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Alexandre Firmo dos Santos

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Valéria Barbosa

Valéria Barbosa

Alexandre Firmo dos Santos Aracaju/SE Personificação

Ah, o ser humano cheio de defeitos e atitudes contestáveis, embora se esforce ao máximo para provar ao seu semelhante que suas ações são passíveis de reparação. Olha lá o ser humano errando novamente, aonde estava ele quando precisou atenuar suas palavras grosseiras contra um outro ser indefeso? Vejam como ele burla as normas sem se dar conta de que está sendo observado, mas fazer o quê se não há nada que o intimide. Para se ter noção do problema que ele causa é só verificar que o mesmo pode ser vítima bem como pode ser réu; ora encontra-se na condição de acusado, ora é o mesmo que se enquadraria na posição de acusador.

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Observem como o ser humano pode ocupar múltiplas funções, estar em vários lugares mesmo não tendo o dom da onipresença. Sim, o homem tem a oportunidade de escolher, de ir, de permanecer, de ser... o único obstáculo que se apresenta aos seus anseios é sua limitação. Limitação essa flagrada quando o mesmo não se entende, quando não se resolve, porém o pior é quando o ser humano deixa com que o outro decida por ele aí não tem escapatória! Quando nega a oportunidade de fazer suas escolhas, delegando-a para outro – fazendo isso ele desconsiderará sua autenticidade.

Um ser humano repleto de defeitos, contornado por desejos e sonhos, mas tudo isso acompanha-o rente a uma linha tênue na qual separa-o das realizações e ao mesmo tempo coloca-o na mais degenerada vida construída a partir das suas decisões. Este indivíduo é um ser animado de “bico” nem um pouco fechado, pois ele conta tudo! E quando digo tudo é tudo mesmo! Ele compartilha os seus sentimentos mais profundos com aqueles que lhes são bem quistos até os seus próprios animais que domesticam são postos como ouvintes das ocorrências da sua rotina.

Animais ou não o fato é que o ser humano gosta de expressar o que sente, o que pensa ao próximo e sobre o próximo, demonstra o seu amor a quem ama; ele também personifica os seus sentimentos quando está contente. Portanto, o ser humano é um ser completo, mas, ao mesmo tempo, existe uma ausência, uma lacuna que ele procura preencher desde que se entendeu como tal.

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