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Teresa Azevedo
Teresa Azevedo Campinas/SP
Somos únicos e universais
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Cantei uma canção que não era minha. Radiante ouvi outra voz ecoando de mim. Era algo novo, mas me parecia familiar… O dono daquela canção era tão peculiar, mas ao mesmo tempo tão igual a mim. Seria a empatia que nos aproximou? Seria meu desejo de compreendê-lo? Seria eu igual a ele e nem saiba? Não são poucas as vezes que me surpreendo comigo, como se eu não me conhecesse… E pela vida vou duvidando de quem sou, desconhecendo meus limites, deixando meus rastros no caminho alheio, cravando meu timbre na fala do outro, incutindo meus pensamentos na mente do meu próximo, Tatuando minhas mãos nas ações do mundo, Ouvindo o que não me é direito, Vendo o que me assusta ou causa repulsa Cegando-me para o divino. Cantamos canções do próximo e são nossos os acordes ali contidos, E cantando nossas próprias canções nos parecem tão estranhas. No fundo somos somas ou mesclas de todos, Somos partes que se completam, fundem ou apartam-se. Somos únicos e universais.
No conto de fadas da vida, sou a princesa e a bruxa, menina, jovem, adulta ou idosa, porque não existe “felizes para sempre”, a princesa não será imutável física ou emocionalmente. Felicidade é algo que se conquista a cada dia com fé, sonho, objetivo, estratégia, foco e muita garra. Não importa os tombos ou os erros, mas o levantar e ser melhor a cada dia. Porém, não me importa que idade tenho, o que vale mesmo é meu desejo de viver cada dia com mais intensidade que vivi ontem. E é por isto que eu digo: Vivo cada dia como se fosse o último e sinto cada sensação como se fosse a primeira.