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ANO II - Nยบ 06 Maio de 2015
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Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz
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TEL: 27-3256-3517 / 27-99947-8419 Rua: Ananias Neto, 170, sobreloja, centro, Aracruz-ES
6 MOVIMENTOS
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CAPA Geração “Sem Compromisso”
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REPORTAGEM ESPECIAL A Teoria “Queer” e o Perigo para a Família Tradicional!
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COMPORTAMENTO Simples Assim
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OPINIÃO O Grande Impacto do Exemplo na Vida dos Filhos
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ARTIGOS
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Mesa Vazia, Ausência de Alegria
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Há uma Luz e Esperança no Assustador Túnel da Dependência Química
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Peteca - Um Esporte para Todos
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FIQUE POR DENTRO “Aconteceu e você não viu”
Segurança Pública: Integração e Tecnologia Fim do Brasil - Não! Circuit Braker? Sim!
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Editorial
A 6ª edição da Revista Movimentos está centrada no tema mais importante que possa ser tratado pelo ser humano, a família. A base dela, como diz nossa própria constituição, é a união de um homem com uma mulher que constituem uma família, mas não fica por ai não. Esta base heteronormativa dá condição à existência de novos seres humanos que chamamos de filhos. É nesta família que os filhos homens aprendem como serem homens e as filhas mulheres, a serem mulheres, o que coloca o exemplo dos responsáveis como âncora de equilíbrio do lar. Este tema, infelizmente não tem sido tratado pelo poder público da forma como merece. Há vários perigos, nunca enfrentados em toda a história, rondando a família contemporânea. A direção educacional de cada governo que assume a liderança de uma nação, trás consigo uma ideologia diferente, que coloca em risco valores já sedimentados e vivenciados como corretos. Os leitores da Revista Movimentos devem estar atentos às discussões em torno destas mudanças, e esclarecidos, pois elas já começaram, mesmo que o Congresso ainda não tenha votado sobre a mudança do conceito de família tradicional. Uns perguntam: Por que vários Ministérios Federais implementam ações que demonstram já ser algo resolvido? Sempre respondo informando sobre o PND3 aprovado no fim do mandado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, orienta toda a máquina executiva a “trabalhar pela desconstrução da heteronormatividade”, ou seja, todo o conceito de família como conhecemos hoje, está ameaçado. Considerando estas preocupações, dedicamos esta edição para a família com temas que a fortaleçam, além de ajudar aos estimados leitores a reafirmarem suas convicções familiares e princípios consolidados por nossa história. Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos
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Expediente
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Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Diretor de Operações Pr. Benedito de Andrade Jornalista Responsável Cibele Alves Registro Profissional: 0003315/ES Textos Michel Ribeiro Azeredo Prof. Coutinho Marcelo Nunes Martins Talita Araújo Roberto Guimarães Luciano Estevam Gomes Tiragem 5.000 exemplares Contato comunicacao@pibara.org.br Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229
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GERAÇÃO Sem Comprom Uma palavra que pode definir o distanciamento percebido entre as gerações é abismo. Pais e filhos não se entendem e não conseguem dialogar para estreitar perspectivas, anseios e interesses.
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O
compositor e cantor João Alexandre Silveira, através de uma canção intitulada “Abismo de gerações”, expressou esse distanciamento conflitivo. Em um trecho destaca: “(...) quando ele é ‘sim’ eu sou ‘não’; se ele é ‘certeza’ eu ‘sei lá’. Entre nós se abrindo o abismo vai das gerações.” O século XX foi marcado por profundas transformações. As duas grandes guerras geraram desdobramentos socioeconômicos e históricos sem precedentes. A chamada geração Baby Boom, aquela proveniente da explosão populacional após a segunda guerra mundial, produziu uma interpretação da vida e das relações completamente hierarquizada. Para aqueles que nasceram entre os anos 1920 e 1940,
respeito à autoridade e compromisso fiel com as organizações eram valores inegociáveis. A chamada geração X, aqueles que nasceram nos anos 1950 e meados dos anos 1970, viveu a efervescência de períodos de revoltas sociais, desconfiança política, deterioração da figura da autoridade, e essencialmente, um anseio profundo por transformações sociais. Para tanto, engajou-se em grupos e ideais revolucionários. Depois surgiu uma geração desiludida com o mundo vigente. Com um jeito de pensar desconfiado de tudo ao seu redor. Autoridade em declínio, individualismo exacerbado, anseios iludidos provenientes de um otimismo frouxo e idealizado. Essa, a chamada geração Y.
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misso A geração Y, daqueles que nasceram a partir de 1980 até o final de 1990, desenvolveu-se em meio ao avanço tecnológico. Viu surgir o computador pessoal, a internet e o celular, percebendo uma rápida e profunda transformação no funcionamento do mundo. Uma geração que viu a tecnologia e a diversidade como processos naturais da vida. Com acesso à informação e desconfiança na autoridade, essa geração se distanciou dos interesses e da interpretação da vida que os seus pais nutriram. Com todas as modificações rapidamente acontecendo, conviver com alguém que vê o mundo e a vida com um enfoque completamente diferente, acirrou os conflitos relacionais. Chegamos então à chamada geração Z, daqueles que nasceram a partir
dos anos 2000. Uma geração em um mundo menos natural e mais artificial. Cujas relações são descartáveis, superficiais e fluídas. Verdadeiros nativos digitais nutrindo um mundo virtual paralelo, uma geração ‘conectada’.
Essa geração não viu a tecnologia, a internet e do celular se desenvolverem, eles nasceram nessa realidade. Esse é o mundo dessa geração. Não se vive sem o celular e a internet.
A identidade dessa geração é virtual. As emoções, os sentimentos, os ideais, anseios pela vida, são periféricos, podem ficar para depois. O que importa é o momento, é o agora. E o agora só fará sentido se for em contato com um mundo em que você aparenta ser feliz, bem resolvido e descolado. Esse é o mundo das redes sociais, da imagem postada, curtida e comentada. Mais que uma geração descomprometida, parece uma geração sem direção, confusa. Porque só há comprometimento com o que é considerado interessante. Se estiver na moda, chamar a atenção, estiver em alta, os jovens da geração Z se comprometem e se envolvem. Contudo, quando chegam os períodos que exigem responsabilidade, como
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o vestibular, escolha da profissão, relacionamentos, inserção no mercado de trabalho, apresenta-se desprovida de profundidade. Quem hoje têm entre 40 e 50 anos de idade, foi criado por pais que impuseram sua autoridade e foram respeitados ao longo da vida, mesmo quando não mereciam. Aqueles que estão entre 25 e 35 anos são pessoas fruto de uma relação familiar cuidadosa e marcada pela proteção dos pais, mas pouco diálogo. Os que têm até 20 anos, resultado de uma geração superprotegida. Esses não dialogam com os pais e procuram um caminho baseado no que enxergam nos demais em suas redes de conexões relacionais. Tendem considerar seus pais ultrapassados, retrógrados e desatualizados. Por isso, tem dificuldades com professores, chefes e líderes, ou seja, aqueles que estão em posição de autoridade sobre eles.
