LAUDO DIZ QUE CAMINHÃO CAUSOU ACIDENTE NO PR
interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 7 | N° 320 | 13 DE NOVEMBRO DE 2016
O FIM DO SEQUESTRO DE BELARMINO MARTA
Empresário do grupo Rápido Luxo ficou 31 dias em cativeiro que foi estourado pela Polícia Civil LEI PROÍBE BEBIDA ALCOÓLICA EM ÔNIBUS DO RJ
UMA REVISTA
PARA QUEM QUER
SABER TUDO SOBRE TRANSPORTE
NO BRASIL
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UMA NOVA EDIÇÃO.
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NESTA EDIÇÃO NOSSO TRANSPORTE
Belarmino Marta é liberado de
Ex-seguranças são responsáveis por sequestro que durou trinta e u SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO 7 A IMAGEM MARCANTE 8 TODA SEMANA 14 ADAMO BAZANI 16 PÔSTER 18 DEU NA IMPRENSA As reclamações sobre João Doria em SP
A foto que marcou a semana no setor de transportes
As notícias mais importantes da semana
Colunistas | Caio seria uma das interessadas pela Busscar
Caio Mondego, por Thiago Bonome
As notas da imprensa especializada
22 MARISA VAN 24 REDE SOCIA 25 MERCADO 26 TECNOLOGI 28 O MELHOR D 30 TRANSPORT
Colunistas | Resumo do Co
O seu espaço na InterBuss
Marcopolo melhora núme
CPTM inicia testes com bil
As melhores fotos publicad
SriLankan Airlines inicia tra
ANO 7 | Nº 320 | DOMINGO, 13 DE NOVEMBRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 20h25 (5ª) EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS
e cativeiro
um dias
14
AL s
eros com aumento na exportação
TE AÉREO abalho com táxi aéreo
22
TODA SEMANA
NESSA N. CRUZ
DA INTERBUSS das no Portal InterBuss
Um resumo do Consórcio Unileste de SP desde 2006
Confira na coluna quinzenal de Marisa Vanessa N. Cruz
onsórcio Unileste
IA lhetagem via QRCode
VIAGENS & MEMÓRIA
Goiânia terá venda embarcada de cartões pelo valor de R$ 5,50
Atualmente compra de bilhete é apenas desembarcada
08
TODA SEMANA
Volvo ganha prêmio nacional de qualidade pela quarta vez
É a maior premiação de qualidade a nível nacional
13
DEU NA IMPRENSA
Nissan apresenta a sua nova Frontier no Salão de São Paulo
Modelo chega ao mercado com várias remodelações
19
MERCADO
Marcopolo tem incremento nos números de exportações
Com crise no mercado interno, saída tem sido exportar
25
EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
Doria não quer subir a tarifa. E já há reclamação O novo prefeito de São Paulo, João Doria Junior, ainda nem assumiu o cargo e já está sendo objeto de polêmica, sobretudo no meio da imprensa paulistana. Doria quer congelar a tarifa do transporte coletivo urbano da capital paulista, porém está enfrentando resistência de diversos setores, inclusive de sua equipe de governo que começou a ser montada na semana passada. Para a imprensa, o congelamento da tarifa é um problema pois exigiria o remanejamento de verbas de outros setores para que possa ser coberto esse novo volume de dinheiro que tem que ser repassado às empresas concessionárias do setor por meio de subsídios, algo que hoje já gira em torno de R$ 2 bilhões. Isso também prejudicaria um eventual “efeito cascata” em outras cidades que “dependem” do reajuste da tarifa em São Paulo para reajustar também as suas tarifas locais. Tudo isso é uma baita de uma hipocrisia e que desnuda uma incompetência sem tamanho. O transprote coletivo em São Paulo é operacionamente caro justamente por conta das longas distâncias que os veículos têm que percorrer, além do grande número de beneficiados com descontos e gratuidades. Tudo isso tem que ser coberto pela prefeitura por meio do subsídio. Agora, as demais cidades que ficam esperando São Paulo subir a tarifa para igualar as suas são extremamente incompetentes. Com certeza o operacional dessas cidades, como Campinas por exemplo, é menos oneroso que na capital e mesmo assim, todos os anos, iguala a tarifa com a de São Paulo para “não ficar tão feio” como a tarifa mais cara do país, mesmo sendo oferecido uma porcaria de serviço mal feito pelas empresas concessionárias que há mais de um ano não compram novos ônibus para renovar a frota e ainda reclamam da prefeitura. Agora, reorganiozar o sistema para lhe tornar menos caro, ninguém quer. Ou seja, ninguém quer ter trabalho dentro da prefeitura, só quer saber de receber seu salário todos os meses e nada mais. A imprensa também está se mostrando bastante hipócrita ao criticar a proposta de congelamento da tarifa, já que se houvesse o reajuste, a mesma imprensa iria criticar do mesmo jeito. De uma forma ou de outra, os jornais de São Paulo iriam fazer críticas: se aumenta a tarifa, é porque é a mais cara do país e poderia ser rebaixada com ações como por exemplo, o aumento do subsídio (!!!). Se a tarifa é congelada, o problema é o aumento do subsídio (!!!) que pode tirar dinheiro de oturas áreas essenciais como saúde e educação. Se São Paulo já tem uma tarifa relativamente alta se comparado com outras grandes cidades do país, é justamente por conta dos custos, além do que a frota nos últimos anos se renovou como nunca na história, coma chegada de vários ônibus articulados, com ar condicionado e até biarticulados. Agora, outras cidades que ficam esperando São Paulo reajustar para também fazer os seus repasses, será que tem um sistema pelo menos equiparado? Podem ter a plena certeza de que não, que as empresas nessas outras localidades estão enchendo os bolsos de dinheiro, divulgando pela imprensa que estão em crise mas não deixam a cidade com a desculpa que a “população não tem culpa e o serviço tem que continuar a ser prestado”. Outras viações podem assumir a operação mas todos querem “continuar com o prejuízo”. Tudo precisa ser mais transparente e parar de ficar jogando a responsabilidade nos outros. Se Doria não quer reajustar a tarifa e vê margem para aumentar o subsídio, que o faça.
