Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

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VEREADORES DE BLUMENAU VISITAM TERMINAIS

interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 6 | N° 283 | 28 DE FEVEREIRO DE 2016

CONFESSIONÁRIO NO ÔNIBUS

Padre britânico transforma ônibus de dois andares em confessionário e apresenta ao Papa Francisco MT ISENTA VIAÇÕES DE ICMS SOBRE DIESEL


UMA REVISTA

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NESTA EDIÇÃO TODA SEMANA

Ônibus Double vira confes

Veiculo foi apresentado inclusive para o Papa Francisco pelo padr SUMÁRIO

6 7 A IMAGEM MARCANTE 8 TODA SEMANA 14 ADAMO BAZANI 16 PÔSTER 18 DEU NA IMPRENSA NOSSA OPINIÃO Os perigos do transporte escolar particular

A foto que marcou a semana no setor de transportes

As notícias mais importantes da semana

Colunistas | São Paulo apresenta plano de mobilidade

Busscar Urbanuss Pluss, por Fábio Lima

As notas da imprensa especializada

22 MARISA VAN 23 NOVIDADE 24 GEORGE AN 26 REDE SOCIA 28 FOTOS DA S 30 JOSÉ EUVILÁ

Colunistas | A frota de SP e

Volvo vende primeiros B27

Colunistas | As linhas de ô

O seu espaço na InterBuss

As melhores fotos de ônib

Colunistas | O transporte d


ANO 6 | Nº 283 | DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 22h12 (6ª) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ssionário

re criador

SEMANA bus da semana

ÁSIO de cargas em São Paulo

24

TODA SEMANA

11

70F de 14 metros para rodoviários

AL s

As várias linhas de ônibus que são inesquecíveis

Relembre linhas de São Paulo e de Jundiaí

NESSA N. CRUZ em 1982

NDRÉ SAVY ônibus inesquecíveis

GEORGE ANDRÉ SAVY

Ainda há poucos ônibus com ar condicionado no RJ

Previsão era que todos os ônibus fossem com ar em 2016

08

TODA SEMANA

Marcopolo entrega 31 ônibus a Novo Hamburgo e Esteio

Modelos vendidos são Torino e Senior Midi

13

DEU NA IMPRENSA

Avianca aumenta número de vôos entre S. Paulo e Curitiba

Confira a nova tabela horária da empresa aérea

19

NOVIDADE

Volvo vende primeiros B270F rodoviários com 14 metros

Primeiras empresas a comprar são do Paraná e do Pará

23


EXPEDIENTE

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

NOSSA OPINIÃO

Editorial

Os perigos do transporte escolar feito por particulares O transporte escolar é um subsistema que existe em praticamente todas as cidades brasileiras e que é regulamentado e organizado pelo poder público local ou estadual. Trata-se de um sistema muito importante pois agiliza o deslocamento das crianças e adolescentes entre suas residências e as suas escolas onde estudam e são feitos por operadores públicos ou particulares. Os públicos parecem ter um pouco mais de cuidado com as crianças, pois dirigem em condições razoáveis se comparados aoas operadores particulares. Além de se acharem os donos das ruas, fazem o uso da condução perigosa, colocando em risco as várias crianças que transporta diariamente. É muito comum encontrar vans e micro-ônibus em condições duvidosas de circulação, sem contar os motoristas, tanto do sexo masculino quanto do sexo feminino fazendo barbeiragens pelas ruas das cidades com os veículos cheios de crianças. Algumas cidades realizam vistorias periódicas nesses veículos mas não se sabe até que ponto essas vistorias são realmente bem feitas pois os problemas nos veículos de alguns desses operadores particulares continuam em mau estado. Na semana passada foi flagrado um veículo escolar circulando pelas ruas da cidade de Campinas com a lateral toda amassada e ralada. Mesmo que não tenha sido culpa do motorista daquele veículo, mas tal avaria ao menos deveria ter sido reparada. É também muito comum ver pelas ruas motoristas conduzindo esses veículos em altíssima velocidade, jogando em cima dos outros carros da rua, fazendo verdadeiras barbaridades colocando em risco a integridade dos alunos que estão sendo transportados além da integridade dos motoristas que estão no mesmo trânsito. Antigamente era muito comum o transporte escolar feito por camionetas do tipo Kombi, onde várias crianças eram espremidas no espaço interno apertado. Em um lugar onde era suficiente colocar seis crianças sentadas, levava-se até mais de dez. Havia também motorista que colocava crianças no espaço imediatamente ao fundo, colocando em risco todos que estavam ali. Com o tempo foi aprovada a lei que obriga a instalação de uma grade de separação entre o fundo e o espaço para as crianças irem sentadas. Após a chegada das atuais vans, a Kombi vem sendo aposentada, já que um veículo com mais lugares significa mais renda para o motorista. O correto seria que cada criança fosse transportada em um lugar específico, com cinto de segurança ou cadeira especial em caso de se tratar de pessoas de baixa estatura, mas a realidade infelizmente ainda está longe disso. A fiscalização é bastante precária em todo o Brasil e as crianças continuam correndo grandes riscos nas mãos de motoristas irresponsáveis que só visam a parte financeira do negócio, deixando a segurança de lado. No trânsito em geral é comum também vermos essas vans escolares parando de qualquer jeito em qualquer lugar, seja para deixar criança, seja para coletá-la. A fila dupla é proibida mas mesmo assim essas vans, sem paciência de esperar um lugar próximo à guia, muitas vezes param no meio da rua, paralisando todo o trânsito e colocando em risco as crianças que estão desembarcando ou embarcando, pois poderia vir um veículo de menor porte e causar uma tragédia. A irresponsabilidade de alguns motoristas podem custar a vida de outros. Tudo isso aliado à omissão do poder público.


A IMAGEM MARCANTE

Porto Alegre, RS

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016

A prefeitura de Porto Alegre apresentou 296 novos ônibus que foram adquiridos pelas empresas vencedoras do processo licitatório do sistema municipal de transportes, que contemplou as mesmas empresas que já operavam. No mesmo dia, houve anúncio do aumento da tarifa, para R$ 3,75. A foto é de Felipe Martini, da Agencia RBS.


TODA SEMANA

Rio de Janeiro

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES

Ar condicionado é artigo de luxo em ônibus carioca Extra | Notícias

Apesar de a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) afirmar que 57,93% das viagens de ônibus no Rio são feitas em ambiente refrigerado, não é essa a sensação de passageiros que precisam usar os ônibus da cidade — e suam para encontrar veículos com ar-condicionado. Na quarta-feira, o Jornal Extra acompanhou por 30 minutos a movimentação dos coletivos na Rua Carvalho Souza, próximo à estação de trem de Madureira, local de grande movimentação de ônibus. Dos 68 observados, apenas 21 eram refrigerados, o que representa 30,88% da frota que transitou na região naquele período. Apesar de a SMTR e o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, garantirem que mais da metade das viagens de ônibus é refrigerada na cidade, a auxiliar de serviços gerais Roberta da Silva, de 39 anos, ainda não sentiu essa estatística na pele. Ela mora na Mangueira e faz todo dia, de ônibus, o trajeto de casa até o trabalho, na Urca: pega duas conduções para ir e duas para voltar. Uma das linhas que usa é a 457. — Nunca peguei um ônibus com ar-condicionado para ir para casa. Quando vejo algum, é sempre na Urca. Mas o principal, que me deixa em casa, é sempre quente ou lotado demais, às vezes preciso ficar no ponto esperando que outro passe — contou. Secretaria e sindicato não informaram qual o percentual da frota equipado com ar-condicionado. Mas o motorista Marcos Aurélio Andrade, de 58 anos, sendo 26 de profissão, nunca dirigiu um. Uma caixa de papelão usada na janela para direcionar o vento é o que ele chama de “ar-condicionado”: — É isso que me ajuda a respirar. Trago água congelada para amenizar o calor e não dispenso a toalhinha — disse ele, que trabalha na linha 351 (Vaz Lobo-Passeio). Também nesta quarta, durante outra meia hora, na Praia de Botafogo, na Zona Sul, dos 125 ônibus observados pelo EXTRA, 76 não tinham ar: 60,8% dos carros. Sobre a determinação da Justiça, decretada na terça-feira, de que a prefeitura cumpra a meta de refrigerar 100% da frota de ônibus até o fim de 2016, a Procuradoria

08 interbuss | 28.02.2016

CALOR Passageiros e motoristas sofrem com forte calor nos ônibus. Fotos: Extra Geral do Município informou que ainda não foi notificada, mas já adiantou que vai recor-

rer da referida decisão. A SMTR trabalha com a meta de 70% das viagens refrigeradas.