Esse é um tempo que nos faz enfrentar os desafios do isolamento, da 8
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ansiedade e da depressão. Mesmo tão conectados, estamos tão sós. Jovens que estão sentindo o peso da solidão, incompreensão e sentimentos depreciativos. Um pai, da geração X, falando sobre o filho da geração Z, descreveu-se assim: “Sinto-me um caixa eletrônico; meu filho aproxima-se de mim somente pra pedir dinheiro”. Algumas iniciativas precisam ser tomadas, tanto pelos pais quanto pelos filhos. Destaco as atitudes que considero importantes para a aproximação relacional e uma melhor convivência:
Limites “Que o ‘sim’ de vocês seja sim, e o ‘não’ seja não (...)” (Mateus 5.37). Perdemos a noção dos limites. Os excessos da geração Z demonstram que o ‘não’
perdeu o seu valor na educação e desenvolvimento pessoal. É importante saber onde começa o limite do outro e termina o meu. Existem fronteiras entre as pessoas. Existem limites a serem percebidos e respeitados. Precisamos saber o lugar do ‘sim’ e o lugar do ‘não’. O ‘não’ é tão importante quanto o ‘sim’. Há o tempo para cada coisa, assim como a necessidade de aprender a receber tanto um ‘sim’ afirmador quanto um sonoro ‘não’ corretivo
Diálogo Combatemos o distanciamento nos aproximando para conversar. Precisamos resgatar o diálogo. Afinal, o diálogo não é promovido por quem sabe na direção de quem não sabe; não é uma hierarquia de mestre e aluno. É uma conversa entre iguais. Pessoas diferentes tentando se entender. Ouvir sobre o outro, seus sentimentos, insatisfações e interesses. Estar pronto para ouvir e conversar. Resgate o diálogo em suas relações. Se disponha a ouvir, prestar atenção, não se desconectar e se dispor a compreender os motivos e interesses dos outros. Mandar não é mais um caminho construtivo. Precisamos dialogar.
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Propósitos Há uma ênfase no momento e não na vida. Os jovens tendem a priorizar o prazer do instante em detrimento da construção de uma carreira, relacionamentos profundos ou valores pessoais. Há um descompromisso com a necessidade do outro. Ao estabelecer propósitos para a vida, desenvolve-se foco e prioridades. Uma marca das gerações Y e Z é que elas são multifuncionais. Fazemos inúmeras coisas ao mesmo tempo. Temos papéis variados, pensamentos acelerados e cumprimos tarefas simultaneamente. Por isso a ansiedade é generalizada. Concentração e atenção numa atividade exclusiva torna-se uma prática quase insuportável. Enquanto se faz uma coisa, está se pensando em outra. Não é uma questão de memória, mas de concentração, atenção e foco. É importante fazer escolhas responsáveis com propósitos definidos. Por mais simples que sejam os propósitos, eles geram motivação e estabelecem alvos. Dos propósitos mais simples aos mais complexos, vamos desenvolvendo a vida e construindo um legado nos relacionamentos, na profissão e na existência.
Afeto É a amabilidade que nos faz superar diferenças. Conseguiremos conviver pacificamente não por falar a mesma língua, mas porque nos amamos. É o amor que aproxima mundos distantes. Tão diferentes, estranhos uns ao outros, mas completamente marcados pelo afeto que nos une. Precisamos resgatar o olhar sobre o outro nos lembrando quem ele é. Se é o meu pai, minha mãe, meu irmão, meu filho, meu amigo. Não nos entendemos pelo que dizemos, queremos ou gostamos, mas por causa de quem somos. “Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês (...)” (Mateus 7.12). Não há uma geração melhor que a outra. Cada geração é fruto do seu tempo, cultura, sociedade, construções e distorções. Somos pessoas tentando entender os outros, e principalmente, tentando entender a nós mesmos. Enxergar o ‘cisco’ no olho do outro e não enxergar a ‘trave de madeira’ em nossos próprios olhos é uma tragédia (Mateus 7.3). Há sempre esperança quando nos dispomos a construir rumos mais sustentáveis e duradouros.
Neutralidade não é uma opção. Justificar nossos dissabores e insucessos numa postura crítica vazia, não nos aproxima das pessoas que convivem ao nosso redor. Atravessar o corredor ou o muro que o separa do seu filho, isso sim constrói relações duradouras. Colocar abaixo as muralhas construídas entre X as pessoas é uma responsabilidade de todos nós. Somos agentes sociais nesse processo de tornar nossa sociedade um lugar melhor para se viver.
Comece pelo seu lar. Vamos nos dispor a diminuir o ‘abismo’ que nos separa daqueles que fazem parte de nossa vida. Leandro Mozart Formado em Telogia pela Faculdade TeolóBatista de Campinas em Pisicologia pela Faesa
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Associação Vidas A solidariedade está no ar. União é a palavra chave dessa instituição que já ganha força total nesses poucos meses de atividades. Motivados pelo sentimento de solidariedade e de se doar um pouco pelo outro, a associação já conta com mais de 200 voluntários divididos em 12 equipes de apoio na realização dos diversos eventos. O trabalho da Associação Vidas é pautado em apoiar entidades que prestam serviços à população do município e região. Por isso a instituição conta com parceiros e com o envolvimento de toda comunidade nas ações realizadas com o propósito de angariar recursos que serão revertidos para melhorias dessas entidades. Para atingir seu objetivo a Associação vai realizar grandes eventos no município. Segundo o conselheiro Etore Cavallieri, neste primeiro momento o Hospital São Camilo será o beneficiado, mas as melhorias do Recanto do Ancião também iniciarão este ano. “Dentro das possibilidades da Associação vamos tentar beneficiar as entidades de nosso município e de cidades vizinhas”. Abrace o hospital São Camilo. A solidariedade é o amor em Movimento. Movimente-se por essa causa e tantas outras que a Associação Vidas há de promover.
Amor, dignidade e respeito, direito de todos!
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Reportagem Especial
A teoria “Queer”, denominada em inglês “Queer Theory”, é uma teoria que afirma ser a orientação e a identidade sexual dos indivíduos o resultado de uma imposição social e que, portanto, não existem papéis sexuais DEFINIDOS na natureza humana, mas sim, formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.
A TEORIA "QUEER" E O PERIGO PARA A FAMÍLIA TRADICIONAL! 12
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Você já ouviu falar desta teoria?
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teoria “Queer”, denominada em inglês “Queer Theory”, é uma teoria que afirma ser a orientação e a identidade sexual dos indivíduos o resultado de uma imposição social e que, portanto, não existem papéis sexuais definidos na natureza humana, mas sim, formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. A teoria Queer teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicas e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault e pelo movimento feminista, dentro dessa teoria está a desconstrução da heterossexualidade como normal, sugerindo que a heterossexualidade é imposta e normativa. A teoria “Queer” defende que o certo seria um gênero neutro, onde crianças seriam criadas sem definição de papeis sexuais e sociais, pois, para a teoria, não existe diferença entre o sexo. Desta forma a teoria garante que se extinguiria o preconceito entre homens, mulheres e gênero. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) está construído completamente dentro desta teoria. O PNDH3 é um programa do Governo Federal contendo um ‘diagnóstico tendencioso’ da situação dos direitos humanos no País e sugere ao legislativo medidas para a sua promoção e defesa. Resumindo, o governo usa a bandeira dos “direitos humanos” para avançar a sua agenda ideológica e radical contra a família. O PNDH3 foi publicado no final de 2009, mas nem todas as suas propostas têm valor de Lei. Estão sendo discutidas no Congresso Nacional, só quando aprovadas é que se tornam Leis. Atualmente vários projetos de lei tramitam no Congresso, muitos deles baseados no PNDH3. Mas a família precisa estar atenta, pois já está em execução a “Queer Theory”. A Revista Movimentos, preocupada com as questões que prejudiquem a família e a vida, esclarece aos seus leitores sobre o PNDH3 e o que ele prejudica a família. Um programa que explicitamente põe em risco a família tradicional. Em pleno apagar das luzes do seu mandato, bem no final de 2009,
Reportagem Especial
quando todos estavam ocupados com a preparação da ceia de natal, mais precisamente no dia 21 de dezembro, o presidente Lula ‘presenteou’ os brasileiros com o Decreto 7037/2009, que aprovou o III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O propósito do PNDH-3 em relação à família, além das questões colocada no início deste texto sobre a “Queer Theory”, resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d). Perceba que em vez de destruir, dissimuladamente, é utilizado o termo “desconstruir a heteronormatividade”. Para quem não sabe, a “heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo atual, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens, que é o mesmo que relação hetero. No PNDH3 a proposta é destruir (ou “desconstruir”) essa regra. Perceba, não é só reconhecer outras formas de família, é desconstruir (destruir) a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida” e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas, com qualquer tipo de comportamento sexual, deixando brechas até para a prática da pedofilia. A relação conjugal deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual da espécie humana. A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g). Atendendo a protestos, ocorridos em 12 de maio de 2010, Lula resolveu suavizar o texto com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde
do bebê em gestação, mas à saúde da gestante. A ideia é descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS. “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI, ação programática c). O mesmo decreto acima, 7170/2010, resolveu recuar no propósito de impedir os símbolos religiosos em estabelecimentos públicos, pois sabem que, principalmente a igreja protege e desenvolve na consciência da sociedade a necessidade de fortalecer os valores da família tradicional. No entanto, o PNDH3 permaneceu intacto em seu propósito de “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ações programáticas b, c), bem como de “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). Estas ações nada tem haver com os direitos de minorias, mas sim, promover a ideologia presente na “Queer Theory”.
