REVISTA
INTERBUSS ANO 2 • Nº 77
15 de Janeiro de 2012
TRANSPORTE DO RIO COMEÇA ANO COM NOVIDADES
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Reforma do Terminal Alvorada para conexão do BRT Transoeste e novos trens reforçam qualidade no transporte da Cidade Maravilhosa
TA S E AN ! B I SA IÇÃO ED
PORQUE A TARIFA DE ÔNIBUS É TÃO CARA?
VOCÊ P NÓS ATEN
A GALERIA DE PORTAL INTERBUS
A PRIMEIRA ATUA NO DIA 21 DE JAN
ENVIE SUA F fotos2012@porta
TODA SEMANA, NOVAS FOTOS! A DO PORTAL INTERBUSS, AGO
Atenção: as fotos enviadas anteriormente a 01/01/12 serão descartadas e não valem para esta nova Galeria, porém podem ser reenviadas ao e-mail.
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NESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS
BEM-VINDOS À REVISTA INTERBUSS
Um Alvorada novo
Terminal no Rio de Janeiro será totalmente reformulado para ser ponto de integração dos BRTs Transoeste e Transcarioca
| A Semana Revista
| Diário de Bordo
Estudantes poderão ter passe livre no transporte público
Conheça um pouco do sistema de transporte de Paris, na França
Projeto de Emenda à Constituição está em tramitação e garante a gratuidade em todo país
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| A Semana Revista
Saiba por que a tarifa de ônibus é tão cara para quem paga
Politicagem é o principal motivo do encarecimento da tarifa do transporte público no Brasil com excesso de gratuidades
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Fábio Tanniguchi apresenta em uma série de reportagens os vários modais que compõem toda a rede de transporte da capital francesa. Nesta edição, trazemos o tramway e a funicular de Montmartre
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ANO 2 • Nº 77 • DOMINGO, 15 DE JANEIRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 13h52
EDITORIAL
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A politicagem e o transporte
A SEMANA REVISTA
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As notícias da semana no setor de transportes
COLUNISTAS William Gimenes Primeira viagem a Brasília
PÔSTER Mateus Barbosa
Marcopolo Paradiso G7
DEU NA IMPRENSA
As notícias da imprensa especializada
SEU MURAL
A seção especial do leitor
Página 9 | Deu na Imprensa
Nissan dos EUA irá produzir motores da Mercedes-Benz
COLUNISTAS Marisa Vanessa N. Cruz As criações do sr. Pelerson Penido
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COLUNISTAS José Euvilásio Sales Bezerra Embu-Guaçu quase isolada e BU+BOM
DIÁRIO DE BORDO Fábio Tanniguchi
Transporte em Paris
Parceria garante a produção dos propulsores na planta de Tennessee, da Nissan
FOTOS DA SEMANA 16 AS As fotos que foram destaque na semana
| Colunistas
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COLUNISTAS Adamo Bazani Saiba como Licitação da ANTT: começarão as audiências 26 funciona a Não percam! Na próxima edição tem a coluna sobre mecânica. integração BU + Obs: Envie sua dúvida para revista@portalinterbuss.com.br e veja a resposta BOM, em S. Paulo na ediçao seguinte!
José Euvilásio Sales Bezerra explica Também não percam a primeira atualização da nova Galeria de como funciona a primeira integração Imagens do Portal InterBuss, que volta no próximo sábado, dia 21. desse tipo (metropolitano + Envie sua foto para fotos2012@portalinterbuss.com.br urbano) na Grande São Paulo
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A NOSSA OPINIÃO | Editorial
A política que não deixa o transporte no Brasil evoluir A politicagem que está embutida nos transportes do Brasil acaba penalizando o usuário com tarifas altíssimas e qualidade baixa. É muito fácil notar o quão o transporte público é ruim por aqui: em um dia de chuva, pergunte para as pessoas que se molham debaixo de coberturas mal feitas se elas preferiam estar ali ou dentro de um carro próprio. São coisas que estimulam a compra de veículos de uso individual. É cada vez mais comum passar por casas e ver suas respectivas garagens com três, quatro carros, ficando um para cada membro da família. Isso é bom para a indústria automobilística, que continua enchendo o bolso de dinheiro com a anuência do governo federal, que estimula cada vez mais a compra de carros e motos, baixando impostos e tomando medidas que facilitam a compra desses veículos, enquanto o transporte público segue à míngua, sem nenhum estímulo. Para não dizer que há algum in-
centivo para ônibus, os empresários têm facilidade na compra de novos veículos com o financiamento pelo FINAME (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), uma linha de crédito especial concedida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). E só. Não há isenção de impostos, redução de pedágios, incentivos ou subsídios. O FINAME apenas estimula a compra de ônibus mais novos, e nada mais. Isso não é o suficiente para um sistema de transporte funcionar de forma adequada. Há muitos ônibus mais antigos que estão em excelente estado e dispõe de um conforto muito maior do que veículos zero km. O amadorismo do poder público no gerenciamento de sistema de transportes está muito claro na exigência de idade média de frota. Não é um ônibus mais novo que vai fazer a qualidade de vida do povo melhorar, mas sim a eficiência desse meio de transporte. O passageiro quer chegar rápido em seu
REVISTAINTERBUSS Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFE Luciano de Angelo Roncolato JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Rogério Botan (MTB) EQUIPE DE REPORTAGEM Felipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Anderson Rogério Botan, Guilherme Rafael EQUIPE FIXA DE COLUNISTAS Marisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bonome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi REVISÃO Felipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato ARTE E DIAGRAMAÇÃO Luciano de Angelo Roncolato AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃO Agradecemos a Mateus Barbosa pelo envio do pôster e a Fábio Tanniguchi pelo Diário de Bordo acerca do transporte em Paris. SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor
de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss. com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss.com. br ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem
destino, ele tem que ter algum motivo positivo que o estimule a deixar seu carro em casa para pegar um ônibus, e com certeza a tarifa não é um desses motivos. Muitos políticos concedem gratuidades a diversas classes sem necessidade em troca de votos. O problema não está nem em conceder a gratuidade em si, mas alguém tem que pagar por isso, e tudo acaba sendo empurrado para o empresário, pois como de praxe as prefeituras e os governos estaduais nunca têm dinheiro para arcar com isso. O resultado: esses valores acabam sendo rateados entre os pagantes, e a tarifa fica cada vez mais alta. Se não tivessem tantas gratuidades assim como há hoje, a tarifa poderia ser no mínimo metade do preço. A colocação de especialistas em transporte de massa em órgãos públicos é cada vez mais necessária, mas como vivemos no Brasil, tais cargos importantes acabam sendo ocupados por apadrinhados políticos que geralmente são de outras áreas que não têm nenhuma ligação com o cargo o qual irão assumir. E quem acaba perdendo, como sempre, é o povo, que acaba culpando os empresários.
Expediente para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
DE 9 A 15 DE JANEIRO DE 2012
A SEMANA REVISTA Nova lei
A proposta também cria um fundo de financiamento para custear esses passes livres nas cidades
• DCI
contato@j.com.br
A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que torna obrigatório o transporte coletivo gratuito, entre a casa e a escola, para os estudantes de todos os níveis do ensino. A proposta também cria o fundo de financiamento do passe livre do educando, com o objetivo de custear o transporte gratuito. Esse fundo deverá ser instituído por lei, depois que a emenda entrar em vigor. Romero Rodrigues argumenta que obrigar o Estado a oferecer transporte gratuito aos estudantes vai complementar o ensino público obrigatório. “De nada adianta garantir a gratuidade do ensino, se o aluno não tem como chegar ao estabelecimento de ensino,
GRATUIDADE • Ônibus urbano: gratuidade para todos os estudades é estudada por absoluta carência de meios financeiros sada pela Comissão de Constituição e Justiça para custear o transporte de ida e volta de sua e de Cidadania. Se aprovada, será analisada residência à escola”, justifica. por uma comissão especial a ser criada para esse fim. Depois, seguirá para o Plenário, Tramitação onde precisará ser votada em dois turnos e ser A PEC terá a admissibilidade anali- aprovada por 3/5 dos deputados.
