ACABA A GREVE DE ÔNIBUS EM CURITIBA
interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 6 | N° 277 | 17 DE JANEIRO DE 2016
TARIFA SOBE EM BLUMENAU PARA ACABAR COM CRISE
Enquanto isso, funcionários que seguem sem salários da Nossa Senhora da Glória estão recebendo cestas básicas de voluntários da cidade BNDES REDUZIRÁ INVESTIMENTOS EM MOBILIDADE
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NESTA EDIÇÃO CRISE EM BLUMENAU
Funcionários passam por difi
Cestas básicas são entregues a funcionários que continam sem re SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO 7 A IMAGEM MARCANTE 8 TODA SEMANA 14 ADAMO BAZANI 16 PÔSTER 18 DEU NA IMPRENSA Novos aumentos, velhos problemas
A foto que marcou a semana no setor de transportes
As notícias mais importantes da semana
Colunistas | BNDES reduz financiamentos do transporte
Caio Millennium BRT, por Fpabio Tanniguchi
As notas da imprensa especializada
22 MARISA VAN
Colunistas | Conhecendo S
24 ELÉTRICOS
CCR e CPFL Energia fecham
26 REDE SOCIA
O seu espaço na InterBuss
28 FOTOS DA S
As melhores fotos de ônib
30 CRISE EM BL
Funcionários passam por d
ANO 6 | Nº 277 | DOMINGO, 17 DE JANEIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 22h17 (6ª) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS
iculdades
eceber salários
AL s
SEMANA bus da semana
LUMENAU dificuldades financeiras
Cascavel está há quase uma semana com greve de ônibus
Funcionários querem reajustes de salários e benefícios
11
TODA SEMANA
30
NESSA N. CRUZ Santa Felicidade, em Curitiba
m parceria
TODA SEMANA
Acaba a greve dos motoristas de ônibus urbanos de Curitiba
Acordo colocou fim à paralisação na capital paranaense
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TODA SEMANA
Marcopolo entrega dez Torinos traseiros à Vera Cruz
Empresa do Rio de Janeiro recebeu os novos ônibus
13
DEU NA IMPRENSA
Viação Águia Branca fecha a compra de ônibus de 2 andares
Double-Decks foram encarroçados sobre Mercedes-Benz
21
ELÉTRICOS
CCR e CPFL fecham parceria para frota de carros elétricos
Posto de abastecimento já funciona na rede Graal
24
EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
Os protestos contra as tarifas em São Paulo A cidade de São Paulo, juntamente com o Rio de Janeiro e outras capitais, como Belo Horizonte, estão enfrentando protestos contra a alta das passagens de ônibus e no demais sistemas de transporte na surdina. O reajuste aconteceu na calada da noite, bem no dia de ano novo, quando a população estava se preparando para as festividades. Esse artifício tem ocorrido com muita frequência, pois acaba fazendo com que protestos de imediato aconteçam já que os estudantes estão em férias escolares e a população em geral estava se preparando para o réveillon. É um jogo político sujo, da pior estirpe, mas que tem se tornado cada vez mais comum nas grandes cidades. O pior é que a tarifa sobe e nunca acontece nada de melhorias. De início, as manifestações são vistas com ceticismo pela população em geral, porém com o passar do tempo o apoio poular começa a ganhar força, mesmo com a violência policial que finaliza esses protestos. Em São Paulo, a polícia age com truculência sempre no final de cada caminhada. Convenhamos que alguns manifestantes abusam da boa vontade e insistem em entrar nas estações de metrô sem pagar passagem, e nesses casos cabe à polícia tomar as devidas providências para a manutenção da ordem, porém não é cabível o uso da força e da autoridade em determinados casos muito mais simples, onde até sequer houve vandalismo. Os governos utilizam da força policial para defender seus interesses e de pessoas poderosas que comandam os sistemas de transporte público e que sempre são ávidos por reajustes nas tarifas visando aumentar cada vez mais os seus já exorbitantes lucros. O mais curioso de tudo isso é que nenhum empresário quer se retirar de sistemas deficitários, mas vivem reclamando de prejuízos. Em qualquer ramo no mundo, quando o negócio não vai bem, o dono do estabelecimento se reinventa, muda de lugar, muda de ramo, e tenta voltar a ganhar dinheiro. Apenas no transporte brasileiro que ninguém quer largar o osso. Os funcionários ganham mal, as tarifas não param de subir e os empresários continuam reclamando de prejuízos. Se depender deles, os sistemas de transporte público são todos ruins e deficitários para operar. Mas quantos já deixaram o negócio? Só saem quando os orgãos públicos tomam providências e cassam as licenças operacionais, e nem todos fazem isso, prejudicando a população. O problema no transporte público brasileiro é crônico. Tudo começou com improviso e a reorganização ainda convive com épocas passadas. Muitas das empresas que operam hoje tem mais de 50 anos de serviços prestados e financiam interesses políticos, por conta disso a população acaba sendo sempre a prejudicada com as tarifas cada vez mais altas e os serviços cada vez piores. São Paulo ainda é uma exceção pois mesmo com uma tarifa tão alta, é mantido um subsídio bilionário que coloca nas contas dos empresários muita quantia em dinheiro mesmo com os transportes não levarem tanta gente como a prefeitura acha que leva. O sistema de transporte, apesar de tudo, é razoável e mantém uma frota nova e de qualidade. As manifestações continuem com os mesmos propósitos, e que não haja excessos policiais, já que todos tem o direito de manifestação.
A IMAGEM MARCANTE
Porto Velho, RO
Terça-feira, 12 de Janeiro de 2016
Um dos ônibus do consórcio Sim, que opera as linhas municipais de Porto Velho, apresentou problemas mecânicos no elevador. A população ficou revoltada pois a prefeitura local prometeu que seria apresentada uma frota nova em substituição aos ônibus dos antigos operadores e na verdade chegaram veículos usados que já apresentam problemas. A foto é do site Rondoniaovivo.com.br
TODA SEMANA
Paraná
AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES
Motoristas recebem e acaba a greve em Curitiba G1 Paraná | Notícias
A greve dos motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana, que começou na terça-feira (12), encerrou por volta das 11h10 desta quinta-feira (14). Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), os funcionários devem retomar 100% das atividades ainda no período da manhã. Mais de dois milhões de usuários dependem do transporte público na Grande Curitiba. A greve começou porque cerca de 7,5 mil dos 12 mil trabalhadores não tinham recebido o salário de dezembro. Após um acordo em audiência de conciliação, as empresas se comprometeram a pagar todos os salários. Para isso, a Urbs fez um aporte emergencial de R$ 3,5 milhões para as empresas. Contudo, a dívida com os funcionários era de R$ 4,5 milhões. O restante do valor, de acordo com Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), foi pago com os repasses diários, também feitos pela Urbs, sobre o valor das passagens pagas. Ao todo, 31 empresas coordenam 722 linhas em diversos trechos da capital e Região. Em nota, a Setransp disse que “lamenta os transtornos à população e espera, a partir de agora, que o Sindimoc encerre as paralisações e o serviço de transporte volte a operar normalmente”. Veja a nota na íntegra no final do texto. O Sindimoc também lamentou a situação em nota e disse que agradece pelo apoio e a compreensão que os usuários de ônibus demonstraram com a categoria. “Alertamos que, ao contrário do que gostaríamos, o problema real não foi resolvido em caráter definitivo”. Confira a íntegra da nota no final da reportagem. O primeiro dia de greve causou transtornos para milhares de usuários. Muitos passageiros ficaram horas nos pontos de ônibus e terminais na esperança de pegar um coletivo, mas na maior parte dos casos isso não ocorreu. Na quarta (13), a frota mínima nos horários de pico começou a ser cumprida e a situação começou a melhorar para quem precisava do transporte. Neste dia, muitos usuários não pagaram a passagem porque
08 interbuss | 17.01.2016
