Revista InterBuss - Edição 248 - 14/06/2015

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REVISTA

INTERBUSS ANO 5 • Nº 248

14 de Junho de 2015

LEIA TAMBÉM AGRALE E ITAIPU DESENVOLVEM CHASSI ELÉTRICO PARA CURITIBA

VOLVO APRESENTA SEU ÔNIBUS ELÉTRICO

Testes com a nova unidade estão sendo feitos em Milão; Lançamento no mercado deverá acontecer até dentro de dois anos

Vem aí a nova revista InterBuss. Tudo novo, para você. Dia 28. Aguardem!


Uma nova Revista de novidades, com m novo layout, e

O aniversário é nos é para

Dia 28 de Junh


a InterBuss, cheia mais conteĂşdo e um estĂĄ chegando.

sso, mas o presente a vocĂŞ.

ho. Aguardem!


NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS

VOLVO APRESENTA SEU ÔNIBUS ELÉTRICO NA ITÁLIA

Lançamento deverá chegar ao mercado dentro de dois anos | A Semana em Revista

Chega ao fim a greve dos rodoviários do Distrito Federal

| As Fotos da Semana

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

Acordo colocou fim à paralisação total do sistema que durou três dias

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| A Semana em Revista

Prefeitura de Nhandeara usa vans velhas mesmo com ônibus novos Prefeitura recebeu ônibus zero quilômetro do Governo do Estado e os mantém guardados para usar vans

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Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nas redes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

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ANO 5 • Nº 248 • DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 17h01 (6ª)

EDITORIAL

Onde estão os legados da Copa?

A SEMANA REVISTA

As notícias da semana no setor de transportes

VOLVO ELÉTRICO

Sueca apresenta o seu ônibus elétrico

PÔSTER Guilherme Rafael

Irizar PB

Página 12

DEU NA IMPRENSA

As notícias da imprensa especializada

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| Deu na Imprensa

Mercedes-Benz inaugura nova fábrica na Colômbia

REDE SOCIAL

O seu espaço na Revista InterBuss

País reúne sistemas de transporte no modelo BRT e é atrativo de montadoras

Adamo Bazani 17 COLUNISTAS Corredores não saem do papel em São Paulo

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| Deu na Imprensa

Itaipu e Agrale desenvolvem miniônibus com chassi elétrico

AS FOTOS DA SEMANA As fotos que foram destaque na semana

Veículo faz parte de projeto curitibano e está em testes na capital paranaense, que visa melhorar o projeto

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COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz Cachoeiro do Itapemirim-ES

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A NOSSA OPINIÃO | Editorial

Um ano da Copa do Mundo, e quase nenhum legado Há um ano a bola começava a rolar no Brasil, na Copa do Mundo. Anos antes, várias obras foram anunciadas, principalmente na área da mobilidade, e todas elas iriam ficar como legado para a população. A série de obras de melhorias em diversos setores foi prometida por governos federais e estaduais, mas muito pouco foi feito. Os estádios ficaram prontos em cima da hora, corredores de ônibus não foram finalizados e várias outras obras sequer saíram do papel. Uma das situaçoes mais vergonhosas está na região metropolitana de Cuiabá, onde as obras do VLT que deveria ligar a capital matogrossense à Várzea Grande, cidade vizinha e onde está instalado o aeroporto da região, está com as obras paralisadas e com apenas 20% concluídas. Algumas composições já foram entregues pela espanhola CAF, mas os veículos sequer tem por onde circular. As estações estão quase todas inacabadas, o mato já envolve o traçado da linha e tudo está abandonado. Não podemos nos esquecer que na época da escolha

dos modais das cidades-sede, Cuiabá já havia escolhido o sistema BRT, porém na última hora houve uma manobra política e documental para viabilizar a instalação do sistema VLT, muito mais caro e mais demorado para ficar pronto. Mesmo assim, o governo federal liberou a verba para a obra, prevista para custar mais de R$ 1 bilhão. O traçado inconcluso atrapalha a circulação em avenidas cuiabanas e deixa feio o cenário urbano. Em outras cidades, obras sequer saíram do papel, como é o caso de São Paulo. Na área de mobilidade não houve nenhuma obra, praticamente. Linhas de ônibus, metrô e ônibus foram remanejadas e reforçadas para levar os torcedores até Itaquera, onde foram realizados os jogos na capital paulista, mas o corredor exclusivo previsto para a Radial Leste, visando agilizar ainda mais os deslocamentos, foi substituído por uma operação especial temporária, que fechou a avenida horas antes e depois das partidas. Em Porto Alegre apenas o Monotrilho de ligação entre o aeroporto

REVISTAINTERBUSS Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

Salgado Filho e a estação de trem da Transurb foi concluído. Corredores BRT previstos, até o momento, não foram entregues. Em outras capitais a situação é semelhante. Curitiba, tida como um exemplo em mobilidade urbana, inclusive para outros países, não fez praticamente nada, apenas reforçou as suas linhas já existentes, e hoje ainda briga por conta da integração, que foi desfeita após uma crise política entre os governos estadual e municipal. Mais uma vez os brasileiros foram iludidos por promessas não cumpridas e dinheiro público jogado fora. O que mais causa indignação é que em um momento como este, onde o país está cortando bilhões de reais para conter gastos, dinheiro continua sendo usado de forma incorreta, sendo que os valores poderiam ser melhor aproveitados e reservados para situações que deveriam melhorar a vida das pessoas, já que são elas que são oneradas diariamente com uma altíssima carga tributária que não resolve absolutamente nada, pois os serviços públicos continuam precários e cada vez piores. Será necessário que a população passe a fiscalizar os gastos, pois é obrigação de todos acompanhar o que é feito com o dinheiro dos impostos, e evitar que tais situações, como esses gastos absurdos da Copa do Mundo, voltem a acontecer.

Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.


DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2015

A SEMANA REVISTA Destaque

Acordo põe fim à greve dos rodoviários do Distrito Federal G1 DF

Apesar do fim da paralisação após três dias, poucos ônibus foram às ruas

• G1 DF

ntato@j.com.br

A volta para casa após o anúncio do fim da greve nesta quarta-feira (10) teve ônibus e vans piratas lotadas e quase nenhum ônibus circulando das empresas responsáveis pelo serviço. Em uma parada da W3 Norte, passageiros impacientes reclamavam do alto custo e do precário serviço prestado pelo transporte pirata, única opção de quem precisava se locomover. O motorista de uma van pirata disse que transportava 30 passageiros em pé e 24 sentados. A diarista Adriana Aparecida Campos disse que gastou R$ 25 para sair do Riacho Fundo e chegar ao Plano Piloto. “O cara anunciou na parada do Riacho Fundo que iria para o Park Shopping e Rodoviária. Paguei R$ 10. No Park Shopping, ele anunciou que era o ponto final”, diz. “Tive que descer e pegar outro ônibus por R$ 10. Agora, para voltar, não sei o que vou fazer.” A tarifa normal de ônibus custa R$ 2 – em alguns casos, R$ 3, dependendo da linha. Moradora da Asa Sul, a assistente administrativa Léa Oliveira Reis disse que tomou um ônibus de Goiás para chegar à Asa Norte. “Fui deixada na rodoviária, paguei R$ 3,80. Depois, vim andando até aqui. O ônibus estava lotado de gente”, disse. “Acho que os motoristas do Goiás estavam apoiando a paralisação daqui, porque a gente dá sinal e eles não param.” Na Asa Norte para uma consulta médica, Nina Aparecida Santos disse que soube do fim da greve e teve esperança de voltar para o Cruzeiro de ônibus. “Se não voltarem a rodar, vou esperar meu filho voltar para casa. Não tenho coragem de pegar pirata, não tem segurança. A expectativa é que já tivesse ônibus, mas eles ainda vão para a garagem.” “Não tem ônibus rodando, cadê a lei, não tem uma empresa rodando. Moro

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GREVE • Frota clandestina aproveitou para ganhar dinheiro com superlotação na EPTG e o ônibus veio lotado. Tive que Inicialmente, a categoria reivinir até o centro de Taguatinga, de lá peguei dicava 20% de aumento no salário e 30% o metrô, desci na rodoviária”, disse. no tíquete alimentação e plano de saúde “Soube pela TV sobre o fim da familiar. As empresas ofereceram 8,34% greve. Achei que ia ter uma volta para casa de reajuste nos salários com base no Íntranquila, mas os ônibus ainda não volta- dice Nacional de Preços ao Consumidor ram”, disse um homem que preferiu não se (INPC). identificar. A proposta sobre reajuste no plano de saúde não entrou no acordo. As empreFim da greve sas aceitaram pagar dois meses do benefí Os rodoviários encerraram nesta cio aos trabalhadores afastados por saúde. tarde a greve iniciada na última segunda- A reunião entre os dirigentes do feira por reajuste salarial. A paralisação sindicato e a Associação Nacional das Emteve fim depois que motoristas, cobrador- presas de Transportes Urbanos (Abratup) es e as empresas de ônibus chegaram a um durou cerca de cinco horas. Os secretários acordo sobre o percentual de aumento, que de Mobilidade, Carlos Tomé, e de Relaserá de 10% no salário e 11% no tíquete ções Institucionais, Marcos Dantas, deram alimentação e na cesta básica. anuência ao acordo.

