Revista Movimentos 2 edição

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ANO I - Nº 02 Abril de 2014

CIDADE Trânsito: desafio a ser vencido OPINIÃO Família Tradicional ameaçada! REPORTAGEM ESPECIAL Paixão de Cristo, a Páscoa de todos


ANUNCIO FORTE VEÍCULOS


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SUMÁRIO 2

MOVIMENTOS

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CAPA Aracruz, 166 anos de emancipação

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REPORTAGEM ESPECIAL Paixão de Cristo, a Páscoa de todos

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ECONOMIA Revisão do FGTS: Direitos e riscos

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FOTOS: 1 ROGÉRIO SARMENGHI 2 ACERVO PIBARA 3 JASLEON HUMBERTO/FOLHA DO LITORAL 4 SHUTTERSTOCK

Por Melquides Henrique de Oliveira Júnior

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CIDADE Trânsito: desafio a ser vencido

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COMPORTAMENTO Tatuagem: Arte corporal ou prática arriscada?

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OPINIÃO Família tradicional ameaçada!

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Por Luciano Estevam Gomes

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ENTREVISTA Sexualidade

Psicólogo Marcelo Correia Ramos 4

ARTIGOS

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Como começar um negócio

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Vamos matar o tráfico?

Por Edval Henrique de Oliveira Por José Francisco Veloso

FIQUE POR DENTRO

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PIBARA. Um Salto para treinar Por Lília Barros

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Editorial

FOTO: ROGÉRIO SARMENGHI

A Revista Movimentos destaca informações relevantes e atualizadas em entrevistas e artigos que merecem um olhar mais acurado dos leitores deste novo veículo de informação e cultura de Aracruz e região. Trazemos informações sobre os principais problemas no trânsito de nossa cidade. Nossa reportagem mostra também quais são os planos e as dicas para que motoristas e transeuntes cooperem nesta difícil tarefa de convivência. Outro tema importante abordado nesta edição são as tatuagens, cada vez mais usuais, que se tornaram item de cobiça por muitas pessoas, principalmente os jovens. Daí, uma abordagem cristã para ajudar na reflexão e esclarecimento desta prática. A Movimentos registra com muita alegria os 166 anos de emancipação de Aracruz, e isso seria incompleto se não soubéssemos um pouco de sua belíssima história. Cidade que está se tornando cada vez mais pujante em sua economia, continua escrevendo uma história de desbravamento e ousadia. A Páscoa está chegando! A PIBARA está preparando um belo musical sobre este grande momento da história da humanidade. Uma belíssima apresentação que já tem se tornado uma prática habitual. Teatro, mesclado com música de qualidade torna este evento uma bela oportunidade para você e sua família. Trazemos com exclusividade esclarecimentos sobre a tão discutida revisão do FGTS para que você ou sua empresa não sejam prejudicados. Sabemos que uma igreja não pode ficar a margem da sociedade, sem cooperar com ela em seus desafios, nem tão pouco só fazer alguma coisa pela comunidade com o dinheiro público. Pensando nisso, a PIBARA apresenta uma demonstração de civilidade nos vários serviços que resolveu implementar para cooperar com algumas dificuldades que a cidade tem enfrentado. Você também confere nesta edição o artigo “Matar o Tráfico”, atual e interessante, que considera o grande aumento do consumo e tráfico de drogas. O conteúdo demonstra bastante conhecimento do autor sobre um assunto, cada vez mais difícil de controlar. Um tema polêmico abordado pela Movimentos é sobre o risco que a família tradicional corre com a PEC, caso seja aprovada, pois dispõe de algo quase ignorado nacionalmente: a DESCONSTRUÇÃO da HETERONORMATIVIDADE. Boa leitura e que Deus te abençoe! Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos

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Expediente

Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Diretor de Operações Pr. Benedito de Andrade Gestor de Comunicação e Marketing Wanderson Scofield do Nascimento Terci Jornalista Responsável Lilia Barros Registro Profissional: ES-00856 JP Textos Pr. Luciano Estevam Gomes Pr. José Francisco Veloso Melquides Henrique de Oliveira Júnior Edval Henrique de Oliveira Lilia Barros Projeto Gráfico e Diagramação Wanderson Scofield do Nascimento Terci Tiragem 5.000 exemplares Distribuição trimestral Contato comunicacao@pibara.org.br Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229



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Aracruz

Significado do Nome: Aracruz (Indígena) – Altar da Cruz Aniversário da Cidade: 03 de Abril Gentílico: aracruzense População: 91.115 habitantes (censo 2013) Localização: Litoral norte capixaba Centro do município de Aracruz.