NORMALIZAÇÃO Ônibus voltaram a circular normalmente. Foto: Luiza Vaz/RPC não havia cobradores nas catracas. No final bimento. do dia, mais de 60% da frota já estava em Confira a íntegra da nota divulgada operação. pela Setransp nesta quinta-feira: “O Sindi Nesta quinta, os passageiros já não cato das Empresas de Ônibus de Curitiba enfrentaram mais tantos atrasos e filas nos e Região Metropolitana (Setransp) informa pontos de ônibus. O dia começou com 83% que a Redentor e a Araucária Filial, as duas da frota em circulação e duas empresas ai- empresas que não haviam feito o pagamennda não tinham pago os funcionários - Re- to integral de seus colaboradores até ontem dentor e Araucária Filial. A última a fazer o (13), já enviaram para o banco o valor corredepósito foi a Araucária Filial, por volta das spondente para a quitação do débito. O Se10h30. Esta é a segunda greve em pouco transp lamenta os transtornos à população mais de um mês. No dia 1º de dezembro, e espera, a partir de agora, que o Sindicato motoristas e cobradores de três empresas dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de pararam as atividades por algumas horas, Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) também reclamando de salários atrasados. encerre as paralisações e o serviço de trans Com a paralisação, as empresas porte volte a operar normalmente”. realizaram os pagamentos. À época, a pre- Veja a nota divulgada pelo Sindifeitura de Curitiba realizou um aporte de moc: “Motoristas e cobradores de Curitiba e recursos para garantir o pagamento dos Região Metropolitana vêm a público lamensalários. O sindicato dos trabalhadores in- tar a necessidade de mais uma greve no gressou com um pedido de dissídio cole- transporte coletivo por salários atrasados e tivo, no Tribunal Regional do Trabalho do agradecer pelo apoio e a compreensão que Paraná (TRT-PR), para evitar novos atrasos os usuários de ônibus demonstraram com nos pagamentos. a categoria. Alertamos que, ao contrário do Após uma audiência, as empresas que gostaríamos, o problema real não foi firmaram um acordo, no qual se compro- resolvido em caráter definitivo. Reiteramos metiam a cumprir um calendário de paga- nosso apelo para que autoridades e empremento dos salários, que incluía também sas encontrem formas definitivas de colocar o 13º. No entanto, mesmo com o acordo, fim ao problema dos atrasos salariais, que já houve atrasos novamente. Para a Setransp, ocorrem há três anos. O transporte coletivo a a dificuldade em honrar os compromissos de uma metrópole do porte de Curitiba não reside nos repasses da Urbs. pode viver à base de remendos e paliativos. Por sua vez, a Urbs diz que está Não é justo que usuários e trabalhadores pagando as empresas adiantado e que, continuem sendo penalizados por sistema nesta segunda-feira fez um repasse de R$ cada vez mais caótico. Nós, trabalhadores, 1,4 milhão aos empresários para garantir os queremos apenas trabalhar e receber nossalários. Conforme a autarquia, o poder pú- sos salários. É revoltante e nos causa indigblico tem prazo de dois dias para repassar nação ter que realizar greves para conseguir às empresas os valores que recebe da tarifa isso. Como disse o poeta e dramaturgo Berpaga pelos usuários. No entanto, o repasse told Brecht: “Que tempos são esses em que tem sido feito logo no dia seguinte ao rece- temos que lutar pelo óbvio?”.
A
Mato Grosso do Sul
Horários normalizam em C. Grande; atrasos seguem
PROBLEMAS Ônibus estão apresentando atrasos mesmo com o fim dos horários de férias. Foto: Pedro Peralta
Campo Grande News | Notícias Usuários do transporte coletivo em Campo Grande continuam reclamando de horários diferenciados de algumas linhas, apesar de a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) afirmar que as alterações acabaram. Houve mudanças horários, devido às férias escolares, mas, segundo a agência, o serviço voltou ao normal no começo desta semana. Não é o que relata a auxiliar de escritório Jéssica Lima de Oliveira, 22 anos. Ela que pega o õnibus da linha 070-General Osório/Bandeirantes, disse que houve uma mudança no horário e por isso chega sempre atrasada no serviço. “Antes, para vir, eu pegava o ônibus 6h30, agora pego 6h42. Para retornar para casa, a mesma coisa, eu pegava 17h30, mas agora estou pegando 17h42, ou seja, está 10 minutos atrasado. Sem falar que está sempre lotado”, explicou Jéssica.
Ela deu até dicas para quem estiver passando pela mesma situação e não quer “se dar mal” com o chefe. “Patrão não quer nem saber, então o jeito é levantar mais cedo ou chegar atrasada e sair depois do horário para compensar”, comentou. Já a diarista Nadiele Dias Bezerra, 24, disse que espera uma horaem outro ponto para conseguir pegar o mesmo ônibus. “Moço do céu, chego no ponto 17h e só consigo pegar 18h. Essa hora que eu perco poderia estar em casa fazendo faxina ou fazendo janta”, mencionou. A linha 070 é uma das que mais tem reclamações por parte do usuários, pois passa pelos terminais Bandeirantes, Morenão, Hércules Maymone e General Osório. Outra bastante reclamada é a 081Nova Bahia/Bandeirantes. A atendente de telemarketing Thaisa Chaves Idame, 18 anos, que precisa pegar o 081 falou que o ônibus está atrasado 20 minutos do horário do normal
de chegada ao ponto de ônibus, na Avenida Ceará. “Todo mundo sentiu a mudança de horário. Estou chegando atrasada todos os dias, o pior é que bato o ponto e com certeza os minutos de atraso serão descontados do meu salário. Outra coisa, os motoristas não estão parando quando os ônibus estão lotados. Está complicado”, destacou Thaisa. O diretor-presidente da Agetran, Elídio Pinheiro, disse que a alterações de horário das linhas, devido às férias escolares, já acabaram no começo desta semana. Alegou ainda que a fiscalização está fazendo vistorias para saber se os motoristas estão cumprindo as ordens de serviço. “Caso encontrem irregularidades, os funcionários serão notificados. Até agora não chegou ao órgão nenhuma reclamação sobre isso, mas de qualquer forma iremos verificar o que está acontecendo”, concluiu Elídio. 17.01.2016 |
interbuss 09
TODA SEMANA Mato Grosso
Alta de tarifa em Cuiabá pode chegar a até R$ 3,80
MAIS AUMENTOS Os ônibus de Cuiabá poderão sofrer reajuste de tarifa que varia entre R$ 3,60 e R$ 3,80. Foto: Olhar Direto sas. Além disso, o custo da tarifa é baseado sas e temos essa ‘carta na manga’”, afirmou, G1 Mato Grosso | Notícias nas despesas mensais com pessoal, despe- se referindo à aprovação do aumento da O valor da tarifa dos ônibus cole- sas administrativas. As despesas também tarifa. tivos de Cuiabá poderá passar de R$ 3,10 são influenciadas pelo tipo e pela idade dos Sobre a isenção, a Secretaria Espara R$ 3,60. É o que aponta um estudo veículos. tadual de Fazenda (Sefaz) informou que “o da Associação Municipal de Regulação dos A Arsec não definiu um prazo para Conselho Nacional de Política Fazendária Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Ar- que a tarifa aumente. A definição deve ser (Confaz) negou autorização para o estado sec), divulgado nesta quinta-feira (14). A Ar- feita pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), conceder isenção de ICMS nas operações sec levou em conta o preço do combustível, que atualmente está de férias. No entanto, de aquisição de combustível destinado ao despesas e outros gastos que as empresas em uma entrevista concedida à TV Centro abastecimento de veículos de transporte enfrentam. América, no último dia 6, Mauro Mendes coletivo urbano da região metropolitana”. No entanto, a Arsec alerta que o declarou que a condição imposta para o A pasta disse que está consultando aumento da tarifa depende se o governo de aumento será a renovação de parte da frota a Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre Mato Grosso der isenção do Imposto sobre por veículos novos, no primeiro semestre os procedimentos a serem adotados quanCirculação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deste ano. to à Lei nº 10.235, de 30 de dezembro de cobrado no diesel para as empresas. Caso O prefeito disse que está negoci- 2014, que concedia a isenção de ICMS para isso não ocorra, a associação calcula que a ando com as empresas concessionárias do o transporte urbano e também na energia passagem poderá ser de até R$ 3,80. transporte público. O reajuste deve ocorrer, elétrica destinada ao funcionamento do O cálculo tarifário do transporte na avaliação do prefeito, porque o preço do Veículo Leve sobre Trilhos. “O despacho do público reflete os gastos com combustível, diesel subiu, assim como o salário-mínimo procurador geral, Patrick Ayala, em 18 de lubrificantes, pneus e peças, acessórios, e os custos com manutenção. “A tarifa deve dezembro, foi pela não regulamentação da além de ser influenciado pelos tipos de subir quando os novos ônibus começarem a lei, em virtude da posição do Confaz”, diz veículos que compõem a frota das empre- circular. Estamos cobrando isso das empre- trecho da nota.
