteiros permanecerão sem alteração. A mudança se dará apenas em relação à empresa que operava a linha.
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A SEMANA REVISTA Rondônia
Cadeirantes protestam por mais acessibilidade em Porto Velho • G1 RO
@terra. com.br
Um grupo de cadeirantes se reuniu, na tarde desta sexta-feira (24), na Avenida Nações Unidas, em Porto Velho, para protestar em prol de mais acessibilidade nos ônibus e mais frota. A intervenção durou cerca de 14 horas. Uma nova manifestação está marcada para o início de maio. O grupo pretende fechar a Avenida Sete de Setembro com Farquar. Segundo o radialista e líder comunitário, Raimundinho Bikeson, 90% das frotas de ônibus com rampa para pessoas com deficiência estão quebradas e isso dificulta o transporte. Ele diz que a maioria dos cadeirantes opta por conduzir a cadeira até o centro por conta própria ou espera que passe um ônibus com rampa. “Não é todo o itinerário que tem rampa. Pessoas que moram no Bairro Juscelino Kubistchek, por exemplo, não têm rampa. Aqui, no Bairro Caladinho, há dois ou três ônibus com rampa que não funcionam”, explica. Ele também reclama que os ônibus não tem manutenção e estão constantemente lotados. “Não tem como entrar no ônibus”, alega.
PROTESTO • Cadeirantes protestaram contra a falta de acessibilidade no transporte local
Pará
Mulher morre ao pular de ônibus durante assalto em Ananindeua • G1 PA
com.br @terra. Uma mulher morreu na noite da última quarta-feira (22), no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua, após tentar fugir de um ônibus que estava sendo assaltado. A vendedora autônoma Vera Lúcia Silva Barbosa, de 41 anos, se jogou do veículo em movimento e, ao bater a cabeça no asfalto, não resistiu ao impacto e morreu. Na manhã desta quinta-feira (23), a PM fez uma parceria com investigadores da Seccional da Cidade Nova e prendeu dois suspeitos e apreendeu outros dois adolescentes que teriam participado do crime. O corpo de Vera Lúcia será enterrado na próxima sexta-feira (24). A data é o dia do aniversário de seu filho mais novo, que completará 11 anos.
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Entenda o caso Segundo a Polícia Civil, dois homens armados entraram no ônibus e anunciaram o assalto. Um deles rendeu o motorista e exigiu que ele continuasse dirigindo,
enquanto o outro fazia um “arrastão” nos passageiros e no cobrador. Neste momento, a vendedora se desesperou, pulou do veículo em movimento, bateu com a cabeça no asfalto e morreu na mesma hora.
26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
Rio de Janeiro
Praticantes do pole dance levam técnicas para pontos de ônibus
• G1 Rio
@terra. com.br
Teve buzina, selfie e cantada. Em pouco mais de 30 minutos de entrevista e gravação para reportagem do G1, nesta segunda-feira (20), em uma via movimentada da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi notório o sucesso da iniciativa de Vanessa Costa, 34, e Renata Alfinito, 24. Praticantes de pole dance, elas foram às ruas mostrar suas técnicas em postes, pontos de ônibus ou qualquer lugar com uma barra metálica, com o objetivo de divulgar o esporte e provar que ele vai muito além das boates. Presidente da Federação Brasileira, Vanessa largou a profissão de socióloga e a faculdade de direito para viver do esporte. A brincadeira logo virou investimento: há 5 anos abriu uma academia que hoje conta com 200 alunas. “Achei que fosse um hobby. Coloquei uma barra dentro de casa e, quando vi, tinha 50 alunas. Nós, aqui no Brasil, somos muito recentes, mas em vários países o pole já é uma modalidade esportiva, as pessoas competem campeonatos. Nós mesmas organizamos um dos maiores campeonatos do mundo aqui. Hoje a gente consegue distinguir aquele pole que era uma dança, que era mais sensual. É um pouco diferente do que a gente pratica hoje”, conta. Até 600 calorias queimadas por aula Para Vanessa, as pessoas ainda não têm a visão do que é o pole dance de verdade e, por isso, decidiu fazer intervenções urbanas junto com outras praticantes. “É engraçado porque quando a gente vai às ruas e as pessoas olham pra gente fazendo força, sustentando o corpo numa barra, no ponto de ônibus, elas falam: ‘Meu Deus, o que essas meninas estão fazendo?’ Isso não é mais uma dança de boate. A questão de ir pra rua é justamente mostrar esse lado mais esportivo, mais fitness da atividade”, explica, acrescentando que em cada aula é possível perder até 600 calorias. Professora e praticante de pole dance, Renata Alfinito descobriu a atividade em 2009. Em seis anos, além de perder oito quilos, viu uma enorme transformação no próprio corpo. “Eu era gordinha quando comecei. Vejo hoje que o pole me mudou muito. Eu não era tão flexível como sou hoje. Meus bra-
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
NAS RUAS • Academia levou dançarinas para as ruas a fim de apresentar o pole dance ços, costas, tudo mudou. Eu perdi quase 10 uma pessoa. Segundo a atleta, os marmanjos quilos nesse tempo, fiquei bem mais durinha se animam quando descobrem que ela pratica e tonificada”, revela. o esporte e as cantadas são inevitáveis. Para Renata, sair de um ambiente “A gente deixa bem claro logo no infechado e praticar o pole dance pela cidade ício tudo que a gente faz. Às vezes eu mesma é uma forma de cativar mais o público e falo: ‘Não é porque eu sou sensual, não. Eu mostrar que a atividade pode mudar a vida de sou bem mais forte que você’”, conta.