Renovação
Praia Grande/SP recebe 5 novos ônibus para reforço
• A Tribuna
contato@j.com.br
Praia Grande conta com reforço de cinco novos ônibus no transporte coletivo urbano. Os novos veículos são das linhas municipais 11, 13, 17 e 33 e foram disponibilizados para atender a demanda de usuários, que cresce na temporada de verão. O serviço intermunicipal também recebeu acréscimo no número de veículos. As ações se estenderão até o final do Carnaval e serão readequadas para o decorrer do ano de acordo com as necessidades dos usuários. Frota
Com o aumento, Praia Grande pas-
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
sará a contar com 75 veículos. Os carros novos contam com equipamentos modernos, além de sistemas voltados à redução de poluição do meio ambiente. Outro destaque está na adaptação para atender comunidade de uma forma geral. Os assentos são estofados. Há ainda assentos especiais para pessoas obesas e acessibilidade para deficientes visuais e físicos. Também há letreiro eletrônico para facilitar a identificação da linha. “O crescimento do número de veículos tem prejudicado cada vez mais a fluidez no trânsito. Este é o grande problema do transporte coletivo urbano. Com
isso, ocorrem atrasos e o descontentamento da população. Estamos tomando medidas há algum tempo para solucionarmos essas questões”, comentou o diretor da empresa Comporte e Participações, controladora da Viação Piracicabana (detentora da concessão do serviço), José Efrain. O transporte na região metropolitana da Baixada Santista é feito predominantemente também pela Viação Piracicabana, sobretudo na ligação entre as cidades mais importantes, como Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão. Outras empresas operam poucas outras linhas, como a Intersul e a Translitoral, circulando na região de Peruíbe e na do Guarujá.
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Luciano Roncolato
PEC assegura gratuidade à estudantes nos ônibus
A SEMANA REVISTA
O Globo
Rio de Janeiro
Mais Campo Grande/MS
Detro faz maior apreensão Ônibus é de clandestinos da história assaltado no
Portal Caiobá • Capital News
terra@terra.com.br
EM 2007 • Apreensão de clandestinos é constante no Grande Rio de Janeiro
• O Dia
terra@terra.com.br A operação “Legal tem que ser Legal” realizada pelo Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) nesta quarta-feira encerrou o dia com 201 veículos apreendidos e 280 infrações aplicadas. Fiscais estiveram em 27 terminais rodoviários da Região Metropolitana e do interior do estado, verificando as condições dos ônibus regulares que operam no transporte intermunicipal. O número foi considerado recorde pelo órgão. Entre as principais irregularidades encontradas estão: mau estado de conservação dos veículos, documentação irregular, falta de selo de vistoria e alteração de características, quando a empresa coloca roleta nos ônibus rodoviários ou bancos a mais sem autorização. Na última quarta-feira, a fiscalização esteve na Rodoviária Novo Rio e nos terminais Américo Fontenelle, Castelo, Mariano Procópio (Praça Mauá), Praça XV, Campo
Grande, Pavuna, no Rio, e nos terminais João Goulart (Niterói), Alcântara, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis, Maricá, Barra do Piraí, Macaé, Cabo Frio, Petrópolis, Parati, Angra dos Reis, Friburgo, Três Rios, Paraíba do Sul, Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Resende, Volta Redonda e Barra Mansa. Recolhidos 24 piratas Além de verificar as condições dos ônibus intermunicipais, fiscais seguiram combatendo o transporte irregular de passageiros no estado. Na quarta-feira, 24 veículos foram recolhidos. Na Capital, encaminhados ao depósito público quatro ônibus piratas, duas vans e quatro kombis em Santa Cruz, duas kombis em Bonsucesso, duas vans em Madureira, outras duas em Campo Grande e duas kombis e uma van na Pavuna. Em Niterói, equipes retiraram de circulação quatro vans. Já em Cabo Frio, na Região dos Lagos, um particular flagrado fazendo lotada foi recolhido.
Campo Grande/MS
Cidade dos Ônibus terá investimento de R$ 50 mi
• A Crítica
terra@terra.com.br
Parte da paisagem na proximidade das Moreninhas, em Campo Grande, deve começar a mudar em março: de uma extensão de 20 hectares, nascerá o projeto conhecida como “Cidade dos Ônibus”, empreendimento estimado em R$ 50 milhões, que reunirá todos os veículos das 17 empresas de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual da Capital. No início deste mês, a Prefeitura oficializou a doação da área onde será construída a obra. O viceprefeito, Edil Albuquerque, detalha que a obra
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trata-se de um grande condomínio. No local será construído o primeiro tanque de combustível vertical do país. A Cidade terá toda estrutura até para o cidadão usufruir. Por meio do Programa de Desenvolvimento Econômico e Social, a prefeitura doa o terreno e a infraestrutura é custeada pelos empresários que se instalarão no Pólo Empresarial. A área fica situada às margens do anel rodoviário, funcionando como eixo para a interligação dos sistemas rodoviário e ferroviário, nas BR’s 163, 262 e 060.
Um ônibus de transporte coletivo foi assaltado por volta das 20h de quinta-feira (12), no Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande. De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista E.A.S., de 33 anos, fazia o itinerário Jardim Caiobá/Terminal Bandeirantes quando em um ponto, dois homens subiram e um deles anunciou o assalto. Os assaltantes estavam com uma faca e pediram o dinheiro do caixa, também levaram o celular do motorista e fugiram do local.
Porto Velho
Sistema de transporte é modernizado • Rondônia Agora terra@terra.com.br
A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria de Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), começa a implantar os sistemas de modernização nos ônibus de transporte coletivo, visando melhor atender aos munícipes. Na manhã da última sexta-feira, dia 13, aconteceu no gabinete do secretário adjunto municipal de Transportes e Trânsito, João Marcos, uma reunião para tratar dos ajustes dos últimos detalhes para a implantação dos GPS´s, um sistema de monitoramento dos coletivos. Além do adjunto, participaram da reunião o coordenador municipal de Transportes, Rogério Viana, o representante das empresas de transportes Rio Madeira, 3 Marias e do Sindicato das Empresas de Transportes/SET, Carlos Baraúna e com Rafael Lagos, Gerente de Projetos da Transdata, empresa contratada para instalar os equipamentos. Com a instalação dos GPS´s futuramente a população poderá acompanhar os horários e seus respectivos itinerários, tendo a certeza que naquele determinado ponto o ônibus irá passar, dando assim maior comodidade, agilidade e rapidez no percurso.As informações da localização dos ônibus serão transmitidas em tempo real para a Central. Com essas informações em tempo real, será possível ajustar os horários dos itinerários, evitando assim a demora nas paradas de ônibus.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
Mudanças
• O Dia
terra@terra.com.br
Alvo constante de reclamações de passageiros, o transporte público começa a dar sinais de que pode melhorar. Na última quinta-feira chegaram ao Rio três dos 30 novos trens comprados da China pelo estado, que devem começar a circular em 45 dias. No setor de ônibus, a novidade é a modernização do Terminal Alvorada, na Barra, ponto importante de parada dos corredores expressos Transoeste e Transcarioca, em construção. Com duas passagens subterrâneas e 12 elevadores, a minirrodoviária terá capacidade para, em hora de pico, embarcar 13 mil pessoas e desembarcar seis mil. A promessa é de que não haverá fila no local. Com 13 mil metros quadrados, o terminal terá 18 lojas nos subsolos, onde ficarão farmácias, jornaleiros, banheiros, bancos 24 horas e lanchonetes, além de quatro elevadores. De acordo com o arquiteto Jozé Candido Sampaio de Lacerda, responsável pelo projeto, o estacionamento que será criado no Alvorada terá 241 vagas para carros e 19 para ônibus articulados, que têm, cada um, 23 metros de comprimento. Obra pronta em maio “A previsão é que a obra fique pronta em maio. Uma das passagens subterrâneas sai da Cidade da Música e vai cortar todo o terminal. A outra vai interligar as três plataformas. Nenhum passageiro vai atravessar de uma plataforma para a outra pelas vias por onde passam os ônibus”, explicou o arquiteto. Das três plataformas, uma será para os BRTs (os ônibus de trânsito rápido da Transoeste e Transcarioca). As demais são para os coletivos que levarão os passageiros até as paradas dos corredores expressos. O aumento do espaço no terminal permitiu também que fossem criadas aberturas que vão melhorar a ventilação. As catracas serão iguais às adotadas nas estações de metrô. Redução de linhas Primeiro dos corredores a sair do papel, em maio, o Transoeste (que vai ligar Santa Cruz à Barra da Tijuca) deve provocar a extinção de cinco linhas de ônibus que circulam na Zona Oeste. Outras 20 terão o itinerário alterado para que seus pontos finais e de embarque coincidam com as estações de
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
Divulgação
Chegam primeiros trens novos do Rio; Alvorada será reformado
CHEGADA • Primeiros dos 30 novos trens chineses já chegaram ao Rio BRT. Por dia, 220 mil pessoas devem usar o sistema da Transoeste. Trens novos podem levar torcedores aos clássicos O primeiro trem importado da China deve começar a circular nos trilhos da SuperVia até o fim do mês. No início, ele não ficará fixo num só ramal, será deslocado conforme a demanda. Em dias de shows e clássicos de futebol no Engenhão, por exemplo, os vagões importados podem ser usados. As composições transportam 1.300 usuários, têm ar-condicionado, circuito de TV, câmeras, painéis eletrônicos que anunciam as estações e sistema de comunicação entre o Centro de Controle e os passageiros. “A qualidade do sistema vai melhorar bastante”, garante o subsecretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues. O primeiro trem novo chegou em dezembro e passa por testes com sacos de areia que simulam a presença de passageiros
em curvas e acelerações. As três composições que chegaram ontem começam a circular mês que vem. Até julho, chegarão 30 composições, que devem estar nos trilhos até setembro. O estado comprará mais 60 e a SuperVia, mais 30. A concessionária vai modernizar 73 trens de sua frota atual, que receberão ar condicionado. O primeiro começa a circular até o fim do mês. Bilhete Único mais caro dia 15 O Bilhete Único (BU) intermunicipal será reajustado domingo. A tarifa passará de R$ 4,40 para R$ 4,95, um aumento de 12,27%. Por esse valor é possível embarcar em dois meios de transporte com intervalo de duas horas e meia. O valor das passagens de trens SuperVia vai aumentar no dia 2 de fevereiro. O bilhete vai saltar de R$ 2,80 para R$ 2,90. A concessionária está informando os passageiros por meio de cartazes e avisos sonoros veiculados em todas as estações.
