Revista InterBuss | Edição 327 | 15.01.2017

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AS MELHORES FOTOS DO PORTAL INTERBUSS, CONFIRA

interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 7 | N° 327 | 15 DE JANEIRO DE 2017

A DERROTA DE ALCKMIN

Acostumado com vitórias em todos os campos, governador de São Paulo não consegue reverter suspensão de aumento de tarifas da EMTU VOLKSWAGEN MUDA SUA LINHA DE CAMINHÕES


UMA REVISTA

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NESTA EDIÇÃO A GRANDE MATÉRIA

A importante derrota de A

Acostumado com vitórias que prejudicam a população, Geraldo Alck SUMÁRIO

6 NOSSA OPINIÃO

12 PÔSTER

7 A IMAGEM MARCANTE

14 DEU NA IMP

8 A GRANDE MATÉRIA

16 REDE SOCIA

Novo ano, mais aumentos de passagens

A foto que marcou a semana no setor de transportes

A importante derrota do Governo de São Paulo

10 ADAMO BAZANI

Colunistas | Ingleses chegam para concorrer no Brasil

Nielson Diplomata, por Da

As notas da imprensa espe

O seu espaço na InterBuss

18 O MELHOR D

As melhores fotos publicad


ANO 7 | Nº 327 | DOMINGO, 15 DE JANEIRO DE 2017 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 20h09 (6ª) EDIÇÃO COM 24 PÁGINAS O MELHOR DA INTERBUSS

Alckmin

Confira o que já saiu de melhor nas galerias do Portal InterBuss

kmin tem queda

As melhores fotos já publicadas no antigo Portal InterBuss

aniel Budal

PRENSA ecializada

AL s

DA INTERBUSS das no Portal InterBuss

08

18

ADAMO BAZANI

Juiz vê irregularidades na operação Itapemirim/Kaissara

Kaissara foi incluída no mesmo processo de recuperação

11

DEU NA IMPRENSA

Combinação com 11 eixos e 91 toneladas é liberada

Confira artigo de Anderson Dantas, que saiu na TranspoOnline

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REDE SOCIAL

Confira as melhores fotos que foram publicadas no Facebook

As melhores fotos da semana saem aqui na Interbuss!

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EXPEDIENTE

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

NOSSA OPINIÃO

Editorial

Novo ano, velhos reajustes das tarifas do transporte O ano começou, e a velha choradeira continuou. Como já é previsto, uma verdadeira onda de reajustes nas tarifas do transporte público praticamente em todo o país chegou para onerar ainda mais os mais pobres, que dependem essencialmente desse modal para se deslocar pelas cidades. Em São Paulo a situação foi um pouco diferente, pois o governo estadual perdeu na justiça o direito de reajustar as tarifas em todas as regiões metropolitanas, inclusive sendo obrigado a forçar as empresas operadoras a baixar as tarifas para os valores antigos (leia matéria completa a respeito nas próximas páginas). Porém, no interior paulista a situação foi bem complicada. Campinas, a cidade que tem uma das frotas mais velhas entre as cidades grandes, teve um reajuste de mais de 18%, um verdadeiro abuso contra a população que recentemente reelegeu seu prefeito. Já em Guarulhos o novo prefeito revogou o abusivo aumento na tarifa que seu antecessor tinha concedido, e deu um aumento mais justo, bem menor do que havia sido decretado. Em outras cidades a situação não tem sido muito diferente, com problemas graves no setor de transporte e mesmo assim há o aumento da tarifa. No ano passado houve uma expressiva queda no número de ônibus zero quilômetro vendidos, o que significa que a renovação de frota passou muito longe das empresas urbanas. Grande parte do que foi produzido pelas encarroçadoras brasileiras acabaram indo para a exportação, tanto veículos urbanos quanto rodoviários. Com uma frota em constante envelhecimento, serviços cada vez mais precários e corte de funcionários, principalmente cobradores que estão sendo retirados de várias regiões a fim de conter gastos, as empresas solicitam aumentos cada vez maiores na tarifa com a justificativa de que houve reajuste no valor do óleo diesel, nos demais insumos e que crise financeira do país retirou passageiros das linhas. A desculpa do óleo diesel é cabível, até porque o valor do combustível subiu enormemente no ano passado, e nem bem começou este ano já aconteceu um novo reajuste. Agora, os demais, não têm o menor cabimento. Muitas das linhas que operam, sobretudo em serviços municipais, tiveram horários reduzidos já que houve uma real redução no número de passageiros. Se houve essa redução, os veículos que estão parados nas garagens já estão economizando: funcionários e combustível. Essa economia não entra na conta da tarifa por qual motivo? As planilhas de tarifa do transporte público pelo país continuam sendo um grande segredo, enquanto deveria ser completamente o contrário. Por se tratar de um serviço público, as planilhas deveriam ser abertas ao público para que todos tenham conhecimento os reais motivos dos reajustes. As justificativas das empresas geralmente não fazem o menor sentido e precisam ser provadas, assim como exigiu a justiça no caso da redução das tarifas metropolitanas em São Paulo. Será que se tais planilhas fossem mostradas ao grande público haveriam problemas? Será que todos saberiam que os reajustes das tarifas do transporte público são muito maiores do que realmente deveriam ser? A transparência nas transações públicas é fundamental para a lisura de um governo. Quando começa-se a esconder informações essenciais da população, a honestidade dos políticos é colocada em xeque mais uma vez.