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A SEMANA REVISTA São Paulo

Prefeitura aluga vans velhas e deixa ônibus zero guardados • Bom dia Brasil @terra. com.br

Uma situação absurda no interior de São Paulo: alunos são levados para a escola em ônibus caindo aos pedaços. Enquanto isso, veículos novinhos estão parados em um depósito e a prefeitura aluga as vans de um vereador. Os bancos da van escolar estão quebrados e o estofado não resistiu ao tempo. “Tem um ferro, isso machuca bastante as costas”, conta um aluno. Laisy, de 12 anos, é cadeirante e precisa de ajuda para entrar na van, que não é adaptada. “Se o carro fosse adaptado não precisava pessoa pegar ela, porque jamais ela ia sair da cadeira”, diz a avó da aluna, Aparecida Andrade. Os problemas não param por aí. Os alunos reclamam que os micro-ônibus já quebraram várias vezes no caminho para a escola. A equipe do Bom Dia Brasil flagrou estudantes na beira da estrada à espera de outro carro. “Quebra, às vezes tem que ligar para pai, para mãe, é difícil”, diz a aluna Viviane de Souza. O serviço de transporte escolar no município de Nhandeara é terceirizado. O responsável pela frota é o vereador Antonio Marcos Rodrigues, do PR. Ao contrário do que mostram as imagens, ele afirma que presta um serviço de qualidade. “São 14 anos de transporte de alunos não tenho uma reclamação, todos os pais adoram. Pergunta para eles se os carros quebram com frequência”, diz o vereador. Nós seguimos a sugestão do vereador e fomos ouvir a opinião de quem usa o transporte escolar. “A gente estava vindo da escola para casa e no meio da rodovia a porta caiu. Foi embora sem a porta”, conta a aluna Pâmela Eduarda. Enquanto centenas de estudantes são transportados todos os dias em veículos em péssimo estado, vários ônibus, micro-ônibus e vans adquiridos pela prefeitura estão parados em um barracão há quase um ano. Entre os carros parados, tem um ônibus adaptado para cadeirantes. O governo do estado de São Paulo informou que mantém um convênio com a prefeitura de Nhandeara para fornecer o transporte para os alunos da única escola estadual da cidade.

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INUSITADO • Enquanto vans caindo aos pedaços rodam, ônibus novos estão escondidos O prefeito confirmou a parceria, mas está ali, se não precisar não se joga dinheiro alegou que não pode se responsabilizar pelos fora. É assim que se administra”, afirma. ônibus do governo do estado. Sobre os veícu- O governo do estado disse que los novos parados, Ozínio Odilon da Silveira vai cobrar explicações da prefeitura sobre deu uma explicação - no mínimo – inusitada: os problemas mostrados. E um detalhe: o “Como eu tenho recurso para isso eu adquiro vereador, dono da frota, não dirige os ônibus Se eu comprei 20 carros zero quilômetros e só todos os dias não. Ele ficou sabendo que a preciso de dez, só dez que vou usar. E podem equipe do Bom Dia Brasil estava a caminho e ficar parados um ano, dez, 20 anos, só vai ser foi até lá buscar as crianças no dia da reportausado quando necessário. Se precisar amanhã gem.

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Minas Gerais

Greve do transporte em BH chega ao fim após 4 dias

• Estado de Minas

@terra. com.br A greve de ônibus que começou

nesta segunda-feira em Belo Horizonte terminou no fim da tarde desta quinta, após o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTRBH) entrar em consenso com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SetraBH). As duas partes se reuniram para definir os termos do acordo na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Minas Gerais (Fettrominas). O acordo foi de que o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores será efetuado em parcela única, que será quitada em 45 dias e corrigida pelo INPC. A greve começou na segunda-feira devido ao atraso da PLR. Na última convenção coletiva, assinada em março, ficou acordado repasse de R$ 173 para quem ganha até R$ 1.188 e de R$ 347 para quem recebe acima desse valor. Justificativa para o atraso O SetraBH alega que acumula prejuízo de 268,7 milhões nos últimos cinco anos, em razão de déficit operacional. Entre as razões para o que a entidade patronal chama de achatamento da tarifa, estão a redução de 24,1% da receita em 2015 (5,5% apenas no sistema BRT/Move), aumento do custo operacional (salário de motoristas, óleo diesel, dentre outros insumos) e de gratuidades na tarifa – de 11,90%, em 2008, para 24,10% em 2015 –, esta gerada principalmente pelas

PARALISAÇÃO • Ônibus do BRT ficaram parados nas vias durante greve do transporte novas integrações do transporte rápido por da PLR. Pashoalin afirma que além de o temônibus. Diante do cenário negativo, o Setra- po de viagem do Move maior que o previsto, BH contratou novo estudo do sistema, após novos custos operacionais que surgiram pós o levantamento feito pela auditoria Ernst & a implantação do BRT agravam a situação. O Youg. Com base nos novos dados, solicitou a projeto do Move estabelecia a redução de 270 revisão do contrato, sob análise da BHTrans. ônibus convencionais na frota do transporte “Desde 2011 o sistema vem apre- coletivo de Belo Horizonte. Após um ano da sentando situação deficitária, agravada ano a implantação, os quatro consórcios operadores ano. As projeções para 2015 também apon- do sistema só conseguiram reduzir 80 veícutam prejuízo significativo. Precisamos racio- los. O Setra-BH se mostra disposto a custear nalizar o sistema para retomar o equilíbrio novas tecnologias, em análise técnica da Ceneconômico financeiro”, sustenta o presidente tral de Controle de Operação, para agilizar o tempo de viagem e acabar com o gargalo no do Setra-BH, Joel Jorge Paschoalin. A falta de dinheiro afeta o pagamento Move.

Bahia

Salvador terá integração no metrô • Correio da Bahia @terra. com.br

A integração das passagens dos ônibus municipais com o metrô deve passar a existir até setembro - que é a previsão de inauguração da Estação Pirajá na Linha 1. O terminal fica pronto este mês, mas as obras atrasaram devido às chuvas dos últimos meses. Segundo o governador Rui Costa, o acordo com os ônibus metropolitanos deve facilitar o diálogo com as empresas de trans-

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porte público de Salvador. “Isso vai ajudar porque algumas das empresas são dos mesmos donos. Mas, até lá, teremos isso resolvido”. A integração das passagens depende da negociação do valor da tarifa, que tem sido discutido pelo estado, pela prefeitura e pelas empresas. “Não há possibilidade de não existir integração. Sabemos que os ônibus alimentam o metrô, não deve existir concorrência”, disse o prefeito ACM Neto. Atualmente, o metrô funciona em operação assistida, sem cobrança.

