Revista InterBuss - Edição 318 - 30/10/2016

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MARICÁ VOLTA A FICAR SEM ÔNIBUS GRATUITO

interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 7 | N° 318 | 30 DE OUTUBRO DE 2016

POLTRONA DA SEGURANÇA

Marcopolo apresenta poltrona antissono para motoristas e leva mais segurança aos ônibus MERCEDES-BENZ APRESENTA A PICAPE CLASSE X


UMA REVISTA

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NESTA EDIÇÃO MERCADO

Marcopolo cria poltrona an

Objetivo é levar mais segurança para motoristas e passageiros de v SUMÁRIO

6 NOSSA OPINIÃO 7 A IMAGEM MARCANTE 8 TODA SEMANA 14 ADAMO BAZANI 16 PÔSTER 18 DEU NA IMPRENSA O problema dos ônibus gratuitos de Maricá

A foto que marcou a semana no setor de transportes

As notícias mais importantes da semana

Colunistas | Custo de transportes poderia ser menor

Caio Millennium BRT, por Gustavo Bayde

As notas da imprensa especializada

22 MARISA VAN 24 REDE SOCIA 25 RODOVIAS 26 MERCADO 28 O MELHOR D 30 PNEUS

Colunistas | Vistando a bal

O seu espaço na InterBuss

CCR distribui adesivos par

ZF funda empresa para ca

As melhores fotos publicad

Firestone lança novo pneu


ANO 7 | Nº 318 | DOMINGO, 30 DE OUTUBRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 19h06 (5ª) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ntissono

viagens longas

ra lembrar do farol baixo

aptar startups

DA INTERBUSS das no Portal InterBuss

u para o mercado agrícola

Um passeio pela balsa que percorre a Represa Billings

Confira como é o transporte público na região da represa

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TODA SEMANA

22

NESSA N. CRUZ lsa da Represa Billings

AL s

VIAGENS & MEMÓRIA

Simulador de ônibus será usado no Sest/Senat de PE

Investimento no equipamento foi de mais de R$ 600 mil

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TODA SEMANA

Justiça ordena que Maricá paralise ônibus gratuitos

Decisão foi favorável às empresas privadas que operam

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DEU NA IMPRENSA

Mercedes-Benz apresenta em Estocolmo a pick-up Classe X

Novo veículo da alemã deverá chegar ao Brasil só em 2018

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DEU NA IMPRENSA

Nissan fecha a compra de uma fatia da Mitsubishi Motors

Foram vendidos 34% da empresa para a agora majoritária

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EXPEDIENTE

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

NOSSA OPINIÃO

Editorial

Maricá fica sem ônibus gratuito por força judicial A cidade de Maricá, no interior do Rio de Janeiro, tem dois sistemas de transporte público, ambos distintos. Um é operado por duas empresas particulares há muitos anos, e um novo foi criado pela prefeitura local, com ônibus zero quilômetros e totalmente gratuito, circulando em determinados trechos. As empresas privadas entraram na Justiça contra a prefeitura e conseguiram liminar para proibir a circulação dos ônibus gratuitos pois dizem estar sofrendo desequilíbrio financeiro. Na semana passada, a prefeitura de Maricá teve que retirar os ônibus de circulação, prejudicando boa parte da população que se beneficiava com esse serviço gratuito. A grande questão é: será que a Justiça está agindo com a neutralidade que é esperada? Será que as empresas privadas que operam em Maricá realmente estão tendo problemas de caixa? Se sim, por que não entregam as linhas e deixam a operação para qualquer outra emrpesa que queiram circular por lá? No editorial da semana passada comentamos acerca do assunto, mostrando o caso da CS Brasil que devolveu as linhas que operava na área 4 metropolitana de São Paulo. Quando a empresa alega prejuízos, o certo é desistir de operar as linhas e partir para outro ramo de atuação, ou se quiser se manter no ramo de transportes, o ideal seria seguir por outra linha, como investir no mercado de fretamento, turismo, ou até procurar outra cidade para circular. Mas não: insiste-se no que acaba não tendo um pingo de justificativa. No caso de Maricá, se as empresas particulares que operam por lá realmente estivessem com dificuldades financeiras, a frota já estaria bastante decadente, aconteceriam atrasos no pagamento não só dos salários, mas também de fornecedores. As empresas que costumam se fazer de vítima, acima de tudo, atrasam os salários dos funcionários pois isso tem mais visibilidade na imprensa, já que há a mobilização por iniciativa dos sindicatos que dizem representar esses funcionários, mas em sua maioria são ligados a empresários do setor que pagam vultuosas “caixinhas” aos sindicalistas que estão cada vez mais ricos, e inventam greves para aparecer nos jornais locais. Com essa atitude baixa, as empresas querem passar a imagem de que são vítimas dos governos locais, que não estariam fazendo nada em prol do transporte e da população, já que se realmente estivesse ocorrendio o desequilíbrio financeiro, seria unicamente culpa da prefeitura. Mas largar as linhas, ninguém quer. A operação das linhas de forma gratuita por parte da prefeitura municipal de Maricá beneficiava milhares de habitantes todos os dias e agora, todos são prejudicados por uma decisão judicial unilateral que dá parecer a empresas que dizem estar tendo prejuízos, mas continuam circulando. Seria o mesmo que um de nós tivéssemos uma padaria, e fôssemos vítimas de uma concorrência que prestaria um serviço superior, e nada faríamos para melhorar. Se não fizéssemos nada, por opção, mudaríamos de ramo imediatamente para deixar de perder dinheiro, justamente o que não acontece no setor de transportes no Brasil. Misteriosamente, todo mundo tem prejuízo, mas continua no ramo. E a população, continua pagando pela incompetência.


A IMAGEM MARCANTE

Fortaleza, CE

Sábado, 22 de Outubro de 2016

Foi realizado no sábado da semana passada o 8º Encontro de Busólogos na garagem do Expresso Guanabara, em Fortaleza. O evento é promovido pela equipe do Fortalbus em parceria com a viação. É considerado o maior evento dirigido aos busólogos no país, realizado anualmente sempre com grande sucesso. Neste ano, 140 busólogos participaram do evento. A foto é de divulgação.


TODA SEMANA

Pernambuco

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES

Simulador de ônibus será usado no Sest/Senat de PE JC Trânsito | notícias

Até o fim de novembro, as unidades do Sest Senat de Recife, na Região Metropolitana, e de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, ganharão simuladores de direção. Os equipamentos fazem parte do um projeto que irá capacitar cerca de 50 mil motoristas das categorias C, D e E. A ideia do projeto é distribuir, inicialmente, 60 equipamentos nas unidades do Sest Senat do Brasil. A partir dos equipamentos, serão oferecidos de 5 a 10 cursos de capacitação, como os de Condução antecipatória e Condução de situação de risco, por exemplo. Para a coordenadora de Projetos Especiais do Sest Senat, Gabriela Rizza, os simuladores vêm para agregar conhecimentos aos motoristas de caminhões, carretas e ônibus. “O simulador dispõe de diversos cenários, ele é bem completo. Eles ficarão instalados em salas de aulas construídas especificamente para o projeto”, comentou. Para participar dos cursos (todos gratuitos) com o simulador, que começarão a ser ministrados em todo País até o fim do ano, basta ser profissional de transporte. No total, foram investidos R$ 41,56 milhões no projeto, que contemplam também os cursos, horas técnicas de manutenção, capacitação dos instrutores e proposta pedagógica. Cada simulador custou R$ 692,7 mil. Funcionamento O primeiro simulador instalado no Brasil está na unidade do Sest Senat de Samambaia (DF), e o site JC Trânsito, a convite da empresa, foi conhecê-lo. O equipamento simula o funcionamento de um caminhão, carreta e ônibus. É possível escolher as condições do tempo, o tipo de pista e o tipo de veículo que a pessoa quer dirigir, dependendo da aula que o condutor for ter. O motorista que utilizar o simulador deve ficar atento às infrações cometidas (que são contabilizadas) e sentem, “na pele”, o trajeto que estão fazendo. Sendo assim, é possível sentir o peso do veículo, e até escolher se ele estará vazio ou cheio.