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ossa cidade está em festa porque com quase meio século de existência, completou no dia 3 de Abril 166 anos de emancipação política. Nesse dia, a Associação de Pastores de Aracruz relizou um culto de gratidão na Praça da Paz, em parceria com a Prefeitura de Aracruz. A PIBARA reconhece a importância desta data no calendário municipal e inclui, em sua agenda eclesiástica, um

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culto de gratidão e clamor a Deus pela cidade e suas autoridades, conforme orienta as Escrituras sagradas no livro de Jeremias 29:7 e I Timóteo 2:1,2 pedindo que oremos pela paz da cidade e justiça entre os moradores e seus governantes, na condição de autoridades constituídas. Aracruz tem motivos de sobra para festejar a data, afinal nasceu com a fundação de um pequeno aldeamento, mudou de nome duas vezes, passou por diversas transformações até deixar de ser provinciana, ganhar a condição de distrito, depois município e ser atualmente


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6anos

de Emancipação Política

FOTO: ROGÉRIO SARMENGHI

Por Lília Barros

considerada o quinto maior manguezal da América Latina, uma região com importância estratégica e logística que recebeu grandes investimentos em petróleo, gás e derivados pela Petrobrás. Possui instalação de novos fornecedores de produtos e serviços, diversificando as cadeias produtivas locais que ajudam a reduzir o índice de desemprego e evasão escolar. Conta também com um porto modernizado e diversificado na Barra do Riacho, uma biblioteca pública, teatro municipal e belas praias. Muitos moradores compartilham

da alegria de viverem numa cidade que tem mais do que história para contar: tem experiências reais de lutas e vitórias. Um deles é o senhor Pedro Silas Simões, 71 anos, aposentado, que diz que não deixaria a cidade. “Ah, vi muita gente crescer, se dar bem profissionalmente, a indústria e o comércio expandiram, temos um porto enorme, praias lindas, nossa gente é acolhedora. Gosto muito de viver em Aracruz, mas pra ficar melhor só falta um trânsito mais organizado e sinalizado. Precisamos zelar por nossa querida cidade que completa mais um

aniversário”, diz Pedro. O Pastor Luciano Estevam Gomes, da PIBARA, entende que a igreja está inserida na sociedade civil para fazer diferença, contribuindo para seu crescimento e organização. “Acompanhar a história e desenvolvimento de nossa cidade é papel da igreja de Cristo e nos alegramos com a população de Aracruz nesse momento de celebração pelo seu aniversário. Fazemos parte deste povo e queremos servir nossa comunidade em todos os aspectos que sejam relevantes para uma vida melhor para a população”, afirma.

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NESI FOTO: ACERVO DA FAMÍLIA MODE

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Avenida Venâncio Flores, década de 1970

É na sala de aula que a professora de história Débora Amorim Gomes Barbosa não se cansa de contar o nascimento e desenvolvimento de Aracruz. Ela narra que o município de Aracruz teve sua origem com a fundação de um pequeno aldeamento na foz do Rio Piraquêaçu em 1556, e recebeu o nome de Aldeia Nova. “O objetivo dos jesuítas Brás Lourenço, Diogo Jácome e Fabiano Lucena era conquistar a terra e evangelizar os índios da região, entretanto, a Aldeia teve um desenvolvimento lento. Com isso em 1557, os