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VOLVO OCEAN RACE
MARCOPOLO VIALE DD SUNNY TRANSPORTA NA ETAPA DE ITAJAÍ
• Da Marcopolo @terra. com.br
O novo ônibus Marcopolo Viale Double Decker Sunny com tecnologia híbrida da Volvo foi utilizado para transportar moradores das cidades de Itajaí e Camboriú durante a etapa brasileira da Volvo Ocean Race, que aconteceu entre os dias 4 e 19 de abril, em Itajaí, Santa Catarina. As sete equipes participantes da maior competição náutica a vela do mundo partiram, no último domingo, com destino a Newport, nos Estados Unidos, sexta etapa das 11 previstas. O Viale DD Sunny tem tecnologia híbrida da Volvo Bus Latin America e passou pelos principais bairros e avenidas das duas cidades rumo à Vila da Regata, em Itajaí. Possui conjunto propulsor formado por um motor elétrico de 160 cv de potência, que utiliza baterias de íon de lítio, e também dispõe de motor diesel/biodiesel de 215 cv. Os propulsores estão instalados na parte traseira do veículo, o que contribui para melhor distribuição de peso e conforto para os passageiros. O ônibus híbrido é mais silencioso e até 90% menos poluente do que o movido a
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diesel (Euro 3). Os dois motores, um a diesel e outro elétrico, funcionam em paralelo ou de forma independente. O elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo em baixas velocidades e o motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. Os motores ficam desligados quando o veículo está parado para embarque e desembarque de visitantes. A energia das frenagens também é usada para carregar as baterias do motor elétrico. Dessa forma, o ônibus é 35% mais econômico. O Viale DD Sunny permite aos ocupantes visão panorâmica e os “aproxima” das belezas naturais e dos pontos turísticos. Este tipo de ônibus é largamente utilizado em diversas cidades no exterior, como Paris, Nova Iorque, Roma e Madri, entre outras. Aqui no Brasil, o Parque Nacional do Iguaçu possui oito unidades, fornecidas pela Marcopolo, além de outros veículos desenvolvidos pela empresa para Porto Alegre, Gramado e Canela, Curitiba e Campo Grande. O Viale DD Sunny é um modelo especialmente projetado para as viagens de sightseeing em cidades e locais turísticos. O veículo tem piso baixo e capacidade para
transportar 62 passageiros sentados, sendo 45 no piso superior e 17 no piso inferior. Tem 12,5 metros de comprimento e quatro metros de altura e equipamentos para permitir total acessibilidade. No piso inferior, o Viale DD Sunny tem amplas janelas, que garantem maior visibilidade aos passageiros. No piso superior, as poltronas possuem revestimento de plástico especial, mais resistente, em razão de o veículo não ter janelas. Volvo Ocean Race É a maior competição por equipes de barcos a vela e um dos prêmios mais cobiçados do esporte mundial. Tem a duração de quase nove meses - o evento esportivo mais longo do mundo. A prova começou a ser realizada em 1973 – então conhecida como Whitbread. A 12ª edição da Volvo Ocean Race percorrerá quatro oceanos e cinco continentes. A prova teve início em Alicante, Espanha, no dia 4 de outubro de 2014 e terminará em Gotemburgo, na Suécia, em 27 de junho de 2015. São sete equipes de diferentes países, 11 portos e 38.739 milhas náuticas.
