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5 FORMAS DE COMBATER A XENOFOBIA NA ESCOLA

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PROFESSORES

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Basta observar os amigos na escola para perceber como somos diferentes, seja na cor do cabelo, olhos, altura ou na forma de falar. Com características distintas, cada traço é essencial na criação da personalidade e individualidade de cada ser humano. Mas, por vezes, as nossas diferenças viram motivo de piada e até bullying. Para espantar a xenofobia no ambiente escolar, é preciso entender melhor sobre esta palavra.

O termo passou a ser conhecido nos últimos anos, quando imigrantes começaram a desembarcar em outros países, enfrentando a resistência dos nativos. A reação já existia antes, mas a palavra ganhou força nos últimos tempos, com casos que estamparam os jornais e noticiários.

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Porém, engana-se quem pensa que o preconceito está presente apenas lá fora! Por aqui também existem situações de constrangimento com um colega de outro país ou Estado. Para evitar que a situação se repita em sala de aula (e fora dela), confira cinco dicas para compartilhar com a turma e entender que as nossas diferenças podem ser os nossos pontos fortes e únicos no nosso desenvolvimento.

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Todos somos diferentes

Já pensou como o mundo seria chato se todas as pessoas fossem iguais? Como seria se o seu amigo gostasse da mesma banda ou falasse da mesma forma? Aceitar um mundo igual é o mesmo que deixar de lado todas as curiosidades e informações que podemos aprender em um simples bate-papo — conhecendo uma comida típica ou uma gíria, por exemplo.

É convivendo com aqueles que possuem culturas distintas que podemos enxergar as situações do dia a dia com outros olhos, compreendendo que a história do Brasil é contada a partir da trajetória de diversos povos, com singularidades e traços que permanecem e sobrevivem ao tempo.

2.

O respeito é o único caminho Conheça outras culturas

Sabe aquele amigo que veio de outro país ou um colega que nasceu em outro Estado? Você já pensou em conhecer as características daquele local? A verdade é que cada cantinho do mundo é famoso por viver de acordo com os próprios hábitos, e o que é certo por aqui pode não ser em outro lugar!

Aproveite para conversar e aprender com aqueles que vieram de longe. Pergunte sobre os costumes, observe o jeito de falar e entenda a trajetória daquela família, incluindo o local de origem e o caminho que foi percorrido até aqui.

Seja nos aspectos físicos ou nas opiniões, a verdade é que não existe ninguém parecido com você. Cada escolha e pensamento é responsável por transmitir suas ideias e formas de ver o mundo. O mesmo vale para a aparência – e a prova disso é o próprio brasileiro.

Por conta da colonização e da chegada de diversos povos que começaram a desembarcar por aqui depois de 1500, é natural que os traços sejam diferentes, com rostos e corpos únicos. Por isso, nada de julgar ou acreditar que o seu perfil é o “certo”.

Aprenda com o novo

Em vez de se distanciar, aproveite para trocar experiências! Inclua outras pessoas nas conversas e aproveite o intervalo para conversar com todos. Quando um novo colega chegar à escola, não tenha medo de se aproximar.

Ajude na tarefa, sente-se próximo e use as horas na escola para contribuir com a integração do estudante. Assim você aumenta o número de participantes no grupo e ainda tem a chance de conhecer novas culturas.

5.

Se você é neto de nordestinos, filho de paulista, sobrinho de gaúcho ou qualquer outra mistura cultural, que tal aproveitar a sala de aula para contar a história da sua família? Converse com os professores e dê ideias. Pense em atividades que podem ser desenvolvidas com a participação dos familiares e conte as histórias. Essa também é uma forma de combater a xenofobia.

De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021 mais de 89 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar o país de origem, seja por conta das guerras e conflitos ou condições climáticas. Países como Síria e Venezuela registraram diversas saídas, enquanto Colômbia e Alemanha foram alguns dos destinos escolhidos. No Brasil, é possível observar a presença de venezuelanos, argentinos, haitianos e indivíduos de outros locais do mundo. Outra prática comum por aqui é a mudança de Estado, ou seja, quando famílias deixam a cidade de origem e decidem viver em um outro município, motivadas por mudanças profissionais ou pelo desejo de conhecer um novo local. Independentemente do motivo, existe algo que não deve mudar: o respeito às diferenças!

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