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A SEMANA REVISTA Benefício
S. J. do Rio Preto vai na contramão e reduz tarifa do transporte urbano Luciano Roncolato
• Portal Seguros terra@terra.com.br
Ao contrário do que se vê em grandes cidades do país, a prefeitura da cidade investe cerca de 9 milhões por ano nos meios de transporte público Em quase todo o país se vê a mesma cena: protestos contra o aumento da passagem de ônibus. No Piauí, a tarifa que era de R$ 1,90 foi para R$ 2,10, no Espírito Santo de R$2,20 passaram a custa R$ 2,35. Mas, em meio ao caos, a cidade de São José do Rio Preto (SP) se destaca. Pela primeira vez na história da cidade ao invés das tarifas de ônibus aumentarem as passagens foram reduzidas. Até novembro de 2011 os usuários do sistema de transporte coletivo pagavam R$2,30 e agora pagam R$2,10, o que corresponde em uma diminuição de 9%. A redução anunciada pelo prefeito Valdomiro Lopes (PSB), beneficia 2.387.373 passageiros da cidade, por mês. Para concretizar o projeto foi necessário fazer algumas mudanças no sistema do transporte coletivo. A principal delas foi a quebrar monopólio da empresa Circular Santa Luzia, que fazia o transporte no município. “Primeira vez na história de Rio Preto a prefeitura foi ousada no que se refere ao transporte público. Elaboramos um
CIRCULAR SANTA LUZIA • Monopolizou transporte até ano passado e agora divide linhas plano diretor de transporte coletivo, quebra- ano. “Estamos investindo R$9 milhões por mos monopólios e estamos abrindo as novas ano para garantir transporte mais barato para concessões. As pessoas querem ônibus mais a população. E vamos baixar ainda mais”, barato, ônibus mais rápido e confortável”, diz afirmou Valdomiro. Além da redução das o prefeito Valdomiro Lopes. passagens, a frota do transporte coletivo foi O prefeito pretende ainda reduzir renovada. São 256 novos ônibus atendendo a mais R$ 0,10 nas passagens até março desse cidade.
Revolta
• TV Vanguarda terra@terra.com.br
A Prefeitura de São José dos Campos não aprovou o pedido de aumento de tarifa de ônibus do transporte coletivo, feito pelas três empresas que operam o sistema na cidade. A análise dos técnicos da Secretaria de Transportes concluiu que não há qualquer necessidade de reajuste nesse momento. De acordo com a pasta, o pedido de reajuste foi feito no último dia 27 de dezembro e, desde então, os técnicos estudavam as planilhas apresentadas pelas empresas Saens Peña, Julio Simões e Expresso Maringá. Os dois últimos aumentos ocorrido na cidade foram nos anos anteriores. O
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primeiro foi em 2009, quando a passagem passou de R$ 2,10 para R$ 2,50. O segundo veio em janeiro do ano passado com a mudança para os atuais R$ 2,80. O cálculo das tarifas segue a fórmula estipulada no edital de
licitação e no contrato de concessão do serviço. Ainda segundo a administração municipal, não há previsão para novo aumento de tarifa nos coletivos da cidade.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
Luciano Roncolato
Prefeitura de S. José dos Campos nega reajuste de tarifa a empresas
Mercado
Empresas de ônibus inovam para atrair passageiros de volta • Reuters Brasil terra@terra.com.br
Com passagens aéreas cada vez mais em conta para a classe C brasileira e as vendas de veículos batendo recordes sucessivos, empresas de ônibus e terminais rodoviários se esforçam para manter clientes e investem para receber as classes D e E -que agora incluem viagens em seus orçamentos. Programas de fidelidade, salas vip, parcelamento de passagens, veículos modernos e terminais que cada vez mais se assemelham a aeroportos: o setor está otimista, mas preocupado. Isso porque as empresas de transporte rodoviário enfrentam outros desafios além da concorrência com aviões e carros. As tarifas pagas pelos passageiros incluem ICMS, o que não ocorre no setor aéreo; e a regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não permite promoções sem autorização prévia. De acordo com a ANTT, o setor transportou 38,2 milhões de passageiros nos nove primeiros meses de 2011 somente nas viagens interestaduais de longa distância, contra 39 milhões no mesmo período de 2010. As viagens de longa distância são as que mais sofrem com o aumento da demanda pelo avião. As de curta e média distância, contudo, ganham com a questão da capilaridade das linhas e o alcance das rotas, abrangendo praticamente todo o Brasil. “A gente não consegue concorrer com o avião... Nossos passageiros foram pro aéreo e hoje a gente tem que trabalhar com quem não viajava de ônibus”, afirmou o diretor de Marketing e Vendas da São Geraldo-Gontijo, Paulo Anselmo, cujas principais rotas ligam São Paulo e Minas Gerais ao Nordeste. Segundo a assessoria de imprensa da ANTT, a determinação da incidência ou não de impostos não é de competência da agencia. No caso do ICMS, é regida pela Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. A alíquota do ICMS e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação é de 12 por cento. Nas operações feitas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Espírito Santo, as alíquotas são de sete por cento. “Nós pagamos ICMS e as aéreas,
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
não. Não temos as mesmas condições de competição”, disse a diretora Comercial e de Marketing da Viação Águia Branca e Salutaris, Paula Corrêa. Para ela, a cobrança de tributos faz com que muitas vezes as tarifas de ônibus sejam superiores às aéreas, apesar de a taxa de embarque nos aeroportos ser superior às das rodoviárias. A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) entrou há alguns anos com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para acabar com a cobrança do ICMS, segundo o diretor-executivo da Viação Cometa, Anuar Helayel. Procurada pela Reuters, a Abrati não se pronunciou. DIFERENCIAIS NÃO INCLUEM PROMOÇÕES A grande vantagem do avião em relação ao ônibus é o tempo de percurso. Entretanto, no que se refere a segurança e conforto as viações não ficam muito atrás do setor aéreo, alegam as empresas. A Cometa, que deve lançar nos próximos meses um plano de fidelidade, possui salas vip em grandes rodoviárias e parcela o pagamento de passagens em 10 vezes. “Temos feito diversas atitudes para trazer mais qualidade do serviço e chegar a novos locais”, disse Helayel. O diretor-presidente da paranaense Viação Garcia, Mario Luft, disse que a empresa oferece veículos com dois banheiros, duas classes, “recepcionistas com uniformes mais bonitos que nas companhias aéreas” e motoristas que interagem pelo microfone. Na Viação Águia Branca e Salutaris, uma das estratégias é fazer segmentação de tarifas com preços menores em horários de baixa demanda. “Elas desocupam o horário nobre e eu posso vender com o preço normal”, explicou a diretora da empresa. Pelas regras da ANTT, as companhias precisam informar pedidos de tarifas promocionais e registrar com no mínimo cinco dias de antecedência descontos superiores a 50 por cento na tarifa máxima autorizada pela agência. Na prática, as empresas não podem fazer promoções de última hora. “Se
as empresas tivessem um pouco mais de liberdade, poderíamos beneficiar mais o usuário”, defendeu a diretora da empresa capixaba. A ANTT informou que no ano passado foram requeridas e cadastradas no Sistema de Gerenciamento de Permissões (SGP) da Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros (Supas) mais de 17 mil solicitações e pedidos de prorrogação sobre tarifas promocionais. “As solicitações de tarifa promocional podem ser cadastradas diretamente via sistema informatizado pelas empresas, o que permite agilidade aos operadores”, argumentou a agência. RODOVIÁRIAS VERSUS AEROPORTOS Os terminais rodoviários se parecem cada vez mais com os aeroportos -com novas lojas, ar condicionado, painéis com horários de partidas e chegadas e informações em inglês. “Os novos terminais são muito melhores que os aeroportos e têm obrigação de ser”, afirmou o diretor-geral da Socicam, Altair Moreira. A empresa possui uma centena de concessões de terminais rodoviários, fluviais e pequenos aeroportos. De acordo com Moreira, nos últimos cinco anos o aumento no volume de passageiros tem sido de 2 por cento ao ano. “As viagens de longa distância têm diminuído... Mas nas de até 400 quilômetros têm aumentado bastante.” GRANDE CONCORRENTE Representantes das empresas de ônibus avaliam que os carros representam, em alguns casos, um rival até maior que o avião. “O maior concorrente do ônibus é o carro, não o avião. As classes D e E vieram pro ônibus e a C foi para o automóvel e avião para longas distâncias”, disse Luft, da Viação Garcia. De acordo com ele, no último quadrimestre a empresa perdeu 100 mil passageiros para os automóveis por mês, mas ganhou 38 mil passageiros mensais em rotas entre 400 e 500 quilômetros. “A gente considera o carro um concorrente maior que o avião”, concordou Paula, da Águia Branca.
