Revista InterBuss | Edição 502 | 12.07.2020

12 DE JULHO DE 2020 • ANO 11 • NÚMERO 502

DRAMA EM SÃO VICENTE

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

MARCOPOLO EXPORTA 1º BIOSAFE unidade vai ser entrege na Argentina

FIM DA LINHA? BRT RIO E SUPERVIA DIZEM QUE VÃO PARAR

Empresas afirmam não ter mais condições de operar

SEJAM BEM-VI

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MOBILIDADE •

NOS 10 ANOS D O PRESENTE É

UMA REVISTA NOV CONTEÚDO E DO QUER! BOA

INDOS À NOVA

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• TRANSPORTE

DA INTERBUSS, É PARA VOCÊ!

VINHA, COM MAIS JEITO QUE VOCÊ A LEITURA!

o que tem na edição 502 06 editorial

Os sérios problemas do setor de transportes no Brasil

07 a imagem da semana

População reclama de transporte na Ponte dos Barreiros

08 a grande matéria

A crise interminável do BRT do Rio e da Supervia

12 mobilidade no brasil

Caio Induscar entrega unidades do Apache Vip para Fortaleza

14 mobilidade no mundo

Marcopolo faz primeiras exportações do Biosafe

18 pôster

Irizar i6, por Márcio Spósito

20 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

24 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 10 anos

28 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

EXPEDIENTE

/portalinterbuss

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

12 de julho de 2020

08 A crise sem fim do BRT do Rio

14 Primeiros biosafe são exportados

editorial

CRISE SEM PRECEDENTES NO TRANSPORTE O transporte coletivo de todas as esferas está sofrendo uma crise sem precedentes na história. A paralisação da economia por causa da pandemia do novo coronavirus já vitimou milhares de empregos e está forçando as empresas a tomarem decisões difíceis.

No caso do transporte rodoviário, a situação é ainda mais complicada pois muitos itinerários estão paralisados. No fretamento o cenário não é muito diferente, ainda mais com a adesão maciça ao home-office por parte da maioria das grandes empresas, justamente as que fazem a contratação de empresas de ônibus para transportar seus colaboradores.

O transporte fretado executivo, que costuma fazer a ligação entre grandes cidades, foi atingido em cheio. A grande maioria dos usuários desse serviço está trabalhando em casa e deverá continuar assim, mesmo depois do fim da pandemia do novo coronavirus. O resultado foi o encerramento das atividades de várias viações pequenas que viviam essencialmente do dinheiro dessas viagens.

Grandes empresas que têm décadas de história já estavam sofrendo com a concorrência do transporte clandestino não fiscalizados pelos órgãos competentes. Depois, somou-se a concorrência dos aplicativos como o Buser e agora estão tendo que ficar parados. Muitas empresas renovaram suas frotas recentemente, depois de uma retomada leve da economia, e agora estão com esses veículos encostados em suas garagens.

O governo federal, ou o governo estadual ou os governos municipais têm culpa por tudo isso que está acontecendo? Obviamente que não, porém desde que foram adotadas medidas de restrição, o poder público deveria tomar providências para garantir a sobrevivência dessas empresas. O passageiro não pode fazer diversos trechos por conta dos bloqueios sanitários e pelas suspensões de

diversos itinerários, isso sem contar os outros clientes que deixaram de viajar com medo de embarcarem com pessoas contaminadas com o novo coronavirus.

Uma linha de crédito para que as empresas pudessem passar esse tempo da pandemia de forma mais confortável seria o mínimo a ser feito. Se o governo não tem verba para distribuir, ao menos crédito poderia ser liberado, ao menos para honrar os compromissos básicos e manter milhares de empregos. Infelizmente isso ainda não aconteceu e muita gente está sendo penalizada, sobretudo motoristas, cobradores e trabalhadores mais próximos ao setor operacional das viações de todos os portes.