10 interbuss | 17.01.2016
Notas Rápidas
Ônibus pega Cascavel enfrenta fogo a 70km. greve de ônibus há de Goiânia
quase uma semana Oeste e Sudoeste PR | Notícias
G1 Goiás | Notícias Um incêndio deixou um ônibus completamente queimado na BR-153, em Professor Jamil, a cerca de 70 km de Goiânia, na noite de quarta-feira (13). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo da Nacional Expresso partiu de Goiânia com destino a Buriti Alegre, na região sul do estado, com 13 passageiros. Ninguém ficou ferido. Ainda segundo a PRF, houve uma pane no compartimento do motor, que provocou as chamas. Elas se espalharam rapidamente pelo veículo, mas os ocupantes conseguiram desembarcar a tempo. A Nacional Expresso informou ao G1, em nota, que o incidente aconteceu por volta das 19h40. A empresa destacou que “enviou uma equipe de imediato para prestar o apoio necessário aos passageiros e outro ônibus para prosseguir viagem”. Ainda segundo a nota, “as causas do incêndio ainda estão sendo apuradas por uma sindicância interna e os passageiros serão ressarcidos pelos bens perdidos”.
A falta de acordo em uma nova reunião entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo na quinta-feira (14) fez a greve dos ônibus de Cascavel, no oeste do Paraná, entrar no quinto dia seguido nesta sexta-feira (15). A estimativa é que o impasse seja resolvido na Justiça. No dia 20, caso até lá não haja entendimento, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR) em decidirá por dissídio coletivo e determinará o percentual de aumento dos salários da categoria. Os trabalhadores do setor exigem, entre outros, um reajuste salarial de 15% que já assinalaram aceitar entre 12% e 13% e aumento do valor do vale- alimentação dos atuais R$ 170 para R$ 250, além de R$ 300 de participação nos lucros das empresas. As empresas responsáveis pelo serviço na cidade, no entanto, oferecem reajuste de 10,97% - o equivalente à inflação no período - e valealimentação de R$ 200. O sindicato exige ainda que a data base volte para maio, mas o consórcio de empresas diz que só podem mudar de dezembro para novembro. Linhas disponíveis Enquanto durar a greve iniciada na segunda-feira (11), as empresas de ônibus e o sindicaram acordaram manter ao menos metade dos ônibus circulando nos horários de pico e 30% da frota no restante do dia. Em caso de descumprimento do acordo, será aplicada ao sindicato multa de R$ 60 por trabalhador ao dia. Na quinta, a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans) divulgou a lista de linhas atendidas nos horários de maior movimento e no restante do dia e a respectiva quantidade de ônibus para cada uma. Entre pico (48 ônibus): 14 de Novembro, Bela Vista, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Interlagos, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, Sul/
Oeste, Tarumã e Tropical. Pico manhã, das 6h às 8h30 (77 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Lago Azul, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Pavan/Sul, Periollo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical. Pico meio-dia, das 11h às 13h30 (75 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Cajati, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Periollo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical. Pico tarde, das 16h30 às 19h (77 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Cajati, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Comil, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Lago Azul, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Periollo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical. 17.01.2016 |
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TODA SEMANA Lançamento
Transmissão ZF equipará o novo Vito Tourer, da MB
A transmissão 6S-450 foi a escolhida para equipar a novíssima Vito Tourer, o veículo comercial da Mercedes-Benz, por suas especificações técnicas Da ZF | assessoria A transmissão 6S-450 da ZF foi escolhida para equipar o Vito Tourer, novo veículo comercial leve para passageiros da Mercedes-Benz. Devido as suas especificações técnicas, a transmissão permite agilidade no trânsito urbano, indispensável para o transporte de passageiros, aliando conforto na condução, com baixo nível de ruídos e sem causar vibrações. Os primeiros lotes de transmissões 6S-450 já foram entregues para a MercedesBenz equipar os veículos de série do novo utilitário para passageiros da marca. A transmissão 6S-450 já é reconhecida pela Mercedes-Benz, que também optou pela ZF para o modelo comercial leve Sprinter. Para equipar o Vito Tourer, a transmissão passou por pequenas alterações para que pudesse atender às necessidades do novo veículo comercial leve. Os veículos Vito Tourer estão à venda nos concessionários de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz. ZF 6S-450 garante economia no consumo de combustível aliada ao conforto na condução A transmissão manual de 6 velocidades com duas “overdrive” privilegia a redução do consumo de combustível, o que mantém as rotações do motor mais baixas. A ZF 6S-450 é um produto robusto e leve devido às carcaças feitas em alumínio e injetadas em processo de alta pressão. A construção enxuta graças ao inovador projeto mono haste do sistema de mudança entrega maior precisão e agilidade às trocas de marcha. Frederico Colella, gerente da área de transmissões para veículos comerciais da ZF, conta que “as modernas tecnologias aplicadas às transmissões ZF possibilitam a entrega de soluções cada vez mais eficientes em performance e resultados. Nossas soluções são versáteis, atendendo as necessidades dos clientes no transporte de pessoas ou de cargas, sempre com foco no menor consumo de combustível possível, combinado com o máximo conforto para o
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motorista”, conclui o executivo. Todos os diferenciais do produto garantem benefícios como alto conforto na condução, baixo nível de ruídos e a ausência de vibrações. Isso faz da ZF 6S-450 a transmissão ideal para equipar o Vito Tourer, pois permite agilidade no trânsito urbano para o transporte de passageiros. A ZF equipará todas as versões do veículo, modelo Vito Tourer 119, equipado com motor turbo flex, disponível nas versões “Comfort 8+1” e “Luxo 7+1”. Grupo ZF A ZF é uma empresa líder mundial
em tecnologias de transmissões para veículos, chassis e segurança ativa e passiva. Com a aquisição da TRW Automotive, em 15 de maio de 2015, a ZF agora está presente em cerca de 230 locais em 40 países. Em 2014, ano anterior à aquisição, as duas empresas contavam com 134.000 funcionários e atingiram juntas um faturamento total superior a 30 bilhões de euros. Para obter êxito com produtos inovadores, elas investiram 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento – aproximadamente 5% do faturamento (como nos anos anteriores). A ZF é um dos três maiores fornecedores do setor automotivo.