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NOVIDADE Simulador será usado para treinamento. Fotos: Mayra Cavalcanti


A

Espírito Santo

Motoristas pedem mais segurança na Grande Vitória

PROTESTOS Motoristas pedem mais segurança no sistema de transporte público da Grande Vitória. Foto: Marcelo Prest

G1 ES | notícias Catracas elevadas, câmeras reposicionadas e aplicativo de denúncia. Essas são algumas propostas apresentadas pela polícia e o sindicato dos rodoviários para aumentar a segurança nos coletivos. Eles querem evitar situações como a do sábado (22) quando o motorista do Transcol José Francisco Xavier Alves, de 48 anos, foi morto por um disparo acidental. O pacote de medidas foi apresentado na tarde de quarta-feira (26), durante reunião entre prefeituras, rodoviários, Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e empresas de ônibus. As propostas serão estudadas, mas foram recebidas de forma positiva. “Saímos satisfeitos com a reunião. Esperamos ter apoio do Ministério Público para essas mudanças”, disse o presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos. A criação de um aplicativo, que vai estabelecer uma linha direta entre usuários de coletivos e a polícia, está entre as principais demandas dos rodoviários. Por meio dele, passageiros, motoristas e cobradores poderiam denunciar van-

dalismos, assaltos e outros crimes dentro dos ônibus. O mecanismo já está sendo estudado pelo governo e conta com apoio da Secretaria de Segurança. “É uma iniciativa muito interessante, estamos em estudos junto à Prodest para viabilizar este aplicativo. Seria como um alerta vermelho no Ciodes”, explicou o secretário da Sesp, André Garcia. Outro pedido dos rodoviários consiste na elevação da catraca dos coletivos para impedir passageiros de pular a roleta. “Isso traria mais segurança para dentro dos coletivos”, defende Bastos. Terminais A polícia apresentou propostas durante a reunião. Uma das solicitações dos militares foi a mudança das atividades no Terminal de São Torquato. Hoje, o terminal funciona 24 horas e é prejudicado quando acontecem bailes clandestinos. “O objetivo é inverter o funcionamento de São Torquato com Itacibá, para evitar que os coletivos sejam tomados de madrugada por pessoas que vêm de bailes clandestinos da região do terminal”, disse

Bastos. A substituição e o reposicionamento de câmeras nos ônibus também foram discutidos na reunião para auxiliar a Polícia Civil. Novas câmeras Uma das medidas apresentadas e que já está sendo realizada é a instalação de novas câmeras nos coletivos, com reposicionamento que facilita a identificação de crimes. A mudança foi solicitada pela Polícia Civil. “Temos que avançar neste aspecto, melhorando as câmeras. As imagens têm que ajudar na identificação dos criminosos”, destacou o secretário André Garcia. Aproximadamente 15% dos coletivos já tiveram as câmeras substituídas. A mudança será feita em toda a frota, mas não há prazo para que isso ocorra. Ainda segundo Garcia, ajustes serão feitos nas ações da polícia dentro dos coletivos, que mensalmente realiza 3 mil abordagens. “Motoristas e cobradores apresentaram queixas, críticas e sugestões do que funciona nos ônibus ”. O GVBus foi procurado, mas a reportagem não conseguiu contato. 30.10.2016 |

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TODA SEMANA Rio de Janeiro

Traficantes cobram pedágio de ônibus em São Gonçalo

PEDÁGIO DO CRIME Ônibus são abordados em determinados pontos para serem extorquidos. Foto: Sandro Nascimento dos de pistolas e fuzis, divididos em moto- traficantes são os moradores do Bairro AnO São Gonçalo | notícias cicletas, teriam ido até o ponto de ônibus, tonina, obrigados a andar mais de meio Agentes da 72ªDP (Mutuá) inves- na última semana, e exigido que a empresa quilometro por causa da mudança. tigam uma denúncia de que traficantes do pagasse R$ 5 mil por semana, além de 80 “Estamos revoltados. Viramos reMorro da Doze, no Mutuapira, em São Gon- cestas básicas para permitir que os veículos féns desses criminosos, que estão fazendo o çalo, estariam cobrando R$ 20 mil e dezenas parassem no local. A companhia teria se re- que querem e nós não podemos nem reclade cestas básicas por mês para permitir que cusado a acatar a ordem dos bandidos. Dois mar. Somos obrigados a engolir sem poder ônibus que fazem a linha 526 (Antonina x dia depois, traficantes teriam retornado e fazer nada. É muito complicado. Quem mais Niterói), parem em seu ponto final, na Rua ameaçado atear fogo nos veículos caso a está sofrendo com isso somos nós, que teManuel Serrão. negociação não fosse feita. Desde então, há mos que ir andando até lá fora para pegar Na semana passada, uma equipe pelo menos cinco dias, o ponto final do cole- um ônibus que passava praticamente na de OSG esteve no bairro e confirmou que tivo migrou para a Avenida Abaeté. “Instau- porta de casa”, reclamou um morador, que a última parada do coletivo realmente não ramos um inquérito para apurar essa infor- preferiu não se identificar. estava mais em seu local de origem, sendo mação e estamos investigando o caso. Até Em nota, a empresa de ônibus intransferido para a Avenida Abaeté. o momento, a empresa de ônibus não nos formou que em decorrência de riscos con De acordo com as investigações, o procurou, mas nós iremos entrar em conta- stantes de assaltos no período noturno foi traficante Arthur Marques Quintanilha, o Ar- to com eles. Pedimos também que a popu- alterado o ponto para uma distância de 300 thur Mirringa, de 48 anos - líder da venda de lação colabore conosco, fazendo denúncias metros, mas só após 19h. Durante o dia, aidrogas no Morro da Doze - teria ordenado através do nosso Whatapp (99020-2457) nda de acordo com a empresa, o ponto final que seu ‘braço direito’, identificado apenas e nos ajude a identificar os traficantes que se mantém no local. No entanto, a equipe como Baré, fosse junto com seus ‘soldados’ estão fazendo essa extorsão”,comentou o de OSG esteve no Bairro Antonina às 10h até o ponto final da linha 526 para fazer a delegado Mário Lamblet. e verificou que a mudança também ocorre negociação. Cerca de dez homens arma- Quem sofre com a imposição dos pela manhã.

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Notas Rápidas

Motorista é flagrado dirigindo e mexendo no celular em MS

Prefeitura de Maricá suspende circulação de ônibus gratuitos por ordem da justiça

Correio do Estado | Notícias Será demitido por justa motorista de transporte coletivo flagrado por passageira, ao dirigir mexendo no aparelho celular. A informação foi repassada pela assessoria de comunicação da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (Assetur). Ao Portal Correio do Estado a leitora contou que o episódio ocorreu na manhã de ontem (26), por volta das 11h20min, na Avenida Ministro João Arinos, no Bairro Leon Denizart Conte, saída para Três Lagoas, em Campo Grande. Conforme relatos, o ônibus estava cheio, sendo a maioria estudantes. A empresa responsável pelo transporte coletivo não quis detalhar informações sobre o tempo de trabalho que o funcionária exercia na empresa, assim como demais informações que pudessem agregar valor judicial. Atualmente, dirigir mexendo ao celular é infração de trânsito de gravidade média, com multa de R$ 130,16, mas passará a ser considerada gravíssima a partir do dia 5 de novembro, com multa de R$ 293,47.