Para agravar a situação, muitas empresas de transporte coletivo urbano em cidades pequenas e médias já encerraram as atividades de forma definitiva pois não têm mais como aguentar todo o ônus sem dinheiro entrando no caixa. A situação mais dramática está na região sul do país.

Em Santa Catarina o transporte coletivo foi paralisado totalmente em todo o Estado para evitar que as pessoas possam sair de casa. A medida parece que deu certo no que diz respeito à disseminação do novo coronavirus, mas custou a saúde financeira de muitas empresas que agora apresentam os sinais de mais de três meses totalmente paradas. Nesse tempo, além dos custos operacionais gerais, há aluguéis, prestações de novos veículos, salários e outros custos estruturais que ficaram para trás.

A paralisação da economia é uma faca de dois gumes: tudo poderia estar funcionando normalmente, mas os gastos com saúde teriam que ser muito maiores que atualmente, além do número de vítimas fatais, que seria exponencialmente maior, ou então opta-se pelo fechamento total ou parcial, mas os setores parados precisam de apoio para sobreviver, e um deles é o de transporte.

a imagem da semana

do Linhas Metropolitanas linhasmetropolitanas.com

São Vicente Sábado, 11 de Julho de 2020 Moradores sobretudo da área continental de São Vicente têm se mostrado insatisfeitos com a atual situação do transporte público na Ponte dos Barreiros, que liga as duas partes da cidade de São Vicente: a que fica na ilha e a que fica no continente. Na semana passada, com autorização da justiça, a Prefeitura de São Vicente reabriu parcialmente a ponte (apenas para carros, motos e micro-ônibus) após concluir a primeira etapa das obras de reparação.

Tantas queixas acarretaram na criação de um abaixo-assinado online como forma de continuar cobrando do poder público mais alternativas. Nele, os vicentinos pedem segurança 24 horas nos locais de integração, mudança dos locais de baldeação dos ônibus intermunicipais, ampliação das viagens feitas por micro-ônibus desde os bairros de origem e construção de um “mini-terminal”. Informações extra-oficiais dão conta de que este último já está sendo implantado em um dos lados da ponte, mas isso ainda carece de informações.

De acordo com a EMTU, a BR Mobilidade conta com 24 micro-ônibus em sua frota intermunicipal. Ao menos antes da reabertura parcial da Ponte dos Barreiros, eles costumavam prestar serviços pelas linhas 903, 913, 929, 944, 950, 951 e 954.

a grande matéria

do G1 g1.globo.com

BRT E TRENS PODEM PARAR ATIVIDADES POR FALTA DE DINHEIRO NO RJ Paralisação poderá acontecer nos primeiros dias do mês de agosto se não houver ajuda financeira

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isolamento social.

Esse aumentou da demanda, porém, não é suficiente para manter a operação do sistema, segundo o consórcio. De acordo com o presidente-executivo do grupo, as projeções indicam que o BRT Rio só voltaria a operar com 300 mil passageiros/dia em 2021.

O presidente diz que sem a retomada da totalidade dos passageiros, fica difícil arcar com custos, como o salário dos rodoviários e pagamento de fornecedores de combustível, e despesas que não param de crescer, como manutenção dos ônibus articulados e das estações vandalizadas.

O consórcio diz que adotou medidas alternativas, como redução de jornada e concessão de férias, para preservar os empregos. Mesmo assim, na última semana teve de demitir 670 funcionários para readequar a folha de pessoal à realidade financeira do consórcio.

crise financeira nos transportes públicos no Rio pode ir longe e deixar o carioca a pé. Depois da Supervia que ameaça paralisar o serviço de trens se não tiver um aporte financeiro - o Consórcio BRT informou que também poderá suspender o serviço a partir de agosto. As perdas de receita com a pandemia de coronavírus nos últimos quatro meses chega a R$ 100 milhões, segundo o consórcio.

O presidente-executivo do consórcio, Luiz Martins, disse que a situação do BRT Rio é calamitosa. Em 90 dias, a contar do início da quarentena, o sistema registrou uma queda de 75% do número de passageiros. Segundo ele, antes da pandemia eram transportados 300 mil passageiros/dia, sem contar as gratuidades e os calotes.

