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interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 7 | N° 329 | 29 DE JANEIRO DE 2017
RONDONÓPOLIS PODE FICAR SEM TRANSPORTE
Viação Cidade de Pedra diz não ter mais condições de circular e entrega as 30 linhas para a prefeitura, que ainda não conseguiu contratar uma substituta LAGES RECEBE NOVO LOTE DE ÔNIBUS VOLKSBUS
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NESTA EDIÇÃO A GRANDE MATÉRIA
Rondonópolis poderá ficar sem
Atual operadora anunciou que deixará de operar a partir do mês SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO
12 PÔSTER
7 A IMAGEM MARCANTE
14 DEU NA IMP
8 A GRANDE MATÉRIA
16 REDE SOCIA
A culpa dos ônibus queimados de Natal é de SP
A foto que marcou a semana no setor de transportes
Rondonópolis pode ficar sem ônibus em abril
10 ADAMO BAZANI
Colunistas | A história do transporte em SP pelas cores
Irizar New Century, por Ale
As notas da imprensa espe
O seu espaço na InterBuss
18 O MELHOR D
As melhores fotos publicad
ANO 7 | Nº 329 | DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 19h06 (6ª) EDIÇÃO COM 24 PÁGINAS
m ônibus
de abril
ex Fiori
PRENSA ecializada
AL s
DA INTERBUSS das no Portal InterBuss
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O MELHOR DA INTERBUSS
Confira o que já saiu de melhor nas galerias do Portal InterBuss
As melhores fotos já publicadas no antigo Portal InterBuss
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ADAMO BAZANI
A história do transporte de São Paulo, por um historiador
Confira relato de um historiador paulistano sobre os ônibus
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DEU NA IMPRENSA
Lages recebe novo lote de ônibus com chassis Volksbus
Veículos foram comprados pela operadora local Transul
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REDE SOCIAL
Confira as melhores fotos que foram publicadas no Facebook
As melhores fotos da semana saem aqui na Interbuss!
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EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
Ônibus queimados em Natal? Culpa de São Paulo Na semana passada mais de duas dezenas de ônibus foram queimados na região de Natal, capital do Rio Grande do Norte, por ordem que partiu de dentro das cadeias. Isso mesmo, de dentro das cadeias. Como que pode uma pessoa, que está preso e deveria estar incomunicável, está dando ordem para atos serem realizados fora da cadeia? Apesar que isso não é novidade para a população de São Paulo que já vivenciou tais situações há alguns anos por conta das ordens que partiram do Primeiro Comando da Capital, o PCC, que está dentro das cadeias atualmente de tudo o que é canto. A proliferação dessa célula do mal é unicamente culpa do senhor governador Geraldo Alckmin, um dos piores governantes paulistas de todos os tempos. Sabem por que? A política de segurança sempre foi ridícula durante os governos dos senhores Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, que se revezam no poder desde 1994 espalhando faldas promessas durante as campanhas eleitorais com o objetivo de ganhar votos sobretudo do eleitorado do interior paulista, que sempre vota maciçamente nos candidatos desse triângulo. Já na capital apesar de terem ganho algumas vezes, nem sempre a vitória é certa, até porque a farsa do que esses governantes fizeram em relação ao transporte público já veio à tona. Podemos conferir nas ruas as letárgicas obras do Metrô, as constantes paralisações dos trens da CPTM (onde já se viu, os trens andarem mais lentamente quando chove? E cadê as condições de segurança desses trens? Então se tivermos um grande período de chuvas não poderemos mais andar de trem em São Paulo?). Voltando à questão da segurança pública, a compra de novos carros e de novas armas não resolve em nada a situação da polícia paulista. Tudo continua como estava há muitos anos atrás, com falta de efetivos, remanejamentos entre cidades que acabam deixando outras desguarnecidas, e no fim, quando a bandidagem toma conta das ruas como se viu em Natal na semana passada, acaba sobrando para o transporte público, que não tem absolutamente nada a ver com a questão. Quem é a mais prejudicada, como sempre? A população! É menos ônibus para ela poder se deslocar, é ônibus recolhido mais cedo por medo de ataques (e com razão, pois se a polícia não dá a mínima condição de segurança para a circulação desses veículos que custam mais de 200 mil reais, tem que haver o recolhimento da frota sim), além de vários outros problemas que acabam custando muito caro ao povo mais pobre. Com a política ridícula de segurança paulista, esses bandidos que foram exportados para outros estados por falta de condição e segurança de mantê-los aqui acabaram proliferando a criminalidade, como um tumor em metástase. Ou seja, ao invés de resolver, exportou para outros lugares. A situação está fora de controle em vários lugares e a situação tende a piorar. Alguns estados são verdadeiras bombas-relógio e tudo vai acabar explodindo em muito pouco tempo e mais presos vão perder a vida, alguns deles que nunca tiveram nada a ver com a história da briga de facções. Serão mais famílias fora da cadeia que irão sofrer as consequências das péssimas políticas de segurança do país, sobretudo de São Paulo, e também serão mais ônibus queimados, prejudicando mais milhares de pessoas. A luz no fim do túnel parece estar cada vez mais fraca neste país.
