31 DE JANEIRO DE 2021 • ANO 11 • NÚMERO 529
NOVO LAYOUT SUSPENSO EM BELÉM
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MAIS DE 150 MIL MOTOS NA ESPERA Pedidos estão todos atrasados
VENCEU EM 13 CATEGORIAS NO LÓTUS
MB PREMIADA
Maior prêmio da categoria de pesados no Brasil contempla a alemã
Que 2021 seja me
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elhor para todos!
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• TRANSPORTE
o que tem na edição 529 06 editorial
A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil
07 a imagem da semana
JTP de Embu das Artes perde ônibus para o banco Volkswagen
08 a grande matéria
Mercedes-Benz é grande vencedora no Prêmio Lótus 2021
14 mobilidade no brasil
Belém suspende novo layout de frota urbana
16 pôster
Caio Vitoria, por Gabriel Dias
18 deu na imprensa
As novidades publicadas na imprensa especializada
22 acervo portal interbuss
Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 10 anos
26 rede social
Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais
28 mobilidade no mundo
Toyota foi a marca que mais vendeu no mundo em 2020
30 viagens & memória
Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz
EXPEDIENTE
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31 de janeiro de 2021
08 Mercedes é vencedora no Lótus 21
20 Mais de 150 mil aguardam motos
editorial
A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-
iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.
a imagem da semana
do Jornal na Net jornalnanet.com.br
Embu das Artes Sábado, 30 de Janeiro de 2021 A justiça determinou busca e apreensão de 20 ônibus da empresa JTP, concessionária do transporte público de Embu das Artes. Um oficial de justiça cumpriu a ordem judicial da juíza Barbara Carola Hinderberger Cardoso de Almeida, neste sábado, 30. Em nota enviada ao Jornal na Net a prefeitura de Embu garante que a população não será prejudicada pelo problema enfrentado pela empresa. Além disso garantiu que a cidade mantém em dia o pagamento dos subsídios à empresa. Os ônibus objetos da ação judicial são novos e começaram a rodar perto do final de 2020. O motivo da ordem de busca e apreensão dos ônibus seria falta de pagamento. A JTP disse que foi pega de surpresa com a decisão e garantiu que não haverá falta de ônibus à população por ter frota reserva suficiente. O Banco Volkswagen sustenta que a JPT possui uma dívida de R$ 8,68 milhões com a instituição financeira.
a grande matéria
da Mercedes-Benz mercedesbenz.com
PRÊMIO LÓTUS 2021: MERCEDES-BENZ VENCE 13 DAS 29 CATEGORIAS Premiação é uma das mais importantes entre os fabricantes de veículos comerciais do país
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Com a conquista de 13 de 29 categorias avaliadas, a Mercedes-Benz foi novamente a grande vencedora do Prêmio Lótus 2021, uma das principais premiações de veículos comerciais do País. A Empresa foi destaque em
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a grande matéria
Liderança na venda de ônibus urbanos e rodoviários continua interbuss 529
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6 categorias de caminhões, 3 de ônibus e 4 de comerciais leves com a linha Sprinter, de acordo com levantamento organizado pela Editora Frota, tendo como base os dados de emplacamento do Renavam de 2020. Caminhões – “Marca de Caminhão do Ano” (avaliação geral do segmento), “Marca de Caminhão Leve” e “Marca de Caminhão Pesado”, além de “Caminhão Semipesado 4x2” (Atego 1719), “Caminhão Semipesado 8x2” (Atego 3030) e “Caminhão Pesado até 400 cv” (Atego 2730 6x4). Ônibus – “Marca de Chassi de Ônibus do Ano” (geral) e também dos segmentos Urbano e Rodoviário. Sprinter – “Marca de Caminhão Semileve do Ano” (geral da categoria), “Furgão”, “Minibus” (modelo van) e “Caminhão Semileve” (Sprinter 416). “Num ano atípico como 2020, fortemente impactado em todo o mundo pela pandemia do coronavírus, superamos os obstáculos e mantivemos a nossa marca no topo de vendas e de participação de mercado em veículos