No comunicado, o presidente do consórcio BRT enfatizou que o colapso financeiro atinge também outros modais do transporte coletivo da cidade, como trens e metrô No dia 8 de julho, a Supervia anunciou que pode paralisar o serviço de trens a partir de agosto, por falta de dinheiro.

Segundo a empresa, a redução de passageiros na pandemia provocou um prejuízo que pode chegar a R$ 120 milhões.

O consórcio BRT informou que transportou 75 mil passageiros por dia no mês de março e que esse número dobrou após a terceira fase da flexibilização das medidas de acesse revistainterbuss.com.br

SUPERVIA PODE PARAR Os trens da Supervia podem parar por falta de dinheiro, pois, segundo a empresa, a redução de passageiros na pandemia provocou um prejuízo que pode chegar a R$ 120 milhões. Ainda de acordo com a concessionária, os salários de funcionários e os pagamentos de fornecedores podem

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a grande matĂŠria

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ser afetados já em agosto. Enquanto isso, os passageiros continuam reclamando dos trens cheios.

Segundo o presidente da Supervia, Antônio Carlos Sanches, em quatro meses a concessionária perdeu 30 milhões de passageiros, que equivalem a R$ 102 milhões de receitas. No período mais crítico da pandemia baixou de 600 mil passageiros para 180 mil. Com a flexibilização, atualmente, a Supervia transporta 280 mil pessoas.

“Se isso se mantiver, inviabiliza a operação. Existe um risco de colapso financeiro, no mês de agosto. Tivemos várias iniciativas junto aos governos estadual e federal para buscar um apoio, mas até agora não tivemos nenhuma atuação concreta. A questão do caixa é uma questão de curto prazo, precisamos desse apoio financeiro rapidamente”, disse Sanches, ressaltando que o limite para evitar a paralisação é o final do mês de agosto Na quinta-feira (9), a concessionária tem uma reunião na Casa Civil, junto com o Metrô Rio, para discutir medidas que possam ajudar a enfrentar essa crise financeira. O governo deve apresentar alternativas e propostas para evitar o colapso no serviço.

Em nota, a empresa explicou que “A SuperVia esclarece que, se a partir de agosto não obtiver apoio financeiro para manter seu serviço, não terá caixa suficiente para cumprir com todos os seus pagamentos, como por exemplo pagamento de folha e de fornecedores, as contas de energia e os gastos com manutenção da frota, o que colocará dificuldades na operação dos trens”.

Segundo a concessionária, com a flexibilização das medidas restritivas o aumento de passageiros foi de 5%. A Supervia diz que perdeu também receitas não-tarifárias, com as lojas e quiosques nas estações que estão, em sua maioria, fechadas.

Para tentar melhorar o caixa e evitar demissões, a concessionária fez um corte de despesas, como a redução de 25% na jornada e nos salários de dois mil funcionários. Para afastar a possibilidade de paralisação do serviço, a Supervia está tentando uma negociação com o governo do estado.

Os passageiros que pegam trem diariamente reclamam que as composições continuam circulando cheias, principalmente no horário de ida para o trabalho, de manhã cedo, e na volta para casa no final do dia. Outra queixa é o aumento do intervalo entre os trens.

A Secretaria Estadual de Transportes disse que essa é a pior crise nos transportes públicos dos últimos 50 anos e que essa realidade não é exclusiva do Rio de Janeiro, mas do mundo inteiro. A Setrans disse também que as empresas de transporte - trem, metrô, barca e ônibus - precisariam de um suporte financeiro entre R$ 80 milhões e R$ 120 milhões mensais, por até um semestre, para manter as atividades.

O governo do estado disse que, por conta das restrições e dificuldades e ajudar financeiramente os operadores, a Setrans, em conjunto com as secretarias de transportes de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, está buscando apoio do governo federal através do Ministério da Economia. Segundo o estado, se o transporte público urbano reduzir suas operações, a retomada da economia será fortemente comprometida.