A IMAGEM MARCANTE

Jacareí, SP

Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2017

Um acidente entre dois ônibus deixou 10 pessoas feridas em Jacareí. A colisão foi entre um ônibus circular e um ônibus fretado e aconteceu por volta das 6h. Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois veículos seguiam em sentidos opostos e acabaram colidindo de frente. A maior parte das vítimas estava no ônibus urbano, nove dos onze passageiros ficaram feridos. Já no ônibus fretado, somente o motorista se feriu. A foto e as informações são do site Mix Vale.


A GRANDE MATÉRIA

Política

Justiça impõe important de S. Paulo ao suspende

Batalha judicial garante tarifas mais baratas nos ônibus metropolita

Luciano Roncolato | da redação O Governo do Estado de São Paulo sofreu um duro golpe na semana passada. A Justiça local determinou que todas as tarifas de todas as regiões metropolitanas que sofreram reajuste na semana retrasada voltassem ao valor antigo. A conclusão é a de que não haviam elementos suficientes para justificar um aumento dessa magnitude. Nos últimos anos os Governadores que passaram pelo poder em São Paulo tiveram muita sorte e a Justiça ao seu lado, pois muita coisa foi prometida e quase nada foi cumprido. Um dos maiors exemplos de promessa não cumprida é o Metrô da capital paulista. Durante a campanha eleitoral de 2014 o governador - candidato Geraldo Alckmin prometeu muita coisa. Disse que ia concluir vários quilômetros de Metrô, ia continuar com o programa de renovação de frota, porém quase nada disso foi feito, pelo contrário: poucos dias de iniciado o seu novo mandato. Alckmin determinou a paralisação de quase todas as obras ferroviárias e engavetou antiguíssimos projetos que só aparecem em ano eleitoral. O tão falado Trem Bandeirante já é um assunto que pode ser tratado como vergonha. O TREM BANDEIRANTE O projeto original do Trem Bandeirante data do início da década de 1970. Em 1974 o jornal Correio Popular de Campinas dá um amplo destaque ao trem, que então seria operado pela recém-criada Fepasa e já até tinha equipamentos para o início dos serviços. As obras nunca saíram do papel e depois de 1994 que a situação se agravou mesmo. Com o fim da Fepasa, o projeto foi engavetado. Pelo projeto original, o Trem Bandeirante iria ligar diversas cidades do interior paulista por meio de trilhos, diferentemente das linhas de passageiros que já eram operadas pela Fepasa desde o seu início e até antes, pelas antigas donas das linhas férreas.

