2 minute read

Cleidirene Rosa Machado

Next Article
LiteraAmigos

LiteraAmigos

Cleidirene Rosa Machado Catalão/GO D i o n ís i o, Para S e m pre, O D e us Do Vi n h o

Filho de Zeus, é ele Dionísio, Deus do baco e do vinho Vinde a ele o delírio místico, grande olímpico rapazinho Foi por fim gerado, ao nascimento na própria coxa de seu pai Vivo, perfeito, entregue a Hermes e depois a Ino despontai

Advertisement

Um menino que usou roupas femininas Quis iludir os ciúmes de Hera, por ruinas Mas, a deusa enlouqueceu os pais de criação do Dionísio Zeus fugiu com a criança, sumiu da Grécia para Niza em sorriso.

Transformou o garoto em bode para ludibriar a Hera Criou-se por Ninfas, estrelas de constelação na terra. Quando adulto, Dionísio descobriu a vinha e o vinho Fugiu da maldição e loucura semeados pelo caminho

O Rei Licurgo tentou aprisioná-lo, mas o rapaz refugiou-se ao fundo do mar.

45

Por ironia do destino, o tal rei foi sacrificado, e entre quatro cavalos despedaçado Dionísio apareceu em cortejo triunfal, num carro puxado por panteras a andar Ia também com ele, Sileno, Bacantes, Sátiros, e divindades menores entrelaçado

Sugiram em nome dele as bacanais festas, Onde todo povo era tomado de delírio místico Percorriam campos, aos gritos e aos pulos, nestas Vinha e vinho em seu nome e imagem artístico.

Aquele rei Penteu, que se opôs aos estranhos ritos Vingou-se dele e tornou loucas as suas filhas. E quando em Naxo, junto aos piratas tirrenos, e mitos Esses fingiram aceitar e a ele construir armadilhas

Quiseram vender o passageiro como escravo, Mas, Dionísio percebeu o ato bravo Transformou os remos em serpentes Paralisou o navio, enlouqueceu os tripulantes vigentes.

Com som agudo das flautas celestes invisíveis, Eles se atiraram no mar, transformaram-se em delfins. Terminada a missão na terra, Dionísio subiu aos céus passiveis. Figura na luta dos deuses contra os gigantes e afins.

Matou Eurito com um golpe do tirso memorável. As procissões desse deus sempre tumultuosas, Festas de uso de máscara vulnerável. É dele a tragédia e comédia grega conflituosas.

Sempre a Dionísio: o touro, o bode, o burro, o cabrito, o pavão, a corsa, o tigre, o lince, o pêga e a fênix descrito Cortejo a ele o vinho, a hera, o car valho, o mirto a figueira, e pinheiro. Tocam-se a ele, a flauta, a sirige, os tambores e címbalos, companheiro.

This article is from: