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SÓLIDA COMO ROCHA
Stone Fair comemora 25 anos em Cachoeiro Evento acontece do dia 20 ao 23 de agosto e reúne expositores de todo Brasil e exterior na cidade do Sul do Espírito Santo
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editorial
Índice
O caminho das pedras
Outro destaque, nesta edição, é a Cachoeiro Stone Fair, que chega ao seu 25º ano. O evento, que surgiu em Cachoeiro, como Feira Internacional do Mármore e Granito (Fimag), cresceu ao ponto de ter também uma edição anual na capital do estado, Vitória. A feira já faz parte do calendário de eventos do município e, como sempre, deve movimentar milhões em negócios e também o turismo cachoeirense, para alegria do setor hoteleiro e dos restaurantes, que se organizaram, mais uma vez, para o Giro Gastronômico, idealizado pela Prefeitura. O assunto rochas ornamentais é também o tema do livro do mês, em que o empresário Benjamim Zampirolli, 83 anos, conta histórias do setor em que se destaca. Enfim, é uma edição atual com assuntos que, em vários sentidos, movimentam a cidade. Editor
contraponto economia
As mudanças têm gerado críticas, mas, depois de um começo difícil, a Prefeitura parece ter achado o caminho das pedras. Os acertos têm superado os erros. Há tempos não era tão rápido circular, de carro ou ônibus, pela região central de Cachoeiro de Itapemirim.
meio ambiente
O caos no trânsito de Cachoeiro de Itapemirim já foi assunto da revista Mais ES. Em dezembro, com direito a capa. A publicação antecipou a maior parte das medidas que são adotadas agora, com a intenção de diminuir aas retenções no tráfego de veículos e facilitar a integração do transporte coletivo. O assunto volta à tona, oito meses depois. O que era teoria é testado na prática.
Política, cultura, economia e de tudo um pouco dos bastidores da notícia
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil
Seis grandes comunidades começaram a receber redes e Estações de Tratamento
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Wagner Santos wagnersantos25@hotmail.com
Contato da redação:
SÓLIDA COMO ROCHA
Stone Fair comemora 25 anos em Cachoeiro Evento acontece do dia 20 ao 23 de agosto e reúne expositores de todo Brasil e exterior na cidade do Sul do Espírito Santo
Colaborou nesta edição Marco Aurélio Borges
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Fotos, festas e eventos, enfim, a sociedade em destaque
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trânsito
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Prefeitura de Cachoeiro promove alterações no trânsito na região central da cidade
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contraponto .................................................................................................................
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Política, cultura, economia e de tudo um pouco dos bastidores da notícia
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ARREPENDIMENTO O deputado estadual Glauber Coelho (PR e a caminho do PSB) parece ter superado a derrota nas eleições municipais, para Carlos Casteglione (PT), no ano passado. O mesmo não ocorre com alguns dos políticos que lhe deram apoio, caso do ex-deputado e ex-prefeito de Cachoeiro, José Tasso (PMDB). Em recente entrevista ao jornal FATO, disse que apoiá-lo foi um erro. FROTA BONITA
IMAGEM ARRANHADA O prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione (PT), pouco parece ter aprendido com os erros de sua primeira gestão. Está, de novo, com a imagem arranhada porque não se comunica bem com a sociedade – a exceção foi durante a campanha eleitoral. Numa gestão com tantos problemas financeiros, que emperram, por exemplo, a concessão de reajuste ao funcionalismo, é inadmissível que chegue ao oitavo mês do ano sem sequer ter condições de cumprir o dever constitucional de dar publicidade aos atos de sua gestão. Seria menos pior, caso se tratasse de gestão de ruptura, mas é de continuidade.
A padronização dos táxis em Cachoeiro de Itapemirim até gerou reclamações, por parte dos taxistas, que precisaram gastar para colocar seus carros no novo padrão. Choradeira à parte, é indiscutível que o novo visual dos veículos ficou muito bom. Além disso, é possível identificar de longe os veículos autorizados a transportar passageiros em Cachoeiro.
NOITE CUlTURAl O Shopping Cachoeiro tem dado importante contribuição para a Cultura cachoeirense com suas noites culturais. A segunda delas está marcada para dia 28 de agosto, quando serão lançadas obras por Ariete Moulin, Solimar Soares, Marilene Depes e Roney de Moraes.
