EDITORIAL: A ENGANAÇÃO EM BLUMENAU
interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 6 | N° 281 | 14 DE FEVEREIRO DE 2016
OS EFICIENTES CORREDORES EM SP
Pesquisa mostra que tempo de deslocamento e de espera diminuiu com a implantação dos corredores INCÊNDIO DESTRÓI 31 ÔNIBUS EM S. J. CAMPOS
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NESTA EDIÇÃO TODA SEMANA
Os corredores que deram cer
A eficiência operacional dos corredores paulistanos melhora os d SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO 7 A IMAGEM MARCANTE 8 TODA SEMANA 14 ADAMO BAZANI 16 PÔSTER 18 DEU NA IMPRENSA
A enganação do contrato emergencial em Blumenau
A foto que marcou a semana no setor de transportes
As notícias mais importantes da semana
Colunistas | Ibrava fecha as portas
Marcopolo Torino, por Gelson - Marcopolo
As notas da imprensa especializada
22 MARISA VAN
Colunistas | Os prefixos do
24 A GRANDE M
Marcopolo entrega ônibus
26 REDE SOCIA
O seu espaço na InterBuss
28 FOTOS DA S
As melhores fotos de ônib
30 NOVIDADE
Tecnologia reduz uso de ó
ANO 6 | Nº 281 | DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 15h05 (S) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS
rto em SP
deslocamentos
AL s
SEMANA bus da semana
óleo no motor
Marcopolo entrega 238 ônibus para a cidade de Porto Alegre
Todos os ônibus são do modelo Torino em três versões
24
TODA SEMANA
10
NESSA N. CRUZ os ônibus da Novo Horizonte
MATÉRIA s para Porto Alegre
A GRANDE MATÉRIA
Polícia esvazia ônibus que tinha 50 pessoas a mais que o limite
Incidente aconteceu em rodovia do estado do Paraná
09
ADAMO BAZANI
Crise faz com que Ibrava encerre sua produção no Sul
Produção poderá voltar em 60 dias, mas só se melhorar
14
DEU NA IMPRENSA
Portos de Pernambuco vão receber investimentos
Valor chegará ao montante de R$ 3 bilhões
20
VIAGENS & MEMÓRIA
Marisa Vanessa explica os prefixos da V. Novo Horizonte
As séries das mais antigas até às mais recentes
22
EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
A população de Blumenau foi enganada pela prefeitura Na semana passada as redes sociais ficaram entupidas de imagens e comentários negativos dos usuários do transporte público da cidade de Blumenau, em Santa Catarina. A Viação Piracicabana, empresa do grupo Comporte que congrega as viações do empresário Nenê Constantino (o mesmo dono da Gol Linhas Aéreas), começou a operar na cidade com uma frota velha, já desativada de outras cidades onde circula, e que trouxe muitos transtornos à cidade que tinha até então um dos melhores sistemas de transporte do país, com ônibus relativamente novos, modernos, funcionando em um sistema troncoalimentador bastante inteligente e interligado por vias exclusivas com estações de pré-embarque. A prefeitura local, de acordo com o que a imprensa da região informou, fez um “negócio da china”, pois isentou a nova empresa de custear boa parte do sistema, ao contrário do que o Consórcio Siga tinha que fazer. A manutenção das estações de embarque e desembarque, por exemplo, era custeada pelas operadoras do sistema de transporte local, ônus este que a Piracicabana não terá. Chegou à cidade com vários ônibus velhos, caindo aos pedaços, que vivem quebrando e ainda são sujos, algo que não acontecia com as antigas empresas. Apesar das dificuldades financeiras que as empresas do Consórcio Siga passavam, o serviço ainda era muito melhor que o atual, mesmo com menos ônibus em circulação. A ligação histórica entre o sr. José Eustáquio de Urzedo e os Constantinos não foi levada em consideração nesse caso, mesmo com o brilhante trabalho desenvolvido pelo jornal Diário Catarinense contando toda a história e o rolo em que se envolveu a empresa Nossa Senhora da Glória, vendida para Urzedo. No material do jornal está registrado até a ligação do empresário com a URCA, de Campinas, empresa vendida nos anos 90 e que também enfrentou problemas de caixa após financiamento de boa parte da nova frota da época. Outras empresas que acabaram quebrando tiveram Constantino como operador logo na sequência, e foi justamente o que aconteceu com a Glória. Após levar a empresa em “banho-maria” por um tempo, acabou levando para o buraco também as duas empresas que não tinham nada a ver com a história. A Rodovel e a Verde Vale, que há anos operavam na localidade, também tiveram seus contratos rompidos já que faziam parte do consórcio em que a Glória estava inserida. Todas as empresas mantinham um padrão elevado de qualidade dos serviços prestados, sobretudo em relação à conservação da frota, e a Piracicabana chegou com uma frota caindo aos pedaços, fazendo com que os munícipes reclamassem com razão. Mesmo com a tarifa zerada por alguns dias, as reclamações continuaram. Outro importante problema que aconteceu na cidade foi a chegada de ônibus com apenas duas portas, o que dificulta o embarque e o desembarque nos pontos de integração. Além dos ônibus que chegaram serem pequenos (sendo que as antigas empresas tinham vários articulados), parte deles não têm três portas, e esse padrão deverá continuar, já que nas cidades onde operam as empresas de Nenê Constantino não costuma-se usar veículos articulados e quase toda a frota é composta por veículos de baixo custo, pequenos e que não atendem todas as normas de conforto. Podem atender às exigências da prefeitura mas colocam os passageiros em um padrão abaixo do que poderiam ter. Entende-se que é uma situação emergencial e que novos ônibus deverão chegar em breve, mas poderia ter sido feito algo melhor por parte da prefeitura de Blumenau. A população não merece um serviço tão precário.
A IMAGEM MARCANTE
Rio de Janeiro, RJ
Sábado, 6 de Fevereiro de 2016
A interdição de várias ruas nas imediações do Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro em virtude do desfile das Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí, que fica próxima à Rodoviária, causou atrasos de até cinco horas na saída dos ônibus. Os problemas se repetiram em vários pontos da cidade. A foto é de Gabriel de Paiva, da Agência O Globo.
