VEJA A MINUTA DA LICITAÇÃO DE SÃO PAULO
interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 6 | N° 251 | 05 DE JULHO DE 2015
BUSSCAR VAI ENCARROÇAR SCANIAS A GÁS
Unidades foram adquiridas pelas operadoras do sistema BRT de Cartagena, no litoral da Colômbia MARCOPOLO ENTREGA BRTs PARA A VISATE
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NESTA EDIÇÃO TODA SEMANA
Busscar encarroçará novos
Unidades foram compradas pelas operadoras de BRT no litoral d SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO
A nova licitação de SP deve trazer melhorias
7 A IMAGEM MARCANTE
A foto que marcou a semana no setor de transportes
8 TODA SEMANA
As notícias mais importantes da semana
14 ADAMO BAZANI Colunistas | Os transportes na Índia
16 PÔSTER
Marcopolo Paradiso G7, por Fábio Tanniguchi
18 DEU NA IMP
As notas da imprensa esp
22 A GRANDE M
A minuta da licitação de S
26 REDE SOCIA
O seu espaço na InterBuss
28 FOTOS DA S
As melhores fotos de ônib
30 JOSÉ EUVILÁ Colunistas | xxx
ANO 6 | Nº 251 | DOMINGO, 5 DE JULHO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 01h43 (S) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS
s Scanias
da Colômbia
PRENSA pecializada
MATÉRIA
São Paulo
AL s
SEMANA bus da semana
ÁSIO
A GRANDE MATÉRIA
Veja o resumo do decreto que muda o transporte em SP
Licitação deverá estar pronta muito em breve
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TODA SEMANA
13
Mesmo grátis, população reclama de ônibus em Maricá
Veículos andam sujos e demoram para passar nos pontos
11
NOSSO TRANSPORTE
Queda nas vendas de ônibus deverá bater recorde
Quedas cada vez mais expressivas são registradas
14
DEU NA IMPRENSA
BRF troca toda sua frota corporativa por Renault
Mais de cinco mil carros foram adquiridos pela empresa
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REDE SOCIAL
Veja as melhores fotos de ônibus da semana
Semanalmente as melhores são selecionadas e publicadas
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EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
Licitação de São Paulo traz esperança de melhorias A prefeitura de São Paulo divulgou na última sexta-feira o edital de licitação do sistema de transporte coletivo urbano da maior cidade do país. Com uma reorganização da rede de forma muito complexa, o sistema aparentemente tem tudo para dar certo, mas precisamos ver se isso não é apenas para iludir a população, que reclama bastante do transporte público local, mesmo mantendo uma frota relativamente nova e com várias faixas exclusivas que priorizam a circulação dos ônibus. Não podemos nos esquecer que a primeira licitação do sistema foi feita também dentro de um governo do PT, na época a prefeita era Marta Suplicy, atualmente sem partido, e na ocasião vários empresários menores acabaram deixando a cidade, ficando quase tudo concentrado nas mãos dos que são chamados de “barões do transporte”, pois são muitas linhas nas mãos de poucos empresários, e do outro lado algumas míseras linhas nas mãos de outros empresários menores, e o que sobrou, acabou ficando com as cooperativas que agora voltaram à tona com empresas formadas para também participarem do certame. O transporte público na cidade de São Paulo precisa, primeiramente, melhorar. Não basta construir corredores, comprar ônibus de última geração, com ar condicionado, articulados ou biarticulados, pois isso não é o suficiente. O controle de horários, que ora já foi mais eficiente, precisa ser aprimorado para que as pessoas não fiquem mais tempo que o necessário esperando por um coletivo no ponto. As pessoas precisam de um sistema que funcione de forma adequada e que seja parte do seu dia-a-dia mas de uma forma positiva, e não apenas uma mera perda de tempo. Funcionários precisam ser treinados para prestar o serviço da melhor forma possível para os passageiros, até porque a maioria faz o pagamento de uma tarifa que não é baixa e por direito precisam ser bem atendidos por todos os funcionários das empresas. Também deve ser feita uma melhoria na forma de tratamento dos funcionários terceirizados em terminais e dos poderes públicos, já que é muito comum as reclamações acerca da falta de educação de colaboradores que trabalham em terminais que são administrados pela Socicam, a mesma administradora de diversas rodoviárias espalhadas país afora. Muita gente busca informação e acabam sendo destratadas pelos funcionários. O sistema precisa mudar como um todo. Apenas licitar não vai resolver nem uma parte do problema do transporte, pois tudo corre um sério risco de ficar como está: muitas linhas nas mãos de poucos empresários, até porque quem já está no sistema não vai querer sair, não vai querer perder a gorda fatia de dinheiro que é dada pela prefeitura mensalmente aos empresários a título de subsísio. Mesmo com vários mecanismos de controle, acaba vazando muito mais dinheiro do que é necessário, fazendo com o que os empresários mantenham o serviço como está e enchem ainda mais os bolsos de dinheiro. Tudo precisa mudar, precisa melhorar para que a população sinta-se muito bem atendida, não só pelo transporte por ônibus mas também pelos demais modais integrados. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela que se arrasta desde 2013 e que agora parece seguir para um desfecho, e esperamos que seja bom para todos.
A IMAGEM MARCANTE
Recife, PE
Sexta-feira, 3 de julho de 2015
Ônibus do transporte coletivo municipal de Recife ficaram parados por cerca de duas horas nas ruas da cidade, em sinal de protesto por conta de uma campanha salarial. O sindicato local informou que não reconheceu a paralisação pois as negociações ainda estão em andamento. A foto foi enviada pelo Whatsapp ao G1.
TODA SEMANA
Minas Gerais
AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES
Tarifa de Belo Horizonte poderá chegar a R$ 3,50 Estado de Minas | Notícias Usuários de ônibus de Belo Horizonte deverão arcar com um reajuste ainda maior que a última alteração no valor das passagens. Um estudo divulgado nesta segunda-feira pela BHTrans indica um aumento de 12,83% no preço unitário, o que elevaria a passagem de R$ 3,10 para R$ 3,50 - arredondando o valor que, com o reajuste, ficaria em R$ 3,497. Na última variação, em dezembro de 2014, as passagens que antes custavam R$2,85% passaram a valer R$ 3,10, o que representou um reajuste de 8,5%. O valor foi sugerido em um levantamento realizado a pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). O estudo, feito pela Ernst & Young Assessoria Empresarial Ltda., comparou valores de custos, receitas, investimentos e resultados, assim como elaborou uma projeção para os próximos 13 anos a partir dos dados apresentados pelos quatro consórcios concessionários (Pampulha, BHLeste, Dez e Dom Pedro II), pelo Setra e pela BHTrans. Um dos elementos que mais influenciou o reajuste foi os gastos com o BRT/ Move. Como dispunha somente de dois anos de dados coletados na capital mineira, a empresa elaborou projeções com base na análise econômica apresentada e em modelos próximos de outras cidades. Outro ponto de impacto no resultado do levantamento foi a comparação das receitas tarifárias informadas pela BHTrans, pelo Setra, IBGE e informações financeiras de companhias do setor de transporte. Na trajetória inversa aos gastos, as receitas tarifárias caíram mais de 10% nos últimos dois anos. Os dados apontaram que em maio de 2013, os relatórios apontavam uma receita de cerca de R$ 90 mil. Já em fevereiro de 2015, o valor ficou próximo de R$78 mil. Ainda conforme o estudo, a receita tarifária das empresas de transporte coletivo de BH representa cerca de 95% da receita total, contabilizando todas as outras fontes somente 5%. Conforme o documento, os termos contratuais das concessões preveem a execução de estudos de revisão tarifária a cada quatro anos. Os reajustes tarifários ocorrem anualmente em 29 de dezembro
08 interbuss | 05.07.2015
ALTA Tarifa de ônibus de Belo Horizonte pode ficar bem mais cara e ir a R$ 3,50 e as revisões contratuais podem ser requeridas por qualquer das duas partes a qualquer momento ao longo da vigência da concessão. A reivindicação de aumento ganhou força após uma greve dos trabalhadores rodoviários, no início de junho. Os grevistas alegavam não ter recebido pagamentos de direitos trabalhistas. As empre-
sas e o Setra afirmam não ter como pagar o prometido por estar operando no vermelho. A Defensoria Publica de Minas Gerais ajuizou, na segunda-feira passada, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um pedido de medida cautelar em caráter de liminar, pedindo o impedimento de qualquer reajuste nas tarifas de transporte público de Belo Horizonte.