EM MOVIMENTO O 1º Festival de Movimentos, em Itapemirim, será realizado no dia 31 de agosto, a partir das 14h00, no Ginásio de Esportes “Waldir Alves”. O objetivo é a integração social através das apresentações de atividades corporais, como a dança (de rua, de salão e folclórica), luta (capoeira, jiu-jítsu e caratê) e ginástica (rítmica, artística, aeróbica e trampolim). Grupos de diversos municípios já confirmaram presença.
PEDÁGIO ElEITORAl
O deputado estadual Glauber Coelho (PR e a caminho do PSB) parece ter superado a derrota nas eleições municipais, para Carlos Casteglione (PT), no ano passado. O mesmo não ocorre com alguns dos políticos que lhe deram apoio, caso do ex-deputado e ex-prefeito de Cachoeiro, José Tasso (PMDB). Em recente entrevista ao jornal FATO, disse que apoiá-lo foi um erro.
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economia
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil
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Uma rota de bons Negócios
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potencial das rochas ornamentais capixabas atrai grandes negócios nacionais e internacionais para o estado. O roteiro percorrido por compradores de pedras e profissionais do segmento forma a Rota do Mármore e do Granito, a primeira voltada especificamente ao turismo de negócios no Brasil. Sobressaem Cachoeiro de Itapemirim, no sul, Nova Venécia, no norte, e Vitória, no centro. O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. Responde por praticamente metade da produção e das exportações do País. Também concentra mais da metade do parque industrial brasileiro. Estima-se, para esse segmento, um crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos. Além disso, investimentos da ordem de US$ 1 bilhão até 2013. Vitória, com seu complexo portuário, consiste na principal via de exportação de blocos e chapas de pedras ornamentais do País. A capital sedia uma das duas edições anuais da Feira Internacional do Mármore e Granito, a Vitória Stone Fair Brasil. O evento exerce um papel fundamental para o desenvolvimento
Municípios que compõem a Rota
Vitória Cachoeiro - (a 134 km de Vitória) Barra de São Francisco - (a 250 km de Vitória) Nova Venécia - (a 246 km de Vitória) Ecoporanga - (a 305 km de Vitória) Água Doce do Norte - (a 290 km de Vitória) Pancas - (a 176 km de Vitória) Baixo Guandu - (a 176 km de Vitória) Vila Pavão - (a 286 km de Vitória) Muqui - (a 139 km de Vitória) Rio Bananal - (a 148 km de Vitória)
or ga n iz a c ion a l e t ec nol ógic o desse segmento, pois é nele que as empresas apresentam suas novidades. A outra edição da feira, a Cachoeiro de Itapemirim Stone Fair, é realizada em Cachoeiro de Itapemirim. A cidade é o maior polo processador do Brasil, nacionalmente conhecido por seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais o maior do estado. No norte do estado, a extração e o beneficiamento do mármore e do granito estimularam o desenvolvimento dos municípios da Rota e incentivaram a criação
São Domingos do Norte - (a 89 km de Vitória) Água Branca - (a 213 km de Vitória) Alegre - (a 196 km de Vitória) Atílio Vivacqua - (a 165 km de Vitória) Castelo - (a 141 km de Vitória) Conceição do Castelo - (a 120 km de Vitória) Linhares - (a 135 km de Vitória) Mimoso do Sul - (a 173 km de Vitória)
dos por esse segmento da economia capixaba justificam a inclusão de 21 municípios na Rota do Mármore e Granito. No sul do estado, onde Cachoeiro de Itapemirim se destaca como principal centro de extração concentra-se as jazidas de mármore. Ao Norte, que tem Nova Venécia como referência, estão as jazidas de granito.
de milhares de empregos. A região é conhecida como Núcleo de Extração de Nova Venécia e tem este município como referência.
Tecnologia O principal parque industrial de beneficiamento das rochas ornamentais capixabas fica no sul do estado. Paralelamente, a Região Metropolitana da Grande Vitória registra um crescimento do número de empresas de processamento de mármore e de granito, responsáveis pela oferta de produtos de maior valor agregado.
Potencial A exploração de rochas ornamentais é o terceiro maior gerador de receita para o estado e responde por 7% do produto interno bruto (PIB) capixaba. Das 26 maiores empresas brasileiras exportadoras de rochas ornamentais com faturamento superior a US$ 10 milhões em 2007, 21 encontram-se instaladas no Espírito Santo. O tamanho das jazidas e a importância dos negócios alavanca-
Mercado A modernização das instalações físicas e das relações de comércio, especialmente com o mercado exterior intimamente relacionada à profissionalização do segmento de rochas ornamentais no estado -, e a promoção de eventos realizados para divulgar a produção regional a exemplo da Vitória Stone Fair e da Cachoeiro Stone Fair aumentaram a competitividade das empresas localizadas nos municípios da Rota.
