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interbuss PORQUE TRANSPORTE É VIDA | ANO 7 | N° 334 | 05 DE MARÇO DE 2017
TOXICOLÓGICO PARA TODOS OS MOTORISTAS
Projeto em andamento prevê que todos os motoristas do país passem por exame toxicológico CCR COMPLETA 21 ANOS DE CONCESSÃO DA DUTRA
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NESTA EDIÇÃO A GRANDE MATÉRIA
Exame toxicológico também
Projeto quer estender a obrigatoriedade do exame para todos os m SUMÁRIO
6 NOSSA OPINIÃO
12 PÔSTER
7 A IMAGEM MARCANTE
14 DEU NA IMP
8 A GRANDE MATÉRIA
16 REDE SOCIA
ARTESP e EMTU, coniventes com erros
A foto que marcou a semana no setor de transportes
A logística e a tecnologia de informação
10 ADAMO BAZANI
Concessão do monotrilho pode sair em breve em SP
Marcopolo Paradiso G6, p
As notas da imprensa espe
O seu espaço na InterBuss
18 O MELHOR D
As melhores fotos publicad
ANO 7 | Nº 334 | DOMINGO, 5 DE MARÇO DE 2017 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 20h24 (5ª) EDIÇÃO COM 24 PÁGINAS
m para B
motoristas
por Thales Alexandre
PRENSA ecializada
AL s
DA INTERBUSS das no Portal InterBuss
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O MELHOR DA INTERBUSS
Confira o que já saiu de melhor nas galerias do Portal InterBuss
As melhores fotos já publicadas no antigo Portal InterBuss
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ADAMO BAZANI
Governo do Estado de SP lança edital de concessão da linha 15
Monotrilho paulistano será cedido à iniciativa privada
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DEU NA IMPRENSA
CCR completa 21 anos de concessão na Via Pres. Dutra
Recuperação foi principal desafio nos primeiros 180 dias
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REDE SOCIAL
Confira as melhores fotos que foram publicadas no Facebook
As melhores fotos da semana saem aqui na Interbuss!
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EXPEDIENTE
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciano de Angelo Roncolato REVISÃO Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@ portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@ portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss. com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
NOSSA OPINIÃO
Editorial
EMTU e ARTESP, duas coniventes com os erros A conivência da EMTU de São Paulo com a precariedade dos sistemas que administra está cada vez mais evidente nas ruas, sobretudo das regiões de Sorocaba e de Campinas, duas que estão com a frota mais envelhecida. Já a região do Vale do Paraíba está com uma frota relativamente nova, a de Santos é a mais nova de todas e a de São Paulo está com uma idade mediana. Em Campinas os desmandos da companhia estadual chega ao absurdo de haver cortes de horários por conta das empresas operadoras das linhas e não é feito absolutamente nada para conter essa ação que prejudica a população. Os ônibus das empresas são remanejados para outras regiões e não há sequer uma notificação por parte da EMTU. Já em Sorocaba a frota velha, praticamente caindo aos pedaços, continua saindo às ruas. Por lá há ônibus que foram vetados na vistoria por ter 16 anos de uso mas continuam circulando, como se nada tivesse acontecido. Pode ser considerado um ônibus clandestino, já que sequer tem selo de vistoria e adesivos laterais indicando que trata-se de um veículo que circula a serviço da EMTU. Se nas linhas que são de responsabilidade da EMTU a situação é caótica, imaginem nas que são gerenciadas pela ARTESP, que são justamente as de todo o Estado de São Paulo que não são da EMTU (as regiões que não são metropolitanas). É fácil encontrar veículos muito velhos circulando por linhas que eram do antigo Departamento de Estradas de Rodagem e que foram repassadas para o gerenciamento da Artesp na década passada através de um decreto do governo estadual. São subssistemas que parecem estar abandonados e que sequer nem existem para a ARTESP, preocupada apenas com linhas de grande movimento de passageiros localizadas nos grandes centros urbanos. No norte do Estado é muito fácil encontrar pequenas empresas operando trechos essenciais para os moradores locais com ônibus já bastante antigos. Curiosamente há alguns anos a Artesp fez a retirada de algumas empresas que operavam linhas na região de Sorocaba, que ainda não era metropolitana, e passou essas linhas para outras empresas, porém as dificuldades continuaram. Uma dessas empresas que hoje opera pela EMTU tem ônibus mais velhos ainda que as empresas antecessoras, porém a condição é diferenciada: ninguém cassa essas linhas e os desmandos continuam. Isso sem contar que na época, foi prometida uma licitação dentro de 180 dias para a escolha definitiva das empresas a operarem as linhas. Passaram anos e anos, nunca foi feito nada e logo a EMTU assumiu todas as operações da região. Ficou uma impressão nítida de que tudo foi ‘armado’ pela ARTESP já se sabendo que em pouco tempo a EMTU iria assumir tudo e jogaria a responsabilidade da licitação para ela. Alheio a tudo isso, um Governo do Estado de São Paulo, que observa sem fazer absolutamente nada. Nas campanhas eleitorais de reeleição, governo após governo, nem se cita as operações dessas linhas pois sabe-se que tudo é escondido dos eleitores, mostrando-se apenas a operação do corredor ABD, que tem ônibus elétricos, mas nem isso é suficiente para a população que sofre também com uma operação deficitária omitida pelo Governo. A situação é complicada em todo o Estado e o senhor governador, não está nem aí.
A IMAGEM MARCANTE
Madri, Espanha
Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017
Um ônibus com mensagens homofóbicas teria sido destruído por manifestantes na cidade de Madri, Espanha. A informação não foi confirmada por nenhum grande veículo de comunicação local mas a foto foi enviada para veículos alternativos. Na quinta-feira publicamos em nosso site uma notícia a respeito desse mesmo ônibus, porém ainda não havia a confirmação sobre sua destruição. As informações e a foto é do site do jornalista Neto Lucon.
A GRANDE MATÉRIA
Artigo
Os impactos da TI na gestão logística
Confira artigo do consultor Marcelo Leite Medeiros sobre o assunto
Da Benner Sistemas | artigo É público e notório que ocorreram nos últimos anos, especificamente nas duas últimas décadas, uma série de mudanças significativas no que tange a forma de operacionalizar e gerir a Logística e o SCM (Supply Chain Management). Estas mudanças causaram e/ou causam impactos na forma de atuar nestas atividades, trazendo assim, possibilidades e limites nos fluxos dos processos administrativo-operacionais. O intuito é sempre a busca pela eficiência e a consequente redução nos custos logísticos, que na maioria das vezes, representam algo em torno de 15% dos custos operacionais das organizações. Desde a época das guerras, nos séculos passados, os líderes militares já faziam uso das atividades da logística de distribuição, transporte e armazenagem, uma vez que as batalhas eram longas e para suportar tamanho desgaste das tropas, era necessário um planejamento estratégico que contemplasse a garantia de recursos e suprimentos aos combatentes, desde o seu quartel general até o campo de batalha, da forma mais eficiente possível, já que tempo era um fator preponderante naquelas ocasiões. Saindo um pouco do campo das batalhas militares e trazendo tal contexto para o campo organizacional, pode-se dizer que a batalha, todavia segue, mas agora sem a perda de vidas civis ou militares. As perdas agora, são financeiras. Após a década de 80 do século passado, o evento “globalização” impôs novos e incomensuráveis desafios às empresas, estes com o intuito de melhorar a qualidade nos produtos e serviços oferecidos, reduzir os custos, diminuir os prazos de entregas, garantir a satisfação e a manutenção dos clientes, etc. O cenário tecnológico atual, mudou muito a relação entre produtor x consumidor. Dentre estas mudanças, o fato de muitas de nossas necessidades e desejos estarem apenas a um clique de distância. Neste contexto a informatização dos processos é fundamental para manter a empresa competi-
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tiva. Em paralelo a este avanço tecnológico, a logística precisa desenvolver e oferecer ao mercado um conjunto de ferramentas e processos, justamente para atender o anseio do cliente na hora que ele precisa, na quantidade e condição adequada e ao menor custo possível. Muito se fala em informatização, em mudanças de processos, quebras de paradigmas e o frequente avanço tecnológico, porém adivinhar ou tentar presumir quais serão as modernidades que surgirão no decorrer dos próximos anos é uma tarefa um tanto quanto difícil. Diariamente surgem novas ideias revolucionárias que de uma forma ou outra, mudam drasticamente nosso dia a dia e de diversos segmentos, seja da indústria, comércio ou prestação de serviços, que acabam tendo que alterar seus modus operandi para atender da melhor forma possível seus consumidores. Assim, fica evidente que a Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, tem participação significativa nestas mudanças ao longo do tempo. Mas afinal, onde a logística faz parte deste contexto? Simples, assim! Quantas vezes compramos um produto/serviço através da internet e o prazo de entrega foi fator decisivo? Ou até mesmo, a frustração de ver seu produto desejado, sem entrega na sua região? Se você já passou por uma dessas situações, então a logística interferiu diretamente na sua decisão de compra. As modernas e novas ferramentas e tecnologias disponíveis no mercado, têm de
