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Luís Amorim

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Valéria Barbosa

Valéria Barbosa

Luís Amorim Oeiras, Portugal

I «Vamos dar início À peça do ofício Teatral dos actores Acrescentada pelos valores Que na audiência Darão sua sequência Ao ritual de improviso Mas sem feitiço Peço-vos por favor Tenham tento e fervor Da senhora Decência E do ilustre Paciência.» A peça começava E nela se observava Um vistoso bonitão Da internet por função Chamado à presença De mulheres em licença Provisoriamente tirada Da internet privada De sua companhia Apenas por um dia. Mas muitas eram Que bem encheram O palco com objecto Adicional em concreto: Caldeirão identificado No centro colocado. Da assistência vinha Apelação-rainha Gritada sem sensatez

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O ritual

Mas sempre à vez Por quem coroada Se sentia condecorada Com real título Para definir capítulo Ou mesmo completa Peça a ser directa Em atestada representação Do recinto na opção Por autorizada interferência De toda a assistência. Mas esta composta Era por gente disposta A interceder em amizade Que tinha na verdade Com o internet mulherio No palco vazio Em fazer não sabendo A receita mexendo Para ritual de seguimento Incógnito no momento. Mas ajuda havia E a plateia referia As partes que se ouviam Pertencentes às que diziam: «Metam-no ao caldeirão E do bolo em confecção Fatia uma partam E nela escrevam Vosso nome de mulher Fazendo-o comer Fatias todas por bem.»

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«Ou forçado mais além No tempo preciso Para digestão de aviso: «Com calma, minhas senhoras Isto pode demorar horas!» «Depois, com ingrediente Suplementar por eficiente Com mexida consequente Ele será bem-dizente Do pedaço preferido Com o nome referido Da escolhida dama Com a qual, trama Partilhará no diante Desde que se levante Do caldeirão repleto Pelo bolo certo Para conclusão teatral Da peça fundamental À felicidade que nela Começou em janela De internet vida Sem outra concebida.» Claro que plateia Só estava cheia Com femininas comadres Instruídas no «Hás-de Fazer boa figura E dar-me a cura Que mais necessito Como último grito Da moda com bonitão Para minha condição.» Todas estavam ensinadas E com expressões decoradas Perante condutor fio Do ritual para cio Que falhar não poderia Apesar de que reservaria Final correspondente Apenas para ente Singular no feminino Com internet por tino. O bonitão comeu tudo Sem possibilidade de mudo Sair por opção Quando dentro do caldeirão Flores eram na certa conta Atribuída a cada tonta Identificada no bolo Às fatias por dolo De gula forçada Na beldade lanchada Como bonitão guloso Visto por maravilhoso Nelas em espera Pelo resultado que «Pudera Eu sair vitoriada Com ele glorificada.» Mas antes do desfecho Depois de breve fecho No caldeirão aquecido Foi reaberto para querido Da mulherada expectante Conceder seu garante De final escolha Com ele em molha Quente e repleto De bolo para ceptro Faltando saber o destino: Se hospital fino Ou audição de hino Como novo paladino Para quem o ansiava E tanto apertava Seu ardente coração Por desejo de bonitão.

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II Duas figuras entraram Com o aviso que levavam: «Senhora Decência para concluir Espectáculo de fugir Com este ilustre Paciência Comigo sem incidência Dela própria em si Pelo que se passa aqui. Chamei a polícia E vai tudo notícia Ser no amanhã vexante Com manchete por garante E destino reconfortante Em calabouço humilhante Com internet por constante Jamais para instante Vosso que precisará Da cura que vos tomará Uma longa geração A começar nesta ocasião. Quanto ao bonitão Eu irei em atenção Cuidar de seu estado Para que no lado Seu nada falte Nem ele mais salte Com tudo o que dá Essa internet tão má!»

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