comerciais”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Isso se deve ao compromisso com os clientes e com suas demandas e necessidades. Sempre estivemos e sempre estaremos ao lado de quem transporta carga e passageiros nesse país de dimensões continentais. Não deixamos de ampliar e modernizar nosso portfólio de produtos e serviços e isso fortalece ainda mais a confiança que os clientes têm na nossa marca e em todas as soluções que oferecemos a eles. Portanto, a liderança em vendas no ano de 2020 nos deixa imensamente satisfeitos e motivados a buscar novas conquistas em 2021, que será ainda desafiador para todo o mundo e não só para o Brasil”. Liderança em caminhões pela 5ª vez consecutiva Em 2020, pela quinta vez consecutiva, a MercedesBenz liderou as vendas de caminhões no País, com mais de 30.000 unidades emplacadas, de acordo com dados do Renavam. Esse desempenho levou a uma participação de quase 34%. “Um grande destaque do ano foi o avanço da nossa marca em caminhões pesados, o segmento que mais representa o crescimento da economia”, afirma Roberto Leoncini. “Com cerca de 13.200 unidades emplacadas, entre modelos Actros, Axor, Atron e Atego off-road, lideramos o segmento em 2020 com cerca de 30% de participação nesta disputada categoria. Com 3.131 unidades emplacadas em 2020, o Actros 2651 6x4 foi, pelo 3º ano consecutivo, o caminhão acesse revistainterbuss.com.br
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a grande matéria
Premiação aconteceu também na categoria de vans, como a Sprinter Mercedes-Benz mais vendido no Brasil, considerando todo o portfólio da marca, dos leves aos extrapesados.
conquistando mais de 47% de participação de mercado no segmento acima de 8 toneladas de PBT – peso bruto total. No acumulado do ano, a marca emplacou aproximadamente 6.600 unidades.
O Actros 2651 é um caminhão com total aprovação, especialmente no transporte de grãos, atividade do agronegócio que é vital para a economia do Brasil. Esse resultado impulsiona ainda mais a chegada do Novo Actros, que começou a ser entregue aos clientes a partir de julho de 2020, oferecendo ainda mais valor agregado em desempenho, economia, tecnologia, robustez, segurança e conforto, além de mais conectividade e interatividade entre o motorista, o gestor da frota, o operador logístico e o cliente final.
No segmento urbano, essa liderança é mais expressiva: são mais de 3.500 ônibus Mercedes-Benz emplacados em 2020, alcançando a liderança com 71% de market share. No segmento rodoviário, o 1º lugar foi consolidado com 60% de participação, com emplacamento superior a 2.050 unidades.
Outro grande destaque da Mercedes-Benz no Prêmio Lótus 2021 foi a conquista do Accelo, pela segunda vez consecutiva, como “Marca de Caminhão Leve”. Foram 4.450 unidades da linha Accelo emplacadas em 2020, o que resulta em 50% de market share nesse segmento em 2020.
O setor de fretamento foi destaque no segmento de ônibus em 2020 e segue subindo para atender às empresas que precisam aumentar o número de ônibus a fim de garantir o distanciamento por conta da Covid-19. A Mercedes-Benz também é líder desse segmento, com 935 unidades emplacadas no ano passado para empresas de fretamento, o que dá à marca 58% de market share.
Mercedes-Benz é líder histórica nas vendas de ônibus Em 2020, a Mercedes-Benz manteve sua longa e histórica liderança nas vendas de ônibus no Brasil, interbuss 529
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Com Sprinter, Mercedes-Benz acesse revistainterbuss.com.br
reafirma liderança em Large Vans
pulsionador das nossas ações como empresa e isso refletiu positivamente nos números de vendas da marca no ano passado”, relata Jefferson Ferrarez, presidente e CEO Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.
A Mercedes-Benz conquistou o troféu de “Marca de Caminhão Semileve” com a Sprinter. Foram 3.336 unidades emplacadas de modelos dessa categoria. A Sprinter também foi premiada como furgão do ano (4.262 unidades emplacadas), minibus (4.106 vans) e caminhão semileve do ano com a Sprinter 416 (1.900 unidades).