sobremaneira contribuído para aproximar o consumidor ao produtor, cabendo a logística o papel de ser o diferencial competitivo entre as empresas. Afinal, em meio a tanta modernização e a comoditização dos produtos e serviços, as estratégias de logística de distribuição, transporte e armazenagem estão sendo o ponto de decisão para o processo de compra para o cliente/mercado. Os avanços tecnológicos aplicados à logística, têm como intuito, reduzir custos de operação e dar maior eficiência produtiva, automatizam e agilizam os processos logísticos, como exemplo: a identificação por rádio frequência (RFID), sistema de apoio a decisão (SAD), sistemas de inteligência de negócios (BI), sistema de gestão de armazém (WMS), sistema de gerenciamento de transportes (TMS), rastreamento de veículos (GPS), entre outros. Estas ferramentas usadas de forma sincronizadas e interligadas com os sistemas dos clientes, através da utilização de transferência eletrônica de dados (EDI), tornam o processo muito mais seguro, rápido e acabam reduzindo o custo da operação, além de satisfazer de forma inquestionável as necessidades dos clientes. A mudança na forma de entregar tecnologia hoje, vai com certeza transformar o amanhã, através de ferramentas de gestão e profissionais preparados para usá-las. O desafio de gerenciar a cadeia de suprimentos e fazer gestão de logística no Brasil é enorme, pois possuímos dimensões continentais, soma-se a isso as condições precárias e a falta de estrutura em todos os modais, o que de certa forma impacta na performance do gerenciamento logístico. Sabe-se que o avanço tecnológico e a continuidade do progresso são caminhos naturais e brilhantes soluções para os problemas vivenciados, ou seja, não restam dúvidas de que investir em inovações tecnológicas, traz excelentes resultados, acrescenta-se a isso, redução de custos, assim temos a razão da sua expansão do mundo empresarial. Pense nisso, inovar para servir melhor. Marcelo Leite Medeiros, consultor de Implantação de Sistemas/Logística da Benner Sistemas.
Trânsito
Exame toxicológico pode ser para todos
Com migração de motoristas, todos poderão ter que fazer exame
Da Sodré | assessoria A realização do exame toxicológico para motoristas profissionais das categorias C, D e E, que passou a ser obrigatória a partir de março de 2016, tem se mostrado eficaz no sentido de impedir que condutores que fazem uso de substâncias ilegais renovem suas carteiras de habilitação. Mas para burlar a exigência legal, muitos motoristas deixaram de solicitar a renovação e migraram para as categorias A e B. Um estudo feito pelo Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro (ITTS) demonstra a queda no número de emissão ou renovação de carteiras de habilitação nas categorias C, D e E. Dos 12 milhões de motoristas profissionais no país, 33,4% não renovaram as carteiras e 11% migraram para as categorias A e B. No Estado de São Paulo, entre janeiro de 2015 e junho de 2016, houve um crescimento médio mensal de 1,6 mil CNHs nas categorias C, D e E. A partir de julho de 2016, quando o exame passou a ser obrigatório no Estado com a derrubada de uma liminar que suspendia a exigência, a emissão ou renovação de CNHs nessas categorias reduziu drasticamente, registrando uma queda mensal média de 32 mil carteiras. Para o especialista em segurança viária, Rodolfo Rizzotto, coordenador do SOS Estradas, programa que visa aumentar a segurança nas rodovias, fica evidente que existe uma fuga do exame. Segundo ele, por trás do número de motoristas que migraram para outras categorias ou que deixaram de renovar suas carteiras está um grande potencial de positividade para o uso de drogas. Em resumo, os dados mostram que quem usa substâncias ilegais não realiza o teste. É baseado nessa realidade que especialistas defendem a ampliação da exigência do toxicológico, abrangendo também motoristas comuns. Já existe um projeto de lei em tramitação na Câmara Federal. Se for aprovado, motoristas de todas as categorias, profissionais ou não, deverão realizar o teste.