A

Mato Grosso

MT isenta empresas de ônibus de ICMS sobre diesel G1 MT | notícias

O reajuste na tarifa do transporte público municipal de Cuiabá deverá se limitar a um aumento de 50 centavos – 16,1% - em relação aos R$ 3,10 cobrados atualmente. Pleiteado pelas empresas que operam o sistema de ônibus na capital, o aumento na tarifa cobrada dos usuários chegou a ser estimado em 22,5%, chegando a R$ 3,80, mas a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a aquisição de óleo diesel pelas transportadoras, decretada pelo governador Pedro Taques (PSDB) na manhã desta quarta-feira (24), conteve a variação. Agora, a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), que já havia publicado estudo prevendo necessidade de reajuste a R$ 3,80, deve divulgar até sexta-feira (26) em caráter oficial o novo valor a ser praticado no transporte público municipal a partir do dia 1º de março, já levando em consideração a isenção decretada pelo governo estadual. A isenção do ICMS foi reivindicada ao governador pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) diante da possibilidade de aumento de 70 centavos na tarifa. Previsto em estudo apresentado pela Arsec, o aumento se baseou em planilhas de custos das empresas transportadoras. Dentre esses custos, o do óleo diesel obteve destaque devido à última majoração no preço do combustível. Além deste, houve aumentos significativos no salário mínimo e nos gastos com manutenção. ICMS Diante do cenário de aumento dos custos de operação das transportadoras, a isenção do ICMS foi apontada como a única via de se evitar a elevação de 22,5% na tarifa. No último dia 15 a Secretaria estadual de Fazenda (Sefaz) chegou a se manifestar a respeito informando que o estado estaria, a princípio, impedido de conceder a isenção tributária por força de um veto do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o qual já negou este tipo de benefício para o abastecimento

REDUÇÃO Tarifa de Cuiabá vai subir menos do que o previsto. Foto: Governo de MT de veículos de transporte coletivo urbano tou que o preço da tarifa ainda é alto em metropolitano. A Sefaz também esclare- Cuiabá e cobrou da Prefeitura e do emceu que estava consultando a Procura- presariado entendimento a fim de reduzir doria-Geral do Estado (PGE), a qual, até mais os custos de operação. então, também se pautava pela decisão Conforme a planilha do cálculo do Confaz. tarifário para 2016 divulgada pela Arsec, o Entretanto, nesta quarta-feira o sistema municipal de transporte coletivo governador Pedro Taques decretou a is- conta com 369 ônibus na frota operante enção para evitar o aumento de 22,5% e atende a uma média de 3,4 milhões de na tarifa do transporte público em passageiros por mês (entre pagantes e Cuiabá utilizando justificativas constitu- não pagantes, como os estudantes abrancionais. gidos pelo benefício do Passe Livre). De acordo com o governador, Em nota, a diretoria da Associação o artigo 151, inciso I, da Constituição Mato-grossense dos Transportadores UrFederal de 1988 determina que um dos banos (AMTU) afirmou que comemorou a objetivos da República é o de reduzir as decisão do governador afirmando que ela diferenças sociais. Ao mesmo tempo, a beneficia todo o sistema da região metroConstituição, segundo o governador, politana. A nota também lembrou que a não prevê regra de consenso sobre esta associação vem defendendo a desoneraquestão, que acaba afetando unicamente ção dos custos para o transporte público o estado. Portanto, cabe ao estado decidir e que participa das discussões, em âmbito a respeito, argumentou o governador. De nacional, para o tratamento do serviço qualquer maneira, o governador apon- como um direito social. 28.02.2016 |

interbuss 09


TODA SEMANA Santa Catarina

Vereadores de Blumenau visitam terminais e ônibus

Diário de Santa Catarina | notícias

Na manhã desta quinta-feira os vereadores Fábio Fiedler (PSD), Robinsom Soares (PSD), Jens Mantau (PSDB) e Jefferson Forest (PT), que integram a Comissão Especial, criada para acompanhar o trabalho da Viação Piracicabana, empresa contratada para operar emergencialmente o transporte coletivo em Blumenau, visitaram os terminais da Fonte e Proeb. Na oportunidade, os parlamentares andaram de ônibus _ num trajeto entre um terminal e outro _ e ainda aproveitaram para ouvir os passageiros sobre a qualidade do serviço prestado. Conforme a assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, esta foi a primeira ação efetiva da Comissão Especial, que ainda deve ouvir os outros envolvidos no processo, como a Piracicabana e o sindicato da categoria, o Sindetranscol. Na avaliação do vereador Fábio Fiedler, a situação que começou complicada há quase um mês atrás _ quando os usuários relataram inúmeros atrasos e problemas mecânicos nos ônibus da frota da empresa paulista _ está melhorando: — A principal reclamação é o horário. No papel está uma coisa e na prática outra. Fora isso eu acho que as coisas vêm melhorando. Mantau avaliou a ação como essencial. Segundo ele, acompanhar de perto o que acontece permite que os vereadores possam sugerir melhorias e ainda trazes dados para a licitação que vai definir a empresa responsável pelo transporte na cidade. Já Robinsom Soares, líder do governo no Legislativo, se comprometeu em repassar informações para o Executivo. — Certamente faremos encaminhamentos ao prefeito Napoleão que conhece a situação, tem debatido e tem se empenhado para buscar uma solução — disse. Por fim, Jefferson Forest, afirmou que a visita apenas confirmou que a comunidade está descontente com o serviço e que agora que cabe aos parlamentares cobrar o cumprimento do contrato emergencial e repensar um novo modelo de procedimento de licitação que resolva o problema da população. MINISTÉRIO PÚBLICO A frequência das reclamações dos

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VISITANDO Vereadores ouvem população em terminais. Foto: Diário de Santa Catarina usuários motivou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a abrir um inquérito civil pedindo explicações da Viação Piracicabana e da prefeitura de Blumenau sobre irregularidades na prestação de serviço durante o contrato emergencial do transporte coletivo em Blumenau, assinado no dia 25 de janeiro após o rompimento com o Consórcio Siga. A ação foi feita pelo promotor de Justiça da Comarca de Blumenau, Odair Tramontin, nesta quarta-feira, e dá prazo de cinco dias para que o município e a empresa se expliquem. – Tenho acompanhado toda a situação e entendemos que a fase de transição é difícil. O fato de ser um contrato emergencial sugere que tenhamos tolerância, mas isso não é salvo-conduto para descumprir os direitos dos usuários – ressaltou. Tramontin diz que recebeu mais de 100 reclamações de usuários, a maioria sobre descumprimento de horários e linhas de ônibus, além da superlotação e dos frequentes problemas mecânicos enfrentados pela frota nas últimas semanas. – São coisas básicas e o prazo razoável para adaptação já passou. Não aceitamos que o cidadão vá para o ponto de ônibus sem a certeza que o ônibus vai passar. O MP foi parceiro até agora para criar

condições para a empresa trabalhar, então agora queremos entender o problema. No inquérito, o promotor pede respostas para três pontos: se os 190 ônibus prometidos inicialmente pela Piracicabana estão, de fato, à disposição; se há alguma providência concreta para os outros 40 veículos prometidos cheguem no prazo de 30 dias da assinatura do contrato, que termina dia 25, e também um relatório que explique o motivo dos problemas com itinerários e mecânica registrados até agora. Tramontin ressalta que o próprio contrato da prefeitura com a empresa prevê sanções em caso de descumprimento, como advertência, multa e, em último caso, rompimento: – Nem estamos cogitando rompimento, de forma alguma. Cobramos da empresa essas informações e do município que a coloque contra a parede para que ela cumpra o contrato. Não estamos pedindo nada além do cumprimento do contrato. Através de assessoria de imprensa, a Piracicabana diz já ter recebido a solicitação do MP e que está levantando as informações para responder aos questionamentos. Sobre os problemas citados, a empresa diz estar os resolvendo conforme com o andamento do serviço.