padres fundaram outra aldeia, assim ocorreu a troca de nomes. A primeira aldeia passou a se chamar Aldeia Velha e a segunda Aldeia Nova”, informa a professora, Débora Amorim, diretora da Escola EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi. Em 1837-a Lei Provincial eleva a aldeia Velha à condição de Distrito e Vila do município de Reis Magos, com sede onde hoje conhecemos como Nova Almeida. Em 1943, através do decreto-lei estadual nº15117, a cidade, o distrito e o município de Santa Cruz passaram a chamar-se Aracruz. Cinco anos depois, em 1948, a Resolução nº 01, da Câmara Municipal decidiu a transferência da sede do município para o povoado de Sauaçu, mas devido a resistência dos moradores de Santa Cruz, a transferência ocorreu de fato em 1950. No decorrer de sua formação, o município teve diversos nomes: Santa Cruz, Sauaçu e por fim, Aracruz. Em 1832 o imigrante italiano Pietro Tabacchi, chegou à região de Santa Cruz, e fundou a Fazenda Trento em homenagem a sua terra natal. Posteriormente, o mesmo seria o responsável pela vinda de 386 famílias italianas saídas do Porto de Gênova em 03 de janeiro de 1874, trazendo consigo instrumentos agrícolas. Com a Resolução nº 02, em 03 de Abril de 1848, foi criado o município de Santa Cruz (hoje Aracruz) com sede na Vila de Santa Cruz, mas somente em 1891 a Vila de Santa Cruz foi elevada a categoria de Cidade, baseado no decreto estadual nº 19.

FOTO: HUMBERTO DE MARCHI

Aracruz é um lugar gostoso de se viver, afinal reúne uma infinidade de belíssimos atrativos naturais com paisagem exuberante, entre eles extensas áreas verdes, belíssimas praias, restingas, manguezais, enseadas, recifes, montanhas, coqueirais, parte da mata atlântica, gastronomia, festas religiosas, reservas ecológicas, tartarugas marinhas, lagoas e rios formando assim, um dos mais ecológicos trechos do litoral capixaba. É grande a diversidade de praias de ondas fortes e totalmente isoladas a praias de águas calmas, em balneários contemplados com infra-estrutura turística, o que faz de Aracruz uma ótima opção de parada de contemplação das enseadas virgens, cortadas por pontais de recife e protegidas pela vegetação de restinga, em um dos mais preservados e diversificados trechos do litoral Capixaba. Mangue do município de Aracruz

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FOTO: HUMBERTO DE MARCHI

Beleza


Capa

A PIBARA é a igreja mais antiga da cidade de Aracruz. Uma igreja quase centenária. Um legado de fé! O evangelho foi desbravado por pioneiros corajosos em solo capixaba. A Primeira Igreja Batista em Aracruz foi organizada pela Igreja Batista em Córrego D’Água no dia 09/10/1920, conforme registro em atas. Nos anos de 1919, início dos trabalhos em Sauassú, até 1931 ela ainda não possuía um pastor em definitivo e foi assistida pelos seguintes pioneiros do trabalho batista no nosso Estado, que, conforme os mesmos registros se alternaram no cuidado do rebanho em Aracruz, antiga Sauassú: Pr. Fernando Viana Drumond; Diácono e evangelista José Gonçalves de Aguiar; Pr. Almir Gonçalves, pai do irmão Almir Gonçalves Júnior; Pr. Carlos Elof Svensson; Manoel Balbino Lannes e Philogomiro Lannes, filho de Manoel Balbino Lannes. Mas não foram somente os batistas a entrarem para a história do nascimento de Aracruz. É importante lembrar que outras igrejas chegaram para abençoar nossa cidade: Presbiteriana, Assembleia de Deus, etc. Em 1840 a igreja católica já existia em Santa Cruz, cuja paróquia tinha sua sede neste distrito, mas na cidade de Aracruz a igreja católica só veio em 1950. Neste mesmo ano, a paróquia foi transferida para Sauassu, que ficava na região central do município, para onde seria também transferida a sede do lugar. A atual igreja matriz começou a ser construída em 1953.

FOTO: ACERVO PIBARA

Religião

Local do 1º templo da Primeira Igreja Batista de Aracruz, localizava-se na rua José Alves da Costa

Localização O município de Aracruz está localizado ao norte do Estado do Espírito Santo, distante 83 km da capital Vitória. Faz limites com Linhares, João Neiva, Ibiraçu e Fundão. Com acesso pela Rodovia ES-010, seguese pela BR-101 pela pista da direita por 13,5 km até o entroncamento do Bairro Laranjeiras, onde entra a direita e segue para Jacaraípe, Nova Almeida, Praia Grande (Fundão) e seguindo pelo litoral de Aracruz. Para quem transita no sentido Norte-Sul da BR-101, existe a opção de uma Rodovia (ES-261) com acesso na localidade de Jacupemba no Km 179 onde se encontra o Portal. Quem transita no sentido Sul-Norte da BR-101, poderá entrar no trevo à direita na localidade de Ibiraçu, que se encontra aproximadamente a 11 Km de Aracruz, através da Rodovia ES-257, atravessa Aracruz e segue pela Rodovia ES-010. Morro do Aricanga

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Curiosidades

Centro do município de Aracruz.