Mercado
Marcopolo entrega 10 novos Torinos à Vera Cruz Veículos foram encarroçados com chassi de motorização traseira da Mercedes-Benz OH-1621L e irão operar em linhas intermunicipais do RJ
Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo forneceu 10 unidades do ônibus urbano do novo modelo Torino Motor Traseiro para a empresa Viação Vera Cruz, de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Os veículos fazem parte do programa de renovação de frota e serão utilizados no transporte urbano da cidade. A Vera Cruz optou pelo modelo Torino com motor traseiro, lançado em julho, que apresenta, como importantes diferenciais, mais comodidade, segurança e conforto termoacústico. Para este modelo, a Marcopolo desenvolveu um novo sistema de isolamento do cofre do motor que, ali-
ado ao seu posicionamento na parte traseira, reduz sensivelmente o nível de ruído interno e também a temperatura ambiente do salão de passageiros. O Novo Torino Motor Traseiro ainda facilita o acesso dos passageiros e possui capacidade para transportar 34 pessoas sentadas e 35 em pé. Com chassi MercedesBenz OH 1621L e suspensão a ar o Torino conta com um novo conceito de elevador para acessibilidade. Neste novo conceito, o elevador é embutido na parte inferior da carroceria, na porta central do ônibus, disponível nas marcas Ortobras e Foca. “Isso traz agilidade a todo o processo e maior segurança
ao passageiro com mobilidade reduzida”, explica o diretor comercial da Marcopolo, Paulo Corso. Com visual moderno e tecnologia aplicada a favor da funcionalidade, o mo-delo possui poltronas urbanas com encosto mais ergonômicas e maior largura interna, o que garante amplo espaço e facilita a movimentação dos passageiros, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, iluminação em LEDs e nova decoração. Externamente, recebeu novos conjuntos ópticos frontal e traseiro que incluem luz diurna, que proporciona mais segurança no trânsito urbano. 17.01.2016 |
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COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
BNDES deve reduzir em até 25% repasses para mobilidade urbana em 2016
Os projetos de mobilidade urbana para o Brasil em 2016 devem ter de 20% a 25% menos recursos liberados pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isso representa uma redução significativa em relação aos R$ 8,5 bilhões desembolsados para transportes urbanos e metropolitanos em 2015. O motivo principal é a crise econômica e fiscal que teve origem no descontrole das contas públicas. A crise, que começou com gerenciamento dos recursos federais, também afeta os Estados. A estimativa de queda de desembolsos é do chefe do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, Rodolfo Torres, que falou ao jornal O Estado de São Paulo. A redução de recursos para mobilidade urbana em 2016 vai afetar o ritmo das obras ainda 2017 pelo menos, já que muitos projetos deveriam ser iniciados neste ano e complementados no ano que vem. Até 2012, a média de liberação de recursos do BNDES era de R$ 1 bilhão por ano, essencialmente para metrô de alta capacidade e trens urbanos e metropolitanos. A partir desta data, até mesmo com vistas para a Copa do Mundo de 2014 e seu legado (pífio diante das promessas), outros projetos começaram a contar com mais recursos do BNDES, como monotrilhos – trens
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que circulam em elevados, BRTs- Bus Rapid Transit, que são corredores avançados de ônibus de maior capacidade e velocidade e VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos, espécies de bondes modernos. Antes da crise econômica e fiscal, o BNDES dava conta dos financiamentos. Recentemente, alguns pedidos para empréstimos estão com dificuldades de liberação de recursos, como a linha 6 Laranja do Metrô de São Paulo , que deveria contar com R$ 9,5 milhões em empréstimos, a linha 18 Bronze do monotrilho, chamado monotrilho do ABC, que contaria com R$ 3,2 milhões em empréstimos, e a linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro com R$ 6,6 milhões. No caso da Linha 6 Laranja do Metrô, entre a Vila Brasilândia e o Metrô São Joaquim, o governo de São Paulo já teve um financiamento de R$ 4,5 milhões, mas o consórcio da PPP- Parceria Público Privada, que é responsável pelas obras e vai operar a linha, ainda aguarda aprovação de empréstimo de R$ 5,5 milhões. O consórcio é formado pela Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, UTC Participações e Fundo Eco Realty. A linha 18 bronze do monotrilho tem mais problemas. Há dois pedidos sendo analisados: R$ 1,2 bilhão, feito pelo Governo do Estado de São Paulo, e R$ 2 bilhões do consórcio responsável pela construção e operação, formado pela Primav, que per-
Estimativa é do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do banco de fomento
tence ao grupo CR Almeida, Cowan, Encalso e o grupo argentino Benito Roggio. No caso da linha 18 do monotrilho, são grandes ainda as dúvidas em relação à viabilidade técnica da obra e do meio de transporte para a ligação entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a estação Tamanduateí de trens e metrô. Também há um debate sobre uma cláusula contratual que só permite o financiamento depois de haver operações da linha 17 ouro do monotrilho que não está pronta. As obras da linha 18 do monotrilho ainda não foram iniciadas, mas o BNDES estima para este primeiro semestre o desembolso para pelo menos um dos pedidos dos responsáveis pelo sistema de transportes. Para este ano, a previsão é de liberação de recursos menores e para obras de porte inferior. Houve recentemente a aprovação de empréstimo de R$ 2 bilhões para o Metrô de Salvador, cuja responsabilidade é de uma PPP controlada pelo Grupo CCR. Para grandes obras, neste ano só devem ser liberados recursos para o financiamento da linha 6 Laranja e os empréstimos para parte da linha 18 do monotrilho, segundo o Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES. Se os financiamentos forem retomados em 2017, se a economia melhorar, os reflexos só serão sentidos no País a partir de 2018.
Prefeitura de São Paulo recebe as propostas de desenvolvedores de tecnologia para área de transportes A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo abriu nesta segunda-feira, os envelopes com as propostas para o concurso público que vai selecionar 14 projetos de tecnologia voltados para o monitoramento e gestão do sistema de transportes na cidade. O MobiLab – Laboratório de Mobilidade e Protocolos Aberto, deve agora desenvolver as ideias em conjunto com os autores, que atuam de forma independente. Foram ao todo recebidas 58 propostas distribuídas entre 14 e projetos. Os ganhadores devem receber uma quantia em dinheiro que varia entre R$ 115 mil e R$ 835 mil para o desenvolvimento dos projetos. Em nota, a SPTrans diz que uma comissão vai avaliar a viabilidade das propostas. “Agora, os projetos serão enviados para um parecer independente da Fundação USP, parceira do MobiLab, e da comissão julgadora do Concurso. O prazo para divulgação dos vencedores dependerá da complexidade de cada proposta. A expectativa do Laboratório é que os premiados sejam conhecidos até o fim do mês de fevereiro.” Acompanhe a relação dos projetos: P01 – Automação back office – infrações e multas - Projeto e desenvolvimento de software para automação das tarefas de back office do sistema de processamento de infrações/ multas, da comissão de infrações/multas, e notificação eletrônica das infrações e multas, para as empresas contratadas pela concessão e permissão, operadoras do sistema de transporte sobre pneus da Cidade de São Paulo, por meio de plataforma web. Valor do projeto: R$170.000,00 P02 – Automação do processo de vistoria e inspeção - Projeto e desenvolvimento de software de automação das tarefas de back office do processo de vistoria e inspeção, realizados nos veículos que servem o sistema de transporte público sobre pneus (realizada nas garagens). O desenvolvedor deve garantir a integração do front end ,desenvolvido pela SPTrans em parceria com Universidades, com o back office. Valor do projeto: R$134.000,00 P03 – Visualização do Nível de Serviço do Transporte Público - Projeto e desenvolvimento de software que permita a carga de dados para a geração de Matriz Origem Destino a partir de aplicativo desenvolvido anteriormente por empresa contratada pela SPTrans, usando os dados de utilização do bilhete único e monitoramento dos ônibus, acumulados desde 2008. Em paralelo, o software deve permitir a visualização dos dados de maneira dinâmica , em sistema web , indicando o nível de serviço do transporte público coletivo sobre pneus (passageiros por metro quadrado por trecho, cumprimento de partidas, intervalo médio e desvio padrão entre partidas, etc.) bem como a velocidade comercial