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A SEMANA REVISTA Tarifas
Saiba por que a tarifa de ônibus no Brasil é tão cara aos pagantes Luciano Roncolato
• PB Agora
terra@terra.com.br
“Não são os empresários do transporte público a quem devemos condenar pelo preço das passagens de ônibus no país. Esse preço não é controlado pelos empresários e sim pelo próprio setor público. O problema é que em outros países há vultosos subsídios para baratear a tarifa, enquanto que aqui no Brasil os governos não tiram nem os impostos que estão embutidos na tarifa”. Esta declaração foi dada pelo consultor de empresas Janduí Finizola Benetti, especialista em transporte público, que esteve em João Pessoa, recentemente. O consultor atua profissionalmente na região Sudeste do país, especialmente na área de Belo Horizonte, cidade em que, como afirmou, tem poucas gratuidades e os estudantes não contam com direito a meia-passagem. “Pagam a passagem no mesmo valor dos demais passageiros”, destacou. Quando questionado se realmente as passagens de ônibus no país estão caras, Janduí Finizola respondeu perguntando: “Quem gosta de aumento de preço que atinja seu próprio bolso?”. E completou: “Essa reclamação de preços deveria acontecer contra todos os serviços e produtos, porque todos esses preços têm aumentado. Mas, não se sabendo o porquê, as mobilizações só acontecem contra as tarifas dos ônibus, mesmo que sejam mobilizações com objetivos políticopartidários e feitos por muito pouca gente... pessoas claramente com tendências político-partidárias”, afirma ele, justificando que “mesmo em cidades em que o preço da passagem é reajustado abaixo da inflação oficial, mesmo assim tem gente pra reclamar”. O consultor Jurandir Finizola en-
TRANSPORTE PÚBLICO • Tarifa alta não é culpa dos empresários, mas sim dos políticos fatizou ainda que um grande problema na conta total desses passageiros é de R$ 6,00, questão tarifária do país, no caso do trans- óbvio que caberia a cada um só R$ 1,50. Mas, porte público, decorre do fato de que os go- como entre estas quatro pessoas tem um que vernos criam gratuidades e abatimentos para diz ter passe livre e outro que diz que ter 50% estudantes sem fazer a cobertura financeira de desconto, aquela passagem que era de R$ necessária. “Dá um benefício como se fosse 1,50 igual para todo mundo vai ficar assim: do governo e repassa o custo para quem paga a de passe livre não paga nada; a de meiaa passagem no valor inteiro”, lembra ele. passagem paga R$ 1,20 e as duas outras vão O consultor fez ainda uma simula- pagar, cada uma, R$ 2,40 para poder compleção relacionada à gratuidade e abatimento no tar a conta dos R$ 6,00. Ou seja, aquele valor transporte público: “Se você tem um grupo inicial de R$ 1,50, nesta hipótese, sofreu uma de quatro pessoas para pegar um ônibus e a variação a mais de 60%”, finaliza o consultor.
Reajuste
Pindamonhangaba reajusta tarifa • TV Vanguarda terra@terra.com.br
Tarifa de ônibus urbanos vai ficar mais cara para os moradores de Pindamonhangaba. Segundo informações da empresa de transporte público da cidade a tarifa vai subir de R$ 2,55 para R$ 2,75. O reajuste começa a valer a partir das zero hora do dia 16 de janeiro.
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O aumento representa um reajuste de 7,84%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de dezembro de 2010 a dezembro de 2011. De acordo com a empresa Viva Pinda, o valor de R$ 2,75 é a menor tarifa de transporte municipal no Vale do Paraíba e Litoral Norte. O último reajuste da tarifa do trans-
porte público, na cidade, ocorreu em janeiro de 2011, quando o valor de R$ 2,40 foi alterado para R$ 2,55, representando reajuste de 6,25%, no período. João Machado, gerente geral da empresa Viva Pinda, operadora das linhas na cidade, explica que o reajuste é correspondente à inflação do período. O aumento da tarifa é realizado anualmente.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
COLUNISTAS William Gimenes williamcptm@gmail.com
Em Brasília pela primeira vez
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
Luciano Roncolato
Na coluna desta semana vou relatar para vocês a primeira viagem que fiz para Brasília, em 2007, andando em um dos melhores carros que viajei até hoje – os Century da Emtram. Em julho de 2007 resolvi conhecer a capital do país. Comprei a passagem na Emtram, por uma recomendação dos amigos Anderson e Douglas Paternezi. A empresa prometia fazer a viagem em menos de doze horas (a Real Expresso e a Rápido Federal percorrem em 15h) entre as capitais paulista e federal. Claro, comprei a poltrona 3. O horário era o das 20h. Saímos daqui com alguns minutos de atraso, carro com lotação completa e só eu desceria em Brasília – os demais iam para Formosa/GO. Mas o atraso foi tirado com a velocidade alucinante do motorista – mesmo com uma parada de 20 min em Campinas (na antiga rodoviária), chegamos ao Graal de Ribeirão Preto às 23h17 – 317km em pouco mais de 3h. A viagem prosseguiu até Uberaba, onde há a troca de motoristas na garagem da empresa. De lá fomos até Porto Alegre de Goiás, onde há um boteco de beira de estrada – muito sujo por sinal – que é a segunda parada da linha. Entre a primeira e a segunda parada foram 644km. E ultrapassamos o Real Expresso que saiu daqui às 16h30, assim como todos os posteriores a este (os que saíram às 19h foram alcançados em Araras, tamanha a velocidade do Century da Emtram). De lá percorremos mais 143km em território goiano e adentramos o território do DF às 6h43, onde pegamos um grande engarrafamento. Ás 7h20 o ônibus parou em frente a estação Parkshopping do Metrô (onde anos depois ergueriam a nova rodoviária da cidade) e o motorista perguntou se eu queria descer ali. Visto o engarrafamento à frente, disse que sim e embarquei no Metrô rumo ao Plano Piloto. E eles conseguiram fazer a viagem em menos de 12h, coisa que eu duvidei quando embarquei... PS: Não há relato sobre a volta por ter sido feita de avião – houve uma promoção em cima da hora (promoção de balcão) e comprei/embarquei no mesmo dia, mas saindo de Goiânia – o trecho BSB x Goiânia foi feito de ônibus, um Campione 2006 da Goiânia.
EMTRAM • Irizar similares aos utilizados na viagem à Brasilia: grande conforto
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REVISTAINTERBUSS M A T E U S
B A R B O S A
A P A R E C I D A / S P • M A R L I M
A Z U L
DEU NA IMPRENSA Transpo Online
• Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
A planta da Nissan na cidade de Decherd, Tennessee, nos Estados Unidos, passará a fabricar os propulsores motores Mercedes-Benz de 4 cilindros para a Infiniti (marca da Nissan) e a própria MercedesBenz, a partir de 2014. A unidade fabril é responsável pela produção de trens de força da marca japonesa e detém capacidade produtiva de 250.000 motores por ano. “Este é o mais novo marco em nossa pragmática colaboração e nosso mais significativo projeto fora da Europa até então”, disse o diretor-executivo da Renault-Nissan, Carlos Ghosn. “A capacidade localizada reduz a exposição a taxas de câmbio externas, ao mesmo tempo em que rapidamente permite um bom desenvolvimento dos negócios na América do Norte –um ganho mútuo para a Aliança e a Daimler”. É a primeira vez que os propulsores MB serão produzidos na América do Norte. A fábrica está instalada em localização estratégica que facilitará as conexões logísticas. Sua
PARCERIA • Planta da Nissan no Tennessee, que fará os motores propulsores da Mercedes produção será destinada para equipar a linha tensão estratégica de nossa cooperação com C-Class, fabricada na planta da Daimler em a Renault-Nissan, podemos produzir motores Tuscaloosa, no Alabama, a partir de 2014. voltados ao mercado imediato da região do “No contexto de nossa estratégia NAFTA, em termos econômicos atrativos”, de crescimento ‘Mercedes-Benz 2020’, de- analisa Dieter Zetsche, presidente do Concidimos pela expansão da capacidade de selho Administrativo da Daimler e Diretor da produção perto dos clientes. Por meio da ex- Mercedes-Benz Cars.