A IMAGEM MARCANTE
Boituva, SP
Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016
Um ônibus da Viação Garcia colidiu com a traseira de um caminhão na Rodovia Castello Branco. Segundo a Polícia local, morreram 2 pessoas e outras 14 ficaram feridas. O veículo fazia a linha Maringá - Campinas e faria uma parada na cidade de Sorocaba. A foto é de Felipe Bela, da TV Tem
TODA SEMANA
Goiás
AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA NO SETOR DE TRANSPORTES
Cartão será vendido nos ônibus de Goiânia a R$ 5,50 Diário de Goiás | notícias
Começa a ser vendido no próximo dia 15, o cartão Sit Pass Expresso. A ideia é atender o usuário do transporte coletivo que não tem Sit Pass no momento do embarque e acaba ocupando espaço na parte da frente do ônibus. O valor cobrado não será de R$ 3,70, valor da passagem, mas sim R$ 5,50. O motorista é que ficará responsável pela venda. As empresas alegam que haverá reembolso, mediante a devolução do cartão e o cidadão não será prejudicado. Usuários consultados pelo Diário de Goiás reprovaram a medida. O serviço Com o fim do Sit Pass de papel, o cidadão para andar de ônibus em Goiânia precisa ter o Cartão Fácil. Para isso há a necessidade de cadastrar o número do CPF no cartão. De acordo com a gerente do Sit Pass, Flávia Tillmann, 1% dos usuários não adquirem a passagem antes de embarcar. Segundo ela, a quantidade de pessoas que fica na parte dianteira do ônibus, que não passa pela catraca, pelo fato de não estar com o Cartão Fácil acaba atrapalhando o usuário que já tem a passagem em mãos. O público alvo é este tipo de usuário. A argumentação é para evitar que ocorra aglomeração na frente do ônibus. O usuário vai pagar mais caro: R$ 5,50. Flávia Tillmann explicou que não é obrigatório e que depois a pessoa que decidir por comprar do motorista o cartão Sit Pass Expresso poderá pedir um reembolso de R$ 1,80 em qualquer posto de venda do Sit Pass, na grande Goiânia. “O cartão veio para atender os usuários que ficam na frente do ônibus. A aglomeração atrapalha aquele usuário que já tem o cartão fácil. Ele custa R$ 5,50, mas a pessoa pode receber o reembolso assim que desembarcar”, argumentou. A gerente do Sit Pass foi questionada pelo fato de vender a passagem mais cara. A argumentação dada a reportagem é que o usuário não é obrigado a adquirir o produto e caso não tenha o Cartão Fácil poderá continuar embarcando na parte da frente até chegar num terminal ou em local que consiga passar para o outro lado. O Procon Goiás foi consultado pela
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reportagem do Diário de Goiás e foi destacado que a iniciativa é legal, mas há algumas ressalvas. De acordo com a gerente de atendimento ao consumidor do órgão, Rosania Nunes, pelo fato de não haver obrigatoriedade do usuário adquirir o Cartão Sit Pass Expresso e ainda pelo reembolso. A gerente destacou que deve ser observada a forma de reembolso. Se o usuário tiver dificuldades para ter a devolução do dinheiro, poderá acionar o Procon Goiás. Outra ressalva feita é em relação ao troco. Se tiver problemas, o usuário também pode procurar ajuda do órgão de defesa do consumidor. O serviço começa no próximo dia 15 em caráter experimental, nos terminais: Maranata, Recanto do Bosque e Nerópolis. A escolha foi uma decisão das empresas de forma aleatória. Depois existe a previsão para que o cartão seja comercializado em outras áreas da região metropolitana de Goiânia. No mês de março, o consórcio da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) tentou uma venda alternativa de passagens, por meios de aplicativo denominado Recarga Agora. O serviço foi suspenso a época, pois foram realizados questionamentos por parte do Procon Goiás e do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) devido à cobrança de um valor adicional, de 5%, relativo a uma taxa de conveniência a uma operadora de cartão de crédito. O motorista Em fevereiro de 1998 foi implantado em Goiânia, um novo sistema de passagem. Cobradores de ônibus foram substituídos por máquinas. Um dos argumentos era que teria reflexos positivos na segurança dos usuários. Naquela época, foi decidido banir qualquer tipo de transação monetária
dentro dos ônibus locais e implementar um sistema pioneiro de transporte público com o uso de passagens no Brasil. 18 anos depois, a venda a bordo volta, desta vez sem presença da figura do cobrador mas sim do motorista. Além de observar o trânsito da grande Goiânia, que não é tarefa simples, as pessoas que sobem e descem dos veículos, a assistência ao cadeirante e demais pessoas com mobilidade reduzida, liberar catraca para estudantes, para pessoas que tem o passe livre, agora terá mais esta atribuição, a venda a bordo. A promessa das empresas é de que os motoristas terão ganho nas gratificações e de que eles já receberam treinamento para a execução de mais uma função no transporte coletivo. Reprovação A reportagem também ouviu o usuário do transporte coletivo. As pessoas consultadas reprovaram a ideia. O professor Hildevan Araújo, argumentou que a medida em nada beneficia quem anda de ônibus, pois paga por um transporte caro, com qualidade questionável. Para ele os motoristas já têm muitas atribuições, mais uma coloca em risco o trabalho deles e ainda pode provocar atrasos nas viagens. Ele fez um desafio. O motorista já têm muitas atribuições. Poderia colocar os patrões deles para fazer as funções. É inviável, vai prejudicar e provocar atrasos nas viagens”, destacou. Já a funcionária pública Lilian Silva, avaliou que o problema pode ser no troco a ser dado. Ela acredita que nem sempre os motoristas terão troco para devolver as pessoas. Além disso, ela dúvida da agilidade do reembolso de R$ 1,80. Pontos de venda Questionada se não seria melhor aumentar a quantidade de pontos de recarga do Cartão Fácil, a gerente do Sit Pass, Sit Pass, Flávia Tillmann alegou que esta avaliação é feita constantemente e destacou que há cerca de 2 mil pontos de venda Sitpass, 41 bilheterias nos terminais de integração, 66 máquinas de autoatendimento e vendas via internet, que são suficientes para atender a demanda.
A
Paraná
Laudo: caminhão bateu em ônibus após invadir pista G1 Norte e Noroeste PR | notícias O laudo da Polícia Científica do Paraná apontou que o caminhão invadiu a pista contrária no acidente na PR-323, em Cafezal do Sul, no noroeste do estado, que envolveu um ônibus com moradores de Altônia. A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp-PR) nesta quinta-feira (10). O acidente aconteceu no dia 31 de outubro, e deixou 21 mortos e 9 feridos. O ônibus da Secretaria de Saúde de Altônia seguia para Umuarama, ambas no noroeste do estado, com 29 pessoas. Parte dos passageiros passaria por um tratamento de catarata em um hospital. Em Cafezal do Sul, o caminhão de uma empresa de latícinios bateu contra o ônibus. Com o impacto da batida, o ônibus e o caminhão pegaram fogo. Em depoimento à Polícia Civil, cinco sobreviventes, entre eles o motorista do ônibus, informaram que viram um clarão vindo no sentido contrário da pista e logo ocorreu a batida. O motorista de um terceiro veículo, que seguia atrás do ônibus antes da batida, disse que não houve ultrapassagem e o ônibus transitava em um velocidade normal para a via. Dinâmica do acidente Segundo o governo estadual, uma equipe de peritos esteve no local para coletar evidências e analisar a dinâmica do ocorrido no dia do acidente e no dia seguinte. Os danos encontrados no ônibus, na composição do caminhão e no carro apontaram que o ônibus trafegava na rodovia e que o caminhão estava na mesma faixa, ou seja, na contramão. Já o carro seguia no sentido correto, logo atrás do ônibus. De acordo com o chefe da divisão técnica do interior do Instituto de Criminalística, Luís Noboru Marukawa, os motoristas do ônibus e do caminhão, ao perceberem o risco da batida, realizaram uma manobra de fuga. O condutor do ônibus foi para a esquerda e o do caminhão para a direita. O Marukawa explicou que o motorista do carro, uma Parati, tentou manobrar para o acostamento à direita, quando se deu
TRAGÉDIA Empresa de laticínio discorda de laudo. Foto: PRE/Divulgação conta da desaceleração do ônibus. Marcas de frenagem não foram encontradas na pista, ainda conforme Luís Noboru Marukawa, que também é perito de engenharia. Isso quer dizer que nenhum dos motoristas tentou frear antes da colisão, e isso pode ter influenciado na gravidade do acidente. Para o perito, o envolvimento do automóvel não alterou a dinâmica do primeiro acidente. A Parati bateu na extremidade direita do para-choque traseiro do ônibus. Na sexta-feira (4), o motorista do ônibus Bruno Teixeira Ferrarini já havia relatado que o condutor do caminhão havia invadido a pista. “Infelizmente o caminhão invadiu o meu lado. O motorista pode ter dormido. Eu estava praticamente com a roda direita no acostamento e automaticamente puxei para a esquerda. Em momento nenhum eu perdi a noção. Vi tudo”,contou o condutor. A Polícia Civil, que recebeu o laudo nesta quinta-feira, e com isso dará continuidade ao inquérito. Segundo o delegado Adailton Ribeiro Júnior, de Iporã, município da região noroeste, testemunhas já foram ouvidas e outras pessoas ainda prestarão depoimento. Investigação autônoma Em nota, o advogado da empresa Laticínios Latco, dona do caminhão, infor-
