Revista InterBuss | Edição 530 | 07.02.2021

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7 DE FEVEREIRO DE 2021 • ANO 11 • NÚMERO 530

PRODUÇÃO DE CHASSI PATINA

buss

MOBILIDADE • TRANSPORTE

SAI PRIMEIRO RODOVIÁRIO A GNV Carroceria é G7 e chassi é Scania

ANFAVEA PROVA QUE PAGA MUITO

IMPOSTOS D+?

Em rota de colisão, associação alega que recebe menos incentivos


Que 2021 seja me

b

MOBILIDADE •


elhor para todos!

buss

• TRANSPORTE


o que tem na edição 530 06 editorial

A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil

07 a imagem da semana

Ônibus pega fogo depois de acidente em Minas Gerais

08 a grande matéria

Montadoras alegam que pagam impostos demais e recebem incentivos de menos

14 mobilidade no brasil

Brasil tem o primeiro ônibus rodoviário movido a gás

16 pôster

Comil Svelto, por Gabriel Dias

18 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

22 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 10 anos

26 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 mobilidade no mundo

Fiat fecha parceria para a mobilidade do futuro

30 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

EXPEDIENTE

/portalinterbuss

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MOBILIDADE โ ข TRANSPORTE

7 de fevereiro de 2021

08 Falta incentivo para as montadoras?

14 Sai primeiro rodoviรกrio movido a GNV


editorial

A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-

iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.


a imagem da semana

do G1 G1.globo.com

Nova Lima Domingo, 31 de Janeiro de 2021 Uma perseguição policial terminou com um ônibus incendiado no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite de domingo (31). De acordo com a Polícia Militar (PM), um homem tentou escapar de uma abordagem e, na fuga, perdeu o controle da direção e bateu na traseira do coletivo. Com o impacto, os dois veículos pegaram fogo. O homem não usava cinto de segurança e disse aos policiais que não tinha carteira de motorista. Ele foi socorrido em estado grave para o Hospital de pronto-Socorro João XXIII. Além dele, havia uma mulher dentro do veículo, mas ela não se feriu. Os bombeiros foram chamados para apagar o fogo. Ainda segundo a PM, o homem já tem uma passagem por furto.


a grande matéria

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

ANFAVEA GARANTE QUE PAGA MAIS IMPOSTO DO QUE RECEBE INCENTIVO Com vários números em mãos, a associação das montadoras do Brasil diz que governo federal se equivoca

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A Anfavea lançou mão de um arsenal de estatísticas tributárias públicas para rebater acusações, inclusive de setores do governo, de que os fabricantes de veículos instalados no Brasil recebem incentivos demais em relação ao que

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a grande matĂŠria

Anfavea e governo entraram em rota de colisĂŁo por incentivos interbuss 530

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arrecadam e devolvem em resultados econômicos – uma discussão que voltou ao noticiário após a decisão da Ford de fechar todas as suas fábricas brasileiras, que recebiam benefícios tributários e ainda assim foram consideradas ineficientes pela empresa. Números levantados pela entidade mostram que o setor automotivo é isoladamente o mais tributado do País e paga, em média, seis vezes mais em impostos do que recebe em desonerações fiscais de estímulo à indústria ou ao desenvolvimento de certas regiões. Também voltou à cena a discussão sobre se vale a pena o Brasil continuar a desenvolver sua indústria de transformação – visão recentemente externada em entrevista ao jornal Valor pelo economista Carlos von Doellinger, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, vinculado ao Ministério da Economia), que defendeu a desindustrialização em favor de maior foco em segmentos nos quais o País é mais competitivo, como agricultura e mineração, citando exemplos de Austrália e Chile, países que simplesmente desistiram de abrigar fabricantes de veículos e outros bens em seus territórios. A Anfavea e outras entidades representativas de setores industriais rebateram com indignação as declarações de Doellinger, publicaram no fim de janeiro uma declaração conjunta em jornais destacando a importância estratégica de ter uma indústria forte – como é o caso de todas as maiores economias do mundo onde o Brasil está inserido –, que além de gerar empregos de qualidade também é fonte de desenvolvimento tecnológico. O presidente da Anfavea, Luiz Carlos de Moraes, destacou que a única semelhança que o Brasil tem com o Chile é que o tamanho da população do país sul-americano (20 milhões) é igual ao número de desempregados e desalentados no mercado brasileiro atualmente. “É um crime se cogitar a desindustrialização do País, nos relegando à condição de colônia fornecedora de matériasprimas e de produtos primários. Isso é prova de profundo desconhecimento. Precisamos crescer rápido, gerar riquezas e empregos. Sorte do país que detém um setor automotivo robusto como o Brasil”, rebateu Luiz Carlos Moraes. A visão de que a indústria de transformação deveria ser menos prestigiada não é nova e há muito tempo é compartilhada por diversos economistas liberais abrigados no governo. Em 2017, por exemplo, quando estava em discussão o Rota 2030, funcionários do então Ministério da Fazenda chegaram a barrar e desqualificar o programa setorial que estava sendo desenhado para o desenvolvimento da indústria automotiva nacional (leia aqui). Moraes aponta que os números não sustentam essa visão. Se o Brasil parasse de produzir veículos, passando a importar todo o volume consumido pelo mercado nacional (2 milhões de unidades em um ano ruim como foi 2020), ele calcula que isso abriria um déficit na balança comercial do País de US$ 60 bilhões a US$ 70 bilhões por ano, que não poderia ser coberto por todas as exportações do agronegóacesse revistainterbuss.com.br