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A SEMANA REVISTA Santa Catarina

Joinville testa ônibus elétrico e conclui que é inviável • Notícias do Dia @terra. com.br

Além das alternativas não­ motorizadas de locomoção, como a bicicleta, o transporte coletivo é tido como fundamental na resolução dos problemas de mobilidade nos centros urbanos. E se o ônibus for econômico, mais confortável e menos poluente que o modelo tradicional, melhor ainda. Essa foi a proposta do ônibus 100% elétrico testado em Joinville entre os meses de março em maio, numa parceria entre a Prefeitura, as empresas concessionárias do transporte coletivo e a BYD, fabricante chinesa do veículo. Apesar da experiência interessante, os testes feitos nos itinerários das linhas 0700 Sul/Centro e 0200 Norte/Sul ainda não apontam o ônibus elétrico como uma opção viável, conforme avaliação das empresas, ao menos por enquanto. O que pesou na análise foi o quesito econômico. O retorno do investimento se daria em somente após 248,53 meses, ou seja, mais de 20 anos. Como o ônibus tem vida útil de 120 meses, não seria possível a sua remuneração dentro desse período. A cobertura da defasagem, consequentemente, implicaria em oneração da tarifa, o que não é considerado uma “solução razoável”. Nesta análise, não foi levado em conta o custo de infraestrutura necessária nas garagens para o abastecimento do veículo, o que demandaria um investimento ainda maior. A bateria precisaria ser carregada a cada

REPROVADO • Veículo elétrico é economicamente inviável, segundo empresas da cidade quatro ou cinco horas, dependendo da opera- integraram iniciativas do município em buscar ção. Outros pontos observados na avaliação alternativas mais sustentáveis de locomoção, envolveram a autonomia do ônibus, de apenas projetando melhorias de mobilidade urbana. 250 quilômetros (por carga), e a capacidade de Modelos de ônibus elétrico, como o transporte da carroceria, de apenas 80 passage- que passou por Joinville, vem sendo testado iros (no ônibus convencional a capacidade é de desde 2011 em diversas cidades do mundo, 90 pessoas). entre Nova Iorque, Bogotá e Londres. No país, Em outros aspectos, os destaques do o veículo já circulou experimentalmente por ônibus elétrico foram positivos. Na análise, Brasília, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba. as concessionárias informaram que o veículo A fabricante chinesa pretende iniciar a comeratendeu aos requisitos operacionais e de con- cialização do modelo a partir do ano que vem. forto aos clientes. Além de não emitir poluent- A adoção do veículo pelos municípios passa es e ter baixo nível de ruído, o ônibus era equi- pela viabilidade financeira e por adequações pado com ar­condicionado. Os testes na cidade no sistema de transporte público.

Ceará

Vítima do 174 espera indenização • G1 CE

@terra. com.br

Quinze anos após a morte da cearense Geísa Gonçalves, refém de Sandro Nascimento no caso que ficou conhecido como “Sequestro do Ônibus 174”, no Rio de Janeiro, a família da vítima ainda aguarda receber o valor da indenização que ganhou na Justiça. Geísa morreu com tiro disparado acidentalmente por um policial e três tiros do sequestrador. A família de Geísa entrou com ação na Justiça uma semana após o crime reivindicando indenização do Governo do Rio de Janeiro, alegando falha da Polícia Militar, e venceu a causa. O advogado da família, Delano Cruz, relata lentidão por parte do governo, condenado a pagar um valor de R$ 50 mil e uma pensão mensal vitalícia.

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“É um processo que já se arrasta desde 2000, estamos completando 15 anos e ainda não houve a efetividade por parte do governo do Rio de Janeiro para efetuar o processo desse pagamento”, diz o advogado. Um outro refém que havia sido confundido com um comparsa pelos policiais também venceu na Justiça o direito de receber uma indenização de R$ 50 mil. O Governo do Estado do Rio de Janeiro afirma que o processo está arquivado e só vai ter continuidade quando o advogado pedir na Justiça a execução da decisão do juiz. O sequestro durou cinco horas. Sandro Nascimento chegou a colocar a arma na boca de Geísa e a forçou a escrever mensagens na janela do ônibus com batom. “Ele é louco. Vai matar geral”, dizia uma das mensagens.

Sandro Nascimento deixou o ônibus com Geísa como refém e, no momento em que um policial avançou sobre eles, disparou acidentalmente contra a refém, acertando a cabeça dela. Ela sofreu ainda outros três tiros disparados por Sandro. O sequestrador foi preso e asfixiado no carro da polícia a caminho da delegacia. Os policiais foram julgados por homicídios e absolvidos. O policial que efetuou o disparo acidental contra Geísa não faz mais parte da corporação. A delegada que investigou o caso é atualmente deputada estadual. “Foi um caso divisor de águas, porque foi a primeira vez que a atividade policial foi mostrada em tempo real”, diz a deputada Martha Rocha. Atualmente, uma escola em Fortaleza recebe o nome de Geísa Gonçalvez, em homenagem à vítima.

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Goiás

Funcionário é preso ao negar passagem gratuita a idosos

• Paraná Online @terra. com.br

Um funcionário da empresa de ônibus Viação Paraúna, que não foi identificado, foi preso nesta quinta-feira (11) após se negar a ceder uma passagem gratuita a um idoso. Segundo a Polícia Civil, Manoel Francisco Oliveira, de 66 anos, estava na Rodoviária do Setor Campinas, em Goiânia, acompanhado da esposa, a culinarista Maria Dalva de Oliveira, de 53, e seguiriam para uma festa em Campestre de Goiás, a 50 km da capital, para trabalhar em uma festa. A mulher do idoso, que não tem direito à gratuidade, já havia comprado a passagem. Porém, o bilhete do idoso foi negado. “[Ele disse que] não dava passagens para viajar no ônibus intermunicipal e que a Paraúna não carrega velho de graça. Me senti humilhado”, reclamou Manoel. Enquanto era conduzido à delegacia, o funcionário tentou se defender. “Eu não recusei, eu cumpri a ordem da empresa. No convencional tirar [o bilhete], no semiurbano não. Fui orientado a trabalhar assim”, afirmou. O G1 entrou em contato com a Viação Paraúna, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o caso até a publicação desta reportagem. Já a Agência Goiana de Regulação (AGR) informou que vai abrir um pro-

PRISÃO • Confusão aconteceu na rodoviária do Setor Campinas, em Goiânia cedimento para esclarecer o caso. prir a lei?”, questionou. Ela explicou ainda que a lei é clara Delegada paga em relação à questão. “Toda pessoa acima de Segundo a delegada Silvana Nunes, 65 anos tem o direito de transporte público da Delegacia de Investigação de Crimes Con- gratuito. Basta apenas apresentar o passatra o Idoso, mesmo após o episódio, a em- porte do idoso”, disse ao G1. Segundo ela, presa continuou se recusando a repassar o bil- o artigo 96 do Estatuto do Idoso pune quem hete. Então ela mesma resolveu o problema. impede o acesso de idosos de forma gratuita “Peguei R$ 6,50 e comprei a pas- aos meios de transporte. sagem para ele. Os dois não tinham mais O homem foi indiciado e está preso. dinheiro e estavam indo trabalhar, são muito Se for condenado, ele pode pegar até um ano humildes. O que custava para a empresa cum- de prisão.

Rio de Janeiro

Belforts usam transporte público • O Dia

@terra. com.br

Vítor Belfort e Joana Prado resolveram testar o transporte público do Rio e foram trabalhar de ônibus nesta quinta-feira. Eles divulgaram no Instagram fotos em que aparecem no coletivo, indo para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. “Não é fácil não! Andei muito de ônibus a minha inteira. Pegava o Jardim das Palmas em SP que demorava uma hora para passar e ainda mais duas horas até chegar no trabalho (era secretária em uma empresa de engenharia). Hoje, muitos anos depois, eu e o @vitorbelfort decidimos ir para @fortfitbyvitorbelfort assim. E percebemos que infelizmente nada mudou”, escreveu Joana Prado na legenda da foto.