Notas Rápidas

VLT do RJ vai Ônibus de 2 andares ter tarifa de é transformado em R$ 3,80 O Dia | Notícias A tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos custará o mesmo que a passagem de ônibus da cidade: R$ 3,80. A informação foi confirmada ontem pela Secretaria Municipal de Transportes, que informou, no entanto, que ainda não há definição sobre se será permitida aos portadores do Bilhete Único Municipal (BUC) fazer a terceira viagem, no VLT, pagando uma só tarifa. A possibilidade já foi mencionada pela prefeitura porque o VLT terá o papel de ser o grande integrador dos diversos meios de transportes. Atualmente o BUC permite duas viagens em ônibus municipais (ou BRT) com a cobrança do valor de uma passagem. Como o VLT não terá catracas e a validação dos bilhetes eletrônicos será feita espontaneamente pelos próprios passageiros, a prefeitura informou que vai enviar à Câmara Municipal um projeto de lei para estabelecer multa de R$ 170 para quem for pego viajando no VLT sem pagar a passagem. A fiscalização será aleatória e os fiscais terão leitores eletrônicos que vão checar se o passageiro passou o cartão nos validadores, que serão colocados dentro dos vagões do VLT. Pelo contrato de concessão, a conta dos calotes pode cair para o contribuinte. Caso a falta de pagamento passe de 20% da estimativa de passageiros, o Tesouro Municipal vai arcar com os prejuízos. Entre 10% e 20%, a prefeitura dividirá esses custos com o consórcio operador. Abaixo de 10%, não há compensação da prefeitura. Além do uso dos bilhetes da RioCard (incluindo bilhetes únicos), os passageiros poderão comprar cartões unitários do VLT (que terão um tempo de duração ainda não definido) em máquinas automáticas em todas as 32 paradas. Só três deles (Praça 15, Central e Rodoviária) serão fechadas, com roletas. Na madrugada desta quinta-feira, uma das composições do VLT circulou, em testes, pela Avenida Rio Branco. O primeiro eixo, que vai da rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, terá 18 pontos e será inaugurado em abril. O segundo eixo, que vai da Central à Praça 15, tem previsão de inauguração no início do segundo semestre.

confessionário

Aleteia | Notícias Sob o título de “Ônibus da Misericórdia”, a Diocese de Salford transformou um ônibus de dois andares em um confessionário ambulante, como parte das ações do tempo da Quaresma para motivar o retorno dos fiéis que se distanciaram da Igreja. O ônibus conta com a presença de sacerdotes com os quais as pessoas podem dialogar próximos de Deus ou ter acesso ao sacramento da Penitência. O Ônibus da Misericórdia está em serviço aos sábados, e é estacionado em lugares concorridos da cidade de Manchester e as povoações próximas. Enquanto os sacerdotes atendem aos fiéis, um grupo de voluntários convoca aos transeuntes, presenteando com medalhas religiosas abençoadas pelo Santo Padre. Os voluntários também oferecem informações sobre a Fé Católica e a organização da Igreja local, como a localização das paróquias e o horário das Missas. O foco é nas pessoas distanciadas da Fé, que podem dialogar, receber uma bênção ou confessar-se, tem “superado as expectativas” nas palavras do Padre Frankie Mulgrew, um dos organizadores da iniciativa, a Catholic News Service.

Nas primeiras duas semanas, mas de 400 pessoas visitaram o veículo. “Estamos encontrando pessoas ali onde estão, estamos estacionando junto às suas vidas”, comentou o sacerdote. “Estamos tratando de reconectar as pessoas com a Fé e dar um espaço de boas vindas para elas, de aceitação, um lugar onde vão encontrar a misericórdia de Deus de uma forma tangível”. O própio Padre Mulgrew viveu na própria carne o processo que poderia ter um dos visitantes, já que sua conversão se produziu ao experimentar a misericórdia de Deus em uma confissão sacramental. Após o sucesso, mudou sua profissão de comediante para servir a Deus como sacerdote. Segundo o presbítero, alguns dos visitantes do Ônibus da Misericórdia se ausentaram da Igreja durante décadas. O ônibus foi desenvolvido como uma das iniciativas do Ano Santo da Misericórdia para o tempo da Quaresma, e supõem um investimento de 330 dólares por dia tratando-se de um veículo alugado. No entanto, o amplo êxito da iniciativa motivou a Diocese a avaliar a possibilidade de continuar oferecendo este serviço durante o resto do Ano Jubilar, que culminará no mês de novembro. 28.02.2016 |

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TODA SEMANA Mercado

Volvo comemora produção de 50 mil I-Shift no Brasil Caixa de câmbio eletrônica teve início de produção no país em novembro de 2011, no complexo industrial localizado na cidade de Curitiba, no estado do PR Da Volvo | assessoria A Volvo está comemorando a produção de 50 mil caixas de câmbio eletrônica I-Shift no Brasil, desde que iniciou esta operação, em novembro de 2011, no complexo industrial do Grupo Volvo instalado em Curitiba. Até então, este componente era importado da fábrica da marca na cidade de Köping, na Suécia, país sede da empresa. “Produzimos esta transmissão no Brasil com índices de qualidade superiores aos da Europa, um dos mercados mais exigentes do mundo”, afirma Luiz Bohatch, diretor interino de Powertrain Production da Volvo no país. “A I-Shift contribuiu fortemente para tornar os produtos Volvo ainda mais competitivos no Brasil e nos demais países latino-americanos, onde também são comercializados os veículos que utilizam esta transmissão”, observa Bohatch. A transmissão eletrônica I-Shift equipa os caminhões pesados FH, FM, FMX e VM e os chassis de ônibus rodoviários. Atualmente, perto de 100% dos caminhões da linha F e 100% dos ônibus rodoviários pesados produzidos na capital paranaense possuem esta caixa de câmbio. O Brasil foi o primeiro país a ter uma fábrica de caixas I-Shift fora da Suécia. O projeto para a nacionalização da I-Shift durou cerca de dois anos e envolveu engenheiros brasileiros e suecos. O processo de manufatura da Volvo em Curitiba teve muitos ganhos, pois foram desenvolvidas novas competências locais e incorporadas tecnologias avançadas que proporcionaram mais conhecimento e aumento da massa crítica nesta área. O projeto brasileiro da linha de montagem de caixas eletrônicas foi um sucesso, tanto que serviu de modelo para a fábrica de I-Shift dos Estados Unidos. “Fomos pioneiros na implementação no mercado de veículos comerciais brasileiro de uma caixa de câmbio eletrônica muito avançada tecnicamente, mas ao mesmo tempo muito simples de ser utilizada”, lembra Nilton Roeder, diretor de

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estratégia, desenvolvimento de negócios e suporte a vendas de caminhões do Grupo Volvo América Latina. “A caixa I-Shift é uma referência mundial em tecnologia e inovação”, destaca. O sucesso da transmissão eletrônica da Volvo é fruto principalmente da sensível redução no consumo de combustível, de até 5% em relação nos veículos equipados com caixas manuais. “Além disso, proporciona maior durabilidade da embreagem, menor desgaste de pneus, e aumenta o nível de conforto e segurança para o motorista”, diz Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo. “É uma caixa inteligente, que faz a seleção de marchas de

acordo com a topografia da rodovia, com a carga e com a demanda da aplicação, sempre buscando o melhor consumo de combustível possível”, complementa Idam Stival, coordenador de engenharia de vendas de ônibus da Volvo. “Em um mercado cada vez mais competitivo, em que os preços do diesel têm um peso grande na planilha do transportador, uma redução no consumo é extremamente importante para aumentar a rentabilidade da operação”, ressalta Bernardo Fedalto, diretor de caminhões Volvo no Brasil. “A I-Shift é uma verdadeira revolução nos transportes comerciais que foi liderada pela Volvo”, finaliza.