Transpo Online
MAN segue líder no mercado de transporte de cargas no Brasil • Do site da Transpo Online
jsalto@portalcopa2014.com.br Com a liderança consolidada, mais uma vez, no mercado de transporte de cargas, a MAN Latin America divulgou o bom desempenho comercial de 2011. No total, a montadora negociou 61.968 unidades entre caminhões e ônibus durante o último ano, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2010. Considerando apenas o mercado de caminhões, foram 50.829 unidades vendidas, que proporcionou uma participação de 29,7% no mercado. No período, o modelo VW Constellation 24.250 obteve 12.721 unidades emplacadas, de acordo com dados do Renavam. O VW Delivery 8.150 teve 7.688 unidades comercializadas, seguido pelo VW Delivery 9.150, com 5.061 caminhões.
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15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
Reprodução
Nissan norte-americana vai produzir motores da Mercedes
RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA
Transpo Online
Sinotruck agora com cabine MAN • Do Site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
Em Jinan, na China, a Sinotruk apresentou o seu primeiro caminhão com cabine MAN, batizado por Howo T5G, sendo apenas uma nova identificação para o modelo TGA da montadora alemã para o mercado chinês. A parte frontal do veículo é do Sitrak T7H. Os motores também são MAN dos modelos MC05 e MC07, com 4.58 e 6.87 L, respectivamente. A Sinotruk prevê lançamentos nas faixas de 12, 16, 18, 20, 25 e 31 toneladas naquele mercado. Embora não exista nenhuma confirmação sobre um eventual lançamento desses produtos no Brasil, é significativo constatar o aumento da linha de produtos da marca fora da faixa dos pesados.
Transpo Online
Transpo Online
Mercedes bate Facelift no VW Constellation recorde de vendas em 2011
• Do site da Transpo Online
jsalto@portalcopa2014.com.br Apesar da vice-liderança no mercado
nacional de caminhões, a Mercedes-Benz do Brasil nunca vendeu tanto como em 2011. No período, foram mais de 42.600 caminhões e 14.900 ônibus emplacados no país no último ano. No segmento de comerciais leves na faixa de 3,5 a 4,6 toneladas de PBT, a MB comercializou 6.300 veículos Sprinter. “Estamos muito satisfeitos com a performance comercial de nossa Empresa em 2011. Atingimos volumes inéditos de vendas de veículos comerciais no mercado brasileiro, além de alcançarmos quase 80 mil caminhões e ônibus produzidos no País”, declara Joachim Maier, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil. Maier explica a evolução do mercado brasileiro de veículos comerciais, que há 10 anos comercializava cerca de 60.000 caminhões e atualmente vende mais de 173.000 unidades, enquanto o segmento de ônibus passou de 16.000 para 35.000 unidades por ano. “Tratam-se de volumes expressivos, que deverão se repetir nos próximos anos, com algumas oscilações até 2016. A Copa do Mundo e as Olímpiadas irão refletir positivamente no desempenho de vendas de veículos comerciais”, destaca Maier.
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
A MAN Latin America está preparando a atualização das cabines VW Constellation. A novidade, ainda guardada em segredo, viria com a nova tecnologia de motorização Euro V.
Transpo Online
Arla 32 já pode ser encontrado
• Do site da Transpo Online jsalto@portalcopa2014.com.br
A MWM International iniciou a distribuição do Arla 32 em mais de 350 pontos de comercialização do produto no Brasil. Em breve, o produto será comercializado em embalagens de diversos tamanhos.
A fabricante de motores indica ao consumidor que só adquira o Arla 32 que tiver o selo do Inmetro, ao certificado da International Organization for Standardization ISO 22241-1 e as especificações da portaria Inmetro de nº 139 de 21/03/2011.
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FOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS
SEU MURAL Pesquisa da Semana
27 de Março de 2010
ATÉ ONTEM ESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:
Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?
41,98% • Scania 28,4% • Volvo 19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks 2,06% • Agrale 1,23% • Outras A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:
Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?
VISITE:www.portalinterbuss.com.br E VOTE!
NO RIO DE JANEIRO Os colecionadores Chailander Borges, Diego Almeida e Márcio Douglas durante sessão de fotos na Rodoviária Novo Rio. Outros colecionadores estavam presentes na ocasião.
O FIM DA VIAÇÃO CAPRIOLI
Esta cena é cada vez mais comum nas ruas de Campinas e região. Com a venda da Caprioli, a VB, nova dona da empresa, está pintando todos os seus carros. Em breve, todos estarão com essa pintura. 18
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. Cruz ideiaselembrancas@gmail.com
A Agropecuária Roncador e a extinta São Jorge: duas criações do Sr. Pelerson Penido
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
Divulgação e Marisa Vanessa
Primeiramente, lamento muito pela perda do Sr. Pelerson Soares Penido. Um inestimável profissional, engenheiro e ex-proprietário de uma empresa que tem a cara do Vale do Paraíba. Construiu praticamente um império, com pelo menos três grandes empresas: Serveng Engenharia, Pássaro Marron e Agropecuária Roncador. Antes de comprar a Serveng - Serviços de Engenharia, era sócio também de uma empresa chamada Construtora Nelson Luiz do Rego, que permaneceu na sociedade até 1961. Antes disso, falarei de duas de suas propriedades: primeiro pela Agropecuária Roncador, localizada entre o cerrado e a floresta amazônica em Querência-MT e fundada em 1978. Passei vendo via Google Maps a cidade de Querência-MT, onde está localizada a Agropecuária Roncador, de propriedade do grupo. Vista por cima, eu encontrei algumas fotos do Panoramio, como por exemplo a portaria da agropecuária, seus ranchos e suas criações de pecuária, inclusive um aeroporto de sua propriedade. Direto pelo Google Maps é quase impossível delimitar até que ponto termina a fazenda, mas para vocês terem uma noção de grandeza da entidade, vocês podem acessar no YouTube, a partir da conta GrupoRoncador, o vídeo institucional e duas reportagens, entre elas uma do Globo Rural. Agora vamos falar da São Jorge, sua primeira empresa de ônibus, contada a partir de textos extraídos no Diário Oficial do Estado de São Paulo: A Empresa de Ônibus São Jorge S/A foi fundada em 6 de abril de 1957 em Guaratinguetá, mas somente em 1961 consta no Diário Oficial uma permissão para seus ônibus circularem entre Guaratinguetá e Aparecida (autos 4064-DER-61). Em 1963, a Rápido Luxo Padroeira transferiu a linha entre São Paulo, Aparecida e Guaratinguetá (autos 4732-DER-63) para a São Jorge, mas no ano seguinte a empresa transferiu a linha rodoviária para outra empresa, a Viação Alvorada Transportes e Comércio Ltda., só que a empresa não durou muito. Até que em 1967, a São Jorge criou uma nova linha, igual ao que passou para a Alvorada, que liga São Paulo - Aparecida - Guaratinguetá , a 5769DER-67. Já em 1968, sua primeira linha suburbana Guaratinguetá - Aparecida estendeu para a cidade de Roseira, passando pelo bairro de Potim, em Aparecida. Cinco anos depois, tentaram prolongar a outra ponta para
CRIAS DO SR. PELERSON • A Agropecuária Roncador, e a Empresa de Ônibus São Jorge a cidade de Lorena, mas o pedido foi inde- Marron. E acrescentando, a linha rodoviária ferido. Em 1974, a São Jorge tentou criar São Paulo - Aparecida também é operada uma linha partindo de Lorena e Guaratingue- pela Viação Cometa, que opera desde os anos tá com chegada em Ubatuba, mas foi inde- 1940, e o grupo do Sr. Pelerson resolveu criar ferido. Uma empresa do litoral, a Expresso uma nova alternativa para passageiros nos Atlântico, também tentou criar essa mesma anos 1960, criando sua própria linha São Paulinha, mas o pedido foi igualmente negado. lo - Aparecida, para que passageiros romeiros Mas somente em 1976 a São Jorge conseguiu não dependam somente de uma viação. sua nova linha, a Lorena - Guaratinguetá - Outra jogada do grupo foi a criação Aparecida - Caraguatatuba, a 7729-DER-76, da holding CCR em 1998, que participa o gruinicialmente com uma partida diária. po Soares Penido e outras grandes empresas Em 8 de dezembro de 1978, saiu a do setor. Eu até concordo que a empresa está publicação no Diário Oficial sobre a fusão obtendo um lucro bem maior que a própria com a Pássaro Marron e em 24 de janeiro Pássaro Marron e até suas outras empresas, de 1979, foi autorizada a transferência de talvez pode ser isso que originou sua venda. suas linhas 4064, 5769 e suas parciais 6809- Por exemplo, a ViaQuatro, detentora da linha DER-71 (Guaratinguetá - Aparecida - Potim), 4 do Metrô de São Paulo, é uma empresa da 8571-DER-78 (Guaratinguetá-Aparecida) CCR e eu até tento estimar o lucro que essa que eram da São Jorge, inclusive uma que empresa está tendo, mas o investimento de era da São José, a 8572-DER-78 (Aparecida- construir a linha foi bastante pesado para ter Roseira). Todas foram para a Pássaro Mar- o seu retorno. ron. E também, em uma revista semanal Lembramos que na cidade de Tatuí de grande circulação, o Sr. Pelerson anunciou existiu entre os anos 1940 e 2010 uma outra a venda da Agropecuária Roncador, isso em São Jorge, fazendo linhas suburbanas, mas 2005, mas ainda não se sabe o futuro dessa não tem nada a ver com o grupo da Pássaro história.