Segundo o executivo, mesmo durante a pandemia, a Mercedes-Benz não deixou de trazer novidades em produtos e serviços para o segmento de veículos comerciais leves. Este foi o caso do lançamento da Sprinter Van de Passageiros 19+1 com entrada pela porta dianteira, modelo que traz ainda mais conforto, segurança, potência e robustez para operações de fretamento e turismo, além de diversos equipamentos de série.
Em 2020, a Mercedes-Benz celebrou mais uma liderança em 4 anos consecutivos no segmento de Large Vans (3,5 a 5 toneladas de PBT), considerando furgão, vans e chassis cabina. Com 9.742 unidades emplacadas, alcançou 36% de market share, com o transporte de carga sendo o grande impulsionador da posição de número 1.
Mercedes-Benz é uma das maiores ganhadoras do Prêmio Lótus Com as 13 conquistas deste ano, a Mercedes-Benz se consolida como uma das maiores ganhadoras da história do Prêmio Lótus, organizado pela Frota&Cia, uma das revistas mais tradicionais do segmento de veículos comerciais no País, o que confere qualidade e credibilidade a este levantamento anual de emplacamentos. São 182 prêmios conquistados pela Mercedes-Benz em 27 anos, refletindo o êxito da Empresa em buscar a satisfação permanente dos seus clientes.
“Apesar do cenário devido à pandemia, o ano de 2020 foi marcado por grandes conquistas focadas, principalmente, na digitalização com o lançamento do Showroom Virtual, implementação do Configurador, e divulgação do blog ‘Negócios com sua Van’, além diversas outras iniciativas para atender as demandas dos clientes e dar suporte a toda a rede de concessionários. Sem dúvida, o foco no cliente sempre foi o principal imacesse revistainterbuss.com.br
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mobilidade no brasil
do Belem.com.br belem.com.br
SUSPENSA MUDANÇA NA IDENTIDADE VISUAL DOS ÔNIBUS DE BELÉM Mudança otimizaria frota e liberaria carros para outras linhas
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Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém, capital do Estado do Pará (SeMOB) suspendeu, pelo prazo de 30 dias, os efeitos da portaria que previa alterações na identidade visual dos ônibus da capital paraense. A suspensão tem por objetivo fazer uma reavaliação técnica quanto à medida anunciada em dezembro do ano passado. A portaria determinava a supressão do código de identificação das linhas pintada na lateral e na traseira do veículo, com a justificativa de que tal medida traria otimização da frota com a utilização dos veículos em linhas que, eventualmente, necessitassem de reforço de oferta, assim como o atendimento em trechos críticos de itinerários. Atualmente todos os ônibus têm na identidade visual uma sequência alfanumérica que identifica a empresa, o número da linha e o número do ônibus. Esse número da linha, por regulamento, não permite mobilidade de veículos dentro de uma mesma empresa, e se um veículo é flagrado em uma fiscalização fazendo itinerário de outra linha, ele é autuado. Outra mudança seria na palavra pintada na lateral do veículo para indicar bairro ou origem, e que passaria a ter uma identificação geral da área de atuação, dividida em Central, Transição, Augusto Montenegro, Arthur Bernardes e BR-316. As empresas tinham até 18 de fevereiro para implementar as alterações. “A portaria por ora suspensa se reporta a um decreto de 2019 que já provocava alguma discussão. Isso porque a padronização já é de amplo reconhecimento dos usuários e qualquer mudança tem que ter clareza, limpeza visual, identificação clara da origem e do destino da linha, portanto precisa ter uma avaliação técnica apurada de diversos aspectos”, explica Ana Valéria Borges, titular da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém. “A intenção primeira é fazer uma avaliação técnica quanto à real eficácia das mudanças propostas, tratase de um processo de construção.Caso se opte por manter as mudanças, a portaria será retomada. Pode ser também que ela seja revogada totalmente, ou utilizada como base para ser aprimorada”, completou Ana Valéria. Uma comissão terá 30 dias para a conclusão da avaliação e das medidas necessárias. Caso a avaliação seja positiva, a transição na identidade visual dos veículos do transporte coletivo urbano de Belém será retomada, provavelmente nos prazos iniciais. acesse revistainterbuss.com.br