TODA SEMANA
Espírito Santo
AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES
Alta velocidade é maior motivo de multas a ônibus G1 ES | Notícias
Das 3.427 multas recebidas por condutores de ônibus e micro-ônibus na Grande Vitória somente no ano passado, 977 foram por excesso de velocidade. Furar o sinal vermelho e dirigir falando ao celular também ocupam posição de liderança no ranking de multas desses veículos. Os municípios de Vitória, Vila Velha e Serra concentram o maior número de registros. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e incluem todos os ônibus e micro-ônibus que circulam na região Metropolitana de Vitória (incluindo Fundão e Guarapari). Entre os 2.046 ônibus e micro-ônibus urbanos, 1.700 são do Transcol e 337 são dos sistemas municipais de Vitória e Vila Velha. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, as infrações por excesso de velocidade registradas são graves e geram cinco pontos na carteira. Mas as perdas vão além disso. De acordo com Sandro Rotunno, médico da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), um acidente de ônibus em alta velocidade tem alto índice de mortes. “Em caso de acidente também tem que se considerar o peso do veículo que, aliado à alta velocidade, pode causar lesões graves nas vítimas e aumentar exponencialmente o número de óbitos”, reflete. A promotora de vendas Sirlaine Gonçalves, de 25 anos, diz que já sentiu na pele essa realidade. O ônibus Transcol em que ela estava chocou-se com outro veículo. “Mas graças a Deus não houve tanta gravidade. A causa do acidente foi excesso de velocidade. O motorista estava correndo demais”, relembra Sirlaine.
por essa infração, contra 395 em 2014, segundo o Detran. No quadro geral de multas aplicadas aos ônibus no ano passado, o município da Serra ocupa o primeiro lugar, com 435, sendo seguido por Vila Velha (275) e Vitória (259). No caso dos micro-ônibus, Vila Velha assume a liderança com 597 multas. O segundo lugar ficou para Vitória (535), e o terceiro para Serra (447).
Sinal vermelho Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, furar o sinal vermelho é uma infração gravíssima e gera sete pontos na carteira. Além disso, se a infração for seguida de acidente que termine em lesão corporal grave ou morte, o condutor responde criminalmente. Apesar disso, avançar o sinal vermelho ocupa o segundo lugar no ranking de multas aos ônibus na Grande Vitória. Somente no ano passado, foram 338 multas
Empresas: número de multas é baixo no contexto Com um total de 2.046 veículos - entre ônibus e micro-ônibus, circulando todos os dias na Região Metropolitana, os consórcios que administram os coletivos municipais e o Transcol alegam que as multas por excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho não são uma realidade na sua frota. Para o subsecretário de Trânsito e Infraestrutura de Vitória (Setran), Fernando
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PERIGOSO Ônibus do Transcol chegou a colidir em 2015. Foto: Reprodução/ TV Gazeta Repinaldo, essas infrações são os tipos mais comuns de multas no trânsito. “A análise do Detran é linear e inclui todos os ônibus que circulam em Vitória. Eu posso assegurar que o índice de multas no sistema municipal é baixíssimo. As queixas dos usuários estão ligadas a outras questões, como atraso”. Ele esclarece que as empresas promovem treinamento rigoroso aos motoristas, especialmente porque recai sobre elas as punições dos órgãos autuadores. Com relação aos ônibus do sistema Transcol - 1.700 veículos - o GVBus informou que, como os dados do Detran incluem todos os ônibus e micro-ônibus, a participação do Transcol no universo de multas é bem pequena. A nota diz ainda que os motoristas passam por reciclagens periódicas e têm sua atividade monitorada diariamente. Cabe ao motorista tanto o ônus da pontuação na Carteira Nacional de Habilitação quanto o pagamento do valor da multa.
A
Paraná
Ônibus com 125 pessoas é esvaziado pela Polícia
PROBLEMAS Ônibus da Cidade Verde estava com 75 passageiros, sendo que a capacidade era para 74 pessoas. Fotos:Reprodução
G1 Norte e Noroeste PR | notícias Um ônibus com 125 passageiros foi multado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) na PR-317, em Floresta, no norte do Paraná, nesta quarta-feira (10). O coletivo foi planejado para receber 74 pessoas, no máximo, segundo a empresa responsável. O ônibus é metropolitano, faz a linha entre os municípios de Itambé e
Maringá. Todos os passageiros foram obrigados a descer e a empresa teve que providenciar outros veículos para levá-los ao destino final. De acordo com a empresa, a lotação é exceção. Em dias normais, alega a companhia, o número de passageiros não ultrapassa a recomendação. Um passageiro, que não quis se identificar, discorda. Ele conta que usa a linha frequentemente e a lotação é co-
mum. O homem relata que se sentiu “em uma lata de sardinha”, nesta quarta. “Quando [o ônibus] chegou na polícia, o policial nem hesitou. Chegou e já mandou encostar. Ele falou: “Vocês não podem aceitar isso. Vocês pagam, não pagam? Eu me senti como em uma lata de sardinha. A gente teve que se sujeitar a isso, porque, se todo mundo tinha compromisso, todo mundo tinha que trabalhar, não tinha outro meio”, lamenta o passageiro. 14.02.2016 |
interbuss 09
TODA SEMANA São Paulo
Corredores paulistanos dim tempos de espera e desloca
Carta Capital | notícias
A cada dia ocorrem em São Paulo cerca de 10 milhões de embarques em 15 mil ônibus de 1,3 mil linhas para percursos em ruas disputadas com 5,4 milhões de veículos particulares. Mais de dois terços da população da cidade, ou 68%, utilizam o meio de transporte e não há alternativa satisfatória em curto ou médio prazo. O subdimensionamento da rede de metrô, sistema capaz de atender apenas a uma pequena parte das necessidades de deslocamento, faz daqueles veículos coletivos o meio principal para os percursos na metrópole – muitas vezes com uma longa história de má reputação devido à lentidão e a uma consequência inevitável: a superlotação. Esse quadro começou a mudar em 2013, quando a prefeitura de São Paulo criou 150 faixas exclusivas para ônibus nos principais corredores de tráfego, o dobro da extensão existente até então. As faixas foram implantadas nas vias com frequência superior a 40 ônibus por sentido nos horários de pico. Três anos depois, a meta foi superada em 259%, e o total de corredores atingiu 481,2 quilômetros em julho do ano passado, segundo o monitoramento do programa de 2013-2016 feito pelo Planeja Sampa, site da prefeitura. Diversas pesquisas comprovaram a melhora e chegaram aos seus próprios números. Segundo uma aferição do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo, houve “substantiva melhora” nos tempos médios de percurso das linhas do sistema de transporte. No horário de pico da manhã, na direção bairro-centro, a duração dos trajetos dos ônibus diminuiu de 66 minutos em 2012 para 61 em 2014. No pico da tarde, na direção centro-bairro, caiu de 69 minutos para 64. Uma consequência previsível da redução do tempo de percurso foi a diminuição do número de passageiros por veículo por quilômetro percorrido nos dias úteis, de 830 em 2012 para 729 em 2014. O encurtamento da duração das viagens e o desafogo da lotação dos ônibus beneficiou bairros como o do Capão Redondo, distrito da região sudoeste localizado a 18 quilômetros do centro e vinculado à subprefeitura do Campo Limpo, com 268,7 mil
