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Mario Loff
Mario Loff Tarrafal, Cabo Verde
Poema
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por mais de uma centena de tempo andávamos a contar os stress no confinamento
meteram-nos o nome na convivência
sem rosto e nem visibilidade.
esse vírus que nos atravessa a existência, já nem maturidade e nem mínima idade, talvez em silêncio os matraquilhos, andam a nos pedir a semelhança com máscaras, tem a suficiente manobra para o ato de pegar o invisível, uma máscara que nos segura a ponta da existência.
depois das horas, há cara e laboratórios com homens e garras, um só motivo, esse vírus que nos atravessa a existência, por metro e meio,
se evita, se morre, se concorre, às vezes lembramos de ser perfeitamente evitáveis.
andamos com garras dispostos a matar o cadáver de qualquer vírus,
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nós mesmos andamos a rivalizar com o vírus, os homens fossem. o invisível. nessa arte de sermos vírus visíveis, cheios de conhecimentos onde há um ameaça, contra a parte madura do mundo.
o confinamento nos andou pela casa inteira, e os ecrãs da tv impede a ultrapassagem, do corpo e da voz do homem ligado a uma certa máquina, e um mínimo apito que para o des-confinamento da alma do corpo, quando amanheceu num certo dia de semana, disseram que o homem velho e maduro recusou ser salvo, em nome de um menino de trinta que se recusa a lembrar que envelhece, e esse dia também o tal vírus invisível talvez estará bem madura e bem dura.