Ações para crianças e adolescentes nas escolas
O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável. Para este fim, já foi divulgado em várias escolas de muitos municípios, materiais como vídeos, boletins e cartilhas com abordagem sobre o universo infantil homossexual. Parte do material foi exibida em 23 de novembro de 2010 na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, durante o seminário “Escola sem Homofobia”. O vídeo “Encontrando Bianca” apresenta um jovem de 15 anos, chamado José Ricardo, que insiste em se vestir de menina e ser chamado de Bianca. Ele aparece como vítima de perseguições “homofóbicas” e sofre dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino. A
versão feminina da peça audiovisual mostra duas meninas “namorando”. Já existem e estão sendo utilizados pelos que defendem esta teoria, material para criança de 2 e 3 anos com total influência da desconstrução da heterossexualidade. Não se trata de defesa de minorias, trata-se de uma ideologia com pretensão de se tornar lei para impedir, até punir, os pais ou qualquer um que ensinar para um menino que ele é menino e uma menina que ela é menina. A palavra “queer” como adjetivo significa: “esquisito” em nossa língua, e o seu substantivo é claro: “gay”, e como verbo: “to queer” significa “embaraçar” ou “arruinar”. É exatamente isso que estão querendo fazer com as famílias tradicionais. Embora existam países moralmente mais corrompidos que o nosso, pois o Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, as atitudes do Governo Brasileiro tem se destacado numa campanha ininterrupta em favor da corrupção moral das crianças e da destruição da família com discursos em favor dos direitos humanos e das minorias, mas que, na verdade, se revelam como promotores e defensores de uma ideologia que os brasileiros jamais aceitarão. A Dra. Damares Alves, que estará em Aracruz para discursar na manifestação em favor da família tradicional, promovida pela Associação dos Ministros de Aracruz (AMAR) no próximo dia 28 de junho, às 10h na Praça São João Batista, tem um vídeo completamente esclarecedor, e que todas as famílias deveriam assistir sobre o que já está acontecendo na corrupção de nossas crianças com a apresentação de materiais já veiculados pelo governo atual. Acredito que você terá todo o interesse de, por amor aos seus filhos e netos, assistir ao vídeo no youtube com o tema: “Desconstrução da família tradicional - Pra. Damares Alves (Parte 1)”, e ficará surpreso e escandalizado com o trabalho para destruição de nossas famílias. X Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.
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Comportamento
Simples Assim Por Talita Araújo
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mundo atual pode ser considerado muito mais exigente do que era no século passado. E para atender a todos os compromissos e estar inteirados dos acontecimentos, hoje, as pessoas utilizam-se das tecnologias. Se algo está em alta, rapidamente se tem o acesso a informação nas redes sociais. São compromissos sociais, roupas e sapatos da moda, entre outros. Para se ter uma vida com qualidade e evitar o estresse é necessário simplificar. Aprender a viver melhor com menos. O tempo parece cada vez mais escasso. Os jovens, em sua maioria, têm perfis em diversas redes sociais. E no Brasil, por exemplo, um único jovem internauta possui em média 7 perfis em redes sociais. As mais populares segundo o estudo do CONECTA, comunidade on line de pesquisa do Ibope são: Facebook (96% possuem pefil), YouTube (79%), Skype (69%), Google+ (67%) e Twitter (64%). Navegar nessas redes é um hábito de 90% dos internautas de todo o país com idade entre 15 e 32 anos. Outras atividades comuns na web são buscar informações (86%), acompanhar notícias (74%), assistir a vídeos (71%), ouvir música (64%) e trocar e-mails. O telefone celular é campeão de audiência. Surgiu em 1973 e foi criado por Martin Cooper, então engenheiro da Motorola, realizou a primeira chamada pública com um telefone celular. O aparelho media 33 centímetros e pesava mais de meio quilo. A bateria precisava ser recarregada após oito horas em standby ou uma hora de conversação. Hoje, por muitos não resistirem estar sem o celular, foram inventados os totens que carregam celulares em pontos comerciais. Tudo para que as pessoas estejam continuamente ligadas ao que acontece no mundo e ao seu redor.
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Não é de se estranhar que, com tantas coisas a fazer e com a necessidade de estar conectados o tempo todo, o estresse passou a ser o mal do século. Um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (Internacional Stress Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Pelo menos três em cada sete trabalhadores sofrem a síndrome de Burnout e não sabem. Resultado da soma de algumas respostas mentais e físicas, o estresse fisiológico, sem sobrecargas, pode contribuir de forma saudável para o crescimento e o desenvolvimento dos nossos ossos, músculos, cérebro e demais partes do corpo. Sua causa como doença, porém, está relacionada aos estímulos externos e à pressão a qual é submetida uma determinada pessoa e ao desgaste que ela pode sofrer sob essa pressão. O excesso de informação e o ritmo acelerado das atividades podem levar qualquer indivíduo ao estresse e a fadiga. Todos querem estar a todo tempo por dentro das informações e ainda emitir sinais de que entendem do assunto. Com isso, muitos problemas podem surgir. Agora, em contraponto as exigências deste século, imagine como era a vida na época da invenção do celular, antes da internet e das redes sociais. Tudo era mais simples, uma minoria tinha acesso ao telefone e a internet como a conhecemos, pois estava em estágio embrionário. Não havia tantos carros na rua e as crianças brincavam umas com as outras. Mas é possível ter uma vida mais simples? É claro que sim. E para isso não é preciso abdicar dos recursos que vieram facilitar o cotidiano. As invenções tecnológicas vieram para melhorar a forma de como o ser humano vive. O que pode estar dificultando e traz
Comportamento
empecilhos a vida é como a pessoa utilizase dos recursos que tem disponíveis e como lida com mundo ao seu redor. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo atual vive um momento de frouxidão nas relações sociais. Isso quer dizer que, com o avanço da tecnologia no século XXI, as pessoas tendem a se relacionar mais por meio de aparelhos eletrônicos do que pessoalmente. As identidades são forjadas a fim de chamar atenção das pessoas, pois vivem a dicotomia entre o mundo virtual e mundo real, em que um indivíduo pode assumir diferentes personalidades, mantendo relações pouco duradouras.
VIDA SIMPLES Para evitar o estresse e as exigências do mundo atual, mas sem ter que fugir deste planeta, é preciso buscar o equilíbrio e ter uma vida mais simples. A simplificação deve, não somente, focar aspectos internos da simplicidade (as coisas essenciais e a mudança de pensamento), também é necessário se atentar aos aspectos externos da simplificação. Apesar de parecer ser uma grande maratona, na realidade, são necessárias pequenas atitudes. É possível viver mais e melhor com muito menos. Veja o que fazer para simplificar: CONECTIVIDADE Procure diminuir o número de redes sociais ativas. Se possível limite-se no máximo, a uma ou no máximo duas. ECONOMIA Habitue-se a comprar somente o que for estritamente necessário. Verifique se você já não possui algo igual ou parecido com o que deseja comprar. COMPRAS Quando comprar roupas, escolha peças básicas que combinam com tudo. Procure adquirir objetos de boa qualidade, que vão durar mais. Não adianta comprar o mais barato se precisar comprar outro no próximo mês. Assim como não adianta comprar o mais caro só por esse motivo e preço alto, hoje em dia, não ignifica qualidade.