Mercado

Marcopolo entrega 31 ônibus a cidades do RS

Operadoras dos sistemas de transporte público de Novo Hamburgo e de Esteio receberam os novos ônibus, todos dos modelos Torino e Senior Midi

Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo fez a entrega de 31 ônibus especialmente desenvolvidos para as operadoras de transporte de passageiros dos municípios de Novo Hamburgo e de Esteio, no Rio Grande do Sul. A aquisição dos veículos, dos modelos Senior Midi e Torino, foi realizada pelas empresas Viação Hamburguesa, Viação Futura, Courocap e Real Rodovias e tem como objetivo oferecer mais conforto e segurança para os usuários do transporte coletivo urbano da cidade.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais e marketing, a Marcopolo tem forte parceria com essas empresas, construída ao longo de muitos anos. “O Torino e o Senior Midi proporcionam maior conforto e segurança para os passageiros, além de menor custo operacional, maior valor de revenda e baixa manutenção, características fundamentais para os empresários do setor de transporte urbano de passageiros. O Marcopolo Torino conta com visual moderno e tecnologia focada na funcionalidade. Com chassi Mercedes-Benz OF

1721, possui sistema multiplex, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, conjuntos ópticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que agrega mais segurança no trânsito urbano. Os veículos Marcopolo Senior Midi têm chassis Mercedes-Benz OF 1519 e se destacam pelo baixo custo operacional, ampla área envidraçada e poltronas do tipo City Plus, que proporcionam mais conforto para os usuários. Possuem painel de instrumentos com desenho ergonômico e moderno, fácil manuseio dos comandos e comodidade para o condutor. 28.02.2016 |

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COLUNAS

NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com

ESPECIAL: Haddad oficializa Plano de Mobilidade pa Paulo até 2030 e divide operação de ônibus em corr O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pelo Decreto número 56.834, de 24 de fevereiro de 2016, oficializou o PlanMob/ SP 2015, o Plano de Mobilidade de São Paulo que prevê ações relativas à circulação na cidade de São Paulo pelos próximos 15 anos. O Blog Ponto de Ônibus traz nesta matéria especial alguns aspectos. O plano prevê a ampliação da rede de ciclovias e também a divisão das operações de ônibus em São Paulo por seis diferentes tipos de corredores. Estão nos projetos da prefeitura mais espaços do tipo BRT - Bus Rapid Transit, que permitem mais eficiência na operação do transporte coletivo, além dos 150 quilômetros prometidos até o final de 2016. O documento também prevê ciclovias em todos os novos eixos principais de transportes por ônibus e classifica os diferentes espaços para ciclistas. O plano de mobilidade também considera para cidade de São Paulo o modelo proposto pela licitação do sistema de ônibus que está barrada desde novembro de 2015 pelo TCM - Tribunal de Contas do Município, que pede esclarecimentos como se são realmente indicados contratos de 20 anos renováveis por mais 20 anos com as empresas de ônibus e a forma pela qual serão implantados sistemas de tecnologia nos veículos e no gerenciamento. O plano também prevê a expansão do número de terminais de ônibus bem como a ampliação dos horários de funcionamento com vistas a aumentar o número de linhas que servem a madrugada. Atualmente são 151 trajetos. O Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo, que foi instituído oficialmente pelo prefeito Fernando Haddad nesta quarta-feira 24 de fevereiro de 2016 após ser apresentado em dezembro, atende a Lei Federal 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que dentro das diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana determina que municípios com mais de 20 mil habitantes tenham os seus próprios planos. O prazo para finalização era no ano passado, mas diversos municípios não concluíram seus planos de mobilidade e o Congresso discute ampliação deste prazo para 2018. CORREDORES DE ÔNIBUS - Para definir a circulação dos ônibus na cidade, administração Haddad dentro do plano dividiu a cidade em diferentes tipos de corredores.

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Cada um deles vai receber um volume diferente de veículos. Dependendo da estrutura, também variam os tamanhos dos ônibus de acordo com a classe do corredor. A SPTrans quer determinar de maneira mais rápida se autoriza a circulação de ônibus menores ou então de articulados e biarticulados em cada tipo de trajeto. Hoje são comuns as cenas de ônibus maiores com dificuldade de manobra em vias pequenas para o seu porte. Os corredores foram divididos da seguinte maneira: Classe I – corredor em pista dedicada, central ou elevada, totalmente segregada das demais faixas de tráfego geral, apresentando faixas de ultrapassagem nas paradas; pouca (ou nenhuma) interferência nas interseções com priorização semafórica; paradas escalonadas com cobrança desembarcada, controle de acesso e plataformas em nível com o piso do veículo, preferencialmente utilizando portas sincronizadas; ônibus articulados para embarque e desembarque por todas as portas; operação com linhas estruturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, terminais intermediários ou conexões da rede, sem partilhar o corredor com linhas de hierarquia inferior; condição ideal de operação com volumes entre 120 a 200 on/h. Resumindo, um conjunto de características similares ao chamado Bus Rapid Transit ou simplificadamente, BRT. Classe II – corredor em pista central dedicada com alto nível de segregação das demais faixas de rolamento do tráfego geral; geralmente com faixas de ultrapassagem nas paradas; interseções em nível preferencialmente com priorização semafórica; paradas geralmente escalonadas preferencialmente com cobrança desembarcada e plataformas em nível com o piso do veículo; ônibus preferencialmente articulados não sendo permitidos veículos de capacidade inferior ao ônibus urbano básico (convencional); operação com linhas estruturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, terminais intermediários ou conexões da rede, sem partilhar o corredor com linhas de hierarquia inferior; condição ideal de operação com volumes entre 90 a 180 on/h Classe III – corredor em faixa à esquerda (central) segregada, sinalizada, mas sem separação física do tráfego geral; tratamento prioritário para ônibus junto ao canteiro central (faixa de uso exclusivo fiscalizada) pre-

ferencialmente com faixa de ultrapassagem nas paradas de maior demanda; interseções semaforizadas em nível preferencialmente com priorização semafórica nos cruzamentos com maiores volumes; paradas escalonadas ou não sem cobrança desembarcada, preferencialmente com plataformas em nível com o piso do veículo; ônibus preferencialmente articulados admitindo coexistência com ônibus padron ou básico de linhas de demanda intermediária, não sendo permitidos veículos de capacidade inferior; operação com linhas estruturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, compartilhando a faixa segregada com linhas que fazem entrada e saída ao longo do corredor; condição ideal de operação com volumes entre 90 a 150 on/h. Classe IV – faixa exclusiva à direita convivendo ou não com outras faixas de rolamento para tráfego geral, contando com segregação feita por sinalização e fiscalização e permitindo entrada e saída de outros veículos para acesso aos imóveis lindeiros e acesso a vias transversais; interseções semaforizadas em nível; paradas escalonadas ou não sem cobrança desembarcada; ônibus de qualquer porte com preferência para a operação com articulados, padron e básico, evitando os de menor porte; operação com linhas preferencialmente estruturais admitindo compartilhar faixa com linhas locais em pequenos trechos além de operar com faixas horárias em alguns casos; condição ideal de operação com volumes entre 60 a 90 on/h. Classe V – faixa preferencial à direita convivendo com outras faixas de rolamento para tráfego geral, contando com indicação da preferência feita por sinalização e permitindo entrada e saída de outros veículos para livre acesso aos imóveis lindeiros e acesso a vias transversais; interseções semaforizadas em nível; paradas sem cobrança desembarcada; ônibus de qualquer porte; operação com linhas estruturais ou locais; condição ideal de operação com volumes entre 40 a 80 on/h. Classe VI – enquadram-se nessa categoria todo o viário ainda sem qualquer tipo de tratamento prioritário para ônibus, mas que são importantes eixos para o transporte coletivo; a circulação das linhas é compartilhada com o tráfego geral nas faixas de rolamento; interseções semaforizadas em nível; paradas sem cobrança desembarcada;


ara São redores

ônibus de qualquer porte, evitando articulados; operação com sobreposição de linhas estruturais ou locais; operação com volumes a partir de 30 on/h, a saturação é função do desempenho do tráfego gera. A prefeitura ainda especifica a condição do Corredor Expresso Tiradentes: Todos os corredores de ônibus urbanos à esquerda de São Paulo pertencem à Classe III com exceção do Corredor Expresso Tiradentes que pode ser considerado Classe II. Nessa classificação as faixas dedicadas aos ônibus conhecidas como faixas exclusivas estão igualmente classificadas como tipos mais singelos de corredores de ônibus: Classe IV ou Classe V. Volumes acima do valor de referência comprometem a operação, enquanto volumes abaixo subutilizam a infraestrutura instalada TERMINAIS - O Plano de Mobilidade sancionado pelo prefeito Fernando Haddad também prevê ampliação do número de terminais na cidade de São Paulo e adequação dos horários à nova rede de ônibus da madrugada que deve ter mais linhas: Na nova rede os terminais seguem constituindo os mais importantes equipamentos de transferência do sistema e pontos de conexão entre linhas, oferecendo ao usuário uma grande flexibilidade de destinos. Configuram-se como os principais pontos de troncalização da rede e devem abrigar grande número de integrações, especialmente entre linhas locais e estruturais. A implantação de novos terminais de integração bem como a requalificação dos existentes são importantes, sobretudo para o controle operacional dos corredores planejados. A Operação Controlada, que será tratada a seguir, tem principalmente nos terminais de ônibus os pontos de controle de partidas, fluxo e intervalos, bem como o abrigo da

