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Paulo Cezar Tórtora
Paulo Cezar Tórtora Rio de Janeiro/RJ
Soneto do Eterno Amor
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– Nós dois! Pelos caminhos esculpidos Nas sendas voláteis dessa existência, Amparados no Amor e sua essência, Caminharemos serenos e unidos.
E, sempre que do trajeto a dolência Nos fizer mais cansados, mais sofridos, O bem que a vida nos tem concedido Encorajar-nos-á nessa cadência
E quando chegarmos ao fim da estrada Teremos feito da vida, que é nada, Um profícuo e iluminado caminho;
Como se fosse o jardim dessa vida, Doce vereda, todinha florida Somente rosas e nenhum espinho!...―