ORGANIZAÇÃO A sua casa deve ser um lugar para relaxar. Organize suas coisas, doe o que não é necessário e mantenha tudo em ordem. PLANEJAMENTO Tenha um tempo à noite para organizar o dia seguinte. Vinte minutos podem ser o suficiente. DESACELERE! Passar o dia em “modo apressado”, correndo entre tarefas, reuniões e compromissos diários até ao final do dia e ficar exausto é comum. Ao invés da correria diária, simplifique a sua vida, fazendo menos e de forma mais lenta. Coma mais devagar, conduza mais devagar, caminhe mais devagar, tome banho mais devagar, trabalhe mais devagar. CONSERTOS Aprenda a fazer e a consertar coisas. Muitos problemas do dia a dia podem ser resolvidos com o mínimo de conhecimento que a maioria das pessoas não tem por pura falta de vontade de aprender. Isso também traz uma grande economia em dinheiro. UMA COISA DE CADA VEZ Em vez de executar múltiplas tarefas em simultâneo, faça uma coisa de cada vez. Livre-se de todas as possíveis distrações, resista a qualquer desejo para conferir o seu e-mail ou para atender o celular enquanto cumpre uma tarefa. Concentrese, exclusivamente, na tarefa que tem em mãos até terminar. DIVERSÃO Aproveite as coisas da vida que não precisam de dinheiro para serem realizadas. X
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Impacto
Opinião
O Grande do Exemplo na Vida dos Filhos Geralmente em conversa com pessoas mais experientes, para não dizer mais velhas, ouço sobre as lembranças que possuem de seus pais, mesmo que tenham sido rudes ou até impingindolhes correção física. As lembranças geralmente são positivas, do tipo: “agradeço aos meus pais por terem sido duros comigo”; “Se meus pais não tivessem me corrigido, eu não seria quem sou”. Pode até ser que tais expressões tenham o intuito de desanuviar sentimentos de culpa como filhos rebeldes. Acredito, entretanto, que há um sentimento de impotência misturado com saudosismo de épocas passadas, levando as pessoas à um nível latente de reflexão sobre os dias atuais. Dias em que crianças ingênuas, são transformadas em seres desajustados e, posteriormente, adultos imaturos. Talvez você, leitor deste artigo, seja uma exceção, mas o que presenciamos em nossos dias é de assustar a qualquer um, levando-nos a grandes preocupações ao projetarmos o futuro dos nossos filhos. Se refletirmos com sinceridade, veremos que as transformações ocorridas entre a fase “bebê inocente” até a “adulta imatura”, não se dá simplesmente por causa do aumento da tão falada pós-modernidade. Há outras possíveis causas que explicam essa transformação indesejada. Neste sentido, é relevante como responsáveis pelo desenvolvimento das crianças, nos questionarmos: Onde estamos errando quando nossos filhos se tornam imaturos e desajustados?, Por que atitudes consideradas imaturas são tão recorrentes na fase adulta? Uma das respostas a ser considerada é a educação familiar, ou seja, aquilo que pai e mãe transmitem ou deixam de transmitir aos seus filhos. Paulo Freire afirmou no seu livro Educação e Mudança, que:
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Não é possível refazer este país, democratizálo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A primeira fronteira a ser vencida para frear este processo negativo de transformação é, sem dúvida alguma, a educação no lar. Muitos pais procuram dar aos filhos uma boa educação escolar, mas isso sozinho não funciona, é necessário que seja aditivada pela coerência de bons exemplos. Os pais deveriam ter todo o cuidado para nunca ouvir dos seus filhos a seguinte expressão: “O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você diz”. Talvez você pense que estou exagerando, mas o que temos visto nos dias atuais? Crises em casamentos, frutos de imaturidades e com enormes dificuldades para simples ajustamentos; Adolescentes insolentes, arrogantes e resistentes a qualquer tipo de autoridade e que rotulam os mais velhos de quadrados; Crianças birrentas que acreditam poderem possuir tudo o que seus olhos veem; Pessoas invejosas com
Opinião
o que os outros são ou possuem comportando-se de forma destrutiva por não conseguirem o mesmo; Adultos que brigam por algo simples, como no trânsito por exemplo, ao ponto de se matarem. Coisas assim, são bastante comuns hoje em dia e demonstram imaturidades e desajustamentos de personalidade. Embora vários fatores contribuam para isso, gostaria de destacar apenas um que julgo essencial - EXEMPLO. Não há como negar, filhos imitam os pais! São seus “heróis”, mas, lamentavelmente, há os que não querem assumir esta posição privilegiada nos corações dos pequeninos. Enquanto crianças, inconscientemente elas tomam o exemplo dos pais como regra de vida. Ainda bebes, sentem a presença, amor, carinho, dedicação, sacrifício que seus pais lhes dedicam. Este é o vínculo natural da paternidade! Durante a fase de afirmação do caráter, os filhos se esmeram em referências, e os pais são os primeiros da lista. De acordo com Freud todo ser humano deve sua origem a um pai e a uma mãe, não tendo como escapar da triangulação que constitui o centro do conflito humano. Essa triangulação perpassa por toda a vida do sujeito, e é isso que defini a estrutura psíquica do indivíduo. A presença ou ausência, atitudes equilibradas ou desajustadas, expressões de amor ou atitudes raivosas dos pais durante a formação da personalidade dos filhos podem prejudicar o caráter em formação. Os pais ou responsáveis possuem um grande poder de influência! Usar este poder de forma positiva ou negativa, nada tem haver com pessoas pobres ou ricas, inteligentes ou ignorantes, moradoras da Comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro ou da Ilha de Manhattan em New York. Isso diz respeito a ligação emocional e psicológica com grande impacto no comportamento dos filhos. Infelizmente na maioria das vezes por negligência, esta é a área em que os pais mais falham. Destaco apenas dois exemplos para que a tese do impacto desta influência fique mais claro. Imagine uma mãe que desde cedo incentive sua filha a ter atitudes sensuais. Ela não vê qualquer problema em que sua criança
use roupas curtas e apertadas ou decotadas, exagere na maquiagem, brinque com bonecas também sensuais, fale sobre namorado, beijos, e outras coisas do gênero. O que geralmente é ignorado pelos pais que agem assim, é que na fase infantil acontece a formação de padrões que definirão o caráter, manifestados em hábitos e costumes a partir da fase pós-infantil (préadolescência/adolescência/juventude). A criança precisa ser criança, brincar de ser criança. É na atividade lúdica que as crianças experimentam seus “insights” (intuições). Suas brincadeiras e jogos servem como experimentos do que já ouviram, viram e sentiram, sendo elementos indispensáveis para a estruturação do seu próprio cognitivo. Por isso, brincadeiras de crianças devem ser monitoradas para que os bons valores sejam integrados aos “insights”. No caso de permissividade ou ausência de orientação, os bons princípios, infelizmente, poderão ser substituídos. Lamentavelmente muitos pais não estão preparados para criar seus filhos nesta fase importante de suas vidas e permitem que seus próprios conflitos maus resolvidos em sua formação, se misturem aos da ‘educação’ dos próprios filhos. Um triste exemplo disso, é constatar que a falta de limites não exercida pelos pais ou responsáveis, fazem parte de um tipo de compensação de ausência ou desajustes comportamentais exatamente dos que deveriam educar. Os pais devem ter a consciência de que podem projetar nos filhos bons valores ou incongruências pessoais. Outro exemplo que pode ser citado como negativo na influência dos pais no processo de formação do caráter dos filhos é com relação ao estabelecimento da verdade. Se queremos construir valores positivos em nossas crianças, devemos estabelecer o que seja a verdade no coração delas bem no início de suas primeiras experiências relacionais. Mas o que tem acontecido nos dias de hoje? Os que possuem o poder da influência, em muitos momentos, ensinam para os pequeninos que a verdade pode ser manipulada conforme a conveniência. Mas de que forma isso acontece? Há pais que descumprem as leis mais simples da vida bem na frente de seus
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Opinião