08 interbuss | 15.01.2017

Esse projeto do Trem Bandeirante só é desengavetado em ano eleitoral com o objetivo de angariar votos da população interiorana. Em 2014 não foi diferente. O então candidato Geraldo Alckmin prometeu que o trem iria voltar a ser estudado com início de implantação já no ano seguinte. E mais uma vez, não foi o que aconteceu: o projeto voltou para a gaveta com a justificativa de que a “crise financeira nacional” atrapalhou os investimentos e que o Governo do Estado não

teria dinheiro para tal investimento. METRÔ NO ANO DE ELEIÇÃO Grande parte das ampliações do Metrô paulistano são inauguradas apenas em anos eleitorais. Notem que na imprensa, quando alguém reclama de algum serviço, o Governo estadual promete que “até 2018...”, ou seja, até o ano eleitoral tal problema será solucionado. Em 2014 foi a mesma coisa: várias estações do Metrô foram inauguradas e


nte derrota ao Governo er aumento na EMTU

anos de SP; Alckmin é conhecido por protelar atos que dão votos

algumas até incompletas, com o objetivo de iludir o povo. Ilusão mesmo, pois tais estações já poderiam estar prontas muitos anos antes. Outra coisa notável foi a retomada da maioria das obras do Metrô, no final do ano passado. O curioso é que a crise financeira ainda não terminou, mas inexplicavelmente agora apareceu dinheiro para que as obras continuassem. O mais estranho ainda é que isso acontece dois anos antes das eleições gerais que

escolherá um novo governador. A BRIGA PELA TARIFA DA EMTU O governo estadual já fez um drama enorme ao receber a informação de que a EMTU teria que rebaixar de volta os valores de todos os ônibus intermunicipais sob a sua jurisdição. Disse que haveriam problemas de caixa pois as empresas tiveram aumento de custos (a maioria delas não comprou ônibus novos e acabaram com os postos de cobrador-

es) e por isso o crescimento da tarifa se fazia necessário. A justiça não entendeu assim e mandou baixar a tarifa. Essa derrota do governo Alckmin na justiça é muito importante pois durante muito tempo houve conivência com as barbaridades que foram feitas no Estado e a população que acabou sofrendo todas as consequências disso. Com essa ocorrência, é esperado que o Governo perca outras ações na justiça, em prol da população, sobretudo a mais carente. 15.01.2017 |

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COLUNAS

NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com

Neobus testa articulado de 22 metros para o Rio de Janeiro

Veículo com chassi Volvo vai circular no BRT

O Mega BRT de 22 metros será testado no sistema de BRT da capital fluminense e deve fazer parte do dia a dia dos corredores de ônibus da cidade. Nesta quinta-feira, 12 de janeiro de 2017, a Neobus informou que, em parceria com a Volvo, desenvolveu o modelo que vai passar por diversas situações habituais da operação, como explica em nota, o diretor da encarroçadora, Edson Tomielo. “Esse ônibus passará por diversos testes de campo, pois é muito importante no desenvolvimento de um novo produto avaliar tanto o desempenho e combinação

do chassi com a carroceria, quanto a sua utilização no dia a dia do operador” – disse. Ainda na nota, a Neobus, que desde o ano passado é controlada pela Marcopolo, destaca algumas das características do modelo. Com design externo diferenciado, o MEGA BRT possui maior área envidraçada e amplo salão de passageiros, com mais espaço interno, tanto em altura como em largura. O ônibus possui o novo chassi Volvo B 340M Euro 5 e capacidade de transportar 44 passageiros sentados e 165 em pé. O veículo conta com sistema de

ar-condicionado Spheros CC670T, poltronas do tipo Urbana Injetada de 860 mm de largura com encosto de cabeça alto, espaço para cadeirante e 15 poltronas destinadas a idosos, gestantes ou pessoas com mobilidade reduzida/deficiências. Internamente, o Mega BRT tem sistema audiovisual com rádio MP3-CD com entrada USB e dois monitores LCD de 21,5 polegadas. Para aumentar a segurança, o motorista dispõe de sistema de monitoramento com nove câmeras, sirene de marcha à ré, sensor de estacionamento e sistema multiplex, além de faróis de neblina.

em breveMAIS uma novidade para VOCÊ 10 interbuss | 15.01.2017

aguardem!