Com economia parada por causa da pandemia do novo coronavirus, Supervia não vai conseguir mais manter serviços acesse revistainterbuss.com.br

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mobilidade no brasil

da Caio Induscar caio.com.br

NOVAS UNIDADES DE APACHE VIP VÃO PARA EMPRESA DE FORTALEZA Compra dos novos ônibus foi feita pela Aliança Transportes

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Caio Induscar foi a fabricante de ônibus escolhida pela Aliança Transportes, para complementar sua frota de ônibus urbanos. A tradicional empresa, com aproximadamente 20 anos de atividades, adquiriu duas unidades da mais recente geração do Apache Vip marca Caio, conhecido nacionalmente por seu design moderno, solidez estrutural e durabilidade de seus componentes.

Os novos ônibus irão operar no transporte coletivo de passageiros da cidade de Fortaleza, capital do Ceará, com população estimada de 2,6 milhões de habitantes.

Após a revisão técnica, os veículos foram oficialmente entregues aos proprietários da Aliança Transportes, que receberam das mãos do representante de vendas da Caio, Sérgio Saboia, um pôster comemorativo com a foto de um dos novos veículos.

Sobre os Apache Vip Os Apache Vip foram produzidos com o mesmo padrão interno (layout de poltronas) e externo (pintura) dos demais ônibus em circulação no município. Possuem 13.20 metros de comprimento e três portas, com embarque dianteiro.

Os ônibus são equipados com itinerários eletrônicos, sistema óptico e iluminação, todos em LED; sistema de monitoramento interno por câmeras e catracas eletromecânicas.

Para conforto dos passageiros, o salão interno conta com ar-condicionado e assentos ergonômicos, além de elevador e poltronas reservados para pessoas com mobilidade reduzida, PcD e idosos.

Outras informações sobre a marca Caio podem também ser obtidas no site: http://www.caio.com.br, nas redes sociais @caioinduscaroficial e no LinkedIn Caio Induscar Oficial.

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mobilidade no mundo

da Marcopolo marcopolo.com.br

MARCOPOLO VAI APRESENTAR SEU BIOSAFE NA ARGENTINA Primeira unidade para fins de exportação já foi comercializada para empresa local

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Marcopolo vai apresentar para clientes da Argentina o primeiro ônibus rodoviário destinado ao país com diferentes soluções Marcopolo BioSafe, plataforma que apresenta serviços e soluções desenvolvidas para tornar o transporte coletivo mais seguro contra contaminações de vírus, incluindo o da covid-19, e bactérias.

Com 14 metros de comprimento, o Paradiso New G7 1800 DD é equipado com luz UV-C para desinfecção do sanitário, cortinas antimicrobianas e dispensers de álcool em gel nas portas de acesso. O veículo tem capacidade para transportar 60 passageiros, sendo 48 poltronas semileito no piso superior e 12 leito no piso inferior, todas com entradas USB, controles individuais de iluminação e saídas de ar-condicionado.

“Nosso objetivo é apresentar o veículo para as agências sanitárias e de saúde, além de entidades responsáveis pelo transporte rodoviário de passageiros”, explica André Armaganijan, diretor de Estratégia e Negócios Internacionais da Marcopolo. Para isso, a fabricante brasileira vai contar com a parceria do Grupo Fênix, representante comercial da marca no país e um dos principais grupos empresariais do setor de transporte. “A parceria está alinhada com a estratégia da Marcopolo para oferecer aos clientes soluções de biossegurança, serviços de excelência e contribuir com a adoção das melhores práticas para reconquistar a confiança dos passageiros”, comenta o executivo.

O Grupo Fênix S.A. foi criado em 2003 e tem estrutura própria em Buenos Aires para atendimento de suporte comercial, administrativo, financeiro, de comércio exterior, assistência técnica, peças de reposição e desenvolvimento de fornecedores locais. A estrutura de atendimento conta com 3.000 m² de oficina coberta para pós-vendas, 1.500 m² de área semicoberta para serviços, 1.000 m² dedicados a peças de reposição e 400 m² de escritórios comerciais e administrativos.