mou que está analisando o laudo do Instituto de Criminalística para se posicionar sobre o resultado das investigações. De acordo com ele, a empresa mantém uma equipe técnica investigando de forma autônoma o acidente. O advogado da Latco disse ainda que esses técnicos possuem “elementos de prova que caminham em sentido contrário as conclusões do laudo.” Ainda de acordo com a nota, o advogado diz que a empresa “não poupará esforços em busca da verdade quanto a real causa do acidente”. Corpos ainda não foram liberados Das 21 pessoas que morreram, apenas três corpos foram reconhecidos pelos familiares e enterrados. Duas vítimas foram identificadas por meio de outros métodos e uma pessoa morreu no Hospital Universitário de Londrina, no norte. A Sesp-PR informou que 18 corpos que devido ao incêndio não foram identificados no Instituto Médico-Legal de Umuarama no dia do acidente. Mas, por meio de exames de DNA, comparando amostras das vítimas com os de familiares, todos já foram identificados. A Sesp-PR vai informar os parentes das vítimas sobre o resultado dos exames nas próximas horas. Os exames foram realizados no Laboratório de DNA de Curitiba. 13.11.2016 |
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TODA SEMANA Rio de Janeiro
Lei proíbe bebidas alcoólicas nos ônibus e terminais do RJ
Extra | notícias Aquela cervejinha para dar uma refrescada durante a viagem não pode mais. Uma lei promulgada pela Câmara Municipal e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira proíbe o consumo de bebidas alcoólicas nos ônibus, estações e terminais, inclusive de BRT, no município do Rio. Pelo texto, caberá às empresas informarem os usuários da proibição, por meio de aviso nos veículos e em locais de ampla visibilidade. Aos motoristas ou cobradores fica a missão de advertir o passageiro infrator e, em caso de desobediência, fazê-lo desembarcar na próxima parada, recorrendo à ajuda da força policial ou da Guarda Municipal, se for preciso. A prefeitura informou que vai arguir a inconstitucionalidade da lei, por meio da Procuradoria Geral do Municipio. Mas, o vereador Alexandre Isquierdo (DEM), autor da proposta, alerta que a leg-
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islação, que ainda precisa de regulamentação para ser aplicada, está valendo até decisão contrária. O parlamentar argumentou que a medida é de caráter educativo e preventivo, tanto que não prevê a aplicação de multa. — Se vai pegar ou não vai depender da divulgação. Infelizmente, as leis que pegam são as que punem as pessoas com a cobrança de multa, mas esse não foi o meu objetivo. Cabe aí o bom senso do cidadão de entender que o transporte coletivo não é o ambiente mais adequado para beber e, com isso, evitar transtornos e problemas para ele e outros passageiros — justificou. Motorista da linha 315 (CentralRecreio), Paulo Roberto de Oliveira Freitas, de 43 anos, não gostou de saber que terá mais uma atribuição: — Mais essa que sobrou para nós. Não basta ter de dirigir e dar troco. Agora vamos ter de ficar de olho também no pas-
sageiro que entra no ônibus bebendo — reclamou. Os passageiros também não gostaram da novidade. A polêmica passa longe da saideira: — Com um calor desses e com ônibus sem ar refrigerado, a cervejinha é o que torna a viagem mais agradável — põe pressão o passageiro Rafael Lozano,de 37 anos. O eletricistra Gabriel dos Santos, de 20 anos, também é contra a proibição. Ele não vê nenhum mal, desde que o consumo seja moderado. Essa é também a opinião do comerciante Wdier Pereira, de 69. Já a jornaleira Cíntia Santos, de 33 anos, que para aumentar as vendas colocou uma geladeira e um isopr abastecidos de refrigerante e cerveja diante da banca no Terminal Procópio Ferreira, na Central do Brasil, já contabiliza o prejuízo. — Se não pode consumir, ninguém vai comprar — reclama.
Notas Rápidas
Manaus tem média de 7 assaltos a ônibus por dia
Moradores da zona rural de Teresina reclamam de ônibus em péssimo estado
G1 Amazonas | Notícias De janeiro a setembro deste ano, as dez empresas que operam o transporte coletivo de Manaus registraram 2.367 assaltos a ônibus, uma média de 7 por dia, segundo levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), divulgado na quintafeira (10). De acordo com os dados, o assaltos geraram prejuízo às concessionárias de R$ 693.701,25 mil. Nesta quarta-feira (9), um homem, de 23 anos, foi preso suspeito de assaltar passageiros de um ônibus na Avenida Djalma Batista, bairro Chapada, Zona Centro-Sul de Manaus. Segundo a Polícia Militar (PM), vítimas reagiram ao assalto e agrediram o suspeito. Um dos assaltantes conseguiu fugir. De acordo com os dados do Sinetram, em setembro foram 442, contra 310 em agosto. Em janeiro, o número de casos foi de 171. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) recomenda o uso dos cartões Passafácil para o pagamento da tarifa. Para a emissão do cartão cidadão, o usuário deve se dirigir a um dos postos de atendimento do Sinetram e apresentar RG e o CPF. A emissão da primeira do cartão via é gratuita, a partir da segunda via o usuário paga uma taxa de R$ 15. Os postos de atendimento localizados nos PAC’s e Terminais de Integração, funcionam de 8h às 18h, de segunda a sexta. O posto central, localizado na avenida Constantino Nery, ao lado do T1, funciona de segunda a sexta de 7h às 19h.
G1 Piauí | Notícias Moradores da Cacimba Velha, na zona Rural de Teresina, reclamam das péssimas condições do transporte público destinado para a região. Segundo alguns passageiros, os ônibus não têm horário fixo, são velhos e não têm a quantidade suficiente. A operadora de caixa Ana Vitória, que trabalha em um supermercado na zona Urbana de Teresina, tem que acorda bem cedo na semana para conseguir pegar o ônibus. Segundo ela, nos finais de semana a situação é ainda pior. “Dia de domingo só tem um ônibus para rodar na região, os horários ainda são ruins. É um seis da manhã indo da zona rural para a zona urbana que retorna às nove da manhã. Depois disso, só quatro horas da tarde. Eu, por exemplo, que nos finais de semana saio do trabalho as duas horas da tarde, tenho que esperar até as quatro se eu quiser ir pra casa de ônibus”, contou. Segundo a diretora de transportes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Cíntia Machado, foi uma surpresa para ela ver que a população está reclamando.
“Foi realizada uma alteração da empresa, um aumento de oferta, agora estão trabalhando duas empresas para ter mais viagens, ter ônibus de melhor qualidade trabalhando na zona. Já está com um ano não tivemos mais reclamações junto à Strans. A gente tem um contato direto com a população, então ou eles vêm aqui ou a gente vai lá ao local, e não houve nada nesse ano” contou. Ainda segundo a diretora, a Strans está realizando um trabalho para que benefícios, antes existentes apenas na zona urbana, também cheguem a zona Rural. “O trabalho que a gente esta fazendo não só na Cacimba Velha, mas em toda a zona Rural foi feito um levantamento de todo o sistema de transporte coletivo rural para a gente, após entendermos toda a problemática, procure soluções. A gente busca trazer todos os adventos que tem no transporte urbano para o rural, que seria uma fiscalização eletrônica, uma bilhetagem eletrônica, uma maior oferta, ônibus de mais qualidade, mais novos, com uma frequência maior. Virão vários benefícios para essa população”, disse. 13.11.2016 |
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TODA SEMANA Mercado
Chilena EME Bus compra 32 Paradiso G7 1800DD
Marcopolo segue firmando sua presença no mercado internacional e fornecerá nova frota para uma das mais importantes operadoras do Chile
Da Marcopolo | assessoria A Marcopolo fez a entrega de 32 ônibus Paradiso 1800 Double Decker (dois andares) para um dos principais operadores de transportes rodoviários do Chile, a EME Bus. Os veículos foram incorporados à frota da empresa e utilizados em rotas interestaduais e intermunicipais do país. Segundo Ricardo Portolan, gerente de exportação da Marcopolo, o mercado chileno está aquecido e os operadores têm renovado suas frotas neste ano. “O Chile é um dos países que mais compram ônibus de dois andares da América Latina. Os operadores locais investem em veículos mais luxuosos e com grandes recursos tecnológicos. O foco é sempre oferecer mais benefícios para os passage-
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iros”, enfatiza o executivo. Com duas opções de chassis (Scania K440 8X2 e Volvo B450 8X2), o Paradiso 1800 DD desenvolvido para a EME Bus tem 14 metros de comprimento total e capacidade para transportar 57 passageiros, com 48 poltronas semileito de 1090 mm de largura no piso superior e nove poltronas leito no piso inferior. Possui duas geladeiras, aquecedor de líquidos, 13 tomadas de força com entrada USB para carregar aparelhos eletrônicos, computador de bordo, dois renovadores de ar, calefação, sistema de ar-condicionado e preparação para sistema de monitoramento e audiovisual com cinco monitores, aparelho de DVD e rádio AM-FM. O veículo tem iluminação do salão de passageiros toda em LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de
comodidade e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com saídas individuais para ar-condicionado, plugue para fone de ouvidos e controle de volume do som. Os amplificadores de áudio são individuais e integrados ao porta-focos. Conta também com sanitário mais prático, confortável e espaçoso. O interior foi desenhado para torná-lo mais agradável, com cores e iluminação diferenciadas e nova entrada de ar-condicionado. O exaustor diminui ainda mais o ruído de funcionamento e amplia a eficiência na renovação do ar natural. A torneira e a descarga têm acionamento sensível ao toque, com pia posicionada no sentido longitudinal, o que aumenta o conforto quando em uso durante a viagem.