• As cinco primeiras ruas de Aracruz foram: Venâncio Flores, Professor Lobo, Alegria, Ananias Neto e Quintino Loureiro. • José Alves da Costa, considerado o segundo morador de Aracruz, depois de Venâncio Flores, fez parte da fundação do trabalho batista, na rua que hoje tem o seu nome.

FOTO: ROGÉRIO SARMENGHI

• Santa Cruz foi quem recebeu o primeiro automóvel no município em 1928.

Praça da Paz.

• D. Pedro II em visita ao município de Santa Cruz em 1860, deixou como lembrança de sua passagem seis modernas medidas para líquidos feitas de bronze, que estão no Memorial Monsenhor Guilherme Schmitz (fonte: Livro Faça-se Aracruz). • Maria Nunes Alves foi a primeira professora da cidade, sede de Aracruz. Ela chegou por volta de 1926, enviada pelo missionário batista americano Loren Reno. Foi uma verdadeira serva do Senhor Jesus (fonte: Livro Faça-se Aracruz). • A primeira televisão preto e branco e cores chegou na cidade em 1962 e o Sr. Justino Cruz foi o responsável pela sua chegada. Ele foi também o primeiro alfaiate de Aracruz. • A denominação Sauaçu para um dos nomes do município de Aracruz, foi dado devido a região ser mata fechada habitada por macacos; em Tupi Guarani quer dizer macaco grande.

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FOTO: ROGÉRIO SARMENGHI

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• Foi aqui que chegou a primeira leva de imigrantes italianos no Brasil, em 1874. • Em 07/01/1970 é desativada a Usina Hidrelétrica de Santa Maria que vinha fornecendo energia elétrica para o município de Aracruz, desde 1963. A Escelsa assumia a responsabilidade nesta data pelo fornecimento de energia. • A transferência da Sede do município de Aracruz pelo então prefeito conhecido por Sr. Lulu Mussu, foi feito na calada da noite porque temia a reação pública. José Marcos Rampinelli remou a canoa com os documentos e o cofre de Santa Cruz até o Córrego Fundo, onde foi resgatado por um carro. • O Terminal Especializado de Barra do Riacho (PORTOCEL) é o maior do Brasil em manuseio e embarque de fardo de celulose. • As construções de várias paróquias e capelas, por todo o município de Aracruz por volta de 1937, foi devido a preocupação com o crescimento dos evangélicos no povoado de Sauaçu. X


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Reportagem Especial

Paixão de Cristo,

a Páscoa de todos Por Lília Barros

A celebração da Páscoa é uma festa que marcou a saída do povo de Deus da escravidão do Egito. Para comemorarem essa libertação, mataram um cordeiro e nunca mais abandonaram as comemorações para lembrar a todas as gerações o quanto Deus é bom. Apesar da festa ter começado antes dos dias de Jesus, ele também participou dela, celebrando-a de forma emblemática com seus discípulos. Jesus veio dar novo e completo significado à Páscoa com sua morte e ressurreição, trazendo vida e liberdade a todos os que nele crêem, mas infelizmente depois de tantos séculos de comemoração da Páscoa, o sentido bíblico foi deixado de lado, dando lugar ao consumismo, ganhando nova tradição com ovos de chocolate. Entretanto, assim como muitos cristãos espalhados pelo mundo, a PIBARA não abandonou essa cerimônia espiritual e realiza todos os anos uma grande festa para a comunidade de Aracruz. É o “Auto de Páscoa”, um evento público, marcante, que começou dentro do auditório da igreja, no ano passado, envolvendo artes cênicas, música, coreografia e que, em2014, reserva grande surpresa para nossa cidade.