O Dia | Notícias A Prefeitura de Maricá anunciou que iria suspender todas as linhas dos Vermelhinhos, ônibus gratuitas da Empresa Pública de Transportes (EPT), a partir da quarta-feira. A ação contra esses coletivos foi impetrada pelos sindicatos das empresas de ônibus Nossa Senhora do Amparo e Viação Costa Leste. De acordo com informações do município, a medida afeta um serviço “de relevância comprovada para a população mais carente de uma cidade na qual 75% dos moradores ganham entre um e três salários mínimos”. “Desde sua implantação, em setembro de 2013, o sistema de Tarifa Zero de Maricá teve a sua viabilidade comprovada e tornou-se uma referência nacional no debate sobre o direito à mobilidade,

tendo registrado 349.600 viagens em suas roletas e mais de 155 mil quilômetros percorridos em 4.387 etapas”, informou a prefeitura. Além disso, segundo o município, a criação desse sistema também atende a necessidade de “ampliação dos transporte público de forma proporcional à demanda representada pelo crescimento vertiginoso da população nos últimos anos”. A prefeitura destacou ainda que os Vermelhinhos causaram um impacto positivo na economia local. “A suspensão também castiga o corpo de funcionários da EPT, motoristas, inspetores de tráfego, mecânicos, controladores, etc. todos contratados através de concurso público realizado pelo município sem que houvesse qualquer restrição por parte da Justiça, com lisura e transparência”, reforçou, em nota, o município. 30.10.2016 |

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TODA SEMANA Tecnologia

Marcopolo cria poltrona antissono para motoristas

Poltrona foi criada por intermédio de seu centro de inovação, em parceria com o Centro Multidisciplinar de Sonolência e Acidentes e a Woodbridge

Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo, por intermédio de seu Innovation Center (MIC), e em parceria com o CEMSA – Centro Multidisciplinar de Sonolência e Acidentes e a Woodbridge, está desenvolvendo de maneira pioneira e inédita uma poltrona Antissono para os seus ônibus. O protótipo, em testes, será apresentado pelo gerente de design e inovação da companhia, Petras Amaral, no Congresso SAE Brasil, que será realizado nos próximos dias 25, 26 e 27 de outubro, em São Paulo. A nova poltrona, chamada Antisleep Seat tem como objetivo prolongar o estado de alerta e atuar durante as fases de sonolência e fadiga do motorista de veículos pesados (ônibus e caminhões) e, assim, reduzir o alto índice de acidentes causados no transporte de pessoas e de carga. A poltrona é equipada com dispositivos de distração mecânica e fisiológica que atuam para prolongar o estado de alerta nesses profissionais nos momentos e horários críticos. As empresas desenvolveram em conjunto a patente de um sistema de monitoramento de fadiga para motoristas, por intermédio de estímulos provocados pela poltrona. Estudos apontam que os principais

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motivos e causas da sonolência ao volante são fadiga física e mental, Privação / restrição de sono, muitas horas acordado (mais de 16 horas), situações de monotonia, e homeostasia corpórea por resfriamento da temperatura central associados aos fatores acima, entre outros. Para prolongar o estado de alerta do motorista, bem como a velocidade de reação, as empresas desenvolveram uma poltrona com distratores (o que distrai ou serve para distrair) que atuam para evitar a fadiga, por intermédio de áudio, vibração eletromecânica, refrigeração e aquecimento, além de provocar o estresse térmico, reduzindo assim a sonolência e promovendo o estado de alerta. A Antisleep Seat possui um módulo integrado, responsável por receber diversos e diferentes dados coletados sobre o estado de fadiga do motorista, bem como tempo de viagem e horário. A partir destes dados, algoritmo desenvolvido pelo CEMSA, baseado em estudos sobre o ciclo cicardiano - período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite - e nos horários críticos de propensão ao sono,

define a sequência de distratores mais adequada àquela viagem, atuando de forma customizada e de maneira preventiva. Ao contrário de muitos sistemas encontrados no mercado que atuam de forma reativa, onde segundo o CEMSA, dependendo do nível de fadiga, os alertas são tardios para evitar o sono, a Antisleep Seat atua para prevenir a fadiga, através de dados específicos do motorista e da jornada que vai se iniciar, diminuindo assim o risco de acidente. Os inúmeros testes realizados em simuladores com diferentes condições de fadiga e estímulos, comprovaram a eficácia do Sistema, considerando a mudança no estado de alerta dos motoristas, bem como a redução do tempo de reação (reflexos) para evitar o acidente. Segundo Petras Amaral, a Antisleep Seat pode ser tratada como um sistema antifadiga e não simplesmente uma poltrona. No futuro, as empresas já preveem a integração desta com dados do padrão de sono dos motoristas, bem como da gestão de frota dos operadores em tempo real. Os testes finais e apresentação da poltrona a clientes e operadores estão previstos para ocorrer entre o final de 2016 e início de 2017.


Premiação

Programa da Volvo recebe prêmio de segurança Programa Volvo de Segurança no Trânsito recebeu o prêmio IRF Global Road Achievement Awards na categoria “segurança”. Premiação foi em Kuala Lumpur

Da Volvo | assessoria O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) recebeu o prêmio “IRF Global Road Achievement Awards” na categoria segurança. A cerimônia de premiação foi na semana passada, em Kuala Lumpur, na Malásia. A iniciativa é do IRF - International Road Federation ou Federação Internacional de Rodovias, que atua dentro do ideal “estradas melhores para um mundo melhor”. Ao todo, foram premiados projetos de todo o mundo em 12 categorias, cada um deles apontando um caminho de inovação para melhoria das condições das rodovias e ações de segurança no trânsito. A seleção foi feita em um painel internacional composto por especialistas que atuam no setor rodoviário. O PVST foi escolhido por ser um dos mais longos projetos de mobilização da sociedade em prol de um trânsito mais seguro. Em 2017 o programa completa 30 anos de atuação e há três concentra sua atuação no transporte comercial, atuando especialmente para reduzir acidentes envolvendo caminhões e ônibus, alinhado à visão Zero Acidentes do Grupo Volvo. O Zero Acidentes tem como ideal de futuro zerar o número de acidentes envolvendo veículos Volvo. “Temos um orgulho muito grande de receber um prêmio como esse, de ver o trabalho de quase 30 anos sendo reconhecido entre os melhores, com foco na melhoria do tráfego e da segurança nas estradas”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina. Criado em 2000, o “IRF Global Road Achievement Awards” se tornou uma referência em inovação para a indústria do setor de transporte e infraestrutura, como fonte de soluções que fazem a diferença nos locais e países onde os projetos são implementados. “O objetivo do prêmio é comemorar os sucessos da nossa indústria, e destacar como o nosso trabalho apoia objetivos sociais amplos. Grande parte das

realizações do setor dos transportes não são notadas pelos milhões de pessoas que se beneficiam da disponibilidade de redes de rodovias seguras, inteligentes e interconectados”, afirma Abdullah Al-Mogbe, presidente da IRF. “Estar entre as boas práticas mundiais para a melhoria da segurança nas estradas é um estímulo para seguirmos firmes com nossos esforços e ações para o ideal de Zero Acidentes nas ruas e estradas. Esse é um prêmio que dividimos também com todas as pessoas e empresas que têm se engajado e participado das várias ações do PVST, que se inspiram e promovem ações concretas de segurança”, destaca Anaelse Oliveira, coordenadora do PVST. Sobre o PVST O PVST (Programa Volvo de Segurança no Transito) é o mais longo programa voltado para a segurança no trânsito no Brasil. Ao longo dos últimos 29 anos, tem atuado na mobilização da sociedade em prol da redução de acidentes e mortes no trânsito. Em 2013, concentrou sua atuação no segmento de transporte comercial para somar esforços e contribuir com a Visão Zero Aci-

dentes, que tem como ideal de futuro zerar os acidentes envolvendo veículos da marca Volvo. Desde então tem desenvolvido ações como: os Seminários Zero Acidentes, que reúnem transportadores e entidades ligadas ao transporte de cargas debater formas de reduzir os acidentes envolvendo caminhões; o manual de implementação da ISO 39.001 para gestão da segurança viária; e o Portal do Atlas da Acidentalidade do Transporte, que apresenta um diagnóstico completo dos acidentes nas rodovias federais do país. Sobre a IRF A IRF - International Road Federation ou Federação Internacional de Rodovias é uma organização não governamental com sede em Washinghton D.C. Fundada em 1948, serve uma rede de parceiros do setor público e privado em mais de 70 países, compartilhando conhecimento de classe mundial, serviços de advocacia e programas de educação que, juntos, oferecem um mercado global para as melhores práticas e soluções para a indústria ligada ao setor de transportes. 30.10.2016 |