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a grande matéria

Luiz Carlos de Moraes, presidente da Anfavea cio ou de minérios.

e regiões, enquanto a porção dos fabricantes de veículos e autopeças nesse total teria somado R$ 6,7 bilhões, ou 2,2% do montante, na maior proporção dos últimos dez anos.

Para Moraes, sobra muita teoria aos pesquisadores e economistas do governo e falta em igual proporção conhecimento prático sobre o tamanho, abrangência e potencial econômico e tecnológico da indústria automotiva. Ele cita o Inovar-Auto, programa que antecedeu o Rota 2030 entre 2012 e 2017, com estímulos tributários à produção nacional, ganhos de eficiência energética (economia de combustível) e investimentos em pesquisa e desenvolvimento. No período os fabricantes investiram R$ 5,1 bilhões em P&D e receberam desonerações fiscais que somaram R$ 1,4 bilhão, o que representa R$ 3,60 investidos para cada R$ 1,00 incentivado. “A indústria automotiva puxa os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no mundo todo. No Brasil é o setor privado que mais investe em P&D Em um estudo preparado pela Anfavea e divulgado à imprensa na quinta-feira, 4, a entidade desconstrói a ideia amplamente divulgada que o setor automotivo recebe muitos incentivos em relação ao impostos que paga. O levantamento mostra que na última década a indústria automotiva recebeu menos de 2% de todas as desonerações tributárias concedida pelo governo. Em 2019, por exemplo, a Receita Federal projeta que concedeu R$ 308 bilhões em descontos fiscais a vários setores interbuss 530

Ainda de acordo com o estudo, o setor automotivo é o que mais arrecada impostos em relação ao que recebe em desonerações tributárias. Conforme dados consolidados da Receita Federal, de 2011 a 2017 o conjunto de fabricantes pagou R$ 268 bilhões em tributos e recebeu R$ 24 bilhões em descontos fiscais, o que equivale a R$ 11,10 arrecadados ao Fisco para cada R$ 1,00 desonerado. É a maior relação entre arrecadação e concessão de benefícios apurada entre todos os setores da economia – está acima inclusive da média da indústria de transformação como um todo, que é de 9,6 para 1. “Isso comprova que nosso setor é que carrega a maior parte da carga tributária do País”, aponta o presidente da Anfavea.

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“É preciso lembrar que esse não é um dinheiro que recebemos do governo, mas uma desoneração tributária, um desconto nos impostos – e só precisamos disso porque somos tributados excessivamente”, pondera Moraes. “Mesmo assim, não recebemos todos esses valores de volta, os governos federal e estaduais devem ao setor R$ 25 bilhões em créditos tributários (tributos pagos com direito à restituição) que nunca são reembolsados”, assinala. acesse revistainterbuss.com.br


A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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interbuss MOBILIDADE 13

&

TRANSPORTE interbuss 530


mobilidade no brasil

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

TURIS SILVA TESTARÁ PRIMEIRO ÔNIBUS RODOVIÁRIO A GÁS DO BRASIL Veículo será usado em linha de fretamento

