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Vitor Sergio de Almeida
Vitor Sergio de Almeida Uberlândia/MG
Apologia
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I Apologia a *regeneração
O que era ontem, com toda certeza, não é igual ao hoje Envelhecemos, infantilizamos, dormimos e, às vezes, até acordamos Os sentimentos podem ser eternos, porém... Ah, esses aumentam, modificam, diminuem Vivemos de histórias. Quem nunca contou milhares? É... Essas experiências “só” aparecem com o tempo, com o arriscar, com o viver Torna-se majestoso e até engraçado a capacidade de regeneração. Raul Seixas: “Se hoje eu te odeio / Amanhã lhe tenho amor / Eu sou um ator / Eu vou desdizer” É duro dizer... Mas tudo, incluindo até os exemplos e sentimentos, passam, mudam-se Como esses escritos também passarão. A vida é uma página sempre a ser virada... E lembrada e regenerada...
* Característica inata que sacramenta que o ser humano está em constante aprendizagem
II Apologia a não *regeneração
Critico, critico não as mudanças, nem a metamorfose Eis que mudar, envelhecer, lembrar É essencial: conhecer, ver, ir, e até voltar Contudo, não mudar repentinamente... Em um único momento, ir a extremos Rapidamente... Se nega o ontem pelo que se vive hoje Como se tudo fosse fútil, vulgar... Trocar de sentimento como se troca de agasalho velho Pior... Como não cumprimentar o velho e grande amigo de infância que passa por nós? Dizer que tem plena compaixão com quem traiu é falta de senso é não ser um ser humano Como esquecer quem nos já estendeu a mão? “Tempo ao tempo”.
* Característica desestimulante que sacramenta que o ser humano é maleável e até volúvel
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