Proposta leva em conta todos os tópicos dos editais de licitação dos transportes que foi barrada pelo TCM. Novos corredores devem ter ciclovias

reserva técnica necessária. O programa de novos terminais considera o seguinte conjunto de premissas: - implantar novos terminais urbanos de forma a propiciar a organização, troncalização e segmentação das linhas segundo suas funções estruturais ou locais; x requalificar terminais urbanos existentes de forma a oferecer uma melhor condição de conforto e segurança aos usuários; - ampliar o horário de funcionamento dos terminais envolvidos na operação do serviço noturno; - requalificar ou implantar terminais urbanos considerando os quesitos da acessibilidade universal de forma a garantir autonomia a todos os usuários do sistema. Além dos terminais de responsabilidade direta da Prefeitura de São Paulo o PlanMob/SP 2015 também considera o conjunto de terminais de responsabilidade do Governo do Estado, tais como: os terminais da Cia do Metropolitano, da EMTU e da CPTM. Esses terminais são fundamentais para a operação das linhas das redes de ônibus municipais. CICLOVIAS NOS EIXOS DOS ÔNIBUS - O plano de mobilidade sancionado pelo prefeito Fernando Haddad também tem como meta implantar ciclovias nos novos espaços para os ônibus em São Paulo: São diretrizes específicas da infraestrutura cicloviária nos Eixos do Sistema de Transporte: - garantir a implantação de ciclovias ou ciclofaixas ao longo de todas as novas intervenções viárias destinadas ao transporte coletivo; - complementar com a implantação de ciclovias ou ciclofaixas as vias em que houver readequações do transporte coletivo; - conectar a nova infraestrutura associada ao sistema de Transporte Público Coletivo à Rede Cicloviária Estrutural do entorno. Para deixar clara a definição de projetos, o Pla-

no diferencia em seu conteúdo os diferentes espaços para bicicletas. No PlanMob/SP 2015 fica definida a seguinte classificação para os diversos tratamentos cicloviários: - ciclovia – pista de uso exclusivo de bicicletas e outros ciclos, com segregação física do tráfego lindeiro motorizado ou ativo, com sinalização viária, podendo ter piso diferenciado no mesmo patamar da pista de rolamento ou no nível da calçada: - ciclovia unidirecional- é a ciclovia com um único sentido de circulação; - ciclovia bidirecional: é a ciclovia com sentido duplo de circulação. - ciclofaixa – faixa de rolamento de uso exclusivo à circulação de ciclos, com segregação visual ou física do tráfego lindeiro, podendo ter piso diferenciado no mesmo patamar da pista de rolamento. ciclofaixa unidirecional: é a ciclofaixa com sentido único de circulação. ciclofaixa bidirecional: é a ciclofaixa com sentido duplo de circulação. - ciclorrota – sinalização cicloviária específica em pista de rolamento compartilhada com os demais veículos, onde as características de volume e velocidade do trânsito na via possibilitam o uso de vários modos de transporte sem a necessidade de segregação. Este conceito deve ser aplicado obedecendo ao princípio da continuidade e orientação, especialmente em complementação às ciclovias e ciclofaixas. - calçadas compartilhadas e partilhadas – o artigo 59 CTB prevê que a circulação de bicicletas nas calçadas é permitida “desde que autorizada e devidamente sinalizada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via”. Sem que haja prejuízo da prioridade, do conforto e da segurança de pedestres e cadeirantes é possível utilizar as calçadas de duas formas na rede cicloviária: - calçada compartilhada: espaço comum para a circulação de bicicletas, pedestres e cadeirantes, devidamente sinalizado. Esta solução é utilizada somente na impossibilidade de conexão da rede por outros tratamentos cicloviários; - calçada partilhada: espaço exclusivo para circulação de ciclos sobre a calçada, com segregação visual do tráfego de pedestres, podendo ter piso diferenciado no mesmo patamar, devidamente sinalizado. As calçadas partilhadas equiparam-se às ciclofaixas, porém na calçada. 28.02.2016 |

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Fテ。IO LIMA

Busscar Urbanuss Pluss Metra, em Sテ」o Paulo/SP



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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Unidade móvel da Unicef vai a bairros de Manaus

Do site | notícias

O projeto “Viva Melhor Sabendo Jovem” é uma iniciativa para promover os direitos sexuais e reprodutivos, além de desenvolver a educação entre pares para prevenção das IST/HIV/aids e hepatites virais entre adolescentes e jovens. O principal objetivo é enfrentar a epidemia e o diagnóstico precoce de HIV e das infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis e hepatites, entre adolescentes e jovens com idade de 15 a 24 anos. Uma unidade móvel, adaptada em um ônibus, foi entregue na ocasião do lançamento do projeto, na última sexta-feira (19) em Manaus (AM). O veículo atenderá as ações do projeto, com oferta de testagem para HIV, sífilis e hepatites virais, no horário das 10h às 16h. Uma equipe técnica formada por profissionais da área da saúde, e adolescentes e jovens, capacitados como educadores em saúde, dará apoio para acolher e repassar informações para outros adolescentes e jovens, público-alvo das ações. A unidade móvel do projeto “Viva Melhor Sabendo Jovem” irá circular por vários pontos da capital amazonense, especialmente nas áreas com maior concentração de adolescentes e jovens, levando informações e ofertando testagens para IST/HIV/ aids e hepatites virais. No veículo, também serão realizados encontros e conversas que respeitem e promovam os direitos sexuais e reprodutivos na prevenção das IST/HIV/aids, sífilis e hepatites virais. Os seguintes temas: sexualidade, gênero, orientação sexual, diversidade, comunicação e protagonismo também serão abordados pelo projeto. Para realizar as atividades previstas, 40 adolescentes e jovens inscritos no projeto tiveram a primeira formação sobre prevenção das IST/HIV/aids e hepatites virais – redução de riscos; testagem/diagnósticos oportunos; adesão e tratamento –, em janeiro deste ano. O segundo módulo, que abordará sexualidade, gênero, orientação sexual e diversidade, será realizado a partir da segunda quinzena de março deste ano. O Viva Melhor Sabendo Jovem é uma resposta ao compromisso firmado por prefeituras do mundo todo com a Decla-

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ração de Paris. Essa declaração foi primeiramente assinada pela Prefeitura de Paris, em 1º de dezembro de 2014, Dia Mundial da Aids, e tem por objetivo o compromisso para que cidades do mundo inteiro acelerem ações e respostas a essa epidemia. Centenas de prefeitos já assinaram a declaração. A meta é que todos os governos signatários consigam fazer com que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV saibam que têm o vírus; 90% das pessoas que sabem que têm o HIV estejam recebendo tratamento antirretroviral; e destas, 90% em tratamento antirretroviral tendo carga viral indetectável. O projeto é realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, por meio da Coordenação Estadual de DST/HIV/

Aids e Hepatites Virais, e Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, por meio do Núcleo Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, o projeto conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A capital amazonense é a 5ª cidade a adotar a iniciativa, além de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Belém (PA). A articulação envolve instituições como Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), Secretaria de Estado de Educação e rede de jovens, e a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo e Convivendo com HIV/ Aids (núcleo Amazonas), por meio da Rede de Amizade e Solidariedade às Pessoas que Vivem com HIV/Aids, ONG implementadora do projeto.


