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A vida de uma escritora
A leitura está presente desde a infância até a terceira idade e pode inspirar pessoas de todas as faixas etárias. Para Andreia Evaristo, autora de três livros publicados e escritora há oito anos, o desejo de escrever veio desde pequena, quando, aos dez anos, ganhou um concurso na escola com uma obra infantil feita toda por ela.
A paixão pela área a acompanhou também na vida adulta, quando cursou Letras e constantemente participava de concursos literários. Entretanto, nem sempre foi fácil publicar um livro, mas a autora conta que as coisas mudaram. “A tecnologia aproximou as pessoas, facilitou etapas, surgiram os editais de fomento à cultura. E foi assim que meu sonho de publicar meus textos pôde se realizar.”
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Apesar das suas obras possuírem temas diferentes, há algo de que a autora não abre mão: a diversidade. “É importante que as pessoas se identifiquem com os personagens, que possam se imaginar vivendo aquelas aventuras”, conta. Exemplo disto é sua personagem Allegra (Allegra: antes do play), uma menina gorda com o estilo das pin-ups dos anos 50.
É pensando nas pessoas reais que Andreia obtém inspirações para suas histórias. “A vida real é muito rica e pode nos fazer refletir sobre tantos aspectos”, conclui. A observação do cotidiano ao seu redor também a ajuda a desenvolver o olhar de escritora e criar personagens e narrativas.
Após anotar as ideias, a profissional cria fichas com as características dos personagens e o roteiro de escrita, a escaleta. “Qual é a limitação que o personagem precisa evoluir durante a história para chegar no final que eu imaginei? Que situações ele pode viver que contribuem para seu aprendizado”, são alguns exemplos de estratégias citados por ela.
Com a história pronta, Andreia espera um ou dois meses para reler o texto e testar se a narrativa precisa de ajustes. Feito isso, é hora de revisar e dirigir a obra para as etapas editoriais, com a diagramação, a capa e a ficha catalográfica. Em seguida é feita a impressão do livro ou a versão e-book para as plataformas digitais.
Mas como os livros chegam até os leitores? Além de utilizar as redes sociais, Andreia já teve vivências diferentes com editoras de publicação para livros: contratou uma empresa, teve seu livro selecionado por uma editora que custeou a produção da obra, e também participou de um projeto de distribuição gratuita de livros, sendo a última a mais desafiadora. “Foi uma experiência interessante: pela primeira vez eu trabalhei com prazo marcado e número máximo de páginas. Mas saber que o livro chegou às mãos de três mil adolescentes gratuitamente é recompensador.”
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