26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
SCANIA NO 1º TRIMESTRE
SCANIA APRESENTA SEU BALANÇO E BRASIL FOI FATOR NEGATIVO
• Da Scania
@terra. com.br
O faturamento da Scania aumentou para 22,3 bilhões de coroas suecas (SEK), e a receita do primeiro trimestre foi de 2.245 milhões de coroas suecas (MSEK). “Os efeitos positivos das taxas de câmbio foram neutralizados por um declínio no fornecimento de veículos, principalmente na América Latina e na Eurásia”, afirma Per Hallberg, presidente e CEO interino da montadora (veja tabela ao lado). Segundo relatório divulgado hoje (23/4) na Suécia, as encomendas na Europa aumentaram, registrando o nível mais elevado desde 2007. A Scania continua aumentando a participação de mercado, dentre outros fatores, pela transição para a legislação Euro 6 e por uma ampla linha de motores para combustíveis alternativos. O total de encomendas de caminhões comparado ao registrado no trimestre anterior diminuiu ligeiramente durante os primeiros três meses do ano, afetado principalmente pelo desempenho na América Latina e na Eurásia. A demanda no Brasil foi afetada negativamente pela crise econômica e pelas novas condições, muito menos favoráveis, do programa de financiamento subsidiado (Finame), aponta o relatório. Na Rússia, as encomendas diminuíram para um nível muito baixo com perspectivas incertas no país. Na Ásia, as encomendas permaneceram estáveis comparadas aos resultados do trimestre anterior. O negócio de ônibus permaneceu estável, registrando aumento na América Latina e declínio na Ásia, comparado aos números do trimestre anterior. Para motores, permanece o nível elevado do último trimestre do ano anterior, impulsionado pelos resultados na América Latina. A Scania prossegue em seus esforços de longo prazo para aumentar a participação de mercado em serviços e o volume de receitas. O relatório destaca que a montadora sueca mantém foco na ampliação de sua presença na África e Ásia e no primeiro trimestre inaugurou uma planta para produção de ônibus na Índia.
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
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REVISTAINTERBUSS GUILHERME RAFAEL TRANSOL • FLORIANÓPOLIS/SC
DEU NA IMPRENSA Transpo Online
MAN apresenta seu caminhão mais potente jsalto@portalcopa2014.com.br O mais potente caminhão da MAN Latin America foi apresentado ao mercado. Trata-se do TGX 29.480 6×4 modelo 2015/2016, que amplia o portfólio da montadora, que começa com produtos de 150 cv até os 480 cavalos de potência. O modelo pode ser adquirido nas versões de cabine leito teto baixo e leito teto alto. O cavalo-mecânico atenderá uma importante demanda na montadora por veículos mais potentes, com torque superior, para sustentar o desempenho do veículo em aclives e aumentar a velocidade média. A opção pela cabine leito teto baixo assegura uma opção a mais para quem busca mais espaço para carga. Internamente, a cabine possui as seguintes medidas: 1,66m (a versão leito teto alto possui 1,94m) de altura e 2,26m de largura, enquanto o túnel do motor tem 12 cm de altura, tornando-a uma das mais espaçosas do mercado e com ótima circulação interna. “Nos últimos anos, expandimos de forma significativa nossa oferta de extrapesados e, com esse TGX, consolidamos o maior leque de opções ao mercado desde quando iniciamos nossas atividades, há mais de 32 anos. Esse modelo 480 cv, nosso caminhão mais potente, é perfeito para longas distâncias e apresenta uma das melhores relações potência versus consumo de combustível do mercado”, garante Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. O novo TGX 29.480 é equipado com o propulsor MAN D26 de seis cilindros
Divulgação
• Do Site da Transpo Online
e 12,4 litros, que entrega um torque de 2.400 Nm numa ampla faixa de rotações. A potência máxima é obtida a partir de 1.400 rpm e se mantém constante até a rotação máxima de 1.900 rpm. Nas aplicações em que o veículo mais é requerido — composições de grande peso, com cargas que variam de 57 a 74 toneladas —, a combinação de torque e potências superiores pode se traduzir diretamente em mais velocidade operacional. O novo modelo ainda conta com a transmissão automatizada de série MAN TipMatic, de 16 marchas, freios de serviço a tambor nos eixos dianteiros e tra-
seiros, além de uma plataforma de 84 cm atrás da cabine para maior segurança do motorista em suas atividades sobre o chassi. O TGX de 480 cv ainda inclui itens no banco para descansar o braço; volante multifuncional; e farol de iluminação para a quinta-roda. A “tropicalização” do projeto do TGX 29.480 6×4 em relação ao produto europeu pela engenharia brasileira da MAN Latin America para países emergentes incluiu 230 modificações, como no caso do trem de força — composto por motor, caixa de mudanças e eixo traseiro —, bem como na suspensão e no chassi.
Transpo Online
Tranzilli compra 13 DAF
• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
A empresa Transzilli Expresso Logística, com sede em Xaxim (SC), investiu na compra de 13 caminhões do modelo XF105, da DAF, no primeiro trimestre do ano. A negociação faz parte do programa de renovação da frota da transportadora, que detém 173 caminhões. Todas as unidades foram
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entregues e estão implementadas com carretas frigoríficas para o transporte de carga congelada. “Conhecemos a DAF em 2010, durante o Salão de Hannover. Fazer o test-drive foi essencial, pois a avaliação dos atributos do XF105 nos impressionou e foi decisiva para a aquisição. O caminhão da DAF é ideal para as nossas operações, e se adequou rapidamente às necessidades e mão de obra da
empresa”, afirma Osvaldo Zilli, presidente da Transzilli Expresso Logística. A transação, entretanto, ocorreu na concessionária Soma Caminhões, em Goiás, um dos oito estados em que a Transzilli atua. A linha do XF105 ainda será incrementada com os lançamentos da versão 510 cv do motor Paccar MX e da Super Space Cab, que terá 2,10 m de altura interna.