Juiz é enfático e vê “desvio de patrimônio” e uso de “laranjas” no caso Itapemirim/Kaissara

Como já havia informado o Diário do Transporte, empresa Kaissara foi colocada na recuperação judicial da Itapemirim

Ao incluir a Viação Kaissara na recuperação judicial da Itapemirim, um dos maiores grupos de transporte rodoviário de passageiros do País, o juiz Paulino José Lourenço, da 13ª Vara Cível Especializada Empresarial de Vitória, foi enfático ao classificar a existência de desvio de patrimônio na transferência das linhas da Itapemirim para a Kaissara (nome fantasia da Viação Caiçara Ltda – fundada em 2009) que ocorreu em dia 4 de junho de 2015. O magistrado também apontou indícios de uso de “laranjas”, já que a Kaissara tinha como sócios dois funcionários do grupo que não teriam condições, ainda segundo o juiz, de assumir um negócio de tamanha magnitude. Na ocasião, foram transferidas 68 linhas interestaduais entre as quais, as de maior demanda que eram de responsabilidade operacional da Itapemirim, como São Paulo / Rio de Janeiro, São Paulo / Rio de Janeiro (via ABC Paulista), São Paulo / Curitiba, Rio de Janeiro / Curitiba, Salvador/ Rio de Janeiro, Brasília / Belo Horizonte, Rio de Janeiro / Curitiba. Em torno de 40% da frota que era operada pela Itapemirim foram assumidos pela Kaissara na ocasião. Praticamente da noite para o dia, uma empresa com seis anos na ocasião, se tornou uma das maiores viações da América Latina. Já a Itapemirim foi fundada em 4 de julho de 1953, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo por Camilo Cola. A inclusão da Kaissara na recupe-

ração judicial do Grupo da Itapemirim, que tem dívidas de R$ 336,49 milhões, já havia sido noticiada pelo Diário do Transporte, no dia 30 de dezembro, e ocorreu no dia 13 daquele mês. Na ocasião, o Diário do Transporte teve acesso a um comunicado interno do grupo avisando aos diretores sobre a determinação judicial. Mas agora, com a decisão à tona, fica claro que o juiz além de acatar manifestação do Ministério Público Federal e do Ministério Público Federal do Trabalho, que investigam o caso, entende que os indícios de uso de “laranjas” são fortes. Leia alguns trechos: “Analisando detidamente toda a documentação é de fácil constatação que as pessoas físicas que compõem o quadro societário da Viação Caiçara Ltda não possuem condições econômicas de constituir o patrimônio societário, avaliado em mais de R$ 100 milhões, levando em consideração a cessão de linhas/itinerários em número de 68; aquisição de frota e imóveis. Para chegar a esta conclusão destaco que ambos os sócios são empregados de empresas que compõem o grupo econômico Itapemirim ... ... Alio a este meu pensar, como destacou o ilustre representante do MPF, que a Kaissara para conseguir operacionalizar o negócio ‘utiliza a mesma frota, a mesma estrutura operacional (escritórios, agências, postos de venda de passagens,

estruturas de apoio, garagens, linhas telefônicas, telemarketing, etc...), empregados e – até, a mesma cor de ônibus’, além dos funcionários da Viação Caiçara Ltdaterem o pagamento de seus salários efetuados pela Viação Itapemirim ... ... Não me resta dúvida que a Kaissara é empresa do mesmo grupo econômico com personalidade jurídica própria, sendo que a venda/cessão das linhas se mostrou verdadeiro artifício para desviar patrimônio”. O juiz ainda determinou a retirada de Mário Sérgio Pereira Jussim e Izaias Alves Lima, que na verdade não passavam de empregados do grupo, da sociedade empresarial, e repassou controle aos novos acionistas da Itapemirim: SSG Incorporação e Assessoria EIRELE e CSV Incorporação e Assessoria Empresarial EIRELI. Linhas, ônibus e bens da Kaissara voltam para a Itapemirim. A gestão deve ser comandada por Sidnei Piva de Jesus e Camila de Souza Valdívia, os “interventores judiciais”. Com a decisão, o processo de recuperação judicial também deve ser alterado. A Viação Caiçara (Kaissara) entra na recuperação judicial da Itapemirim, junto com outras empresas do grupo: Viação Itapemirim, Transportadora Itapemirim, ITA – Itapemirim Transportes, Imobiliária Bianca, Cola Comercial e Distribuidora e Flecha Turismo Comércio e Indústria. 15.01.2017 |