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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE

MÁRCIO SPÓSITO

Expresso Itamarati

deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

COROLLA CROSS CHEGA AO MERCADO E EM BREVE ESTARร NO BRASIL A briga do novo SUV do Corolla deverรก ser com o Jeep Compass

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Corolla Cross, novo SUV médio-compacto da Toyota, foi apresentado na quinta-feira, 9, na Tailândia, mas será um modelo global e o primeiro utilitário esportivo da marca a ser produzido no Brasil. Com porte médio e compartilhando diversos componentes com o sedã médio – é construído sobre a mesma plataforma TNGA introduzida na nova geração do Corolla brasileiro no ano passado –, o SUV conhecido pelo código 740B deverá ser produzido em 2021 na fábrica da montadora em Sorocaba (SP), que vem sendo preparada desde 2019 com investimentos de R$ 1 bilhão para receber o novo modelo em suas linhas.

Como Motor1.com revelou em primeira mão em abril, quando o novo SUV foi avistado pela primeira vez em testes na Ásia, a Toyota decidiu investir primeiro em um utilitário esportivo médio para o mercado brasileiro, mais acessível do que o RAV4 e mais rentável do que seria um modelo mais compacto, reservando o projeto de um SUV menor para um segundo momento.

Com suas dimensões, o Corolla Cross ficará posicionado para enfrentar no Brasil o Jeep Compass, Chevrolet Equinox e Peugeot 3008, além de futuras ofertas neste segmento, como o Ford Territory e o Volkswagen Tarek. Especificamente no modelo asiático, o novo SUV Toyota mede 4,46 m de comprimento, 1,825 m de largura e 1,615 m de altura, entre-eixos de 2,640 m. Já a altura em relação ao solo será de 161 milímetros. O visual surpreendeu quem esperava por uma versão reduzida do RAV4. Embora tenha algumas linhas que lembrem o irmão maior, o Corolla Cross se apresenta com um estilo próprio. Na frente a grade segue o formato presente em outros modelos da marca, mas tem desenho inédito. Na traseira, as lanternas horizontais invadem bastante a tampa do porta-malas, mas possuem desenho mais moderno que lembra um pouco o novo Ford Escape, também futuro rival do SUV japonês por aqui.

O interior, como antecipado, aproveita muitos componentes e até mesmo o design do acabamento do Corolla. Embora o painel seja mais elevado, traz as mesmas linhas gerais, inclusive na parte superior com o mesmo desenho linear que se integra às saídas de ar nas extremidades. Os comandos do ar-condicionado, central multimídia, volante e painel de instrumentos também são os mesmos. A diferença está no console central, com uma área maior para objetos, e o revestimento em tom marrom em boa parte da cabine e bancos. A Toyota também destaca o amplo espaço interno. Em relação ao porta-malas, a capacidade declarada pela montadora é de 487 litros sem o uso do estepe e de 440 litros ao transportar o pneu sobressalente temporário.

O conjunto mecânico do novo Corolla Cross também não é segredo. Seguirá a mesma receita do sedã, adotando os mesmos motores usados pelo Corolla em cada mercado. Ou seja, alguns países da Ásia terão o 1.8 híbrido de 122 cv, enquanto a opção não-eletrificada pode ser o 1.8 aspirado de 142 cv (como na Tailândia). No Brasil, deve ser equipado com o mesmo conjunto 1.8 híbrido flex quanto o 2.0 aspirado de 177 cv, sempre com câmbio CVT e tração dianteira. O novo Corolla Cross começa ser vendido já no segundo semestre na Tailândia e alguns mercados da Ásia. No Brasil, a montadora trabalha para que o planejamento industrial não seja impactado pela pandemia e assim inicie a sua produção em 2021. acesse revistainterbuss.com.br