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NO ÔNIBUS • Vitor Belfort e Joana Prado usaram ônibus para ir à Barra da Tijuca

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VOLVO ELÉTRICO

VOLVO APRESENTA SE EM MILÃO E AMPLIA P • Da Volvo

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A Volvo apresenta o ônibus elétrico da marca na feira UITP, em Milão, na Itália. O evento reúne representantes do setor de transporte público de todo o mundo de 08 a 10 de junho. Silencioso, isento de emissões e confortável para os passageiros, o ônibus elétrico da marca é o mais recente resultado dos investimentos da Volvo em eletromobilidade, que também abrange os ônibus híbridos e os elétricos híbridos. “O ônibus totalmente elétrico completa nossa linha para a eletromobilidade. Juntos, os ônibus híbridos, híbridos elétricos e elétricos dão condições para que nossos clientes cubram todos os diferentes aspectos da mobilidade sustentável nas cidades,” diz Håkan Agnevall, presidente da Volvo Buses. O executivo acrescenta que o rápido desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos está baseado na determinação da marca em ajudar a resolver um dos maiores desafios enfrentados pelo homem: a sustentabilidade ambiental. “Acreditamos que uma das necessidades mais básicas da sociedade, a liberdade de movimento nas cidades, deve ser limpa e silenciosa, em uma jornada em direção a um futuro sustentável”, destaca. Uma carteira de produtos completa é um dos três pilares da estratégia da Volvo Buses em eletromobilidade. Esta estratégia contempla uma oferta completa, que inclui, não só os ônibus, mas também serviços e a infraestrutura. O desenvolvimento de infraestrutura para a eletromobilidade da Volvo Buses caminha em direção a interfaces de carga de energia abertas, que permitem aos clientes usar ônibus de outras marcas. Abordagem “turnkey” com fortes parceiros A abordagem turnkey basicamente significa que os clientes dirigem os ônibus e a Volvo Buses cuida de todo o resto. Junto com os parceiros globais Siemens e ABB, a empresa tem condições de oferecer soluções completas para a infraestrutura elétrica, incluindo o carregamento inteligente enquanto roda (smart conductive charging). A Volvo Buses pode também estabelecer parcerias lo-

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cais para proporcionarem depósitos e gestão de trânsito. Lançamento comercial em 2017 A linha de ônibus eletrificados da Volvo Buses inclui os já lançados Híbrido, que é um grande sucesso comercial com mais de 2000 unidades comercializadas, e o Elétrico Híbrido, lançado no segundo semestre de 2014. Diferente destes dois, o primeiro

ônibus elétrico é um veículo conceito. Com 10,7 metros de comprimento (mais de um metro mais curto que um convencional equivalente), o ônibus pode transportar até 86 passageiros. O assento central do motorista contribui para a alta capacidade de passageiros. O consumo de energia dos ônibus elétricos é cerca de 80% menor que o dos ônibus a diesel correspondentes. A produção em série do ônibus totalmente elétrico Volvo está agendada para 2017.

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EU ÔNIBUS ELÉTRICO PORTFOLIO “VERDE”

O ônibus elétrico é parte do ElectriCity O ônibus elétrico da Volvo está sendo testado no trânsito em Gotemburgo, na Suécia, antes de seu lançamento oficial, em 15 de junho. O ônibus elétrico é parte da cooperação ElectriCity que desenvolve, demonstra e avalia soluções inovadoras para o futuro do transporte público sustentável. Três ônibus totalmente elétricos e sete elétricos híbridos, todos modelos Volvo Buses, operarão na nova linha (55) entre os campus de Lindholmen e Chalmers, passando pelo centro de Gotemburgo. Todos os veículos são equipados com baterias de carga rápida com eletricidade renovável nos pontos finais. Ônibus elétrico Volvo, projetado para proporcionar uma experiência aos passageiros Incentivar mais pessoas a usarem o transporte público é uma das chaves mais importantes para o transporte sustentável do amanhã e para cidades sustentáveis. Com seu novo ônibus elétrico, a Volvo está dando um passo em direção ao futuro, não apenas em

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relação às propriedades ambientais, mas também a um projeto. O interior do novo veículo é claro e arejado, com combinações de cores harmoniosas, assentos confortáveis feitos em material natural, e capacidade de recarregar telefones celulares e de usar a internet a bordo, são características do ônibus elétrico que visam atrair passageiros. “Andar de ônibus deveria simplesmente ser agradável. Os passageiros deveriam ter uma experiência positiva e poder fazer uso de seu tempo a bordo de forma construtiva. Além disso, embarcar e desembarcar deve ser fácil,” diz Dan Frykholm, diretor de Design da Volvo Buses. O fato é que mesmo visualmente, os ônibus elétrico da Volvo sinaliza que a viagem será fora do comum – e não somente porque o ônibus se desloca silenciosamente e sem emissões. Com seu exterior compacto e aparência amigável, o ônibus tem a personalidade para ser percebido de forma positiva em qualquer ambiente urbano sensível. Este pode ser até mesmo usado no interior de prédios. Portas centrais largas e uma nova altura de embarque facilitam a entrada. Dentro do ônibus, a decoração é clara e arejada. Bem ao lado da porta há um grande espaço aberto ideal para, por exemplo, carrinhos de bebê ou cadeiras de rodas. Na parte dianteira do ônibus existem vários assentos rebatíveis que podem ser recolhidos e travados nesta posição para o tráfego na hora do rush quando há necessidade de mais espaço para passageiros em pé. Os materiais e as cores das superfícies foram cuidadosamente selecionados, do piso ao teto. “Para criar um sentimento de conforto e espaço no interior, temos um teto em arco de acrílico com iluminação oculta para iluminar de forma agradável,” relata Dan Frykholm. O restante do ônibus é dominado por tons de verde. A intenção é refletir as credenciais ambientais do ônibus elétrico e, ao mesmo tempo, criar um encaixe agradável com o verde da carroceria. Os padrões gráficos usados se repetem dentro e fora do veículo. O padrão, uma silhueta urbana, demonstra a área de operação do ônibus, e está repetido

até no estofamento dos bancos.

Qualidade sustentável “Visamos uma harmonia para o todo que cria uma atmosfera agradável a bordo. As cores e padrões são bastante discretos, mas olhando de perto, verá que tudo foi pensado nos menores detalhes. Até a escolha dos materiais ajuda a reforçar a experiência. Procuramos qualidade sustentável em tudo,” diz Ingrid Karlsson, responsável pelo design dos materiais superficiais e têxteis do ônibus elétrico. O estofamento dos bancos é um exemplo perfeito. É uma trama de jacquard em lã pura. “A lã é durável e um autêntico material natural com aparência atraente e confortável para sentar. É quente quando o clima é frio, e fresco quando for quente. É extremamente adequado para um ônibus projetado como meio de transporte sustentável.” A tarefa de transformar as ideias dos designers de pensamento em têxteis funcionais caiu para Bogesunds Weaving Mill em Ulricehamn. A empresa tem larga experiência no desenvolvimento de materiais têxteis complexos, e não apenas para a indústria automotiva. “Podemos perceber claramente quanto os fabricantes de ônibus, trens e aeronaves estão dando maior importância para o projeto e o design do interior como forma de agradar os passageiros. É possível fazer muita coisa e, em especial, com luz e tecidos para criar interiores agradáveis. O novo estofamento usado pela Volvo é um bom exemplo disto,” diz Tobias Torsborn, gerente de vendas para Transportes no Bogesunds Weaving Mill. Para uma vida móvel na cidade Um deslocamento no trânsito urbano deve ser percebido como uma jornada confortável, do início ao fim. E mesmo que o tempo que o passageiro passe a bordo seja breve, ele ou ela deve poder usá-lo da maneira mais flexível e eficiente possível – quer seja trabalhando, navegando na Internet ou recarregando seu telefone celular. Tudo isso é possível em um ônibus elétrico Volvo – construído para uma vida móvel em todos os sentidos da expressão.

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REVISTAINTERBUSS GUILHERME RAFAEL Sテグ JOテグ 窶「 REGISTRO/SP



DEU NA IMPRENSA Transpo Online

Agrale apresenta mais uma versão do Marruá: o AM300 • Do Site da Transpo Online

Divulgação

jsalto@portalcopa2014.com.br

Apresentada em abril, a nova geração do Agrale Marruá acaba de ganhar uma nova versão: o Marruá AM300 4×4, próprio para adaptação como veículo de serviço. O modelo, equipado com cesto aéreo para a manutenção de redes de energia em locais de difícil acesso, será apresentado oficialmente durante o 8º Seminário Nacional de Transportes no Setor de Energia Elétrica (Setrel), entre os dias 15 e 16 de junho, na cidade de Indaiatuba (SP). A montadora informa que o Marruá AM300 foi equipado com novos capô do motor, para-lamas dianteiros, conjunto ótico e portas com maior ângulo de abertura, que facilitam o acesso ao veículo e à manutenção. Internamente, o Marruá ficou mais ergonômico, espaçoso, confortável e moderno com o seu novo painel, equipado com computador de bordo e piloto automático. “A nova geração do Marruá passou por uma importante reformulação, mantendo as suas características de produtividade e economia operacional. Devido aos seus atributos, o modelo AM300 atende às exigências das prefeituras, companhias de energia e ele-

trificação que precisam operar em terrenos irregulares. Com PBT de 6.000 kg, oferece flexibilidade e robustez para as operações diárias no campo”, destaca José Alberto Matos, gerente de Marketing da Agrale. Sob o capô, o Agrale Marruá AM300 ostenta um motor diesel Cummins ISF 2.8 de 150 cv, com sistema SCR de pós-tratamento de gases, transmissão manual Eaton de cinco marchas e caixa de transferência com reduzida. O tanque tem capacidade para 100 litros

de combustível. Recebe ainda os sistemas de freios com ABS e EBD. O modelo tem ângulo de ataque de 54º, ângulo de saída de 28º, rampa máxima de 60% e capacidade máxima de tração (CMT) de 9.000 kg. A montadora posiciona o novo Marruá AM300 para os segmentos que exigem modelos robustos e aplicações severas fora de estrada, como mineração, eletrificação rural, segurança pública, bombeiros, reflorestamento e outras atividades.