26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Transpo Online
Artigo: As deficiências da logística no Brasil • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
por Mauro Roberto Schlüter A falta de competitividade logística do país possui peso determinante em uma expressão comum ao setor empresarial chamada de “custo Brasil”. É frequente ao setor empresarial associar a baixa competitividade logística do país à precariedade da infraestrutura viária e de terminais, especialmente ferrovias e portos. Ainda que esta precariedade seja evidente até aos leigos no assunto, existem outros fatores que comprometem a competitividade logística do país. Trata-se da regulamentação de concessão e funcionamento relacionados aos demais modais, além do rodoviário. Não raro é possível constatar a existência de textos em revistas e jornais exaltando a utilização da multimodalidade como forma de alavancar essa competitividade, tal qual é praticado nos países desenvolvidos, notadamente nos países da Europa. Por certo esses países possuem infralogística ferroviária e portuária que os coloca em posição privilegiada no que tange ao assunto e pode levar o meio empresarial a uma opinião incorreta acerca da analogia proposta. A mera construção de mais infralogística não garante a competitividade logística necessária ao país, muito pelo contrário. Aspectos relacionados à regulamentação de concessão e funcionamento dos modais necessitam ser solucionados antes que novas infralogísticas sejam construídas e concedidas pelo governo. Uma rápida visita ao site do Ministério dos Transportes (www.transportes.gov. br) fornece a evidência do equívoco na política de regulamentação de concessão e funcionamento dos modais, que não o rodoviário. Os operadores das ferrovias são também os concessionários da infraestrutura viária e de terminais, constituindo-se em monopólio na malha em que opera. A navegação costeira de containers está concentrada em duas empresas, que caracteriza duopólio e o mesmo acontece com o transporte de carga aérea, cuja concentração também ocorre em somente duas empresas. Embora as operadoras de transporte de cargas dos modais hidroviário
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
e aeroviário não detenham a concessão de vias e terminais, acabam por se beneficiar da parca infralogística de terminais, que acaba por inibir o surgimento de competidores. Este cenário gera conforto na atuação das empresas que executam os serviços de transporte de cargas dos modais aeroviário, ferroviário e hidroviário (transporte de containers na navegação de cabotagem), pois não é necessária a busca por maior competitividade e naturalmente de tarifas praticadas aos usuários dessas empresas. Uma solução de curto prazo para eventuais problemas relacionados a gargalos logísticos, que ora é adotada em algumas infralogísticas concedidas, é a expansão daquilo que já está implantado. Ocorre que a expansão não garante o aumento da competitividade logística, apenas expande a capa-
cidade do mesmo operador, seja de vias ou terminais, além do que a demanda pelos serviços continua cativa. Uma solução adequada às necessidades de competitividade logística é a construção de novas infraestruturas, o que traria maior impacto orçamentário e ambiental, ou então uma melhor regulamentação. Dessas soluções, a que menos impacta em termos de meio ambiente, orçamento e tempo é a melhoria nos marcos regulatórios de operação e funcionamento da infralogística, de forma que garanta condições para que haja maior competição intramodal. Esta é a forma mais adequada de obtenção de competitividade logística no curto prazo. *Mauro Roberto Schlüter, professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas
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DEU NA IMPRENSA Transpo Online
• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Aconteceu simultaneamente em Jundiaí, no interior paulista, os eventos 2ª Brazil Motorhome Show e a 1ª Brazil Food Truck, no Parque da Uva. A expectativa é de que o evento recebesse entre 25.000 a 30.000 visitantes, sendo de 12.000 a 15.000 pessoas dentro do pavilhão de exposições e gere R$ 12 milhões em novos negócios, superando a primeira edição do evento, quando os expositores comercializaram o equivalente a R$ 8 milhões em produtos como: trailers, motor homes, peças e acessórios, no ano de 2013. Segundo o diretor de Negócios do evento, Antônio Cardoso, o segmento de motor homes e trailers movimentou aproximadamente 140 unidades no Brasil em 2014. “Esse volume representou um aumento de 40% sobre o número de 2013. Projetamos que o setor movimentará de 70 a 100 milhões neste ano no país”, informou. “Enquanto nos Estados Unidos há uma frota circulante de 7.5 milhões de motor homes, no Brasil há menos de 10.000 unidades. Ainda não temos escala, a produção é artesanal em todas as empresas, o produto é caro e ainda não conta com linhas de financiamento. E isso não é por desinteresse do mercado, mas pela legislação que ancorava o setor até dois anos atrás”, comparou Cardoso. Para o executivo, o motivo pela falta de subsídio para o segmento é por ser de uso particular. “Como para ter um food truck, você precisa ter uma empresa e comprar com CNPJ, este nicho de mercado pode financiar sua unidade móvel através do Finame”, explicou. “O interesse do brasileiro em ter um motorhome para viajar em família é grande. Muita gente gostaria de ter um. Atualmente, cerca de 18.000 demonstram interesse em adquirir esse tipo de produto”, destacou Cardoso. Segundo dados do setor, há cerca de 2.000 campings no Brasil. “Atualmente, seis associações do setor querem abrir mais 500 campings pelo país para o turismo de motorhome. Serão campings do tipo ‘roda quadrada’, em que o visitante estaciona o veículo e aproveita a sua estrutura em contato com o ambiente proposto”, revelou. Atualmente, operam 13 fábricas de
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motor homes no Brasil, estando instaladas em São Paulo e nos estados da região Sul. Cada unidade demanda um tempo médio de produção de 130 a 200 dias. “As fábricas op-
eram em pleno vapor. Mesmo assim, as perspectivas para o setor são muito positivas e há potencial para forte e rápido desenvolvimento”, finalizou Cardoso.