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Teatro e música itinerante

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comunidade de Aracruz tem encontro marcado, de 20 a 27 de abril, em diversos pontos da cidade para assistir uma produção artística de qualidade sobre a dramaturgia do Auto da Páscoa. Um grupo itinerante irá ao Shopping - supermercado Oriundi, Praça São João Batista e Asilo apresentando, por meio das artes cênicas e músicas, a história da Paixão de Cristo, um evento lembrado por todos os povos, culturas e religiões cristãs. O perfil da programação atende todos os tipos de público, especialmente familiares e amigos. O coro da PIBARA percebeu o valor que os moradores de Aracruz dão a este acontecimento e decidiu inovar. Depois de apresentar no auditório da igreja, com capacidade para 1.500 lugares, localizado à Rua Professor Lobo, 626, centro, às 19h30, com entrada franca, o coro cantará e encenará episódios sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo também fora de seu arraial. Mais de 200 voluntários se juntam para contar a história real mais emocionante que conhecemos; será uma interpretação da história relatada nos Evangelhos da Bíblia, o maior exemplo de doação: a prova do amor de Deus por nós entregando seu Filho para nos oferecer liberdade. Este será o foco da apresentação.


Reportagem Especial Imagens das apresentações do Auto de Páscoa 2013, para cerca de 4.000 pessoas.

FOTOS: ACERVO PIBARA

Para o pastor Bruno Gomes, líder deste espetáculo espiritual, o Auto de Páscoa não é preparado só para a igreja local, mas também para toda comunidade. “Vamos fazer cenários itinerantes interpretando vários textos bíblicos em que Jesus realizou milagres. Nosso objetivo é mostrar que a Páscoa não é algo fictício ou ultrapassado, mas uma celebração que representa a real história do amor de Deus por nós. Nossa cidade tem carência de produções artísticas de peso e qualidade e essa será uma oportunidade para quem aprecia as artes”, afirma. A mensagem será contada em vários blocos: a famosa história em que Cristo foi tentado no deserto por satanás, a história da mulher adúltera que foi salva de seus apedrejadores, a manifestação do poder de Jesus pelos milagres que realizou, a ressurreição de Lázaro. “O resto é surpresa”, avisa o Pr. Bruno, acrescentado que será produzido um DVD sobre os episódios que envolvem a páscoa e que os interessados poderão adquiri-lo por um valor simbólico contribuindo para custear o material utilizado no evento. O DVD será de boa qualidade e constitui-se excelente opção para quem gosta de presentear. Esta será a segunda apresentação deste tipo de evento na PIBARA. Em 2013 o Auto de Páscoa aconteceu em março e envolveu cerca de 4.000 pessoas, numa demonstração de que a população de Aracruz valoriza esta data e assimila bem a mensagem transmitida. O Pastor Bruno ressalta que a principal mensagem é que Jesus Cristo ama Aracruz. “Queremos passar esse amor de Cristo através do Auto de Páscoa, por meio das artes. Com boa produção e estrutura logística, acreditamos que as encenações e músicas serão veículos dessa mensagem, pois facilitam o entendimento e dá importância ao fato. Sabemos que esta é uma responsabilidade da igreja, mas a páscoa não é apenas um acontecimento, é vida pra todos”, conclui. X

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Economia

FOTO: ISTOCKPHOTO

Revisão do FGTS: Direitos e riscos. Por Melquides Henrique de Oliveira Júnior

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tualmente o FGTS é corrigido pela Taxa Referencial (TR) mais 3% de juros ao ano. Todavia, a partir de 1999 o valor da TR foi diminuindo, chegando ao ponto da correção do FGTS não conseguir nem repor as perdas inflacionárias. Recentemente, uma decisão do Supremo Tribunal Federal – STF considerou a TR inapropriada para corrigir as perdas inflacionárias dos precatórios, gerando um referencial importante, para que o FGTS também não seja corrigido pela TR. A partir de então, estima-se que mais de 50 mil trabalhadores ajuizaram ação sobre o tema em todo o país pleiteando a correção do FGTS por outro índice que não seja a TR. Desses, quase 23 mil já tiveram sentença, sendo a maioria favorável à Caixa Econômica Federal. Apesar das decisões desfavoráveis em 1ª instância, os trabalhadores alimentam a esperança de decisão favorável nos tribunais superiores, dado o entendimento do STF no caso dos precatórios. Apesar da incógnita quanto ao resultado final, toda pessoa que trabalhou de carteira assinada a partir do ano de 1999 e, por conseguinte teve o seu FGTS depositado na sua conta vinculada, pode mover uma ação de correção do FGTS contra a Caixa Econômica Federal.