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COLUNAS

NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com

Custo anual dos transportes na cidade de São Paulo com combustível poderia ser R$ 200 milhões menor c Lei de Mudanças Climáticas Se hoje um dos maiores problemas nos transportes na capital paulista é a parte financeira, com a prefeitura acumulando dívidas na casa de R$ 200 milhões para o custeio do sistema, é justamente no respeito ao meio ambiente que poderia ser encontrada ao menos parte da solução para o quadro. Uma projeção feita com base na média do preço do óleo diesel de janeiro a setembro de 2016 e do kilowatt da energia elétrica cobrado pela Eletropaulo mostra que por ano, uma frota com 12 mil ônibus elétricos (entre trólebus e com bateria) poderia, para as realidades operacionais da capital paulista e Grande São Paulo, proporcionar uma economia de R$ 221 milhões por ano. A lei 14.933, chamada de Lei de Mudanças Climáticas, de 05 de junho de 2009, entre outros aspectos determina que desde 2009, por ano, 10% da frota diesel do sistema municipal de São Paulo fossem substituídos por ônibus que não dependam exclusivamente de óleo diesel para operação até que, em 2018, todos os ônibus municipais seguissem este padrão. Atualmente, dos 14 mil 728 ônibus do sistema SPTrans (dados de setembro de 2016) menos de 4% estariam de acordo com a Lei de Mudanças Climáticas, o que inclui 395 veículos com mistura A10, ou seja, 10% de cana-de-açúcar ao óleo diesel, 201 trólebus e 60 ônibus a etanol. Se a lei fosse cumprida desde o início, em 2009, neste ano de 2016, a cidade de São Paulo teria em torno de 12 mil ônibus menos poluentes ou sem nenhum tipo de emissão de poluição nas operações. Os dados de economia com a substituição da frota foram apresentados pela empresa Eletra Industrial, especializada em sistema de tração elétrica para transporte coletivo, durante Workshop de Transporte e Sustentabilidade, realizado no último sábado, 22 de outubro de 2016, na ETESP – Escola Técnica Estadual de São Paulo – Centro Paula Souza, na capital paulista. A média usada de preço do litro do diesel é de R$ 2,56 (custo empresa de ônibus) e de R$ 0,87, o quilowatt/hora de

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energia elétrica. A média de consumo adotada na projeção foi a dos padrões operacionais dos ônibus na capital paulista e em parte da região metropolitana de São Paulo, como no ABC. “Essa comparação é somente entre os custos de combustíveis. Se forem levados em conta outros gastos, como lubrificantes, filtros e fluidos exigidos nos veículos a diesel, a vantagem econômica dos ônibus não poluentes acaba ficando bem maior” – disse o administrador de contratos da Eletra, José Antônio do Nascimento . “Além disso é importante destacar que os preços da energia elétrica nesta trajetória se referem à época da bandeira vermelha, ou seja, mais altos. Agora este custo está menor” – complementou. Menos Emissões A mesma projeção leva em conta as emissões de poluentes totais do perfil da frota de ônibus em São Paulo, com

veículos ainda com tecnologia Euro 3, mas também já com diversas unidades a diesel Euro 5, que são menos poluentes. Se caso a Lei de Mudanças Climáticas tivesse sido cumprida, deixariam de ser lançadas no ar da cidade de São Paulo neste ano e, consequentemente nos pulmões dos paulistanos, 788 mil 662 toneladas de gás carbônico. “Haveria uma redução em torno de 85% [das emissões]. De acordo com o estudo do professor Paulo Saldiva, na USP, mais de quatro mil pessoas em São Paulo morrem por causa da poluição por ano e hoje quase 90% da poluição na cidade vem dos veículos automotores. Além disso, haveria outro ganho econômico com a redução dos custos na saúde pública justamente por causa de problemas ocasionados ou agravados pela baixa qualidade do ar” - disse José Antônio do Nascimento, durante palestra para profissionais do setor e estudantes do curso de transportes terrestres na instituição de ensino.


só com

Os dados apresentados são apenas uma projeção se a frota de São Paulo fosse totalmente elétrica, com ônibus a bateria ou trólebus. No entanto, a lei permite outros tipos de tração, como a etanol, biometano, gás natural e biocombustíveis em geral. BRTs deveriam ser eletrificados O representante da indústria também defende que os projetos de BRT - Bus Rapid Transit, corredores de ônibus com maior capacidade e velocidade, sejam eletrificados. Segundo José Antônio do Nascimento, a tecnologia dos trólebus evoluiu e hoje, mesmo com a conexão à rede aérea, a possibilidade de defeitos é menor. Além disso, de acordo com o profissional, os veículos podem incorporar baterias que dão uma autonomia de até 20 quilômetros aos trólebus que podem circular mesmo sem estar conectados à fiação. “Hoje o quilômetro de BRT custa

Já emissões de poluentes cairiam 85% com veículos elétricos. Projeção tem como base custo da energia elétrica e média do litro do diesel nos últimos nove meses

em torno de US$ 15 milhões. Já o quilômetro do sistema de uma rede aérea, considerando os custos da fiação, dos postes, equipamentos e subestações, custa US$ 1 milhão, ida e volta, ou seja, o quilômetro de BRT eletrificado ficaria menos de 10% mais caro. No entanto, como vimos, haveria grande benefício ambiental e economia no combustível. É verdade que hoje o ônibus elétrico pode ser 30% mais caro que o convencional a diesel, mas a durabilidade pode ser de duas a três vezes maior, o que compensaria esse tipo de investimento em contratos de maior duração” – defendeu. Mas por que não? Mas se os ônibus não poluentes trazem tantos benefícios, como alega a fabricante, por qual motivo então eles ainda são minorias no Brasil? O administrador de contratos elenca as políticas públicas e o perfil de parte dos frotistas “Eu poderia citar como algumas das dificuldades, por exemplo, a questão da ausência de políticas públicas específicas, outra seria a questão da isenção de impostos para itens que não são fabricados no Brasil e que têm de ser importados para fabricação dos ônibus elétricos, como no caso da bateria de íon de lítio. Outra questão é a do próprio mercado. É o mercado do ônibus diesel. Tem toda uma cultura já formada e estabelecida em cima do ônibus diesel. Só que aos poucos isso tem se modificado” – disse.