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primeiro ônibus rodoviário para fretamento movido a gás natural (GNV) ou biometano foi apresentado na sexta-feira, 5. O veículo será utilizado pela empresa Turis Silva no transporte dos colaboradores da usina de aços especiais da Gerdau em Charqueadas (RS) e só depende da finalização do processo de certificação e homologação para entrar em operação, o que deve ocorrer até abril. O veículo será avaliado pela Turis Silva, que incorporou o ônibus a gás à sua frota atendendo solicitação da Gerdau, dentro de seu projeto de reduzir a emissão de carbono de suas operações e de toda a sua cadeia de fornecedores. A ideia é adquirir mais modelos a gás, já que o frotista renovou o contrato para transportar os colaboradores da Gerdau por mais dez anos. O novo ônibus vai rodar em uma rota única, de aproximadamente 190 km entre Porto Alegre, Charqueadas e São Jerônimo, reabastecendo apenas uma vez ao dia, na garagem da transportadora. MOTOR MAIS LIMPO E SILENCIOSO “Estamos muito animados para esta operação pioneira; não dará mais para continuar tendo o diesel como matriz única”, afirmou Jaime Silva, fundador e proprietário da Turis Silva Transportes. “Crescem a cada dia os pedidos de contratantes para termos produtos mais verdes, e a sustentabilidade é um caminho sem volta. Tenho convicção que será o primeiro de muitos ônibus a gás para fretamento”, disse. O ônibus Scania K 320 4x2 tem motor traseiro a gás de 320 cavalos, com padrão de emissões Euro 6. Pode ser abastecido com gás natural mineral, biometano ou a mistura de ambos. Seu desempenho, de acordo com a montadora, é similar ao de um modelo a diesel, mas é mais silencioso. O veículo possui reservatório de oito cilindros, que proporcionam autonomia para 300 km e, caso o cliente deseje, podem ser instalados mais cilindros sem grandes alterações na carroceria. A carroceria Marcopolo Paradiso New G7 1050 do novo ônibus rodoviário a gás conta com algumas das soluções Biosafe da encarroçadora gaúcha, conjunto de equipamentos que aumentam a proteção dos passageiros ajudando a evitar o contágio por vírus e bactérias, como sanitário e sistema de ar-condicionado com lâmpadas UV-C para desinfecção, cortinas com material antimicrobiano e dispenser de álcool em gel no acesso ao veículo. A capacidade é para 44 passageiros. acesse revistainterbuss.com.br

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interbuss MOBILIDADE โ ข TRANSPORTE

GABRIEL DIAS

Expresso Metrรณpolis



deu na imprensa

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FABRICAÇÃO DE CHASSIS DE ÔNIBUS SEGUE PATINANDO NO BRASIL Quantidade produzida em janeiro é a mesma que há um ano

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produção de chassis para ônibus em janeiro somou 1.426 unidades, repetindo exatamente o número de janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro,houve alta de 41,3%, mas sobre uma base muito baixa. A separação por categorias mostra que os ônibus rodoviários montados em janeiro (334 unidades) recuaram 7,2% na comparação com igual mês de 2020, enquanto os modelos urbanos (1.092 ao todo) anotaram crescimento de apenas 2,4% na mesma comparação. Os números foram divulgados na quinta-feira, 4, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O segmento de ônibus foi o mais afetado pela pandemia por causa da redução do uso do transporte coletivo, que causou o adiamento de renovações de frota. “Vale destacar que a produção anual ficou na média mensal esperada entre mil e 1,5 mil chassis por mês, dentro da projeção anual de 16 mil unidades”, afirma Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea. “O importante é observar o que ocorrerá nos primeiros três meses do ano e em um ciclo completo, incluindo os encarroçamentos”, ressalta Bonini. EXPORTAÇÕES: AINDA PIORES Neste primeiro mês de 2021 as associadas à Anfavea enviaram ao exterior somente 251 ônibus, volume 5,6% menor na comparação com janeiro de 2020. A separação por categoria revela o embarque de apenas 57 modelos rodoviários, volume 61,7% menor que em janeiro do ano passado, já bastante ruim por causa de dificuldades comerciais com a Argentina e outros mercados regionais, antes mesmo da chegada da Covid-19. MERCADO INTERNO As vendas domésticas de chassis de ônibus em janeiro somaram pouco mais de mil unidades, resultando em retração de 31,6% ante janeiro do ano passado, quando foram vendidas 1,5 mil unidades. Vale dizer também que outros anos recentes começaram fracos no emplacamento de ônibus: 800 unidades em 2018 e 1,6 mil em 2019. A Anfavea projeta 14 mil unidades para o mercado interno em todo o ano de 2021 acesse revistainterbuss.com.br