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interbuss

DANIEL BUDAL DE ARAĂšJO Nielson Duplomata Reunidas Transportes, em Joinville/SC



DEU NA IMPRENSA

Transpo Online

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Novas configurações para os caminhões Volks

Do site | notícias A MAN Latin America está com um portfólio completo de caminhões Volkswagen na versão Crossover, com três novos modelos desenvolvidos especialmente para aplicações mistas. A montadora elegeu para estreia dos veículos VW nessa configuração dois de seus líderes de vendas: o leve Delivery 8.160 e o pesado Constellation 24.280 se somam ao médio Constellation 17.280 com características especiais para facilitar o trânsito em terrenos de difícil acesso. Para o segmento extrapesado, a opção é o MAN TGX 29.440 ou 29.480. Os modelos estão disponíveis para os clientes brasileiros e também está certificado para venda em todos os mercados de exportação da montadora que já seguem a norma de emissões Euro 5, como Argentina,

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México, Chile, entre outros. O maior destaque nos veículos Constellation é a altura mais elevada de cabine, chassi e eixo, em torno de 15% superiores às dimensões tradicionais. Além da diferença de altura para permitir um maior ângulo de ataque, a configuração contempla reforço no eixo e a adoção de pneus para aplicações mistas. Já o Delivery 8.160 se sobressai, entre seus atributos, com o bloqueio do diferencial, que também está presente no Constellation 17.280, para que possam vencer obstáculos em sua operação com maior segurança e eficiência, sem sobrecarregar seus componentes. Além disso, os modelos contam com todos os itens de série das cabines Delivery e Constellation para maior conforto do motorista e seu bem estar a bordo dos veículos

da marca. “Quase 25% dos caminhões e ônibus produzidos em nossa fábrica são configurados por solicitações de veículos especiais para atender ao cliente sob medida e tornar possíveis as demandas mais específicas de sua operação”, explica Alessandra Amarante, uma das engenheiras da área responsável por desenvolver os veículos sob medida da MAN Latin America. O desenvolvimento desses veículos veio para suprir um nicho de mercado para modelos que rodem tanto em trechos urbanos ou rodoviários como fora de estrada, com um custo total de operação competitivo. As aplicações são bastante variadas como a de um carga seca ou baú em fazenda. A oferta tem despertado interesse, especialmente, em segmentos como o eletricitário.


Transpo Online

Artigo: Combinação com 11 eixos e 91t é liberada Do site | por Anderson Dantas A resolução 640/2016 do Contran entrará em vigor no dia 17/03/2017, três meses após sua publicação, com isso permitindo combinações com 11 eixos e PBTC de 91 toneladas (AET). Essa medida, mais uma vez, tem como principal objetivo a redução nos custos do transporte mas, todavia, ninguém fala sobre regulamentar o que tracionaria todo esse conjunto… Em minha opinião, teria que ser um cavalo mecânico 6×4 (óbvio), com no mínimo 600 cv de potência, obrigatoriamente possuir freio retarder, além de um sistema pneumático (compressores e válvulas) otimizado para essa composição. É inimaginável ver esse implemento ser tracionado por um caminhão sem as características mínimas acima. Por que no mínimo 600 cv? Bem, vamos aos argumentos: Porque veículos com menos potência tornariam essa operação muito onerosa em relação ao consumo de combustível, veículos menos potentes demorariam muito para vencer alguns aclives e, mesmo consumindo menos por minuto, no final das contas consumiriam mais, isso sem falar no maior número de trocas de marchas e menor velocidade média, fatores que além de causar maior desgaste no trem de força, teriam também como problema o efeito procissão (conhecido também como puxa fila). Esse evento também pode ser um potencial causador de acidentes nas estradas, pelo simples fato de alguns motoristas impacientes forçarem uma ultrapassagem. Um dos motivos está relacionado à velocidade média, se tracionarmos uma composição dessa com um caminhão trator de 540 cv por exemplo, o desempenho desse conjunto ficaria muito próximo das performances de composições da década de 70, que eram tracionadas por cavalos que tinham entre 200 e 280 cv de potência. Como todos sabem, hoje a grande maioria dos clientes das transportadoras quer e exige agilidade em suas operações. Outro fator, pela obrigatoriedade de potência mais altas, estaria ligado à longevidade do motor. Motores menos potentes trabalhariam no extremo de suas ca-