Transpo Online

Ford terá novos caminhões

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

Steven Armstrong, presidente da Ford América do Sul, afirmou que, ainda este ano, serão lançados seis novos caminhões, a maioria das versões com opção de transmissão automática ou manual. A informação foi adiantada durante evento de comemoração dos 400.000 caminhões produzidos na Fábrica de São Bernardo do Campo (SP) desde o início do funcionamento em 2001. A unidade 400.000 foi um modelo Cargo 2429 da linha de pesados. Steven Armstrong também destacou a visão global da Ford no negócio de caminhões com operações na América do Sul, América do Norte, Europa e futuramente na China. “Agora, teremos novos produtos, en-

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tre os quais versões automatizadas que garantem mais conforto ao motorista e um caminhão com configuração 8×2”, afirmou. Em ambos os casos, a montadora está acompanhando tendências de mercado, oportunidades que não podem ser desperdiçadas em momento como este. Já se sabe que a transmissão automatizada será fornecida pela Eaton, com estreia marcada para o modelo

Cargo 1933. E a configuração 8×2 será representada pelo semipesado 2429. A montadora vem no momento explorando o desempenho de seus lançamentos mais recentes, como a volta da Série F. Os novos caminhões contribuíram, no acumulado do ano, para a marca ganhar de 5,9 pontos percentuais nos emplacamentos, comparado ao mesmo período de 2014. A participação de mercado cresceu para 18,9%. No cinco meses do ano, a Ford foi a marca que mais cresceu, dando sequência à série de resultados melhores que os da indústria em 2015. Liderou, ainda, os segmentos de caminhões semileves e leves. A indústria de caminhões já apresenta uma redução da ordem de 41,6%. A Ford teve uma queda menor, da ordem de 15% de janeiro a maio.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Mercedes-Benz inaugura nova fábrica na Colômbia

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

Recentemente, a Mercedes-Benz inaugurou uma nova fábrica de chassis de ônibus na cidade de Funza, região metropolitana de Bogotá, na Colômbia. Dessa forma, a Daimler avança em sua estratégia de expansão no importante mercado latino-americano. A Mercedes-Benz do Brasil exportará os chassis de ônibus em regime CKD (veículo completamente desmontado) para produção final da nova linha de montagem. “Com um investimento de mais de 5 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 2 milhões), temos hoje nossa primeira planta de ônibus com a avançada tecnologia BlueTec 5 da Mercedes-Benz”, diz Mathias Held, presidente da Daimler Colômbia. “Assim, seguimos avançando com o compromisso de oferecer ao mercado veículos para transporte coletivo que atendem às normas vigentes em todas as cidades colombianas e nos demais países da região”. A nova unidade fabril detém uma área de 11.000 m2 e capacidade instalada de 4.000 unidades por ano em sua fase inicial de operação. Inicialmente, a Daimler Colômbia confirma a produção local de seis chassis de

ônibus, entre modelos para aplicações urbanas, serviços intermunicipais, serviços especiais e transporte escolar. Há 67 anos – A Mercedes-Benz está presente na Colômbia desde 1948, sendo que em 1998 a representação local passou a ser uma filial do Grupo Daimler. Atualmente, mais de 60% da frota de ônibus circulante no SITP (Sistema Integrado de Transporte Público) da cidade de Bogotá, o BRT Transmilenio, é da marca alemã. Ao todo, são mais de 3.000 ônibus circulando nos sistemas de

transporte público das cidades de Bogotá, Pereira, Bucaramanga, Medellín entre outras localidades. A Daimler Latina concentra a responsabilidade pelas atividades comerciais de produtos das marcas Mercedes-Benz, Fuso, Freightliner, Thomas Built Buses, Western Star e Detroit Diesel em 43 países da região, com exceção do Brasil e da Argentina, que já possuem operações próprias de seus negócios; e do México, que integra outra divisão com os Estados Unidos.

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Aviões podem dobrar em 20 anos • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

Prevendo um horizonte de 20 anos, entre 2014 a 2034, a fabricante de aeronaves Boeing prevê uma demanda de 38.050 novos aviões, que representa um incremento de 3,5% sobre a previsão feita no ano passado. Todas essas unidades deverão representar negócios da ordem de US$ 5,6 trilhões. “O mercado de aeronaves comerciais continua forte e resiliente. Olhando para o futuro, nossa expectativa é que o mercado continue crescendo, com uma demanda robusta de novas aeronaves.”, disse Randy Tinseth, vicepresidente de marketing da Boeing Aviação Comercial. O estudo aponta que a frota de aeronaves comerciais dobrará até 2034, passando de 21.600 aeronaves em 2014, para 43.560 em 2034. Das 38.050 aeronaves entregues no período, 58% serão para atender o crescimento. Tais números

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confirmam a tendência mundial de crescimento no tráfego de passageiros em aproximadamente 4,9% ao ano, muito perto da tendência histórica de 5%. Mais de 7 bilhões de passageiros voarão até o final do período. Com relação ao tráfego aéreo de carga, o volume crescerá aproximadamente 4,7% ao ano até 2034. O mercado de corredor único continua sendo o maior e o de maior crescimento, demandando 26.730 aeronaves nas próximas duas décadas. Essas aeronaves formam a base da frota das companhias aéreas, transportando até 75% dos passageiros, em mais de 70% das rotas da aviação comercial mundial. Esse setor é impulsionado pelo crescimento das companhias aéreas de baixo custo e das companhias aéreas de mercados emergentes e em desenvolvimento. “O Boeing 737-800 e o futuro 737 MAX 8 estão no centro do mercado de corredor único. Essas aeronaves oferecem aos

clientes a maior eficiência energética, confiabilidade e capacidade da categoria”, disse Tinseth. Em seu estudo anual, a Boeing também prevê que as companhias aéreas de baixo custo representarão cerca de 35% do mercado de corredor único. “As companhias aéreas de baixo custo demandarão aeronaves que combinem os melhores benefícios econômicos com o maior potencial de receita. Com consumo de combustível 20% menor, o 737 MAX 200 será a máquina ideal para elas”, argumentou Tinseth. Para o mercado de corredor duplo, a Boeing prevê uma demanda de 8.830 novas aeronaves, sendo especialmente de pequeno porte com 200 a 300 assentos, como os modelos 787-8 e o 787-9 Dreamliner. A previsão deste ano reflete uma contínua mudança na demanda, que migra de aeronaves muito grandes para produtos de duas turbinas, novos e eficientes, como o 787 e o novo 777X.

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DEU NA IMPRENSA Transporte Online

Artigo: a privatização da logística brasileira • Do Site da Transporte Mundial jsalto@portalcopa2014.com.br

Sabemos que um dos principais fatores para o chamado “custo Brasil” ser altíssimo se refere às deficiências da infraestrutura logística do país. Apesar do PAC e do PAC2 e de qualquer outro plano com esse objetivo, observamos que os avanços conquistados até agora ainda são insuficientes para as necessidades logísticas brasileira. Para sanar parte desse déficit logístico, o governo federal anunciou a nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), que é extremamente importante para apoiar o desenvolvimento da economia nacional – que hoje em dia não anda muito bem. Essa nova etapa do PIL contempla um total de R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015-2018 e o restante, R$129,2, a partir de 2019. O montante está dividido entre quatro modais de transporte da seguinte forma: o setor de rodoviário receberá R$ 66,1 bilhões; o ferroviária ficará com a maior fatia do bolo, com R$ 86,4 bilhões; a área dos portos responderá por R$ 37,4 bilhões; enquanto R$ 8,5 bilhões serão destinados aos aeroportos. E para quem ainda acha que os modelos de governabilidade entre PT a PSDB são tão distantes, deixe o discurso maniqueísta de lado e observe que há diversas ações que se assemelham em algum momento. Grande parte do investimento previsto no PIL virá da iniciativa privada através da concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por concessão, compreenda privatização. Há, e isso não chega a ser uma crítica, apenas uma constatação. Rodovias – O governo federal continuará privatizando algumas rodovias, seguindo o conceito do programa lançado em agosto de 2012, em que as concessões de rodovias ao setor privado seguirão o modelo de leilão pela menor tarifa. Em 2015, mais leilões irão ocorrer para a concessão de trechos das rodovias BR-476/153/282/480/PR/SP; BR-163/MT/ PA; BR-364/060/MT/GO e BR-364/GO/MG. Esses quatro leilões somarão R$ 19,6 bilhões em investimentos, incluindo o já realizado leilão de concessão da Ponte Rio-Niterói (23 km) em março deste ano.