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deu na imprensa

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MERCEDES-BENZ Jร VENDE NO BRASIL O SEU NOVO GLA Preรงo estรก girando em torno de R$ 326 mil

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Mercedes-Benz anunciou que a sua rede de concessionárias começou a receber as encomendas do novo GLA na primeira semana de fevereiro. Em sua segunda geração, o modelo (que já foi montado no Brasil e agora chega importado) conta com carroceria 3 cm mais larga que a do antecessor (1,83 m agora, contra 1,80 m antes), 9 cm mais alta (1,61 m frente aos 1,52 m da antiga), mas com o mesmo comprimento (4,41 m). Com isso, o espaço interno foi ampliado, segundo a fabricante. Disponível apenas na versão 200 AMG Line (ao menos no início das vendas), o novo GLA traz sob o capô um motor 1.3 turbo a gasolina, o mesmo que já equipa os modelos A Sedan e GLB, capaz de entregar 163 cavalos e 25,5 kgfm de torque. Já o câmbio é o 7Gtronic DCT, automático de dupla embreagem e sete marchas, com tração dianteira. Entre os equipamentos, o destaque na parte externa é o kit estético AMG, com grade frontal cromada, parachoques e rodas de 20 polegadas com desenho exclusivo. Por dentro, o novo GLA conta com central multimídia MBUX, duas telas de 10 polegadas (uma delas sendo o quadro de instrumentos). A versão de lançamento no Brasil traz ainda um bom pacote de itens de série, incluindo controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo (Distronic), monitor de ponto cego, assistente de manutenção em faixa, assistente de estacionamento, chave presencial, faróis de LED e teto solar panorâmico. O modelo pode ser encomendado nas concessionárias da marca e tem preço sugerido de R$ 325.900, mas a Mercedes-Benz não informou quando as primeiras unidades serão entregues.

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acervo portal interbuss

Vinicius Christófori

Nicolas Gordiano

Busscar Vissta Buss HI Itapemirim Março de 2011

Caio Giro Santa Rita Julho de 2011

Tiago de Grande

Ricardo Zambianc

Caio Apache Vip Taguatur Maio de 2011

Marcopolo Viaggio G7 1050 São João Abril de 2011

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Giovani Alencar Marcopolo Paradiso GV 1150 Nacional Julho de 2011

Igor Drumond Soares

co

Marcopolo Paradiso G6 1200 SĂŁo Geraldo Fevereiro de 2011 acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Diogo Amorim

Antonio Carlos Lim

Marcopolo Paradiso G6 1550LD Eucatur Outubro de 2010

Comil Svelto Santa Cruz Julho de 2011

Adriano Minervino

Edmilson Bandeir

Marcopolo Ideale Expresso Mangaratiba Julho de 2011

Caio Apache Vip Campos dos Ouros Julho de 2011

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Douglas Andrez

ma

Busscar Panorâmico DD Turismo Volkmann Julho de 2011

Emerson Henrique SilvĂŠrio

ra

Caio Giro Santa Rita de Itatiba Julho de 2011 acesse revistainterbuss.com.br

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rede social

Flรกvio Oliveira

Kelvin Caovila

Neobus Mega Belo Horizonte @fb.com/groups/ocdholding

Comil Svelto Coutinho @fb.com/groups/ocdholding

Adailton Cruz

PHBus Magalhรฃes

Marcopolo Paradiso G7 1200 Pรกssaro Marron @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Paradiso G7 1200 RodeRotas @fb.com/groups/ocdholding

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Luan Santos

g

Marcopolo Paradiso G7 1800DD Progresso @fb.com/groups/ocdholding

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Marcos Pedrazzi

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Caio Apache Vip Caprichosa @fb.com/groups/ocdholding

g acesse revistainterbuss.com.br

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mobilidade no mundo

da Transporte Mundial transportemundial.com.br

FUTURO DA ELETROMOBILIDADE JÁ ESTÁ A CAMINHO NA FIAT Parceria já é realidade na montadora