Os números de fuga do exame toxicológico servem de alerta para os períodos de maior movimento nas estradas, como é o caso do Carnaval. Os acidentes nas rodovias, que aumentam nos feriados prolongados, estão, em grande parte, relacionados a motoristas comuns e não a condutores profissionais. A ampliação da obrigatoriedade do teste seria uma medida a mais para prevenir e reduzir a acidentalidade. A biomédica Lucelaine Gonçalves Morales, membro da Sociedade Brasileira de Toxicologia e diretora do Laboratório Sodré, destaca que em outros países, como nos Estados Unidos, o exame é referência desde 1988, com comprovações de que sua exigência reduziu drasticamente o número de acidentes nas estradas. “O Brasil avançou muito quando com a obrigatoriedade do teste para as categorias C, D e E. Acredito que estamos no caminho certo, buscando tornar as estradas mais seguras e pensando na saúde dos próprios motoristas, que acabam recorrendo aos estimulantes para supor-
tar uma jornada excessiva de trabalho”, afirma. Outro aspecto importante observado por Lucelaine é que a dependência criada com o uso de substâncias ilegais, além de comprometer a saúde e a segurança, priva esses profissionais da convivência familiar. Laboratório Sodré Com sede em Lins (SP) e 32 anos de tradição, o Laboratório Sodré tem o compromisso de oferecer suporte para diagnóstico complementar, realizando exames de análises clínicas e toxicológicos com qualidade e segurança para médicos, pacientes e organizações empresariais. Para a realização do exame toxicológico, o Sodré investiu em uma metodologia própria, 100% nacional, garantindo que todo o processo de análise seja feito no Brasil e não nos Estados Unidos como grande parte dos laboratórios credenciados. Isso possibilitou a redução no tempo de emissão dos resultados. 05.03.2017 |
interbuss 09
COLUNAS
NOSSO TRANSPORTE ADAMO BAZANI | adamobus@gmail.com
Governo do Estado publica chamamento para estudo de concessão do monotrilho da Zona Leste O Governo do Estado de São Paulo publicou no sábado 25 de fevereiro de 2017, o edital de convocação para apresentação de estudos com o objetivo de conceder à iniciativa privada a operação e manutenção da linha 15-Prata do monotrilho, que deve servir a zona leste da capital paulista. Apenas duas estações estão em operação. Desde então, os interessados têm dez dias para apresentarem perspectivas de demanda atual e para os próximos 30 anos. Também devem ser considerados os impactos das gratuidades e integrações com ônibus dos sistemas SPTrans e EMTU e com os trens da linha 10 Turquesa da CPTM e 2-Verde do Metrô: O estudo deverá conter estimativas de demanda para a Linha 15, objeto do Projeto de Parceria, com proje ções para todo o prazo de concessão inicialmente previsto, detalhando-se a origem e o destino das viagens, os motivos das viagens (trabalho, estudo, lazer, etc), a caracterização dos possíveis usuários (idade, sexo, renda, escolaridade, etc), dentre outras informações pertinentes. De forma compilada, deverão ser apresentados estudos a respeito de: (i) projeção de demanda de passageiros para as Fases I, II e III; (ii) estimativa das transferências de passageiros entre as linhas que interseccionam a Linha 15; (iii) demanda total na hora-pico/diário; (iv) número de passageiros por sentido na hora-pico; (v) carregamento por sentido na hora pico; (vi) identificação da demanda de passageiros transportados dividindoos nas categorias: (a) idoso, (b) estudante baixa renda, (c) estudante não baixa renda, (d) integrados do ônibus da SPTrans, (e) integrados do ônibus da EMTU, (f ) integrados da Linha 2 – Verde do Metrô; (g) integrados da Linha 10 – Turquesa da CPTM; e (h)passageiros exclusivos da Linha 15 – Prata; (vii) evolução da demanda durante os próximos 30 anos, destacando para cada uma das categorias do item vi, acima; e (viii) formulação de cenários socioeconômicos e de transportes. O edital publicado neste sábado é o primeiro passo concreto para a iniciativa privada assumir as operações dos trens, estações, acessos de passageiros e manutenção de todo o sistema. A expectativa inicial é de que a concessão seja por R$ 313 milhões com uma remuneração por passageiro de R$
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1,50 – pelos valores atuais. Mas estes valores serão definidos após a apresentação destes estudos. CONCESSÃO EM TRÊS ETAPAS A concessão da linha se dará em três etapas, segundo o edital de chamamento. A primeira é prevista para março de 2018, com a operação do trecho I envolvendo as estações Vila Prudente e Oratório (as únicas ainda em funcionamento) e as São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Na fase 2, é esperado o início da operação da estação Iguatemi para 2021. Também envolve a operação do trecho II completo: Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camiló Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto,
Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus e Iguatemi (“Trecho II”). Já a fase 3 engloba todo o projeto original do monotrilho, ainda sem data prevista: Ipiranga, Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camiló Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Os Estudos deverão considerar que concessão relativa à Linha 15-Prata será desenvolvida em 3 fases progressivas, envolvendo as seguintes atividades: (i) Fase I: adequação, operação, conservação e manutenção do trecho em operação da Linha 15-Prata, entre as estações Vila Prudente e Oratório, além do pátio de manutenção e estacionamento em Oratório (“Trecho Exis-
os
tente”), sendo que a futura concessionária também será responsável, ainda, pelo funcionamento das futuras estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus (“Trecho I”), dos terminais de integração intermodal São Mateus, do centro de controle operacional, do controle de acesso e da integração de passageiros, da segurança operacional e patrimonial, em parâmetros compatíveis com a demanda. O início da operação completa do Trecho I está previsto para março de 2018. (ii) Fase II: inicio da operação da estação Iguatemi, previsto para 2021. A futura concessionária será responsável pela operação, manutenção e conservação do trecho em execução da Linha 15-Prata, entre as estações Vila Prudente, Oratório,
Governo do Estado publica chamamento para estudos de concessão do monotrilho da Zona Leste
São Lucas, Camiló Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus e Iguatemi (“Trecho II”), sendo a futura concessionária responsável, ainda, pelo controle de acesso e da integração de passageiros e da segurança operacional e patrimonial, em parâmetros compatíveis com a demanda. (iii) Fase III: operação, manutenção e conservação do trecho em execução da Linha 15-Prata, entre as estações Ipiranga, Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camiló Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes (“Trecho III”), sendo a futura concessionária responsável, ainda, pelo controle de acesso e da
integração de passageiros e da segurança operacional e patrimonial, em parâmetros compatíveis com a demanda. O início da operação deste Trecho ainda se encontra em fase de estudo. A linha 15 Prata deveria ter 26,7 quilômetros de extensão, 18 estações entre Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes ao custo R$ 3,5 bilhões com previsão de entrega total em 2012. Em 2015, orçamento ficou 105% mais alto, com o valor de R$ 7,2 bilhões. O custo por quilômetro sairia em 2010 por R$ 209 milhões, em 2015 por R$ 260 milhões e, no primeiro semestre de 2016, subiu para R$ 354 milhões. A previsão de 9 estações agora é para 2018. Está congelado o trecho entre Hospital Cidade Tiradentes e Iguatemi e Vila Prudente-Ipiranga. 05.03.2017 |
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DEU NA IMPRENSA
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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Ford apresenta conceito de veículo autônomo e drone
Do site | notícias A Ford apresenta um conceito inovador de serviço de entrega nas cidades que vai tornar mais fácil o dia a dia das pessoas: o “Autolivery”. A novidade é que será feito por veículo autônomo elétrico juntamente com drones para retirar e levar mercadorias em áreas urbanas. Ainda em fase conceitual, o projeto pode ser vivenciado por meio de óculos de realidade virtual durante o Congresso Mundial de Mobilidade em Barcelona, o maior encontro da indústria de mobilidade, de 27 de fevereiro a 2 de março. O “Autolivery” é um projeto feito por Euishik Bang, James Kuo e Chelsia Lau, designers da marca em Xangai, que participaram do “Last Mile Mobility Challenge”, um
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desafio no estilo “hackathon” promovido pela Ford. Nova ordem – Por mais de meio século as vans têm tido um papel central na entrega de produtos. Os drones, no entanto, são um fenômeno moderno. Mas os dois podem trabalhar juntos para melhorar a mobilidade em áreas urbanas nesse projeto que é um exemplo da visão da Ford sobre a “Cidade do Amanhã”. Vans autônomas poderão transportar qualquer produto, desde comida até remédios, de forma rápida e eficiente nas ruas das grandes cidades. Os drones, por sua vez, serão capazes de fazer a entrega pelo ar na última etapa da viagem, chegando a locais inacessíveis aos carros, como no alto de um edifício, ou onde seja difícil estacionar.