Atualmente muitos empresários de ônibus também são revendedores de chassis e mesmo donos de redes de postos de combustíveis. Além disso, mercado de ônibus usados também é lucrativo para muitos frotistas que ficam com os veículos com até três anos de uso e depois começam a revendê-los ou passarem para as próprias empresas do grupo que operam em sistemas com menores exigências. O mercado de usados hoje é bem maior para quem compra um ônibus convencional a diesel do que para aquele que investe em ônibus menos poluente. Na explicação para os estudantes e profissionais, José Antônio do Nascimento lembrou a transição dos anos de 2012 para 2013. Naquela época, a tecnologia de restrição de emissão de poluentes de veículos a diesel passava do Euro 3 para o Euro 5. Pelo fato dos veículos Euro 5 serem mais caros, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social baixou a taxa de juros pelo Finame dos ônibus a diesel pela metade, equiparando com a taxa de juros de financiamento de ônibus elétricos. O objetivo foi estimular a compra de veículos Euro 5, no entanto, segundo José Antônio, a medida igualou as condições de compra na ocasião de ônibus diesel com ônibus elétricos. A taxa de juros do elétrico poderia baixar um pouco na ocasião para continuar sendo competitiva. 30.10.2016 |

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GUSTAVO BAYDE

Caio Millennium BRT Caio Induscar, no Rio de Janeiro/RJ



DEU NA IMPRENSA

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Mercedes-Benz apresenta a sua mais nova picape m Do site | notícias A Divisão de Vans da MercedesBenz apresentou na terça-feira em grande estilo, em Estocolmo, na Suécia, sua nova picape média Premium Classe X. Com duas variantes de design, o modelo de uma tonelada e cinco lugares foi mostrado em sua versão clássica, com todos os requintes típicos dos mais sofisticados automóveis Mercedes-Benz, e na versão Powerful Adventurer, mais robusta, funcional e resistente, para aplicações em todo terreno. Com a X Class a Mercedes-Benz Vans acrescenta um quarto modelo ao seu portfólio. Primeiro fabricante premium a entrar no promissor segmento das picapes médias, a Daimler AG investirá na nova série centenas de milhões de euros. Ela será lançada no mercado no final de 2017 sob o nome Mercedes-Benz Classe X. Os principais mercados são Argentina, Brasil, África do Sul, Austrália e Europa. Segundo o Dr. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e diretor da Mercedes-Benz Automóveis, “com a picape Mercedes-Benz preenchemos uma das últimas lacunas no nosso portfólio. O nosso objetivo é oferecer a cada cliente um veículo adequado para as suas necessidades. A Classe X será padrão em um segmento em expansão”. “Estamos abrindo e transformando o segmento das picapes médias com o primeiro modelo premium do mundo verdadeiramente adequado ao estilo de vida urbano e moderno”, afirma Volker Mornhinweg, diretor da Mercedes-Benz Vans. “A picape é versátil, com chassi tipo escada, motor de seis cilindros e tração integral permanente, itens comuns nesse segmento. Mas o que oferecemos vai muito além disso no que diz respeito à segurança, conforto, agilidade e design, ou seja, tudo o que caracteriza os veículos que levam a estrela. Deste modo, nós atraímos novos clientes que, até agora, nunca tinham pensado em uma picape”. Conjunto propulsor – A versão topo de linha da Classe X vai usar um motor diesel V6 conjugado com uma tração permanente nas quatro rodas 4MATIC. O motor tem torque elevado e a tração 4×4

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combina sistema de controle de tração eletrônico, caixa de transferência com reduzida e dois bloqueios de diferencial. O sistema de tração e os bloqueios de diferencial ativados eletricamente levam a força motriz para onde a tração é melhor. Sob condições off-road extremas, o diferencial das rodas traseiras e o diferencial longitudinal podem ser bloqueados. Em tese, vai oferecer a melhor performance on e offroad possível num veículo de uso misto. A capacidade máxima de carga é de 1,1 tonelada,e a capacidade máxima de tração é de 3,5 toneladas. Foco em cinco grupos de clientes – A nova picape Mercedes-Benz tem como objetivo conciliar uso particular e comercial em condições urbanas e rurais. Este é um

aspecto que atrai não só os proprietários de picapes que desejam obter mais características dos automóveis de passeio, performance, segurança e conforto, mas também pessoas que até agora têm conduzido um sedã, um SUV ou uma van. Com base em seus estudos de mercado, a Mercedes-Benz identificou cinco grupos de clientes para o Classe X, com relevância diferente em cada país. Um grupo-alvo importante são as famílias ativas que se identificam com o segmento premium. Elas usam sua picape sobretudo para ir para o trabalho, às compras, levar as crianças à escola ou a atividades esportivas, assim como para viagens de fim de semana e para férias. Os principais mercados são Brasil, Argentina, Austrália e


a em Estocolmo média, a Classe X

África do Sul. Outro grupo para o Classe X são pessoas aventureiras e bem sucedidas que vivem em ambiente urbano e praticam esportes radicais como esqui e jet ski, ou possuem barco próprio. Elas precisam de um veículo premium confortável para o dia a dia, que simultaneamente ofereça espaço de carga suficiente e força de tração para o equipamento dos tempos livres. Os mercados primordiais são Austrália, África do Sul, Brasil, Reino Unido e Alemanha. Consumidores modernos, que se identifiquem com o segmento Premium, é outro público-foco da Classe X. Eles têm um estilo de vida singular e gostariam de conduzir um veículo diferenciado, que com um design excepcional caracterize seu status

e personalidade. Essas pessoas independentes usam a picape em seu dia a dia na cidade, para atividades à noite e nos fins de semana, assim como para eventos esportivos. Os mercados principais para este grupo-alvo são Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Brasil. O quarto grupo de clientes abrange os proprietários de empresas como construtores civis, arquitetos e prestadores de serviços que desejam usar sua picape para fins profissionais e particulares. Os mercados importantes para os proprietários de empresas são Alemanha, Reino Unido, Austrália e Argentina. Também fazendeiros como os criadores de gado na Argentina e os produtores de soja no Brasil ou os viticultores na

África do Sul usam a picape em seu cotidiano profissional e privado. Por um lado, eles precisam de um veículo que os leve com facilidade por terrenos não pavimentados e tenha suficiente capacidade de carga e força de tração. Atualmente, o maior mercado para picapes médias é a Austrália, onde representam 14,1% da frota de veículos do país, seguida pela Argentina com 11,6%. No restante dos mercados cerca de um em cada oito dos veículos licenciados é uma picape na classe de uma tonelada. No Brasil, a porcentagem de picapes médias em todo o mercado automotivo é de quase 5%. Na Alemanha é 0,5%, no Reino Unido 1,3%, na Turquia 1,4% e na Rússia 0,8%. 30.10.2016 |

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Nissan conclui compra de 34% da Mitsubishi Motors Do site | notícias A Nissan Motor Co. Ltd. concluiu a aquisição de uma participação de acionária de 34% na Mitsubishi Motors (MMC), tornando-se assim sua maior acionista. A Mitsubishi Motors fará parte da aliança global Renault-Nissan. Com a participação da Mitsubishi Motors, a Aliança estará entre as principais marcas automotivas do mundo em volumes globais, com vendas estimadas de 10 milhões de unidades no ano fiscal de 2016, que termina em março de 2017. Carlos Ghosn, Presidente e CEO da Nissan, anunciou que a Nissan e a MMC vão colaborar na compra conjunta, localização de peças mais forte, utilização de fábricas em sinergia, plataformas comuns de veículos, compartilhamento de tecnologias e uma expansão da presença combinada das empresas em mercados desenvolvidos e emergentes. “A combinação da Nissan, da Mitsubishi Motors e da Renault criará uma nova força no processo global de fabricação de carros”, disse o executivo. “Vai ser um dos três maiores grupos automotivos do mundo, com economia em escala, tecnologias inovadoras e capacidade de fabricação para produzir veículos para atender a demanda dos clientes em todos os segmentos de mercado e em todos os mercados geográficos em todo o mundo. ” Ghosn previu que, por meio da parceria com a Mitsubishi Motors, a Nissan teria como meta na sinergia 24 bilhões de ienes no ano fiscal de 2017, subindo para 60 bilhões de ienes no ano fiscal de 2018. Os ganhos vão contribuir para o aumento o lucro por ação de cerca de 4 ienes por ação no ano fiscal de 2017 e 10 ienes por ação no ano fiscal de 2018 – acima de qualquer acréscimo dos rendimentos ligados à participação global da Nissan na Mitsubishi Motors. A Nissan ofereceu sua assistência a pedido de Osamu Masuko, presidente e CEO da Mitsubishi Motors, em sequência à crise dos dados de consumo de combustível de modelos da empresa. As duas empresas têm cooperado na produção de kei-cars – veículos urbanos pequenos e com formato de carroceria normalmente