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deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

PETROBRAS JÁ PRODUZ NOVA GASOLINA MAIS EFICIENTE Novo tipo de gasolina tem octanagem 93 RON e massa mínima de 715kg/m3

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Petrobras já produz em todas as suas refinarias gasolina mais eficiente, que funciona melhor em motores mais modernos e pode representar consumo de 4% a 6% menor. O combustível tem novas especificações de octanagem e massa previstas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que em sua Resolução 807/20, publicada em janeiro deste ano, determina que a partir de 3 de agosto próximo toda gasolina vendida no País tenha no mínimo 92 octanas medidas pelo método RON e peso mínimo de 715 kg por metro cúbico. A Petrobras se adiantou e passou produzir o derivado de petróleo com RON 93, o que só seria exigido a partir de 2022.

Segundo Rogério Gonçalves, especialista em combustíveis da Gerência de Desenvolvimento de Produtos da Petrobras, quando a empresa fez o ajuste de suas refinarias para produzir a gasolina sob as novas especificações, verificou que com as tecnologias já disponíveis era possível se adiantar à norma e produzir o combustível 93 RON – sigla em inglês para Research Octane Number, método de pesquisa mais usado na Europa, que avalia a resistência da gasolina à detonação com o motor carregado e em baixa rotação de até 3000 rpm.

Até agora no Brasil a classificação de octanagem utilizada era o Índice Antidetonante (IAD), uma média aritmética entre RON e MON (Motor Octane Number, medição com motor a plena carga e em alta rotação). A especificação vigente até agora no País era de gasolina com IAD mínimo de 87, número que poderia ser obtido com MON mais alto e RON baixo, por exemplo. Isso gerava distorções e prejudicava o funcionamento de alguns motores calibrados para funcionar com gasolina RON, especialmente os mais modernos que trabalham com taxa de compressão maior, como os turbinados e com injeção direta GDI.. Gonçalves explica que foi justamente a constatação de defeitos gerados pelo combustível vendido no Brasil que motivou a ANP a adotar novas especificações.

“Recebemos algumas reclamações de quebra de motores novos depois do abastecimento. Após algumas investigações, verificamos que o problema acontecia com o uso de gasolina que estava dentro das especificações IAD, mas tinha RON baixo”, conta. “Por causa disso, em 2017 a AEA (Associação de Engenharia Automotiva, onde Gonçalves é um dos diretores) solicitou à ANP uma nova especificação, o que foi feito este ano e atende ao pleito de algumas montadoras.”

Outra reclamação recorrente era o aumento de consumo, que pode ser decorrente do uso de gasolina com baixa massa, que torna mais “fraco” o poder calorífico do combustível.

“Tínhamos à venda no País gasolina com massa baixa, chegamos a ver com 680 kg/m3, que aumenta o consumo. Por isso foi importante especificar o mínimo de 715 kg/m3 que passa a valer agora”, explica Gonçalves. “A nova especificação é um progresso, assim como foi a eliminação do chumbo no combustível (em 1991) e a redução do índice de enxofre da gasolina em 2014 (de 200 para o máximo de 50 ppm)”, avalia Rogério Gonçalves. De acordo com Gonçalves, a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro na gasolina comum (25% na premium) em nada reduz o desempenho do combustível.

Ele destaca que os motores flex (bicombustível) podem até ficar mais econômicos usando só gasolina, aumentando a autonomia em relação ao etanol, mas isso depende da calibração usada pelo fabricante. acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Rainer Abreu

Adriano Minervin

Comil Campione Embaixador Janeiro de 2011

Marcopolo Ideale 770 Paranapuan Janeiro de 2011

Tiago de Grande

Matheus Novacki

Caio Millennium Rรกpido Luxo Campinas Fevereiro de 2011

Marcopolo Ideale 770 Translider Janeiro de 2011

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Thiago Sione

no

Marcopolo Torino Litoral Rio Dezembro de 2010

Andrey Mayrink Marcopolo Paradiso G6 1200 Gontijo Janeiro de 2011 acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Cesar Castro