Há pais que descumprem as leis mais simples da vida bem na frente de seus filhos, sem nenhuma cerimônia. filhos, sem nenhuma cerimônia. É lógico que se trata de uma disfunção paterna. Não se percebe, neste caso, a mensagem que está sendo transmitida: “O errado pode ser feito e não há punição (consequências)”. Este tipo de mensagem poderosa é percebida pela criança quando, por exemplo, os “adultos” jogam lixo no chão ou passam na frente de alguém que espera em qualquer fila da vida. Sabe o que está sendo projetado na mente dos filhos atentos aos seus “heróis” que agem desta forma? É mais ou menos assim: “O meu direito é maior do que o direito do outro”. Mas a vida não é assim. Mais cedo ou mais tarde a criança influenciada desta forma negativa, sentirá o duro golpe da vida. É indispensável, para o bem dos que mais amamos nesta vida depois de Deus, colocar a verdade como um valor importante e inegociável. Lamentavelmente, a mentira é quase um bem comum, aceita em certa dose por quase todas as pessoas. Quem tem os filhos como preciosos e não quer que sofram muito na vida, precisa mudar rapidamente o que de errado tem transmitido negativamente. Por exemplo, quem exige de uma criança a verdade, mas nos negócios ou em outras áreas da vida não age com a mesma verdade exigida, sem dúvida nenhuma se revela uma pessoa desajustada consigo mesma. Quem na frente dos filhos ou mesmo de outras pessoas, age de determinada forma e exige a prática de bons valores, mas sozinho se comporta de forma diferente, considera a reputação como uma couraça de proteção diante da sociedade. Vive duas
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vidas: uma de mentira e outra de verdade. Abraham Lincoln disse certa vez que: “O caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real”. A sombra nem sempre existe, depende do sol, mais a árvore existe com ou sem o sol. Os que não possuem caráter sempre se esconderão na sombra incerta da reputação. Muita gente tem dificuldades nesta área. Certa vez ouvi alguém dizer que ter caráter é quando você faz o certo mesmo quando não há ninguém ali para aplaudi-lo. Há um preço alto a ser pago por aquilo que acreditamos ser o correto. Não é fácil ser verdadeiro nos dias atuais. Basta olhar para a “Operação Lava a Jato”da Polícia Federal. Empresários e políticos que deveriam ser referência, estão envergonhando a nação e o pior, envergonhando seus filhos e netos. Deveria ser previsto no Código Penal Brasileiro um crime denominado: ‘crime de má influência para as nossas crianças”. Entretanto, mesmo que você tenha agido errado em vários momentos com seus filhos, ainda há esperança! Não desanime. Existem ensinamentos preciosos baseados na Bíblia Sagrada a disposição de todos. São valores de reconstrução que não pertencem a um cristianismo nominal, frio e sem compromisso com os valores morais, éticos e principalmente espirituais, que podem reformar o que foi deformado. A Bíblia Sagrada diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude” (Salmos 127:3-4). É um privilégio apontar, com o bom exemplo,
os filhos (flechas) na direção dos alvos abençoados por Deus do que, com discursos vazios de integridade, apontálos em qualquer direção. Resista olhar para trás com uma consciência pesada, pois olhar para o passado só vale a pena se servir como direção para os novos rumos de um futuro esperançoso. É um grande privilégio ser pai e mãe, mas também uma grande responsabilidade que certamente será cobrada, de uma forma ou de outra. Então, faça o certo - seja um bom exemplo em tudo, mesmo em coisas pequenas, mas importantes aos olhos dos pequeninos. Aceite as observações que eles fazem quando praticamos erros. Diga: Você está certo! Papai ou mamãe errou. Perdão, isso não ocorrerá mais. Assim, de fato, impactaremos aos que amamos. Reconhecer os próprios erros e passar a caminhar na direção certa já será um impacto enorme na vida daqueles que estão com os olhos vidrados em seus verdadeiros heróis. X
Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.
Mesa Vazia, Ausência de Alegria.
Artigo
Por Roberto Guimarães
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Numa casa há lugares bem interessantes como por exemplo, o quarto do casal, onde o papai e a mamãe descansam, o quarto dos filhos, onde a bagunça é mais ou menos tolerada e a garotada se diverte, sem falar da sala que recebe os mais chegados e acomoda a todos no bom e velho sofá. Mas, convenhamos, a mesa é a campeã, não é verdade? Ou pelo menos deveria ser, pois é nela que passamos alguns momentos que nutrem nosso relacionamento e diálogo em família. Quando os membros da família sentam-se à mesa, acontece algo que a TV ou a internet não são capazes de oferecer, pois a mesa é a mesa é catalisadora da amizade, ela oportuniza a todos da família olhar nos olhos um do outro, trocar experiências e compartilhar a vida. À mesa compartilhamos nossos planos, dúvidas e até preocupações. Fazer as refeições juntos faz muito bem e promove a unidade de todos. Alguns estudos mostram que o hábito de conversar, passear ou realizar refeições em família são comportamentos que têm se mostrado como fator protetor que reduz condutas de risco. Em estudo realizado na Espanha, em 2005, com escolares do grupo etário de 13 a 14 anos, 58% dos pais faziam regularmente refeições com seus filhos. A importância da relação positiva entre pais e filhos tem sido bem documentada na redução de riscos como delinquência juvenil, depressão e sintomas psicossomáticos (CURRIE et al., 2008). A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, (PeNSE) mostrou que nas capitais brasileiras e no Distrito Federal,
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62,6% dos escolares costumavam fazer cinco ou mais refeições na semana com a presença da mãe ou responsável, sendo a menor frequência observada em Salvador (54,3%) e a maior, em Florianópolis (72,7%). Não foram observadas diferenças significativas segundo o sexo (masculino – 63,2% e feminino – 62,1%) http://w w w.ibge.gov.br/home/ estatistica/populacao/pense/pense.pdf Como vimos na pesquisa, famílias que se reúnem à mesa têm mais chances de ter os filhos por perto e de um modo geral mais saudável. Todavia, sabemos que as pessoas andam sem tempo, levam uma vida frenética, passam muitas horas fora de casa. Estes são reflexos dos nossos dias, mas devemos lutar pela unidade da família. Se realmente queremos fortalecer nossas famílias e proteger nossos filhos, precisamos procurar onde os estamos perdendo. Um dos nossos desafios é resgatar o hábito de estarmos sentados a mesa em nossa casa, ainda que pareça algo simples, banal, isso tem se tornado a cada dia uma tarefa difícil. As famílias estão fazendo suas refeições em frente à televisão, e quase em sua totalidade em horários ou ambientes diferentes. Se o desafio da TV desligada parece impossível, experimente fazer isso alguns dias e quando se der conta, verá que ela não fará mais falta. Evitar celulares, facebook ou qualquer outra tecnologia que possa sequestrar a sua atenção na hora das refeições é uma excelente decisão e aproximará você daqueles que tanto ama. Cuide bem do seu maior patrimônio... sua família! Quando estamos sentados à mesa usamos os cinco sentidos (tato, olfato, visão, audição e paladar) e por estes motivos estamos abertos ao
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Se realmente queremos fortalecer nossas famílias e proteger nossos filhos, precisamos procurar onde os estamos perdendo. relacionamento e esse fato faz deste momento algo muito importante. Estudos em psicologia, afirmam que na vida das crianças, este momento faz parte da sua existência quando estão com seus pais compartilhando experiências. As universidades da Alemanha, Estados Unidos e Grã-Bretanha afirmam que esse momento ajuda na organização social, na imposição de limites, no enriquecimento das relações interpessoais e do vocabulário, maior satisfação conjugal, maior senso de identidade dos adolescentes, maior saúde das crianças, melhor desempeno acadêmico e maior fortalecimento das relações familiares. A Bíblia traz relatos que se referem a este momento à mesa desde o velho testamento. A primeira vez que a palavra é usada nas Escrituras é em Êxodo no capítulo 25, versículos 23 a 30. Onde se tem as orientações de como deveria ser esta mesa, com instruções detalhadas dadas por Deus a Moisés e o versículo 30 diz: “porás sobre a mesa os pães da proposição diante de mim perpetuamente”. Ter uma família saudável, equilibrada, feliz, próspera, abençoada por Deus é o desejo de todos, mas poucos temem ao Senhor, confiam a Ele suas famílias. Se assim o fizessem certamente experimentariam dessa promessa:
‘’Sua mulher gerará filhos como a vinha produz uvas. Seu lar será próspero. Os filhos em volta da mesa, saudáveis e promissores como brotos de oliveira”. (Salmo 128.3 - A Mensagem)
Pr. Roberto é formado pelo Seminário Batista do Estado do Espírito Santo e Pastoreia a Primeira Igreja Batista em Barra do Riacho
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Cantinho da culinária
Macarrão Cremoso de panela de pressão O macarrão é um tipo de massa alimentícia de diversos formatos. Conta a historia que foi criado pelos chineses e apropriado pelos italianos. Chegou ao Brasil na imigração italiana em nossas terras, principalmente no sul do país. Hoje é um prato muito consumido na mesa das famílias brasileiras. E hoje nossa receita é pra quem vive na correria, e sem muito tempo de prepara o almoço de domingo. Nossa sugestão é um macarrão delicioso e super prático de se fazer.