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CIRCULANDO José Euvilásio Sales Bezerra je.sales@revista.portalinterbuss.com.br
Integração BU + BOM
• Sentido Embu-Guaçu / São Paulo: O usuário que vêm de Embu-Guaçu paga sua passagem através do BOM na catraca do ônibus metropolitano. Ao descer no Terminal Grajaú, coloca seus bilhetes no TDI (abreviação de Transferidor de Direito de Integração), que nada mais é que dois validadores funcionando em paralelo, sendo um para o BOM e outro para o BU. O validador do BOM transmite ao do BU as informações sobre a integração. A partir daquele momento, o usuário poderá usar uma linha de ônibus do município de São Paulo para completar sua viagem sem desconto de tarifa. Importante lembrar que só é válida para UMA integração, a ser feita em qualquer linha do Terminal ou na 675G/10 Metrô Jabaquara / Pq. Residencial Cocaia. • Sentido São Paulo / Embu-Guaçu: O usuário que chegou ao Terminal Grajaú em uma das linhas municipais que o servem ou pela 675G/10 Metrô Jabaquara / Pq. Residencial Cocaia, ao chegar à plataforma das linhas metropolitanas coloca seus bilhetes, cada um
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José Euvilásio Sales Bezerra
Esta semana foi dado o primeiro passo para uma possível integração entre o Bilhete Único (BU) e o Bilhete Ônibus Metropolitano (BOM). Duas linhas metropolitanas que ligam Embu-Guaçu a São Paulo (são elas: 012TRO Embu-Guaçu (Cipó) / São Paulo (Metrô Jabaquara) e a 226TRO EmbuGuaçu (Chácara Flórida) / São Paulo (Metrô Santa Cruz)) foram seccionadas no Terminal Grajaú, onde também termina a linha 9 da CPTM, a Osasco – Grajaú. Agora as duas linhas passam a ter a seguinte denominação: 012TRO Embu-Guaçu (Cipó) / São Paulo (Terminal Grajaú) e 226TRO Embu-Guaçu (Chácara Flórida) / São Paulo (Terminal Grajaú). Embora esteja longe de ser uma integração perfeita, visto que o usuário precisa dos dois bilhetes para completar sua viagem, não deixa de ser um grande avanço, uma vez que otimiza o uso da frota metropolitana e, teoricamente, ajuda o passageiro a chegar mais rapidamente ao seu destino, já que ele pode utilizar a frota municipal, que possui maior oferta de horários. Sem falar que mantém o pagamento de tarifa única e, para quem vem ou vai para a Chácara Flórida, haverá até uma redução tarifária. A integração - O passageiro que vêm de Embu-Guaçu agora desce no Terminal Grajaú, onde pode utilizar qualquer linha de ônibus do município de São Paulo para chegar ao seu destino. Para tanto, o passageiro metropolitano deverá também ter seu Bilhete Único. A integração ocorrerá da seguinte maneira:
INTEGRAÇÃO METROPOLITANA • Ônibus da linha 012: intervalo de dez minutos; Transferidor do Direito de Integração (TDI) em seu respectivo validador. O validador do BU transmite a informações sobre a integração ao do BOM. E, a partir daquele momento, o usuário poderá voltar pra casa usando um ônibus metropolitano de uma das duas linhas – 012 ou 226 – sem pagamento de valor adicional. Vale lembrar que essa conexão só vale se o usuário usou uma única linha no trajeto até o Terminal Grajaú. Caso tenha usado mais de um ônibus, pagará valor integral da passagem no ônibus metropolitano. Vale lembrar que se o usuário deixar de passar no TDI, seja na ida, seja na volta, ele pagará a tarifa cheia no validador do ônibus em que embarcar. A tarifa destas linhas metropolitanas é de R$ 2,90. O primeiro dia No primeiro dia dos novos destinos das linhas 226 e 012, os operadores das linhas tiveram de se desdobrar pra explicar aos usuários as alterações. A EMTU distribuiu folhetos explicativos com a relação das linhas do Terminal Grajaú e as que seguem pelo itinerário antigo das linhas seccionadas. Pra quem segue até o Terminal Jabaquara, o folheto menciona a 675G/10 (número da linha Metrô Jabaquara / Parque Residencial
Cocaia). No entanto não faz nenhuma menção a ela nem que ela passa fora do terminal. O intervalo da linha 012TRO foi ótimo: um carro a cada dez minutos, em média. Muitas vezes os carros saiam com menos de cinco minutos entre um e outro. Já o intervalo da 226TRO é bem mais longo – cerca de 35min entre um carro e outro. O longo intervalo provocou acúmulo de passageiros, o que fazia com que os carros já chegassem ao centro de Embu-Guaçu cheios. De acordo com a tabela horária constante no site da EMTU, o intervalo máximo da 012 é de 12 min no entre-picos e da 226 de 40 min no entre-picos. Por mais absurdo que seja, o intervalo da 226 é autorizado pela EMTU. Integração com a Linha 9 – As linhas 226 e 012 também fazem integração com a Linha 9 da CPTM, a Grajaú-Osasco. Ao deixar o ônibus, o usuário poderá passar sem cartão BOM nos bloqueios da CPTM e, de seu bilhete, será descontado R$ 1,59. A tarifa da integração é R$ 4,49 (R$ 2,90 do ônibus mais R$ 1,59 da CPTM). Na volta, são descontados os mesmos R$ 2,90 nos bloqueios da CPTM e, na catraca dos ônibus metropolitanos, o R$ 1,59 restante.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
Embu-Guaçu quase isolada
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
José Euvilásio Sales Bezerra
No último final de semana, foram seccionadas duas linhas de ônibus que ligam o município de Embu-Guaçu à cidade de São Paulo: a 012TRO, agora Cipó-Terminal Grajaú e 226TRO, agora Flórida-Terminal Grajaú. Para os usuários da 012TRO a melhoria foi extremamente positiva, uma vez que a oferta de carros melhorou muito. Os intervalos da 012TRO hoje são, em média, de dez minutos. No entanto, para os usuários que vêm do centro do Embu-Guaçu, se nos tempos em que a 226TRO ia até o Metrô Santa Cruz o intervalo não era dos melhores, a alteração não melhorou a situação. Hoje o centro de Embu-Guaçu tem a pior ligação da região sudoeste da Região Metropolitana com a cidade de São Paulo. Além da 226TRO, outras três linhas intermunicipais passam pelo Terminal central local. São elas: 009TRO Vila Louro / Santo Amaro, 558TRO Vila Louro / Metrô Capão Redondo e 563TRO Flórida / Metrô Capão Redondo. Assim como a 226TRO, todas as demais possuem mais de 30min de intervalo entre um carro e outro. Um verdadeiro suplício pra quem trabalha na cidade de São Paulo. Sábado estivemos no Terminal Rodoviário, por onde passam todas as linhas que seguem para São Paulo. Em mais de uma hora, pôde-se ver um carro da 563TRO, um da 009TRO e um da 226TRO. Da 558TRO, não passou nenhum veículo. Integração – O problema da falta de transporte ficou muito bem mais crônico depois da inauguração das linhas que fazem integração com a Linha 5 do Metrô, na Estação Capão Redondo. Antes, a 009TRO, com partidas um pouco mais regulares, era a segunda principal linha rumo a São Paulo. Os intervalos médios eram de 20min. Depois de inauguradas as novas linhas, o intervalo da 009 subiu para uma média de 40min, já que as novas linhas utilizaram parte de sua frota. O que parecia ser um benefício acabou se tornando um outro problema, uma vez que as duas novas linhas mantém intervalo semelhante então. Em junho de 2010, quando a o-peradora, a Viação Cidade Verde, perdeu a linha 395TRO Jardim das Oliveiras-Metrô São Judas, muitos esperavam que os intervalos melhorasse, já que a frota daquela linha seria repartida entre as demais. Mas, infelizmente, ficou mesmo só na esperança. Todas as linhas continuaram com seus intervalos altos. E, em consequência, os ônibus que passavam lotavam rapidamente e, para quem vai em pé, um grande desconforto. Opção – Se o transporte é ruim no centro do município, uma alternativa seria