Para mover a ação, primeiro é preciso que o trabalhador se dirija à Caixa, ou através do site www.fgts.gov.br, e consiga o extrato analítico do FGTS. De posse do extrato de FGTS, o interessado deverá procurar um profissional habilitado para que ele possa avaliar mês a mês e fazer esse cálculo da correção, substituindo a TR, que vem corrigindo o FGTS, pelo INPC ou por outro índice equivalente. Para se ter uma ideia, a TR do mês de dezembro de 2013, foi próximo de zero, enquanto que o INPC, no mesmo período, corrigiu em torno de 0,72%. Constata-se que a diferença em um único mês é considerável. Há casos em que a diferença total da atualização chega a quase 90% do valor depositado. Por exemplo, caso um trabalhador tivesse no ano de 1999 a importância de R$ 10.000,00 depositado na conta do FGTS, aplicando a taxa TR para a correção, ele teria ao final do ano de 2013 o valor de R$ 17.981,00. Sendo que, se a correção fosse feita com base no INPC, o valor corrigido do trabalhador chegaria a R$ 26.769,17. No dia 25 de fevereiro de 2014, o STJ suspendeu o andamento de todas as ações relativas à correção do FGTS até que a primeira seção do próprio STJ julgue um recurso que chegou ao tribunal e que foi considerado de “controvérsia repetitiva”.

A referida suspensão não impede o trabalhador de ingressar com uma ação, porém o andamento da mesma também ficará suspensa até ulterior decisão do STJ. Assim, mesmo se os ministros do STJ vierem a considerar ilegais os reajustes pela Taxa Referencial, a Caixa Econômica Federal ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), que provavelmente dará a última palavra sobre o tema. Isso pode levar entre cinco a dez anos. Vale ressaltar que todo processo judicial exige, em regra, pagamento de custas, bem como, há também o risco de a parte perdedora ter de pagar honorários ao advogado da outra parte, o que é chamado de honorários de sucumbência. Ainda, o trabalhador deve ficar atento, pois existe uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública da União pedindo a correção das perdas do FGTS, que em caso de decisão favorável, beneficiará os cotistas do FGTS em todo o país, com exceção daqueles que moveram ações individuais. Apesar do otimismo de algumas pessoas que tratam o assunto como “causa ganha”, recomendo aos trabalhadores bastante cautela, que não se iludem, e antes de tomar qualquer decisão, consulte um advogado de sua confiança. X Melquides Henrique de Oliveira Júnior, Advogado. Pós Graduado em Direito Tributário pela Universidade Anhanguera-Uniderp. MBA Executivo em Planejamento Tributário e Sucessórios pela FUCAPE. Sócio da Expert Contabilidade e Assessoria.

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FOTO: JASLEON HUMBERTO/FOLHA DO LITORAL

Cidade

TRÂNSITO: desafio a ser vencido Por Lília Barros

Conheça alguns problemas no trânsito de Aracruz e o que pode ser feito para melhorar a mobilidade na cidade.

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uma cidade de apenas duas vias principais e dois policiais de trânsito atuando nas ruas, circulam, todos os dias, um total de 34.826 veículos registrados para uma população de 90 mil pessoas. Os números fazem com que Aracruz já sofra os mesmos problemas de uma cidade grande: gargalos em pontos importantes, sinalização precária e congestionamento nas avenidas, em horário de pico. Esse tem sido o cenário comum para pedestres e motoristas quecirculam no município. Nossa reportagem constatou que os principais transtornos estão localizados no centro da cidade onde os semáforos de três tempos para os automóveis não dão oportunidade de travessia aos pedestres; nas avenidas Florestal e Venâncio Flores onde a sinalização é precária na rotatória da Praça da Paz e no Trevão, entre 17 e 18h, que se transforma em palco de disputa entre motoristas, ciclistas, motoqueiros, caminhoneiros e pedestres que saem de grandes empresas da orla, o que exige muita atenção dos funcionários da Prefeitura, operários da Imetame e alunos do