pacidades, diminuindo consideravelmente sua vida útil, em função da severidade imposta pela operação. Por que a obrigatoriedade de um freio retardador? Porque apenas o freio motor (por mais potente que seja), não tem como segurar uma composição desse porte com seu PBTC total nas descidas de serra, a menos que o operador utilizasse marchas bem reduzidas, diminuindo drasticamente a velocidade média. Além disso tudo, devemos levar em consideração um maior desgaste dos pneus dos eixos trativos, obviamente pela maior solicitação de tração, essa característica também causa um maior desgaste no pavimento, principalmente em dias de calor, condições que deixam o asfalto mais

maleável. Nessas situações o motorista faz a diferença, pois ele deverá acelerar sempre gradualmente, entregando o torque de forma mais suave às rodas, com isso economizando não apenas pneus, mas combustível também. Tenho plena convicção de que o motorista que irá operar uma CVC com tal capacidade deveria passar por um treinamento operacional, mesmo que ele já tenha experiência com composições de 74 toneladas. Afinal, essas 17 toneladas a mais já são suficientes para mudar o comportamento dinâmico da composição. Vamos ver no que vai dar… *Anderson Dantas é consultor em transportes e treinamento de direção 15.01.2017 |

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REDE SOCIAL

AS MELHORES FOTOS DA SEMANA NO FACEBOOK

Willian Schimitt | Neobus Mega BRT

Flávio Oliveira | Marcopolo Viale

Flávio Oliveira | Marcopolo Paradiso G6 1200

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José Franca Neto | Neobus Mega BRT

Fábio Eustáquio | Mascarello Gran Via

Alex de Souza | Busscar Urbanus


Almir Correia | Marcopolo Paradiso G7 1200

Rafael Delazari | Marcopolo Torino

Cleber de Souza | Marcopolo Paradiso G7 1800DD

Silvano Prado JanjĂŁo | Comil Campione HD

Weiller Alves | Marcopolo Paradiso G6

Janderson Brandt | Marcopolo Ideale

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O MELHOR DA INTERBUSS

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTA

Ciro Andrade Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | Brasileiro

Daniel Fortes Marcopolo Paradiso G6 1550LD MBB O-500RSD | Satélite Norte

Cicero Junior CMA Flecha Azul Scania K113CL | Viação Cometa

Cicero Junior CMA Flecha Azul Scania K113CL | Viação Cometa

Christian Fortunato Marcopolo Torino MBB OF-1418 | Pássaro Verde

Christian Fortunato Marcopolo Viaggio G6 1050 MBB O-500R | Pássaro Verde

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S JÁ TAL INTERBUSS

Daniel Marcos Marcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD | Nacional

Danilo Alexandre Monobloco MBB O-400RSD | Gontijo

Clemilton Rodrigues Caio Apache S22 MBB OF-1418 | Taguatur

Clovis - SP Busscar Urbanuss Pluss Scania K270 | Himalaia

Claudemir Barros Busscar Urbanus Pluss Volksbus 15 180 | Vera Cruz

Clécio Antunes da Mota Marcopolo Torino MBB OF-1722 | STU

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O MELHOR DA INTERBUSS

Buses Chilenos Irizar PB MBB O-500RSD | Luna Express

Buses Chilenos Busscar Panorâmico DD Scania K420 | EME

Bruno Guimarães Caio Apache Vip MBB OF-1722 | Autotrans

Bruno Guimarães Marcopolo Torino MBB OH-1621 | Triângulo

Bruno Faria de Lima Irizar PB Scania K380 | Viação Garcia

Bruno Freitas Caio Apache S22 MBB OF-1722 | Metropolitana

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César Castro Marcopolo Paradiso G6 1800DD Volvo B12R | Eucatur

César Castro Busscar Vissta Buss MBB O-400RSD | Viação Pretti

Carlos Aguiar Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Líder

Carlos Aguiar Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Líder

Caio Márcio Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Motta

Caio Márcio Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Motta 15.01.2017 |

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