26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
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Feira apresenta acessórios para motor homes e trucks
Transpo Online
Agrale lança a nova geração do utilitário 4x4 Marruá • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
O lançamento da nova geração do utilitário 4X4 Agrale Marruá ocorrerá no estande da montadora, durante a LAAD Defence & Security 2015 (Feira Internacional de Defesa e Segurança), com a versão AM 200 cabine dupla, adaptado para aplicação de forças policiais. O objetivo da Agrale é ampliar a participação do produto pelas forças de segurança policial e corpo de bombeiros, sobretudo, em severos terrenos fora-de-estrada. Esteticamente, a nova geração do Marruá está maior e mais largo, proporcionando maior espaço interno e de carga. O modelo recebe novos protetores dos para-lamas e laterais, que reforçam o seu visual mais agressivo, e a nova tampa traseira removível da caçamba, que facilitam as operações de carregamento e descarregamento. O novo Agrale Marruá é equipado com motor Cummins de 150 cavalos de potência e transmissão Eaton, além da opção de caixa reduzida. Também recebe freios ABS e EBD, que permitem maior segurança e controle durante a condução.
Exposição – Durante a feira, a montadora mostrará as versões de reconhecimento, como o VTL Rec, e transporte de cargas e
tripulantes, com capacidades entre 1,5 a 5 t, considerando carga e reboque; o VTNE 1½ t, VTNE ¾ t e o VTNE 2 ½ t.
Transpo Online
Artigo: Um novo passo para a mobilidade urbana no país • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
por Regina Rocha
A Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) aderiu ao Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SIM) um novo banco de dados relativo ao transporte por fretamento. Essa inserção se fez necessária, uma vez que nunca houve números que refletissem a realidade atual do modal. Temas como oferta e demanda, estimativa dos consumos e custos relativos à sua operação, emissão de relatórios analíticos e comparativos e integração às informações constantes no site da ANTP podem ser consultados desde fevereiro na página do SIM. Esse é um trabalho amplo e demon-
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
stra com informações concretas, baseadas em estudos, as vantagens de se optar pelo sistema de fretamento. Os benefícios não ficam apenas para os contratantes dos serviços, ou seja, as empresas. Os usuários e a sociedade em geral saem ganhando, uma vez que a contribuição resulta em melhorias do trânsito, da saúde pública e do meio ambiente. Para os representantes do governo esse banco de dados também servirá para que os setores públicos das esferas federal, estaduais e municipais façam o acompanhamento adequado das várias facetas de caráter econômico e social envolvidas na dinâmica do transporte e trânsito urbanos dos municípios brasileiros, com população superior a 60 mil habitantes. Vale ressaltar que o fretamento é uma alternativa ao transporte individual e
um apoio ao coletivo público. Cidades com as vias muito congestionadas precisam de uma oferta de serviços de transportes que contribuam para a mobilidade urbana, tirando carros das ruas e incentivando o coletivo. Oferecer essas informações relevantes ao público é fundamental para que o fretamento possa ser incluído nas alternativas de transportes, sendo parte das soluções dos grandes centros urbanos. * Regina Rocha é diretora executiva da FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), bacharel em Direito e em Turismo, atua há mais de dez anos no transporte rodoviário e turístico, tendo sido por seis anos titular da cadeira de fretamento junto a , onde hoje é primeira suplente.