LONGA ESPERA • Ônibus das linhas 226, 563 e 009: longos intervalos prejudicam quem precisa ir à São Paulo. seguir até o bairro do Cipó e, de lá pegar, o da Viação Cidade Verde e do Consórcio InTerminal Grajaú. No entanto, como não há tervias uma melhoria nas linhas metropolitanenhuma outra linha oficial de ônibus além nas que ligam Embu-Guaçu à São Paulo. A da 226TRO, a única opção é uma linha o- linha 012TRO é uma amostra do que pode perada por alternativos. Agora o detalhe: a ser feito com um pouco mais de boa vonlinha de lotação, ao invés de seguir direto tade da operadora e mais rigidez da EMTU. para o bairro do Cipó, passa primeiro pela Mas, enquanto o bom senso não chega aos divisa de São Paulo com Embu-Guaçu, onde operadores, a população deve continuar redeixa os passageiros que tomam uma linha gistrando seus protestos de reprovação junto municipal de São Paulo, a 6099/10 Divisa à EMTU. A Cidade Verde perdeu a operaEmbu-Guaçu-Terminal Grajaú, da Cooper ção da 395TRO por conta disso. E não acho Pam, e pegam outros que vem pela mesma improvável que, se a população continuar a linha mas que moram no Cipó. Ou seja, a se manifestar, ela não venha a perder mais própria operadora perde dinheiro por conta linhas, repassando-as para uma empresa que seus péssimos serviços. realmente tenha compromisso e condições Já passou da hora da EMTU cobrar de prestar um serviço melhor à população.
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DIÁRIO DE BORDO Europa - Parte 1
Conheça um pouco do transporte de Paris • Fábio Tanniguchi
fabiott@revista.portalinterbuss.com.br
Paris, a glamorosa capital francesa, é a capital mais visitada do mundo, o que é perceptível pelas longas filas nos museus e pontos turísticos durante o verão europeu. Uma cidade com pouco mais de 2 milhões e 200 mil habitantes e com uma região metropolitana que agrega quase 12 milhões habitantes com certeza enfrenta grandes desafios no transporte público, que prima pela integração multimodal. Apesar de ser um transporte que comporta seus usuários de forma muito melhor que nas cidades brasileiras, Paris enfrenta diversos problemas e vários deles foram vistos facilmente usando o transporte público. Mesmo assim, oferece um transporte relativamente eficiente e confortável, e extremamente confiável. A economia parisiense está focada no setor de serviços, assim como São Paulo, por exemplo. A região de La Defense se tornou, nas últimas três décadas, um grande complexo de arranha-ceus com escritórios das mais importantes empresas do mundo, escritórios que saíram da região de Opéra, assim como o coração empresarial de São Paulo está migrando da Avenida Paulista para a região da Berrini. Por sinal, La Defense foi muito bem contemplada por novos projetos de transporte público, sendo que um desses projetos foi a segunda linha de tramway de Paris, a T2, ligando La Defense a Val de Seine, outro grande pólo empresarial. É nesse ponto que começa-se a falar do transporte público parisiense, que mostra desde o início uma cultura completamente diferente
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daquela adotada nas cidades brasileiras. O transporte público parisiense começou definitivamente em 1828, com ônibus de tração animal. Porém, a primeira tentativa de transporte coletivo em Paris foi em 1662, num projeto realizado durante o reinado de Luís XIV com a ajuda do grandioso matemático Blaise Pascal, que criou um sistema de transportes com carruagens que circulavam em cinco rotas pré-definidas. Assim, vários autores dão a Blaise Pascal o mérito de criador do transporte público. Porém, seu sistema não era muito público. A tarifa foi aumentando gradativamente para “elevar o nível” do público, até que o sistema teve suas operações encerradas por falta de demanda. Atualmente, o transporte público em Paris é operado, em quase sua totalidade, pela majoritariamente estatal RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens), que hoje é uma grande empresa de transporte público que opera em vários países do mundo, inclusive é uma das concessionárias do transporte de Londres e possui participação (1%) no Consórcio ViaQuatro da Linha 4 do Metrô de São Paulo (pela subsidiária RATP Développement). Atualmente, a RATP explora todas as linhas do metrô de Paris (214 km de extensão), todas as linhas de ônibus dentro de Paris e várias metropolitanas, uma parte do serviço de RER (trens metropolitanos de subúrbio) e 3 das 4 linhas de tramway. Como a rede é bastante complexa, dividimos esse Diário de Bordo em partes, pois assim fica mais simples conhecer com detalhes cada um dos modais do transporte parisiense.
TRAMWAY É nessa necessidade de aumentar a velocidade dos deslocamentos sem a necessidade de construir um metrô e já que o conceito BRT ainda estava engatinhando e muitos no mundo desenvolvido torciam o nariz, que Paris recorreu ao tramway, na década de 1990. Em 1992 foi inaugurado o T1, de Saint-Denis a Noisy-le-Sec. Seria o início de várias linhas de tramway. Atualmente, já existem T2, T3 e T4, todos com moderníssimos veículos, e estão em construção as linhas de T5 a T8, e há projetos de mais duas linhas de tramway. Das 4 linhas atuais, apenas o T4 é operado pela SNCF (empresa francesa de linhas ferroviárias que possui desde trens metropolitanos até o trem de alta velocidade TGV), sendo que o restante é da RATP. É muito interessante perceber que, mesmo com o avanço do BRT pelo mundo nos últimos anos e com os bons resultados do Mobilien, Paris ainda recorre ao tramway como um intermediário, e não erra. Como no Mobilien, os passageiros entram por qualquer porta e apenas validam o bilhete no validador situado em cada entrada. As paradas são muito parecidas com as de ônibus. Toda a estrutura lembra um BRT com veículos de piso baixo total e design moderno. Seria perfeitamente possível substituir um projeto de tramway por um BRT com essas características. Com o uso de trólebus, a proximidade seria ainda maior.
SISTEMA FUNICULAR Os santistas já vão pensar em sua versão pobre: o sistema funicular de Monte Serrat. Sim, funciona da mesma maneira: é uma cabine que sobe o morro (no caso de Montmartre, é apenas um desnível íngreme). O mais interessante é que o funicular faz parte do sistema de transportes de Paris, e inclusive aceita o Navigo e os passes de papel. Com cabines de design moderno e estações envidraçadas, o sistema funicular parisiense contrasta com os prédios antigos, mas belos, do bairro. Além do funicular, Montmartre é um bairro atendido também pela linha Montmartrobus, que roda com veículos bem curtos e elétricos (não são trólebus), ideais para as estreitíssimas ruas. FUNICULAR • Ideal para ruas muito estreitas. As fotos têm créditos da Wikipedia.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
DICAS DE VIAGEM • TURISMO NACIONAL • GASTRONOMIA • TRECHOS E ROTAS
Tiago de Grande
Atualmente, as linhas de tramway estão sendo uma excelente ligação de perímetro, entre bairros, sendo um ótimo escape
das linhas de metrô que passam pela região central. Uma forma mais simples de explicar seria uma comparação com as linhas Inter-
bairros de Curitiba. Aí dá para ter uma ideia melhor da importância do tramway para melhor circulação de pessoas pela cidade.