A
São Paulo
Cobrador teria agredido duas pessoas em Franca GCN | Notícias Um cobrador de ônibus da empresa São José, de 65 anos, está sendo acusado de desferir um tapa no rosto de uma adolescente e chegar às vias de fato com uma amiga da garota. Ambas têm 16 anos. O caso aconteceu no início da noite de quarta-feira, no Jardim Aeroporto 2, e foi parar no Plantão Policial. O princípio de confusão teria acontecido no ônibus que faz a linha Centro ao Jardim Aeroporto 2, após uma delas oferecer à amiga seu cartão de passes, pois a jovem estava sem dinheiro para a passagem. Ao ver que a garota utilizaria os créditos da amiga para passar, o cobrador, AJM, teria se irritado. Uma discussão começou. “Além de ter ameaçado tomar o cartão da minha filha e ter batido nela, ele as constrangeu por causa de R$ 3,50”, disse a mãe de uma das envolvidas. Diante da negativa do cobrador, passageiros teriam oferecido dinheiro para que a menor pudesse passar pela catraca. Ao fazê-lo, a adolescente teria visto o idoso desferir um tapa no rosto da amiga e partiu para cima dele. A partir disso, agressões mútuas começaram e só pararam quando a prima de uma das garotas ligou para a mãe de uma delas. Assim que o ônibus alcançou o ponto da avenida Izildo Castro de Oliveira, no Jardim Aeroporto 2, a mulher, que trabalha como doméstica, foi tirar satisfação com os funcionários da São José. “O motorista me disse que não teve nada a ver com o fato e que também estava indignado. Acionei a polícia e soube que, quem estava no ônibus, filmou e fotografou a agressão”, contou a mulher que foi parar no Plantão Policial junto com a filha, a outra adolescente e sua genitora, o cobrador e um fiscal da empresa São José. Já na delegacia, o cobrador afirmou que as garotas teriam insistido em usar os passes, que são intransferíveis, e que a jovem que estava querendo usar o cartão da amiga lhe desferiu chutes na perna. AJM teria tentado pegar o passe da mão da menina e confirmou ter desferido um tapa em uma das delas antes de entrar em luta corporal com a segunda. Para a mãe da agredida, que disse ter recebido um pedido do fiscal da São José
AGRESSÃO Cobrador teria agredido duas adolescentes em ônibus. Foto: internet para resolver o caso fora da delegacia, o ocor- posso dar entrevistas. Já fui afastado, não rido é inaceitável. “Se ele não tem estrutura posso falar”, afirmou. Em nota, a São José apsicológica para lidar com a população, não penas declarou que “o cobrador foi afastado deveria trabalhar como cobrador de ônibus. até que seja apurada a ocorrência”. Eu não tolero o que ele fez com minha filha Pelo fato da agressão ter envolvido e vou levar o caso adiante”, ressaltou Apare- duas menores de idade, a ocorrência, recida. gistrada como “vias de fato”, foi direcionada para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) Punição e será apurada pela delegada responsável, Após ter se envolvido no caso, Graciela Ambrósio. “Nos próximos dias, vou AJM foi afastado do trabalho. A informação chamar as duas adolescentes e o autor da foi confirmada ontem pela empresa e pelo agressão para saber o que, de fato, acontepróprio, que disse ter sido orientado a não ceu”, informou. Um inquérito deverá ser acomentar o caso. “Me desculpe, mas eu não berto para apurar responsabilidades. 05.07.2015 |
interbuss 09
TODA SEMANA Paraná
TCE interfere e retira itens da tarifa de Curitiba Paraná Online | Notícias
A tarifa do transporte coletivo em Curitiba ficará mais barata, caso a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) adote as determinações impostas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). O percentual de redução, contudo, vai depender do ritmo de incorporação das medidas. O Acórdão nº 2143/15, que relaciona os itens da planilha que deveriam ser revistos e aqueles que deveriam ser retirados do cálculo da passagem de ônibus na capital, foi publicado nessa segunda-feira (29), no Diário Eletrônico do Tribunal de Contas. O acórdão registra a aprovação, pelo Pleno do TCE, do Relatório de Auditoria realizada pelo órgão de controle na Urbs e no Fundo de Urbanização de Curitiba. De autoria do conselheiro Nestor Baptista, relator do processo, teve a colaboração do conselheiro Ivens Linhares, que sugeriu mudanças na redação original. A peça prevê multas aos agentes públicos responsáveis e determina a abertura de Tomada de Contas Extraordinária, para apurar danos ao erário. O documento pode ser consultado em www. tce.pr.gov.br, na aba “Serviços”, “Documentos Oficiais”, “Diário Eletrônico”. A edição é a de número 1149. Ao todo, são catorze as determinações feitas à Prefeitura Municipal de Curitiba. Entre as mais significativas, a de que a Urbs avalie os reais valores de investimento em instalações e edificações por parte das empresas; controle o consumo real de combustíveis e os custos com lubrificantes, peças e acessórios; retire da planilha os impostos exclusivos, bem como o custo do Hibribus e a taxa de risco. Também devem ser eliminados do cálculo da tarifa o fundo assistencial, os custos com depreciação e remuneração dos investimentos em edificações e o kit de inverno. Quanto ao consumo de combustíveis, a Urbs deve adotar como parâmetro o preço mínimo divulgado pela Agência Nacional do Petróleo. O documento também determina que todos os atos e fatos relativos à administração do sistema, como os itens que compõem a tarifa e a evolução dos seus valores, sejam divulgados de forma ativa pela Urbs. O objetivo é dar ampla ciência à população e tornar transparente o sistema.
10 interbuss | 05.07.2015
BAIXA Ônibus de Curitiba poderão ter tarifa mais baixa. Foto: BRT Brasil Para acompanhar a efetiva ex- medidas elencadas pela Corte foram obecução das determinações, o acórdão prevê jeto de estudo em 2013 pela Comissão de a instauração de Monitoramento por parte Análise Tarifária constituída por determido TCE; por meio de outro procedimento, nação do prefeito Gustavo Fruet e formada denominado Acompanhamento, o órgão por membros representativos de diferentes de controle vai analisar as condições de setores da sociedade; manutenção da integração do transporte 2 - Dois itens (Segbus e kit inverno) já foram na Região Metropolitana de Curitiba. Caso retirados da composição da tarifa em fevea integração não seja viável, vai verificar a reiro de 2014; possibilidade de redução da tarifa. 3 – Liminar para retirada dos impostos ex Já a Tomada de Contas Ex- clusivos foi negada pelo Judiciário ao anatraordinária vai avaliar, entre outros itens, lisar pedido da URBS. Cumprindo a decisão a responsabilidade dos secretários munici- do TCE, o item será agora retirado; pais, à época, pelo não repasse das receitas 4 - O fundo assistencial, que atende os tracom mídia publicitária à tarifa; o pagamen- balhadores do transporte, é objeto de conto excessivo a título de “rentabilidade justa” venção coletiva homologada pela Justiça às empresas; e a terceirização do gerencia- do Trabalho. Por orientação do Tribunal será mento da bilhetagem eletrônica. retirado; O acórdão determina a aplicação 5 - O contrato de concessão estabelece para da multa de R$ 1.450,98 a Marcos Valente Is- cálculo da variação do item combustível o fer, que era presidente da Urbs no momento preço médio. Seguindo determinação do da homologação da licitação para contrata- TCE, será adotado o preço mínimo; ção de serviços de instalação e manutenção 6 – Como consequência da determinação das estações tubo. Também foram sancio- do Tribunal e inviabilidade financeira da nados no mesmo valor Lubomir Antônio Fi- continuidade da operação, os ônibus híbricinski, então diretor de Transportes da Urbs, dos serão retirados de circulação; e Edmundo Rodrigues Vieira Neto, presi- 7 – As gratuidades (que beneficiam idosos, dente da Urbs em exercício no momento da pessoas com deficiência, trabalhadores do assinatura do contrato. transporte, estudantes, carteiros e policiais O ex-presidente Marcos Isfer de- militares) também serão revistas conforme verá pagar multa adicional de R$ 1.450,98 decisão do TCE; pelo direcionamento no Edital de Con- 8 – A decisão terá impacto na definição da corrência para operação de veículos em tarifa técnica que não é corrigida desde fecanaletas. O mesmo valor foi imposto ao vereiro do ano passado; então presidente da Comissão de Licitação, 9 – Qualquer alteração na tarifa do usuário Fernando Eugênio Ghignone. dependerá da definição da tarifa técnica e Na tarde desta terça-feira (30), a avaliação do impacto da retirada dos itens Urbs divulgou uma nota em resposta à pu- apontados pelo TCE, que estão sujeitos inblicação feita pelo TCE, na segunda-feira clusive a questionamentos administrativos (29) dando conta que a tarifa do transporte e judiciais pelas partes envolvidas; coletivo em Curitiba ficará mais barata, caso 10 – Demais determinações estão sendo avaa Urbs adote as determinações impostas liadas para devido cumprimento por parte da pelo Tribunal. Confira na íntegra o docu- URBS, sem prejuízo de eventuais recursos e mento: embargos que sejam considerados necessári Em relação ao Acórdão 2143/15 do Tri- os, tão pouco da continuidade das negociabunal de Contas do Estado, a Urbs informa que: ções mediadas por iniciativa do Ministério 1 – Antes de qualquer iniciativa do TCE, as Público do Paraná (MP/PR).
Notas Rápidas
Intermunicipais de SP sobem até 13,4% EBC | Notícias
A partir da meia-noite de domingo (5), as tarifas de transporte intermunicipal de passageiros do estado de São Paulo serão reajustadas em 10,53% para as linhas rodoviárias e 13,40% para as linhas suburbanas. O anúncio foi feito hoje (3) pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O serviço rodoviário é aquele que opera entre terminais rodoviários ou agências de passagens, com utilização de poltronas numeradas, bagageiro externo e que não permite passageiros em pé. Já o suburbano compreende a cobrança de passagens no interior do veículo, paradas efetuadas em pontos e abrigos e que utiliza ônibus convencional com portas independentes para embarque e desembarque, além de poltronas não numeradas. Segundo a Artesp, o aumento não vale para as linhas regulamentadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que opera dentro da região metropolitana de São Paulo. O reajuste na tarifa ocorre, de acordo com a agência, após 17 meses sem aumento. “ O cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre outubro de 2013 e maio de 2014. Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados nos acordos coletivos de maio de 2014 e maio de 2015, além do óleo diesel que subiu 16,91%”, informou a Artesp. De acordo com a agência, sofrerão o aumento 631 linhas rodoviárias circulando em todo o estado, além de 431 linhas suburbanas. Os passageiros que viajam com frequência poderão comprar seus bilhetes rodoviários antes do reajuste, com validade de 12 meses. Já os idosos a partir de 60 anos têm garantido por lei dois assentos gratuitos nos ônibus intermunicipais rodoviários.