IFES. O congestionamento é agravado por veículos pesados que prejudicam a fluidez do tráfego, configurando um problema crônico na cidade. Há quem diga que uma boa alternativa para aliviar o tráfego em horário de pico no Trevão seria a construção de um viaduto na Praça da Paz. Essa alternativa se explica por se tratar de uma praça onde a rotatória concentra grande congestionamento devido o encontro de veículos que saem de Coqueiral de Aracruz e dos que saem da Avenida Florestal para o Centro. Isso possibilitaria trânsito livre aos que estivessem indo em direção a rodovia Aracruz / Ibiraçu, porque não precisariam parar na rotatória da Praça da Paz. “Essa sugestão daria mais fluidez no Trevão, onde desemboca os veículos que circulam atualmente pela Praça da Paz”, comentou o Sargento RR Almeida, membro da PIBARA. O Comandante do 5º Batalhão da PM, Lube, avalia que Aracruz é uma cidade crescente que não foi preparada pra grande fluxo de veículos para os próximos 10 anos. “ O transito é um desafio porque não há um planejamento, não temos estrutura suficiente que dê conta da demanda que é crescente. A cada ano

verifico o aumento no fluxo de veículos e motocicletas e não estamos conseguindo acompanhar essa realidade pois não tenho número suficiente de policiais, são apenas dois que fazem o patrulhamento nas vias de maior fluxo, que cortam os centros comerciais. O trevão é outro ponto crítico que gera reclamações e confusão a respeito da preferência de quem cruza a pista ou circula o trevo”, disse o comandante. Quem vivencia o problema diariamente é o cabo Ciarelli. “Aracruz é uma cidade antiga que não foi planejada, cresceu de forma desordenada e somente há sete anos começou a pensar em mobilidade urbana. Atualmente nossas vias são inviáveis, sempre preciso fazer a fiscalização, orientando motoristas que muitas vezes não sabem de quem é a preferência na hora de entrar numa avenida ou contornar uma rotatória. Preciso parar os carros e autorizar a travessia de pedestres devido a falta das faixas de sinalização horizontal e a existência de semáforos com tempos desordenados. Apesar do nosso esforço não temos muito o que fazer enquanto não for colocado em prática um plano de melhorias”, alerta.

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Cidade

Plano de Mobilidade Urbana

FOTO: LÍLIA BARROS

Em entrevista a reportagem Movimentos, o secretário de Transportes e Serviços Urbanos da Prefeitura, Dirceu Cavalheri, fez uma exposição de todas as medidas que estão sendo tomadas para pôr fim aos transtornos no trânsito da cidade. Ele apontou os locais que receberão melhoria, novos projetos e afirmou que o processo começou logo após o feriado de carnaval e prossegue até o final deste ano. “Tive uma reunião com o prefeito e representantes do DETRAN e DER e trago boas notícias aos leitores da “Revista Movimentos”, moradores e motoristas de Aracruz. Estamos iniciando com o DETRAN um trabalho de sinalização nas ruas e pintura de faixas de pedestres. Outra novidade é que os sete semáforos localizados no centro da cidade serão substituídos por outros mais modernos. A troca se Secretário de Transportes e Serviços Urbanos justifica porque são muito anDirceu Cavalheri. tigos e apresentam problemas constantes sem que possamos Secretário divulga plano para o regular. Nossa secretaria de transporte e serviços urbanos trânsito de Aracruz fez uma licitação para a troca dos equipamentos. Vamos instalar semáforos com sistema LED, o mesmo componente eletrônico usado em Vitória. Sua funcionalidade básica é a emissão de luz em locais e instrumentos onde se torna mais conveniente a sua utilização no lugar de uma lâmpada. Isso irá resolver, por exemplo, o problema nas ruas que circulam a rotatória localizada próximo a Escola Samuel Costa, onde os semáforos de três tempos não permitem a travessia de pedestres sem auxílio dos agentes de trânsito”, informou o secretário. Mas os projetos não terminam por aí. Segundo o secretário, existem mais alternativas para o Centro de Aracruz. A ideia é fazer mão única na avenida Venâncio Flores, cortando todocentro da cidade, e um contorno para reduzir o trânsito no coração de Aracruz. Outra alternativa é construir um viaduto no bairro Polivalente (baixada), no centro. O projeto Mão Única irá contemplar também o Parque de Exposição e