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Além das concessões, o PIL contemplará 11 novos projetos rodoviários que incluem 4.371 km, que somam R$ 31,2 bilhões em investimentos. Integra a conta macro, ainda, R$ 15,3 bilhões em concessões já existentes, sendo que o reequilíbrio econômicofinanceiro dos contratos será negociado caso a caso. Ferrovias – Responsável pelo foco maior de necessários investimentos, o modal ferroviário receberá melhorias em seu modelo de concessão, que passará a considerar três conceitos de leilões: maior valor de outorga, menor tarifa ou compartilhamento de investimento. O critério de escolha se dará pelas características de cada ferrovia, considerando que haverá garantia de direito de passagem e tráfego mútuo em todos os casos. Do total de R$ 86,4 bilhões, a Ferrovia Norte-Sul receberá investimentos da ordem de R$ 7,8 bilhões nos trechos de Palmas (TO) – Anápolis (GO) e Barcarena (PA) – Açailândia (MA); e mais R$ 4,9 bilhões entre Anápolis (GO), Estrela D´Oeste (SP) e Três Lagoas (MS). Outros R$ 9,9 bilhões estão previstos para a concessão da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA). A construção da ferrovia que ligará o Rio de Janeiro (RJ) a Vitória (ES) receberá R$ 7,8 bilhões. O maio montante, porém, será no trecho brasileiro da Ferrovia Bioceânica, com R$ 40 bilhões, que interligará o Centro-Oeste e o Norte do país ao Peru para o escoamento de produção agrícola via Oceano Pacífico até os mercados asiáticos. Por fim, as concessões existentes representarão R$ 16 bilhões do aporte total. O governo está negociando com os concessionários a ampliação de capacidade de tráfego, novos pátios, duplicações, redução de interferências urbanas, e construção de novos ramais, entre outros. Portos – Os R$ 37,4 bilhões endereçados ao setor portuário incluem 50 novos arrendamentos que somam R$ 11,9 bilhões; 63 novas autorizações para Terminais de Uso Privado –TUPs, que custarão R$ 14,7 bilhões; além de renovações antecipadas de arrendamentos, com um total de R$ 10,8 bilhões. Sobre os arrendamentos, o governo dividirá em dois blocos, sendo o primeiro

contemplando 29 terminais nos portos de Santos (9) e Pará (20), que demandarão R$ 4,7 bilhões. A licitação do primeiro bloco será dividida em duas etapas e deverão acontecer ainda em 2015. O segundo bloco de arrendamentos terá 21 terminais nos portos de Paranaguá, Itaqui, Santana, Manaus, Suape, São Sebastião, São Francisco do Sul, Aratu, Santos e Rio de Janeiro, estão previstos investimentos de R$ 7,2 bilhões. Essa etapa deverá ser licitada por outorga, com previsão de licitação no primeiro semestre de 2016. Ainda neste ano serão autorizados 63 novos TUPs em 16 estados, que estão em análise pela Secretaria de Portos, totalizando R$ 14,7 bilhões, além de 24 pedidos de prorrogação antecipada de contratos de arrendamentos de terminais em portos públicos, com previsão de R$ 10,8 bilhões de investimentos, em nove estados. Segundo o Decreto 8.464, publicado no Diário Oficial da União em 09 de junho, prevê que nas licitações de concessão e de arrendamento do setor portuário serão utilizados, de forma combinada ou isolada, os critérios de maior capacidade de movimentação, menor tarifa, menor tempo de movimentação de carga, maior valor de investimento, menor contraprestação do poder concedente, melhor proposta técnica e maior valor de outorga. Aeroportos – Neste caso, as concessões futuras de aeroportos visam ampliar a infraestrutura, melhorar a qualidade dos serviços, trazer mais inovação e experiência de operadores internacionais, incentivar o turismo, aperfeiçoar o transporte de cargas e criar novos hubs regionais. Dessa forma, serão aplicados R$ 8,5 bilhões em quatro aeroportos da seguinte forma: Porto Alegre, R$ 2,5 bilhões; Salvador, R$ 3 bilhões; Florianópolis, R$ 1,1 bilhões; e Fortaleza R$ 1,8 bilhões; com previsão do início dos leilões no primeiro trimestre de 2016. Além disso, está prevista a concessão, por modelo de outorga, de sete aeroportos regionais delegados: Araras, Jundiaí, Bragança Paulista, Itanhaem, Ubatuba, Campinas (Amarais), todos no estado de São Paulo, e o de Caldas Novas, em Goiás, totalizando investimentos de R$ 78 milhões.

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Itaipu Binacional e Agrale desenvolvem chassi elétrico

• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

A Agrale, em parceria com a Itaipu Binacional, projetou um miniônibus elétrico que será testado no projeto-piloto Curitiba Ecolétrico. O modelo, que foi desenvolvido a partir do chassi Agrale MA 8.7 e recebe carroceria da Mascarello, será adotado pela Guarda Municipal e pela Secretaria de Turismo. O miniônibus elétrico terá autonomia de até 150 quilômetros, com tempo para carregamento de oito horas. O sistema propulsor é fornecido pela Siemens e inclui dois motores elétricos de 67 kW, caixa somadora (caixa de engrenagens que une a força dos dois motores em uma única saída para o eixo cardan), dois inversores de frequência para gerenciamento dos motores elétricos e cinco baterias 100% recicláveis e com alta densidade energética (capacidade total de 105 kWh).

A montadora informa que o chassi Agrale MA 8.7 Elétrico recebe um sistema de reaproveitamento de energia em frenagem (que transforma a energia cinética do veículo em energia elétrica para recarregar as baterias). Conta ainda com um motocompressor (compressor de ar movido por motor elétrico) para alimentar o sistema de freios pneumáticos, que é gerenciado eletronicamente de forma a preservar energia, e uma bomba hidráulica alimentada por motor elétrico para acionar o sistema de direção. Toda a integração do sistema elétrico (direção, freios e propulsão) é controlada por intermédio de uma EVCU (Eletronic Vehicle Control Unit). A Agrale acredita que, apesar de o modelo não ser incorporado à frota de transporte coletivo de Curitiba, a utilização do miniônibus no projeto subsidiará o desenvolvimento tecnológico da plataforma, que

tem como finalidade a interação entre os diferentes modais e o compartilhamento de veículos, entre outros benefícios. Curitiba Ecolétrico – É um projeto desenvolvido em parceria entre a Itaipu Binacional e a Prefeitura de Curitiba, iniciado em 05 de junho de 2014, Dia Mundial do Meio Ambiente. Atualmente, o prjeto conta com uma frota de 12 veículos elétricos e dez eletropostos, conectados a um centro de monitoramento e controle. Juntos, esses veículos deixaram de emitir aproximadamente seis toneladas de dióxido de carbono, além de ter poupado o consumo de 4.722 litros de gasolina, ou 29,5 barris de petróleo (considerando 160 litros de combustível para cada barril de petróleo). Neste período, a frota percorreu 47.226 quilômetros, o suficiente para dar, com sobra, uma volta inteira na Terra pela linha do Equador.

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Volvo explica presença na Fenatran • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br

Bernardo Fedalto, diretor de Caminhões da Volvo, explicou, durante conversa na M&T Expo, que vai, sim, à Fenatran, porque sua empresa acha o evento importante. “Se fosse agora em junho ou julho, também não iríamos, mas em novembro a situação estará bem melhor”, afirma. Para ele, não será possível recuperar as

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perdas mas o objetivo da companhia será zerar as contas e terminar o ano pelo menos sem prejuízo. Fedalto também não aceita críticas da concorrência, para quem a Volvo estará gastando muito dinheiro em festa em um momento de crise, em que a indústria precisa demitir. “Quem disse que Fenatran é festa? Para nós é sempre muito trabalho, uma feira de negócios. Nosso estande é

montado para fechar negócios”, comenta. Bombardeio de palavras à parte, o executivo ainda argumenta que uma das empresas que fez esse tipo de crítica em reunião na Anfavea já gastou uma pequena fortuna com publicidade em televisão, no horário nobre e isso sim seria desperdiçar verba, pois o perfil do comprador de caminhão é mais técnico.

