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Rosa Maria Soares Bugarin
Rosa Maria Soares Bugarin Brasília/DF
A s s oc i a çõ e s
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Sou pedra que vira flor e pássaro que usa garras. Espelho que não reflete. Figura-caleidoscópio. Tapete cheio de pregos e seda que faz carícia. Imagens de poesia, verdades em vida útil. Sou receio do amanhã, no turbilhão do agora.
Sou brisa que beija faces. Sou canto, que leva cor. O que penso ser o Bem, no limite do poder, almejando o “muito mais”.
Sou estrada, onde
caminham, os dias de meu viver. Árvore prenhe de frutos que falam, abraçam, amam, dão sentido de saber, dimensões do próprio ser.
Sou sonho, que se quer real. Sou sombra, que vê a luz. olham, Sou os irmãos que se
na ciranda dos espaços. Cadeia de humanidade.
Mistério de unidade, sem diferenças banais.
Sou a Luz que me criou e guia os passos soltos. Esperança de perene,
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vibrando no Deus que é meu.
Sou o poema incompleto no estertor do total.
O dançar de mil palavras que fazem sons de momentos, no infinito da escrita, saindo, quente e preciosa da mente alvoroçada e se une ao coração, expurgando as emoções, vestidas de sentimentos, nas rodas da fantasia, sem limites, sem assombro.
União que se pretende em simbiose universal.