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Avianca aumenta número de vôos entre SP e Curitiba

Do site | notícias A Avianca Brasil iniciará um quarto voo diário entre os aeroportos internacionais de São Paulo (Governador André Franco Montoro) e Curitiba (Afonso Pena) a partir do dia 27 de março. O novo voo, de numeração 6241, partirá de Curitiba às 10:20, chegando ao aeroporto paulista às

11:30. No sentido inverso, o voo 6248 partirá de Guarulhos às 21:40, aterrissando em solo paranaense às 22:50. A aeronave que fará o serviço será um Airbus A320 configurada para transportar 162 passageiros. “A região metropolitana de Curitiba é formada por cerca de 30 municípios que concentram mais de 40% do PIB do estado. Queremos contribuir cada

vez mais com o desenvolvimento econômico da região, por meio da sua integração com as demais regiões do Brasil e com o mundo inteiro”, destacou Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. As tabelas abaixo contêm mais informações sobre todos os voos da Avianca Brasil entre Curitiba e São Paulo/Guarulhos:

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Exame toxicológico para as CNHs C, D e E inicia em 1/3 Do site | notícias A partir de 1° de março de 2016, entrará em vigor uma nova regra que exigirá de motoristas de caminhões, ônibus e vans a apresentação de testes toxicológicos juntamente com os demais exames médicos obrigatórios para admissão e demissão pelas empresas contratantes, relativas às carteiras de habilitação C, D e E. Esta resolução também vale para a renovação de CNH. A previsão está na a Resolução n° 517, criada pelo CONTRAN, e regulada pela Lei 13.103/15. A finalidade desta resolução é a diminuição de acidentes nas estradas, pois o álcool e drogas são determinantes para a ocorrência de fatalidades, que geralmente acabam com mortes. O objetivo é que os usuários de drogas não tenham a carteira de habilitação renovada, ou consigam obtê-la. Essa resolução divide opiniões, pois apesar de alguns méritos, os responsáveis por transportadoras e empresas de logística entendem que para os usuários será fácil interromper o uso de drogas por 90 dias antes do exame toxicológico e obter a carteira de habilitação, podendo posteriormente continuar com o uso de drogas e bebidas. Além disso, o exame custará em torno de R$ 350,00, valor que deverá ser arcado pelo próprio motorista interessado em obter a carteira de habilitação para fins profissionais. O receio das empresas é que a partir dessa resolução, as transportadoras passem a ter dificuldades em encontrar motoristas e isto acabe dificultando as atividades, pois muitos motoristas fazem o uso de alguma substancia apenas para manterem-se acordados durante o trabalho, já que possuem destino e horário certos. A OAB Nacional posicionou-se sobre a questão no final de janeiro defendendo a necessidade da realização deste exame e informando que não há inconstitucionalidade em sua realização e aponta que a obrigatoriedade do exame prevista na Lei justifica-se pela dramaticidade dos números decorrentes dos acidentes com veículos pesados de carga e passageiros.

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De todo modo, estando as transportadoras e motoristas satisfeitos ou não com a entrada em vigor desta resolução, o

fato é que em alguns dias entrará em vigor, e as empresas terão que observar as novas regras para futuras contratações.


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Scania anuncia pacote de serviços para caminhões R440 e R480 Do site | notícias Para fomentar as vendas de seus caminhões, a Scania anuncia ao mercado um pacote de benefícios para os caminhões R 440 6×2 e 6×4, e R 480 6×4, até o dia 31 de março. “Na atual situação, qualquer economia operacional fará grande diferença para manter a frota do cliente rentável”, diz Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil. Dessa forma, a montadora oferece preços mais competitivos para a linha Streamline com cabine Highline e para o programa de manutenção Standard num período de três anos (ou quando o veículo atingir 300 mil km). Ao adquirir a categoria Standard, o cliente terá incluída a garantia estendida do terceiro ano do trem de força, que engloba peças banhadas a óleo, componentes internos do motor, caixa de mudanças e diferencial. Além disso, para o R 440 e R 480 6×4 o freio auxiliar Scania Retarder, item opcional da linha, também é oferecido com valor exclusivo. Desde o começo do ano, todos os caminhões rodoviários pesados e semipe-

sados e ônibus rodoviários Scania já contam com a garantia estendida para o segundo

ano do trem de força. Esta ação irá até o final de 2016.

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Polêmico jogo Carmageddon está de volta, todo reformulado Do site | notícias

Certamente, o jogo eletrônico mais violento dos anos 1990 foi o Carmageddon, lançado em 1997 apenas para computadores. O jogo, politicamente incorreto, consistia em um motorista – controlado pelo gamer – que deveria atropelar pessoas para acumular pontos, destruir seus oponentes e vencer a corrida era apenas um detalhe. Dezenove anos depois, a desenvolvedora original do jogo, Stainless Games, anunciou a versão moderna para o polêmico jogo que será lançado durante este ano. “Carmageddon: Max Damage” volta completamente renovado, com novos personagens e mais de 30 novos veículos, incluindo opções de caminhões; 10 cenários abertos;

maior variedade de vítimas para serem bizarramente atropeladas; modo carreira; jogabilidade multiplayer; além de mais de 90 upgrades. Anunciado pela primeira vez em

2011, Carmageddon: Max Damage será contraindicado para menores de 18 anos e seu lançamento abrangerá os consoles PS4 e Xbox One. E você, o que acha da novidade, divertida ou bizarra? 28.02.2016 |

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COLUNAS

VIAGENS & MEMÓRIA

MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com

A frota de São Paulo em 1982 Estamos em 2016. Olhando para 1982, vimos que mudou bastante coisa no panorama urbano de qualquer cidade, obviamente. Inclusive em São Paulo. Referente ao transporte coletivo, havia na época somente 688 linhas. E quem dominava naquela época era a estatal CMTC, com seus 2519 ônibus, além das 38 empresas, com 6831 veículos no total. Mas no final do ano esse número de empresas foi reduzido para 36, com a absorção da Leste-Oeste pela São José, e da Santa Amélia pela Brasília. E nos horários de pico, não havia eletrônica o suficiente para que os ônibus não pudessem trafegar com as portas abertas, acumulando passageiros na beira da porta de entrada do ônibus, segurando a ponta dos pés no piso e com o corpo para fora do veículo, causando acidentes. E os consórcios, união de empresas atuando em cada área operacional? Quase todas foram extintas. Após esse ano, só existiu o consórcio Gato Preto – Gato Branco, que durou até 1987, mantendo inclusive os seus prefixos, e o consórcio São João Clímaco – Taboão, que durou até 1989, mas com seus prefixos separados por cada empresa a partir de 1982. Encabeçados pelas empresas Tupi e Parada Inglesa, no dia 29 de janeiro foi publicado no Diário Oficial do Município que as viações podem atuar sozinhas, extinguindo os consórcios, passando a ter sua pintura individual por empresa, substituindo a pintura do consórcio. E seus prefixos, que eram 6 dígitos começando sempre com o numeral 1, foram substituídos por cinco dígitos, eliminando o primeiro ‘1’ com prazo a vencer em 31 de dezembro, e dependendo da empresa, inúmeras empresas tiveram que fazer a recontagem de prefixos. Por exemplo, na Tupi, que antes seus prefixos eram 112174 a 112329, e 112341 a 112355, com a cor do ônibus marrom/azul regata devido ser filiado ao Consórcio Jabaquara passou a ter a cor bege saara/azul regata, e seus prefixos renumerados do 12501 ao 12671, não obedecendo a ordem dos respectivos prefixos antigos. Já a Paratodos, que antes seus prefixos eram 112001 a 112173, e 112330 a 112340, foram renumerados para 12001 a 12173, e 12330 a 12340, retirando o primeiro ‘1’ e tanto a Tupi quanto a Paratodos apagaram as inscrições “Consórcio Jabaquara” impressas em cada carroceria, substituindo por suas próprias razões sociais. Em 1982 aparentemente as em-