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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE
GABRIEL DIAS
Viação Boa Vista
deu na imprensa
do Automotive Business automotivebusiness.com.br
DUNLOP COMPLETA A MARCA DE 30 MILHÕES DE PNEUS FEITOS NO PARANÁ Números dizem respeito aos fabricados em Fazenda Rio Grande
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grupo Sumitomo Rubber contabilizou em 2020 a produção de 30 milhões de pneus no Brasil das marcas Dunlop, Falken e Sumitomo. Este foi o volume produzido desde o início das operações da fábrica do grupo em Fazenda Rio Grande (PR), inaugurada em 2013. No ano passado, a planta foi responsável pela fabricação de 5 milhões de pneus para veículos leves, caminhões e ônibus, número considerado bom, principalmente por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19. Em 2019, o total foi de 5,7 milhões de unidades. “O momento exigiu flexibilidade para se adequar e minimizar o impacto desse ano difícil e desafiador”, afirmou Tufik Kairalla, gerente de produção da fábrica. “Nos preparamos com ações de prevenção e controle de risco, o que nos permitiu voltar à plena capacidade produtiva após um período de paralisação. Seguimos a produção de 2020 dentro de nossas metas e estratégias, mantendo o equilíbrio entre saúde, emprego e negócio, o que nos trouxe resultados muito positivos”, disse. A estratégia da empresa também contou com ideias diferenciadas, como a inauguração de lojas contêineres em pontos importantes das principais rodovias, a implantação de um novo modelo de negócio na comercialização de pneus para caminhões e ônibus, a ampliação do número de lojas parceiras e o lançamento de novos produtos, por exemplo. “Apesar de todas as dificuldades, trabalhamos durante todo o ano de 2020 para seguir oferecendo produtos de qualidade para os nossos clientes; ficamos contentes em saber que conseguimos alcançar números expressivos, mesmo com as adversidades enfrentadas”, declarou Rodrigo Alonso, gerente sênior de marketing e vendas da Dunlop. Em 2021, a Sumitomo Rubber vai completar dez anos de atuação no Brasil e prepara diversas ações para celebrar a data.
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MAIS DE 150 MIL MOTOS VENDIDAS AINDA NÃO FORAM ENTREGUES Brasil está vivendo um enorme déficit na produção
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Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes do setor de duas rodas, calcula que os fabricantes de motos instalados no Polo Industrial de Manaus (PIM) estão devendo algo entre 150 mil e 200 mil unidades a entregar aos clientes, que em alguns casos estão em filas de espera há mais de três meses. A associação informa que o descompasso entre oferta e demanda aquecida ainda é reflexo das paralisações das linhas de produção no PIM em abril e maio de 2020 para conter a pandemia de coronavírus, depois a volta ao trabalho com capacidade reduzida nos meses seguintes e agora com novas restrições trazidas pelo alastramento descontrolado da Covid-19 no Amazonas. “Até agora não conseguimos tirar a diferença do que deixamos de produzir com as paradas de dois meses. Se produzimos perto de 100 mil motos por mês, é algo próximo disso que ainda não entregamos. Estava nos planos atender toda essa demanda no primeiro trimestre, mas as novas restrições à produção em Manaus nos colocam dificuldades adicionais”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Segundo o dirigente, a projeção era produzir cerca de 100 mil motos em janeiro, mas este número deve cair à metade, 50 mil, com a paralisação nesta última semana do mês da maior fábrica do PIM, a Honda (leia aqui), e o trabalho em ritmo reduzido a apenas um turno nos demais fabricantes. Fermanian aponta que toda a cadeia do setor está impactada. A imposição de restrições à circulação e toque de recolher em Manaus prejudica o acesso dos empregados e reduz o ritmo de produção, seja por falta de pessoas, componentes ou ambos. “Com todas as restrições que tivemos para produzir em 2020, com adoção de