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Carlos Jorge Azevedo

Carlos Jorge Azevedo Santa Marinha do Zêzere- Baião- Portugal

A nódoa

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Cai a nódoa na mais branca toalha E alastra, do escândalo sedenta, Aquele a quem o vexame calha Não se livra do que a língua inventa. Quem atinge, descarada, aponta Que o detentor é mole e sem tento, Sobre os ombros porta cabeça tonta Como um barco que flutua ao vento! E assim, impudente, onde cai Põe um rótulo e abre a fenda Na muito sólida reputação… Renitente, onde cai não sai, Mesmo que o atingido ganhe emenda Jamais conseguirá a redenção!

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