INGREDIENTES • 1kg de carne moída • 1lata de creme de leite • 1 lata de molho de tomate • 1 cebola media ralada • sal a gosto • 1/2kg de macarrão parafuso • 5 latas de água da mesma medida da lata de creme de leite • 200g de mussarela MODO DE PREPARO Em uma panela de pressão refogue a carne moída com a cebola e sal a gosto. Coloque o macarrão ainda cru,o creme de leite,o molho de tomate e as cinco medidas de água. Tampe a panela e quando pegar pressão deixe por 3 minutos e desligue o fogo.Destampe a panela e coloque a mussarela em cima para derreter. Se preferir pode colocar mussarela no prato na hora de servir.
Por Marcelo Nunes Martins
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Artigo
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A realidade hoje é sofrida e desesperadora, pois os próprios dependentes químicos, estão assustados, enfraquecidos, subjugados à escravidão do vício, sentem-se em um corredor da morte.
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Brasil está qualificado em primeiro lugar no ranking mundial de uso de crack e o segundo no consumo da cocaína estando apenas atrás dos Estados Unidos. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no Levantamento de Álcool e Drogas no país aponta que o Brasil responde hoje por 20% do mercado mundial da droga. Algo em torno de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou seus derivados em algum momento de suas vidas. Um fator preponderante são nossas fronteiras com os maiores produtores do produto; Bolívia, Colômbia e Peru, onde a mercadoria entra facilmente em nossas áreas por não termos nenhum combate eficiente por parte das autoridades ao tráfico de drogas, o que vemos nos jornais são apenas a parte microscópica do que entra no País com uma abundante oferta a custo muito baixo. A temática da dependência química e do uso de drogas, infelizmente, ocupa uma posição de destaque em nossa sociedade de modo geral. Seja pelas estatísticas da criminalidade que disparam devido o aumento dos crimes associados e motivados pelo tráfico de drogas. Seja pelas pessoas envolvidas na dependência e seus familiares, cônjuges, filhos, amigos etc., que tiveram entes queridos envolvidos nesta jornada terrível e experimentam situações dramáticas. Passando, também, pelas questões de saúde e segurança públicas onde autoridades em grande parte estarrecidas não sabem o que fazer diante de um quadro caótico no qual as cracolândias espalhadas na maioria de nossas cidades de médio à grande porte, expõem o nível de degradação social que atingimos por conta das drogas. A realidade hoje é sofrida e desesperadora, pois os próprios dependentes
químicos, estão assustados, enfraquecidos, subjugados à escravidão do vício, sentem-se em um corredor da morte. Realidades dramáticas facilmente verificadas por quem atua no combate à dependência química e às drogas. Desde o ano de 2004 sou diretor da Associação Metodista de Amparo e Recuperação de Toxicômanos (AMART), fundada em 1997, que tem endereço no Bairro Pitanga no município da Serra, ES, para tratamentos de dependentes. Uma instituição como esta, tem intuito de trazer luz a corações dedicados e, em boa parte impotentes, pois já não sabem o que fazer com os filhos, cônjuges, pais, mães, irmãos, amigos que desenvolveram a perigosa experiência na drogadição e procuram informações sobre as “comunidades terapêuticas”, outrora conhecidas popularmente como “casas de recuperação”. Estas, em sua grande maioria, entidades confessionais privadas, sem fins lucrativos e com acolhimento voluntário, isto é, tratamento em harmonia com a vontade do dependente e de seus familiares. As comunidades terapêuticas foram trazidas para o centro das atenções a partir de 2011 quando o Governo Federal através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) lançou ação de enfrentamento ao crack e outras drogas com o programa “Crack é possível vencer”. Parte importante do programa consiste na internação do dependente que passa a receber atenção e cuidados de equipe multidisciplinar (psicólogo, assistente social, terapeutas especializados, conselheiro espiritual, oficineiros, educadores físicos, nutricionistas etc.), conforme parâmetros do edital publicado. São centenas de comunidades que hoje disponibilizam milhares de leitos ao Governo Federal que, com recursos disponíveis, efetua pagamentos mensais por período em média de seis meses de tratamento, não incidindo custos ao dependente e nem à sua família. No Estado do Espírito Santo, esta parceria foi firmada através do programa do Governo do Estado, “Rede Abraço”, que tem disponibilizado centenas de leitos para tratamento de dependentes químicos em todas as microrregiões do estado. Como atuante nesta rede social de
apoio e tratamento, tenho visto resultados importantíssimos e significativos nesta parceria entre as comunidades terapêuticas e poder executivo no enfrentamento às drogas e ao vício. Por um lado, as comunidades terapêuticas oferecem as habilidades adquiridas ao longo de sua ação reconhecida pela sociedade, trabalhando com eficiência comprovada historicamente os aspectos existenciais, espirituais, morais, éticos e disciplinares, partindo do universo bíblico (aqui vale destacar que algumas comunidades terapêuticas associadas ao executivo, em menor número, mas não menos importantes, embora ligadas a confissões religiosas, não tem na Bíblia o fundamento de suas ações terapêuticas). Por outro lado, as políticas públicas com os recursos financeiros do Governo Federal possibilitam o uso de ferramentas de disciplinas científicas e técnicas (listadas acima). Unemse então estes dois braços de apoio e acolhimento, numa ação integral que tornam o atendimento ao dependente químico mais completo, proporcionando maiores possibilidades de sucesso no tratamento. São muitos casos bem-sucedidos no combate aos vícios e às drogas. Nosso maior apoio não está nos números das estatísticas, isto não é o que há de melhor neste trabalho. O melhor deste serviço são sorrisos, esperanças, a volta da dignidade, da confiança, da fé! O ressurgimento dos sonhos que brotam na perspectiva de dependentes e de seus familiares após a luta em um tratamento vitorioso. Sim! O tratamento é uma luta também. A oportunidade de ver estes sorrisos e esperanças voltando, é o que faz incentivar aqueles que caíram nas armadilhas do vício, os que na codependência foram arrastados para este túnel escuro do mundo da drogadição. Há uma luz de esperança nesta jornada. Posso afirmar que há saída vitoriosa da dependência química antes do fim do túnel! X
Marcelo Nunes Martins Pastor metodista e diretor de pastoral na AMART
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Peteca
Um Esporte para Todos
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ocê sabia que em Aracruz existem petequeiros, ou seja, quem joga peteca? A prática deste esporte é muito forte em Minas Gerais, e tem se espalhado pelo Brasil a fora, mas aqui no Espírito Santo ainda é pouco conhecida. Em Aracruz o esporte já vem ganhando espaço, desde 2006, na Primeira Igreja Batista, (PIBARA), vários jogadores têm praticado este esporte, entre eles o seu pastor que vindo de Minas Gerais trouxe este esporte para a nossa cidade. Registros da Confederação Brasileira de Peteca (CBP), conta que antes do descobrimento do Brasil a peteca já era praticada pelos nossos antepassados e através de sucessivas gerações, nos passaram essa salutar atividade esportiva. (CBP, 2006). A Peteca é um objeto de origem indígena, amplamente difundida na cultura popular nacional. Construída de diversas maneiras, guarda desde sua origem, uma estrutura comum: uma base com penas dispostas
verticalmente sobre ela (FEDERAÇÃO MINEIRA DE PETECA, 2008; FEMPE, 2008). O jogo de Peteca foi oficializado no Brasil como esporte competitivo em 27 de agosto de 1985, conforme Deliberação nº 15/85 do Conselho Nacional de Desportos, nos termos da Lei Federal nº 6.251, de 8 de outubro de 1975 (CBP, 2006). MODALIDADE O jogo de peteca pode ser na quadra, na praia ou no calçadão. As mãos servem como raquete e a “bola” têm até uma coroa que normalmente é de pena. A verdade é que, além de ser considerado um esporte desde 1985, o jogo de peteca é uma diversão para milhares de pessoas. O esporte não tem limite de idade. Jovens, crianças ou adultos que se encantam com o vaie-vem da peteca acabam por agregar saúde ao lazer.