População reclama de ônibus em Maricá
Maricá Info | Notícias Usuários frequentes dos ônibus tarifa zero da Empresa Pública de Transportes de Maricá já reclamam, mesmo com o ônibus sendo ‘gratuito’, da piora no serviço. As reclamações são as mais diversas, desde a baixa frequência dos ônibus aos aparelhos de ar-condicionado quebrados. Promessa antiga, os ônibus da EPT circulam na cidade desde o dia 18 de dezembro de 2014, portanto, há pouco mais de cinco meses, e já demonstram um estado de deterioração avançado pela falta de manutenção da frota. A limpeza é feita precariamente só com água, faltando a higienização dos coletivos, que circulam ‘24 horas’ de Itaipuaçu a Ponta Negra. Apenas 12 ônibus circulam, divididos em períodos, já que um deles se envolveu em um grave acidente durante o carnaval e está parado. Os ônibus ficam estacionados dentro de uma garagem impro-
visada atrás da sede da Defesa Civil de Maricá. “Quando começou a funcionar era uma maravilha, tinha bastante ônibus e não precisávamos fazer a baldeação. Agora, tenho que pegar o ônibus em Itaipuaçu e descer no terminal do centro, esperar um tempão até chegar o outro para ir pra Ponta Negra.” Disse a doméstica Lucia Rosa, de 35 anos, que informou levar mais de 3 horas para chegar ao seu destino. Pela falta de conservação e manutenção, principalmente nos aparelhos de ar condicionado e a falta de limpeza, os ônibus adquirem uma aparência ruim e diminuem a qualidade no serviço prestado, mesmo que ‘gratuito’. Afinal, os custos operacionais da empresa, que tem apenas 12 ônibus, é alto. São gastos cerca de R$ 800 mil por mês para manter o funcionamento do transporte com tarifa zero na cidade. O investimento inicial para a compra dos ônibus e equipamentos foi de R$ 4,8 milhões. Foto: Maricá Info
Manaus terá 500 pontos de ônibus reformados D24AM| Notícias A reforma de 500 abrigos de ônibus terá início na próxima semana em Manaus. De acordo com informações da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), as obras abrangem paradas com abrigos de telha de barro. Processo de licitação para o
início das obras foi concluída no mês de junho e os serviços serão executados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). As obras irão contemplar a recuperação da estrutura metálica, cobertura, iluminação, pintura, piso e assentos. Além da recuperação das 500 paradas de ônibus, a prefeitura, também deverá fazer a implantação de 200 novos abrigos
do tipo telha de barro. O projeto elaborado pela SMTU foi encaminhado a Seminf para ajustes na composição de custos e, posteriormente, ser licitado. No projeto está previsto a construção de abrigos de dois tamanhos – tipo A com 2,40 x 6 m e tipo B com 1,25 x 6 m – para atender locais com diferentes áreas disponíveis. 05.07.2015 |
interbuss 11
TODA SEMANA Mercado
Visate recebe 31 ônibus para suas operaçoes BRT Operadora do transporte público em Caxias do Sul adquiriu veículos com carroceria Marcopolo, incluindo o Viale BRT para iniciar operação do SIM
Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo concluiu recentemente a entrega de 31 novos ônibus dos modelos Viale BRT Articulado, Viale BRS Low Entry e Novo Torino para a Viação Santa Tereza (Visate), operadora do transporte urbano de Caxias do Sul (RS). Os veículos serão incorporados à frota e utilizados no SIM Caxias - Sistema Integrado de Mobilidade Urbana, novo sistema de transporte da cidade, com corredores exclusivos, que entrará em operação em janeiro de 2016. Segundo Paulo Corso, diretor comercial da Marcopolo, a Prefeitura de Caxias do Sul está investindo muito em mobilidade urbana e na elevação ainda maior do transporte coletivo. “A cidade, mesmo não sendo uma metrópole como as capitais nacionais, quer ser modelo para todo o Brasil em termos de aplicação das melhores soluções para o transporte”, explica Corso. Os veículos adquiridos pela Visate são seis Viale BRT Articulado, duas unidades do Viale BRS Low Entry e 23 do Novo Torino. Os ônibus, que entraram em operação ime-
12 interbuss | 05.07.2015
diatamente, vão proporcionar mais conforto, segurança, comodidade e qualidade de vida para a população caxiense. Montado em chassi Volvo, o Marcopolo Viale BRT articulado possui 21 metros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. Internamente, conta com conceitos de melhor ocupação de espaço e de ergonomia para ampliar o conforto e a segurança dos passageiros. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona ampla área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também é maior, o que permite a instalação de alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores. O Marcopolo Viale BRT articulado, com piso baixo, é o modelo mais moderno em produção no Brasil e incorpora, entre outras tecnologias, motorização entre os eixos do primeiro carro, com baixa emissão de gases poluentes, câmbio automático, freio a disco e EBS - um sistema de controle eletrônico que proporciona mais eficiência e estabilidade às frenagens -, controle de
aceleração inteligente, dispositivo que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo o consumo de combustível. O veículo oferece elevado padrão de conforto e segurança, com sistema de ar-insuflado através do equipamento City Vent, câmera de monitoramento interno, acessibilidade por rampa pela porta central, box para cadeirante, dois conjuntos de portas duplas para desembarque e pintura diferenciada. Ideal para o transporte urbano, o Viale possui sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas e atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade. Empresa modelo no segmento, a Visate é responsável pelo transporte urbano de Caxias do Sul desde 1986. A empresa possui uma frota com 344 ônibus com idade média de cinco anos. Em 2014, a frota rodou, cerca de 23 milhões de quilômetros.
Internacional
Busscar encarroçará 147 ônibus a gás da Scania Veículos comprados pelas operadoras do BRT da cidade colombiana de Cartagena incluem unidades articuladas; Todos os chassis já são Euro 6
Da TranspoOnline | com assessoria O sistema BRT Transcaribe, de Cartagena das Índias, na Colômbia, receberá 147 ônibus Scania Euro 6 a gás encarroçados pela Busscar, uma tecnologia de propulsão que representa mais de 90% das emissões em comparação ao diesel. Trata-se da maior negociação global dessa tecnologia para a montadora. “O modelo Scania Euro 6 a gás é uma realidade no transporte urbano na Europa e agora chega para revolucionar o país. Esta tecnologia é ideal para centros urbanos porque emite pouquíssimos poluentes e reduz o nível de ruído dos motores”, diz Benoit Tangy, diretor-geral da Scania na Colômbia. Dos 147 ônibus negociados, foram 58 veículos articulados de 18 metros com
capacidade para 160 passageiros, adquiridos pelo operador Sotramac – todos com motor de 320 hp modelo OC09 106 320. As demais 89 unidades padrão (12 metros) são equipadas com motores de 280 hp e passam a integrar a frota do operador Transambiental. “Estamos em uma jornada para reduzir CO2 por tonelada transportada, aumentar a eficiência em todos os produtos e operações, tudo isso em parcerias com clientes. Este negócio na Colômbia apenas reforça nossa liderança em transporte sustentável”, afirma Camilla Dewoon, vice-presidente de Sales & Marketing para a América Latina da Scania. Todos os veículos recebem o sistema Scania Fleet Management, que fornece
informações dos veículos em tempo real, tais como consumo de combustível, rota, necessidade de substituição de peças, forma de conduzir, entre outros. A montadora também será responsável pela manutenção dos novos ônibus. “Nas garagens dos clientes a Scania instalará uma oficina com as peças necessárias para garantir maior disponibilidade dos ônibus. Outro diferencial são os nossos mecânicos que trabalham nas oficinas dos clientes; eles são altamente qualificados para atender os mais rígidos padrões da Scania”, diz Tanguy. Com a Sotromac, a Scania assinou um acordo de programa de manutenção de dez anos. Já para as unidades da Transambiental a manutenção será feita durante cinco anos pela empresa sueca. 05.07.2015 |
interbuss 13
COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
MERCADO: Emplacamentos de ônibus caem mais de 25% no primeiro semestre
Fenabrave reviu a projeção de queda para este ano levando em conta perdas maiores
RETRAÇÃO Setor de automóveis reviu projeção de queda ainda maior para este ano. Foto: Adamo Bazani A crise econômica pela qual passa o País faz com que o setor de automóveis registre um dos piores semestres da história recente. Der acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira, dia 02 de julho de 2015, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos totais considerando carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram baixa de 20,7%, com 1.318.985 unidades, na comparação com o primeiro semestre de 2014. O resultado é o pior desde o primeiro semestre de 2007 quando foram vendidos 1.082.257 veículos. Quando o recorte é feito para os segmentos de veículos pesados, a situação é pior ainda. As vendas de caminhões e ônibus tiveram neste semestre queda de 38,79% em relação a igual período de 2014. A baixa nos emplacamentos de caminhões foi de 42,11% e a de ônibus chegou a 25,12%. O dado é preocupante porque o desempenho do mercado de veículos co-merciais de grande porte indica a disposição dos outros setores em investir, que está baixa ampliando o estado de recessão, agora admitido pela equipe econômica do governo federal. Por exemplo, se as ativi-
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dades econômicas no país estão reprimidas, então não haverá procura por caminhões para distribuir os diversos produtos da indústria ou atuar na construção civil. Se há desemprego, há menos mão de obra de trabalhadores se deslocando, reduzindo as necessidades de mais ônibus. Viagens de turismo, em especial por lazer, também são reduzidas. No caso dos ônibus urbanos há um agravante em relação aos cofres públicos. Obras de mobilidade urbana em todo o País e projetos de transportes que demandariam mais ônibus novos perderam o ritmo do crescimento. A situação dos cofres públicos estaduais e municipais, cujos executivos locais querem que o Governo Federal coloque em prática a lei que renegocia as dívidas com a União, interfere também nas políticas tarifárias e de subsídios ao transporte coletivo. Neste semestre, foram emplacados, ainda de acordo com a Fenabrave, 11.741 ônibus. No mesmo período do ano passado, foram 15.679 veículos de transporte público. Por marcas, há poucas alterações no ranking de ônibus, como revelam os números também do acumulado do semestre: 1º Mercedes-Benz: 6.647 ônibus – 56,61%
de participação no mercado. 2º Volkswagen/MAN – Caminhões e Ônibus: 2.140 ônibus – 18,23% de participação no mercado. 3º Marcopolo (mini-ônibus Volare): 1.292 ônibus – 11% de participação no mercado. 4º Iveco: 670 ônibus – 5,71% de participação no mercado. 5º Volvo: 536 ônibus – 4,57% de participação no mercado. 6º Agrale: 310 ônibus – 2,64% de participação no mercado. 7º Scania: 116 ônibus – 0,99% de participação no mercado. SEM OTIMISMO O setor de automóveis acredita que a situação econômica do País não deve melhorar tão cedo e reviu para baixo as estimativas de vendas para este ano. Mais uma vez, o des-taque negativo é para os segmentos de comerciais pesados. Para automóveis e comerciais leves, a queda deve ser de 23%, totalizando 2.563.126. Para caminhões e ônibus, a previsão é de recuo de 41%, para 99.731 unidades.