por link, em interface de mapa digital e também na forma de relatórios. Valor do projeto: R$443.000,00 P04 – Análise de Custo Operacional do Transporte - Projeto e desenvolvimento de software para cálculo de estimativa, por linha, de receita tarifaria, remuneração do operador e custo operacional , considerando cada um dos gastos como: combustíveis, rodagem, peças e acessórios, salários encargos e benefícios de motoristas e cobradores, etc. por tipo de veículo e horário de operação, a partir de custos unitários fornecidos pela SPTrans. O sistema deve estar preparado para aprimorar os parâmetros de custo, caso seja possível ter acesso à dados do consumo real de combustível e do identificador do motorista e cobrador embarcados no veículo, entre outros. O sistema deve comparar o custo esperado com o custo efetivo, a partir de uma amostra de notas fiscais solicitadas às operadoras de transportes. Valor do projeto: R$270.000,00 P05 – Impacto das Exceções - Projeto e desenvolvimento de software que permita a estimativa do impacto de exceções na operação do sistema de transportes por pneus na cidade de São Paulo, tais como acidentes, greves, falhas na operação do metrô, manifestações, enchentes, eventos, etc. Valor do projeto: R$232.000,00 P06 – Atendimento à pessoa com deficiência - Sistema que permite ao usuário cadastrar seu pedido no ATENDE, ou em Taxi acessível, de maneira eletrônica, através do computador ou do celular. A partir do cadastramento do usuário, o sistema deve definir a rota e verificar a disponibilidade do serviço. Além disso, o sistema deve otimizar as rotas, permitindo o compartilhamento de viagens sempre que possível. Valor do projeto: R$812.000,00 P07 – Planejamento participativo do trânsito e do transporte - Desenvolvimento de ferramenta que permita a realização de votação e priorização em mapas, com vistas à utilização pela gestão e pelos cidadãos, para participação social em mudanças viárias, no planejamento do transporte público e do transporte não motorizado. A ferramenta precisa ter um módulo que permita a “gamificação” e que possibilite a interação dos participantes e a articulação dos atores na tomada de decisão. Valor do projeto: R$357.000,00 P08 – Pesquisa OD de Cargas - Realização de matriz de origem-destino de veículos de carga e sua análise, a partir de dados da pesquisa amostral de origem e destino de cargas, que está sendo realizada pela CET. Os dados devem ser visualizados de forma dinâmica em mapas, em uma página web, permitindo a decomposição por áreas definidas pelo usuário. Valor do projeto: R$115.000,00
Entre os projetos, estão programas inspeção de ônibus e análise do custo operacional dos transportes na cidade, além do monitoramento nível de satisfação dos passageiros P09 – BI de Mobilidade - Projeto e desenvolvimento de ferramenta de BI – Business Intelligence, utilizando os dados dos radares da cidade de São Paulo, bem como de outras fontes, considerando informações de análise de velocidade, tráfego por período, posicionamento, matriz de origem/destino, permissão de autorização e categorização, por tipo de veículo. Valor do projeto: R$237.000,00 P10 – Monitoramento de transporte coletivo privado - Projeto e desenvolvimento de um sistema que permitirá a fiscalização dos veículos de transporte coletivo privado (fretamento), a partir da consolidação das informações dos dispositivos de GPS do tipo AVL instalados nos veículos de fretamento, afim de obter informações relativas ao posicionamento (área ou via restrita), matriz de origem/destino, verificação da condição de ser veículo de fretamento “autorizado”ou não, além da contagem volumétrica classificada, por tipo de veículo, na cidade de São Paulo. Valor do projeto: R$164.000,00 P11 – Central de operação de semáforos de tempo fixo - Solução para permitir a comunicação da central com as redes de semáforos de tempo fixo, utilizando GPRS, para comandar planos, horários e receber alarmes de falhas. A solução inclui ainda a criação de interface gráfica, georreferenciada, para cadastramento e gestão das redes de semáforos de tempo fixo. P12 – Rotas para cargas superdimensionadas - Projeto e desenvolvimento de sistema georreferenciado de cadastro e gestão de rotas, para cargas superdimensionadas que circulam no município de São Paulo, contendo suporte à liberação, acompanhamento e fiscalização destas atividades. Valor do projeto: R$281.000,00 P13 – BI Ocorrências de trânsito e atividades de campo - Projeto e desenvolvimento de solução de BI- Business Intelligence, utilizando ferramentas e metodologia definidas pela SMT, para prover informações sobre registro das lentidões do sistema viário monitorado, das ocorrências de trânsito e atividades de campo, executadas por agentes da CET. Esta solução deverá ser aderente e integrada ao atual modelo em operação na SMT. Valor do projeto: R$144.000,00 P14 – Aplicativo móvel para registrar reclamações de usuários - Desenvolvimento de aplicativo móvel para o registro de solicitação, reclamação ou sugestão dos usuários de transporte público e a consulta de informações da SMT. Automatização do processo de comunicação com as empresas concessionárias e processamento de relatórios para as áreas internas da empresa. Acompanhamento do processo dentro da SPTrans, para fornecer informações aos cidadãos, via push. Valor do projeto: R$145.000,00 17.01.2016 |
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Fテ。IO T. TANNIGUCHI Caio Millennium BRT Mobi Brasil, em Sテ」o Paulo/SP
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Air China fecha compra de seis Boeing 777-300ER
Do site | notícias A companhia aérea Air China formalizou a encomenda de seis aeronaves do modelo 777-300ER, da Boeing, em uma transação avaliada em mais de US$ 2 bilhões. A empresa chinesa está em processo de renovação de sua frota aérea, bem como de expansão de sua rede internacional. Atualmente, a Air China opera com uma frota de 174 aviões da Boeing, incluindo a próxima geração do 737 NextGeneration, além dos modelos 747-8 Intercontinental e o 777-300ER. Com este novo pedido, a Air China irá aumentar a sua demanda por aviões encomendados da Boeing para 90 unidades, que incluem pedidos do novo 787-9 Dreamliners. Viagem histórica – Em 11 de janeiro, a ANA (All Nippon Airways) celebrou a 100.000ª viagem da companhia aérea com o 787 Dreamliner, durante uma cerimônia no Aeroporto Internacional de Sea-Tac, no Japão. Trata-se da primeira companhia aérea do mundo a registrar esta marca com aviões 787.
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“Alcançar o marco 100.000º voo com o 787 Dreamliner é um marco significativo para a ANA. Como o maior cliente do 787, temos de olhar para a frente a introduzir toda a família de Dreamliners em nossa frota, pois queremos celebrar outros 100.000 voos”, disse Osamu Shinobe, presidente e CEO da ANA.
Em 2011, a ANA foi a primeira companhia aérea a operar com um 787 Dreamliner. A companhia aérea também acumula a maior frota Dreamliner do mundo, com 44 unidades do787 (incluindo o 787-8 e 787-9). Outras 39 aeronaves 787 estão encomendadas, incluindo o novo 787-10, além de 20 unidades do 777-9X.
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Artigo: as oportunidades das pequenas empresas
Do site | por Raj Subramaniam
Para muitos turistas que vão à Tailândia, a visita ao famoso Mercado de Fim de Semana de Chatuchak, em Bancoc, é um dos pontos altos das férias. O efervescente espaço de mais de 100 mil m2 é um polo para varejistas tradicionais e acomoda 15.000 bancas que vendem uma variedade incrível de objetos de arte, antiguidades, seda e artesanato vindos de todos os cantos do país. Hoje, esse mercado a céu aberto é citado com destaque em guias turísticos, contribuindo, de forma respeitável, para a economia local. Porém, é fácil negligenciar a importância de pequenas empresas como as bancas de Chatuchak, não apenas para as comunidades vizinhas, mas também para a economia nacional. Na região da América Latina e Caribe, por exemplo, pequenas e médias empresas – ou PMEs, como costumamos chamá-las – representam 99% do total de empresas em atividade e dois terços dos postos de trabalho[1], portanto, é importante que elas continuem crescendo, e com sucesso. Servir a comunidade ao olhar para além dela – A moderna tecnologia de hoje possibilita que o potencial de crescimento das PMEs não fique limitado ao tamanho das comunidades que as cercam. Novos fornecedores e clientes de outras cidades e países podem ser encontrados, literalmente, com um clique no mouse. Um recente estudo de pesquisa independente encomendado pela FedEx[2] nos surpreendeu ao revelar a grande quantidade de PMEs no mundo que estão perdendo a oportunidade de alavancar o comércio internacional. Mundialmente, apenas 38% das PMEs exportam para outros países, mesmo os mercados vizinhos. No Japão, onde a transição para a economia moderna foi calçada nas exportações, apenas 14% das PMEs vendem seus produtos fora do país – o menor percentual do estudo. O padrão é similar na América Latina e no Caribe, onde, hoje, apenas 39% das PMEs exportam. Assim, embora as PMEs estejam impulsionando o crescimento econômico, a grande maioria faz isso atuando dentro de suas fronteiras. Será que vender para o exterior é algo que simplesmente não compensa? Ou será que existe, de fato, um reservatório significativo e não explorado de potencial de crescimento para as PMEs? A segunda opção tende ser a correta. No mundo todo, as PMEs que vendem para o exterior geram receita adi-