Premiação
Volvo do Brasil ganha o seu 4º prêmio de qualidade O Prêmio Nacional de Qualidade é o maior reconhecimento concedido no Brasil a uma organização que mantém gestão constante pela qualidade
Da Volvo | assessoria A Volvo do Brasil conquistou pela quarta vez o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o maior reconhecimento concedido no País a uma organização que mantém uma gestão constante pela qualidade. A Volvo é a única montadora de veículos e também a única empresa do setor industrial brasileiro a receber esta premiação por quatro vezes. A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), organizadora do PNQ, também distinguiu a Volvo este ano na recém-criada categoria Magna Cum Laude (Com Grandes Honras, em latim). Este título é concedido exclusivamente para as organizações que conquistam a premiação duas vezes consecutivas, uma prova evidente que a Volvo mantém o padrão de excelência. “Ganhar o PNQ pela quarta vez e por duas vezes seguidas comprova nosso contínuo esforço para a manutenção da excelência. Reforça nossa posição de empresa de classe mundial, contribui para nos tornar mais competitivos e ainda beneficia nossos clientes com produtos, serviços e atendimento de alta qualidade”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. “É mais um reconhecimento que auxilia no nosso crescimento sustentável”, complementa Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos do Grupo Volvo América Latina. Ele diz que o MEG (Modelo de Excelência em Gestão) da FNQ foi efetivamente adotado e é parte importante da estratégia de negócios da empresa. “Receber o PNQ pela quarta vez é um marco em nossa história. A Volvo sempre se empenhou no Brasil para manter e ampliar a qualidade da sua gestão. A qualidade está em nosso DNA e é um dos três valores fundamentais da companhia, ao lado da segurança e do respeito ao meio ambiente”, declara o executivo. A Volvo mantém o MEG com ações constantes e com firmeza de propósitos. O trabalho começou em 2003, quando a empresa escolheu os critérios da FNQ como parâmetro para suas ações de gestão e im-
plementou uma série de ações nesta área. Subsidiária da sueca Volvo, um dos maiores grupos industriais do mundo, a unidade brasileira já tinha uma prática voltada para a qualidade. Esta jornada havia iniciado em 1987, quando adotou no Brasil o “Método Juran para qualidade”. Em 1996, tornou-se a primeira planta fabril da Volvo Trucks em todo o mundo a conquistar a certificação ISO 9001. A certificação ISO 14001 veio em 2000. “A gestão pela excelência contribui para a inovação de nossos produtos, melhora nosso desempenho em diversas áreas e beneficia não somente a Volvo, mas também toda a cadeia produtiva e para todos os públicos relacionados aos nossos negócios”, declara Ivilásio Coelho, gerente de Sistemas de Gestão do Grupo Volvo América Latina, lembrando que a empresa também incentiva seus parceiros a aplicar os fundamentos da excelência. A Volvo conquistou o PNQ pela primeira vez em 2009, tornando-se a primeira montadora de caminhões a receber esse reconhecimento, também amealhando o prêmio em 2012 e 2015. Em 2008, quando
se candidatou pela primeira vez, já havia recebido a premiação “Destaque em Processos”. A Volvo é constantemente reconhecida como uma das melhores empresas em diferentes áreas do setor automotivo. Foi considerada a Montadora de Veículos Comerciais do Ano pelo Prêmio Autodada nos últimos três anos; foi eleita a marca mais desejada pela Fenabrave em 2013, 2014 e 2015; recebeu o Prêmio Lótus de Montadora do Ano e Caminhão Pesado do Ano em 2015 e 2016; foi considerada a empresa Mais Sustentável do setor automotivo pelo Guia Exame Sustentabilidade em 2014 e 2015; e está entre as 10 melhores empresas para se trabalhar no País desde 2005. No Brasil, o Grupo Volvo produz em seu complexo industrial de Curitiba caminhões pesados e semipesados; chassis de ônibus rodoviários e urbanos convencionais, articulados, biarticulados e híbridos; motores a diesel e caixas de câmbio eletrônicas. Na fábrica de Pederneiras, em São Paulo, produz carregadeiras, escavadeiras, compactadores de solo e caminhões articulados. 13.11.2016 |
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COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
Belarmino foi ameaçado com motosserra e ficou em quarto sem janela enquanto estava sequestrado, diz polícia Um dos suspeitos preso é ex- investigador da Polícia Civil. Acusados foram seguranças do empresário de ônibus Ao menos dois homens estão foragidos
O empresário Belarmino de Ascenção Marta, que foi libertado nesta segunda-feira, 7 de novembro 2016, após 31 dias de sequestro, ficou num quarto fechado, sem janelas e com uma porta com grade. A informação é da Polícia Civil de São Paulo que conseguiu libertar o dono de empresas de ônibus após ação em conjunto da Delegacia Especializada Anti–sequestro de Campinas – DEAS e da DAS – Delegacia Anti-sequestro da Capital Paulista. O cativeiro era numa casa dentro de um sítio, na região de Parelheiros, na zona sul da capital paulista. O delegado Kleber Altale, diretor do Deinter 2, responsável pela região de Campinas afirmou em entrevista coletiva que Belarmino foi torturado psicologicamente até com uma motosserra “Não teve agressão física, mas psicológica muita, até motosserra ligando como se fosse para executá-lo, então, a vítima sofreu bastante. O local era simples e bastante insalubre”, disse o delegado. Três suspeitos foram presos, entre eles Jorge Luiz Talarico, que foi chefe
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dos investigadores do 99º Distrito Policial, na zona sul da capital paulista. Talarico foi expulso da Polícia Civil depois de ter sido acusado de matar um auditor fiscal. Belarmino chegou a ser testemunha de defesa de Talarico no caso da morte do auditor. O ex-policial era dono do sítio usado como cativeiro. Junto com Talarico, nas imediações do cativeiro em um carro com armas e R$ 6000 em dinheiro, estava José Hilton dos Santos que também foi preso em flagrante. Outro comparsa, Ronaldo Paulino, foi preso no cativeiro onde estava Belarmino. Todos os três suspeitos já tinham sido seguranças de Belarmino de Ascenção Marta e conheciam a rotina do empresário. Há ainda ao menos dois suspeitos foragidos, de acordo com as investigações. Não houve pagamento de resgate e, apesar de abalado, Belarmino passa bem. GRUPO POSSUI QUATRO MIL ÔNIBUS O Grupo Belarmino, controlado pelo empresário português Belarmino de Ascenção Marta, chegou a ter em torno de
4 mil ônibus em todo o País. Entre as empresas estão Sambaíba Transportes Urbanos, da Capital Paulista, ValleSul Transportes e Turismo Ltda no Vale do Ribeira, , VB Transportes e Turismo Ltda., Viação Ouro Verde, Viação Caprioli, Viação Lirabus Ltda, Rápido Luxo, em Campinas e região, Viação Atual, Transguarulhense e Viação Campo dos Ouros Ltda, em Guarulhos e região. O empresário de ônibus é da aldeia Vilar do Rei, província de Trás-OsMontes, em Portugal. Nascido em 1937, Belarmino depois de 38 dias de viagem no Navio Giovanni C desembarcou no Porto de Santos, no mês de novembro de 1952. Dois anos depois, com 17 anos de idade montou com o irmão Antônio Joaquim Marta sua própria banca. Belarmino visualizou as necessidades de deslocamento da população e que transportar seria um bom negócio, além de ajudar no crescimento da cidade de São Paulo. Incentivado por um cunhado, entrou no ramo participando da Auto Viação Brasil Luxo da Capital, com apenas 11 ônibus na época.