Retratos dos transportes por ônibus na Índia O transporte de passageiros é tão ligado à realidade da população que ele assume diversas faces em todo o mundo. A atividade reflete a condição social e econômica das regiões onde os serviços são prestados e também pelo transporte é possível conhecer de fato como é a população de cada local, a cultura, os costumes. Foi essa experiência que o repórter Ricardo Gouveia, da Rádio CBN de São Paulo, teve ao fazer uma viagem para a Índia neste mês de junho. À pedido do Blog Ponto de Ônibus, Gouveia, que tinha enviado fotos dos ônibus indianos, fez um breve relato de como são os ônibus nas cidades por onde passou e fala que teve um contato maior com a simpatia e educação do povo local no transporte coletivo. E o trabalho é grande para os ônibus que servem nada mais nada menos que a segunda maior população do mundo. De acordo com o Banco Mundial, a Índia possui atualmente 1,525 bilhão de pessoas ficando apenas atrás da República Popular da China, com 1,357 bilhão de habitantes. Uma das imagens mais comuns que vem à cabeça das pessoas quando se fala em transportes de passageiros na Índia são os trens lotados, com gente viajando até do lado de fora, penduradas nas locomotivas. Mas os transportes rodoviários também são fundamentais no populoso país da Ásia Meridional, com a sétima maior área geográfica entre as nações. “Eu andei de ônibus. Era bem apertado, mas o pessoal parecia não se importar. Não tem tempo ruim para indiano… Viajam apertados, em caminhões ou no que for. Cheguei a ver oito pessoas apertadas naqueles táxis (tuk tuk), onde cabem dois passageiros. Eles tratam muito bem os estrangeiros. Todo mundo ficou olhando para mim quando entrei no ônibus e foram muito receptivos” – relata o repórter Ricardo Gouveia que tirou as fotos entre os dias 5 e 9 de junho em cidades como Nova Délhi, Agra e Jaipur. A maior parte dos veículos é bem antiga, mas mesmo assim os ônibus se impõem nas estradas. É marcante a presença dos coletivos ligando as diferentes cidades. No entanto, há uma renovação da frota. A fabricante brasileira de carrocerias de ônibus, Marcopolo, atua no País. Os transportes por ônibus na Índia
Ônibus antigos e muito aperto não tiram lugar da simpatia da população
ANTIGOS Presença dos ônibus é marcante nas estradas. Com cores variadas, modelos diversos e fabricados em diferentes épocas, os veículos se tornaram parte da paisagem local. Fotos: Ricardo Gouveia – Texto: Adamo Bazani relatam as dificuldades e a simpatia da po- religiosa do outro ser humano. Mas não importa qual o costume, pulação ao mesmo tempo. Nos veículos são realidade ou tradição, os transportes esfortes as marcas culturais com a distribuição tão sempre ativos, seja por ônibus, tuk tuk, das cores e as placas ou pintura na lataria trens, aviões, carros ou mesmo lombo de com a língua local e em inglês. As roupas animais ajudando no crescimento econômitípicas de passageiros e motoristas também co, social e interligando as pessoas. chamam a atenção. É do ser humano a necessidade de Tudo isso revela que o mundo é de se deslocar, de sair de seus limites, atingir pluralidade: crenças, tradições e opiniões sonhos, procurar uma realidade melhor. Assão diversas e seria injusto cada um quesim, o transporte é acima de tudo uma esrer impor o seu modo, sua visão restrita de sência humana. mundo sem respeitar a bagagem cultural e 05.07.2015 |
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Fテ。IO TANNIGUCHI
Marcopolo Paradiso G7 1600LD Brasil Sul Linhas Rodoviテ。rias, em Campinas/SP
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Rota do Oeste monitora a BR-163 no Mato Grosso
Do site | notícias Para dar mais segurança ao transporte de cargas no Mato Grosso, a Rota do Oeste, que detém a concessão do trecho no Estado da rodovia BR-163 anunciou a implantação de um sistema de monitoramento do tráfego, que ajudará diariamente na ação policial. Recentemente, a Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC&Logística) divulgou dados que revelaram um aumento de 16% no número de roubos de cargas registradas em 2014, totalizando 17.500 ocorrências. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (SESP-MT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Estado registrou 61 ocorrências em 2013 e 111 em 2014, sendo que neste ano, 57 casos já foram registrados. “O tema requer amplo debate pois hoje percebemos que essas ocorrências não são mais fatos isolados”, destaca o presidente do Sindmat, Eleus Amorim. A complexidade do sistema, que terá infraestrutura totalmente abastecida por fibra ótica, será suficiente para praticamente eliminar os pontos cegos na rodovia
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ao longo dos 850 km entre Itiquira e Sinop. “Em 2016 vamos instalar 500 câmeras de monitoramento, que ficarão posicionadas a cada 2 km de distância, permitindo o acompanhamento de todo o trecho concedido. Em caso de perseguição, identificamos o veículo e podemos acompanha-lo pelo monitor”, contou Fábio Abritta, diretor de Operações da Rota do Oeste.
O Centro de Controle Operacional (CCO), instalado na sede da concessionária, em Cuiabá, terá um espaço para uma equipe da PRF, que durante 24h por dia poderá direcionar seus recursos a partir dos acontecimentos monitorados por meio das câmeras. Pontos de pesagem também serão implantadas ao longo da rodovia e poderão colaborar com a polícia.
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Artigo: Rodovias estão com uma infraestrutura melhor Do site | por Jandrei Goldschmidt
Resiliência, capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta após momento de adversidade, o que lhe permite se adaptar ou evoluir diante da situação. É assim que imaginamos que empresários, indústria e o povo brasileiro precisarão se manter pelos próximos meses. Com extrema resiliência. Assim como os demais setores, o roadbuilding foi fortemente impactado pelo atual cenário econômico do País, com diminuição de projetos, obras e investimentos, atrasos e elevação de custos, que resultaram em menor demanda. É momento de continuar reivindicando direitos e crescimento para o País, e também de buscar uma “agenda positiva”. Precisamos olhar para frente. Ver o que outros não veem em momentos de dificuldades, como já descreveram muitos gurus. Buscar oportunidades onde antes nem imaginávamos adentrar, adaptar-nos e evoluir. É fato que houve atrasos de obras, que há uma demora excessiva por lançar novos projetos, que o Custo Brasil está cada vez mais alarmante. Mas é fato também que muitas obras seguem adiante, que os jornais todos os dias anunciam obras em curso, novos projetos de manutenção e ampliação de pavimentação em centenas de municípios por todos os cantos do País, além dos pacotes recentemente lançados pelo governo. As parcerias público-privadas (PPPs) ainda aparecem cada vez mais na mídia como solução para grandes projetos. De fato, oportunidades existem e outras mais surgem a cada dia, em menor e maior velocidade, mas elas existem. O setor de máquinas e equipamentos para a construção rodoviária avança a passos largos no Brasil, tanto por meio das frequentes inovações incorporadas nos produtos nacionais, quanto pela importação de equipamentos avançados que são postos a trabalho em projetos pelo País. Um exemplo são as usinas de asfalto, que têm se desenvolvido para aprimorar cada vez mais a qualidade na produção de misturas asfálticas. Outro são as tecnologias de reciclagem a frio, que se apresentam como excelente processo para a recuperação de estradas e rodovias com desempenho e
redução de custos, entre outras inovações. Apesar das oscilações nos investimentos para a recuperação e a expansão da malha rodoviária no Brasil, a indústria segue investindo constantemente na expansão de capacidade e/ou novas instalações fabris, bem como em pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar máquinas, equipamentos e serviços. Os equipamentos estão cada vez mais modernos e tecnológicos, visando tanto vantagens e benefícios para quem os opera, como ganhos de produtividade, controle total da operação, maior conforto e segurança, e redução do consumo de combustível, como para os usuários finais, a usufruir de estradas com maior segurança e conforto de dirigibilidade. Além da manutenção das estradas, o País ainda demanda muita expansão da malha pavimentada, a fim de melhorar o patamar de segurança, conforto e mobilidade para os usuários do modal, que possui quase 1,7 milhão de quilômetros de rodovias, sendo responsável por 90% do transporte no País. De acordo com o último levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado em outubro,
somente 12% de nossas rodovias são asfaltadas. Para efeito de comparação, esse índice chega a 40% em nossa vizinha Colômbia e 85% em países europeus. Esse dado mostra que boa parcela das rodovias brasileiras ainda demandará projetos e obras, o que representa muitas oportunidades para a indústria, que ainda será beneficiada com grande demanda por equipamentos para a construção de rodovias e estradas de qualidade, que contribuam para o desenvolvimento e a competitividade do País. Esses e outros assuntos serão discutidos durante o Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobilidade 2015, que se propõe a avaliar e debater o atual cenário, nas óticas da indústria, do governo e da construção civil. O encontro será realizado dia 8 de julho, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. * Jandrei Goldschmidt é executivo de Marketing na Ciber/ Wirtgen Group e chairperson do Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobilidade 2015. 05.07.2015 |
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DEU NA IMPRENSA Transpo Online
Porto Liverpool2 poderá sair ainda neste ano
Do site | notícias Com um orçamento de £300 milhões (cerca de R$ 1,476 bilhão) e batizado de “Liverpool2”, a construção do novo terminal de contêineres do porto de Liverpool, na Inglaterra, está em estágio avançado e a sua inauguração está prevista para dezembro de 2015. Recentemente, o empreendimento finalizou a primeira etapa do reaproveitamento de 12 hectares de terreno, sendo que as novas ações de terraplanagem estão programadas para os próximos meses. O Peel Ports Group informa que a maior parte das cerca de 300 vigas de aço inclusas no projeto já foi cravada no leito marinho, permitindo a terraplanagem de 1,43 milhão de toneladas de areia e sedimentos, levadas do estuário do rio Mersey e depositadas atrás do muro do novo cais, em um nível seis metros acima da referência padrão. “A primeira fase de terraplanagem progrediu excepcionalmente bem e estou muito feliz com a forma em que tudo está progredindo. Há poucos projetos desse tipo e nessa escala acontecendo no Reino Unido, especialmente considerando o impacto excepcional das marés”, disse Doug Coleman, diretor de construção do Liverpool2. Só é possível fazer a instalação de
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blocos de ancoragem e outras estruturas da obra, como vibro compactação, por até oito horas por dia: duas horas logo antes e logo depois de cada maré baixa. Uma das vantagens é que o peso da água, durante a maré alta, ajuda a comprimir o material terraplanado. “A maré também significa que para cada milhão de toneladas que trazemos, perdemos aproximadamente 2,5%, o que é relativamente pouco e minimizado por nossa estratégia deliberada de instalar uma nova tubulação de descarga de esgoto, que serve de barreira para reduzir perdas”, disse Coleman. “Graças ao fato de este ser um projeto preparado contra intempéries, o único grande desafio dos elementos que enfrentamos é a maré, embora ventos fortes e condições favoráveis ao congelamento inevitavelmente signifiquem que o trabalho deva ser executado de forma diferente, para minimizar quaisquer riscos”, completou o executivo. Iniciado em 2014, o processo de fundação deve ser concluído nos próximos meses e inclui a perfuração do solo com plataformas autoelevadoras e a inserção de vigas tubulares para criar um novo muro de cais de 854 metros. A área atrás do muro foi dragada até chegar à rocha-firme, para permitir o depósito de materiais virgens.
Em fevereiro começou o processo de terraplanagem com a chegada ao rio Mersey da draga de sucção “Willem van Orange”. Comandada pelo especialista holandês Van Oord e com capacidade de processar 10 mil metros cúbicos (21 mil toneladas), a embarcação levou materiais de um local a 30 quilômetros de Liverpool2, com cada operação de draga e descarga levando seis horas e meia de início ao fim. A draga deve retornar no início de julho para começar a segunda fase de terraplanagem, que irá retirar mais quatro mil toneladas de material do rio. Características da obra - Instalação de 261 blocos de ancoragem três metros abaixo do nível de terraplanagem atual; - Ligação dos blocos de ancoragem às vigas com barras de ferro, para tensionar e alinhar a estrutura do muro do cais; - Vibro compactação do terreno para retirar água; - Extensão de 220 metros para uma saída de esgoto; - Instalação de obras de drenagem atrás do muro do cais. As próximas fases do projeto incluirão instalação de vigas de nivelamento e a dragagem de bolsões para a entrega de guindastes ship-to-shore.