DE MONTMARTRE
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
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AS FOTOS DA SEMANA Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com
FÁBIO TANNIGUCHI Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500R • Cometa
ALEX MILJCOVIC Marcopolo Paradiso G7 1800 DD Scania K380 • Garcia
DIEGO LEÃO Marcopolo Torino 2007 MBB OF-1418 • Brambilla
YARGO RIBEIRO TEIXEIRA Marcopolo Viale MBB O-500MA • Restinga
RAYLLANDER ALMEIDA Caio Vitória MBB OF-1318 • Viplan
ADRIANO MINERVINO Marcopolo Torino 2007 MBB OF-1418 • Ideal
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15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA
Mercedes-Benz In Photos • www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz
CESAR CASTRO Marcopolo Viaggio G4 800 MBB OF-1315 • Eucatur
KLEISSON GONÇALVES Caio Millennium MBB O-500MA • Rodopass
Comunidade Busscar no Facebook • www.facebook.com/ groups/269321236464387
BUSSCAR / DIVULGAÇÃO POR THIAGO BONOME Busscar Vissta Buss MBB O-400RSD • Itapemirim
Comunidade Volvo no Facebook • www. facebook.com/groups/114434498661634/
DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIRO Marcopolo Paradiso GV 1800DD Volvo B12B • Andorinha
REVISTAINTERBUSS • 15/01/12
FRANCISCO IVANO Busscar Urbanuss Pluss Scania K94IB • Guerino Seiscento
Expresso Bus - Márcio Douglas • www.expressobus.blogspot.com
MÁRCIO DOUGLAS RIBEIRO VENINO Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K420 • Gontijo
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NOSSO TRANSPORTE Adamo Bazani adamobus@gmail.com
Licitação da ANTT: edital de licitação de linhas interestaduais deve ser concluído até março Período de apresentação de propostas e contribuições já está aberto. Estão programadas audiências públicas até o início de março A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) abriu nesta terça-feira, dia 10 de janeiro de 2012, o prazo para as contribuições e recebimentos de propostas para a licitação de 1967 linhas de ônibus interestaduais e internacionais. O edital definitivo deverá ficar pronto em março deste ano, prevê a Agência. O ProPassBrasil - Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros tenta reformular a rede de ônibus rodoviários em todo o País. Mas a licitação tem enfrentado resistência por parte dos empresários de ônibus que dizem que a vários pontos determinados pela ANTT inviabilizaram economicamente e no aspecto operacional, as atividades do setor. Desde 2008, a ANTT tenta licitar as linhas. A maior parte do sistema é operado por permissões precárias, o que contraria a Constituição de 1988, que determina que serviços públicos prestados por empresas particulares devem ser regidos por contratos de concessão. Na ocasião, em 2008, a licitação não foi realizada pela posição contrária dos empresários e por inconsistências nos dados sobre o dimensionamento do sistema. O período para recebimento de sugestões vai até 09 de março de 2012. Serão realizadas audiências públicas nas principais capitais brasileiras. Acompanhe o cronograma: - Porto Alegre (RS): dia 31 de janeiro de 2012, terça-feira, das 14h às 18h, Auditório do SEST/ SENAT, lotação: 220 lugares, Avenida José Aloísio Filho, nº 695, Humaitá - Belo Horizonte (MG): dia 2 de fevereiro de 2012, quinta-feira, das 14h às 18h, Auditório Centauro do Hotel Mercure, lotação: 156 lugares, Avenida do Contorno, nº 7315, Lourdes - Recife (PE): dia 9 de fevereiro de 2012, quinta-feira, das 14h às 18h, Salão do Hotel Best Western Manibu, lotação: 250 lugares, Avenida Conselheiro Aguiar, nº 919, Recife, PE - São Paulo (SP): dia 16 de fevereiro de 2012, quinta-feira, das 14h às 18h, Auditório do Instituto de Engenharia, lotação: 180 lugares, Avenida Doutor Dante Pazzanese, nº 120, Vila Mariana. - Salvador (BA): dia 1º de março de 2012, quinta-feira, das 14h às 18h, Auditório da Fundação Luis Eduardo Magalhães – FLEM, lotação: 300 lugares, 3ª avenida, nº 310, Centro Administrativo da Bahia - Brasília (DF): dia 8 de março de 2012, quintafeira, das 14h às 18h, Auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – FINATEC, lotação: 300 lugares, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Avenida L3 Norte,
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Edifício Finatec, Asa Norte AUDIÊNCIAS DEVEM SER PALCOS DE INTENSAS DISCUSSÕES Governo Federal pela ANTT e empresários de ônibus, boa parte representada pela Abrati - Associação Brasileira das Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros, apresentam ainda várias divergências em relação a licitação. A principal delas é em relação a frota para operar o sistema. A ANTT calculou a necessidade de 6 mil 152 ônibus além de 639 de reserva, num total de 6 mil 791 veículos. Para a Abrati, o número é insuficiente e pode provocar falta de atendimento da demanda, principalmente em épocas de férias, festas ou feriados prolongados. A ANTT calculou uma demanda de 66,8 milhões de passageiros. Os empresários dizem que a quantidade de frota suficiente deve ser entre 10 mil e 13 mil ônibus. A ANTT rebate dizendo que este número é exacerbado e leva em consideração frota reserva, ônibus que estão cadastrados no sistema mas que não operam em linhas interestaduais e internacionais e veículos de fretamento que também pertencem às prestadores de serviços regulares. A ANTT diz que será possível reduzir o valor das passagens de ônibus por conta da racionalização do sistema de linhas e aumento na concorrência entre as empresas. A malha de ônibus rodoviários interestaduais e internacionais será dividida em 18 grupos e 60 lotes. Pela proposta da ANTT, será criado um sistema de compensação ou subsídios cruzados entre linhas de ônibus para deixar mais justo o sistema. Assim, empresas que assumirem linhas altamente lucrativas também terão de operar trajetos menos lucrativos mas que possuam importância econômica, social e de integração regional ou nacional. A lógica é que em vez de uma empresa ou grupo dominarem sozinhos as melhores linhas deixando as empresas menores com trajetos difíceis de serem operados e com pouco retorno financeiro, haveria um equilíbrio entre empresas. Os donos de empresas de ônibus dizem que na prática esta lógica como propõe a ANTT não será possível de existir e que as viações há muito tempo já operam em sistema de subsídios cruzados. A ANTT também defende que seu edital aumenta a concorrência entre as empresas de ônibus em várias linhas. Pelo plano de outorgas da Agência, hoje, por exemplo, ex-
istem 4 linhas de ônibus em todo o País que são operadas por 5 empresas e 5 linhas operadas por 4 empresas de ônibus. A Agência quer que o número suba para 20 linhas operadas por 4 empresas e outras 20 linhas operadas por 5 empresas. As empresas de ônibus dizem não ser contra a concorrência, mas afirma que em alguns trajetos, o excesso de número de viações tornaria as linhas economicamente inviáveis. Tudo porque, segundo as empresas de ônibus, há inconsistências por parte da ANTT no cálculo de taxa de ocupação dos veículos. Para entidades representativas das viações, como a Abrati, considerar que linhas como a Rio - São Paulo têm taxa de ocupação de 95% é usar os dados de maneira incorreta, levando em consideração dias e horários de maior demanda, sendo que na média, não transportam toda essa quantidade de passageiros. A ANTT diz que os cálculos foram feitos com base na média e por estudos de demanda. Segundo a Agência, a taxa de retorno para as empresas será de 8,77%. Quanto aos tributos, o PIS sobre os ganhos das empresas será de 3% e o Cofins de 0,65%. As empresas de ônibus dizem que em várias linhas o retorno não vai sequer se aproximar aos 8,77%. As companhias também reclamam que pelas exigências do edital e pela forma de distribuição das linhas, várias empresas serão extintas. A estimativa é de 254 viações, o número seja reduzido para menos de 100 empresas, o que segundo as companhias operadoras, pode ocasionar a perda de 40 mil postos de trabalho no setor. A menor empresa terá 155 ônibus e a maior 814 veículos. A ANTT diz que o nível de emprego não deve sofrer grandes impactos mas admite que o número de empresas deve ser reduzido. As companhias alegam que as menores tarifas não virão pela racionalização do sistema, mas pela redução da frota e de diversos trajetos, que serão extintos oi linhas que serão seccionadas ou encurtadas. A ANTT diz que o edital tem como objetivo distribuir melhor a oferta de transportes, servindo a áreas não atendidas e eliminando o que classifica como “serviços redundantes”. O tempo de parada de uma viagem para o início de outra estipulado pela ANTT é considerado pequeno pelas empresas que dizem que pode não ser possível a realização das manutenções e serviços de limpeza nos ônibus, além do deslocamento da garagem ou ponto de apoios até rodoviárias, muitas que fecham na madrugada.
15/01/12 • REVISTAINTERBUSS
Na próxima edição tem coluna especial sobre mecânica. Envie sua dúvida sobre como funciona essa máquina que movimenta o transporte de milhares de pessoas por dia. Escrito por quem entende. revista@portalinterbuss.com.br
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