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REDE SOCIAL Top 3 do Facebook - Adriano Minervino

Mais um dos fundadores do OCD, Adriano Minervino, publicou algumas fotos de seu acervo no grupo do OCD no Face

A Foto da Semana

AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHO

Irizar i6 Scania K360 - Imperial Turismo Publicada no perfil pessoal do autor

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

cebook. Minervino é um dos maiores colecionadores do país e tem um vasto acervo. Parabéns pelas publicações!

Deu o Que Falar OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

1º• O surgimento da

Foto da Galera

BUSÓLOGOS EM ENCONTRO NA RODOVIÁRIA DE BRASÍLIA EM 2014

“Nova Itapemirim”

Depois de muita especulação e muita informação desencontrada, começaram a aparecer as primeiras informações oficiais acerca do que está sendo chamado de “nova Itapemirim”. A Viação Kaissara finalmente deu às caras e começou a aparecer em pintura provisória nas ruas e em adesivos de ônibus da Viação Itapemirim. No Facebook as primeiras comunidades dedicadas à nova empresa também já começaram a aparecer, para delírio e ao mesmo tempo, tristeza dos fãs da Viação Itapemirim.

2º• A greve do

transporte no DF A paralisação das empresas de ônibus do Distrito Federal está dando o que falar nas redes sociais e nos grupos especializados em transporte público. A falta de recebimento de verbas por parte dos funcionários e as reclamações das empresas por conta da quebra de acordo por parte do Governo do DF é a pauta da discussão dos colecionadores.

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Na foto, colecionadores reunidos para fotos na Rodoviária de Brasília em encontro organizado no ano de 2014. 21


NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com

Ônibus em São Paulo ficam até 67,5% mais rápidos com faixas, responde secretaria de transportes Ônibus em São Paulo ganham velocidade em faixas, mas perdem em toda a cidade; Veículos de transporte coletivo ficaram mais rápidos nos espaços exclusivos em até 67,5% A Secretaria Municipal de Transportes informou que nas vias com faixas para ônibus a velocidade do transporte coletivo subiu até 67,5% nos horários de pico, indo de 12,1 km/ em média para 20,3 km/h. O levantamento foi feito entre os dias 13 de janeiro e 31 de outubro de 2014. O estudo completo leva em conta três períodos: março a dezembro de 2013; janeiro a dezembro de 2014 e janeiro a julho de 2015, separando o desempenho dos ônibus no sentido Centro e no sentido Bairro em cada faixa de horário. Ainda de acordo com a secreetaria, entre 2012, período anterior à implantação das faixas, e 2014, houve queda no tempo de deslocamento dos passageiros nas faixas exclusivas. Nos horários de pico da manhã, o tempo em 2012 era de 66 minutos, caindo em 2014 para 63 minutos. Já na parte da tarde, a redução de tempo entre estes dois anos foi de 69 minutos para 64 minutos. Na terça-feira, o jornal O Estado de São Paulo trouxe uma matéria com dados da “cesta de indicadores da CET” que mostram a queda na velocidade dos ônibus de uma maneira geral na cidade, sem separar o desempenho nos espaços exclusivos e faixas. A matéria deu a entender na ocasião que o efeito das faixas tinha sido anulado. “A velocidade média dos ônibus municipais de São Paulo caiu no ano passado, voltando a patamares registrados antes do início da política de abertura de faixas exclusivas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A informação consta de uma “cesta de indicadores de desempenho de serviços públicos” divulgada pela Secretaria Municipal de Gestão. A queda foi tanto no horário de pico da manhã quanto no da tarde. No primeiro, das 7 às 10 horas, a queda foi de 17 km/h, em 2013, para 16 km/h no ano passado. À tarde, das 17 às 20 horas, a velocidade voltou de 16 km/h para 15 km/h. A meta da Prefeitura, anunciada em 2013, era de que as velocidades médias, nos dois horários de pico, subissem até chegar a 25 km/h.” – diz parte da matéria. CORREDORES DE ÔNIBUS A SPTrans ainda relata que a velocidade nos corredores de ônibus, que são espaços diferentes das faixas, houve pouca variação entre 2013 e 2015 (até julho). No pico da

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ÔNIBUS EM SÃO PAULO • Velocidade do transporte coletivo aumentou onde foram implantadas faixas para o transporte público. Foto: Adamo Bazani manhã, a velocidade média foi de 23,9 km/h amostragem feita entre 13 de janeiro e 31 para 24,4 km/h. já nos horários de maior de outubro de 2014, representando 65,7 Km movimento da tarde a velocidade evoluiu de de vias exclusivas, indica um crescimento 21,9 km/h para 22,4 km/h, em média. de 67,5% na velocidade média, com elevação de 12,1 Km /h, antes da implementação, NOTA DA SECRETARIA para 20,3 Km/h, após o início da operação. MUNICIPAL DE TRANSPORTES Toda essa iniciativa resultou na economia de Em nota, a gestão municipal detalha quatro horas semanais aos usuários de ônibus a velocidade do transporte público nos espa- em suas viagens. Além disso, as faixas proços para ônibus: porcionaram uma redução no tempo médio de “Os usuários de ônibus têm tido deslocamento nos horários de pico. À tarde, uma série de vantagens com a implementa- era de 69 minutos em 2012; e caiu para 64 ção das faixas exclusivas na cidade de São minutos em 2014. Já no pico da manhã, a Paulo. Levantamento recente da São Paulo relação era de 66 minutos, em 2012, e cheTransporte (SPTrans) demonstra elevação da gou a 63 minutos em 2014. Mais outro revelocidade média nos horários de pico (vide sultado positivo produzido pelas faixas é tabela abaixo). Nesses períodos, em 2015, que a lentidão de trânsito, em toda a cidade, a média ultrapassou os 20 km/h. O período tem tido uma desaceleração. Enquanto de estudado é de março a dezembro de 2013 / 2011 para 2012 houve um crescimento de Janeiro a dezembro de 2014 / e janeiro a 14,8%, de 2013 para 2014 o aumento ficou junho de 2015, e considera, separadamente em 2,8%. Isto se explica porque, entre outos trajetos sentido Centro – Bairro e Bairro- ros aspectos, a faixa organiza o trânsito de Centro. Dados da Companhia de Engenharia veículos e, também, estimulou a migração de Tráfego (CET) também apontam que a ve- de pessoas para o transporte coletivo. Velocidade média praticada pelos coletivos nas locidade nos corredores também vem aprefaixas têm tido aumentos significativos. Uma sentando melhoras.”

14/06/15 • REVISTAINTERBUSS


Com “parceria” petista frustrada, só 2% do PAC para corredores de ônibus foram recebidos Construção de creches, obras de drenagem e recuperação de mananciais também ficaram com recursos menores que os anunciados Enquanto as faixas de ônibus, consideradas boas alternativas apenas pontuais para a mobilidade urbana não têm mais surtido o mesmo efeito com a queda da velocidade do transporte coletivo, a construção de corredores de ônibus, espaços mais adequados, também segue num ritmo bem reduzido na cidade de São Paulo. Além dos entraves em relação a erros de alguns projetos e a indisposição entre o TCM – Tribunal de Contas do Município e a prefeitura, o maior problema é a falta de dinheiro mesmo. E para justificar os tímidos avanços que jogaram por terra a promessa de Fernando Haddad de concluir até 2016, 150 quilômetros de corredores de ônibus que ofereceriam mais eficiência ao sistema e conforto para os passageiros, desculpas não faltam. Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” mostra que cerca de 2% apenas das verbas do PAC – Programa de Aceleração Crescimento, do Governo Federal, foram de fato recebidos pela prefeitura para a construção de corredores de ônibus. Outras necessidades de São Paulo, como a construção de novas creches e obras em mananciais também receberam porcentual semelhante. Em relação aos corredores de ônibus, o PAC anunciado por Dilma Rousseff permitiria a construção de 162,7 quilômetros. Os aportes somariam R$ 4,5 bilhões. Mas até agora, a prefeitura recebeu R$ 97,9 milhões. Já o PAC São Paulo, outro anúncio de Dilma Rousseff, que inclui obras de drenagem, recuperação de mananciais e mais mobilidade urbana, teve anúncio em 2013 de R$ 9 bilhões, mas só chegaram aos cofres de São Paulo R$ 452 milhões. EMPURRA-EMPURRA, DESCULPAS E CONTRADIÇÕES Na época da campanha de Fernando Haddad para a prefeitura, um dos discursos era de que a parceria com o Governo Federal aceleraria o crescimento em São Paulo. Foi vendida a ideia de que por pertencerem ao mesmo partido, prefeito e a presidente Dilma Rousseff, seria mais fácil São Paulo conseguir estas parcerias. Mas como diz a frase “amigos, amigos, negócios à parte”, a questão econômica frustrou esta imagem que foi vendida na campanha tanto por Dilma Rousseff, Fernando Haddad e também pelo homem-forte do PT, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

