1 minute read
Valéria Barbosa
Valéria Barbosa Rio de Janeiro/RJ
Pal av ra s vo a n do
Advertisement
Tenho incontáveis poesias. Nasceram sem a preocupação de agradar.
Foram olhadas com o binóculo do julgamento, questionado o seu português, e eu nunca deixei me abalar.
Escutei todos; por vezes imatura não os entendi, mas registrei.
É preciso curiosidade para desvendar a palavra, para apalpá-la, senti-la.
Mesmo que você seja a primeira a ouvi-la. Admiro pessoas que me trazem palavras novas com conteúdos vivenciados.
É nó desatando os sentidos do que o som traz, são recados.
A opinião de quem só julga é faca afiada em paralela, corta a mão de quem a manuseia e ao seu próprio sentido esfarela.
Somente quem é encarcerado na ignorância sabe o valor das palavras como chave de libertação, engatinha pra pronunciá-las com carinho e esperança, liberta o coração.
Luta por autonomia estimula os sentidos, deixa-as partir sem agonia, livres, sem medo.
201
Deixá-las soltas no céu, deixá-las voar poesias.
somente assim ecoam por cima de nossa cabeça e podem as nossas vidas transformar.
Longa e fértil é a distância do entendimento. Ser aprendiz caminhante, é criar calo na sola dos pés, é ser um ser mutante , armado com um lápis.
Ter a missão de Levar as palavras à lugares que por vezes os olhos não conseguem enxergar, é questão de parir oportunidades coletivas, vale o valor de se investir na comunicação.
Aprendo a cada instante, a falar, a escreve. Sou lenta!
Ainda aprendendo diariamente a ler!
Mas, tenho poemas que podem comprovar o meu crescer, estou na Educação infantil da criação, lambuzando papeis e teclados com a colorida inspiração, criando e brincando com as palavras libertando a emoção
Ainda aprendiz de escritora, Soletrante de inspiração.
Vou juntando graficamente as palavras que podem modificar o que já foi oprimido, e esta vai criando sentido para a poeta libertar e criar letra e canção para ao menos a sua própria vida melodicamente abraçar.