LiteraLivre Vl. 6 - nº 31 –Jan./Fev. de 2022
Mario Loff Tarrafal, Cabo Verde
Poema por mais de uma centena de tempo andávamos a contar os stress no confinamento meteram-nos o nome na convivência sem rosto e nem visibilidade.
esse vírus que nos atravessa a existência, já nem maturidade e nem mínima idade, talvez em silêncio os matraquilhos, andam a nos pedir a semelhança com máscaras, tem a suficiente manobra para o ato de pegar o invisível, uma máscara que nos segura a ponta da existência.
depois das horas, há cara e laboratórios com homens e garras, um só motivo, esse vírus que nos atravessa a existência, por metro e meio, se evita, se morre, se concorre, às vezes lembramos de ser perfeitamente evitáveis.
andamos com garras dispostos a matar o cadáver de qualquer vírus,
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