Serra - (a 28 km de Vitória) Vargem Alta - (a 136 km de Vitória) Viana - (a 18 km de Vitória)
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Empresas apostam na tecnologia d
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s tradicionais teares de corte de rochas ornamentais estão dando lugar a máquinas e equipamentos modernos que prometem aumentar a produtividade, a qualidade e a redução de custos das indústrias. A bola da vez no setor é a tecnologia de multifios usada em máquinas de corte. Aproveitando o bom desempenho do mercado, as empresas fornecedoras vão apresentar na Cachoeiro Stone Fair 2013 as novidades para o setor de beneficiamento de mármore e granito. São máquinas com 30, 32, 42, 68 e até 88 fios que estarão expostas e disponíveis para comercialização. Consideradas as “queridinhas” no segmento, os empresários adiantam que a corrida para atualizar o maquinário já começou. “Só nos primeiros meses de 2013, vendemos o dobro da minha produção anual e já tenho máquinas para entregar em fevereiro de 2014”, disse Diego Hedel, gerente de vendas da Hedel Máquinas e Equipamentos. A empresa Hedel vai participar do evento apresentando uma multifios de 42 fios, além da versão anterior, com 32 fios. Em fevereiro o governador Renato Ca-
sagrande assinou documento de incentivos para o setor de rochas. O decreto concede ICMS diferente para o setor e contempla máquinas e equipamentos utilizados no processo de extração e beneficiamento. “O desempenho do mercado é resultado de incentivos e programas de financiamento”, comentou Hedel. Alberto Martignoni, da Gaspari Menotti, destaca que o sistema multifios é uma tecnologia que já faz parte da realidade do setor e a tendência é que todas as empresas de beneficiamento substituam os teares. “O multifios está consolidado e não tem mais volta”, disse, ao ressaltar que a empresa irá levar para a feira de Cachoeiro um multifios de 68 e um forno para secagem de chapas. “São tecnologias que fazem a diferença no volume e na qualidade de produção de uma empresa”, disse. A italiana Pedrini também aposta nos multifios e nos fornos para secagem: a empresa irá apresentar o forno microwave para resinas, que reduz para duas horas todo o processo de resinagem de chapas. O mesmo processo em fornos convencionais dura cerca de 24 horas. “As empresas
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estão investindo mais em tecnologia e, consequentemente, estão mais competitivas”, disse Alberto Fusco, representante no Brasil. Ele ressalta que as empresas do setor de rochas ornamentais já estão substituindo os teares convencionais pelas multifios. Os motivos são simples: redução do tempo de operação e de custos, trazendo agilidade ao processo de beneficiamento de mármores e granitos. “É uma tecnologia que não tem mais volta”, ressaltou. Edoardo Russo, representante da italiana BM no Brasil, destaca que além do ganho em produtividade e redução de custos de produção, as máquinas multifios não causam impacto ao meio ambiente, já que o material eliminado no processo de corte não contém substâncias que prejudicam o solo. “A lama abrasiva dos teares multifios não contém granalha, cal ou ferro e por isso não prejudicam o meio ambiente”, disse. Ele afirma que a tecnologia é o presente do setor e que o empresário do setor não pode mais pensar em adquirir nenhum equipamento que não tenha uma tecnologia de ponta. “Já está comprovado o aumento da produção, a redução de custo e impacto ambiental e, além disso, é um equipamento muito confiável”, ressaltou.
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dos Multifios
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Caminho das Pedras
Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado
Produção O município capixaba que mais se destaca no setor de rochas ornamentais é Cachoeiro do Itapemirim. Tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país. O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito. A região Metropolitana da Grande Vitória também não fica de fora, registrando crescimento do número de indústrias de beneficiamento de grande porte. O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros.