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EFICIENTE Corredor de ônibus em São Paulo mostra eficiência com tempo menor de desl moradores distribuídos em bairros e favelas. Com a implantação de uma faixa exclusiva para os ônibus na avenida Ellis Maas e melhorias para facilitar o tráfego em vias conexas, a velocidade das 23 linhas de veículos coletivos daquele eixo de transporte dobrou. Na prática, os usuários dos 173 veículos coletivos que transitam por hora na Ellis Maas no pico da manhã passaram a poupar 40 minutos por dia. O resultado é um dos melhores dentre os sete principais gargalos do trânsito da cidade desafogados com a implantação dos corredores. Os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município de 2014, divulgado pela Rede Nossa São Paulo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, mostram uma diminuição no tempo de espera nos pontos de ônibus, menor duração dos deslocamentos e maior pontualidade no transporte coletivo. A pesquisa aponta uma redução de cinco minutos no tempo médio de espera nos pontos de ônibus, item avaliado com nota 4,4 em 2014 (contra 3,9 de 2013). A pontualidade dos ônibus recebeu nota 4,3 (no anterior era 4,0) e o tempo de deslocamento na cidade, 4,1 (contra 3,7 de 2013). A nota do item Transporte, Trânsito e Mobilidade subiu de 3,9, para 4,1. Segundo uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ibope, a aprovação das faixas exclusivas para ônibus
“continua alta”, com 90% dos entrevistados favoráveis à “ampliação das faixas”. Um total de 71% dos entrevistados deixariam de usar o carro “caso houvesse uma boa alternativa de transporte”, o equivalente a 2,3 milhões de pessoas, ou 26% dos paulistanos. “Em 2014, o aspecto mais favorável à atração de usuários refratários ao uso de ônibus é a diminuição do tempo de espera pela condução (para 28% dos que nunca utilizam o meio de transporte), seguida de mais linhas de ônibus que cubram percursos não atendidos atualmente (para 26% dos que nunca utilizam ônibus)”, aponta um trecho do relatório da pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope. Um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego feito só nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas em 2014 mostrou uma elevação da velocidade média dos ônibus de 12,4 quilômetros por hora para 20,8 quilômetros por hora. O melhor resultado, segundo a CET, ocorreu na faixa da ponte do Jaguaré, na região Oeste, com aumento de 317,3% na velocidade, indo de 10,8 quilômetros por hora para 44,9 quilômetros por hora. As faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%, de 12,1 quilômetros por hora para 29,3 quilômetros por hora na avenida Lins de Vasconcelos, na região sul. Nas faixas exclusivas implantadas na avenida Cidade Jardim e nas ruas Voluntários da Pátria e Faustolo, as velocidades médias
minuem amento
Notas Rápidas
Incêndio destrói 31 ônibus na garagem da Rápido Litoral em São José dos Campos
locamento e espera. Foto: Secom PMSP dos ônibus aumentaram em 15%, 269% e 50,7%, respectivamente. Bus Rapid Transit As faixas ou corredores exclusivos para ônibus, implantados também em Porto Alegre e Belo Horizonte, são considerados BRTs simplificados ou parciais. O Bus Rapid Transit, ou sistema de tráfego rápido de ônibus, foi criado em 1974 pelo arquiteto e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner. Além de contarem com corredores exclusivos, os ônibus têm prioridade nos cruzamentos, e as estações de embarque possuem plataformas de acesso no mesmo nível do piso dos coletivos, detalhes que possibilitam uma redução substancial dos tempos de embarque e desembarque e encurtam a duração dos percursos. Goiânia, Uberlândia, Palmas e Caxias desenvolveram projetos de BRT. As faixas exclusivas para ônibus são consideradas alternativas avançadas pelos urbanistas e arquitetos mais prestigiados de grandes metrópoles mundiais, como Nova York, Jacarta e Bogotá, e constituem uma parte importante do resgate das cidades na perspectiva de beneficiar a maioria da população. “Encher a cidade de carros, gastar mais gasolina e gerar mais doenças aumentam o PIB, e o que queremos é viver melhor. Isso significa ter políticas mais inteligentes, e para tanto precisamos medir o que queremos, e não aceitar aquilo nos empurram”, analisa o professor da PUC-SP Ladislau Dowbor.
G1 Vale do Paraíba | Notícias Um incêndio na garagem de uma empresa de transporte na zona sul de São José dos Campos (SP) deixou 31 ônibus completamente queimados na madrugada desta quinta-feira (11). Ninguém ficou ferido. O fogo começou por volta da meia noite na garagem que fica na região sul da cidade e as chamas atingiram grandes proporções. Os bombeiros levaram cerca de duas horas para conter o incêndio. “Nosso maior complicador foi um ônibus estar muito perto um do outro. Dificultou nossa locomoção na empresa, a propagação era muito rápida, então nossa estratégia foi cercar o fogo e evitar a propagação para empresas ao lado”, afirmou o capitão Antônio Bernardes. Ao todo, o incêndio mobilizou cer-
ca de 20 homens da corporação com apoio de 10 viaturas. A ocorrência mobilizou equipes de São José dos Campos e Jacareí. Dos 54 ônibus que estavam no local, 31 foram completamente queimados. A corporação ainda não sabe as causas do incêndio. “Foi uma ocorrência de grandes proporções. A chama chegou a uns 10, 15 metros de altura, muito próximo de torres de alta tensão, que eram pontos de risco que estavámos avaliando”, disse Bernardes. A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil, que não descarta a possibilidade de incêndio criminoso. O fogo abalou a estrutura do galpão, que foi interditado pela Defesa Civil nesta quinta. Em nota, enviada na tarde desta quinta-feira, a empresa Rápido Litoral informou que o caso é investigado pela Polícia Civil. 14.02.2016 |
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TODA SEMANA Manutenção
Marcopolo ofercerá apoio a ônibus na Festa da Uva
Veículos de turismo terão a oportunidade de fazer pequenos reparos se necessário durante a estada na tradicional Festa da Uva, em Caxias do Sul
Da Marcopolo | assessoria Pela primeira vez na história da Festa da Uva e com o objetivo de dar suporte e melhor atender os visitantes de um dos mais importantes eventos nacionais, a Marcopolo vai colocar à disposição dos operadores de transporte um serviço móvel para reparos e assistência técnica para os ônibus de turismo que vão fazer o transporte dos visitantes da festa. A unidade móvel de assistência técnica Marcopolo ficará à disposição nos pavilhões da Festa da Uva durante toda a re-
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alização do evento com peças de reposição e pessoal técnico treinado para a realização de reparos e serviços nos veículos que transportarem turistas para Caxias do Sul. “Tradicionalmente, durante a Festa da Uva são mais de mil ônibus de turismo que chegam a Caxias e transportam cerca de 40 mil pessoas. Nosso objetivo é colocar à disposição desses usuários e clientes um serviço rápido, cômodo e de elevado padrão de qualidade para que, na ocorrência de qualquer problema, possamos atender pronta e imediatamente”, destaca Antônio Carlos Boff, gerente de pós-vendas da Mar-
copolo. “Temos uma oficina móvel, equipada e com o nosso pessoal de assistência técnica para prestar os serviços de ‘primeiros socorros’ durante o horário de funcionamento da Festa da Uva, no local de estacionamento dos ônibus. Quanto a peças e serviços mais trabalhosos (batidas e troca de para-brisa, por exemplo), dispomos de uma estrutura dentro da unidade Ana Rech e os serviços podem e devem ser agendados previamente para serem realizados em nossas instalações” complementa Boff.
