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Malinga Dambo

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Malinga Dambo Maxixe -Moçambique

Q ua n do m e pro c uro

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Quando me procuro Finjo que me detenho em mim Mas sempre me encontro em ti, Maria. E quando te ausentas de corpo, permaneço Em ti em voos de memória E quando me apago em noites sem sol Vivo a ternura do teu sim Nessas fantasias do irreal E, de volta à sua formosura real, Só me vivo em ti em surdina Longe do saber teu E te vives tu n’alguém Nas bermas do sofrer meu. Mas não te perturbe isso, Maria. As fantasias são, às vezes, despidas De censura, E os orgasmos meus, da tua presença

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