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O TRÓLEBUS EM SP Trólebus San Remo restaurado para fins turísticos presas tiveram o início da perda de suas de produção, 90 trólebus San Remo II sobre receitas, o que durante três anos culminou chassi Scania BR116. em protestos, greves, atrasos na renovação Lembrando que a pintura vinda de suas frotas, fusões e venda de empre- desses ônibus não foi criada na época do sas para donos fora de São Paulo, como a prefeito Mario Covas, que entrou em 1983. chegada dos mineiros Nenê Constantino e Em 1982 era o ano do término de mandato Baltazar José de Sousa adquirindo empre- de Reynaldo de Barros, e entrou no lugar sas praticamente falidas (Vila Ema, Paulista, Antônio Salim Curiati, que ficou dez meses Mar Paulista, Santo Estevam e Vila Carrão), no poder. Logo, dois prefeitos antecederam concessões cassadas (como a Auxiliar) ou antes do Covas para lançar aquela pintura. que seus sucessores não conseguiram tocar Em relação ao Metrô, a malha era o negócio (Canaã e Transleste). menor. Só havia as ligações entre Jabaquara Houve também a desistência da e Santana na linha 1-Azul. E na linha 3-Verfamília Suleiman, com muita tradição em melha, o Metrô existiu somente das estaagropecuária, que possuiu as empresas São ções República até Tatuapé. Uma das caracLuiz, vendida pelo Grupo Ruas, e Viação terísticas marcantes não só em 1982 mas da Serra, cujas três linhas intermunicipais nos anos 80, era a possibilidade de integraforam repassados pela Soamin e mais outra. ção ônibus-metrô, adquirindo bilhete mag A frota na época tinha novidades, nético de papelão com o próprio cobrador como os ônibus da nova marca Condor de ônibus usufruindo do desconto. Hoje (cisão da filial paulista da Ciferal) e a substi- o bilhete único é bem mais abrangente, tuição de vendas do Caio Gabriela pelo Caio permite até a integração de 4 ônibus em 3 Amélia. Mas a frota coletiva predominava horas, comparando a 1982 que era imposos modelos encarroçados pela Caio, como sível de controlar. o Bela Vista e Gabriela, e na minoria, o Cife- E mesmo não havendo bilhete ral Urbano e Ciferal Tocantins, o Marcopolo único naquela época, a solução para integraVeneza e Marcopolo San Remo. ção entre ônibus eram os pouquíssimos ter Em setembro de 1982, a CMTC ini- minais de transferência que possibilitavam ciou uma licitação para a compra de 350 a permissão de pegar outro coletivo sem veículos, e os vencedores foram a Mercedes- pagar passagem, como no caso os terminais Benz, que fabricou 250 do modelo O-364, e Penha e Vila Prudente. E era comum pagar ao outros 100 (acredito que seja mais), fabrica- menos duas passagens de ônibus para ir de dos pela Volvo com o chassi B58E e encar- um lugar para outro, isso quando o percurso roçados pela Caio, com o modelo Amélia. não passa por algum metrô ou quando as E paralelamente a Marcopolo pôs na linha linhas não atendem algum bairro no destino.


NOVIDADE

Lançamento

Volvo vende as primeiras unidades do B270F 14mt

Primeiras empresas a fazerem a aquisição do chassis de motor dianteiro da marca sueca com 14 metros é a Princesa dos Campos e a Sucesso, do Pará

Da Volvo | assessoria A Volvo Bus Latin America já está comercializando seus ônibus de motor dianteiro, o B270F, para carrocerias com 14 metros de comprimento, uma tendência para o mercado de ônibus rodoviários no Brasil. O modelo permite carrocerias com quatro lugares a mais em veículos com e sem banheiro. “Somos a única montadora a oferecer esta opção para veículos com motor dianteiro. O aumento da capacidade de passageiros se traduz em aumento da rentabilidade para os nossos clientes”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Os primeiros clientes a adquirir veículos com 14 metros foram a empresa Sucesso Transportes, de Belém, no Pará; que comprou 10 veículos; e a Princesa dos Campos, de Ponta Grossa, no Paraná adquiriu outros 10. A Sucesso Transporte utiliza os veículos no transporte rodoviário intermunicipal de curta distância. Cada um deles

tem capacidade para 53 passageiros.“Os novos veículos, com maior capacidade de transporte, traz ganhos tanto para nossos clientes quanto para a empresa. Aumentamos a oferta de lugares aos passageiros e também a rentabilidade da operação”, diz Luis Mendes, presidente da empresa Sucesso Transporte. Os ônibus da Princesa dos Campos possuem 52 lugares e estão sendo utilizados para viagens curtas, entre cidades próximas e regiões metropolitanas. A empresa está substituindo sua frota de ônibus metropolitanos pelo modelo rodoviário para melhorar a qualidade do serviço aos seus clientes. “Estamos oferecendo mais qualidade e segurança aos nossos clientes, com ônibus mais confortáveis e ar condicionado. Além disso, os passageiros podem programar suas viagens com antecedência, não ficando sujeitos a atrasos ou a viagens em pé”, diz Florisvaldo Hudinik, presidente da Princesa dos Campos. Equipado com suspensão a ar, o B270F tem menor vibração e ruído, item que oferece mais conforto e segurança a

motoristas e passageiros, além de garantir estabilidade ao veículo. Outra vantagem do modelo com suspensão a ar é o aumento da disponibilidade do veículo, já que sua manutenção é mais fácil e rápida. “O alto torque do motor alia baixo consumo de combustível e alta performance. Estas características, somadas a maior capacidade de carga deste modelo, reduzem os custos operacionais do transporte”, afirma Renan Schepanski, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America. O chassi de motor dianteiro da Volvo é reconhecido no mercado pelo baixo custo operacional. O motor de 270 cv permite manter a velocidade mesmo em marchas mais altas, reduzindo o consumo de combustível. O motor de seis cilindros é ideal para o uso de ar condicionado, pois apresenta menor esforço e menores rotações, sem perdas para a operação. O modelo é ainda produzido com um tipo aço especial, o que o torna o mais leve e mais robusto do mercado no segmento de semipesados. 28.02.2016 |

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COLUNAS

HISTÓRIA EM ÔNIBUS GEORGE ANDRÉ SAVY | escritorpiloto@gmail.com

Linhas clássicas de nossas cidades. Aquelas linha Quem viveu as décadas de 60 e 70 em grandes e médias cidades, sabe bem o que pode ser chamado de “linha clássica”. É aquela linha que, pelo itinerário e bairros atendidos, despertou no usuário de ônibus da época algum sentimento especial. Tentar entender esses sentimentos é o assunto deste artigo. Na década de 50, na capital paulista, nascia, dentre várias linhas, uma que ligava um tradicional bairro da zona leste – a Penha – a outro bairro tradicional, a Lapa, na zona oeste, passando pela região central. Para a época, uma linha extensa. Embora muitos passageiros não usassem o trajeto por completo, a distância considerável passando por grandes avenidas e bairros clássicos mexia com o “espírito paulistano” das pessoas. Podemos também salientar a feliz coincidência do nome dos bairros; Penha e Lapa, nomes curtos e fortes, dando uma sonoridade agradável. Tanto que a Viação Leste Oeste, que operou a linha por mais tempo, não estava na boca do povo. “O Penha – Lapa”, assim as pessoas falavam ao ver o ônibus com a cor característica, o azulão disposto em várias faixas. A linha, que nasceu com a numeração 400 e operada pela CMTC, três anos depois, em 1956, passou para a Viação Leste Oeste quando posteriormente chegou ao auge, com quatro itinerários diferentes dentro de duas numerações; 986 e 987. Seu charme e status perduraram por toda a década de 60 e parte da década de 70. No ano de 1975 a CMTC assume os itinerários dela que atravessam a região central e tem início o encolhimento da empresa, que possuía uma frota considerável para atender horários que chegavam a ser de cinco em cinco minutos nos chamados horários de pico. A Viação Leste Oeste fica apenas com o itinerário via Marginal. Em 1978, com a reformulação do sistema todo de ônibus pelo prefeito Olavo Setúbal, a Viação Leste Oeste entrega sua linha pela Marginal para a CMTC. Daí até 2004, inúmeras mudanças descaracterizaram totalmente o formato original, com alterações nos itinerários, número de linha, troca de empresas, além de linhas mais extensas que foram suplantando-a, como uma que ligava a Lapa até o Terminal A.E. Carvalho. Com o avanço do Metrô, estas ligações leste a oeste por ônibus foram perdendo passageiros, e em 2004 a linha Penha – Lapa é extinta, após comemorar 50 anos de existência. No interior também havia “linhas