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quadrado – no mercado japonês nos últimos cinco anos. “Estamos comprometidos a ajudar a Mitsubishi Motors a reconstruir a confiança do cliente”, disse Ghosn. “Esta é uma prioridade, já que buscamos sinergia e o potencial crescimento a partir da ampliação dessa relação. ” Como parte desta estratégia, a Nissan nomeou quatro representantes para o Conselho da Mitsubishi Motors, incluindo Carlos Ghosn como presidente eleito. Os outros nomeados são Hitoshi Kawaguchi, chefe da área de sustentabilidade e diretor global de assuntos corporativos; Hiroshi Karube, controller global e gerente global de ativos; e Mitsuhiko Yamashita, atual representante da Nissan no conselho da Mitsubishi Motors. A pedido do Masuko, Yamashita entrou na empresa no início deste ano como vice-presidente executivo de desenvolvimento e como membro do seu comitê executivo. Ghosn anunciou uma série de outras mudanças de gestão, com vigência a partir de 1º de novembro, para lhe permitir continuar a se concentrar em manter a dinâmica da Nissan de desempenho e ao mesmo tempo apoiar Masuko na Mitsubishi Motors.

Ghosn propôs ao Conselho da Nissan, que aprovou, a nomeação de Hiroto Saikawa, atualmente diretor-executivo, como oficial de co-presidente executivo. Saikawa será sucedido como chefe de competitividade por Yasuhiro Yamauchi, atualmente Vice-Presidente de Compras da Aliança. Veronique Sarlat-Depotte, atualmente vice de Yamauchi, assumirá como vice-presidente de compras da Aliança e diretora de compras da Renault e Nissan. Ela será apoiada por Makoto Uchida, que assumirá responsabilidade de compras da Nissan. Além disso, a pedido do Masuko, a equipe da MMC de gestão será reforçada pelo atual chefe de performancedaNissan, Trevor Mann, que se tornará diretor de operações da MMC. Mann será substituído por José Muñoz, que continuará como Presidente da região Norte-Americana da Nissan. Ghosn concluiu: “Em uma época de mudanças sem precedentes na indústria automobilística global, essa estratégia será uma aposta em nossos pontos fortes e nas capacidades de gestão para garantir o aumento da competitividade, melhores produtos para os nossos clientes e retornos atraentes para os acionistas.”


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Display de pára-brisa já pode ser encontrado para compra na net Do site | notícias

O Head-Up Display, também conhecido como HUD, já pode ser encontrado na ArsenalCar – portal especializado em ecommerce de peças e acessórios automotivos. A novidade, colocada no para-brisa do veículo na altura da visão do motorista, informa a velocidade e também aponta outras funções de desempenho, como distância percorrida, consumo médio e até mesmo temperatura da água diretamente no vidro. No portal de vendas, o preço é R$ 499,00. Segundo o diretor da ArsenalCar, André Belo, a novidade pode ser utilizada em automóveis ou veículos comerciais. “Ainda existe no Brasil uma grande frota de veículos com velocímetro analógico. Para estes modelos, o HUD poderá ajudar ainda mais, ” comenta. Belo diz ainda que no mercado de

automóveis já é possível encontrar carros com este recurso original de fábrica, porém ainda é restrito aos modelos “top” de linha das marcas. No segmento de veículos comerciais o recurso é ainda menos utilizado. Outra vantagem do HUD é que pode ser adaptado em veículos populares e de luxo de marcas nacionais e importadas. “É um equipamento moderno, desenvolvido com

tecnologia de última geração”, afirma o gerente da ArsenalCar, Thiago Micheloni. O produto pode ser utilizado em veículos com porta OBD2, ou seja, a mesma utilizada para o diagnóstico de injeção eletrônica. O acessório é compatível com veículos fabricados a partir do ano de 2002, que tenham os protocolos ISO, VPW, PWM e CAN, descritos no manual do carro.

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Divisão de ônibus da Iveco fecha a venda de 628 unidades para MG

Do site | notícias

A divisão de ônibus da Iveco finalizou a negociação de 628 unidades do GranClass, por meio de adesão à ata do Fundo Nacional de Desenvolvimento pela Educação (FNDE), para o governo de Minas Gerais. Após a entrega de 400 unidades do WayClass em 2016, também para o estado mineiro, a Iveco Bus concretiza aquela que é a maior venda da montadora no ano. A entrega dos veículos, categoria Ônibus Escolar Rural Médio (ORE 2), será realizada até o final deste ano. Em um período de desaceleração econômica, a marca continua o processo para ampliar a participação no mercado brasileiro com a oferta de produtos e serviços que atendem às demandas dos clientes. Para Humberto Spinetti, diretor de Negócios da Iveco Bus para a América Latina, o segmento de transporte de passageiros está cada vez mais sensível à tendência de conforto e acessibilidade para os passageiros, pontos que, cada vez mais, norte-

iam os projetos da Iveco Bus. “O modelo negociado com Minas Gerais é baseado no chassi 150S21, projetado para rodar em ambientes urbanos e rurais mantendo o bem-estar dos alunos a bordo, inclusive de passageiros com mobilidade reduzida”, finaliza. O resultado do trabalho da multinacional italiana nesse setor é comprovado por números. Atualmente, mais de sete mil unidades da marca estão em circulação por meio do Programa Caminho da Escola.

“O veículo é o único da categoria com dispositivo de bloqueio de diferencial automático, facilitando a transposição de atoleiros sem a intervenção do motorista. O 150S21, na versão ORE 2, tem capacidade máxima para 48 alunos e itens que colocam esse produto à frente de seus concorrentes: elevadores para acessibilidade, uma cadeira de rodas, porta larga com dispositivo anti-esmagamento e saída de emergência, porta-mochila no teto e redes nas costas dos assentos para acomodação do material escolar”, destaca Gustavo Serizawa, gerente de marketing de produto da Iveco Bus. Completam a lista de equipamentos: sensores e câmera de ré, sistema de sonorização AM/FM, tacógrafo eletrônico, chassi com suspensão elevada e reforçada, pneus de uso misto, roda reserva com caixa de ferramentas, redução de balanço dianteiro e traseiro e o motor N45, da FPT Industrial, capaz de gerar potência máxima de 206 cv, a maior da categoria. 30.10.2016 |