A IMAGEM MARCANTE
Maceió, AL
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2017
Dois ônibus foram queimados na Zona Sul de Maceió na última quarta-feira. Um dos ônibus é da empresa Veleiro (foto). De acordo com a polícia local, os ônibus foram alvos de ataques em retaliação à morte de um traficante da região. A foto é de Manoel Salviano e foi publicada no site Página 181.
A GRANDE MATÉRIA
Crise em Mato Grosso
Rondonópolis poderá ficar sem ônibus
Cidade de Pedra anuncia que deixará de operar a partir de abril
A Tribuna MT | notícias A empresa de transporte coletivo Cidade de Pedra, que opera na cidade há quase três anos com a concessão vencida (a título de contrato precário), informou ao prefeito José Carlos do Pátio (SD) e à Câmara Municipal que, em 90 dias, deixará de operar na cidade e mais de 200 trabalhadores serão demitidos. No dia 18 passado, a empresa protocolou na Prefeitura de Rondonópolis um ofício relatando a devolução do serviço dentro desse prazo, provocado pela grave crise financeira que enfrenta, onde vem sofrendo prejuízo há pelo menos cinco anos. “Nestes últimos anos, o poder público vem se mantendo em silêncio diante das dificuldades que a empresa vem sofrendo na cidade, principalmente com a queda do número de usuários e a falta de atualização tarifária para manter o equilíbrio financeiro da empresa. Além disso, ainda vem crescendo as gratuidades do transporte e sempre que pedimos um reajuste da tarifa a Prefeitura concede apenas a metade do reajuste pleiteado”, disse o gerente-geral da Cidade de Pedra, Paulo Sérgio da Silva. O gerente ainda explica que a empresa não suporta arcar com o déficit financeiro em operar em Rondonópolis. “No ano passado o grupo empresarial dono da Cidade de Pedra teve que injetar cerca de R$ 1,7 milhão, para fechar as contas como pagamentos de funcionários e fornecedores. Temos um pedido de reajuste da tarifa há mais de um ano, aprovado pelo Conselho Municipal de Trânsito e a Prefeitura não concedeu”, conta. De acordo com Paulo Sérgio, a desistência da empresa operar na cidade não é devido a falta de abertura de uma nova licitação e, sim, pela falta de políticas municipais para manter o número de passageiros do sistema. “A cada dia o número de passageiros cai, porque uns compram motos ou carros ou encontram outras alternativas para se transportar. A decisão da diretoria da empresa é essa, acho muito difícil
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que seja revertida, mas estamos abertos para conversar, caso o prefeito tenha uma solução”, externou. LICITAÇÃO DESERTA Após quase três anos com a concessão do transporte coletivo vencida, a Prefeitura de Rondonópolis abriu no dia 12 de dezembro de 2016 a licitação para definir a nova empresa concessionária do serviço na cidade. No entanto, o processo
ficou deserto. Nenhuma empresa apresentou proposta. Para o vereador Jailton Dantas (PSDB), o que talvez não atraiu concorrentes para o certame foram as exigências previstas no edital como, por exemplo, a disponibilização de ar-condicionado nos ônibus, construção de 150 novos abrigos para passageiros, construção de três terminais de integração, idade máxima da frota de oito anos de uso e sistema de bilhetagem eletrônica.