BENEFÍCIOS Físicos – Exercita todas as partes do corpo e melhora a aptidão física. Aumenta a força, resistência, flexibilidade, raciocínio e reações rápidas. E possibilita experimentar vários níveis de intensidade aumentando a habilidade de pensar cineticamente. Motores- Aprimoram os reflexos e golpe de vista, melhora a postura, velocidade, agilidade e coordenação. Proporcionam movimentos circulares com os braços estendidos e flexionados, movimentos de impulso e de empurre com deslocamento dos braços para frente e para trás, movimentos dos membros inferiores do tipo impulsão e deslocamentos rápidos para frente, para trás, e laterais; Fisiológicos – Ajuda no sistema circulatório, cardiovascular e nervoso, amplia a capacidade cardiorrespiratória. Melhora a atividade do coração, dos pulmões e diminui o percentual de gordura, reduzindo assim vários fatores de risco para a incidência de doenças cardiovasculares. Cinesiológicos – Movimenta e fortalece a flexibilidade das articulações e os músculos e nervos; Psicológicos – É um esporte com fator lúdico e agradável, excelente como meio de descarga psicológica para tensões e frustrações. Logo no início do aprendizado já se alcança o “prazer” de praticar este esporte. Sociais – Como todo esporte, a peteca ajuda na sociabilização, ocupa do tempo ocioso e proporciona alegria, prazer, diversão e alcança novas amizades. Esporte é saúde, então, pratique esporte, principalmente com a sua família! Revista Movimentos!
Confira na próxima edição tudo sobre o ministério de Bikes da PIBARA 34
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SEU NEGÓCIO EM NOSSO AMBIENTE
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SEGURANÇA PÚBLICA: Integração e Tecnologia
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ada melhor do que resultados para analisar a eficácia de um determinado comportamento ou ação. É dessa forma que o governo reconhece o sucesso da implantação do Programa outrora chamado Estado Presente, cujo maior legado, do ponto de vista da administração, é a integração entre os órgãos componentes do Sistema de Segurança Pública. E esses mesmos resultados impulsionam a busca por novas tecnologias para que se alcance um pleno aproveitamento do êxito. Recentemente a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESP) comemorou a redução de homicídios entre janeiro e abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano de 2014. Somente na grande Vitória a redução foi de 15%; o que no cômputo geral colabora para um índice de 6% de redução de homicídios no estado. Se por um lado ocorre baixas no
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cometimento desses crimes, por outro a Polícia Civil aumenta a quantidade de casos resolvidos quando alcança a marca de 45% de solução na investigação de inquéritos de assassinatos. Mas o que isso tem a ver com a integração entre órgãos? Esses índices são apontados como as melhores marcas nos últimos anos. E estão intimamente ligados ao Programa que promoveu um Sistema de Segurança Pública coeso e viável. Em seu escopo, foram definidos três subprogramas: Infraestrutura da Segurança Pública, Proteção Policial e Proteção Social, que convergem para um ponto comum no qual os atores se relacionam. Da convergência surgiu um canal de diálogo entre as Polícias Civil e Militar isento de ruídos e outras interferências. O que era difícil se tornou realidade. As duas instituições trabalham de forma combinada com foco nos resultados. Não perderam
sua cultura organizacional e mantém a independência operacional, porém, suas ações passaram a ter compromisso com os objetivos estratégicos de segurança do estado. Uma das principais estratégias de articulação é o reordenamento da organização territorial das Polícias. A nova distribuição geográfica resultou em três Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) que representam a região metropolitana, a região norte e a região sul, estas por sua vez, subdivididas em blocos menores chamados de Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). Aracruz, por exemplo, pertence à AISP-05/RISP-02 coordenada, conjuntamente, pelo 5° Batalhão de Polícia Militar e pela 13° Delegacia Regional, ambos sediados na cidade de Aracruz. Compõem ainda essa àrea, João Neiva, Fundão e Ibiraçu. É interessante notar que a divisão em pequenas áreas de policiamento e
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a união entre os agentes de segurança na coordenação dessas áreas, produziu excelentes resultados para o Sistema de Segurança Pública e permitiu uma intervenção mais próxima na origem dos problemas, deixando passar somente os casos que necessitavam de maior atenção por parte da alta administração. Isso não lembra o conselho de Jetro? No qual propunha dividir as tarefas para melhor administrar? (Ex 18:13-26) Considerando que os frutos já foram e estão sendo colhidos, cabe, portanto, a reflexão sobre qual será então o próximo passo. Essa indagação já entrou na pauta daqueles que gerenciam e operam as políticas de segurança pública e defesa social e tem se tornado a propulsora de um pensamento vanguardista. Em recente artigo, o Superintendente de Tecnologia da Informação e Comunicação da Polícia Civil, Dr. Joel Lyrio, disse que “no Espírito Santo, a Polícia Civil passou de uma página para um novo capítulo na sua história”, porém, destaca que a história ainda não
acabou e que é importante explorar as novas ideias na tarefa de escrever esse novo capítulo. Esse é o momento da tecnologia. Não estritamente aquela dos fabulosos aparelhos eletrônicos, mas a tecnologia como conceito da lógica do saber fazer (do grego techné + logia). É dar espaço para o estudo da técnica que resulta na própria atividade do evoluir, do transformar. Assim, valorizando a inovação tanto de processos quanto de equipamentos, será possível potencializar os resultados já alcançados. Talvez seja a hora dos organismos de segurança criarem suas próprias assessorias de inovação. Elegerem dentre seus quadros, uma equipe multidisciplinar para se dedicarem à pesquisa e ao desenvolvimento. Isso na prática tem o poder para aparelhar uma viatura com o que há de mais avançado em tecnologia policial como também, para promover um centro de comando e controle reunindo o alto comando na execução das operações de grande
vulto. De um único ponto, uma única voz com ordens claras e objetivas. Afinal, como andarão dois juntos se não estiverem de acordo? (Am 3:3) É fato que a integração obtida com o programa do governo produziu notáveis números que atestam a sua força, mas, ainda existem terrenos a serem conquistados. Nada mau, então, aumentarmos a eficiência fomentados pelos preceitos da tecnologia. X
Michel Ribeiro Azeredo é formado em Engenharia Elétrica; foi sargento de eletrônica do Exército por mais de 15 anos e atualmente é Perito em Telecomunicações da Polícia Civil do ES.