cional média de US$ 1,5 milhão ao ano com exportações. Embora esta cifra seja ligeiramente menor entre as PMEs da América Latina e Caribe, a exportação ainda parece ser uma atividade que vale a pena, gerando uma receita anual média de mais de US$ 1,1 milhão. Existe também uma correlação clara entre exportação e crescimento rápido. Em todos os mercados pesquisados, a probabilidade de as PMEs que exportam terem um crescimento anual de pelo menos 11% é maior do que a das que não exportam. Na China, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan, a probabilidade de as PMEs exportadoras alcançarem esse tipo de crescimento acelerado é cerca de duas vezes maior do que a de suas contrapartes que não exportam. Já no Brasil, Colômbia e Índia, as pequenas e médias que exportam têm uma probabilidade 1,1 a 1,3 vez maior de obter um crescimento rápido. Quando considerados conjuntamente, os resultados do estudo sugerem a existência de um caso de negócio bastante contundente para as PMEs começarem a exportar seus produtos para outros mercados, além de benefícios intrínsecos como economia de escala, redução dos custos unitários, diminuição dos riscos e equilíbrio do crescimento. Um bom exemplo é a história da empreendedora brasileira Cleuza Torres, que começou a produzir figurinos de ballet para as apresentações da filha, em 1996, e hoje exporta para Itália, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Canadá. Cleuza não é uma exceção quando se trata de reconhecer o potencial dos mercados internacionais. De fato, quase três quartos das PMEs pesquisadas se disseram empolgadas com o potencial de seu negócio no mercado global. Se tantas PMEs reconhecem a importância da oportunidade de exportação, mas pouquíssimas efetivamente exportam, fica claro que existem barreiras a serem superadas. No mundo todo, as PMEs se preocupam com a possibilidade de calote ou com perdas decorrentes do câmbio de moeda estrangeira. Algumas se preocupam com os custos de exportação. Entretanto, todas essas inquietações têm um ponto em comum – na maioria dos casos, elas podem ser sanadas com a orientação e o apoio corretos. Programas de apoio para isso existem, claro, e costumam ser administrados pelos governos federais. No Brasil, por exemplo, a
APEX-Brasil disponibiliza análise de mercado e consultoria em exportação a PMEs. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) auxilia empresas na construção de capacidades de exportação e facilitam a participação delas em encontros internacionais de negócios[3]. Seja de fontes nacionais ou internacionais, a maioria das pequenas e médias exportadoras percebe que existem informações disponíveis para ajudá-las, mas a maior parte delas gostaria de ter mais apoio. Já no caso das que não exportam, mais de três quintos das participantes da pesquisa afirmaram nunca ter recebido qualquer tipo de orientação. Esse é o grupo que mais precisa de ajuda e, na ausência de programas de apoio, buscam expertise em exportação na Internet, na mídia e junto a fornecedores de serviços de logística. Um imperativo compartilhado – Para a FedEx, é uma satisfação saber que as PMEs veem os fornecedores de serviços de logística como um recurso valioso quando a questão é exportar. Entretanto, consideramos este apoio um imperativo compartilhado. Apenas 10% dessas empresas acreditam ter o incentivo necessário para exportar com sucesso, e isso deve servir de alerta aos outros stakeholders envolvidos, como bancos e governos nacionais. Mas tendo ou não a ajuda necessária, muitas PMEs pretendem começar a exportar nos próximos anos. Fazer mais para ajudá-las a ter sucesso beneficiará as comunidades, criando empregos, riqueza e um pipeline mais eficiente para produtos e crescimento econômico no mundo todo. [1] “Fórum Econômico Internacional da América Latina e Caribe”, Centro de Desenvolvimento da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). [2] “Global Opportunities: Examining Import and Export Trends Among Small Businesses” (Oportunidades Globais: Examinando as Tendências de Importação e Importação entre as Pequenas Empresas, em tradução livre), estudo de pesquisa realizado pela Harris Interactive em nome da FedEx, setembro de 2015, Brasil, China, Colômbia, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Singapore, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan. [3] OECD (2009), “Top Barriers and Drivers to SME Internationalisation”, Relatório do Grupo de Trabalho da OECD sobre PMEs e Empreendedorismo, OECD. 17.01.2016 |
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Artigo: Problemas turísticos rodoviários no Litoral Paulista
Do site | por Regina Rocha
Diante da atual crise econômica, cidades têm adotado medidas para passarem por ela minimizando impactos. A saída para muitas se manterem, fazerem a economia girar e continuarem a gerar emprego é abrir às portas ao turismo, principalmente rodoviário. A prática ainda é pouco usual no litoral paulista, já que há restrições de entrada, permanência e circulação de ônibus de turismo. Recentemente, em congresso realizado em Caraguatatuba, coloquei em pauta a questão do apagão turístico rodoviário nas 16 cidades do litoral norte e baixada santista do estado. Para uma empresa de fretamento entrar numa cidade litorânea é preciso autorização prévia e que recolha taxa de estadia; é proibido estacionar em vias públicas e; em muitos casos, é definido um ponto para o desembarque dos turistas (nem sempre o local é o desejado ou mesmo adequado). A circulação/permanência dos ônibus sem autorização é passível de multa e apreensão do veículo. Defendemos o turismo sustentável, organizado, que gera riquezas para todas as partes e que seja previamente conhecido para o município se preparar para receber os turistas. Mas essa organização depende de tecnologia. E é inadmissível hoje as agências ou transportadoras terem de praticar uma série de atos burocráticos no destino da viagem. Hoje, tudo pode ser feito pela internet, o que torna a informação disponível a todos na organização do turismo e do trânsito, evitando transtornos aos munícipes e permitindo uma experiência ímpar ao turista. Se as restrições foram criadas para impedir os “farofeiros”, hoje elas impedem muito mais o turismo por fretamento rodoviário organizado, que é uma opção crescente de transporte. Prova disso: dados do Ministério do Turismo apontam aumento de 17,6% (junho/2015) no interesse do paulista em viajar de ônibus como meio de transporte para o próximo passeio. É um crescimento de 74,2% em comparação a igual período de 2014. Embora melhorias na malha viária sejam frequentes, ainda falta muito investimento para o Estado ser referência no
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turismo. São Paulo possui 70 municípios considerados estâncias (balneárias, climáticas, hidrominerais e turísticas) por lei. São cidades que recebem verbas do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias) anualmente, aplicadas em obras que melhoram sua estrutura receptiva. Destas, apenas sete têm aeroportos para receber turistas de outros estados e cidades distantes. A saída para a melhor eficiência do fretamento rodoviário é desburocratizar o acesso das transportadoras turísticas, informatizando-o. Esta tecnologia também permitirá uma fiscalização indireta, afastando o transporte clandestino/irregular, uma vez que o sistema pode fazer uma série de checagens da empresa e do veículo antes de emitir a autorização de entrada na cidade. O próprio sistema pode se custear gerando receitas para o município com publicidade. O trânsito dos veículos de tur-
ismo pode ser previamente ordenado, com rotas de acesso delimitadas na autorização, evitando impactos negativos à mobilidade. Em baixa temporada, nosso litoral fica completamente ocioso enquanto temos milhares de escolas querendo fazer estudos do meio ambiente, terceira idade disponível para viajar e tantos outros turistas que gostariam de conhecer os atrativos de 600 km de praias. Poder público e iniciativa privada juntos podem encontrar uma melhor solução para essas e outras questões que dificultam nosso turismo rodoviário. Vamos conversar? Regina Rocha é diretora executiva da FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), bacharel em Direito e em Turismo, atua há mais de quinze anos com o setor de transporte rodoviário e turístico e é uma das conselheiras do Conselho Estadual de Turismo.
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Águia Branca renova com DDs Do site | notícias
Em dezembro de 2015, a Viação Águia Branca recebeu oito novas unidades do chassi Mercedes-Benz O 500 RSDD 8×2 de quatro eixos, equipado com motor de 408 cv e PBT de 27 toneladas. A carroceria é a Paradiso 1200 DD, fornecida pela Marcopolo, que conta com seis poltronas leitocama com reclinação de 180 graus na parte inferior do veículo e 44 poltronas semileito no piso superior. “A configuração de 4 eixos garante maior estabilidade e desempenho de viagem mais satisfatório, com uma operação segura e econômica, além da suspensão inteligente e confiável”, afirma Renan Chieppe, diretor geral da Divisão Passagens da Grupo Águia Branca. “Além disso, os veículos O 500 também se destacam por oferecer maior conforto aos nossos passageiros e por agradar aos motoristas pela sua tecnologia superior, especialmente o câmbio totalmente automatizado (PowerShift GO 240 de 8 marchas com retarder integrado), sem
pedal de embreagem, o que amplia muito o conforto de dirigibilidade, além de reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes”, completa. A frota da Viação
Águia Branca é composta por aproximadamente 800 ônibus, sendo 100% dos chassis da marca Mercedes-Benz. Dentre eles, 590 são ônibus rodoviários RSD 6×2.
