7 minute read
Vire a revista para a carinha ficar feliz.
Gustavo Bruning
O som que embala
Advertisement
“A Bela e a Fera” (2017)
Estrelado por Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter, este filme é bem fiel ao lado musical do desenho de 1991. Além de cantar as canções da trilha sonora, a protagonista encanta com sua coragem e inteligência. Destaque para a sequência da canção Seja a Nossa Convidada e para a dança romântica que embala o tema do longa. A produção, inclusive, figura no ranking dos 30 filmes mais caros já produzidos da história do cinema.
“Aladdin” (2019)
Com uma nova versão da icônica música Um Mundo Ideal, essa adaptação ampliou a história do jovem ladrão que se apaixona por uma princesa. O desenho de 1992 trouxe o comediante Robin Williams na voz do Gênio, aqui vivido por Will Smith. A irreverência visual das sequências musicais da animação também vem com tudo nesse live action, que faz bem em não respeitar tanto a lógica.
Criar os traços originais de personagens, animar figuras imaginárias e colorir cenários extravagantes sempre foram características marcantes nos desenhos clássicos da Disney. Em 2009, com “A Princesa e o Sapo”, o estúdio se despediu das animações bidimensionais e optou por seguir adiante apenas com a febre do momento: as animações em 3D. O avanço tecnológico se popularizou e, nos últimos anos, algo novo tomou conta: as adaptações em live action das histórias clássicas da Disney.
À la Burton
Se hoje podemos ver uma atriz dando vida à sereia Ariel, cercada por animais realistas e repletos de personalidade, é porque a jornada até então foi repleta de erros e acertos. Enquanto algumas adaptações com atores sofrem com a falta de um diferencial ou são simplesmente releituras exatas, mas sem o fervor do seu equivalente cartunesco, outras divertem trazendo novas versões de músicas memoráveis.
Em 2023 a Disney completa 100 anos e há muito o que esperar dos remakes com atores em carne e osso daqui para a frente. O estúdio já está preparando versões em live action de “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Lilo & Stitch”, “Hércules”, “O Corcunda de Notre Dame” e “Moana”, além de vários outros. Enquanto estes não são lançados, vamos relembrar os que ajudaram a construir essa tradição!
Princesas revigoradas
“Cinderela” (2015)
Outro ponto de vista
“Malévola” (2014)
Em vez de simplesmente adaptar “A Bela Adormecida”, lançado em 1959, a escolha de mostrar a história do ponto de vista da vilã se mostrou uma decisão certeira. Angelina Jolie garantiu o carisma e o aspecto enigmático de Malévola, tornando a história ainda mais original.
“Cruella”
(2021)
Como ter empatia por uma personagem que um dia pretende fazer um casaco com pele de dálmatas? O desafio foi aceito e a atriz Emma Stone reinventou totalmente a personagem, o que nos permitiu conhecer o passado inédito da vilã de “101 Dálmatas”.
Imaginação à solta
“Alice no País das Maravilhas” (2010)
A onda recente de adaptações começou com este filme, dirigido por Tim Burton. E o longa-metragem tem mesmo a cara do cineasta: uma estética nada tradicional, tomada por elementos excêntricos. Esta mesma Alice retornou para a continuação, “Alice Através do Espelho”, seis anos depois.
“Dumbo” (2019)
Dar vida a um elefante voador e com orelhas grandiosas, fazendo este protagonista interagir com humanos de forma aceitável, não deve ter sido fácil. A missão também ficou com Tim Burton, que somou a ambientação circense do desenho de 1941 ao seu tom sombrio.
Inspirada no conto de fadas adaptado por Walt Disney em 1951, esta versão expande a história da Gata Borralheira. A adaptação garante à princesa muito mais personalidade que no desenho original, além de nos apresentar à Cinderela quando criança. A carinhosa Fada Madrinha, nesta versão com atores, se beneficia da graça da atriz Helena Bonham Carter.
“A Pequena Sereia” (2023)
A doçura e a poderosa voz de Halle Bailey, que vive a sereia Ariel, carregam o filme totalmente, mostrando que a chave para as adaptações dos remakes da Disney é uma boa escolha de elenco. Mesmo ficando parte do tempo sem falar, ela surpreende por meio dos olhos. Com poucos desvios do desenho de 1989, o live action não chega a ser perfeito, mas cativa trazendo um romance inocente e ensinando como devemos não só valorizar o que temos, mas também ampliar nossos horizontes.
Na selva
“Mogli – O Menino Lobo” (2016)
O realismo da selva indiana, com animais gerados por computador, fez com que essa aventura desse uma nova vida à história de Mogli, que estrelou seu desenho da Disney em 1967. A produção usou como referências imagens de bichos reais em movimento, além de estudar a forma como eles se comunicam. Isso resultou em ótimas interações entre os personagens falantes e o ator Neel Sethi, que vive o órfão protagonista.
“O Rei Leão” (2019)
A Disney atingiu um novo patamar ao adaptar centenas de animais e a montanha-russa de emoções que é o clássico desenho de 1994. Foram vários acertos: da fofura do Simba original, aqui mantida, aos cenários extraordinários do desenho, transpostos para a realidade com maestria. Enquanto alguns momentos pegam emprestada a estética de documentários da vida selvagem, outros expressam a alma dos personagens com delicadeza.