Mercado
Terminal de Paranaguá amplia frota de carretas
Veículos importados da Holanda foram adquiridos por intermédio de investimento no valor superior a R$ 4 milhões. Brasil também cedeu carros
Da TCP | assessoria A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, está ampliando a frota de caminhões e carretas. Com investimentos superiores a R$ 4 milhões, o Terminal ganhará 10 novos veículos modelo Terminal Tractors, importados da Holanda, e que são específicos para o transporte de contêineres dentro do porto. A TCP também está adquirindo 10 novas carretas (terminal trailers), produzidas no Brasil, totalizando uma frota de 64 caminhões e 67 carretas. “A TCP está investindo no melhor material disponível no mercado com objetivo de dar mais agilidade para as operações dentro do Porto. Além disso, estamos adequando a frota para atender ao fluxo de contêineres que é crescente”, explica Juarez Moraes e Silva,
diretor Superintendente Comercial do Terminal. Além de otimizar o transporte de contêineres no Terminal, a nova frota deve movimentar a economia em Paranaguá. “Trata-se de um ciclo virtuoso. Com os novos veículos, ampliaremos a nossa capacidade de movimentação de contêineres na área interna, atenderemos ainda melhor aos nossos clientes e abriremos novos postos de trabalho para mão de obra local que, por sua vez, irá investir no comércio parnaguará”, comenta Moraes e Silva. Os novos caminhões e carretas devem chegar ao Terminal até o início de abril. Sobre a TCP A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – segundo maior terminal de contêineres da
América do Sul, e a empresa de serviços logísticos TCP Log. Após receber investimentos de R$ 365 milhões, um dos maiores aportes privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos, a TCP atualmente tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística; como armazenagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres, pátio para contêineres e transporte do modal rodo ferroviário ao terminal em Paranaguá. 14.02.2016 |
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COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
Ibrava é outra encarroçadora de ônibus que fecha as portas por causa de crise brasileira Fabricante de micro-ônibus só deve retomar a produção em 60 dias, se cenário melhorar
Nesta semana, a Ibrava - Indústria Brasileira de Veículos Automotores, fabricante especializada em micro-ônibus, encerrou suas atividades temporariamente na planta de Feliz, no Rio Grande do Sul. Foram demitidos 70 funcionários. Os trabalhos só devem retomar depois de 60 dias, isso se houver melhora no mercado de veículos pesados atingido pela crise econômica brasileira. De acordo com diretor comercial de sócio da encarroçadora, Miguel Rizzo, ao jornal local Fato Novo, em 2012, chegavam a ser montados 60 micro ônibus por mês. No ano passado, a média mensal não passou de 20 veículos. A empresa está instalada no município do Rio Grande do Sul desde 2008. A Ibrava chegou a participar projeto de elaboração de um novo trólebus para Capital Paulista. A unidade ainda roda pelas ruas de São Paulo. A Ibrava tinha projetos de crescimento. A empresa queria fazer outros
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veículos além de ônibus e chegou a mandar representantes para China. O objetivo era desenvolver ônibus com tecnologia limpa, como elétricos movidos a bateria, no entanto, após a crise econômica no Brasil, todos os projetos foram por água abaixo. Além da recuperação da economia, a expectativa da Ibrava é em relação à definição da licitação dos transportes na capital paulista. A Ibrava tem como clientes, empresas que se originaram de cooperativas de transporte e que devem participar do certame que está barrado por determinação do TCM - Tribunal de Contas do Município. EMPRESAS DO SEGMENTO DE ÔNIBUS ENCONTRAM DIFICULDADE Os emplacamentos de ônibus no ano passado caíram mais de 40%. Neste ano já começaram também com queda de quase 50%. Todas as empresas que produzem carrocerias ou chassis dizem encontrar dificuldades.
O segmento de ônibus e caminhões é um dos que mais expressam a realidade econômica brasileira por venderem produtos que são bens de capital e que revelam nível de investimento. Se os outros setores não estão investindo, logo os que produzem bens de capital vão sentir também. Na semana retrasada, o mercado recebeu a informação de que a Comil, fabricante de carroceria de ônibus, fechou as portas por tempo indeterminado da planta de Lorena, no Interior Paulista, onde eram feitos ônibus urbanos. A Marcopolo Rio, fabricante de carrocerias de ônibus urbanos, colocou funcionários em regime de lay-off, ou seja, suspensão temporária de contrato de trabalho até 6 de junho de 2016. A fabricante de chassis MercedesBenz anunciou o afastamento por tempo indeterminado de 1.500 operários da principal planta do país, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Os trabalhadores foram colcoados em licença remunerada
Brasileiro pagaria tarifa de ônibus mais baixa se não fosse “rombo” na Petrobras Por causa da corrupção, com ações investigadas pela Operação Lava Jato, e por aparente má administração, a Petrobras fecha com rombos o seu caixa. A estimativa é de que sua dívida bruta da estatal atinja R$ 500 bilhões. Diante disso, quem sente no bolso são os brasileiros, que em tese são os verdadeiros donos da Petrobras. Enquanto o preço internacional do barril petróleo caiu sensivelmente passando, de US$ 58 em 2014 para entorno de US$ 30 neste ano, reduzindo o valor cobrado pelos combustíveis nos principais países, o Brasil não acompanha este movimento e continuou aumentando a gasolina e o óleo diesel. Segundo dados do CBIE - Centro Brasileiro de Infraestrutura do início deste ano, o preço da gasolina no Brasil está 14,4% maior que a cotação do mesmo combustível no Golfo do México, que é usada como referência nos mercados do Atlântico. Em relação ao diesel, a situação é pior. O óleo diesel no Brasil está 47,1% acima da cotação também no Golfo do México. Enquanto diversos bancos e consultorias mundiais apostam na continuação da queda no preço internacional do petróleo como, o Morgan Stanley, Goldman Sachs, Citigroup e Bank of America Merrill Lynch, podendo chegar a US$ 20 o barril, analistas de mercado dizem que a Petrobras não deve reduzir o preço dos combustíveis no Brasil. Pelo contrário, novos aumentos poderiam chegar em breve. E no início do ano, quando em diversas cidades foram registradas manifestações contra o aumento nas tarifas de ônibus, nenhum dos integrantes destes movimentos citou a situação da Petrobras envolta em corrupção e má administração que interferem nesta realidade de Brasil ir na contramão da queda do preço do combustível. Mas o que é isso tem a ver com a tarifa de ônibus? Tudo! Se for levado em conta que somente o diesel é responsável por 20% a 25% da tarifa de ônibus, quando há aumento no combustível, o impacto do reajuste das passagens também é maior. Assim, se o Brasil seguisse o preço internacional do Petróleo, poderíamos hoje ter reajustes menores nas tarifas de ônibus. Considerando que preço do die-
Enquanto no mundo o preço internacional do petróleo diminui, no Brasil os aumentos de combustíveis subiram para fazer caixa à Petrobrás. Tarifa de ônibus poderia ser hoje em torno de 8% menor
sel no Brasil está em torno de 40% acima do preço internacional, o País tem hoje um acréscimo de ao menos 8% no custo final da tarifa, levando em conta o peso do diesel nos custos dos transportes por ônibus. Traduzindo para “reais”, se a tarifa nas principais cidades está na faixa de R$ 3,80, em caso de a Petrobras acompanhar os níveis dos preços internacionais, poderia ter havido um barateamento de R$ 0,20. Mas aí, neste caso, as manifestações não se importam com os R$ 0,20. O cálculo leva em conta as quedas nos preços internacionais e