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COLUNAS

VIAGENS & MEMÓRIA

MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com

Um passeio turístico pelas balsas da Represa Billings Na zona sul de São Paulo e em cidades do ABC paulista está localizado a Represa Billings, com 127 km² de área e volume de armazenamento de 995 milhões de metros cúbicos, segundo o site Wikipédia. Nesta represa, estão localizadas as três balsas, e é possível sim andar de ônibus ligando uma balsa a outra. A primeira balsa está localizada na cidade de São Paulo, entre o distrito de Grajaú e a Ilha do Bororé. A segunda balsa está localizada na divisa entre as cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, já no distrito de Riacho Grande, e a terceira balsa está localizada na cidade de São Bernardo do Campo. É a balsa João Basso, que liga a zona rural de Riacho Grande até o centro do distrito, permitindo o acesso direto à Via Anchieta. Em São Paulo, no Terminal Grajaú, a linha 6L11 – Ilha do Bororé tem partidas a cada meia hora nos finais de semana (além de funcionar nos dias úteis). Percorre a Av. dona Belmira Marin, atravessa toda a primeira balsa, passa pela Estrada Velha do Bororé e pela Estrada de Itaquaquecetuba até o final, já antes do início da segunda balsa. É possível pegar o ônibus da linha 6L11 até a segunda balsa. De lá, o turista deverá seguir a balsa a pé até pisar nas terras são-bernardenses e aguardar o ônibus, que fará a linha gratuita 41 até a Balsa. Em 2014, pegaríamos dois ônibus gratuitos até a terceira balsa, mas quando eu fui no último dia 16, a vendedora de bebidas do local afirmou que não precisava mais pegar dois ônibus até a terceira balsa. Basta esperar o ônibus Balsa que irá direto até lá. Ao desembarque antes da terceira balsa, há um minipátio para cinco ônibus, que é ponto final de cerca de cinco linhas que atendem a zona rural daquela região. Até 2014, todas as suas cinco linhas atendiam pelo número da linha 34B. Após, cada itinerário tem seu próprio número, mas nem sempre. Por exemplo: linhas 34B, 35, 41, 45 e 46. A linha 35 tem duas denominações e eu explicarei mais adiante. Atravessando a Balsa João Basso a pé, que é o nome daquela terceira balsa, do outro lado partem linhas em direção ao centro de SBC, ao distrito de Rudge Ramos e ao bairro Baeta Neves. Praticamente

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todas as linhas passam ao lado do Terminal Ferrazópolis, embarcando em linhas da Metra para Santo André, Diadema ou bairros de São Mateus ou Jabaquara em São Paulo. E para quem quiser “turistar” por lá, o tempo de viagem do Terminal Grajaú até o desembarque no bairro Ferrazópolis, onde fica o terminal de ônibus do bairro em SBC, é de aproximadamente 4 horas.

De transporte urbano, gastará R$ 3,80 na linha 6L11, e mais R$ 3,80 no transporte da terceira balsa até qualquer ponto de chegada em São Bernardo do Campo. O site SBCTrans Acessando o site www.sbctrans. com.br, você tem a relação de todas as linhas de ônibus do município de São Bernardo do Campo.


Mas na minha opinião, a pesquisa não traz todos os itinerários daquelas linhas, confundindo o usuário. Por exemplo, o site mostra duas linhas 35: um para Tatetos e outro para Estrada Municipal, no distrito de Riacho Grande. Mas não é informado o itinerário de cada um, e muito menos o horário inicial e horário final de funcionamento daquelas linhas. E também, o site deveria mostrar

todas as partidas diárias, assim como em São Paulo. No meu ponto de vista, mostrar somente o horário da primeira e da última partida não condiz com a realidade de um passageiro frequente, e também quem desenvolveu e planejou o site com certeza não deve ser usuário daquelas linhas de ônibus. Concluindo: para quem mora no distrito de Riacho Grande, se quiser algu-

ma informação precisa quanto aos horários, será incômodo ter que passar o dia na rua anotando os horários em que os ônibus passam, e também os itinerários que variam de acordo com aquele determinado horário, para que um dia em que o passageiro utilizar, que os horários anotados sirvam de referência. A não ser que vá até a terceira balsa, perguntar para o fiscal da linha e copiar a tabela horária. 30.10.2016 |

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REDE SOCIAL

O SEU ESPAÇO AQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES FOTOS DA SEMANA NO FACEBOOK

Icaro Chagas | Marcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD

Danilo Vitorino | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS

Icaro Chagas | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD

Tôni Cristian | Caio Apache S22 Volksbus 17 230 EOD

Thiago Martins | Marcopolo Torino MBB OF-1722M

Rafael Xarão | Marcopolo Torino MBB OF-1722M

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RODOVIAS

Legislação

CCR distribui adesivos para lembrar da lei do farol baixo

A distribuição dos adesivos aos motoristas está acontecendo desde a última terça-feira nas praças de pedágio das rodovias administradas pela ViaOeste Do Grupo CCR | assessoria A CCR ViaOeste e CCR Rodoanel distribuemdesde a última terça-feira (25), nas praças de pedágio e bases de apoio do Sistema Castello-Raposo e Trecho Oeste do Rodoanel, adesivos que lembram o usuário sobre a necessidade de utilizar o farol baixo durante o dia nas rodovias. O material, que pode ser colado na parte interna dos parabrisas, próximo ao painel, é semelhante aqueles utilizados para anotar as trocas de óleo dos veículos. A ação integra campanha de divulgação da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), em parceria com as concessionárias, entre elas a CCR AutoBAn, que prevê a instalação de faixas em vários pontos do Sistema Castello-Raposo e Trecho Oeste do Rodoanel, além da veiculação de mensagem nos diversos painéis eletrônicos instalados ao longo dos trechos administrados pelas concessionárias. A distribuição dos adesivos acontece ao longo das próximas semanas. O material foi impresso em parceria com a gráfica Mack Color. A fiscalização da lei que determina o uso do farol baixo durante o dia nas rodovias (Lei 13.290/2016), sancionada em maio deste ano, voltou a vigorar hoje conforme agravo do Tribunal Regional Federal divulgado na última quinta-feira (20). Quem descumprir a medida cometerá uma infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Sobre o Grupo CCR Fundado em 1999, o Grupo CCR é uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina. Controla, atualmente, 3.265 quilômetros de rodovias sob a gestão das concessionárias CCR NovaDutra (SP-RJ), CCR ViaLagos (RJ), CCR RodoNorte (PR), CCR AutoBAn (SP), CCR ViaOeste (SP), CCR RodoAnel (SP), Renovias (SP), CCR SPVias (SP) e CCR MSVia (MS). Também faz parte do controle acionário da concessionária ViaRio, responsável pela construção e operação do Corredor Expresso

Transolímpica, no Rio de Janeiro. O Grupo CCR atua ainda no setor de transmissão de dados de alta capacidade por meio da Samm, empresa prestadora de serviços de comunicação multimídia e conectividade IP com mais de 4.700 quilômetros de fibra óptica subterrânea e aérea. Além disso, o Grupo CCR está presente no segmento de transporte de passageiros por meio das concessionárias ViaQuatro, CCR Barcas e CCR Metrô Bahia, responsáveis, respectivamente, pela operação da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo, pelo transporte aquaviário de passageiros no Rio de Janeiro e pelo sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, além de ter participação na concessão do VLT Carioca (Veículo Leve sobre Trilhos), que interligará a região por-

tuária e o centro do Rio de Janeiro. O grupo ingressou, em 2012, no setor aeroportuário, com a aquisição de participação acionária nas concessionárias dos aeroportos internacionais de Quito (Equador), San José (Costa Rica) e Curaçao. No Brasil, possui a concessionária BH Airport, responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Em 2015, adquiriu a TAS (Total Airport Services), empresa norte-americana prestadora de serviços aeroportuários. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a CCR assinou o Pacto Global da ONU e, em 2016, faz parte da carteira teórica do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da BM&FBovespa, pelo quinto ano consecutivo. Emprega, atualmente, cerca de 11 mil colaboradores. 30.10.2016 |

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MERCADO

Negócios

ZF funda empresa para investir em tecnologia

Objetivo da Zukunft Ventures GmbH, sediada na Alemanha, é identificar companhias que estão envolvidas no desenvolvimento de tecnologias Da ZF | assessoria