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Lufthansa Cargo quer aumentar a ocupação de suas aeronaves Do site | notícias
Em 2015, a Lufthansa Cargo transportou um total de 1,6 milhão de toneladas de carga e correio transportados por via aérea, registrando um incremento de 2% a mais de carga sobre o desempenho de 2014. No ano passado, a companhia aérea aumentou a capacidade oferecida em 2%. Porém, com as vendas em queda leve, a capacidade de utilização também foi baixa. A taxa de ocupação no ano todo chegou a 66,3%, uma redução de 3,4%. “O ano passado não foi nada fácil para a indústria do transporte aéreo. Turbulência no mercado chinês e o fortalecimento do dólar americano, que afetou várias indústrias, nos levou ao nosso limite. Greves organizadas pelo sindicato dos pilotos e comissários também pesaram para nós na Lufthansa Cargo”, analisou Peter Gerber, CEO e Charmain do Conselho Executivo da Lufthansa Cargo. No ano passado, a companhia aérea manteve os investimentos no segmento
através da expansão da malha, incluindo novos destinos em lugares como Turkmenistão, Vietnã e Brasil (voos para Natal) na malha aérea. Para otimizar a sua operação, em 2016, a Lufthansa Cargo vai tirar dois cargueiros MD-11 da frota para aumentar a capacidade de utilização das rotas cargueiras. A companhia, em paralelo vai oferecer, aos clientes voos nos cinco novos Boeing 777
cargueiros assim como nos 12 MD-11F. Além disso, ainda existe capacidade oferecida através da AeroLogic, subsidiária, que tem ao todo oito Boeings 777F. Os clientes da Lufthansa Cargo podem ainda usar os porões das aeronaves de passageiros operadas pela Lufthansa e Austrian Airlines, com acesso a uma malha de algo em torno de 300 destinos em mais de 100 países. 17.01.2016 |
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COLUNAS
VIAGENS & MEMÓRIA
MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com
Conhecendo o bairro de Santa Felicidade, em Cur
Santa Felicidade é um bairro com tradições italianas, abrangendo cerca de 30 restaurantes com comida típica. Inclusive o Restaurante Madalosso, um dos maiores restaurantes das Américas. O bairro também abriga lojas de vinho, artesanato, e móveis de junco e vime. Para ir de ônibus até o local, recomendo a partir da Travessa Nestor de Castro, ou na Alameda Cabral, no centro de Curitiba, ou na Av. Manoel Ribas, no bairro Mercês, e pegue o 901 Santa Felicidade. Na Manoel Ribas, só tome referência ao sentido que ele vai: permaneça no ponto de ônibus junto aos números pares das casas. A linha 901 sai do Terminal Santa Felicidade, percorre a Av. Manoel Ribas, avenida famosa pela gastronomia, e em seguida entra no bairro Mercês, até chegar ao centro, na Travessa Nestor de Castro. A linha é circular, os ônibus são amarelos, as cores do sistema troncal, e quem faz a linha é a Auto Viação Mercês, representado pela letra M. A tarifa, como to-
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das as linhas convencionais da cidade, custa R$ 3,30, e R$ 1,50 aos domingos. Na região do restaurante Madalosso, só observei que passa a Linha Turismo, vou falar dela adiante, e a linha 901. As outras linhas em direção à Santa Felicidade passam pela avenida paralela, a Via Veneto. Por exemplo, as linhas diretas 307, Bairro Alto – Santa Felicidade, e a 902 Santa Felicidade com embarque/desembarque na Praça Tiradentes, entram direto na Via Veneto, sem passar pelo point gastronômico, e tem uma estação-tubo de integração com as duas “Inter 2”, as linhas 022 (horária) e a 023 (anti-horária). Linha Turismo É uma linha de ônibus especial, composta de ônibus panorâmicos de dois andares, e percorre 25 pontos turísticos a partir da Praça Tiradentes, no Centro, das 9h às 17h30. A região do Santa Felicidade é coberta por essa linha. A passagem para a
Linha Turismo custa R$ 35. Cartão Urbs Consultando aqui, a linha 901 não faz integração temporal com qualquer outra linha, via Cartão Urbs. Na integração, só recebe passageiros em um terminal fechado, o Santa Felicidade. E para não pagar uma segunda passagem, tenho uma sugestão: se veio em qualquer integração via estação-tubo, pegar o 307 ou 902 para Santa Felicidade, desembarcar no Terminal Santa Felicidade e de lá, pegar o 901, sentido Centro. Considerações finais Eu estava lá em Curitiba no início de dezembro de 2015, e realmente gostei da cultura gastronômica de Santa Felicidade. Fui conhecer o Madalosso, e lá serve rodízio de comidas italianas. Gostei do local, tanto pela quantidade de alimentos quanto pela extensa área.
ritiba
SANTA FELICIDADE A linha turismo que passa em Santa Felicidade, e o Restaurante Madalosso, um dos maiores restaurantes das AmĂŠricas
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ELÉTRICOS
CPFL Energia e Instituto CC em eletropostos e carros e Da CPFL | assessoria
A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, e o Instituto CCR, organização sem fins lucrativos que gere os investimentos em desenvolvimento sustentável do Grupo CCR, anunciam acordo para ampliar a parceira entre as companhias visando incentivar o uso dos veículos elétricos no Brasil. O Instituto CCR incorporou à sua frota o Renault Zoe para uso administrativo e corporativo. “É com muita satisfação que a CPFL Energia anuncia mais um parceiro para o seu Programa de Mobilidade Elétrica, justamente no momento em que o governo federal elimina o imposto de importação sobre os veículos elétricos. Este acordo com o Instituto CCR contribuirá para avançarmos nos testes para os diferentes tipos de uso dos veículos elétricos no País, além de incentivar a expansão desta tecnologia”, afirma o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. O acordo prevê a concessão, em regime de comodato, do Zoe pela CPFL Energia ao Instituto CCR, e a colocação de um eletroposto nas instalações da CCR em Jundiaí. Em contrapartida, o Instituto CCR compartilhará com a CPFL Energia os dados e as informações obtidas com o uso do veículo e irá realizar uma contribuição mensal às pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Mobilidade Elétrica. Segundo Lazzaretti, a parceria permitirá que as pesquisas avancem nos estudos de um tipo diferente de perfil de usuário. Isso porque o Instituto CCR deve usar o veículo para o deslocamento de seus colaboradores entre as suas unidades espalhadas na região de Jundiaí e nas viagens para a sede da CCR na cidade de São Paulo. “Esse é um tipo de usuário que fará um uso intenso do veículo em rodovias, além de também enfrentar o trânsito em São Paulo”, diz o executivo. Além disso, o Instituto CCR será um dos principais usuários do eletroposto recém-instalado pela CPFL Energia, em parceria com a própria companhia, por meio da CCR AutoBAn, no Posto 67 da Rede Graal, na Via Anhanguera, km 67, pista no sentido Capital – Interior. “Esse fato também permitirá que testemos o impacto do uso do veículo elétrico na rede elétrica local”, destaca Lazzaretti. Futuramente, os usuários do
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Sistema Anhanguera-Bandeirantes também poderão contar com eletroposto na Rodovia dos Bandeirantes, no Posto Graal do km 56. Esse é o quarto acordo de uso dos veículos elétricos firmado pela CPFL Energia no âmbito do Programa de Mobilidade Elétrica. A empresa já possui parcerias similares com a 3M e a Natura, que utilizam o Renault Kangoo em suas frotas de transporte logístico, e com a Unicamp, que recebeu um Renault Fluence no final de 2015 para uso da Reitoria. “Na parceria com a 3M e a Natura,
testamos o comportamento do veículo no transporte de cargas em rodovias”, explica o executivo da CPFL. Os colaboradores do Instituto CCR também poderão recarregar o Renault Zoe em seus deslocamentos por Campinas. A cidade conta com dois eletropostos públicos em operação, sendo um localizado em frente à sede da CPFL Energia, na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Burnier, nº 1755, Parque São Quirino, e um segundo na área externa do posto de serviços automotivos da Bosch, na Rua Fernão Pompeu de Camar-
CITTAFIS App permite que fiscais das empresas aposentem as velhas pranchetas
CR investem elétricos
go, nº 800, bairro Jardim do Trevo. P&D em mobilidade elétrica A nova parceria com o Instituto CCR faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia, um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda os impactos da utilização dos veículos elétricos financiado com recursos do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A pesquisa, iniciada em 2013, receberá até R$ 21,2 milhões em investimentos até 2018, ano de sua conclusão.