Caio estaria entre os investidores que propuseram compra da Busscar, dizem ex-funcionários a jornal Justiça autorizou o pagamento de R$ 18 milhões para a massa falida. Venda de igreja ligada a fábrica rendeu R$ 1,1 milhão Na semana retrasada um grupo de investidores apresentou ao juiz Walter Santin Júnior, da 5ª Vara Cível de Joinville, proposta para a compra das três plantas da Busscar, além do maquinário, a fim de voltar a produzir o ônibus em meados de 2017. O valor proposto foi de R$ 67,15 milhões, compatível aos 49% da avalição exigidos pela Justiça. A avaliação total da planta de carrocerias em Joinville, da unidade de Piraberaba, e da unidade de Rio Negrinho, com a fábrica de peças foi de R$ 133.151.088,11. A compra se daria em 52 parcelas: entrada de 14%, o que equivale a R$ 9,4 milhões, e o restante, R$ 57,74 milhões corrigidos por índice determinado pelo Tribunal de Justiça. Para preservar a negociação, a justiça, entretanto, manteve em sigilo os nomes dos investidores. Mas um protesto de ex-funcionários da Busscar pode revelar a possível concretização de um “namoro antigo”. Líder de um grupo de ex-funcionários, Esbaldini Testoni, diz que dirigentes da Caio, encarroçadora pertencente ao Grupo Ruas (empresário de ônibus de São Paulo), com sede em Botucatu, no interior de São Paulo, estariam entre os investidores. Na opinião de Testoni, porém, o valor apresentado é muito baixo e poderia deixar cerca de quatro mil credores sem os recursos suficientes. A declaração foi dada ao jornalista Luiz Verissimo do jornal local Notícias do Dia, que publicou a seguinte informação. “um grupo de ex-funcionários da Busscar no WhatsApp criticou o possível interesse da ex-concorrente Caio em assumir os ativos operacionais da massa falida por um preço que classificaram de “doação”. Um dia depois, eles tomaram conhecimento que a 5ª Vara Cível tornou pública a oferta de aproximadamente R$ 70 milhões em 50 parcelas mensais. Esbaldini Testoni, que está à frente do movimento dos ex-funcionários deste a crise de 2008, garante que este valor anunciado e o que já foi leiloado – cerca de R$ 100 milhões – deixarão cerca de quatro mil credores trabalhistas da classe concursal sem “um centavo”. Esta categoria é a última a ser paga em caso de falência. Testoni adianta que o valor anunciado será suficiente para pagar os “extra concursais”, que se-
sc/economia/noticia/2013/02/caio-induscar-faz-nova-oferta-para-aluguel-da-busscar-4057963.html Esta proposta também foi recusada pela justiça. Todas as propostas foram apresentadas em período anterior à crise econômica.
gundo a lei têm preferência. Não vai sobrar nada para eles (quatro mil de concursais). “A Justiça avaliou o patrimônio operacional em R$ 350 milhões e agora querem doar por R$ 70 milhões?”, perguntou Testoni. Ele defende que a venda do patrimônio que restou seja feita de forma fatiada. “Vender a marcenaria, a pintura, máquinas e o terreno separadamente”, explicou Testoni. CAIO E NAMORO ANTIGO Desde a última sexta-feira, por email, o Diário do Transporte entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caio. Somente nesta terça-feira, 08 de novembro, a empresa respondeu, negando a informação do jornal. A Justiça diz que a identificação ainda não será revelada oficialmente. Entretanto, o namoro entre a empresa de Botucatu, atualmente especializada apenas em ônibus urbanos, e que não preenche o mercado de ônibus rodoviários, é antigo. Desde setembro de 2011, antes mesmo da falência da Busscar, a Caio já tinha confirmado interesse na encarroçadora de Joinville. Relembre: https:// diariodotransporte.com.br/2011/09/28/ busscar-caio-fala-em-primeira-mao-comblog-ponto-de-onibus/ Em outubro daquele ano, porém, a Justiça indeferiu a proposta da Caio que previa pagamento de R$ 40 milhões pelo complexo – http://www.valor.com.br/empresas/1063170/justica-nega-proposta-dacaioinduscar-para-compra-da-busscar Em 2013, a Caio voltou a apresentar outra proposta, desta vez para aluguel da Busscar – http://anoticia.clicrbs.com.br/
DINHEIRO PARA ADMINISTRADORES E VENDA DE IGREJA Responsável pelo processo de falência da Busscar, o juiz Walter Santin Júnior, da 5ª Vara Cível de Joinville, autorizou a liberação até o final deste mês de R$ 18 milhões para o administrador judicial e seus auxiliares. Tratam-se dos créditos trabalhistas extraconcursais. Os R$ 18 milhões representam 30% dos créditos trabalhistas extraconcuresais Em nota enviada ao Diário do Transporte, Tribunal de Justiça de Santa Catarina também informou que o magistrado na mesma decisão confirmou a venda de um imóvel junto à fábrica que era usado como igreja pela família fundadora da Busscar para outra instituição religiosa e também confirmou a posse da Tecnofibras S.A., que era da Busscar, pela Jointech Industrial Confira: O juiz Walter Santin Júnior, lotado na 5ª Vara Cível da comarca de Joinville, determinou o pagamento de 30% de créditos trabalhistas extraconcursais – créditos preferenciais constituídos na ação de falência da Busscar. A liberação dos valores será feita 25 dias após a intimação do administrador judicial, em cheque nominal a cada um dos credores. Na mesma decisão, o magistrado homologou a venda do imóvel constituído do lote 36, com 1.000 m² de área e edificação de 409 m², pelo valor de R$ 1,1 milhão em leilão judicial à União Sul Brasil da Igreja Adventista do 7º Dia. Santin Júnior autorizou, ainda, imissão de posse pela Jointech Industrial, que arrematou a unidade fabril Tecnofibras S.A., com efeitos a partir de 1º de novembro de 2016. A medida foi tomada após a empresa obter alvará provisório de licença para localização e permanência pelo prazo de um ano contado de 20 de outubro de 2016 e aferição de que, pelas atividades nele descritas, pode logo operar. 13.11.2016 |
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THIAGO BONOME
Caio Mondego HA Transkuba Transportes, em Rio de Janeiro/RJ
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Caminhões VW 4x4 caem no gosto do mercado civil Do site | notícias A fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN tem expandido o mercado de seus caminhões 4×4, originalmente desenvolvidos para operações militares. Já são cinquenta veículos Worker 15.210 com a tração especial comercializados para aplicações civis nos mais diferentes segmentos. Suas maiores vantagens estão na robustez e capacidade de carga: o veículo tem peso bruto total de 15 toneladas e está apto a rodar em qualquer tipo de terreno, o que tem atraído os clientes. Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, ressalta que a estratégia é apresentar novas opções aos clientes, principalmente em um nicho não explorado pela empresa antes. “Por toda sua configuração, esse modelo já consagrado no setor militar se comprova ideal também para aplicações civis fora de estrada como o eletricitário, a de mineração, de construção e usinas, entre outros”, avalia. O veículo foi aprovado em testes rigorosos do Exército Brasileiro, que já adquiriu mais de cinco mil unidades nos últimos anos. Quem também apostou no modelo e colhe os frutos desse investimento é a JFI, especializada na prestação de serviços no setor de silvicultura. Há três meses em operação, o Worker 15.210 4×4 acumula ganhos em produtividade à operação e a empresa se beneficia também de um valor de investimento reduzido. “O caminhão é muito versátil e ideal para enfrentar nossas condições pesadas de operação. Quando renovarmos mais veículos em nossa frota, certamente optaremos novamente por esse Worker 15.210 4×4 dado o potencial de ganho operacional que temos com o modelo”, destaca José Carlos de Almeida, proprietário da JFI. O empresário revela ainda que o veículo tem despertado interesse de outros prestadores de serviço do ramo por sua alta produtividade. Com a adoção do Worker 4×4, o cliente pôde substituir ao mesmo tempo um caminhão cisterna e um trator com tanque. Isso porque o novo modelo da Volkswagen roda em qualquer terreno, indo desde o
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açude para coletar água e entrando também na área de plantio na floresta, superando os muitos resíduos de madeira no trajeto, para irrigar plantações de eucalipto utilizado para fabricação de celulose em grandes empresas. “Esse é um caminhão mais alto, com tração especial e um eixo diferencial a mais que faz a diferença na operação. E todo o conjunto nos representa um valor de investimento cerca de 50% menor do que os equipamentos que eram requeridos antes para a mesma atividade”, afirma o executivo da JFI. Ao todo, ele conta com quatro
unidades do Worker 15.210 4×4 distribuídos em suas operações em São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. A extensa rede de concessionárias da MAN Latin America também contribuiu para a decisão de compra. A JFI vai dispor dos pontos de assistência técnica Volkswagen Caminhões espalhados por todo o país. A alta disponibilidade do modelo, aliás, foi uma das vantagens destacadas por José Carlos. “A demanda para manutenção mecânica é muito baixa e tranquila, mesmo nas severas condições da aplicação”, pondera.