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REDE SOCIAL Top 3 do OCD Holding no Facebook - Rayllander Almeida
Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador Rayllander Almeida, que publica regularmente no site Sem F entre outras fotos, essas três acima, sendo uma do LD da Helios, um Irizar da Guanabara e um Apache Vip da Viplan.
A Foto da Semana
AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM
EMERSON HENRIQUE SILVÉRIO
Marcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-500RSD - Reunidas Publicada no perfil pessoal do autor
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26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS
Fronteiras Fotos, que esporadicamente está ilustrando nossas páginas. Rayllander enviou ao OCD no Facebook, . Parabéns pelas excelentes fotos!
Deu o Que Falar OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA
1º• Transferência das linhas da Itapemirim
Continua dando o que falar a transferência das linhas da Viação Itapemirim para a Viação Caiçara, empresa que pertence ao mesmo grupo financeiro. A situação da empresa, que parece ser bastante crítica, foi motivo de grande discussão em fóruns especializados, inclusive com a análise de históricos financeiros e de operação de ambas as empresas. Até o momento não houve nenhuma alteração operacional efetiva em nenhuma das duas empresas, mas o assunto ainda está dando ‘pano pra manga’.
Foto da Galera
ENCONTRO DE BUSÓLOGOS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DA CIDADE DE TERESÓPOLIS/RJ, ORGANIZADO PELO GRUPO TEREBUS, NO ANO DE 2011
2º• Concurso de
desenhos da UTIL Na semana passada saíram os resultados dos concursos de desenhos da UTIL e da Viação Sampaio, onde os desenhos escolhidos vão estampar os novos ônibus das duas empresas. Os resultados foram polêmicos pois o vencedor não agradou a maioria dos participantes, e ficou no ar um cheiro de “marmelada”. O assunto ainda está rendendo.
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
Na foto acima, busólogos do Rio de Janeiro participam de encontro promovido pelo grupo Terebus no Terminal Rodoviário de Teresópolis. Na ocasião, o evento foi realizado em 2011. 21
NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com
Ministério Público investiga irregularidade em ex-cooperativas
Segundo o órgão, há a suspeita de que estas cooperativas se tornaram empresas sem capacidade técnica Ao menos nove empresas de ônibus que antes eram cooperativas na cidade de São Paulo são investigadas pelo MPE – Ministério Público Estadual por irregularidades na mudança de pessoa jurídica. Indícios levantados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público mostram que as ex-cooperativas não possuem capacitação técnica e viabilidade econômica para atuar como empresas. A investigação começou a partir do depoimento de uma testemunha, que está em proteção, sobre as suspeitas de participação da facção criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital nas cooperativas ao Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público. A testemunha afirmou que a Allianz Transportes, que era a Cooperativa Paulistana, assinou um contrato de R$ 90 milhões com a prefeitura sem apresentar capacidade para manter este contrato. Assim, de acordo com o Ministério Público, as ex-cooperativas não teriam condições de ser empresas e seguir determinações do poder público, como renovação e qualificação de frota. As cooperativas foram orientadas pelo próprio secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, a se transforarem em empresas para participar da licitação do sistema da cidade, cuja consulta pública ao edital deve ser aberta em maio. Operando o sistema local, de linhas de bairro, as cooperativas foram criadas em 2003 a partir de transportadores clandestinos, no governo de Marta Suplicy, quando Jilmar
ÔNIBUS DE EMPRESA QUE ERA COOPERATIVA • Ministério Público investiga irregularidades na mudança de pessoa jurídica de nove companhias Tatto também era secretário da mesma pasta. OUTRO LADO Para o sistema de ônibus que deve A Allianz Transportes afirmou que ser implantado após a licitação, o modelo de possui capacitação técnica, que as acusações cooperativa não será mais aceito. são infundadas e que atendeu a todas as ex A mudança não agradou todos os igências para transformação de cooperativa cooperados. Outra testemunha, ouvida pelos para empresa. promotores, disse que na antiga Unicoopers, A SPTrans – São Paulo Transporte hoje empresa Transcap, os membros foram disse que os contratos emergenciais assinados avisados em assembleia sobre criação da com as cooperativas que se tornaram emprecompanhia. Quando alguns se manifestaram sas são legais e que todas as análises técnicas, de maneira contrária foram ameaçados pelos financeiras e jurídicas foram realizadas pelo diretores que disseram se eles teriam coragem poder público. de reclamar sobre isso ao PCC. A Transcap não respondeu.