O Instituto CCR fez a aquisição de um Renault elétrico e a CPFL fez a instalação de um eletroposto para abastecimento numa das paradas Graal
Atualmente, o projeto encontra-se na sua segunda fase. A expectativa nesta etapa é ampliar a frota de veículos elétricos objetos de estudo de seis para até 27 carros e aumentar o número de eletropostos em operação de quatro para até 25, entre públicos, privados e semi-públicos – hoje, são sete eletropostos em funcionamento. Os pontos de recarregamento serão colocados em locais como shoppings centers, postos de serviços e na prefeitura. Entre os temas que estão sendo estudados estão o impacto na rede elétrica e no planejamento da expansão do sistema, uso dos veículos elétricos como fonte de geração distribuída, os aprimoramentos regulatórios e legais, o ciclo de vida e reaproveitamento das baterias, estudo de tarifas e cobrança, a proposição de um modelo de negócios para a mobilidade elétrica no Brasil, além de outras questões relacionadas. Na primeira fase da pesquisa, foi possível concluir que os veículos elétricos são uma excelente opção para as pessoas que buscam economia. Os dados levantados pelo projeto mostram que o valor do quilômetro rodado de um automóvel a combustão é de aproximadamente R$ 0,28, ao passo que esse custo no veículo elétrico é de R$ 0,10, ou seja, quase um terço dos gastos com carro convencional. Outra conclusão da primeira fase é de que a expansão dos veículos elétricos teria impacto pequeno na demanda por energia. As projeções iniciais da CPFL Energia apontam que o uso desta tecnologia ampliaria o consumo de energia entre 0,6% e 1,7% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam que a frota de carros elétricos pode alcançar entre 5 milhões e 13,3 milhões de unidades. O projeto conta, atualmente, com a parceria institucional do CPqD, da Unicamp, da Daimon, da portuguesa CEiiA, da Renault, da Natura, da 3M, da BYD, da ABB, da Rede Graal e do Instituto CCR. Sobre a CPFL Energia A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,5 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do
Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 11% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres. Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.127 MW no final do terceiro trimestre de 2015. O grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os 15 maiores investidores brasileiros. A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Sobre o Instituto CCR O Grupo CCR iniciou em 2014 as atividades do Instituto CCR, entidade privada, sem fins lucrativos, criado para estruturar a gestão de projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos apoiados há mais de dez anos pela empresa. O Instituto CCR otimiza a utilização de recursos próprios da companhia e oriundos de leis de incentivo em projetos estruturados em quatro áreas: Saúde e Qualidade de Vida; Educação e Cidadania; Cultura e Esporte; Meio Ambiente e Segurança Viária. O Grupo CCR apoia o desenvolvimento sustentável, socioeconômico e cultural nas regiões onde atua, com a experiência de ter levado mais de 500 projetos para 120 cidades que, desde 2003, já beneficiaram mais de 7 milhões de pessoas com investimento de R$ 165 milhões em projetos estruturados. 17.01.2016 |
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AS MELHORES DO FACEBOOK
Tôni Cristian | Nielson Diplomata 350 Volvo B10M
Tiago Baldan | Irizar i6 Volvo B380R
DEU O QUE FALAR
Os protestos contra as altas das tarifas do transporte
Na semana passada várias cidades tiveram protestos contra a alta das tarifas do transporte público, sendo que uma das maiores delas foi em São Paulo, onde vários veículos foram depredados pelos manifestantes. O assunto deu o que falar nas redes sociais, nas páginas especializadas e em fóruns sobre transporte na internet. Nos próximos dias, novos protestos deverão acontecer em várias cidades. 26 interbuss | 17.01.2016
Vinicius Ferreira | Marcopolo Torino Vo
Tôni Cristian | Marcopolo Paradiso GV
As novas delibera ANTT no setor ro
A divulgação da listagem de 75 empres várias linhas interestaduais e internacio redes sociais, nos sites especializados e ANTT divulgou a lista na semana passa como autorizações e proibições de linh de ônibus rodoviários interestaduais.
DICA DE COMUNIDADE
Rodrigues Buss
https://www.facebook.com/groups/223825431154379/
olksbus 17 230 EOD
Grupo criado para postagens de fotos de ônibus feitas pelos busólogos de todo o Brasil, com uma moderação muito boa. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.
A FOTO DA SEMANA
Sérgio Carvalho
Marcopolo Paradiso G7 1600 LD MBB O-500RSD | Expresso de Prata
1800DD Scania K113TL
ações da odoviário
sas autorizadas a operarem onais no país deu o que falar nas e nos fóruns sobre transporte. A ada, junto com outras deliberações has e transferências de empresas
Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais. Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites. 17.01.2016 |
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FOTOS DA SEMANA
SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADO
Douglas Andrez Neobuz Mega BRT Volvo B340M | Metrobus
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K440 | Expresso do Sul
Douglas Andrez Comil Piá Volksbus 9 150 OD | Montes Belos
Rafael Caldas Marcopolo Torino MBB OF-1724 | Rota
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | São Geraldo
Douglas Andrez Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | Verde Transportes
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S OS NA SEMANA SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Águia Branca
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD | Sampaio
Douglas Andrez Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS | UTIL
Douglas Andrez Caio Alpha Volksbus 16 210 CO | Rápido Araguaia
Rafael Caldas Marcopolo Viaggio G6 1050 MBB O-500RS | Santa Clara
Douglas Andrez Marcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Aguatur
o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! ENVIE SUA FOTO! Envie 17.01.2016 |
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CRISE EM BLUMENAU
Problemas
Tarifa municipal vai subir para R$ 3,65 no dia 27
Enquanto isso trabalhadores da Nossa Senhora da Gloria enfrentam graves dificuldades financeiras e são auxiliados com o recebimento de cestas básicas G1 Santa Catarina | notícias A partir do dia 27 de janeiro, as tarifas de ônibus deverão ficar mais caras em Blumenau, no Vale do Itajaí. De acordo com o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte de Blumenau (Seterb), a tarifa comum passará dos atuais R$ 3,30 para R$ 3,65. Já a seletiva subirá de R$ 4,40 para R$ 4,50. As passagens de domingo e de estudantes irão de R$ 1,65 para R$ 1,85. A decisão de reajustar as passagens ainda em janeiro ocorreu após uma reunião nesta segunda-feira (11), no Ministério Público do Trabalho. As empresas concessionárias solicitaram o reajuste para ajudar a arrecadação para o pagamento de salários atrasados dos trabalhadores do transporte coletivo. A reunião, entre o sindicato dos trabalhadores no transporte coletivo de Blumenau e o Consórcio Siga, que opera o sistema dos ônibus, terminou com a decisão de usar o dinheiro bloqueado pela Justiça para pagar antes o salário relativo a dezembro e só depois o 13º. “Subsequentemente, nós fizemos essa composição com o sindicato para quitação até estabelecer a normalidade pro pagamento da folha salarial”, disse Antônio Carlos Marchiori, do Consórcio Siga. Esse dinheiro vai para uma conta especial e só pode ser usado para o pagamento dos funcionários. Na reunião, porém, as duas partes concordaram que, atualmente, o dinheiro que as três empresas de ônibus arrecadam com a tarifa não é mais suficiente para quitar todos os débitos de uma vez.
atrasos no pagamento dos salários. A mais recente durou 13 dias e terminou em 30 de dezembro. Os cerca R$ 770 mil que entraram na conta da Justiça entre os dias 30 de dezembro e 7 de janeiro já foram usados pra pagar o vale-alimentação de dezembro, como foi resolvido em reunião do Tribunal de Justiça do Trabalho (TRT) na quinta (7).
A cada 10 dias “Diante disso, a ideia é que a cada 10 dias se libere um determinado valor para os trabalhadores”, disse o assessor jurídico do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Léo Bittencourt. Só em 2015, a cidade teve oito paralisações no transporte por conta de
Dificuldades dos trabalhadores Com salários e 13º atrasados, os trabalhadores do transporte público passam por dificuldades. Entre os que estão em situação mais precária, 15 haitianos receberam na quinta (7) cestas básicas, doadas por colegas motoristas, cobradores e mecânicos, e por moradores sensibilizados. Os 15 haitianos trabalham na limpeza dos ônibus na Nossa Senhora da
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AJUDA Funcionário haitiano da Glória sem salário recebe cesta básica. Foto: RBS Glória, empresa que detém 66% da frota do transporte público. Na terça (5), um dos imigrantes desmaiou de fome. “Ele estava trabalhando e desmaiou. Estava sem comer, não tinha nada para comer”, disse o diretor. relatou o diretor de Comunicação, Patrimônio e Cultura do Sindetranscol, Osmir Schmitt. Planos de recuperação As três empresas do transporte coletivo de Blumenau e o Consórcio Siga entregaram no dia 4 de janeiro os planos de recuperação à prefeitura. São documentos para provar que elas têm condições financeiras de continuar o trabalho. Nesta segunda, a prefeitura informou que os planos de recuperação seguem sendo analisados por uma comissão especial, criada por meio de decreto.
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