Dados recentes revelam que motoristas de cidades europeias passaram até 91 horas parados em congestionamentos ao longo de 2016. O serviço “Autolivery” demonstra como novas tecnologias poderão melhorar a vida dos consumidores. “A Ford tem por natureza uma cultura de nova ordem e inovação voltada a trazer soluções que coloquem as pessoas em primeiro lugar. Queremos que economizem tempo, dinheiro e não tenham aborrecimentos, tornando as cidades melhores para morar e se locomover”, afirma Ken Washington, vice-presidente de Pesquisa e Engenharia Avançada da Ford. O “Autolivery” faz parte da pesquisa constante da Ford na área da mobilidade. O princípio é melhorar a vida das pessoas em uma “Cidade do Amanhã” mais sustentável.
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CCR completa 21 anos de concessão da Via Dutra
Do site | notícias
A CCR NovaDutra completou, nesta quarta-feira de cinzas (1º), 21 anos de administração da rodovia mais importante do país. No dia 1º de março de 1996, a CCR NovaDutra assumiu a administração da Presidente Dutra, com o compromisso de modernizar uma das estradas mais importantes do país por um período de 25 anos. Administrar a primeira grande concessão rodoviária brasileira trouxe uma responsabilidade a mais à empresa: provar que o negócio de concessão rodoviária daria certo. Nos primeiros dias de concessão, era possível observar o estado da via Dutra. A estrada apresentava um cenário de deterioração, suas pistas estavam esburacadas, a sinalização era precária, o mato alto tomava conta do canteiro central, as defensas metálicas estavam retorcidas e muita sujeira se estendia ao longo dos seus 402 quilômetros. Além disso, os acidentes na Dutra matavam mais de 50 pessoas por mês. Partindo do zero, a CCR NovaDutra estruturou-se como empresa em apenas cinco meses, tempo considerado surpreendente por se tratar de um negócio praticamente inédito. Da assinatura do contrato, em 31/10/95, à transferência efetiva da administração da rodovia para a empresa, em 01/03/96, 357 funcionários diretos foram treinados e equipados para operar a via Dutra. Além desses, foram empregados 128 terceirizados, em sua maioria profissionais especializados. As construtoras contratadas entraram na rodovia com mais dois mil operários. Primeiro desafio: oferecer condições de tráfego – A Concessionária empreendeu um dos mais intensos cronogramas de obras da engenharia brasileira para a reforma de uma rodovia. Durante os 180 primeiros dias – período de trabalhos emergenciais – a Concessionária tinha de garantir condições adequadas de segurança e fluidez de tráfego aos usuários. A cada semana, eram mantidos 100 novos pontos de obras ao longo de toda a Dutra. Foram realizados serviços de recuperação da pavimentação dos trechos mais críticos em toda a rodovia. Mais de um mil hectares de acostamentos e canteiro central foram roçados e capinados. Todos os
viadutos, pontes e passarelas foram emergencialmente recuperados e limpos e foi colocada nova sinalização onde não existia. As placas existentes foram limpas e recuperadas. Somente em faixas de sinalização de pista foram implantados mais de 142 mil m², além de 176 quilômetros de novas defensas metálicas (guard rail) e de 28 quilômetros de barreiras rígidas. O pioneirismo na execução de grandes obras e serviços e a transformação da velha Dutra para uma rodovia moderna e segura fortaleceu o processo de passagem de rodovias à iniciativa privada. Recuperação e modernização da Dutra – Hoje, após investimentos de mais de R$ 17 bilhões advindos da concessão, entre obras, aquisição de equipamentos, operação e pagamento de impostos, a Dutra é uma nova rodovia. Quem trafega por seus 402 quilômetros de extensão não imagina toda a infraestrutura que a Concessionária implantou nesses 21 anos. Entre as obras realizadas de março de 1996 a dezembro de 2016, destacamse 94,6 quilômetros de pistas marginais, sendo: 41 km na Grande São Paulo, 28,6 na