A ZF fundou a Zukunft Ventures GmbH, sediada em Friedrichshafen, criada exclusivamente para investir em empresas de tecnologia. O mais novo negócio da ZF abriu suas portas em setembro de 2016 com a missão de identificar companhias que estão envolvidas no desenvolvimento de tecnologias que podem ser relevantes para a ZF. Para start-ups, em particular, trata-se de uma grande oportunidade para obter capital de investimento adicional. Por outro lado, empresas menores, mas bem estabelecidas, também podem se beneficiar de um parceiro forte como a ZF ao seu lado. Em troca, a ZF terá maior acesso a tecnologias sustentáveis que irá mantê-la um passo à frente da concorrência. “A Zukunft Ventures GmbH nos ajudará a preencher as lacunas tecnológicas de forma mais rápida e ingressar em novos segmentos de negócios”, diz o Dr. Stefan Sommer, CEO da ZF Friedrichshafen AG. A ZF já oferece todas as tecnologias necessárias para a condução autônoma em carros de passeio e veículos comerciais. “Para garantir essa posição e trabalhar a longo prazo, precisamos acessar rapidamente tecnologias inovadoras”, acrescenta Sommer. “A Zukunft Ventures é uma ferramenta rápida e flexível, que permitirá que as empresas mantenham o ritmo da inovação”. Abordagem equilibrada Investir em outras empresas tem sido uma prática comum há muito tempo entre as empresas de capital de risco na indústria. Modelos atuais incluem menores investimentos de um estoque de capital limitado, independentemente do núcleo de negócios do investidor, estratégicos com acordos de exclusividade, ou integração completa. No entanto, com a criação da Zukunft Ventures GmbH, a ZF está seguindo um caminho diferente. O objetivo é o de seguir uma abordagem equilibrada e flexível, adaptada para inversões específicas. Isso envolve, por exemplo, quantidades maiores de capital, fornecendo o máximo apoio

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possível para o parceiro de investimento, com foco rigoroso sobre as demandas de mercado. Isso permite que as tecnologias tenham um máximo impacto no mercado e assegura a rápida inovação para ambos os parceiros. É por isso que a nova companhia da ZF não tem uma quantidade fixa de orçamento. “Podemos ir mais alto quando e se surgir a oportunidade”, acrescenta Torsten Gollewski, diretor gerente da Zukunft Ventures GmbH. Desde junho de 2016, Gollewski tem encabeçado a Engenharia Avançada e Design da ZF Friedrichshafen AG, e é responsável pela expansão estratégica das áreas de especialização da empresa, o que foi alcançado, em parte, através de aportes financeiros. “Trabalhando desta forma, seguimos nossa estratégia, deixando a responsabilidade empresarial com as respectivas empresas, pois nós não queremos retirá-las do mercado”, afirma Gollewski. A Zukunft Ventures não tem restrições tecnológicas nem geográficas. A missão da empresa é investir em tecnologias futuras significativas, com o objetivo de que os negócios existentes inovarão e posteriormente desenvolverão ou irão acel-

erar os processos disruptivos. “Estamos, portanto, olhando para as empresas em todo o mundo, do Vale do Silício, região da Ásia, Israel bem como Berlim e outros lugares na Europa”, explica Gollewski. Investimentos em software e sensores Recentemente, a ZF tem investido em diversas empresas de tecnologia, incluindo uma quota de 40% da Ibeo situada em Hamburgo. Juntas, a ZF e a Ibeo estão desenvolvendo uma nova geração de sensores LIDAR. A ZF também adquiriu recentemente uma quota de 40% da empresa de software doubleSlash, que já é um fornecedor estratégico da ZF e impulsionará o conhecimento no campo das redes de veículo. Esta operação será agora conduzida pela Zukunft Ventures. Com esta nova empresa, a ZF reforça sua posição de líder de inovação e expande cada vez mais suas atividades nesta direção. Além da nova empresa, essas atividades incluem uma rede de investigação e organização de desenvolvimento globalmente conectada, M&A, aferição de tecnologia abrangente em P&D corporativo, bem como diversos laboratórios de inovação.


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03.07.2016 |

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O MELHOR DA INTERBUSS

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTA

Adriano Minervino CMA Flecha Azul Scania K113CL | Viação Cometa

Adriano Minervino Marcopolo Torino MBB OF-1721 | Empresa Barraca

Chailander Borges Marcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD | Salutaris

Diego Almeida Araújo Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Unida

Alexandro Bentim Ribeiro Busscar Vissta Buss LO Scania K360 | Fonseca Turismo

Diego Almeida Araújo Monobloco MBB O-400RSD | Gontijo

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S JÁ TAL INTERBUSS

César Castro Maxibus Lince MBB O-500RS | Trans Brasil

César Castro Maxibus Lince MBB O-500RS | Trans Brasil

Emerson Henrique Silvério Busscar Vissta Buss HI MBB O-500RS | Osastur

Emerson Henrique Silvério Tecnobus Tribus III Scania K113 | Ouro Branco Turismo

Felipe P. de Albuquerque Comil Campione HD 4.05 MBB O-500RSD | Zutur

Franciel Souza Marcopolo Paradiso G6 1200 Volvo B10M | Gardenia 30.10.2016 |

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PNEUS

Tratores

Firestone apresenta novo pneu agrícola All Traction

Elaborado com a tecnologia AD2, o novo All Traction DT pneu foi projetado para suportar até 20% a mais de carga do que um pneu radial comum Da Bridgestone | assessoria A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora da marca Firestone, está lançando no mercado seu novo pneu, o modelo Firestone IF710/70R38 Radial All Traction DT. O pneumático chega à linha de produtos da empresa para atender tratores com potência acima de 180 HP no segmento agrícola. Suas características foram desenvolvidas para proporcionar maior capacidade de carga, maior poder de tração, maior economia de combustível e menor compactação do solo. Os pneus radiais agrícolas possibilitam uma menor compactação do solo. O novo modelo Firestone IF710/70R38 Radial All Traction DT amplia esse benefício graças ao uso da exclusiva tecnologia AD2. Devido a esta inovação, o lançamento consegue suportar 20% a mais de carga que um pneu radial comum com a mesma pressão de inflação. Devido a esta inovação, este Firestone radial Todos tracção DT, com AD2 Tecnologia, pneu pode suportar 20 por cento mais carga do que um pneu radial corrente à mesma pressão de enchimento do pneu como um padrão do mesmo tamanho. “O processo de preparação do solo está exigindo uma maior capacidade de carga e tração devido a implementos cada vez mais pesados. Foi pensando neste cenário que desenvolvemos o pneu Firestone Radial All Traction DT com tecnologia AD2”, explica Concheta Feliciano, diretora de Marketing da Bridgestone. “Em todos os nossos lançamentos, analisamos as necessidades de nossos clientes em suas operações no campo para proporcionar produtos que os atendam completamente”. SOBRE A BRIDGESTONE Com sede em Tóquio (Japão), a Bridgestone é a maior empresa de pneus e borracha do mundo. Além de pneus para utilização em uma ampla variedade de aplicações, a Bridgestone também atua nos segmentos de molas pneumáticas;

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produtos químicos para aplicações em construção civil, como materiais de impermeabilização; borracha industrial; e artigos desportivos, entre outros. Seus produtos são vendidos em mais de 150 países em todo o mundo. No Brasil, a fabricação de pneus

das marcas Bridgestone e Firestone está distribuída nas unidades de Santo André (SP) e de Camaçari (BA). A companhia possui também duas fábricas de bandas de rodagem e partes de borracha para reforma de pneus, instaladas em Campinas (SP) e Mafra (SC).


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