REVISTAINTERBUSS • 14/06/15

LENTIDÃO • Corredores de ônibus não avançam em São Paulo. Cidade recebeu apenas 2% das verbas do PAC para estas obras. Apesar de serem do mesmo partido, prefeitura e governo federal tiveram parceria frustrada. Foto: Adamo Bazani O Ministério das Cidades diz que os recursos prometidos estão disponíveis, mas que o PAC só pode financiar obras em andamento. A prefeitura reconhece que não começou boa parte das obras. Mas ataca a própria União que não colocou em prática a lei que permite a mudança de valores das dívidas da cidade com o Governo Federal. São Paulo ganhou na justiça esta mudança, mas a diferença entre o valor antigo e o atual ainda não pode ser investida em obras, está indo para uma conta judicial. O Governo Federal diz que a lei não foi regulamentada ainda porque o País precisa do ajuste fiscal para tentar equilibrar novamente as contas públicas mal geridas nos últimos anos, de acordo com o próprio ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Se tivesse sido bem administrado, não seria necessário o ajuste desta monta agora”. É uma bola de neve: governo federal não libera verba porque prefeitura não faz obras, prefeitura não faz obras porque tem de pagar dívidas com o governo federal, governo federal não cumpre a lei que renegocia as dívidas com a prefeitura porque também está endividado. A administração Haddad ainda relaciona outros fatores para não ter capacidade financeira para iniciar as obras: a decisão da Justiça que “atrasou” em um ano o reajuste do IPTU como queria o prefeito e o congelamento das tarifas de ônibus em 2013 após as manifestações de junho, que retirou do Orça-

mento do Município R$ 1,5 bilhão. No entanto, no ano eleitoral 2016, Haddad estuda manter a tarifa sem reajuste. Enquanto o país está numa situação de recessão econômica (o PIB encolhe e nem o Governo Federal consegue negar como fazia antes), a administração municipal acumula erros de projetos e administrativos, a parceria petista municipal e federal foi frustrada (termo usado pela própria prefeitura), o transporte na cidade vai quase parando. Com táxis e constantes invasões de outros veículos, as faixas de ônibus não dão mais conta em diversas regiões. Lula tentou convencer Dilma a liberar R$ 8 bilhões do PAC para a cidade de São Paulo. Mas “a regra é clara” como diria Arnaldo César Coelho: a não ser para obras emergenciais para reverter situações que coloquem em risco a vida, como a reparação de uma encosta, por exemplo, só pode sair dinheiro do PAC se a prefeitura ou estado começarem as intervenções. Aliás, foi quebrando regras, dando pedaladas fiscais e outros artifícios que a dobradinha Lula/Dilma permitiu que o País chegasse a atual situação econômica que altera direitos trabalhistas e tem sido responsável por uma retração nas atividades que já resultou em cortes de milhares de empregos. Uma cidade cresce não com promessas eleitorais ou medidas pontuais de liberação de verbas, mas com boa administração e com a economia do País fortalecida. Isso está ocorrendo?

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AS FOTOS DA SEMANA Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAYLLANDER ALMEIDA Marcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 260 OD • Transbrasiliana

RAFAEL CALDAS Neobus Mega BRT Volvo B340M • Metrobus

RAYLLANDER ALMEIDA Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • HP

RAFAEL CALDAS Caio Millennium BRT MBB O-500MA • Urbi

RAFAEL CALDAS Neobus Mega MBB OF-1721 E5 • Sorriso de Minas

JOÃO VICTOR Comil Campione Volvo B10M • Açailândia

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

HENRIQUE SIMÕES Marcopolo Viaggio G7 1050 MBB O-500R • VIX

RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Santa Branca

RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Santa Branca

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RODRIGO GOMES Marcopolo Torino MBB OF-1519 E5 • Via Urbana

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DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI! Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

REVISTAINTERBUSS • 14/06/15

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com

De Vitória para Cachoeiro de Itapemirim com a Viação Planeta Na última segunda-feira, estive ao Terminal Rodoviário de Vitória para embarcar ao ônibus que leva a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, cidade famosa por ser terra natal do cantor Roberto Carlos, do escritor Rubem Braga e Carlos Imperial. Fui ao guichê da Viação Planeta, a única que faz o trecho, e comprei a passagem para o próximo horário: o Executivo das 14 horas, ao preço de R$ 43,85. Diariamente há cinco horários executivos (quatro no domingo), e a maioria, convencionais. A diferença é que o executivo tem água à vontade e ar condicionado, ao contrário do convencional, cujo preço é cerca de treze reais menor. O Marcopolo Viaggio G7 1050, chassi VW 17280 OT Euro V, ano 2012/13, prefixo 2059, partiu no horário, na plataforma 18. Atravessou a Primeira Ponte, que passa sobre o Rio Santa Maria, e em seguida atravessou a cidade de Cariacica para entrar na BR-101, em direção ao sul do Espírito Santo. Do trevo de Viana a Cachoeiro, quase não vimos aglomerações urbanas até chegar à cidade de Iconha, com mini rodoviária, e um pequeno centro urbano. De lá, prosseguimos a viagem. Às 16h12, desembarcamos na rodoviária de Cachoeiro de Itapemirim. Observei o movimento dos passageiros, o vaivém dos automóveis, e principalmente o transporte urbano de lá, que já está reorganizado recentemente para o novo consórcio Novotrans, formado pela união das quatro empresas Flecha Branca, Costa Sul, Real Ita e Santa Luzia. Ao caminhar ao entorno da rodoviária, observei o guichê recém alterado, de Itapemirim para Kaissara. Obviamente está sendo novidade a substituição de boa parte dos ônibus, guichês e passagens da empresa, tal qual não é o objetivo explicar o porquê da mudança de razão social nesta coluna. Meia hora depois, comprei a passagem de volta para o horário das 17 horas, cujo preço da passagem convencional foi quase 30 reais. Mas 15 minutos antes, um ônibus convencional vindo de Mimoso do Sul fez parada em Cachoeiro às 16h40, e mesmo assim, embarquei antecipadamente com permissão do cobrador da empresa. Era o carro 2115, um Viaggio G7 1050 sobre chassi VW 17280 OT Euro V sem ar condicionado. Após dar partida, o ônibus percorreu o centro da cidade até chegar à Rua Lacerda de Aguiar, onde está localizada a garagem da Viação Itapemirim, tal qual eu nunca tinha

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CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM • Ônibus da Planeta, linha Mimoso do Sul - Vitória; Interior do Terminal Rodoviário de Cachoeiro de Itapemirim e Guichê atualmente da Kaissara visto de perto a garagem da matriz. De longe, que duas horas depois eu já estava no trevo avistei o Marcopolo G6 de prefixo 15900, já de Viana, na região metropolitana. Duas horas e quinze minutos depois repintado com a logomarca da Kaissara. Ao entrar na BR-101 de volta para da partida, cheguei de volta à rodoviária de a capital capixaba, começou a anoitecer. O Vitória, na plataforma de desembarque. Pelo ônibus estava fazendo a linha convencional menos na minha opinião, a viação não deixou Mimoso do Sul – Vitória via Muqui, que par- a desejar. Para mais informações sobre horáritiu da cidade de origem às 15h30. E apesar de estar escuro, na minha visão de turista foi os dessa linha, acesse o site www.viacaoplaimpossível saber que cidade eu estava, até neta-es.com.br.

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