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Nissan apresenta a nova Frontier no 29º Salão de SP
Do site | notícias
Totalmente nova, a Frontier chegará ao Brasil como a melhor picape já produzida pela Nissan. A novidade é um dos destaques do estande da marca japonesa no 29º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2017, a nova Frontier traz na bagagem 80 anos de tradição da Nissan na fabricação de picapes, tempo que totaliza mais de 14 milhões de unidades comercializadas em mais de 180 países. A picape está sendo exibida na versão cabine dupla com tração 4×4, equipada com o novo e moderno motor diesel 2.3 com duplo turbo, de 190 cavalos de potência. A nova Nissan Frontier 2017 foi projetada para atender com segurança e robustez diversos tipos de uso: trabalho pesado, viagens de final de semana com a família e também os deslocamentos diários em centros urbanos, sempre com conforto de um veículo de passeio. O modelo tem como um dos seus destaques a estrutura ainda mais resistente, com um chassi reforçado, quatro vezes mais durável, ao mesmo tempo que é mais leve e eficiente. Com oito barras transversais, o chassi conta um outro sobreposto por dentro com soldas contínuas, solução chamada de duplo “C”. Assim, o veículo fica ainda mais resistente às tensões da torção da carroceria tão normais para veículos deste segmento. Design exterior marcante e interior funcional – A Nissan Frontier 2017 traz um design exterior ´musculoso`, que proporciona uma silhueta suave e equilibrada com a cabine. O DNA da marca aparece em itens como a grade “V Motion” e os faróis com formato de bumerangue, que deixam evidente que este veículo robusto – tem 5,25 m de comprimento, 1,75 m de altura e 1,85 m de largura total – faz parte da atual família de modelos da Nissan. O interior de estilo moderno foi concebido para oferecer funcionalidade avançada e tranquilidade na condução. Em relação à geração anterior, a altura do interior da cabine aumentou (874 milímetros), especialmente na segunda fila de bancos, e o espaço entre a cabeça e o teto cresceu, assim como a largura dos ombros dos passageiros.
O desenho dos bancos, revestidos com couro, também proporciona condução agradável em viagens de longas distâncias e os assentos traseiros são dobráveis, oferecendo fácil acesso à parte inferior para acomodar ferramentas e o macaco. A Nissan Frontier oferece três tomadas 12V; entradas auxiliares; conexão para iPod; Bluetooth, suportes para copos, controles de áudio no volante e um completo sistema multimídia. Inteligência e robustez – Em linha com o conceito de inovação da marca japonesa em seus produtos, a nova Nissan Frontier traz tecnologias de segurança inéditas para o modelo. Entre elas, o Controle Automático de Descida (HDC) e o Sistema de Auxílio de Partida em Rampa (HSA). Ambos atuam automaticamente nos freios do veículo para controlar o carro sem sustos em descidas íngremes e saídas da imobilidade em subidas. Além disso, conta com limitador de carga e ajuste de altura para os dois cintos de segurança da frente, luz de freio de LED (CHMSL), sensor de estacionamento, entre outros itens. O sistema de ABS do freio com assistência de frenagem (BA) da nova Nissan Frontier 2017 garante a variação da força de frenagem para evitar a falta de aderên-
cia dos pneus no chão, enquanto o controle eletrônico de frenagem (EBD) determina quanta força deve ser aplicada a cada roda para parar o veículo a uma distância segura e sem perder o controle. Além disso, o BA é capaz de detectar quando o motorista está enfrentando uma situação de emergência e alcançar a máxima intensidade e eficácia. A Nissan Frontier conta ainda com o Vehicle Dinamic Control (VDC), que reúne os sistemas eletrônicos de controle de estabilidade de tração para dar ainda mais tranquilidade e segurança à condução do utilitário. Ainda no quesito segurança, a Nissan Frontier tem áreas de deformação programada em caso de impacto, airbags frontais, cintos de segurança de três pontos, trava de segurança para crianças nas portas traseiras e alarme com imobilizador. Novos motor e transmissão – A Nissan equipou o modelo com motor 2.3 turbodiesel, que desenvolve 190 cavalos e entrega 45,8 kgfm de torque. A transmissão automática de sete velocidades também é nova, oferecendo total controle nas trocas de marchas. O modo manual permite selecionar e segurar a marcha correta para a necessidade de uma força extra ou para subir uma elevação forte. 13.11.2016 |
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UPS e CyPhy iniciam teste de entregas com drones
Do site | notícias A UPS anunciou que começou a testar o uso de drones para entregas comerciais em áreas de difícil acesso, em parceria com o fabricante de drones CyPhy Works. Os testes começaram em setembro, quando as empresas encenaram uma entrega simulada de medicamentos urgentes para Beverly, Massachusetts na ilha Children, cerca de cinco quilômetros da costa do Atlântico. O teste com drones avança o investimento realizado pelo fundo empresarial estratégico da UPS na CyPhy para coletar informações sobre uso e capacidades de drones. “Nosso foco está em aplicações reais que beneficiam os nossos clientes,” disse Mark Wallace, vice-presidente sênior de engenharia global e sustentabilidade da UPS. “Acreditamos que os drones oferecem uma ótima solução para entregas em
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locais de difícil acesso em situações urgentes, onde outros modos de transporte não estão prontamente disponíveis.” Em agosto, a Administração de Aviação Federal dos EUA (FAA) emitiu novas regras que expandem os usos de drones para fins comerciais. Os operadores devem aderir a importantes normas de segurança. A UPS acredita que estas novas regras são um passo na direção certa. Com a recente nomeação do Capitão Houston Mills, diretor de segurança da UPS Airlines, ao novo comitê consultivo de drones da FAA, a UPS pretende continuar a trabalhar estreitamente com os reguladores para permanecer no caminho certo. Inovação através da automação e robótica tem sido foco para a maior empresa de entrega de pacotes do mundo. Na verdade, a UPS tem testado drones em armazéns para verificar prateleiras elevadas de armazenamento para confirmar estoque ou espaço disponível. A empresa
também está explorando o uso de drones para fornecer ajuda humanitária em partes do mundo de difícil acesso. O drone CyPhy utilizado em setembro para teste de quinta-feira é o Sistema Aéreo de Reconhecimento e Comunicações Persistentes (PARC, Persistent Aerial Reconnaissance and Communications em inglês). O drone com bateria voa sozinho, então praticamente não é necessário o treinamento de usuários. Ele é extremamente durável, tem visão noturna e oferece comunicações seguras que não podem ser interceptadas ou perturbadas. A UPS e a CyPhy voaram o PARC de Beverly até a ilha Children para testar a viabilidade do uso do drone para fazer uma entrega de prazo crítico. No cenário de simulação, o drone levou com sucesso um inalador de asma para uma criança em um acampamento na ilha, que não pode ser alcançada de automóvel.
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Ford apresenta nova linha de picapes no Salão do Automóvel Do site | notícias A principal atração da Ford no Salão do Automóvel é o esportivo Mustang, que a montadora lança no Brasil no próximo ano. Mas entre esta e outras atrações da marca no evento, destaca-se também a linha 2017 da picape Ranger, o renovado Ecosport e o crossover de luxo Edge . Mas o principal destaque da montadora nesse segmento é a picape F-150 Raptor. A nova Ranger apresenta as versões com motorização 3.2 e 2.2 litros a diesel e a 2.5 Flex. Como convidadas, há também a esportiva Ranger Wildtrak, desenvolvida na Austrália, e a gigante F-150 Raptor, versão off-road da picape mais vendida do mundo. A picape F-150 Raptor começa a ser vendida nos Estados Unidos por preços que partem de US$ 49.520 ( cerca de R$ 160 mil numa
conversão simples) e chega a US$ 52.505 (em torno de R$ 169.600) , mas com fila de espera nas concessionárias. O modelo, de desempenho radical, vem com motor V6 Ecoboost, sobrealimentado, de 3,5 litros de cilindrada, que rende
até 456 cv. Funciona com câmbio automático, de dez marchas e tração integral com seis modos de condução: normal, esporte, tempo, lama/areia, rocha e baja. A picape ainda tem capacidade de reboque de mais de 3.600 kg na versão topo de linha.