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e o futuro aponta para a eletromobilidade, incluindo a área de curta distância, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) já providenciou um acordo com a Archer. Antes, é importante entender o objetivo da Archer e o que isso tem a ver com a indústria de automóveis. Com sede na Califórnia, a Archer é a empresa com foco na criação de pequenas aeronaves que possam decolar de forma vertical para o transporte urbano de pessoas dentro de cidades e intermunicipais em percursos de até 96 km e 241 km/h de velocidade máxima. A sustentabilidade nasce no projeto, pois o transporte urbano aéreo de passageiro vai usar tecnologia de motores elétricos para ser econômico e com a emissão mínima de ruído. A parceria com a FCA vai permitir a Archer ter acesso à cadeia de suprimentos de baixo custo, recursos avançados de materiais compostos e experiência em engenharia e design da fabricante de automóveis, picapes, SUV e veículos utilitários. O início da produção das está previsto para 2023. A primeira unidade do eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso verticais) será conhecida este ano e já contará com a colaboração da FCA nos elementos de design da cabine. “A eletrificação no setor de transporte, seja nas estradas ou no ar, é o futuro e, com qualquer tecnologia nova e em rápido desenvolvimento, a escala é importante”, disse Doug Ostermann, vice-presidente e chefe de desenvolvimento de negócios globais da FCA. “Nossa parceria com a Archer tem benefícios mútuos e permitirá que soluções de transporte inovadoras e ecológicas sejam colocadas no mercado em um ritmo acelerado. “Estamos entusiasmados com a parceria com uma das maiores empresas automotivas do mundo em nossa missão de promover os benefícios da mobilidade aérea sustentável”, disse Adam Goldstein, co-fundador e coCEO da Archer. “Este é o primeiro negócio do tipo de uma das três grandes montadoras de Detroit rumo ao espaço da mobilidade aérea urbana. Agora há um caminho claro para a Archer trazer a produção em massa para esta indústria, mudando para sempre a maneira como as pessoas viajam dentro e ao redor das cidades.”, completou o co-fundador da Archer. acesse revistainterbuss.com.br

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

Empresas Reunidas São Paulo - Paraná

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sta semana, eu fui vasculhar antiguidades: seja presencial ou virtual, na própria Internet. E não é que na Web, se procurar bastante e bem, podemos encontrar preciosas informações do passado!

em Curitiba, na Praça Tiradentes, 190. Não tenho muitas informações sobre esta empresa. Consultando os Diários Oficiais da União, em 1941 foi publicado o deferimento da linha São Paulo – Curitiba da Empresas Reunidas São Paulo – Paraná. Já no final dos anos 1950, não encontrei alguma existência de funcionamento dessa viação.

Consultando a Lista Telefônica da capital paulista em 1949, via FamilySearch.org, eu encontrei um anúncio, da “Empresas Reunidas São Paulo – Paraná”, sobre o atendimento rodoviário de São Paulo para Curitiba.

Alguns falam que a Penha, fundada em 1960, originou-se da massa falida da empresa citada. Outras, alegam que a Penha comprou a empresa e seus ativos fixos. Impossível saber o que ocorreu.

No anúncio, veja que existiram somente duas partidas: 6h00 e 6h30, ambos ao nascer do sol. Isto explica que na época, a Rodovia Régis Bittencourt ainda não existia (somente em 1961), e o caminho que os ônibus percorriam era: Av. Ipiranga, 1129, centro de São Paulo. Depois, percorriam as cidades de São Roque, Sorocaba, Itapetininga, Capão Bonito, Itapeva, Itararé, Ponta Grossa, e finalmente, interbuss 530

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Mas somente em 1961, com a inauguração da Rodovia Régis Bittencourt, a rapidez e o conforto da viagem felizmente chegaram a tempo, podendo embarcar em qualquer período do dia ou da noite. Somente com a chegada dessa rodovia, a população da região Sul foi inteiramente beneficiada, estreitando distâncias. acesse revistainterbuss.com.br


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NOSSO MUITO OBRIGADO! 10 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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NOSSO MUITO OBRIGADO! 500 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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