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Fique por dentro
MANIFESTAÇÃO EM FAVOR DA FAMÍLIA! No ano passado, milhares de pessoas participaram. Este ano, está confirmada a presença da Dra. Damaris Alves e outras autoridades. É uma manifestação que demonstra a preocupação dos evangélicos com o futuro das famílias brasileiras. Participe! Defenda a família tradicional. Dia 28 de junho concentração às 9 h na Praça São João Batista. Faça o seu cartaz, vista verde e amarelo e envolva-se nesta causa.
AMAR - Associação dos Ministros de Aracruz
CASA LAR DA PIBARA EM LES CAYES - HAITI A finalização da obra e o convênio com JMM - Junta de Missões Mundiais, permitirá, já em agosto, o início de vários projetos naquela país tão sofrido. O PEPE - pré-escolar para crianças de 3 a 6 anos, oferecendo uniforme, alimentação, material escolar e professor. Alfabetização de jovens e adultos com alimentação, material escolar e professor. MCE - Micro Crédito Empreendedor, desenvolver projetos de trabalho familiar. Você pode ajudar! Como? Almoce no “Restaurante PIBARA” ou ligue (27) 99889-4301 para o pastor de Missões, Pr. José Alberto, e saiba como contribuir. Segunda caravana para o Haiti. Fique atento!
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Aniversário Revista Movimentos O aniversário da Revista Movimentos foi marcado por um coquetel delicioso com a presença de autoridades civis e religiosas, empresários, profissionais liberais e vários amigos. Na ocasião, o Pr. Luciano Estevam Gomes, Editor da Revista, disse estar muito feliz por esta conquista, “um sonho que se tornou realidade e nossa missão é levar assuntos relevantes com um viés desafiador do ponto de vista cristão, já que somos um país cristão”. O excelentíssimo prefeito de Aracruz Marcelo Coelho, prestigiou o evento e em sua explanação, disse estar muito contente em apoiar um trabalho sério como o da Revista Movimentos com artigos atuais para o cidadão aracruzense. O evento contou com uma palestra sobre comunicação com a Drª Fabiana Franco, que falou sobre a importância de saber se comunicar nos dias atuais, e a diferença que a comunicação faz na vida da empresa e das pessoas, “vivemos em um mundo totalmente conectado, onde a informação é gerada em segundos, precisamos aprender a lidar com esta nova linguagem de comunicação”, disse.
Dia 26/07/2015 domingo na PIBARA, às 19h 15min. Música gospel ao estilo sertanejo universitário, canções regionais, country americano, etc. Traga o seu chapéu, coloque a sua bota, venha a caráter e traga amigos apaixonados por country. Este ano será surpreendente!
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MANDOU MAU Luiz Inácio Lula da Silva
“Os pastores evangélicos jogam a culpa em cima do diabo. Acho fantástico isso. Você está desempregado é o diabo, está doente é o diabo, tomou um tombo é o diabo, roubaram o seu carro é o diabo”
Revista: Temos certeza de que o mensalão e petrolão não foram obras do diabo.
Marilyn Monroe
“Não preciso do seu Jesus”
Revista: Quando foi evangelizada pelo Pr. Billy Granham
ou
Vitor Hugo
MANDOU BEM
“Como é maravilhoso viver contigo Senhor, obrigado por me amar tanto e cuidar de mim! A minha vida é tua e eu sou teu servo”
Revista: Declaração feita no dia do eu batismo na Igreja Hilsong de Paris
Marcos Madaleno
“Somos testemunhas, e não advogados. Não gaste seu tempo defendendo a igreja, gaste-o amando a Deus e as pessoas”
Revista: Deus não precisa de defensores. Ele é todo poderoso.
O Fim do CIRCUIT BRAKER? SIM!
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o ano anterior, nos idos do momento pré-eleitoral, uma agência de análises econômicas criou um tremendo desconforto para a campanha à reeleição da presidente Dilma com a emissão de um relatório intitulado “O Fim do Brasil”, onde resumidamente apontava o “caos” econômico no qual se encontraria o país em caso de reeleição da atual política econômica e fiscal. Contudo, obviamente não se referia ao “fim” literal do país, mas ao fim do país como o conhecemos. Independente de qualquer viés político e sem pretensão de “prever o futuro”, uma coisa tenho como certa, será necessário um “CIRCUIT BREAKER”. Digo, simplificadamente, “CIRCUIT BRAKER” implica em prática comum no mercado financeiro para interromper grandes crises com queda imediata de valor das empresas, a fim de que o “mercado” tenha uma “pausa” para se reposicionar e reavaliar suas estratégias de compra e venda diante do cenário que se apresenta. Ou seja, “parada para reajustar as estratégias”. Assim, tenho que em nossas vidas cotidianas, focando o curtíssimo prazo, haveremos de praticar o “circuit braker”. Sem derramar centenas de indicadores, que nossos leitores poderão avaliar e analisar em diversas vias na própria internet ou outros veículos de comunicação, mas apenas citando algumas posições, já temos um Brasil em recessão. Quase não cresce, não gera oportunidades, com inflação real mais altas das últimas décadas e fechando
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suas contas públicas no “vermelho” (ou quase no vermelho). Amigos, sem intenção de repetir ou ensinar o que especificamente cada um destes fatores representam, serei assertivo ao dizer que vivemos momentos de “ALTO RISCO” no Brasil. Alto Risco, para mudar de emprego, Alto Risco, para abrir um novo negócio, Alto Risco, para investir, Alto Risco para crer em aumento real dos salários, Alto Risco de não haver mobilidade (promoções) dentro dos próprios empregos, Alto Risco para ousar. É neste cenário, que afirmo não ter o objetivo de criar terrorismo informacional, contudo, de alertar para que se faça um “circuit braker” em seus planos pessoais. Faça uma breve pausa, reavalie suas intenções futuras no curto prazo (2015/2016), e para prosseguir faça planos reais para caso sua estratégia não dê certo. Ou seja, não digo para ficar imóvel por dois ou mais anos, e nem que o futuro será um completo caos, mas apenas que certamente o futuro recente será “caótico” e altamente incerto. Sendo assim, para todos os seus planos você deverá avaliar de forma firme e sincera o que fazer caso sua estratégia sucumbe. E o seu fluxo de renda seja abruptamente reduzido ou interrompido. Para prevenir-se, imagine-se e prepare-se para ficar sem renda por ao menos 6(seis) meses. Ficam dicas simples e ortodoxas: 1. exerça a humildade onde e como está, faça concessões. “Antes
Por Prof. Coutinho
pouco do nada”; 2. não faça novos gastos que não sejam efetivamente necessários; 3. não contraia novos empréstimos de curto prazo, você poderá ficar sem renda para honrá-lo e complicar sua recolocação ou seus novos projetos por falta de crédito; 4. não troque de carro neste ano, as promoções serão muitas mas quem vai pagar a conta será você e esta não será “barata”; 5. amenize os custos com viagens, opte por opções mais econômicas; 6. prefira gastos à vista. As despesas à credito tendem ficar mais caras e as cobranças mais rápidas e incisivas; 7. inicie imediatamente a “disciplina” de contenção de despesas com sua família, isto ajudará a absorver o impacto emocional acaso algo não saia como esperado, pois sua família já estaria acostumada a novos padrões de consumo e conforto, por opção própria; 8. valorize e apegue-se à seus amigos e network, em tempos de crise é sempre bom saber com quem pode contar e onde se apoiar. Enfim, não é política, não é pessimismo, é ESTRATÉGIA de proteção e prevenção. Fica a Dica! X Prof. Coutinho Associado ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC - desde 03/07/2014. Membro da Associação Nacional de Executivos de Finanças - ANEFAC. Financista. Diretor da Beside Soluções Empresariais Perito em Finanças Corporativas. Perito em Recuperação de Empresas. Perito em 3º Setor (Hospitais, Escolas, ONG, Igrejas,...)
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