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IDEC apresenta aplicativo que permite avaliar os transportes Do site | notícias O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) acaba de lançar a versão final do aplicativo MoveCidade. Disponível no Google Play para Android, a ferramenta permite que os usuários de São Paulo avaliem e comparem as viagens realizadas nos ônibus municipais, intermunicipais, metrô, CPTM e ciclovias, além das estações de bicicletas compartilhadas. As notas são dadas para quesitos como: tempo de espera, lotação, limpeza e infraestrutura dos sistemas. De acordo com um levantamento realizado em março deste ano pelo Instituto, em parceria com o Data Popular, 89% dos consumidores já tiveram problemas com o transporte público. Mas, apenas 25% reclamam com frequência quando não estão satisfeitos com o serviço. Rafael Calabria, pesquisador do Idec, lembra que a qualidade das redes de mobilidade é direito de todos, garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Política Nacional de Mobilidade Urbana. “Por meio do aplicativo, o Idec pre-
tende que as pessoas opinem mais sobre os serviços de transporte. Numa visão de fortalecimento, a sociedade civil poderá se mobilizar e mudar tudo isso”, reforça Calabria. Com os dados coletados pelo MoveCidade, o Instituto criará um banco de dados e as informações serão encaminhadas às empresas prestadoras dos serviços e as autoridades responsáveis, como forma de pressão e reivindicação dos cidadãos. Melhores e piores linhas – O aplicativo também permite que o usuário veja
as notas finais das estruturas de cada meio de transporte (linhas, estações e ciclovias). “Haverá, por exemplo, um ranking das melhores e piores linhas de ônibus em que será possível comparar duas delas à sua escolha, assim como nos outros modais”, finaliza o pesquisador. Em breve serão incluídos os meios de transporte das cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Até 2017, outras capitais serão acrescentadas permitindo comparações entre as localidades. 13.11.2016 |
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VIAGENS & MEMÓRIA
MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com
Um pequeno resumo do Consórcio Unileste Voltando ao ano de 2006, a EMTU Paulista resolveu licitar toda a região metropolitana da Grande São Paulo em cinco consórcios. Quatro deles foram licitados, faltando apenas a região do ABC Paulista, não concluída até hoje. Essa área citada é a área 4, localizada na região de Mogi das Cruzes, e também abrange Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Salesópolis, Guararema e Biritiba-Mirim. Antes de 2006, o cenário era o seguinte: existiu a Visul - Viação Suzano, a Eroles/Mito, a Viação Ferraz, a Viação Poá, as então existentes Transcel/Júlio Simões (atual CS Brasil), e a que estão até hoje: as viações Radial, Jacareí e Pássaro Marron. Na licitação, três consórcios participaram do certame: Unileste, com as viações Júlio Simões, Transcel e Radial; Interleste, com as empresas Sam Global, Visul, Expresso Mantiqueira, Vipol e Viação Jacareí; e a empresa Via Sul, concorrendo sozinha. E o vencedor foi a Unileste, o que resultou na parcial extinção da Viação Poá (a Vipol opera na área 3), na extinção da Viação Ferraz, na suspensão das operações intermunicipais da Visul, e a surpresa do consórcio foi manter as operações da Viação Jacareí, na época operando com uma linha na área (Mogi-Guararema) e também do serviço seletivo da Viação Pássaro Marron. Logo, tanto a Radial quanto a Júlio Simões/Transcel ampliaram suas respectivas áreas de atuação. Mais tarde, a Júlio Simões criou uma nova empresa baseada em prestação de servicos: a CS Brasil. A CS Brasil surgiu em 2009 a partir da fusão da Transcel (Transporte Coletivo Especial) e Stralu (Sistema Transparente de Limpeza Urbana). O termo CS vem do nome Companhia de Serviços. Recentemente, a CS Brasil se retirou das operações nas linhas do Consórcio Unileste, transferindo suas linhas para Radial e Viação Jacareí. Esta empresa atualmente presta serviços em transportes urbanos municipais nas cidades de Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e São José dos Campos. Para maiores informações, o site da empresa é www.csbrasilservicos.com. br, e o site do consórcio é www.consorciounileste.com.br .
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MERCADO
Exportações
Marcopolo tem aumento de 64,6% nas exportações
Apesar da queda de 27% na demanda interna por ônibus, as exportações seguem registrando forte alta, marcando ainda mais a presença no exterior Da Marcopolo | assessoria A cada novo trimestre, o desempenho alcançado pela Marcopolo demonstra o acerto da estratégia da empresa de expandir seus negócios no mercado internacional, como as exportações, iniciadas há 55 anos, ou por intermédio da internacionalização, que completou 25 anos. Em que pese a queda de 27,0% na demanda brasileira de ônibus nos nove primeiros meses deste ano, a empresa alcançou receita líquida consolidada de R$ 1,756 bilhão, com redução de 10,0% em relação ao mesmo período de 2015. As exportações e os negócios no exterior atingiram R$ 1,190 bilhão e cresceram 19,6%, representando quase 68,0% da receita da Companhia. Os resultados alcançados com as ações do Projeto Conquest, para ampliação ainda maior das exportações fizeram com que, somente no terceiro trimestre a Marcopolo registrasse na receita a exportação de 928 ônibus do Brasil, metade do total alcançado durante todo o ano de 2015. As exportações cresceram 102,2% em unidades físicas e 79,0%, em receita, e os negócios provenientes das operações internacionais, 13,7%. Se a empresa dependesse somente do mercado brasileiro, desde 2013, seus negócios teriam encolhido quase 75,0%, quando as vendas no Brasil alcançaram mais de R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses daquele ano. Entre os principais destaques do terceiro trimestre estão a alienação parcial do investimento da Marcopolo na empresa canadense New Flyer Industries (NFI); a consolidação da San Marino/Neobus, desde agosto, e a melhora do seu market share na produção brasileira. A demanda nacional absorveu apenas 1.223 unidades (45,3%) do total de 2.701 registradas no período pela companhia. O market share geral da Marcopolo no Brasil subiu para 49,1% no 3T16, contra 33,9% no 2T16 e 39,7% no 3T15. A consolidação da Neobus, desde agosto, contribuiu com 7,3 pontos percentuais de participação no trimestre. Mesmo descon-
siderando o efeito da consolidação da Neobus, a participação da Marcopolo no 3T16 mostrou evolução em todos os modelos quando comparado ao 2T16. No segmento de rodoviários, o aumento foi de 9,8 pontos percentuais em relação ao 2T16, com participação de 71,8%. A alienação de 4,5 milhões de ações detidas pela Marcopolo na New Flyer, equivalente a 7,4% de participação no capital social da Companhia, gerou uma entrada de caixa de R$ 339,9 milhões. Essa operação, aliada à implementação das demais ações para a ampliação da atuação nos mercados de exportação, redução de despesas e custos indiretos, aumento da eficiência operacional através da adoção dos conceitos LEAN e consolidação da Neobus após a recente aquisição do controle total da empresa, permitiu à Marcopolo fortalecer ainda mais a sua competitividade nos mercados de ônibus brasileiro e mundial. A empresa prevê a manutenção dos atuais níveis de exportação em razão da demanda aquecida do mercado externo. Ainda que o real tenha se valorizado quase 20,0% no ano, as exportações seguem sustentando os resultados e a produção da
Marcopolo no Brasil, especialmente de veículos rodoviários pesados. No mercado interno, a demanda continua deprimida e ainda sem sinais de retomada. No segmento de rodoviários, entretanto, ocorreu um aumento pontual de pedidos, decorrente da proximidade com o período de férias de verão. Além disso, a Marcopolo fechou contrato para o fornecimento de 200 ônibus escolares para o programa Caminho da Escola, que começaram a ser produzidos no quarto trimestre. Nas unidades controladas no exterior, a receita líquida da Polomex, no México, e da Volgren, na Austrália, cresceram 26,0% e 24,3%, respectivamente. A unidade do México mostra boa recuperação em volumes e resultados nesse segundo semestre de 2016, após um primeiro semestre de baixa demanda. Parte desse crescimento foi decorrente de vendas de ônibus rodoviários através de exportações de KD’s a partir do Brasil, reflexo do novo modelo de negócio que possibilita à Polomex montar veículos com outras marcas de chassis. Na unidade australiana, o aumento de 25,5% de unidades físicas faturadas explica o crescimento da receita no trimestre. 13.11.2016 |