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clássicas”. Na cidade de Jundiaí, uma das linhas pioneiras foi a que ficou na boca do povo até a década de 80, a “Grande Circular”. Inicialmente seu trajeto abrangia somente o entorno da área central, mas foi sendo ampliado gradativamente conforme a cidade crescia. E tal como o Penha-Lapa, ganhou itinerários diferentes. Porém em Jundiaí, por ser circular, os itinerários eram inversos um do outro e o ponto final era único, na Estação Ferroviária, mas sem necessidade dos passageiros descerem, pois o ônibus pegava passageiros em todo o trajeto, inclusive os que seguiriam além do ponto final na estação. A linha era operada pela Auto Ônibus Jundiaí, coincidentemente suas cores eram o branco e azul, tal como a Viação Leste Oeste da capital paulista. E podemos afirmar ainda que os bairros atendidos possuíam semelhanças com os da capital; Vila Arens, Vila Progresso, Vianelo, Vila Municipal...bairros antigos, de classe média, tradicionais. Todos atendidos pela “Grande Circular Vila Argos” e “Grande Circular Vila Progresso”. Um cruzava com o outro em determinadas ruas durante o percurso. A extinção da linha, novamente, coincide em alguns aspectos com a extinção da linha da capital. Na metade da década de 80, a Auto Ônibus Jundiaí, nas mãos de outro grupo, começa a decair e sofre intervenção da prefeitura. Nas mãos de uma nova empresa que ganha a licitação, a linha “Grande Circular Vila Argos” é extinta e a outra passa a receber a denominação “Circular Progresso”. Até sua extinção no decorrer da década de 90, já havia perdido muitos passageiros para outras linhas criadas e já sequer havia o nome “circular” no letreiro, era somente “Progresso”. Dessa forma a clássica “Grande Circular” de Jundiaí, linha cujo percurso durava de 50 minutos a uma hora, atendendo bairros desde a zona norte até a zona sul, teve um fim “injusto” por tudo o que representou para os usuários de ônibus em Jundiaí. Esta breve história leva a gente a compreender os pequenos detalhes que transformam uma linha normal de ônibus em “linha clássica”. Duração de vida dela, duração da viagem, bairros atendidos...e até mesmo o nome da linha. Sobretudo o nome...Penha – Lapa. “Pegue o Penha – Lapa”. “O ônibus da Penha – Lapa”. “O Grande Circular”. “O ônibus branco e azul”. E um detalhe: a Viação Leste – Oeste pos-

suía só a Penha – Lapa. Portanto, o passageiro ao avistar o ônibus de longe, com aquelas cores e design, sabia que era o


as de ônibus que ninguém esquece...

Penha – Lapa. Algo impossível de imaginar hoje, com consórcios e pinturas padrão...

AGRADECIMENTOS Agradecimentos também à colaboração dos amigos Carlos Coelho que

trouxe mais informações sobre a linha paulistana, e Diogo Vianna que contribuiu com os desenhos. 28.02.2016 |

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Tôni Cristian | Marcopolo Torino Volksbus 16 210 CO

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A entrega dos novos ônibus de Porto Alegre

Na semana passada a cidade de Porto Alegre promoveu a entrega de mais de 250 novos ônibus de sua frota. As empresas vencedoras da licitação que foi feita pela prefeitura local (que por sinal são as mesmas que já operam por lá há muitos anos) fizeram uma grande compra de veículos, todos zero quilômetro, e que deverão entrar em circulação nos próximos dias. O assunto deu o que falar nas redes sociais 26 interbuss | 28.02.2016

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Mais linhas foram repassadas entre em autorização da ANTT para tal operação autorização de repasse, como foi o cas conseguido repassar todas as suas linh porém essa autorização foi revogada n deu o que falar nas redes sociais e nos


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17 230

ncias de as pela ANTT

mpresas do mesmo grupo, após o. Houve também a revogação da so da Transbrasiliana que havia has para a Viação Araguarina, na semana passada. O assunto s sites especializados.

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais. Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites. 28.02.2016 |

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Rafael Caldas Marcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | Catedral

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COLUNAS

CIRCULANDO

JOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | salim.sales@gmail.com

O custo do transporte de carga

Precisamos tirar os caminhões que apenas passam pela cidade de São Paulo? Sim. Mas é preciso rever também tudo aquilo que os leva a cortar a cidade para chegar ao seu destino... No último dia 13/02/2016, um acidente entre um caminhão-tanque e um caminhão bitrem na Av. dos Bandeirantes, no trecho que fica embaixo do Viaduto Santo Amaro, um dos principais da zona sul, provocou um incêndio que comprometeu a estrutura da obra de arte – que é como, tecnicamente, são chamadas essas construções. Esse acidente reacendeu a discussão sobre a passagem de caminhões, que tem outros locais como destino, por dentro da cidade de São Paulo. Apesar de existir o Rodoanel, que circula boa parte da cidade de São Paulo e interliga as principais rodovias que acessam e deixam a cidade, muitos caminhoneiros ainda preferem cortar caminho por dentro de São Paulo. Os motivos são os seguintes: - Pedágios caros; - Falta de segurança; - Caminho mais curto e mais rápido - o que gera uma economia de combustível. Conversando com moradores da região do Brooklin Paulista, onde fica o Viaduto Santo Amaro e vizinhos à Av. dos Bandeirantes, muitos afirmaram os caminhões passam em alta velocidade com frequência, principalmente durante a noite. Além disso, o peso dos veículos prejudica o asfalto e abala a estrutura das casas vizinhas à Avenida. E, por fim, a própria negligência de muitos motoristas, que sequer verificam se os veículos que dirigem tem condições de passar por baixo de viadutos e passarelas. Por esses motivos, muitos deles são favoráveis à proibição da passagem desses veículos pela cidade. E não só eles, mas todos aqueles que sempre são prejudicados pelos frequentes acidentes causados por caminhões. É fato que caminhões de grande porte prejudicam a fluidez do trânsito pela cidade. No entanto, há também de se pensar em solucionar os fatores mencionados no início deste texto de modo que o transporte por carga seja menos oneroso e convide os caminhoneiros a trafegarem pelo Rodoanel. Inclusive soluções que poderiam desafogar o transporte por caminhão por longa distância, como a construção do tão prometido “Ferroanel”, permanecem no papel. O que mais tenho ouvido nesses últimos dias é: “Quem vai pagar o Viaduto?” Acredito que poucas empresas de carga tenham condições de pagar o custo de um

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PERIGO Acidente de caminhões no último dia 18/02/16, trás de volta a discussão sobre a passagem de caminhões de carga por São Paulo;. Ao fundo, caminhão bitrem descendo a Av. dos Bandeirantes: pedágios altos, falta de segurança e caminho mais curto faz com que vários caminhoneiros cortem caminho por São Paulo. viaduto novo - isso, considerando que se co- aspectos, pode transferir o preço do Viaduto bre apenas o Viaduto. No entanto, todos os para o nosso bolso - e, como ninguém vê, dias pagamos por todos os problemas cita- ninguém sente. dos no início deste texto. Quanto será que pagamos todos os dias pela falta de sensi*** bilidade do poder público em rever o preço NOTA DA REDAÇÃO dos pedágios, carga tributária cobrada de A coluna é publicada excepcionalmaneira ineficiente, em seguros e escolta mente nesta edição, pois a edição passada, de carga? onde deveria ter sido publicada, foi concluí É preciso retirar os veículos de car- da antes da entrega do texto, em caráter de ga as ruas da cidade? Sim. Mas acabar pura exceção. Na próxima semana, a coluna volta e simplesmente com a passagem de cami- à sua periodicidade normal. Pedimos desnhões pela cidade, sem considerar outros culpas pelo atraso.


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