Wellington Santos

Marcopolo Paradiso G6 1200 Itamarati Janeiro de 2011

Marcopolo Viale Carris Dezembro de 2010

Christian Fortunato

Felipe Pessoa de A

Monobloco Mercedes-Benz O-400RSD Itapemirim Janeiro de 2011

Marcopolo Paradiso GV 1150 Emtram Janeiro de 2011

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Franciel Souza

s

Marcopolo Paradiso G6 1200 Catarinense Janeiro de 2011

Albuquerque

Willian Schimitt (in memorian)

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Marcopolo Paradiso G6 1200 Reunidas Transportes Dezembro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br

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rede social

Igor Franรงa

Derles Borges Pic

Caio Apache Vip Evanil @fb.com/groups/ocdholding

Mascarello Gran Via Parque Nacional do Iguaรงu @fb.com/groups/ocdholding

Kelvin Caovila

Rafael Pavan

Comil Campione Novo Horizonte @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Torino VISATE @fb.com/groups/ocdholding

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choff

JosĂŠ Franca Neto Marcopolo Paradiso G7 1200 Progresso @fb.com/groups/ocdholding

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Gabriel Henrique Lima Marcopolo Torino Coesa @fb.com/groups/ocdholding

g acesse revistainterbuss.com.br

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A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS.

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

Fábrica da Ford em São Bernardo do Campo é vendida para construtora

Como surgiu a Sambaíba Transportes Urbanos?

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Sambaíba surgiu na licitação de 2002, e concluída ano seguinte, cujo nome já existia como concessionária de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz, adquirido pelo grupo em 1994. Já o nome apareceu como junção de ao menos quatro viações, entre elas:

Viação São Paulo – esta na verdade se originou na Zona Leste em 1988, como sucessora da Viação Pompéia. Até 2002, suas linhas eram originadas a partir da região da Vila Dalila, Vila Talarico e também no extremo leste, na Cohab José Bonifácio.

Brasil Luxo – empresa fundada em 1961 por diversos sócios, porém somente em 1965 seus principais proprietários eram Belarmino da Ascenção Marta e Antônio José da Fonseca. Sua área era os bairros de Imirim e Mandaqui, atuando também na região da Vila Nova Cachoeirinha nos anos 1990.

Em 2002, houve uma permuta de área de concessão com a Empresa Paulista de Ônibus, passando a operar na região do Parque Novo Mundo e Vila Maria.

Daí ficou assim em 2003: 2 1 para os carros ex-Brasil Luxo, 2 2 para os carros ex-Parada Inglesa, 2 3 para os veículos exViação São Paulo e 2 4 para os ônibus ex-Nações Unidas. Este último não durou muito tempo, migrando tudo para a área 2 2.

Nações Unidas – esta empresa surgiu no final dos anos 1950 a partir de empresários de origem espanhola. Em 1978, fundiu-se à Viação Brasilusa, de mesmo dono, e adquiriu as linhas da Viação Néfer. Após o proprietário falecer em 2000, a família preferiu vender os ativos por volta de 2002 à Sambaíba.

Por volta de 2004, a área 2 3, que antes pertencia a Viação São Paulo, também juntou tudo à área 2 2. Em 2013, a área 2 3 voltou a ser utilizada por ônibus bi-articulados.

Via Norte – esta empresa foi constituída no final de 1995 a partir da aquisição da Viação Parada Inglesa, cuja área de cobertura ficava na região da Vila Sabrina e Jardim Brasil, passando por Vila Gustavo. interbuss 502

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Hoje a Sambaíba opera nas áreas operacionais: 2 1 (Estrutural), 2 2 (Articulação Regional). Temos a 2 4 (área exclusiva para vans da Atende), porém é capaz de ainda este ano migrar tudo para 2 2. Atualmente a empresa possui cerca de 1250 veículos na frota. acesse revistainterbuss.com.br

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