“Pinóquio” (2022)
O segundo filme de animação produzido pelo próprio Walt Disney, em 1940, finalmente seguiu a tradição e veio para o mundo real. A história do boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade, que no live action é uma réplica perfeita do desenho, trouxe Tom Hanks como o carpinteiro Gepeto. O comando ficou por conta do cineasta Robert Zemeckis, diretor de “De Volta para o Futuro”.
“Peter Pan & Wendy” (2023) Voar pelo céu e explorar a brilhante Terra do Nunca formam parte da jornada visual que é um dos mais novos remakes da Disney. A adaptação do desenho “Peter Pan”, de 1953, traz um foco ainda maior na personagem Wendy. Apesar de não ter conquistado críticas muito positivas desde a estreia no Disney+, o filme teve seus acertos, como a escalação do ator Noah Matthews Matofsky, o primeiro com síndrome de Down a estrelar uma produção da Disney.
Menções honrosas
“101 Dálmatas” (1996)
Baseado no desenho de 1961, manteve a essência do original. No entanto, quem rouba a cena é Glenn Close, como Cruella de Vil.
“A Dama e o Vagabundo” (2019)
Com cachorros falantes tão encantadores quanto os do desenho, foi o primeiro remake de clássicos da Disney a não ser lançado nos cinemas, indo direto para o Disney+.
“Mulan” (2020)
A história de uma jovem chinesa que vai para a guerra disfarçada de soldado para salvar o pai desvia bastante do original, trazendo lições de honra e determinação com bastante realismo.
Por Lucas In Cio
Jogando Em Blocos
Desenvolvido pelo Google, o Blockly Games é uma plataforma voltada para Java Script (uma linguagem bem popular) e que usa os blocos de códigos para criar suas programações. Não precisa digitar linhas e mais linhas de comandos: basta pegar o bloco, arrastar e ir desempenhando as funções requisitadas pelas ferramentas. São jogos de diversos formatos e que são desenvolvidos passo a passo para ir aprendendo aos poucos e progredindo nos ensinamentos. Interessante também é que o conteúdo é aberto para uso de quem já programa. Com isso, os professores podem adaptar alguns desses jogos à realidade dos alunos ou até mesmo a seus conteúdos.
Arranhando Na Programa O
Talvez você já tenha ouvido falar sobre a MIT. Lendo fica difícil, né?! Mas é que a sigla é em inglês, ou seja, se fala “êm ai ti”, que é o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o mais famoso do mundo. O instituto criou o Scratch, um site que também ensina programação – e de uma forma que possibilita, e muito, a criatividade. A plataforma permite desenvolver e aprender a programação em um ambiente livre, como se fosse uma tela em branco em que você pode criar jogos, contar uma história, montar uma animação, entre outras possibilidades. São blocos de código, o que deixa tudo mais intuitivo, e livre para a criação desde o início da jornada.
MINECRAFT (SIM, ELE MESMO)
Um dos jogos mais populares do mundo pode, sim, ser uma grande fonte de aprendizado de programação. Essa iniciativa surgiu em 2015, dos próprios criadores do jogo, e oito anos depois é amplamente utilizada por professores e entusiastas da programação. O site Code.org tem centenas de jogos para popularizar a programação a partir dos seis anos de idade, e da Microsoft foi incluído o Minecraft. O site tem versão em português e é cheio de opções além do clássico.
Sem Complica O E Em 3d
Mais um site que pode ensinar muito com base na programação em blocos é o Tinkercad. Só que possui um diferencial: a programação em 3D. Isso deixa tudo mais interessante, pois as possibilidades na hora de montar e programar são diversas tendo mais um eixo para movimentar. É possível montar estruturas e, caso você esteja meio perdido, o site oferece um blog cheio de dicas e encaminhamentos, afinal, são mais de 50 milhões de usuários. O mais legal é que o que é criado no Tinkercad dá para ser impresso em 3D, abrindo várias possibilidades para um futuro próximo, quem sabe.
YOUTUBE
Calma, você não vai programar no YouTube, mas com certeza vai aprender muito com os conteúdos que existem nele. Aqui estão várias dicas em uma dica só, ou seja, fica a seu critério assistir e escolher quais desses canais podem te ajudar a programar melhor: Programação Dinâmica; Código Fonte TV; Cursos em Vídeo; Laboratório da Júlia; eXcript. E estas são apenas algumas das dezenas de canais existentes com o tema no YouTube.
Sabe quando ficamos tão emocionados que os sentimentos não cabem no corpo e acabamos chorando? Essa reação acontece devido aos estímulos que chegam ao sistema límbico – a região do cérebro que controla as emoções. Inúmeras glândulas, como as lacrimais, e músculos do corpo são instigados e as lágrimas chegam aos olhos.
Cada pessoa tem um estímulo diferente, por isso há indivíduos que choram mais que outros. Fatores como cultura, educação e personalidade também interferem na formação das lágrimas. Uma lembrança, música, filme ou até mesmo uma situação triste podem servir de gatilho para acontecer a reação. Juntamente com as lágrimas que carregam uma carga emocional, é liberado a substância encefalina, que serve como um analgésico para a sensação.
Por que choramos de emoção?