A cidade Cachoeiro de Itapemirim é maior polo de beneficiamento de rochas das Américas e considerada a capital brasileira do mármore. Destaca-se pelo seu importante parque industrial de beneficiamento de mármore e granito e integra junto com outros 14 municípios da Região Sul do Espírito Santo o mais importante Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais do Brasil. O ESTADO Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor estão sendo feitos no Espírito Santo. O setor de rochas ornamentais gera emprego e renda para 130 mil capixabas (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos). O setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba. O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação no Estado, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim. Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
O ES tem: 50% da produção de todo o mercado nacional. 65% das exportações brasileiras. Maior produção, processamento e exportação do Brasil. 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas. Maior reserva de mármore do país. 130 mil empregos diretos e indiretos. 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.
O PAÍS No país, o mercado de rochas movimenta cerca de 2,1 bilhões de dólares por ano. São mais de 1,2 mil variedades de rochas ornamentais encontradas em solo brasileiro e exploradas por 12 mil empresas instaladas por todo o território nacional, gerando 100 mil empregos diretos. O país é o 8º país em exportação de blocos e o 5º maior exportador de rochas ornamentais acabadas.
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Stone Fair completa 25 Anos
Teares de última geração, fornos microondas e máquinas pesadas serão expostos na feira, que vai reunir 220 expositores
Cachoeiro Stone Fair 2013 Data: 20 a 23 de agosto Expositores: 220 local: Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim Acesso: A feira é voltada exclusivamente para profissionais do setor, que deverão fazer cadastramento prévio pelo site www.cachoeirostonefair.com.br. Funcionamento: das 13 às 20 horas (acesso até as 19 horas)
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No ano em que são comemorados 25 anos da Cachoeiro Stone Fair, o evento traz o que há de mais moderno em tecnologia para a indústria de rochas ornamentais. Duzentos e vinte expositores do Brasil e do mundo já confirmaram presença no evento que tem início no dia 20 de agosto, no Parque de Exposições de Cachoeiro de Itapemirim. Durante quatro dias os visitantes poderão conferir as novidades em insumos, rochas ornamentais e máquinas e equipamentos voltados para a extração e beneficiamento, como retroescavadeiras, cavalos mecânicos, protótipos de ponte rolante e cortadeiras. Teares multifios diamantados e politrizes equipados com tecnologia inovadora também estão entre os equipamentos mais procurados pelos visitantes. Entre as novidades está o microwave, um forno que reduz para duas horas todo o processo de resinagem de chapas. O presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do Estado (Sindirochas), Samuel Mendonça, lembrou também do reconhecimento do evento, que completa 25 anos, assim como da sua importância para o desenvolvimento do setor com a geração de novas parcerias. “A expectativa é muito boa. Em Cachoeiro, o destaque é o mercado interno, com a presença de fornecedores de insumos e maquinários, atraindo também
empresários de outros países. Para o Sindirochas, que analisa de perto toda a movimentação do setor desde a primeira edição, a feira é o reconhecimento de um negócio de sucesso, que cada vez mais gera novos e bons frutos”, disse. O presidente do Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Emic Malacarne, ressaltou que “a feira se tornou uma grande vitrine nacional e internacional que mostra para o mundo a beleza das rochas e as tecnologias e tendências de mercado a cada edição. A Cachoeiro Stone Fair é o berço desse evento já consagrado no calendário, e temos orgulho de fazer parte dessa história”. “Além da rápida procura por espaços,
a feira completa 25 anos, comprovando sua importância no calendário nacional. Uma história de muito trabalho e conquistas, que convergiu com o desenvolvimento da economia do Espírito Santo e a projeção do setor”, disse Cecília Milanez, da Milanez & Milaneze, que está à frente do evento desde a primeira edição. A Cachoeiro Stone Fair 2013 reunirá as principais empresas de processamento e as indústrias extrativas exportadoras localizadas no Sul do Espírito Santo. Com forte presença de marmoristas de todo o Brasil, a feira conta com 66% dos seus expositores voltados para máquinas, equipamentos e insumos do setor e 34% para rochas ornamentais.