os aumentos no nacional desde 2013. De 2013 até agora foram cinco aumentos no preço do óleo diesel no Brasil enquanto o mundo reduzia o valor: - 5,4% em janeiro de 2013 - 5% em março de 2013 - 8% em novembro de 2013 - 5% em novembro de 2014 - 4% em setembro de 2015 Assim, não é exagero nenhum dizer que hoje o brasileiro paga mais nas catracas de ônibus por causa do rombo na Petrobras. 14.02.2016 |
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GELSON MELLO DA COSTA Marcopolo Torino Porto Alegre, em Caxias do Sul/RS
DEU NA IMPRENSA
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Artigo: Quando os pequen encontram oportunidades
Do site | por Raj Subramaniam
Para muitos turistas que vão à Tailândia, a visita ao famoso Mercado de Fim de Semana de Chatuchak, em Bancoc, é um dos pontos altos das férias. O efervescente espaço de mais de 100 mil m2 é um polo para varejistas tradicionais e acomoda 15.000 bancas que vendem uma variedade incrível de objetos de arte, antiguidades, seda e artesanato vindos de todos os cantos do país. Hoje, esse mercado a céu aberto é citado com destaque em guias turísticos, contribuindo, de forma respeitável, para a economia local. Porém, é fácil negligenciar a importância de pequenas empresas como as bancas de Chatuchak, não apenas para as comunidades vizinhas, mas também para a economia nacional. Na região da América Latina e Caribe, por exemplo, pequenas e médias empresas – ou PMEs, como costumamos chamá-las – representam 99% do total de empresas em atividade e dois terços dos postos de trabalho[1], portanto, é importante que elas continuem crescendo, e com sucesso. Servir a comunidade ao olhar para além dela – A moderna tecnologia de hoje possibilita que o potencial de crescimento das PMEs não fique limitado ao tamanho das comunidades que as cercam. Novos fornecedores e clientes de outras cidades e países podem ser encontrados, literalmente, com um clique no mouse. Um recente estudo de pesquisa independente encomendado pela FedEx[2] nos surpreendeu ao revelar a grande quantidade de PMEs no mundo que estão perdendo a oportunidade de alavancar o comércio internacional. Mundialmente, apenas 38% das PMEs exportam para outros países, mesmo os mercados vizinhos. No Japão, onde a transição para a economia moderna foi calçada nas exportações, apenas 14% das PMEs vendem seus produtos fora do país – o menor percentual do estudo. O padrão é similar na América Latina e no Caribe, onde, hoje, apenas 39% das PMEs exportam. Assim, embora as PMEs estejam impulsionando o crescimento econômico,
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a grande maioria faz isso atuando dentro de suas fronteiras. Será que vender para o exterior é algo que simplesmente não compensa? Ou será que existe, de fato, um reservatório significativo e não explorado de potencial de crescimento para as PMEs? Um mundo de possibilidades A segunda opção tende ser a correta. No mundo todo, as PMEs que vendem para o exterior geram receita adicional média de US$ 1,5 milhão ao ano com exportações. Embora esta cifra seja ligeiramente menor entre as PMEs da América Latina e Caribe, a exportação ainda parece ser uma atividade que vale a pena, gerando uma receita anual média de mais de US$ 1,1 milhão. Existe também uma correlação clara entre exportação e crescimento rápido. Em todos os mercados pesquisados, a probabilidade de as PMEs que exportam terem um crescimento anual de pelo menos 11% é maior do que a das que não exportam. Na China, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan, a probabilidade de as PMEs exportadoras al-
cançarem esse tipo de crescimento acelerado é cerca de duas vezes maior do que a de suas contrapartes que não exportam. Já no Brasil, Colômbia e Índia, as pequenas e médias que exportam têm uma probabilidade 1,1 a 1,3 vez maior de obter um crescimento rápido. Quando considerados conjuntamente, os resultados do estudo sugerem a existência de um caso de negócio bastante contundente para as PMEs começarem a exportar seus produtos para outros mercados, além de benefícios intrínsecos como economia de escala, redução dos custos unitários, diminuição dos riscos e equilíbrio do crescimento. Um bom exemplo é a história da empreendedora brasileira Cleuza Torres, que começou a produzir figurinos de ballet para as apresentações da filha, em 1996, e hoje exporta para Itália, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Canadá. Cleuza não é uma exceção quando se trata de reconhecer o potencial dos mercados internacionais. De fato, quase três quartos das PMEs pesquisadas se disseram empolgadas com o potencial de seu negó-
nos s
cio no mercado global. Liberando o potencial das PMEs Se tantas PMEs reconhecem a importância da oportunidade de exportação, mas pouquíssimas efetivamente exportam, fica claro que existem barreiras a serem superadas. No mundo todo, as PMEs se preocupam com a possibilidade de calote ou com perdas decorrentes do câmbio de moeda estrangeira. Algumas se preocupam com os custos de exportação. Entretanto, todas essas inquietações têm um ponto em comum – na maioria dos casos, elas podem ser sanadas com a orientação e o apoio corretos. Programas de apoio para isso existem, claro, e costumam ser administrados pelos governos federais. No Brasil, por exemplo, a APEX-Brasil disponibiliza análise de mercado e consultoria em exportação a PMEs. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) auxilia empresas na construção de capacidades de exportação e facilitam a participação delas em encontros internacionais de negócios[3]. Seja de fontes nacionais ou inter-
nacionais, a maioria das pequenas e médias exportadoras percebe que existem informações disponíveis para ajudá-las, mas a maior parte delas gostaria de ter mais apoio. Já no caso das que não exportam, mais de três quintos das participantes da pesquisa afirmaram nunca ter recebido qualquer tipo de orientação. Esse é o grupo que mais precisa de ajuda e, na ausência de programas de apoio, buscam expertise em exportação na Internet, na mídia e junto a fornecedores de serviços de logística. Um imperativo compartilhado – Para a FedEx, é uma satisfação saber que as PMEs veem os fornecedores de serviços de logística como um recurso valioso quando a questão é exportar. Entretanto, consideramos este apoio um imperativo compartilhado. Apenas 10% dessas empresas acreditam ter o incentivo necessário para exportar com sucesso, e isso deve servir de alerta aos outros stakeholders envolvidos, como bancos e governos nacionais. Mas tendo ou não a ajuda necessária, muitas PMEs pretendem começar a exportar nos próximos anos. Fazer mais para ajudá-las a ter sucesso beneficiará as comunidades, criando em-
pregos, riqueza e um pipeline mais eficiente para produtos e crescimento econômico no mundo todo. [1] “Fórum Econômico Internacional da América Latina e Caribe”, Centro de Desenvolvimento da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). [2] “Global Opportunities: Examining Import and Export Trends Among Small Businesses” (Oportunidades Globais: Examinando as Tendências de Importação e Importação entre as Pequenas Empresas, em tradução livre), estudo de pesquisa realizado pela Harris Interactive em nome da FedEx, setembro de 2015, Brasil, China, Colômbia, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Singapore, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan. [3] OECD (2009), “Top Barriers and Drivers to SME Internationalisation”, Relatório do Grupo de Trabalho da OECD sobre PMEs e Empreendedorismo, OECD. Raj Subramaniam, vice-presidente Executivo de Marketing e Comunicação Global da FedEx Services 14.02.2016 |