Retrocesso
Região de Goiânia terá fim de tarifa única Empresas querem tarifas diferenciadas em cada subsistema
Diário de Goiás | notícias A rede de transporte coletivo atualmente composta pelos subsistemas de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Metropolitano pode não ter mais uma tarifa única no valor de R$ 3,70. Entre as propostas das empresas concessionárias está a divisão dos subsistemas e um valor diferenciado para cada um. De acordo com a proposta, os passageiros de distâncias mais curtas pagariam
um valor menor, enquanto aquele que fazem viagens mais longas, deslocando-se das cidades do interior para a capital, por exemplo, pagariam um valor maior. Para os empresários, com a criação de novas tarifas seria possível aumentar o número de viagens dentro das cidades, principalmente em Goiânia. Segundo reportagem veiculada no jornal O Popular, quando a rede metropolitana foi criada, em 2008, a tarifa única era vista como solução pelos empresários e
foi chamada de subsídio cruzado. À época, segundo os números do consórcio, cerca de 70% das viagens eram dentro de Goiânia e 30% eram de moradores da região metropolitana. Hoje, os números apontam uma perda de 12% do volume de passageiros. De acordo com as concessionárias o número diminuiu devido à expansão de loteamentos na região metropolitana no eixo de transporte e, por isso, o subsídio cruzado já não seria sustentável. 29.01.2017 |
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COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
HISTÓRIA: Aniversário de São Paulo – os ônibus e suas cores Os ônibus estão presentes na paisagem urbana e no dia a dia de todos os cidadãos, inclusive daqueles que não fazem uso do transporte coletivo, mas veem os veículos circulando para toda a parte. São Paulo tem hoje a maior frota de ônibus da América Latina com quase 15 mil coletivos municipais, isso sem levar em conta os ônibus da EMTU, que vêm de outras cidades da Grande São Paulo, os rodoviários e os de fretamento. Décadas passadas, obviamente que esse número não era tão grande, mas a frota de ônibus já era considerável para atender a demanda de uma cidade que crescia no ritmo bem característico de uma metrópole. Uma das características desta frota até pelo menos 1991, quando começou haver a padronização das pinturas com a “municipalização” dos serviços pela prefeita Luíza Erundina, era que os ônibus tinham cores variadas que indicavam a identidade das empresas e as regiões atendidas. Em 1978, com Olavo Setúbal a frente da prefeitura, foi criada uma reorganização dos transportes. Iniciava assim a era do “saia e blusa”: a saia, parte inferior da lataria, indicava a região atendida e a blusa, acima da altura das rodas, tinha pintura opcional da empresa. As cores dos ônibus estão presentes na memória de muitos moradores da cidade, como de Sérgio Slak, que participou do “Conte Sua História de São Paulo”, do jornalista Milton Jung. Neste aniversário de 463 anos da cidade, o texto relembra ônibus de algumas empresas e linhas da cidade. Milton Jung, um apaixonado pela história da cidade e, com isso, grande incentivador da memória dos transportes, compartilhou este texto conosco, além do áudio com sua narração dos relatos de Sérgio. “Nasci na Vila Prudente, há 59 anos, e morei até os sete anos na Vila Ema, tudo na zona Leste. Com o falecimento do meu pai mudamos para a casa dos meus avós em Moema, na zona Oeste. Em frente de casa, tinha o ponto inicial da linha 670 – Moema – Praça da República, da Viação Moema. Eram ônibus nas cores vermelha, verde e branca. Lá perto tinha, também, o ponto inicial da linha 77 Vila Uberabinha-Rodoviária, da Viação Caribe. Eram amarelo, vermelho e branco. Comecei ali meu fascínio pelos ônibus. E o que me encantava é que havia muitas empresas e cada uma com suas cores. Algumas com apenas uma linha. Por exemplo,
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achava maravilhosos os ônibus da Viação Útil, que faziam a linha Barra Funda – Bosque da Saúde, nas cores azul e cinza. Tinha a imagem de um cachorro atravessando o numero 969. É claro que existiam as empresas com mais linhas de ônibus, como a Bola Branca que tinha as cores branco e vermelho.