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Geólogo mostra como cuidar das rochas
O palestrante também analisa a redução dos gastos com os materiais rochosos Programação paralela, com seminários e palestras, será oferecida aos visitantes da Cachoeiro Stone Fair 2013. No Espaço do Marmorista, um dos destaques é a palestra com o professor Eleno de Paula Rodrigues, geólogo PhD e uma das maiores autoridades em rochas ornamentais do País. Com o tema “Rochas Ornamentais em Pisos e Fachadas: Tecnologia e Cuidados”, o professor orienta na escolha correta da rocha, e as técnicas e produtos adequados para a aplicação do material, além de sua manutenção. O palestrante também analisa a redução dos gastos com os materiais rochosos, através de projetos de otimização no recorte de chapas para maior aproveitamento de rochas, e aborda a segurança na aplicação de rochas em áreas de risco, como as fachadas de edifícios. Autor de três livros sobre rochas ornamentais, o professor Eleno transita bem por todas as etapas da cadeia produtiva do setor de rochas ornamentais: os serviços de extração (na jazida), a produção de peças (na unidade de beneficiamento) e a aplicação (na obra). Emite também parecer técnico sobre amostras de materiais encaminhados para testes laboratoriais. Eleno Rodrigues dá consultoria a importantes obras em
aeroportos, hotéis, shopping centers e empreendimentos comerciais e residenciais de alto padrão, e é referência para arquitetos, designers e estudantes de Arquitetura sobre a extração de rochas, especificidade, caracterização, uso, manutenção, etc. SOBRE O PAlESTRANTE Eleno de Paula Rodrigues é geólogo PhD com graduação, mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Professor da Escola de Engenharia Mauá (curso de Engenharia Civil) e na Unesp (curso de pós-graduação em Rochas Ornamentais), tem três livros 75 trabalhos científicos publicados. PAlESTRA Tema: Rochas Ornamentais em Pisos e Fachadas: Tecnologia e Cuidados Data: Quinta-feira, dia 22/8, às 15h local: Espaço do Marmorista, dentro da Cachoeiro Stone Fair 2013.
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Seis grandes comunidades começaram a receber redes e Estações de Tratamento
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epois de alcançar quase 100% dos imóveis da sede de Cachoeiro de Itapemirim, o Serviço de Esgotamento Sanitário está chegando, agora, às outras maiores comunidades do município, que ficam nos distritos. Em dois deles, obras ficaram prontas há um ano; outras duas vão ser finalizadas neste ano; e, em mais quatro, os investimentos iniciam neste semestre. Burarama e Córrego dos Monos já contam com o serviço, que impede que o esgoto seja lançado no córrego que abastece lavouras, casas e o agroturismo. “Rapidamente voltamos a ter peixes no córrego. Antes, não dava nem para chegar perto da ponte. Essa é a obra mais importante já realizada em Córrego dos Monos”, afirma um dos líderes locais, Rildo de Avelar Pícoli. Em Itaóca e Soturno, as obras estão na reta final. E, no segundo semestre, começam em Alto Moledo, Gironda, São Vicente e Conduru. “Os esforços para atender o crescimento do Município fazem parte do novo ciclo de investimentos da Foz em Cachoeiro. Até 2016, vão ser aplicados R$ 65 milhões para que os serviços de água e esgoto sejam entregues a mais 31 comunidades, tanto em localidades distantes da sede, quanto em áreas de expansão urbana”, explica o Diretor da concessionária Foz – unidade Cachoeiro de Itapemirim, Pablo Andreão. Em cada comunidade dessas, são construídas novas redes e instalados equipamentos complementares, como estações de bombeamento, além de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Tudo planejado, construído e operado pela concessionária Foz, da
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Distritos ganham esgotamento
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Odebrecht Ambiental. Com esses investimentos sendo realizados até 2016, o índice de atendimento de Cachoeiro de Itapemirim vai continuar a ser um dos maiores do Brasil, alcançando 95%, enquanto a média nacional é de apenas 35%. A realidade dos serviços de água e esgotamento sanitário de Cachoeiro mudou com sua concessão à iniciativa privada. Há apenas 15 anos, só 5% dos imóveis contavam com o Serviço de Esgotamento Sanitário.
Dia da limpeza urbana
CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM LTDA
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Fotos, festas e eventos, enfim, a sociedade em destaque 10ª Julho 2013
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A esteticista Rose Moreth participou de recente congresso em São Paulo, de onde trouxe novidades para os cachoeirenses
Matheus Pigatti e Pollyana Ribeiro inaugura a loja Cardun no Shopping Sul
A diretora comercial da Editora Espírito Santo de FATO comemora no dia 21 de agosto mais um ano de vida
BELLA DONA-1/2
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O ator Paulo Zulu, trazido a Cachoeiro pela empresária Renata Maria, se encontra com ela e o publicitário Juarez Marquete, durante a recente Semana do Comércio
Numa festa reservada, para familiares e 250 convidados selecionados, o deputado federal Camilo Cola comemorou em grande estilo os seus 90 anos, no dia 26 de julho. Na foto ele dança com a noiva, Maria Luzia
A primeira-dama de Cachoeiro, Auxiliadora Casteglione, na foto com o marido, o prefeito Carlos Casteglione e os filhos, também comemorou aniversário em agosto, no dia 7
Coquetel de Lançamento Os irmãos Viviane e Fernando, receberam os amigos para um coquetel de reinauguração de sua loja que foi um sucesso.