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Portos de Pernambuco vão receber investimentos de R$ Do site | notícias Ao todo, o Estado de Pernambuco receberá R$ 3 bilhões em investimentos portuários nos próximos anos. O valor corresponde a 6% do montante total previsto para ser destinado aos portos brasileiros até 2042, que consiste em R$ 51 bilhões de acordo com o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP). Dos R$ 3 bilhões previstos, apenas R$ 480 milhões, que corresponde a 16%, são oriundos de recursos públicos, destinados a dragagem. A primeira fase dessas obras já está em andamento no Porto de Suape e todo o trabalho está previsto para ser concluído em 2018. Os restantes 84% são de investimentos privados, sendo que a maior parte deles – R$ 2,179 bilhões – será em arrendamentos de áreas para terminais portuários dentro dos portos organizados. Há mais R$ 367,2 milhões referentes a renovações e reequilíbrios contratuais em análise. Detalhamento – Ao todo, existem dez áreas para irem a leilões de arrendamento em Pernambuco, sendo oito em Suape e dois em Recife, uma das quais referente a terminal de passageiros. Das oito áreas em Suape, cinco estão previstas para irem a leilão no Bloco 2: dois para granéis minerais, um para veículos, um para trigo e um para contêineres. A Secretaria dos Portos ainda informa que ainda há mais cinco áreas para serem licitadas, sendo um terminal de passageiros em Recife, três áreas para movimentação de cargas em Suape e uma em Recife, totalizando R$ 71,3 milhões. Em renovações contratuais, o maior investimento novo é o de R$ 304,055 milhões da Decal Brasil Ltda para movimentação de combustíveis em Suape. A SEP também avalia outro investimento para a movimentação de combustíveis em Suape, que resultaria em R$ 63,2 milhões da Pandenor Importação e Exportação. O Porto de Suape contará também com um Terminal de Açúcar, cujo início de operação está previsto para este ano. Também está na agenda a dragagem de aprofundamento do canal, bacia e berços para 2018, e um segundo sugador de trigo no Cais 4 em 2020. Movimentação de cargas – Prevê-
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se aumento de produtividade das operações com as melhorias planejadas, como o novo Terminal de Açúcar, a produtividade neste embarque deve subir 521%, passando de 47 t/navio/h para 292 t/navio/h, de acordo com o estudo Plano Mestre do Porto de Suape. Com horizonte para 2030, o plano também considera o aumento da ocupação do Cais 5, de 65%, para 72% a partir de 2026. Além das obras, o plano contempla também a implantação de sistema de monitoramento do tempo de armazenagem e do sistema de controle de tráfego e embarcações para melhorar a eficiência e a segurança do sistema. Com 15,5 metros de profundidade no porto interno, mais de 20 metros em sua bacia de evolução, o Porto de Suape deve continuar em expansão, de acordo com o
Plano Mestre. Em termos de movimentação de carga, o Porto de Suape deve ampliar suas operações a uma taxa média de 8,6% ao ano até 2030, para 61,5 milhões de toneladas, de acordo com o seu Plano Mestre. Em 2014, foram 15,2 milhões de toneladas de cargas movimentadas em Suape. Em 2015 até novembro, o porto movimentou 18 milhões de toneladas. Desse total de 2015 até novembro, 13 milhões foram granel líquido, principal tipo de carga, devido à grande movimentação de derivados de petróleo. Mais 4,149 milhões de toneladas são o peso bruto referente a movimentação de contêineres. O plano prevê que, para 2030, o perfil do porto será mais orientado para embarques (54% do total) do que para desembarques (46%). A projeção de mais
$ 3 bi
embarques é resultado, principalmente, de novas cargas de exportação como minério de ferro e grãos (soja e milho) e embarques de cabotagem de óleo diesel e coque da nova refinaria da Petrobras (Abreu e Lima). Atualmente, Suape tem mais desembarques. Assim, são projetadas participações expressivas de algumas cargas novas, como é o caso do petróleo cru (20% do total) e minério de ferro (24% do total), além dos produtos do agronegócio, como a soja (5%), milho (2%) e fertilizantes (2%). A navegação de cabotagem também predomina. Ela respondeu por 57% do total em 2014, sendo o restante referente ao comércio exterior. A área de influência do Porto de Suape abrange os Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte; e parte
dos estados de Alagoas e Paraíba, mas pode se expandir. Considerando a produção industrial eólica, e o potencial das cargas de projeto, essa área se estende do Ceará à Bahia, de acordo com o Plano Mestre. Comércio exterior – O porto de Suape responde pela maior movimentação de mercadorias no comércio exterior a partir de Pernambuco, tendo registrado 5,3 milhões de toneladas de produtos importados em 2015 que entraram no Brasil via Suape, num total de US$ 4,5 bilhões. Foi exportado 1 milhão de toneladas, no valor de US$ 724,5 milhões, a partir deste porto, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Combustíveis e óleos minerais, produtos químicos, cereais e plásti-
cos foram os principais itens da cesta de importação por Suape. O porto de Recife contabilizou 913 mil toneladas importadas, no valor de US$ 263,5 milhões, além de 457 mil toneladas exportadas, por US$ 260,4 milhões. Os principais itens importados via Recife foram, na grande maioria, compostos por produtos químicos, adubos, produtos da indústria de moagem e cereais. Os produtos mais exportados por Pernambuco foram combustíveis e óleos minerais; açúcares e produtos de confeitaria; além de ferro fundido e aço. Também tiveram saída expressiva pelos portos pernambucanos máquinas e materiais elétricos; veículos terrestres; sal, enxofre, pedras, gesso e cimento; e bebidas, incluindo as alcoólicas e vinagre. 14.02.2016 |
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COLUNAS
VIAGENS & MEMÓRIA
MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com
Um resumo da frota da Viação Novo Horizonte Vamos falar sobre uma empresa de origem baiana, que recentemente apresentou sua nova pintura e sua compra de 20 ônibus Comil Invictus 1200. Sua sede fica em Vitória da Conquista, na Bahia, e completou 50 anos de existência nesses últimos meses. Na minha opinião, o que mais chama minha atenção é a quantidade de dígitos nos prefixos de seus ônibus... entre 6 e 7 dígitos, digamos. E também, todos os prefixos de seus ônibus terminam em 11. Começarei a falar somente das séries ativas para entenderem melhor: Série 7 Incrivelmente essa série ainda existe, e roda somente na Bahia. Há monoblocos O-400 ano 1996 por lá, sob prefixo 700111. Já os Jum Buss 360 ano 1997 e a frota de Paradiso GV 1150 nesta série, cadastrados pela ANTT, aparentemente saíram de circulação. Série 8 Esta série começou em 1997/1998 com a aquisição de vários Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD, iniciando com prefixo 800011. Em seguida, alguns Busscar Vissta Buss Leito sobre MBB O-400RSD ano 2000 e Marcopolo Andare MBB OF-1721 ano 2000. Marcopolo Paradiso G6 1200 sobre chassi MBB MBB O-400RSD, ano 2000 e Marcopolo Viaggio G6 1050 sobre chassi MBB O-400RSE ano 2001 também agregam à série. Sim, Novo Horizonte também tem Irizar! Ou melhor, tinha, mas foram vendidos em 2003. Tinha a frota de Century 370 sobre chassi MBB OH-1628L, ano 2002, e um lote de Paradiso G6 1200 sobre chassi MBB O-400RSD, de 2002. A série termina com o lote de Paradiso G6 1200 MBB O-400RSD, de 2003, terminando no prefixo 809911. Série 9 Esta série começou em 2003 com a chegada de 6 veículos adaptados para curtas distâncias, como o Marcopolo Andare Class sobre MBB OH-1628L, iniciando com prefixo 900011. Depois vieram lotes de Paradiso G6 1200 sobre chassi MBB O-400RSD, intercalados pelo outro lote de Comil Campione 3.25 OF1721 ano 2004. Teve até El Buss 340 MBB O-500R, prefixo 907111. E por último, um lote de 2005 de Comil Campione 3.25X OF-1722M e alguns Busscar Jum Buss 360