Governo Federal limita gastos do PAC e outros setores que beneficiariam transportes Gastos não devem passar de R$ 50 bilhões
O Governo Federal publicou nesta quinta-feira, 23 de abril de 2015, no Diário Oficial da União, limites de verbas de órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo até que o tamanho dos cortes de recursos no Orçamento deste ano seja definido, o que deve ocorrer em 30 dias. Os valores que devem ser empenhados até maio podem no máximo ser de R$ 50,089 bilhões. Entre os investimentos que vão ter recursos limitados estão dos Ministérios do Turismo, das Cidades, Transportes e as liberações do PAC – Programa de Aceleração do
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Crescimento, todos relacionados direta ou indiretamente à mobilidade urbana e transporte rodoviário de passageiros. Recursos do PAC e do Ministério das Cidades financiam, por exemplo, corredores de ônibus, linhas de metrô e modais como VLT – Veículo Leve sobre Trilhos e monotrilho. Já o Ministério dos Transportes atua, por exemplo, em conservação de rodovias e ferrovias e do Turismo pode fomentar iniciativas que aumentem a demanda de passageiros. Os recursos do PAC foram limitados
assim, até a definição do novo orçamento, em R$ 18,983 bilhões. O Ministério das Cidades só vai poder gastar até R$ 7 bilhões no total até maio. O limite do Ministério dos Transportes será de R$ 4,154 bilhões. A medida faz parte dos cortes do Governo Federal para ajustar as contas públicas que não receberam a atenção necessária nos últimos dez anos, com gastos acima da capacidade de investimento. Além disso, com a economia registrando crescimento praticamente zero, a arrecadação do poder público também cai.
26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
Contra 500 demissões, metalúrgicos entram em greve na Mercedes-Benz do ABC Fabricante de ônibus e caminhões anunciou corte de 500 trabalhadores por causa do baixo volume de vendas Os metalúrgicos da Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo, entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira, dia 22 de abril de 2015. O principal motivo foi o anúncio de 500 demissões por parte da montadora de caminhões e ônibus, que alega queda nas vendas e produção devido ao mau desempenho econômico brasileiro. Estes veículos são bens de capital e o mercado deles reflete o nível de investimentos de outros setores da economia, diferentemente de carros e motos que são, em sua maioria, bens de consumo. E é justamente os segmentos de caminhões e ônibus os mais prejudicados no setor de automóveis, de acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Os 500 trabalhadores da MercedesBenz relacionados para demissão no dia 04 de maio faziam parte do grupo de 712 funcionários que estavam em lay-off, suspensão de contratos de trabalho. As outras unidades da Mercedes, que ofereceram estabilidade aos trabalhadores, operam normalmente. A fábrica de São Bernardo do Campo é a principal da montadora no País, onde são produzidos ônibus, parte da linha de caminhões e peças. Segundo a Mercedes-Benz, a planta tem cerca de 10,5 mil funcionários. A montadora diz que está com 40% de capacidade ociosa e quem além dos 500 trabalhadores que tiveram demissão anunciada, há 1,2 mil
ÔNIBUS MERCEDES-BENZ • Metalúrgicos fazem greve na montadora contra 500 demissões - Divulgação empregados considerados “excedentes”. A Mercedes-Benz informou que, por enquanto, mantém os investimentos de R$ 3,2 bilhões até 2018 para modernização das fábricas e desenvolvimento de novas versões de ônibus, caminhões e da van Sprinter em todo o Brasil. O Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC quer que as demissões sejam revertidas e cobra também do governo federal medidas para a manutenção de empregos. Outras produtoras de veículos comerciais, como a Scania, Volvo e Marcopolo (carrocerias de ônibus) adotaram medidas de redução de jornada de trabalho por causa da situação econômica atual.
Rio multa Consórcio Santa Cruz em R$ 10 milhões
Entre os motivos alegados pela prefeitura estão frota abaixo do estipulado e má conservação dos ônibus O Consórcio Santa Cruz, operador de transportes da zona Oeste do Rio de Janeiro, foi multado pela Secretaria Municipal de Transportes em R$ 10 milhões, nesta segunda-feira, dia 21 de abril. De acordo com informações da prefeitura, o consórcio cometeu diversas irregularidades, como frota até 50% menor que o determinado pela secretaria e má conservação dos veículos. Os fiscais da secretaria verificaram as irregularidades pelo monitoramento do GPS e por trabalho de rua. Desde outubro do ano passado, o Consórcio Santa Cruz recebeu diversas notificações pelo estado dos ônibus. Trinta veículos ao menos foram autuados. Como defesa, o consórcio alegou que para suprir a demanda e a paralisação
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
de duas empresas, a Andorinhas e Rio Rotas, desde março, usou ônibus reservas. A secretaria, no entanto, diz que não constatou que os serviços foram regularizados. As linhas operadas pelo consórcio
MULTA • Ônibus do Consórcio Santa Cruz, multado em R$ 10 milhões, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro que estavam com a frota abaixo do determinado pela prefeitura são: 358, 391, SV358, 684, 689, 730, 731, 737, 738, 740, 745, 746, 759, 784, 786, 790, 811, 812, 819, 846, SN846, 847,848, 885, 894, 2303, 2307, 853 A, 854 AA e 926.