A v. J o s é R o s a M a c h a d o , s / n - A l t o N o v o Pa r q u e - C a c h o e i r o - E S
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região
Prefeitura de Cachoeiro promove alterações no trânsito na região central da cidade
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resultado não é unanimidade, mas sinaliza a preocupação com um problema que só aumenta e prejudica a qualidade de vida do cachoeirense: o trânsito. No final de julho, a prefeitura promoveu uma série de alterações no tráfego de veículos no centro da cidade, que forçou motoristas e pedestres a uma repentina mudança de hábito. As medidas adotadas já haviam sido antecipadas na quinta edição da revista Mais ES, em dezembro do ano passado. Se surtir efeito positivo, pode ser o principal feito da gestão petista. Caso contrário, pode contribuir para baixar ainda mais a popularidade do governo que, neste ano, vive à voltas com dificuldades financeiras e cobranças de promessas de campanha. Como toda alteração, as realizadas no trânsito causaram reações. Houve até quem gostasse, como comerciantes e moradores da rua Pinheiro Junior, onde o trânsito passou a ser de mão única, mas, em contrapartida, foram criadas vagas de estacionamento ao longo dela, coisa que antes não existia. O mesmo aconteceu na rua Samuel Levy, que desemboca na Pinheiro Junior. Nesta, no entanto, há reclamações de comerciantes insatisfeitos com a queda do movimento de fregueses devido à extinção dos pontos de ônibus no sentido oposto ao da mão de condução e também com o aumento do percurso
PISTA PARA MOTOBOY PISTA PARA MOTOBOY PISTA DE TREINO DE MOTO Igual a da provaDE MOTO PISTA DE TREINO Igual a da prova
RECICLAGEM PARA CONDUTORES INFRATORES RECICLAGEM PARA CONDUTORES INFRATORES CURSO PARA MOTOBOY (CURSO MOTOFRETE ) PARA MOTOBOY ( MOTOFRETE ) CNH SOCIAL DO GOVERNO CNH SOCIAL DO GOVERNO MUDANÇAS DE CATEGORIA MUDANÇAS DE CATEGORIA ADIÇÃO DE CATEGORIAS ADIÇÃO DE CATEGORIAS 1ª HABILITAÇÃO 1ª HABILITAÇÃO EMISSÃO DE CNH DEFINITIVA EMISSÃO DE CNH DEFINITIVA
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para acessar bairros próximos, como o Novo Parque, Village, ou Ilha da Luz, devido ao senti do tráfego. Não é nada diferente do que ocorre em cidades maiores, como Vitória, Rio de Janeiro ou São Paulo, onde os motoristas são obrigados a rodar quilômetros até alcançar algum retorno, mas, em Cachoeiro, com motoristas acostumados a fazer a volta a cada
esquina, as reclamações são muitas, turbinadas, principalmente, pelos espetaculares engarrafamentos que a mudança causou nos primeiros dez dias. A Prefeitura garante que as alterações viárias foram estudadas, por seis anos. Mas foi num golpe de sorte que o quadro começou a mudar. Um ônibus quebrado, na Praça Jerônimo Monteiro antecipou a decisão de fazer
ali, mão única, em sentido à Beira Rio, o que serviu para desatar o nó na Ponte Municipal. São apenas os primeiros dias de alterações que ainda têm muito a avençar, principalmente com a integração do transporte coletivo, que já começou. O desafio, agora, é planejar o crescimento da cidade para evitar, como ocorre no Centro, acumulo de empreendimentos incompatíveis com as vias da região.
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“Interferir no trânsito é sempre algo que traz um risco político grave”
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Que trânsito !