Baixada Fluminense e 25 km em outros trechos da rodovia; 370 quilômetros de muros de concreto, 36 novas pontes e viadutos, recuperação de 119 pontes, 78 viadutos, 25 passarelas e 19,6 milhões de m² de asfalto de pistas, trevos e acessos, o equivalente à área de 97 estádios do Maracanã (RJ). Para que tudo isso seja possível, a Concessionária conta com cerca de 1.450 colaboradores, que trabalham para atender os usuários que realizam 858 mil viagens diariamente. Somente no SOS usuário da Concessionária, mais de 500 profissionais entre médicos, enfermeiros, agentes de atendimento pré-hospitalar e agentes de atendimento, atuam no socorro médico e mecânico da via Dutra, 24 horas por dia, em 11 bases distribuídas ao longo da rodovia. Todo este aparato é comandado a partir do Centro de Controle Operacional, instalado em Santa Isabel, na Grande São Paulo, que monitora toda a extensão da rodovia com o total de 100 câmeras de TV (circuito fechado), 38 painéis de mensagens variáveis, sendo oito móveis e 804 telefones de emergência instalados a cada quilômetro, nos dois sentidos da via Dutra. 05.03.2017 |
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16 interbuss | 05.03.2017
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Thiago Sione | Marcopolo Paradiso G6
Caio CĂŠsar | Busscar Elegance 360
Caio CĂŠsar | Marcopolo Torino
Luiz Petriz Silva | Caio Apache Vip
Gilberto Costa Junior | Marcopolo Torino 05.03.2017 |
interbuss 17
O MELHOR DA INTERBUSS
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTA
Tiago de Grande Caio Vitória MBB OF-1620 | Benfica BBTT
Tiago de Grande Busscar Urbanuss Pluss LF Trólebus | Himalaia Transportes
Tarcísio Rodrigues Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD | Saritur
Thiago Alexandre Marcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSE | Santa Cruz
Tadeu Santana Marcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-500RSD | Brasil Sul
Tadeu Santana Marcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-500RSD | Brasil Sul
18 interbuss | 05.03.2017
S JÁ TAL INTERBUSS
Thomas SP Caio Mondego HA MBB O-500UA | VIP Guarapiranga
Thiago Russo Marcopolo Torino MBB OF-1418 | Viação Piracicabana
Thiago Bonome Marcopolo Torino Volvo B58 | Transporte Coletivo Glória
Thiago Bonome Busscar Urbanus Scania F113 | E.A.O.S.A.
Rodrigo Padilha Rodrigues Caio Millennium Volksbus 17 260 EOT | Expresso Campibus
Rodrigo Padilha Rodrigues Irizar New Century Scania K380 | Viação Garcia 05.03.2017 |
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O MELHOR DA INTERBUSS
Sydney Junior Mercedes-Benz Citaro | RBS Bus Alemanha
Sydney Junior Lions Coach Man | Kofler Alemanha
Sydney Junior Marcopolo Torino GV MBB OF-1318 | União
Simone Cabral Marcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K380 | CVC
Sérgio Carvalho Marcopolo Torino MBB OF-1721 | São Jorge
Sérgio Carvalho Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500R | Expresso Regional
20 interbuss | 05.03.2017
Sydney Junior Mercedes-Benz O-407 | RBS Bus Alemanha
Sydney Junior Mercedes-Benz O-407 | RBS Bus Alemanha
Silvio Busologo de Santos Marcopolo Torino MBB OF-1418 | Viação Piracicabana
Sidemar Manes Marcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-500RSD | Crucero Nt.