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TECNOLOGIA
Bilhetagem
CPTM inicia operação com bilhetagem via QRCode
Tecnologia inédita na América Latina já pode ser usada em seis estações da CPTM na Grande São Paulo; Sistema foi criado pela empresa Autopass Da Autopass | assessoria
Os passageiros que utilizam a estação Vila Aurora, na Linha7-Rubi da CPTM, terão uma novidade no pagamento das passagens a partir deste sábado (12). É a bilhetagem via QR Code, ou Código QR (Quick Response - resposta rápida), uma solução inovadora, que pode proporcionar agilidade e praticidade aos passageiros do transporte público e redução de custos para as operadoras de transporte. O novo sistema de bilhetagem, desenvolvido pela Autopass, está em fase piloto na CPTM e já foi instalado na estação Tamanduateí. A programação é que até o fim do ano outras quatro estações estejam com a tecnologia instalada para testes: Lapa, na Linha 8-Diamante; Autódromo, na Linha 9-Esmeralda; Dom Bosco, na Linha 11-Coral e USP-Leste, na Linha 12-Safira. Elas foram selecionadas por apresentar maior percentual de utilização de bilhetes unitários. Na CPTM, cerca de 20% dos usuários utilizam bilhetes magnéticos unitários (Edmonson) para a entrada nas estações. O período de testes será de seis meses. Para testar o sistema, o usuário deverá adquirir um bilhete unitário, que será impresso com o código, na bilheteria da estação. Haverá um bloqueio específico adaptado para a leitura desse bilhete, que deverá ser aproximado à leitora do bloqueio sinalizada para a liberação do acesso. Nos primeiros quinze dias, a venda desse bilhete estará disponível das 9h às 16h. Futuramente, o QR Code poderá oferecer múltiplas facilidades em relação aos bilhetes magnéticos atuais (Edmonson), como a aquisição pela internet, aplicativos de celular e máquinas de venda automatizadas, gerando mais praticidade e ganho de tempo aos usuários da CPTM.
ca na Grande São Paulo (hoje com mais de 7,5 milhões de cartões de transporte emitidos e mais de 2,5 milhões de transações por dia), a Autopass lidera o desenvolvimento de soluções personalizadas, por meio da tecnologia e inovação, facilitando a vida do cidadão e contribuindo para a construção de cidades inteligentes.
Sobre a Autopass A Autopass é uma empresa referência em tecnologia para projetos inovadores de meios de pagamento e melhoria da mobilidade urbana. Com uma expertise obtida em mais de 10 anos operando a bilhetagem eletrôni-
Sobre a CPTM Maior operadora de transporte de passageiros ferroviários da América do Sul, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) transporta cerca de 2,8 milhões de usuários por dia útil. São 260,8 km de vias operacionais, seis linhas e 92 estações, que
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atendem 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Por dia são programadas mais de 2.750 viagens, o que equivale a aproximadamente 80 mil km de percurso. Seis Linhas: Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí) Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno) Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra) Linha 11-Coral (Luz – Guaianases – Estudantes) Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
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O MELHOR DA INTERBUSS
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTA
César Castro Marcopolo Paradiso GV 1150 Volvo B10M | Eucatur
Chailander Borges Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | VB Transportes
Bruno Freitas Comil Campione HD 4.05 Scania K420 | Pássaro Livre
Bruno - Londrina Marcopolo Torino GV MBB OH-1621 | Grande Londrina
Anderson Ribeiro Neobus Mega Volksbus 17 230 EOD | Itajaí Transportes Coletivos
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S JÁ TAL INTERBUSS
Chailander Borges Neobus New Road N10 MBB O-500RS | UTIL
Daniel Budal Irizar Century Volksbus 18 310 | Pluma
Angel Vinueza Caio Giro MBB OF-1721 | Trans Esmeraldas
André Salgado Ciferal Citmax MBB OF-1418 | Viação Umuarama
André Aguirra Taioqui Marcopolo Viale MBB OF-1721 | Trans Tim
André Corrales Marcopolo Viaggio GV 1000 MBB OF-1721 | Transfronteira 13.11.2016 |
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TRANSPORTE AÉREO
Táxi
SriLankan Airlines oferta serviços de táxi aéreo
Empresa que faz parte da aliança oneworld, uma das maiores do mundo no setor aéreo, passa a oferecer o serviço de táxi em sistema de codeshare
Da oneworld | assessoria SriLanka é uma terra que é verdadeiramente abençoada pela natureza. Sua beleza se desenrola de inúmeras maneiras e com tanto para ver, que o tempo é precioso e viajar em terra pode ficar um pouco tedioso. Então, por que desperdiçar tempo na estrada quando você pode simplesmente pegar um táxi aéreo do SriLankan e obter uma vantagem inicial em sua viagem? Os voos internos no SriLanka operam a partir de um terminal doméstico dedicado no Aeroporto Internacional de Bandaranaike e voa para Colombo City (Waters Edge, Kotte), Bentota, Dickwella, Koggala, Kandy, Castlereagh, Sigiriya, Batticaloa e Trincomalee. Charter de luxo e voos panorâmicos em toda a ilha também estão disponíveis mediante solicitação. Voar confortavelmente em um Caravan Anfíbio, Cessna 208B e Grand Caravan Cessna 208 e desfrutar de paisagens de tirar o fôlego desta bela ilha, fazem aguçar os sentidos por meio de um olhar diferenciado desta paradisíaca ilha. A empresa faz parte da oneworld, principal aliança global de companhias aéreas no
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Brasil e na América Latina, reunindo algumas das líderes mundiais no segmento. Sobre oneworld oneworld é uma aliança que conta com algumas das principais companhias aéreas do mundo, empenhados em oferecer o mais alto nível de serviço e conveniência para os viajantes internacionais. Eles incluem a Airberlin, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Finnair, Iberia, Japan Airlines, LAN Airlines, TAM Airlines, Malaysia Airlines, Qantas, Qatar Airways, Royal Jordanian, S7 Airlines e SriLankan Airlines, e cerca de 30 afiliadas. Como parte da oneworld, estas companhias aéreas: Servir mais de mil aeroportos em 150 países, com mais de 14.250 partidas diárias. Levar 525 milhões de passageiros por ano, com uma frota combinada de cerca de 3.500 aviões. Gerar US$ 140 bilhões em receitas anuais. As companhias aéreas da oneworld trabalham juntas para entregar consistentemente, uma experiência de viagem única superior, com privilégios e recompensas para os passageiros frequentes, incluindo ganhos e resgate de milhas e pontos em toda a rede da aliança. Possuidores
de cartão de primeira linha (Emerald e Sapphire) têm acesso a mais de 650 lounges em aeroportos e são oferecidas maior franquia de bagagem. Os viajantes regulares, a maioria Emerald, também podem utilizar via rápida em aeroportos selecionados. oneworld é a alinça de comapnhias aéreas mais valorizado mundo, com diversos prêmios de “Melhor Aliança” do que os seus concorrentes juntos, incluindo: FlightStats On-Time Performance Award 2015, pela terceira vez em tempo de execução. Skytrax Melhor Aliança de Companhias Aéreas do Mundo 2015, pelo terceiro ano consecutivo. Business Traveller 2015 Melhor Aliança de Companhias Aéreas, também pelo terceiro ano consecutivo. World Travel Awards Leading Airline Alliance 2015, pelo 13º ano consecutivo. Da revista Global Traveler 2015 GT - Prêmio teste do leitor - pelo sexto ano consecutivo. Prêmio Traveler’s Best of 2015 – pelo terceiro ano consecutivo. Business Traveler América do Norte 2015 - melhor viagem de negócio.
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