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utro dia, em uma conversa promovida com os alunos de História e Direito do Centro Universitário São Camilo, o ex-governador Paulo Hartung, economista que é, chamou a atenção para uma situação em relação ao trânsito das cidades. Sua análise é que a atuação do governo a partir de 2008 para enfrentar a crise econômica reduzindo impostos e expandindo o consumo de automóveis – uma medida bem conservadora eu acrescento – foi um fator decisivo para o atual caos urbano das cidades. De fato, me lembro de em 2009 ter participado de um programa de Tv com um colega economista, que antecipou em algumas semanas as ações do governo em relação a incentivar a venda de carros. Sua explicação era que a cadeia produtiva de automóveis é muito extensa e, portanto, produziria o efeito esperado sobre a economia, reduzindo o impacto da crise a partir do consumo interno. Parece que em termos econômicos a ideia funcionou bem. Por outro lado, a tendência de aumento de tráfego de veículos se acelerou com mais facilidades para comprar carros ou motos, seja pela oferta de crédito ou pela redução de impostos. As cidades que já não estavam preparadas, em situação ainda pior ficaram. Nessa história há, ainda, o aspecto cultural. O antropólogo Roberto Da Matta, em um dos poucos estudos dessa natureza que eu conheço, apresenta algumas conclusões acerca de dados coletados em uma pesquisa realizada em Vitória, interpretados a partir da vasta experiência que ele acumulou estudando a cultura brasileira. Chama a atenção no livro, “Fé em Deus, pé na tábua” (editora Rocco) a verve nacional na direção do transporte individual, como se o transporte coletivo, para
além do seu desconforto, fosse algo como “para pobre”. Como houvesse enraizado no brasileiro que o uso do transporte público é uma desonra, uma humilhação, um sinal de fracasso, hipersupervalorizando o automóvel como um símbolo social. Outro fator destacado por Da Matta é a questão da percepção do uso do espaço público. Motoristas e pedestres apresentam uma visão tacanha de que o espaço do trânsito seja um espaço público, o espaço da “rua”, usando a terminologia do autor, e no qual as relações personalistas devem estar totalmente ausentes, sob pena do caos total. Motoristas e pedestres querem agir nas ruas como agem em casa, querem ser tratados com a deferência que são tratados em casas, mesmo no ambiente impessoal que é o trânsito. Nós sofremos com o trânsito em Cachoeiro já faz muitos anos. De fato, a partir de 2009, o problema se agravou por conta de questões macro econômicas. Cachoeiro, como a maior parte das cidades brasileiras, pequenas, grandes e médias, não estava pronta. Soma-se a isso as décadas de bobagens realizadas na cidade, do ponto de vista urbanístico, quando as decisões eram tomadas segundo os interesses dos amigos e parentes, e não segundo os interesses públicos. Interferir no trânsito é sempre algo que traz um risco político grave. Se der certo, os efeitos positivos só serão sentidos daqui a anos. Se der errado, os efeitos jamais serão esquecidos. O momento da “mexida” é sempre de reclamações, porque todos querem parar o carro o mais perto do trabalho possível, não querem dar a volta para chegar a suas casa, e sempre acreditam que a melhor regra é aquela que se adapta melhor às suas necessidades. Tratam as ruas como casas, e ignoram que os critérios do trânsito são
universalistas, impessoais e devem ignorar interesses privados. É complicado admitir que a cidade cresceu, que sempre haverão retenções em algum lugar porque a cidade não comporta a quantidade de veículos, e que não existem soluções mágicas ou imediatas. A integração do transporte público é uma iniciativa muito importante nesse processo, pois permitirá o uso mais econômico do ônibus. As mudanças de mão e contramão, ainda hão de aborrecer a muitos, principalmente aqueles que se sentirem “prejudicados” em seus interesses pessoais com as alterações. As retenções não vão acabar. Podem diminuir ou mudar de local. Mas o resultado das alterações deve ser visto em termos gerais, como a redução do tempo dos ônibus e o desafogamento do centro da cidade. Sem dúvida, o principal elemento dessa equação é o transporte público. Melhorar o sistema e promover seu uso é fundamental. Não há indignidade em usar transporte público. Pelo contrário, como diz uma dessas frases de facebook, país desenvolvido não é aquele no qual pobre tem carro, mas aquele no qual o rico anda de transporte público. Naturalmente, o sistema deve ser eficiente e minimamente confortável, além de compensar financeiramente. Caso contrário, é natural – ainda mais no âmbito da cultura nacional – que as pessoas adotem soluções individuais para trafegar. Estudar o trânsito, planejar, comunicar bem e ter coragem para enfrentar as reclamações. Esse é o caminho para enfrentar esse problema que nos afeta, porém que, não obstante as melhores ações e intenções, não irá nos abandonar tão cedo. Marco Aurélio Borges Professor de Sociologia e Ciência Política
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trânsito
Curso de capacitação será exigido a partir de setembro no Espírito Santo
10ª Agosto 2013
Edição
Tempo é curto para Motoboys
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s motoboys do Espírito Santo têm até setembro para realizar o curso de capacitação, uma das alterações do Código Nacional de Trânsito. As multas para quem não realizar a preparação serão aplicadas a partir do dia 1º. Desde junho já são cobrados a utilização dos itens de segurança, como os coletes, antenas, e faixas refletivas. A multa para quem não atender às exigências é de R$ 185. As regras foram definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito no ano de 2010, mas entram em vigor neste ano. Os cursos de capacitação deverão ser pagos pelas empresas, ou pelos próprios motoboys, a depender do contrato de serviço. Em Cachoeiro, que abriga a segunda maior frota de motocicletas do estado, as instituições credenciadas para a realização do curso são o Sest/Senat e o Centro de Formação de Condutores Directran. A carga horária é de 30 horas, sendo 10 horas de prática.