Morador da cidade lembra como eram coloridos e marcantes os coletivos da capital
Não podemos nos esquecer do azul e bege da CMTC. Lá na gestão do prefeito Jânio Quadros, havia os Vermelinhos e os Fofões de dois andares. Adorava olhar aqueles ônibus circulando, numa festa de cores e estilos de pintura. O cenário passou a mudar no fim da década de 1970 quando criaram os con-
sórcios de empresas de ônibus, as menores foram compradas. Na gestão da prefeita Luisa Erundina ocorreu a municipalização e todos os ônibus passaram a ter as cores branca e vermelha. Na de Marta, criaram-se oito consórcios e aí ficaram apenas oito cores em toda a cidade. O transporte público evolui muito.
Temos bilhete único, corredores, terminais, veículos articulados, biarticulados, com arcondicionado e até wi-fi. Mas sinto uma saudade danada daquelas cores rodando por São Paulo. Quando estou em um ponto, fecho os olhos e imagino que o ônibus que está chegando traz a marca da CMTC ou o col-
orido de algumas das velhas empresas.” https://miltonjung.com. br/2017/01/24/conte-sua-historia-de-saopaulo-463-as-cores-dos-onibus-que-rodamna-cidade/ Sergio Slak é personagem do Conte Sua História de São Paulo. A sonorização é do Cláudio Antonio. 29.01.2017 |
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ALEX FIORI
Irizar New Century Rรกpido Campinas, em Campinas/SP
DEU NA IMPRENSA
Transpo Online
RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Ford Ranger avança no mercado de pickup diesel
Do site | notícias A Ford Ranger ganhou participação no segmento de picapes médias em 2016, mostrando a boa aceitação especialmente no segmento diesel, onde a picape da Ford teve crescimento mais acentuado, da ordem de 20%. O lançamento do modelo 2.2 Diesel com transmissão automática contribuiu para impulsionar as vendas da Ranger, especialmente nas versões intermediárias XLS, em que ela atingiu 31% de participação. Somando a versão 2.5 Flex, de 173 cv, a linha fechou 2016 com uma participação de 16% nas vendas, um avanço de
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10% comparado ao ano anterior. O novo plano de manutenção da Ranger, lançado junto com a linha 2017, também foi um fator incremental para as vendas do veículo. Com apenas uma revisão a cada 12 meses ou 10.000 km durante os três primeiros anos de uso, a versão 2.2 diesel, por exemplo, pessou a ter o menor custo de revisão da categoria. Outra vantagem considerável é ser a única da categoria com garantia de cinco anos. Atualmente, a Ranger é a única a oferecer duas opções de motor diesel – o Duratorq 2.2, de 160 cv, e o Duratorq 3.2 de 200 cv com cinco cilindros –, o que per-
mite melhor opção de acordo com o tipo aplicação, além da versão flex. Traz também equipamentos de série como sete airbags, controle eletrônico de estabilidade e tração (sistema AdvanceTrac) e direção elétrica em todos os modelos. “O comprador vem reconhecendo o novo patamar de qualidade e tecnologia da Ranger”, diz Maurício Greco, gerente geral de Marketing da Ford. “Aumentamos a oferta de equipamentos e serviços em toda a linha. Agora, dispõe de versões mais completas e baixo custo de manutenção, trazendo vantagens reais para o consumidor de picapes.”