protocolos para manter o distanciamento entre as pessoas, o ritmo das fábricas caiu e não conseguimos compensar os meses parados. Precisamos contratar mais funcionários e mesmo assim a produtividade caiu de 91 motos produzidas por empregado em 2019 para 75 no ano passado”, explica Fermanian. “Por isso até agora temos esse descompasso entre produção e demanda”, resume. De acordo com o presidente da Abraciclo, a procura por motos aumentou no mesmo compasso em que a pandemia fez crescer as compras on-line e as entregas por motofretes, que se transformaram em válvula de escape contra o desemprego e falta de renda. Assim o aquecimento da demanda por motos aumentou o déficit de produção e os concessionários terminaram 2020 quase sem estoque para pronta-entrega. “Existem clientes com financiamentos aprovados à espera de motos. A pendência também é alta na entrega para consorciados (que foram comtemplados ou pagaram lance). Hoje a produção não consegue atender. Esperávamos resolver tudo até o fim de março, mas com as dificuldades adicionais em Manaus pode ser que demore um pouco mais”, lamentou Fermanian. acesse revistainterbuss.com.br
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Raphael Malacarne
Ricardo Liberino
Mascarello Roma Nordeste Outubro de 2010
Marcopolo Paradiso G6 São Geraldo Janeiro de 2010
Tiago Moraes
Ricardo Zambianc
Marcopolo Ideale Citral Outubro de 2010
Caio Apache Vip São João Outubro de 2010
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Kelvin Caovila Marcopolo Paradiso G6 1200 Cometa Abril de 2010
Nicolas Gordiano
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Caio Mondego LA Transppass Outubro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br
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acervo portal interbuss
Sérgio Canuto
Joseph Martins
Marcopolo Paradiso G6 1800DD Eclipse Turismo Dezembro de 2010
Caio Apache Vip Urubupungá Dezembro de 2010
Wesley Araujo
Rafael Nunes Pere
Maarcopolo Paradiso G6 1200 Expresso Fênix Novembro de 2010
Marcopolo Viaggio G7 1050 Gardenia Dezembro de 2010
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Matheus Novacki Marcopolo Paradiso G6 1800DD Trans Brasil Dezembro de 2010
Mรกrcio Douglas
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Marcopolo Paradiso G7 1200 Rรกpido Federal Dezembro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br
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FlĂĄvio Oliveira
Kelvin Caovila
Mascarello Gran Metro Belo Horizonte @fb.com/groups/ocdholding
Marcopolo Paradiso G7 1200 Sampaio @fb.com/groups/ocdholding
RogĂŠrio Guezzi
J. Alexandre Mach
Marcopolo Paradiso G7 1600LD Kin Guim @fb.com/groups/ocdholding
Marcopolo Paradiso G7 1800 ClickBus X @fb.com/groups/ocdholding
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Raphael Malacarne
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Marcopolo Paradiso G6 1200 RioCidade @fb.com/groups/ocdholding
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Marcos Pedrazzi
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Marcopolo Paradiso G7 1800DD Andorinha e Reunidas Paulista @fb.com/groups/ocdholding
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TOYOTA FOI A QUE MAIS VENDEU AO REDOR DO MUNDO EM 2020 Participação da marca no mercado ultrapassou os 10%
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O
Ranking Mundial de Marcas de Automóveis 2020, consolidado pela consultoria Focus2Move, mostra que a Toyota seguiu como a marca mais vendida do planeta em 2020, registrando 10,5% de participação no mercado automotivo mundial, com 7,86 milhões de veículos vendidos – queda de 12,2% na comparação com 2019. Assim, mesmo com os impactos da crise mundial provocada pela Covid-19, a marca japonesa conseguiu ampliar sua vantagem em relação à vice-líder Volkswagen. De acordo com os analistas do Focus2Move, a Toyota – que lidera esse ranking desde 2010 – se beneficia de sua estratégia de concentrar seus principais produtos em uma só marca, enquanto as fabricantes rivais preferem oferecer seus veículos com várias logomarcas a fim de estarem presentes em um número maior de segmentos. A Toyota possui apenas a divisão de luxo Lexus e a