cultura
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Obra será lançada durante a Cachoeiro Stone Fair em agosto
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OS AUTORES A ideia de fazer a biografia do empresário Benjamim Zampirolli, foi do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho. O texto é de Claudia Sabadini, o projeto gráfico de Dedrinkson Adame, pesquisa e revisão de Fernando Gomes e fotografia de Márcia Leal.
emórias de um Benjamim – a história do setor de rochas contada por um desbravador é o título do livro do empresário Benjamim Zampirolli que será lançado durante a Cachoeiro Stone Fair. A obra reúne histórias da vida pessoal do empresário, que começa com a imigração italiana no Espírito Santo e a chegada dos Zampirolli ao estado e sua vida profissional desde a lavoura às primeiras experiências nas pedreiras no distrito de Gironda. Conhecido pela visão empreendedora e social, Benjamim também conta sobre suas iniciativas no desenvolvimento do distrito onde atua há mais de cinquenta anos e onde construiu ginásio esportivo, campo de futebol, casa de retiro, posto médico e correios e fez inúmeras doações para construção de igreja, escolas, residências e agência bancária. Aos 83 anos, Benjamim Zampirolli, que é proprietário da Mineração Capixaba, diz que foi convencido por amigos e familiares a escrever de forma autobiográfica sobre suas experiências de vida que o motivaram a se dedicar a um dos setores mais importantes da economia capixaba: o de rochas ornamentais. “Foi uma experiência nova e um desafio, já que não tive e não tenho pretensão de ser o guardião da história do setor. Apenas quero partilhar um pouco do que vivi e quem sabe motivar outras pessoas a conhecerem mais a atividade”, diz Benjamim. Lançamento do livro “Memórias de um Benjamim: a história do setor de rochas contada por um desbravador” – Data: 20 de agosto de 2013 – Horário: 17 horas – Local: Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim
Edição
Julho 2013
Histórias do setor de ROCHAS
10ª
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10ª Edição
Protestos sacodem Cachoeiro
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achoeiro de Itapemirim aderiu à onda nacional de protestos por melhores serviços públicos e combate à corrupção. Em duas passeatas, realizadas nos dias 20 e 22 de junho, cerca de 9 mil manifestantes foram às ruas, em evento sem precedentes, ao menos na história recente do município. A mobilização popular do dia 22, convocada pelas redes sociais, rendeu belas fotografias. Algumas das feitas pelo Vicente Pessini Thiengo ilustram a esta e às próximas páginas. Um registro, em cores vivas, deste momento histórico. Além das questões nacionais, os cartazes traziam também reivindicações de características locais, alguns com boa dose de criatividade. Se uma foto vale mais do que mil palavras, neste ensaio, os cartazes falam por si.
28 3511 - 7077 | 28 9917 - 3262 | 0800 283 4048 http://agersa.es.gov.br | agersa@agersa.es.gov.br
Agosto 2013
O desenvolvimento econômico do município muito se deve ao setor de rocha ornamentais, e uma das atividades feitas pela Agersa � a �scaliza�ão FDCI dá exemplo com uma sede ambientalmente responsável, projetada para economizar energia e água do lixo e dos resíduos sólidos, saneamento, plano de mobilidade urbana, transportes públicos etc. São projetos importantes para a cidade e que ajuda direta e indiretamente ao setor. Assim parabenizamos todas as empresas do ramo pela 36º Feira do Mármore e Granito. È a Agersa, agindo mais por você.
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