Transpo Online
Transul de Lages renova frota com ônibus Volks
Do site | notícias O transporte urbano de Lages, município de Santa Catarina, acaba de receber o reforço de 18 novos Volksbus. Os ônibus entram em operação para renovar a frota da Transul, empresa que opera em todos os bairros da cidade, com 29 linhas que percorrem mais de 240 mil quilômetros e transportam em média 560 mil passageiros por mês. Os dezesseis modelos 17.230 OD e os dois 15.190 OD que integram o lote recém-adquirido já tiveram qualidade atestada pela Transul, que conta com total de 53 veículos e é cliente VW há mais de uma década. “Os veículos têm a melhor resposta em baixas rotações, condição do transporte urbano. Dessa forma, o desempenho dos Volksbus na operação é muito bom e associa-se ao fato de não utilizar o Arla, conferindo importante diferencial”,
comenta Carlos Roberto da Silva, motorista monitor. Silva acompanha a aplicação na ponta do lápis: ele inspeciona o consumo de combustível de todos os veículos e cuida de perto da manutenção dos ônibus. “Temos confiança na marca e contamos com o atendimento da Breitkopf, que oferece um pós-vendas muito bom.” Nelson Baungartner, gerente de vendas de Ônibus do Grupo Breitkopf, conta que a parceria com a Transul tem mais de dez anos. “Garantir a excelência no atendimento e na operação do cliente requer um trabalho próximo, que envolve visitas periódicas e respostas rápidas.” “Temos o compromisso de modernizar e tornar cada vez mais confortável o transporte de passageiros, sempre com enfoque especial na segurança, robustez e desempenho de nossos ônibus”, afirma
Jorge Carrer, gerente executivo de Vendas de Ônibus da MAN Latin America. O modelo 17.230 é indicado para severas operações de transporte urbano, adapta-se a carrocerias de até 13,2 metros, une robustez e versatilidade. Com polia adicional de série e pacote de arrefecimento reposicionado, facilita a instalação do arcondicionado. O Volksbus ainda incorpora embreagem de 395 mm de diâmetro e caixa de transmissão ZF 6S 1010 BO de seis velocidades com servo-assistência e troca de marchas acionada por cabos, o que garante maior conforto e durabilidade de todo o conjunto. O 15.190 é ideal para transporte urbano em linhas distribuidoras e alimentadoras, operando como midibus ou fretamento de curtas e médias distâncias. Indicado para carrocerias de até 11 metros de comprimento e PBT de 15 toneladas. 29.01.2017 |
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REDE SOCIAL
AS MELHORES FOTOS DA SEMANA NO FACEBOOK
Cleber de Souza | Busscar Jum Buss 360 Rafael Delazari | Marcopolo Viale
Silvano Prado Janjão | Marcopolo Paradiso G6
Silvano Prado Janjão | Marcopolo Paradiso G7
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Rodrigo Gomes | Ciferal Padron Cidade
Marcos Pedrazzi | Mascarello Gran Via
JC Barboza | Marcopolo Paradiso G7 1800DD
Jordan Silva | Neobus Mega
Pedro Henrique Thomaz | Marcopolo Senior Midi
Rayllander Almeida | Marcopolo Paradiso G6 1200
Heron Junior | Marcopolo Torino
Rodrigo Gomes | Neobus Spectrum Road 330 29.01.2017 |
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O MELHOR DA INTERBUSS
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTA
Isaac Matos Preizner Neobus Spectrum MBB OF-1418 | Emp. Campo Alto Tijucas
Isaac Matos Preizner Neobus Spectrum MBB OF-1418 | Emp. Campo Alto Tijucas
Henrique Simões Mascarello Gran Via MBB OF-1722 | São Cristóvão
Henrique Simões Caio Apache Vip Volksbus 17 230 EOD | Itamaracá
Gustavo Campos Busscar Urbanuss MBB OF-1417 | Crisólia
Gustavo Campos Busscar Urbanuss MBB OF-1417 | Crisólia
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S JÁ TAL INTERBUSS
João Guilherme Lopes Busscar Jum Buss 400 Scania K124IB | Reunidas Paulista
Jorge Ciqueira Caio Apache Vip MBB OF-1722 | Flores
Gustavo César Marcopolo Paradiso G6 1550 LD MBB O-500RSD | Univale
Gustavo César Marcopolo Paradiso G6 1550 LD MBB O-500RSD | Univale
Gustavo César Comil Svelto MBB O-500M | Autotrans
Gustavo César Busscar Jum Buss 360 Scania K420 | Gontijo
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O MELHOR DA INTERBUSS
Guilherme Rafael Caio Millennium Volvo B12M | Itajaí Transportes Coletivos
Guilherme Rafael Caio Millennium Volvo B12M | Itajaí Transportes Coletivos
Gabriel Dias Busscar Urbanuss MBB OF-1721 | Viação Piracicabana
Gabriel Dias Caio Apache S21 MBB OF-1417 | Cidade de Caieiras
Gabriel Alves de Oliveira Mascarello Roma MBB OF-1722M | Trel
Gabriel Alves de Oliveira Mascarello Roma MBB OF-1722M | Trel
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Guilherme Andrade Marcopolo Torino Volksbus 17 230 EOD | Veneza Transportes
Guilherme Andrade Caio TopBus Volvo B12M | Viação Cidade Dutra
Erick Dias Busscar Urbanuss MBB OF-1417 | Viação Piracicabana
Glauber Santana Monobloco MBB O-400R | São João
Gabriel Sobreira Caio Top Bus PB Volvo B9Salf | Viação Campo Belo
Gilberto dos Santos Filho Monobloco MBB O-400RSL | Auto Viação Ouro Verde 29.01.2017 |
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COLUNAS
VIAGENS & MEMÓRIA
NOVA INTERBUSS.
MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com
GATUSA: A história de uma das empresas independentes que operam em São Paulo A Gatusa, Garagem Americanópolis Transportes Urbanos S/A, é uma das pouquíssimas empresas independentes que operam as linhas da cidade de São Paulo, e foi criada em 1965 pelo antigo proprietário da Viação Paratodos: Wallace Alves de Siqueira, tendo como linha a 541 Americanópolis – Praça da Liberdade, operada antes pela Paratodos. Em 1967, esta empresa foi vendida para a família Komoto, oriunda de Ribeirão Pires, e sua garagem mudou para a atual Rua Hugo Vitor da Silva, em Americanópolis. Em 1972, a empresa novamente foi vendida para um membro da família Saad, a mesma do Grupo Bandeirantes de Comunicação. E ao mesmo tempo, a Gatusa adquiriu uma linha que a CMTC operava: a 613 Santo Amaro – Paraíso, cujo trajeto resume a atual linha 675P (Shop. SP Market – Metrô Conceição) dos dias de hoje. Com o passar dos anos, a empresa passou mais a cuidar da linha 613 do que da sua primeira linha, a 541. Em 1974, nos acervos digitais dos principais jornais da cidade paulistana, encontrei relatos de abandono da linha 541 até que a mesma passou para a Tupi no início de 1975, já como linha 600, o mesmo número da linha do AeroportoPerdizes. Na época, era comum naquela época uma empresa ter mais de duas linhas de ônibus com a mesma numeração. Em 1975 a Gatusa incorpora a Auto Viação Intercontinental, da linha 984 Ipiranga – Jardim São Bento (próximo a Av. Braz Leme). Essa linha chegou a ser dividida em duas em 1978, mas ambas duraram pouquíssimo tempo. Em 1978, com a nova reorganização de linhas de ônibus imposta pelo então prefeito Olavo Setúbal, a empresa entrou em um consórcio, pertencente à então área operacional 17 junto com a Viação Tânia, denominada de Consórcio Tânia – Gatusa, com sua pintura superior Azul Colonial da Ford e inferior Vermelho Escarlate com sua frota numerada entre 117001 e 117136 aproximadamente. A empresa passou a adquirir outras linhas que eram de empresas que deixaram de operar, no caso as linhas 699 e 700 da ABC Transportes Coletivos (mais tarde linhas 6401 e 6404 Vila Olímpia – Rodoviária Julio Prestes, ambas extintas) e 675C (Vila Olímpia – Metrô Ana Rosa, hoje extinta), e a 77 da Auto Viação Caribe, que mais tarde mudaria
NOVO CONTEÚDO
NOVA VISÃO TUDO NOVO TUDO POR VOCÊ interbuss para 5104 Uberabinha – Rodoviária, hoje extinta, e a 675N Uberabinha – Metrô Ana Rosa, atual Terminal Santo Amaro – Metrô Ana Rosa. Ainda naquele ano, a Gatusa pegou outras linhas deixadas pela Viação Campo Belo, cujo mesmo foi incorporado à Viação Tânia, como as linhas 6412 (Vila Cordeiro via Hípica – Praça da Bandeira), hoje operada pela cooperativa Unicoopers como Paraisópolis – Paulista, e a 6414 (Hípica Paulista – Praça da Bandeira, hoje Shopping Morumbi – Praça da Bandeira).
Outra linha que talvez foi criada na época era a 5155 (Santo Amaro – Rodoviária), atual 5154 (Terminal Santo Amaro – Terminal Princesa Isabel). E por último, a empresa “ressuscitou” uma linha da Auto Viação Moema, a 670 (Alto da Boa Vista – Praça da República), depois 5121 via Vila Olímpia, só que via Brigadeiro, extinta em 2013. Na época da empresa Moema, era via Indianópolis, Domingos de Moraes, e Av. Liberdade. Na minha próxima coluna eu continuarei com os anos 80 e 90 da empresa.
PORQUE TRANSPORTE É VIDA
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