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O-500RSD ano 2006, terminando no prefixo 909911. Série 10 Esta série é longa. Começa no prefixo 1000011 e termina em 1038111 consultando um site especializado. Ela começa na linha Busscar (Jum Buss e El Buss 340 e 360) ano 2006, junto com Paradiso G6 1200 daquele mesmo ano. Ao longo do tempo, em quase todas as compras, até 2015, é uti-
lizado esta série, salvo algumas exceções na série 11 que explicarei no próximo parágrafo. O destaque vai para as compras de Marcopolo G7 1200 e Comil Campione 3.65 da geração 2011, todos O-500RSD. Somando a quantidade destes dois modelos, o número chega por volta de 150 veículos, o que chega a ser um número expressivo e otimista para a empresa, em viagens interestaduais.
Esta série termina em um lote de Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS BlueTec 5, para a linha de fretamento, ano 2015. Série 11 Em 2006, a Novo Horizonte comprou 2 ônibus encarroçados pela Busscar, do modelo Jum Buss 360, configurados como Leito e Executivo. Em 2008, trouxe mais 2, encarroçados pela Marcopolo,
do modelo Paradiso G6 1200. E em 2011, outros 7, encarroçados pela Marcopolo, do modelo Paradiso 1200 G7, do tipo Leito. Todos encarroçados sobre chassi Mercedes-Benz O-500 RSD. Seus prefixos começam em 1100011 e terminam em 1101011. Nova série 5. Rebatizada de série 50? Esta série, vinda no final de 2015, é composta de 20 Comil Campione Invic-
tus 1200 sobre Mercedes-Benz O-500RSD BlueTec 5, prefixos entre 500011 e 501911, e com a nova pintura desenvolvida pela Villela Design. Provavelmente foi rebatizada de série 50 para acompanhar a idade da empresa, que tem 50 anos de existência. E para tirarmos a prova, aguardaremos as próximas compras em 2016, se virá mesmo a série 51. E também se terá um site organizacional da empresa. 14.02.2016 |
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A GRANDE MATÉRIA
Mercado
Marcopolo entrega 23 Porto Alegre em três v
Todos os veículos são do modelo Torino nas configurações Low Entry, Express Artic
Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo está concluindo, em fevereiro, a entrega de 238 novos ônibus urbanos para as empresas operadoras de transporte coletivo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os veículos, do modelo Torino, nas versões Convencional, Express Articulado e Low Entry, fazem parte do programa de renovação de frota e passarão a ser utilizados na capital gaúcha a partir de março próximo. De acordo com Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, as empresas adquiriram diferentes versões do modelo para melhor atender
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às demandas dos passageiros, de acordo com a região da cidade e a aplicação. “Recentemente lançamos uma completa família de ônibus urbanos do modelo Torino, a de maior sucesso no mercado brasileiro em todos os tempos. Os novos modelos ampliam as opções para os operadores do transporte coletivo urbano e vão desde um veículo com baixo custo operacional para as aplicações severas, até os mais sofisticados, como o Express Articulado e o Low Entry”, explica o executivo. Os veículos estão sendo incorporados às frotas das empresas Belém Novo, Estoril, Gazometro, Navegantes,
Nortran, Presidente Vargas, Sopal, Sudeste, VAP e VTC. Os ônibus Torino têm diferentes modelos de chassis, conforme as aplicações: Mercedes-Benz (OF 1721, O500U, O500M e O500MA); Volkswagen (VW17230 e VW17280), e Volvo (B290R e B340M). Os ônibus Torino são totalmente acessíveis, equipados com poltronas do tipo City Estofada, bilhetagem eletrônica e preparação para instalação de sistema de gravação de imagem. Com visual moderno e tecnologia aplicada a favor da funcionalidade, o modelo possui maior largura interna, o que garante amplo espaço para circulação, novos conjuntos óp-
38 novos ônibus para versões diferentes
culado e Convencional. Oito chassis diferentes foram usados no encarroçamento
ticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que proporciona mais segurança no trânsito urbano, e painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas. Novo Torino Express Articulado Com comprimento total de 20,39 metros, o Torino Express articulado foi desenvolvido para atender tanto ao padrão de vias segregadas básicas quanto dos sistemas BRT. O modelo apresenta visual moderno e tecnologia aplicada a favor da funcionalidade, conforto e segurança, com sistema multiplex redesenhado e painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas. Também conta com
novos conjuntos ópticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que proporciona mais segurança no trânsito urbano. O Torino Express foi concebido para oferecer conforto e segurança aos passageiros, menores custos operacional e de manutenção em relação aos modelos exclusivos para sistemas BRT, além de mais ergonomia e praticidade para motorista e cobrador. O novo Torino Express possui, como diferenciais, a maior largura interna, com 2,55m, que permite amplo espaço para circulação, mais conforto e segurança. Torino Low Entry
O Torino Low Entry tem concepção robusta, elevada confiabilidade e importante relação custo/benefício, atributos reconhecidos pelos operadores/ empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Atende a todas as exigências dos sistemas de transporte existentes no País e é equipado com suspensão pneumática e piso baixo, o que facilita o acesso para todos os passageiros, sem a necessidade de elevador, e proporciona maior rapidez nas operações de embarque e desembarque, inclusive de passageiros com mobilidade reduzida e cadeirantes. Fotos: Júlio Soares e Gelson da Costa 14.02.2016 |
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REDE SOCIAL
O SEU ESPAÇO AQUI NA INTERBUSS
AS MELHORES DO FACEBOOK
Rafael Xarão | Marcopolo Viale MBB OF-1722M
Tôni Cristian | Marcopolo Viaggio G7 10
João Victor | Marcopolo Torino Volksbus 15 180
DEU O QUE FALAR
Os problemas da Viação Piracicabana em Blumenau
Ônibus velhos, sujos e quebrando com frequência. Esses foram os primeiros dias da Viação Piracicabana na cidade de Blumenau. A prefeitura local prometeu uma coisa para a população e na verdade aconteceu outra. A InterBuss já havia adiantado que a frota era de ônibus velhos. O assunto rendeu muito e deu o que falar nas redes sociais e nos sites especializados. 26 interbuss | 14.02.2016
Sérgio Carvalho | Busscar Urbanuss Plu
Mais um lote de e autorizadas a ope
Na semana passada a ANTT divulgou u está apta a operar em diversas linhas i obviamente deu o que falar pois muita apareceram em nenhuma lista, apesar divulgações nos próximos dias. O assu e nos sites especializados em transport
DICA DE COMUNIDADE
Viaje nas cores da UTIL https://www.facebook.com/groups/grupo.viajeutil/
050 Volksbus 17 230 EOD
Grupo criado para postagens de fotos e informações sobre os ônibus da empresa UTIL, que opera várias linhas pelo país. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.