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Scania cria diretoria de RH para suas operações no Brasil Do site | notícias Pela primeira vez, a operação nacional da Scania terá uma diretoria de Recursos Humanos. Andréa Destri, diretora de RH da Scania no Brasil, é formada em administração de empresas e ingressou na área de gestão de pessoas em 1992, atuando com organização e métodos para otimizar processos. A executiva responde a Mathias Carlbaum, diretor-geral da Scania no Brasil. “Meu principal desafio é contribuir para a estratégia de negócio da empresa a partir da criação de uma cultura que permita aos profissionais desenvolver suas habilidades e focar seus esforços na tríade ‘pessoas capacitadas e engajadas, clientes fidelizados e resultados sustentáveis’”, afirma Destri. A executiva possui pós-graduação em recursos humanos e MBA pela Fundação Dom Cabral. Em 22 anos de carreira, nas companhias Zurich Seguros e nos bancos Real e Santander durante os últimos 10 anos. “Não existe fórmula de RH. São as pessoas que fazem os resultados. É preciso conhecer o mercado, o produto, identificar as possibilidades para, então, desenhar os caminhos e
implantar projetos que realmente gerem resultados. Esta é minha primeira experiência na indústria automobilística, e quero adicio-
nar valores que fortalecerão e diferenciarão ainda mais a Scania em relação aos concorrentes”, destaca Destri.
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BRF renova toda a sua frota corporativa com 5192 Renault
Do site | notícias
Toda a frota nacional da BRF, multinacional de alimentos, foi renovada com a compra de 5.192 veículos da Renault, através da divisão Renault Pró+. Os modelos incluídos na negociação são o Fluence, para uso de executivos, o Kangoo para uso da frota operacional, Logan e Sandero para utilização por representantes comerciais em todo o Brasil. “A renovação da nossa frota de campo reduz os nossos custos operacionais, traz mais segurança e contribui para um melhor resultado da companhia”, destaca Pedro Faria, CEO Global da BRF. Atualmente, a BRF conta com 47 fábricas no Brasil e 10 no exterior. “Traçamos
diretrizes e preparamos nossa equipe para uma maior capilarização de nossa atuação em âmbito nacional. Esta atitude empresarial trouxe a conquista desta parceria, que
consolida o trabalho estruturado realizado pela empresa”, afirma Luiz Mendonça Filho, presidente do Grupo LM, que atua no segmento de terceirização de frotas corporativas. 05.07.2015 |
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A GRANDE MATÉRIA
O edital da licitação d
A reorganização do sistema, com sua estrutura, foi publicada Diário Oficial. O jornalista Adamo Bazani compilou os principa Adamo Bazani |adamobus@gmail.com
A prefeitura de São Paulo publicou na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da cidade o decreto com os principais termos do edital de licitação para os serviços de transportes municipais por ônibus. São as bases para o edital que será mais detalhado e o primeiro passo para a licitação que deveria ter sido realizada em 2013. Este decreto estabelece as linhas gerais do modelo de transporte que será previsto no edital , que deve definir, por exemplo, a quantidade de SPEs, de acordo com o interesse das candidatas. As empresas serão as vencedoras da licitação e vão fazer parte desta pessoa jurídica de propósito específico. Serão concedidos 27 lotes de serviços que devem explorados por SPEs – Sociedades de Propósito Específico. Um dos pontos do edital é que ele impede a terceirização da atividade-fim das empresas de ônibus. O prazo de concessão é por 20 anos que podem ser prorrogáveis por igual período, se houver justificativa do poder público. Caso contrário, depois de 20 anos, deve ser realizada nova licitação. REMUNERAÇÃO - O decreto do prefeito Fernando Haddad mescla indicadores para a remuneração das empresas que incluem gastos para operação, passageiros transportes, qualidade de serviços e ganho de produtividade. Segundo o decreto, até pesquisas de opinião dos passageiros devem influenciar na remuneração: “c) a qualidade dos serviços ofertados, medida por meio de indicadores de desempenho operacional e por meio de pesquisas de satisfação dos usuários, conforme critérios a serem estabelecidos no edital e nos contratos de concessão; d) os ganhos de produtividade obtidos na operação dos serviços, medidos através da redução de custos ou do aumento do número de passageiros pagantes ou os dois fatores conjugados, sendo que parte dos ganhos de produtividade obtidos pelas concessionárias deverá ser transferida ao Poder Concedente na forma definida no edital e no contrato” A remuneração vai ser revista a cada quatro anos. A SPTrans vai manter o modelo de conta sistema para gerenciar os recursos. SUBSISTEMAS LOCAL E ESTRUTURAL - Os serviços serão divididos em subsistema estrutura e subsistema local. Os sistemas terão
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modelos de linhas de acordo com a demanda e o traçado. “1º O Subsistema Estrutural é formado pelo conjunto de linhas com as seguintes e principais características: I – atendem às demandas elevadas de passageiros, exigem menores intervalos entre viagens e devem ser operadas por veículos de maior capacidade; II – atendem aos deslocamentos de maior amplitude no território, integrando as regiões da cidade e os vários Setores de Ônibus, conforme descritos no Anexo I deste decreto, caracterizando-se como linhas da “cidade”; III – operam com uma oferta organizada em rede de forma a homogeneizar a macroacessibilidade em todas as regiões da cidade; IV – têm seu trajeto estabelecido majoritariamente no Viário Estrutural de Interesse dos Ônibus – VEIO, conforme descrito no Anexo I deste decreto, enquadrando-se nesse critério as linhas que possuam preferencialmente, como referência, o percentual de 70% (setenta por cento) do seu itinerário nas vias do VEIO, associado às funções que exerçam no Sistema Integrado; V – apresentam um traçado o mais simples possível, estabelecido de forma a ligar diretamente os núcleos de produção e os núcleos de atração de viagens; VI – configuram a Rede Estrutural de Ônibus que, junto com a Rede de Metrô e Trem, organiza e estrutura o deslocamento por transporte coletivo público no Município de São Paulo; VII – operam preferencialmente com seu início e fim em terminais de integração; VIII – classificam-se em Linhas Estruturais Radiais e Linhas Estruturais Perimetrais,” 2º O Subsistema Local é formado pelo conjunto de linhas com as seguintes e principais características: I – atendem às demandas mais dispersas de passageiros, médias ou baixas, passíveis de serem operadas por veículos de menor capacidade de passageiros e com maiores intervalos entre viagens do que as linhas estruturais; II – atendem aos deslocamentos de amplitude mediana ou curta no território, internamente em cada um dos Setores de Ônibus ou articulando setores vizinhos em uma mesma região da cidade; III – possuem a maior parte do seu traçado fora do Viário Estrutural de Interesse dos Ônibus – VEIO; IV – apresentam, pelas características de atendimento de passageiros no território, um traçado mais complexo, servindo a um maior número de vias; V – são, em grande parte, linhas de alimentação de terminais de
ônibus ou estações da rede metroferroviária; VI – garantem o atendimento aos equipamentos públicos, centralidades urbanas regionais, equipamentos de uso coletivo e centros comerciais de bairro; VII – classificam-se em Linhas Locais de Articulação Regional e Linhas Locais de Distribuição, conforme descrito no Anexo I deste decreto. Art. 11. Os Serviços Complementares são os serviços de caráter especial, com tarifa diferenciada, que poderão ser prestados pelas próprias concessionárias ou por terceiros, nos termos do inciso II do artigo 2º da Lei nº 13.241, de 2001. § 1º O número de veículos destinados à prestação dos Serviços Complementares fica limitado a 20% (vinte por cento) da frota que a concessionária vincular à sua Área Operacional. § 2º Incluem-se nos Serviços Complementares o serviço denominado “Atende” e aqueles de natureza rural. § 3º Os Serviços Complementares de natureza rural, definidos como aqueles que extrapolarem a região urbanizada da cidade e adentrarem nas áreas rurais e de proteção ambiental previstas na Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor Estratégico, delimitadas pela Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável e pela Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais, terão características de atendimento rodoviário rural, com oferta de viagens diárias reduzidas e sem os benefícios da integração tarifária proporcionada pelo Bilhete Único. OS 27 LOTES OPERACIONAIS - Os 27 lotes se referem às áreas de operação e são divididos em três grupos: I – Grupo “Estrutural”, que reúne as Linhas Estruturais Radiais, as Linhas Estruturais Perimetrais do Subsistema Estrutural e, em condições específicas, as Linhas de Reforço de Pico, sendo composto por 4 (quatro) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas Operacionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir, e 1 (um) lote especial, associado à tecnologia Trólebus, sem área operacional específica, em razão de sua vinculação com a rede aérea de alimentação elétrica: a) Lote Estrutural 1 (E1): Área Operacional Norte; b) Lote Estrutural 2 (E2): Área Operacional Leste; c) Lote Estrutural 3 (E3): Área Operacional Sul; d) Lote Estrutural 4 (E4): Área Operacional Oeste; e) Lote Estrutural 5 (E5): Lote Especial Trólebus; II – Grupo “Local de Articulação Regional”, que reúne as Linhas Locais de Articulação Regional do Subsistema Local, as Linhas Locais de Dis-
de SP
na última sexta no ais trechos tribuição do Subsistema Local pertencentes à Área Operacional Central e, em condições específicas, as Linhas de Reforço de Pico, sendo composto por 9 (nove) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas Operacionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir: a) Lote Local de Articulação Regional 0 (AR0): Área Operacional Central b) Lote Local de Articulação Regional 1 (AR1): Área Operacional Noroeste; c) Lote Local de Articulação Regional 2 (AR2): Área Operacional Norte; d) Lote Local de Articulação Regional 3 (AR3): Área Operacional Nordeste; e) Lote Local de Articulação Regional 4 (AR4): Área Operacional Leste; f) Lote Local de Articulação Regional 5 (AR5): Área Operacional Sudeste; g) Lote Local de Articulação Regional 6 (AR6): Área Operacional Sul; h) Lote Local de Articulação Regional 7 (AR7): Área Operacional Sudoeste; i) Lote Local de Articulação Regional 8 (AR8): Área Operacional Oeste; III – Grupo “Local de Distribuição”, que reúne as Linhas Locais de Distribuição do Subsistema Local, à exceção daquelas pertencentes ao Lote Local de Articulação Regional 0 (zero), e as linhas dos Serviços Complementares, sendo composto por 13 (treze) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas Operacionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir: a) Lote Local de Distribuição 1 (D1): Área Operacional Noroeste; b) Lote Local de Distribuição 2 (D2): Área Operacional Norte; c) Lote Local de Distribuição 3 (D3): Área Operacional Nordeste 1; d) Lote Local de Distribuição 4 (D4): Área Operacional Nordeste 2; e) Lote Local de Distribuição 5 (D5): Área Operacional Leste 1; f) Lote Local de Distribuição 6 (D6): Área Operacional Leste 2; g) Lote Local de Distribuição 7 (D7): Área Operacional Sudeste; h) Lote Local de Distribuição 8 (D8): Área Operacional Sul 1; i) Lote Local de Distribuição 9 (D9): Área Operacional Sul 2; j) Lote Local de Distribuição 10 (D10): Área Operacional Sul 3; k) Lote Local de Distribuição 11 (D11): Área Operacional Sudoeste 1; l) Lote Local de Distribuição 12 (D12): Área Operacional Sudoeste 2; m) Lote Local de Distribuição 13 (D13): Área Operacional Oeste. TIPOS DE LINHAS DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO - A previsão do decreto é classificar as linhas para a licitação em: Estruturais Radiais, Estruturais Perimetrais, Locais de Articulação Regional, Locais de Distribuição, Linhas Locais
Rurais. As características de cada uma delas são: I. Linhas Estruturais Radiais (LER): são as linhas do Subsistema Estrutural, que atendem as ligações dos Setores de Ônibus com a Região Central da Cidade, bem como aquelas queatendem as Centralidades Regionais Urbanas ao longo dos eixos viários que compõem a ligação com a Região Central; II. Linhas Estruturais Perimetrais (LEP): são as linhas do Subsistema Estrutural, que articulam as ligações radiais estruturais de ônibus, ligam as centralidades urbanas regionais e Setores de Ônibus, com trajetos não radiais, sem passar pelo Centro Histórico da Cidade, ligando regiões dispostas nos anéis viários da cidade; III. Linhas Locais de Articulação Regional (LLA): são as linhas que ligam os Setores de Ônibus às centralidades urbanas de alcance regional, que interligam os Setores de Ônibus situados em Áreas Operacionais distintas, que atendem à ligação com a Região Central com percurso predominantemente fora do VEIO, e as linhas cuja função da ligação se configure como de atendimento de natureza regional; IV. Linhas Locais de Distribuição (LLD): são as linhas que realizam as ligações internas aos Setores de Ônibus, atendendo as centralidades de bairro e centralidades urbanas de alcance regional inseridas no Setor de Ônibus ou que realizam algumas ligações externas ao Setor de Ônibus, cumprindo a função de alimentação do Subsistema Estrutural, mediante atendimento aos terminais de ônibus e às estações da rede metroferroviárias localizadas em outro Setor, desde que observem características complementares, como: a) os Terminais e Estações de Metrô não estejam inseridos na área de influência de uma centralidade urbana de alcance regional; b) possuam traçados com maior capilaridade, com abrangência de atendimento típica de áreas residenciais; c) possuam traçados que requeiram o uso de veículos de pequena capacidade em razão das características geométricas das vias e topográficas dos traçados; V. Linhas Locais Rurais (LLR): são as linhas enquadradas na categoria de Serviços Complementares que atendem as regiões da Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável e Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais, definidas no Plano Diretor Estratégico. As centralidades urbanas de alcance regional definidas acima compreendem as áreas de ocupa- ção predominantemente comercial e de serviços, de alta atração de viagens, que polarizam uma determinada região geográfica da cidade, concentrando vários pontos de controle de linhas, e que oferecem conexões entre elas para vários destinos, a seguir relacionadas: I. Penha; II. Vila Prudente; III. Santo Amaro; IV. Pinheiros; V. Lapa; VI. Barra Funda; VII. Santana. 3.3. Na ocorrência de dúvidas de classificação.