Daihatsu, dedicada a carros pequenos. Segunda colocada, a Volkswagen obteve 7,6% de participação no mercado global, com 5,73 milhões de unidades vendidas (queda de 16,8% em relação a 2019), e perdeu terreno por conta de sua grande dependência do mercado chinês, que responde por mais de 40% dos veículos comercializados pela marca. Quem fechou o pódio em 2020 foi a Ford, com 4,18 milhões de veículos vendidos (retração de 18,3%), seguida na quarta posição pela Honda e suas 3,97 milhões de unidades (recuo de 14,1%) e a Hyundai em quinto, com 3,71 milhões de carros vendidos (-15,2%). A sexta posição do ranking ficou com a Nissan, que reportou 3,48 milhões de automóveis vendidos (-20,4%), enquanto a Chevrolet, no sétimo posto, registrou a maior queda de vendas em relação a 2019 (22,4%), com 2,96 milhões de unidades. Já a Kia, com 2,82 milhões de carros comercializados no mundo, teve a menor retração entre as 10 marcas mais vendidas, de 4,6%. A Mercedes-Benz, com 2,37 milhões e recuo de 8,2%, terminou o ano na nona posição e a BMW – estreando no ranking das dez mais – ficou com a décima colocação, com 2,05 milhões de veículos vendidos e queda de 8,4%. Com tantos resultados negativos, chamou a atenção o desempenho da Tesla, que conseguiu evoluir 46,8% nas vendas, com 533.480 veículos, resultado que superou a meta anunciada, que era de 500 mil unidades para o ano. Já o ranking de vendas dos grupos automotivos, também elaborado pela Focus2Move, tem o Grupo Volkswagen na liderança mais uma vez, graças aos seus 9,31 milhões de veículos comercializados de nove marcas, que correspondem a 11,6% de participação no mercado. Mesmo assim, a queda no número de vendas na comparação com 2019 foi significativo, de 14,5%. O Grupo Toyota com suas três marcas também repetiu a colocação do ano anterior, com a vice-liderança e 11,1% de participação – 0,1 ponto a mais que em 2019 – e 8,9 milhões de unidades vendidas (queda de 12%). A Aliança Renault-Nissan, com 7,95 milhões de veículos (recuo de 20,5%) ficou em terceiro lugar, seguida pelo Grupo Hyundai (Hyundai e Kia), com 6,52 milhões (-10,4%). Os sulcoreanos, aliás, certamente foram beneficiados pelo bom desempenho de seu país no combate à pandemia. acesse revistainterbuss.com.br
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viagens & memória por marisa v. n. cruz
Empresas Reunidas São Paulo - Paraná
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sta semana, eu fui vasculhar antiguidades: seja presencial ou virtual, na própria Internet. E não é que na Web, se procurar bastante e bem, podemos encontrar preciosas informações do passado!
em Curitiba, na Praça Tiradentes, 190. Não tenho muitas informações sobre esta empresa. Consultando os Diários Oficiais da União, em 1941 foi publicado o deferimento da linha São Paulo – Curitiba da Empresas Reunidas São Paulo – Paraná. Já no final dos anos 1950, não encontrei alguma existência de funcionamento dessa viação.
Consultando a Lista Telefônica da capital paulista em 1949, via FamilySearch.org, eu encontrei um anúncio, da “Empresas Reunidas São Paulo – Paraná”, sobre o atendimento rodoviário de São Paulo para Curitiba.
Alguns falam que a Penha, fundada em 1960, originou-se da massa falida da empresa citada. Outras, alegam que a Penha comprou a empresa e seus ativos fixos. Impossível saber o que ocorreu.
No anúncio, veja que existiram somente duas partidas: 6h00 e 6h30, ambos ao nascer do sol. Isto explica que na época, a Rodovia Régis Bittencourt ainda não existia (somente em 1961), e o caminho que os ônibus percorriam era: Av. Ipiranga, 1129, centro de São Paulo. Depois, percorriam as cidades de São Roque, Sorocaba, Itapetininga, Capão Bonito, Itapeva, Itararé, Ponta Grossa, e finalmente, interbuss 529
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Mas somente em 1961, com a inauguração da Rodovia Régis Bittencourt, a rapidez e o conforto da viagem felizmente chegaram a tempo, podendo embarcar em qualquer período do dia ou da noite. Somente com a chegada dessa rodovia, a população da região Sul foi inteiramente beneficiada, estreitando distâncias. acesse revistainterbuss.com.br
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