Sérgio Carvalho Comil Svelto Scania F113 | Breda Sorocaba
Sérgio Carvalho Caio Apache Vip Volksbus 15 190 EOD | Expresso Regional 05.03.2017 |
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COLUNAS
VIAGENS & MEMÓRIA
MARISA VANESSA N. CRUZ | ideiaselembrancas@gmail.com
Os 10 anos do Expresso Tiradentes – parte II Quando o então candidato a prefeito de São Paulo, Celso Pitta, disse em 1996 que no seu mandato, iria construir o “Fura-Fila” – na época era uma espécie de ônibus elétrico, biarticulado, que circularia sobre trilhos... um VLP, veículo leve sobre pneus. Até a Marcopolo fez o carro protótipo, e divulgou para o mundo inteiro na Fórmula 1, no GP do Brasil de 1998, na pista de testes ao lado do Autódromo de Interlagos. Meses depois, ainda em 1998... as obras pararam. Nem sua sucessora continuou as obras. Em 2005, com o prefeito José Serra, ele mesmo pensou em demolir toda a estrutura construída, já que as obras não serviram para mais nada. Então, ele remodelou todo o sistema para um simples... corredor exclusivo de ônibus! Um projeto bem mais barato e de baixo custo de manutenção que uma simples ferrovia. E renomeado para “Expresso Tiradentes”. Ano seguinte, aproveitando a construção do corredor, a Caio lançou o novo modelo articulado, o Mondego HA. Seu protótipo, pintado em demonstração para a Viação Campo Belo, foi parar comercialmente na Via Sul, com o prefixo 5 2500, rodando até os dias atuais. E foi o modelo padrão nos primeiros anos daquele Expresso. Eu lembro nos primeiros meses após a inauguração, em 2007. Rodavam os articulados Mondego e os híbridos da frota pública, que eram os 14 Gran Viale encarroçados sobre os chassis Tutto UPB C2 EX DRG, os mesmos que rodaram na Gatusa entre 2003 e 2006. Os únicos diferenciais encontrados nos ônibus adaptados para o Expresso Tiradentes, exclusivos para a linha 5105 (Terminal Mercado – Terminal Sacomã) são até hoje: ausência do banco do cobrador e a ausência da campainha para o desembarque, já que o sistema obriga a parada de todos os pontos de embarque e desembarque. São ajustes internos, e não são ônibus pré-fabricados exclusivamente para esse sistema. Quando há remanejamento de ônibus articulados do Expresso Tiradentes para o sistema comum, a catraca e o banco do cobrador são posicionados novamente e a campainha ajustada para funcionar. Outro fator favorável para o Expresso Tiradentes foi o tempo de embarque do Terminal Mercado para o Terminal Sacomã: menos de 15 minutos. Antes da inauguração, o trajeto em uma antiga linha radial de
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um ponto a outro demorava, em horários de pico, cerca de 50 minutos. É claro que os ônibus do corredor não falam “Portas fechando” como no sistema de ônibus de Curitiba, mas seria interessante como sugestão para os próximos ônibus a serem produzidos. De lá pra cá, a frota mudou. Em 2010, vieram os 10 ônibus biarticulados, e com o passar dos anos, a frota foi renovada em novos articulados Mondego, e também os primeiros ônibus superarticulados, de 23 metros.
Em novembro de 2014, a convite da Associação Paulista de Busólogos (APBus), visitei o Centro de Controle Operacional do sistema, localizado no Terminal Mercado, com direito a palestra e explicações sobre o Expresso Tiradentes. O Expresso Tiradentes ajudou a facilitar a vida de muitos usuários do transporte público, reduzindo o tempo de deslocamento de um ponto a outro. Uma pena que só existe na região do Sacomã e Vila Prudente ao centro, mas foi uma experiência de projeto e tanto.
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