REDES DE LINHAS DE ÔNIBUS - O decreto prevê quatro redes: Referência (dias úteis e sábado), Reforço (horários de pico de dias úteis), Madrugada e Domingo, conforme especifica a publicação desta sexta-feira: 4. TIPOLOGIA DE REDES 4.1. O conjunto de linhas do Serviço Integrado terá características diferenciadas adequadas às varia- ções de demanda e aos padrões de deslocamento dos usuários conforme os dias da semana (dias úteis, sábados e domingos) e períodos do dia, estabelecendo conjuntos personalizados de linhas, classificadas da seguinte forma: I. Rede de Referência de Dia Útil e Sábados: conjunto de linhas definidas para o atendimento, com oferta em rede, da demanda de fora dos horários de pico de dias úteis; II. Linhas de Reforço (Horários de Pico dos Dias Úteis): conjunto de linhas para complementa- ção do atendimento da Rede de Referência de Dia Útil nos horários de pico, ou em outros horários específicos, caracterizadas por linhas com traçado que ofereça atendimento direto dos bairros à região do Centro Histórico da Cidade e às centralidades urbanas de âmbito regional, estabelecidas de forma a evitar saturações dos equipamentos públicos de integração e deseconomias decorrentes de transferência de elevados fluxos de passageiros entre linhas em condi- ções pouco confortáveis; III. Rede da Madrugada (dia útil, sábado e domingo): conjunto de linhas definidas para o atendimento, com oferta em rede, da demanda específica do período das 0h:00min às 4h:00 min, para o atendimento de trabalho, lazer e entretenimento deste período do dia; IV. Rede de Domingo: conjunto de linhas definidas para o atendimento, com oferta em rede, da demanda específica de dias de domingo e feriados, para atendimento de trabalho, lazer e entretenimento destes tipos de dia. 4.2. Em correspondência à classificação dos conjuntos de linhas definidos acima, as linhas do Sistema Integrado de Ônibus, além de sua classificação funcional, se diferenciam quanto à sua jornada operacional ao longo do tempo, da seguinte forma: I. Linhas de Referência da Rede, ou simplesmente Linhas de Referência: todas as linhas estruturais ou locais que compõem uma das três redes especificadas acima (Rede de Referência de Dia Útil e Sábados, Rede da Madrugada, Rede de Domingo); II. Linhas de Reforço de Pico: toda linha com operação limitada aos períodos de pico, manhã ou tarde, destinada a complementar a operação de uma Linha de Referência, no interesse da regulação da oferta à demanda; III. Linhas Especiais: toda linha que seja estabelecida em caráter permanente ou transitório, para atendimento de demandas pontuais de comunidades ou de polos de atração em horários específicos do dia, bem como em eventos da Cidade. 05.07.2015 |
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A GRANDE MATÉRIA SETORES DE ÔNIBUS - O território da cidade será dividido por 20 setores de ônibus que são os seguintes: • 2.1 Limites do Setor de Ônibus 0 (zero) Começa no Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM, segue pela linha férrea em direção ao Centro, após a estação Brás à direita na Rua Conselheiro Belisário, à esquerda na Rua Miller e Rua Júlio Ribeiro, à direita na Rua Barão de Ladário e Rua João Teodoro, à esquerda na Rua Silva Teles, à direita na Rua Bresser, à esquerda na Rua Santa Rita até via Marginal do Rio Tietê. Segue por esta via até o acesso da ponte da Casa Verde em direção Oeste pela Av. Pacaembu até Av. Doutor Arnaldo, à esquerda nesta via até Av. Paulista, segue por está via em direção ao Sul até Viaduto Paraíso, Rua do Paraíso, à direita na Rua Batista Cepelos, à esquerda na Rua Cel. Diogo e Rua dos Patriotas até o Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM (marco inicial). • 2.2 Limites do Setor de Ônibus 1 Começa no Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM, seguindo pela Rua Cap. Pacheco Chaves e Rua do Orfanato até a Av. Adutora do Rio Claro, à esquerda na Rua Padre Maurício, seguindo até a Rua Plácido de Castro, à direita na Rua Eng. Cestari , à direita na Av. Regente Feijó, seguindo pela Rua Bimbarra e Rua Curupá, até o seu final , seguindo à direita pela Rua Pedreira, a esquerda na Rua Maragojipe, à esquerda passa acompanhar o Córrego Rapadura até a Av. Aricanduva, onde à esquerda se gue pelo Viaduto Alberto Badra até via Marginal do Rio Tietê, seguindo por esta via em direção á Oeste, à esquerda na Rua Santa Rita, segue por está via até Rua Bresser, à esquerda na Rua Silva Teles, seguindo pela Rua João Teodoro e Rua Barão de Ladário, à esquerda na Rua Júlio Ribeiro, à direita na Rua Miller e Rua Conselheiro Belisário até encontro com Linha 10 Turquesa da CPTM, segue pela linha férrea em dire- ção ao Sul até Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM (marco inicial). • 2.3 Limites do Setor de Ônibus 2 Começa na Av. Dr. Ricardo Jafet com Rua Cel. Diogo, seguindo por está via e Av. Prof. Abrão de Morais em direção ao Sul até Complexo Viário Maria Maluf, à esquerda nesta via em direção à Oeste, à direita na Av. Jurandir, à esquerda na Av. dos Bandeirantes, à direita na Av. Santo Amaro e Rua Afonso Braz, à esquerda na Av. Quarto Centenário até acesso a Rua Sena Madureira, segue por está via, à esquerda na Rua Paulo Francis, à direita na Av. Ibirapuera, à esquerda na Av. Conselheiro Rodrigues Alves e Rua Dr. Amâncio de Carvalho, à direita na Av. Vinte e Três de Maio, segue pela Rua do Paraíso e Rua Batista Cepelos, à esquerda na Rua Cel. Diogo, segue por esta via até Av. Dr. Ricardo Jafet (marco inicial). • 2.4 Limites do Setor de Ônibus 3 Começa na Av. Paulista com Rua do Paraíso, segue por esta via em direção à Oeste até Av. Dr. Arnaldo, seguindo por está via e Rua Heitor Penteado, à
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esquerda na Rua Natingui, à direita na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, à esquerda na via Marginal do Rio Pinheiros, por onde segue em direção ao Sul até Av. Pres. Juscelino Kubitschek, seguindo por está via até Rua Ramos Batista, á direita na Rua das Olimpíadas, á esquerda na Rua Casa do Ator, à direita na Rua Lourenço Marquês, à esquerda na Av. dos Bandeirantes em direção ao Sul, à esquerda na Av. Santo Amaro, à direita na Rua Afonso Braz, à esquerda na Av. Quarto Centenário até acesso a Rua Sena Madureira, segue por esta via, à esquerda na Rua Paulo Francis, à direita na Av. Ibirapuera, à esquerda na Av. Conselheiro Rodrigues Alves e Rua Dr. Amâncio de Carvalho, à direita na Av. Vinte e Três de Maio, até Av. Paulista com Rua do Paraiso (marco inicial) • 2.5 Limites do Setor de Ônibus 4 Começa na Praça Charles Miller, Av. Pacaembu segue por está via em direção ao Norte até via Marginal do Rio Tietê, seguindo por está via em direção à Oeste até via Marginal do Rio Pinheiros, seguindo por está via até à esquerda na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, seguindo pela Rua Natingui, à direita na Rua Heitor Penteado, seguindo pela Av. Doutor Arnaldo, à esquerda na Alameda Pereira Guimarães até Praça Charles Miller (marco inicial) • 2.6 Limites do Setor de Ônibus 5 Começa na Av. Inajar de Souza com Av. Itaberaba, segue nesta via em direção ao Norte até Reserva Florestal da Cantareira, segue pela divisa do Município de São Paulo com os municípios de Mairiporã, Caieiras, Cajamar e Santana de Parnaíba, à esquerda contornando o Parque Estadual do Jaraguá, à esquerda na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, à direita na Rua Caxambú do Sul e Av. Elísio Teixeira Leite, à esquerda na Rua Aparecida do Taboado, à direita na Rua Domingos Vega, seguindo pela Rua Ministro Correia de Castro, à esquerda na Rua Lúcio de Mendonça, seguindo pelas Ruas Francisco Castilho, Olga Souza de Queirós e Padre Domingos Gava, à esquerda na Av. Itaberaba até Av. Inajar de Souza (marco inicial). • 2.7 Limites do Setor de Ônibus 6 Começa na Av. Itaberaba com Av. Inajar de Souza, segue nesta via em direção à Oeste, seguindo pelas Ruas Padre Domingos Gava, Olga Souza de Queirós e Francisco Castilho, à direita na Rua Domingos Vega, à esquerda na Rua Aparecida do Taboado, à direita na Av. Elísio Teixeira Leite, à esquerda na Rua Caxambú do Sul e Av. Raimundo Pereira de Magalhães, à direita contornando o Parque Estadual do Jaraguá, até BR-050 Rod. Anhanguera, seguindo por esta Via, à direita na Rua Vitantônio D’Abril, à esquerda na Av. dos Rémedios, até via Marginal do Rio Tietê, segue nesta via até a ponte da Freguesia do Ó, acesso à Av. Inajar de Souza, seguindo pela Av. Inajar de Souza Até Av. Itaberaba (marco inicial). • 2.8 Limites do Setor de Ônibus 7 Começa na Av. Sanatório com BR-381 Rod. Fernão Dias, segue em direção ao Noroeste até Reserva Flo-