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AS FOTOS DA SEMANA OCD Holding • www.ocdholding.com
RODRIGO GOMES Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Sampaio
RODRIGO GOMES Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Sampaio
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Gonçalves
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Gonçalves
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ansal
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ansal
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26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA
OCD Holding • www.ocdholding.com
LUCIANO RONCOLATO Caio Millennium BRT Volvo B340M • VB
LUCIANO RONCOLATO Caio Millennium BRT Volvo B340M • VB
LUCIANO RONCOLATO Caio Millennium BRT Volvo B340M • VB
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Três Amigos
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Três Amigos
RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Três Amigos
DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI! Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!
REVISTAINTERBUSS • 26/04/15
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CIRCULANDO José Euvilásio Sales Bezerra je.sales@revista.portalinterbuss.com.br
Municipal x Metropolitano Viação Talismã entra na justiça por “exclusividade” nos trajetos dentro de Rio Grande da Serra
CONCORRÊNCIA • Viação Talismã e Rigras Transportes: ineficiência do transporte municipal acaba transformando o transporte intermunicipal em seu concorrente. Crédito da Foto: site “Folha de Ribeirão Pires” No último dia 10 uma liminar expe- locais da Grande São Paulo. Essa situação dobrada” para atender a demanda. Aí vem a dida Tribunal de Justiça de São Paulo proi- é decorrente da falta de estrutura das linhas questão: Por que não dobraram a frota antes biu a Rigras Transportes, que opera linhas municipais que ou não tem horários regulares da concessão da liminar? E os itinerários cointermunicipais urbanas (metropolitanas), ou não tem linhas que cumpram o mesmo tra- bertos em 100% pelas linhas intermunicipais, de transportar passageiros em viagens den- jeto das linhas intermunicipais. mas sem uma correspondente municipal, tro do município de Rio Grande da Serra. A Um exemplo ocorre em Itapeceri- como ficam? liminar autoriza apenas o transporte inter- ca da Serra. As duas linhas que atendem o Na semana que passou vários climunicipal. Explicando a decisão: quando as município com melhor frequência são as entes da Rigras Transportes se queixaram linhas da Rigras partem de Rio Grande da intermunicipais 032TRO Parque Paraíso- da decisão. Muitos passageiros de locais não Serra, as mesmas podem apenas embarcar Pinheiros e 001TRO Parque Paraíso-Metrô atendidos pela Viação Talismã tiveram de passageiros; quando as linhas vêm de fora, Capão Redondo. Apesar do valor das tarifas seguir a pé até o seu destino. A situação foi de outros municípios, elas podem apenas de- serem superiores ao valor da tarifa munici- agravada porque vários passageiros que utisembarcar dentro de Rio Grande. Se houver pal, muita gente utiliza essas linhas em tra- lizavam a integração existente entre as linhas desembarque dentro de Rio Grande da Serra jetos dentro do município, como do Parque metropolitanas da Rigras e os trens da CPTM no sentido da ida ou embarque dentro de Rio Paraíso para o centro, entre o Parque Paraí- passaram a pagar tarifa cheia nos trens, uma Grande na volta para a cidade, a empresa so e Jardim Montezano, entre o Centro e o vez que não existe integração entre estes e as pode ser punida por estar descumprindo de- Valo Velho, por exemplo. Tudo porque o linhas municipais. cisão judicial. transporte municipal é precário, com micro- Essa briga jurídica mostra, mais A justificativa desta liminar é que ônibus, vans e ônibus sucateados e falta de uma vez, que o formato de transporte urdesde 2009, quando venceu a concorrên- horários programados. bano municipal e intermunicipal precisa ser cia para operar as linhas municipais de Rio Consequências – O grande prejudi- revisto. Há lugares onde um sistema único, Grande da Serra, a Viação Talismã sente-se cado nessa decisão não foi a Viação Rigras com tarifas diferenciadas por tipo de trajeto, prejudicada por conta de muitos cliente que e sim o cliente do transporte público de Rio seria mais benéfico à população do que dois optam pelas linhas da Rigras em seus deslo- Grande da Serra. O fato dos passageiros de sistemas que acabam competindo entre si. camentos dentro do município. Rio Grande utilizarem linhas intermunicipais Para isso, precisaria haver um entendimento O uso de linhas intermunicipais em em seus deslocamentos mostra que o trabalho entre os agentes públicos. Mas isso só ocorre trajetos estritamente municipais, como a que da Talismã também não é dos mais eficientes. quando os agentes públicos deixam de lado ocorre em Rio Grande da Serra, não chega a Segundo o site “Folha de Ribeirão Pires”, a as diferenças políticas, o que, infelizmente, é ser novidade. Isso ocorre em vários outros Talismã informou que a frota de veículos “foi algo raro em nossa administração pública.
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26/04/15 • REVISTAINTERBUSS
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