A FOTO DA SEMANA
Fábio Barbano Martins
Caio Alpha Volksbus 16 210 CO | Viação Athenas Paulista
uss Volvo B10M
empresas perar pela ANTT
um segundo lote de empresas que interestaduais e internacionais, e as empresas tradicionais ainda não r que deverão ser feitas novas unto rendeu muito nas redes sociais te.
Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais. Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites. 14.02.2016 |
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FOTOS DA SEMANA
SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADO
Rafael Caldas Comil Campione Invictus 1200 MBB O-500RSD | Novo Horizonte
Rafael Caldas Mascarello Gran Via Volksbus 15.190 OD | Rio Cachoeira
Douglas Andrez Busscar El Buss 340 Scania S113 | Viação Paraúna
Douglas Andrez Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Expresso União
Weiller Alves Marcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | São Geraldo
Weiller Alves Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Progresso
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S OS NA SEMANA SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K420 | São Geraldo
Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Rota
Douglas Andrez Marcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K380 | Transbrasiliana
Rafael Caldas Comil Campione 3.25 Volksbus 17 230 OD | Príncipe
Weiller Alves Marcopolo Ideale 770 Volksbus 17 230EOD | Sideral
Weiller Alves Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Águia Branca
o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br com os dados e aguarde! ENVIE SUA FOTO! Envie 14.02.2016 |
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NOVIDADE
Mercado
Tecnologia reduz uso de óleo lubrificante no motor
Mahle desenvolve um revestimento de níquel nas camisas para motores com blocos de alumínio que reduz em 35% o consumo de óleo lubrificante no motor Da Mahle | assessoria A nova tecnologia idealizada pela empresa prevê a utilização de camisas de cilindro com revestimento externo de níquel, que promove uma maior aderência metalúrgica (maior área de contato) entre o ferro fundido do cilindro e o bloco de alumínio, e reduz o consumo de óleo lubrificante. O aumento da transferência de temperatura entre a câmara de combustão e os canais de refrigerante do bloco do motor vem de uma maior aderência do cilindro com o bloco, diminuindo sua distorção. Uma grande distorção do cilindro tem como consequência o aumento o consumo de óleo. Assim como o desenvolvimento de uma tecnologia dessa relevância exigiu altos conhecimentos de engenharia, comprovar a sua eficácia demandou o uso de equipamentos de alta acuracidade. Como esse é um tipo de medição que requer avançados níveis de precisão, as conclusões sobre a validade da nova tecnologia só puderam ser realmente comprovadas nas instalações do Centro Tecnológico da MAHLE, em Jundiaí, interior de São Paulo, por meio do uso do Lubrisense - um espectrômetro de massa que tem condição de avaliar em tempo real o consumo de óleo lubrificante de um motor que esteja em processo evolutivo -, equipamento que só conta com seis unidades em atividade em todo o mundo e somente uma na América Latina. Os testes foram feitos a partir de um mesmo motor - moderno e produzido em série por uma montadora - e com camisas semelhantes, porém, revestidas e não revestidas de níquel. A redução do consumo de óleo feita pelos métodos usuais de medição existentes no País mostrou um valor médio absoluto de economia da ordem de 35%, mesma grandeza apresentada pelo Lubrisense. Porém, o consumo de óleo medido em tempo real pelo Lubrisense tem a vantagem de apontar em que condições de utilização do motor ele é mais eficiente. Com o Lubrisense ficou demonstrado que os maiores índices de economia, que chegaram a até 75% nos testes com
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motor com a nova camisa com revestimento de níquel, ocorriam em altos regimes de giros e de torque. Um dado extremamente relevante para a indústria fabricante do motor. Ou seja, além dos valores totais de economia, o Lubrisense tem a capacidade de mostrar, a cada momento, o consumo instantâneo do óleo lubrificante. O equipamento pode produzir um abrangente mapa do dispêndio de óleo do motor em função da variação da rotação e do torque aplicado. Outra vantagem do uso do Lubrisense na detecção da introdução das novas tecnologias diz respeito ao menor tempo de avaliação que é necessário para se obter essas conclusões, que pode ser até 80% menor em relação aos métodos anteriormente utilizados. Portanto, a nova tecnologia de revestimento do cilindro se mostrou robusta para novas aplicações reduzindo as distorções dos cilindros, o que proporciona combinação de designs de menor atrito ainda
mais agressivos, contribuindo também com redução de consumo de combustível. Sobre o Tech Center de Jundiaí A unidade brasileira do Centro de Tecnologia da Mahle, um dos dez existentes ao redor do mundo, é fruto de investimentos da ordem de R$ 100 milhões. O Tech Center de Jundiaí trabalha com o desenvolvimento de todos os produtos do portfólio global da Mahle e é o responsável mundial pelas linhas de anéis de pistão e filtros para aplicações em motores flexíveis. Em suas instalações trabalham 297 colaboradores entre técnicos, graduados, pósgraduados, mestres e doutores. Está instalado em uma área de proteção ambiental permanente de 125 mil m2, e seu principal foco é o desenvolvimento de componentes e soluções tecnológicas para motores de combustão interna, visando à redução de atrito, de emissões e do consumo de combustível.
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