restal da Cantareira pela divisa do Município de São Paulo com os municípios de Guarulhos, Mairiporã e Caieiras, à esquerda na Av. Inajar de Souza e Av. João dos Santos Abreu, à direita na Av. Imirim, à esquerda na Av. Eng. Caetano Álvares, seguindo pela Rua Mariquinha Viana, à esquerda na av. Água Fria, á direita na Rua José de Albuquerque Medeiros e Av. nova Cantareira, à esquerda na Rua Lagoa Verde, à direita na Av. Luiz Dumont Villares, à esquerda na Rua Paulo de Avelar, seguindo pela Av. Júlio Buono e Av. Sanatório até BR-381 Rod. Fernão Dias ( inicial). • 2.9 Limites do Setor de Ônibus 8 Começa na Av. Sanatório com BR-381 Rod. Fernão Dias, Segue por está via e Av. Júlio Buono, à direita na Rua Paulo de Avelar e Av. Luiz Dumont Villares, à esquerda na Rua Lagoa Verde, à direita na Av. Nova Cantareira, à esquerda na Rua José de Albuquerque Medeiros e av. Água Fria, à direita na Rua Mariquinha Viana, seguindo pela Av. Eng. Caetano Álvares, à direita na Av. Imirim, à esquerda na Av. João dos Santos Abreu, à esquerda na Av. Inajar de Souza, à direita na via Marginal do Rio Tietê até SP-070 Rod. Ayrton Senna, segue em direção ao Norte pela divisa do Município de São Paulo com o município de Guarulhos pela BR-381 Rod. Fernão Dias até Av. Sanatório (marco inicial). • 2.10 Limites do Setor de Ônibus 9 Começa na Estação Guaianazes da Linha 12-Coral da CPTM, seguindo pela faixa de domínio da linha férrea da CPTM até Rua Professor Cosme Deodato Tadeu, segue acompanhando a divisa do Município de São Paulo com os Municípios de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Guarulhos até o encontro com a Av. Jacú-Pêssego, à esquerda na Av. Afonso Lopes de Baião, à direita na Av. Pires do Rio, à esquerda na Av. José Pinheiro Borges até Estação Guaianazes da Linha 12-Coral da CPTM (marco inicial). • 2.11 Limites do Setor de Ônibus 10 Começa na Av. Pires do Rio com Acesso a Radial Leste, Segue por esta via até Av. Afonso Lopes de Baião, à direita na Av. Jacú-Pêssego, à esquerda na SP070 Rod. Ayrton Senna, segue por esta via em direção à Oeste acompanhando a divisa do município de São Paulo com o município de Guarulhos até via Marginal do Rio Tietê ponte do Aricanduva, esquerda no Viaduto Alberto Badra até Radial Leste, à esquerda na Radial Leste seguindo por esta via até Estação Arthur Alvim da Linha 3 Vermelha do Metrô, à esquerda na Av. do Contorno, seguindo pela Radial Leste até acesso Av. Pires do Rio (marco inicial). • 2.12 Limites do Setor de Ônibus 11 Começa na Av. do Contorno com Estação CorinthiansItaquera linha 3 Vermelha do Metrô, Segue em direção ao Sul contornando o pátio de manutenção do Metrô, à direita na Av. Dr. Francisco Munhoz Filho e Av. Antônio de Souza Queiroz, à esquerda na Av. Maria Luiza Americano, à direita na Rua Cel. Albert de Rochas D’Aiglum, à esquerda na Rua Joaquim Meira de Siqueira, à direita na Av. Afonso de Sampaio e Sousa e
Av. Aricanduva, à esquerda na Av. Arraias do Araguaia e Rua Cachoeira do Campo, à direita na Rua Douradoquara, à esquerda na Rua São José do Divino, à direita na Rua Barra do Caeté, seguindo pela Rua Francesco Usper, à esquerda na Rua Manoel Quirino de Mattos e Av. Sapopemba , seguindo pela Av. Mariana de Sousa Guerra e Av. Bassano Del Crappa, à direita na Av. Gonçalves da Costa , seguindo às margens do Córrego Copiaçu, prosseguindo em linha imaginária até cruzar a Av. Jacu Pêssego, até o encontro com a Av. Adutora do Rio Claro, seguindo pela divisa do município de São Paulo com o município de Ferraz de Vasconcelos até Rua Martim Afonso, seguindo a faixa de domínio da Linha 11-Coral da CPTM até Av. José Pinheiro Borges, seguindo pela Radial Leste, à direita na Av. do Contorno até Estação Corinthians-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô (marco inicial). • 2.13 Limites do Setor de Ônibus 12 Começa na Av. do Contorno com Estação CorinthiansItaquera linha 3 Vermelha do Metrô, segue pela Radial leste em direção ao Centro, à esquerda na Av. Aricanduva, à direita na Rua Ajiru, à esquerda na Rua Comendador Gil Pinheiro, a direita acompanhando o Córrego Rapadura, seguindo pela Av. Regente Feijó, à esquerda na Rua Santiago Rodrigues e Av. Vereador Abel Ferreira, à direita na Rua Miranda Jordão, à esquerda na Av. Sapopemba, seguindo pela Av. da Barreira Grande, à esquerda na Av. Arraias do Araguaia, à direita na Av. Aricanduva, à esquerda na Av. Afonso de Sampaio e Sousa e na Rua Joaquim Meira de Siqueira, à direita na Rua Cel. Albert de Rochas D’Aiglum, à esquerda na Av. Maria Luiza Americano, à direita Av. Antônio de Souza Queiroz , à esquerda na Av. Dr. Francisco Munhoz Filho, contornando o pá- tio de manutenção do Metrô até Av. do Contorno com Estação Corinthians-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô (marco inicial). • 2.14 Limites do Setor de Ônibus 13 Começa na Av. Adutora do Rio Claro com divisa do município de São Paulo com o município de Mauá, segue pela Av. Adutora do Rio Claro, e após a transposição da Av. Jacu Pêssego, segue acompanhando o leito do Córrego Copiaçu até a Av. Gonçalves da Costa, à esquerda na Av. Bassano Del Grappa, à direita na Av. Mariana de Souza Guerra e Av. Sapopemba, seguindo pela Rua Manoel Quirino de Mattos, à direita na Rua Francesco Usper, segue pela Rua Barra do Caeté, à esquerda na Rua São José do Divino, à direita na Rua Douradoquara e Av. Arraias do Araguaia, á esquerda na Av. da Barreira Grande, à direita na Av. Sapopemba e Rua Miranda Jordão, à esquerda na Av. Abel Ferreira, à esquerda na Rua Eng. Cestari, à esquerda na Rua Plácido de Castro, à direita na Rua Padre Maurício, até a Av. Adutora do Rio Claro, por onde segue até a Rua do Orfanato, seguindo por ela até a Rua Cap. Pacheco Chaves e Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 – Turquesa da CPTM. Segue pela
Linha férrea até a divisa do município de São Paulo com o município de São Caetano do Sul, seguindo pela divisa do município de São Paulo com os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e Mauá em direção ao Sudeste até Av. Adutora do Rio Claro com divisa do município de São Paulo com o município de Mauá (marco inicial). • 2.15 Limites do Setor de Ônibus 14 Começa na faixa de domínio da Linha 10 – Turquesa da CPTM com a divisa do município de São Paulo com o município de São Caetano do Sul, segue pela linha férrea até Viaduto Cap. Pacheco Chaves, à esquerda na Rua dos Patriotas, à direita na Rua Prof. Romeu Pellegrini, à esquerda na Av. Dr. Ricardo Jafet, segue em direção ao Sul pela Av. Prof. Abraão de Morais e Rod. dos Imigrantes, à esquerda na Av. Miguel Estéfano, contornando o Parque do Estado, em direção à Leste pela divisa do município de São Paulo com os municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul até faixa de domínio da Linha 10 – Turquesa da CPTM com a divisa do município de São Paulo com o município de São Caetano do Sul (marco inicial). • 2.16 Limites do Setor de Ônibus 15 Começa na Av. Afonso D’Escragnolle Taunay com Rodovia dos Imigrantes, segue por está via até Rua Arapuã, segue em direção ao Sudoeste contornando o Aeroporto de Congonhas até Rua Freire Farto, à direita na Av. Hélio Lobo, à direita, passa acompanha o leito do Córrego Água Espraiada, à esquerda na Av. Dr. Lino de Morães Leme, à direita na Rua Rodes e Av. Mascote, à esquerda na Av. Washington Luís segue por está via até Via Marginal do Rio Pinheiros, seguindo o curso do Rio Pinheiros em direção ao Sul até a Represa Billings, segue pela divisa do município de São Paulo com o município de Diadema em direção a Rodovia dos Imigrantes, posteriormente contornando o Parque do Estado em direção ao Centro, até Av. Afonso D’Escragnolle Taunay com Rodovia dos Imigrantes ( inicial). • 2.17 Limites do Setor de Ônibus 16 Começa na Av. Jurandir com Viaduto Jabaquara, segue nesta via até Av. dos Bandeirantes, segue por está via em direção à Oeste até a Via Marginal do rio Pinheiros, segue por esta via em direção ao Sul, à esquerda na Av. Washington Luís segue nesta via em direção ao Centro, à direita na Av. Mascote, à esquerda na Av. Dr. Lino de Morães Leme, à direita, passa a acompanhar o leito do Córrego Água Espraiada, à esquerda na Av. Hélio Lobo e Rua Freire Farto, contornando o Aeroporto de Congonhas até Av. Jurandir com Viaduto Jabaquara (marco inicial). • 2.18 Limites do Setor de Ônibus 17 Começa no “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros, segue ao sul pela Represa Guarapiranga acompanhando o limite do Distrito da Capela do Socorro, até a divisa com o Município de Embu-Guaçu, seguindo pelos limites do extremo sul do Município com os municípios de EmbuGuaçu, Juquitiba, Itanhaém, São Bernardo do Campo
até a Represa Billings, por onde segue até a Av. Marginal do Rio Pinheiros e por ela até o marco inicial. • 2.19 Limites do Setor de Ônibus 18 Começa no “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros, segue ao norte pela Via Marginal do Rio Pinheiros até a Ponte João Dias, à esquerda na Ponte João Dias seguindo pelas e Av. João Dias Av. Das Belezas, esquerda na Av. Carlos Caldeira Filho em direção ao Sudoeste, direita na Estrada do Campo Limpo, até divisa do município de São Paulo com o município de Taboão da Serra, seguindo em direção ao Sul acompanhando o limite dos distritos do Campo Limpo e M Boi Mirim na divisa do município de São Paulo com os municípios de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, até o Reservatório Guarapiranga, à esquerda pela Reservatório em direção ao Norte até o “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros (marco inicial). • 2.20 Limites do Setor de Ônibus 19 Começa na Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte João Dias, segue por está via em direção ao Norte até ponte do Morumbi, à esquerda na Ponte, segue pela Av. Morumbi, esquerda na Rua Dr. Flávio Américo Maurano, segue pela Rua Dr. Francisco Tomás de Carvalho, à esquerda na Av. Giovani Gronchi em direção ao Sul, à direita na Rua São Pedro Fourier, seguindo pela Rua Mal. Hastimphilo de Moura e Av. Mal. Juarez Távora, à direita na Av. Des. Artur Whitaker e Av. Antônio de Salles Penteado até Av. Jorge Amado, Seguindo para o Sudeste acompanhando o limite do distrito do Campo Limpo e a divisa do município de são Paulo com o município de Taboão da Serra, á esquerda na Rua Dr. Joaviano Pachêco de Aguirre, seguindo pela Estrada do campo Limpo em direção ao Sul até Av. Carlos Caldeira Filho, seguindo por está via até Av. das Belezas, à direita nesta via seguindo pela Estrada de Itapecerica e Av. João Dias até Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte João Dias (marco inicial). • 2.21 Limites do Setor de Ônibus 20 Começa na Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte do Morumbi, segue por esta via em dire- ção ao Noroeste até o encontro com o acesso à Rodovia Castelo Branco, segue à esquerda por esta rodovia até a divisa com o município de Osasco, segue acompanhando este limite e posteriormente a divisa com o munícipio de Taboão da Serra até encontro da Rodovia Régis Bitencourt com Av. Francisco Morato, seguindo em direção ao Sul pela Av. Antônio de Salles Penteado e Av. Des. Artur Whitaker, à esquerda em Av. Mal. Juarez Távora, seguindo pela Rua Mal. Hastimphilo de Moura, á esquerda na Av. Giovani Gronchi, à direita na Rua Dr. Francisco Tomás de Carvalho seguindo pela Rua Dr. Flávio Américo Maurano e Av. Moumbi até Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte do Morumbi (marco inicial). LINK PARA A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL: http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_ cidade/index.asp?c=1&e=20150703&p=1&clipI D=4KKS0647J0LOTe69DRQUQVGFKUK 05.07.2015 |
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REDE SOCIAL
O SEU ESPAÇO AQUI NA INTERBUSS
AS MELHORES DO FACEBOOK
Alex de Souza Cornélio | Marcopolo Torino MBB Weiller Alves | Marcopolo Paradiso G6
Raphael Malacarne | Volare DW9 MBB
DEU O QUE FALAR
As mudanças nas empresas tradicionais
A reportagem de capa da nova InterBuss deu o que falar na semana passada, pois acabou respingando em um debate que já estava em voga em vários fóruns e sites especializados há algum tempo, que é a respeito da mudança que está acontecendo em duas empresas de ônibus muito tradicionais no país: a Itapemirim e a Pluma. O possível sumiço de ambas é algo possível a médio prazo 26 interbuss | 05.07.2015
Caio César | Irizar i6 Scania
A regulamentaçã de transportes pe
Depois de muita enrolação, a ANTT res transportes de passageiros, abrindo as tempo atrás já foi a licitação do setor, após pressão das atuais empresas ope um sistema que hoje é extremamente o o que falar nas redes sociais e nos sites
DICA DE COMUNIDADE
OCD Holding
https://www.facebook.com/groups/ocdholding/
1200 MBB O-500RS
Grupo criado para postagens de fotos e outras informações sobre ônibus de todo o país, comandado pela equipe do OCD Holding. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para ser aceito.
A FOTO DA SEMANA
Willian Schimitt
Caio Millennium BRT MBB O-500UDA | Viação Campo Belo
ão do setor pela ANTT
solveu regulamentar o setor de s portas para o que há algum cujo formato foi abandonado eradoras e pela complexidade de obsoleto. Essas mudanças deram s especializados.
Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais. Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites. 05.07.2015 |
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FOTOS DA SEMANA
SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADO
João Victor Busscar Panorâmico DD MBB O-400RSD | Bomfim
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | Melhorim Turismo
Rayllander Almeida Irizar New Century MBB O-500RSD | EMTRAM
João Victor Irizar PB MBB O-500RSD | Auto Viação Camurujipe
João Victor Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSD | Transbrasiliana
Rayllander Almeida Marcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R | EUCATUR
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S OS NA SEMANA OCD HOLDING | www.ocdholding.com
Kevin Willian Neobus New Road N10 MBB O-500RSD | EMTRAM
Henrique Simões Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | São Dimas Transportes
JC Barboza Marcopolo Torino MBB OF-1519 | Via Metro
Eduardo Barros Pires Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Boa Esperança
TUDO DE ÔNIBUS | www.tudodeonibus.com
Fábio Barbano Caio Millennium BRT MBB O-500U | VIP Transportes
Fábio Barbano Ibrava Trólebus Tutto Trasporti | Ambiental Transportes
o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! ENVIE SUA FOTO! Envie 05.07.2015 |
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COLUNAS
CIRCULANDO
JOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | salim.sales@gmail.com
A Conexão Vila Iório
No último sábado, dia 27 de junho, começou a funcionar a Conexão Vila Iório. Ela tem esse nome porque é um ponto de conexão entre linhas de ônibus, situado na Praça Monsenhor Escrivá, no bairro de Vila Ióiro, na zona noroeste da cidade de São Paulo. Esse ponto é uma espécie de Estação de Transferência. Ele foi construído em uma praça onde foram seccionadas as linhas 9034/10 Morro Grande-Lapa e 9186/10 COHAB Brasilândia-Lapa, que viraram, respectivamente, 1034/10 Morro Grande-Conexão Vila Iório e 1036/10 COHAB Brasilândia-Conexão Vila Iório. E, para fazer a conexão destas linhas com o antigo destino delas, a Estação Lapa da CPTM, foi criada uma nova linha: a 189L/10 Conexão Vila Iório-Lapa. Em resumo: hoje quem vem da COHAB Brasilândia ou do Morro Grande e precisa ir para a Lapa, desembarca na Conexão onde pega outro ônibus, maior, para seguir até o antigo destino. É a chamada “troncalização”, as linhas que fazem trajetos sobrepostos são substituídas por uma, com veículos maiores, menores intervalos, possibilitando um melhor aproveitamento físico dos corredores e faixas para ônibus. A estrutura da Conexão, montada no meio da Praça Monsenhor Escrivá, é bem feita. Foi construído um local fechado com refeitório, banheiros e uma sala para a fiscalização. O lado da “conexão” que fica no lado da Praça voltado para a Av. Fuad Luftalla está o ponto inicial da linha 189L/10. Do outro, voltado para a Rua Dezenove de Julho, ficam os pontos finais das linhas 1034/10 e 1036/10. Em outro ponto da Praça, um pouco mais distante, ficam os pontos finais das linhas 199D/10 Conexão Vila IórioTerminal Pinheiros e 1017/10 Perus-Conexão Vila Iório. Aliás, com a criação da 189L/10, a 199D/10 deixou de passar pela Estação Lapa da CPTM. Depois de conhecer o ponto de conexão, fizemos uma viagem na nova linha 189L/10. Esta é operada com ônibus articulados, de 18m e 23m. O trajeto foi rápido: na ida foram ligeiros 10min - contra 20min estimados pela SPTrans. Os intervalos são, em média, de 7min - chegando a 3min nos picos dos dias úteis. Quando o ônibus chegou ao ponto final, ao lado da Estação Lapa da CPTM, uma moça me avisou: - Moço, chegou. Esperava que a viagem fosse rápida, mas nem tanto. Naquela viagem o ônibus não chegou a lotar. Mas ela foi bem rápida. O ponto final é dividido em dois: um antes do ponto final da linha 938L, onde parava a 9034, é a parada
30 interbuss | 05.07.2015
Mais um ponto de conexão entre linhas é inaugurado em São Paulo
INTEGRAÇÃO Conexão Vila Iório: no meio o ônibus da linha-tronco 189L; a esquerda da foto vê-se o micro-ônibus de uma das linhas alimentadoras; ao fundo o ônibus da linha 199D; Micros ônibus que operam as linhas 1034 e 1036: ao invés de seguirem até a Lapa, agora param no ponto de conexão; passageiros transbordam para o ônibus articulado que os levará até a Lapa. Ônibus da linha 189L: ao invés de vários micros chegando até a Lapa, poucos ônibus articulados com intervalos curtos de desembarque; e após, o ponto final da 938L, travou pois nessa rua havia uma obra junto à fica o ponto de embarque. Não demorou mui- guia, que limitava o espaço para a conversão. to e outro articulado da linha chegou longo en- Esse trajeto a linha faz para fazer o retorno para costou - enquanto ainda tinha um no ponto de o ponto inicial. embarque. A Conexão Vila Iório é mais um Dez minutos mais tarde, começamos exemplo de integração entre linhas de ônia viagem de volta. O tempo desta viagem foi bus que a Prefeitura pretende criar para dide 15min, também bem rápida. minuir o número de veículos em corredores O ponto falho da estrutura da con- e faixas exclusivas. Esperamos que mais este exão foi o contorno na Praça Monsenhor Es- tipo de linhas vá de encontro ao anseio dos crivá para acessar a Rua Adele Zarzur. Para passageiros por um transporte rápido e eficonverter à Rua Adele Zarzur o ônibus quase ciente.
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