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será criada outra rodovia saindo por trás, para dar mais fluxo. Além do centro, existe um projeto também para remodelar o Trevão. A Rua Professor Lobo, nosentido Trevão, ganhará mão única e será construído um viaduto em Bela Vista por cima e porbaixo, para desafogar o Trevão, já que a distância até o bairro é de 600 metros. A preferência para quem trafega na rotatória do Trevão é para quem está circulando o trevo e não para quem segue pelas avenidas que vem da Arca ou Imetame ou pela Rua Professor Lobo. Para ajudar no entendimento, será providenciada sinalização mais adequada, com faixa de pedestre e uma outra de contenção que significa que o motorista precisa parar independentemente da existência da placa “Pare”, e observar antes de entrar de sola, afinal é tudo uma questão de preferência e gentileza. O trevão é circular onde se encontram a rua Professor Lobo e avenida Florestal para quem segue para Barra do Sahy. É preciso observar que onde há faixa de contenção, a preferência é sempre do outro. No horário de pico, passam pelo Trevão ônibus (a serviço de empresas da Orla), pais que buscam seus filhos no IFES, funcionários que saem de empresas próximas ao Trevo e, para complicar ainda mais, não há asfaltamento no Trevão e sim um calçamento. X


FOTO: LÍLIA BARROS

FOTO: JASLEON HUMBERTO/FOLHA DO LITORAL

Cidade

População pode ajudar

FOTO: LÍLIA BARROS

A falta de humanização no trânsito preocupa os policiais que atuam no trânsito. O cabo Ciarelli informou que muitos motoristas moram muito próximos e gastam apenas dois minutos de carro até o centro da cidade, quando poderiam deixar o carro em casa e ir caminhando. “Eles vão ter dificuldades para estacionar, terão que ficar rodando até achar vaga porque a frente das lojas está sempre ocupada por veículos.

CTB - Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

FOTO: LÍLIA BARROS

III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

Quem mora no centro e vai para o bairro Bela Vista ou São Marcos pode passar pela pela Baixada Polivalente, fugindo do centro, onde há quatro semáforos que atrasam o percurso”, sugere. Ciarelli dá algumas dicas para quem está fora do centro de Aracruz ou quer sair da cidade. “DeAracruz para a BR­101 são 12 km indo por Ibiraçu. Indo por Guaraná são 20km. Pela Orla sairiano trevo das Carretas, perto de Jacupemba. Quem vai para Vitória a dica é sair por Ibiraçu ou Orla percorrendo mais 10 km, que é compensado pela tranquilidade da viagem. Para quem vaiLinhares o melhor trajeto é a BR­ 101, saindo por Guaraná.

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Tudo num mesmo lugar.

Berçário, restaurante, estacionamento rotativo e espaço para negócios são serviços disponibilizados à comunidade pela PIBARA para ajudar mães que trabalham fora, cooperar com a falta de vagas no trânsito da cidade, facilitar o tempo de almoço do trabalhador e aproximar empresários e toda a comunidade que deseja alugar um espaço para seus empreendimentos ou encontros familiares.

“Senti segurança e esse sentimento de confiança me fez decidir pelo serviço de berçário PIBARA BABY como o local onde posso deixar meu filho enquanto trabalho”. A afirmação da oficial de Justiça Patrícia, mãe de Gabriel, um ano, traduz o que outras mães pensam sobre o serviço oferecido às mães que trabalham fora e precisam deixar seu bebê em boas mãos.

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Funcionando das 12h30 às 17h, de segunda a sexta-feira, o PIBARA BABY, é um espaço limpo, saudável, equipado e seguro para quem não tem onde deixar sua criança. Com a chegada de Gabriel, a Sabrina, mãe de Heitor de 1 ano e 8 meses, decidiu matricular seu filho. Ela sai de Vila Nova e deixa Heitor sob os cuidados das profissionais. “Quando eu soube que já tinha um bebê lá, fiquei muito tranquila para levar o meu. Ele gosta muito e eu me sinto segura de entregar minha criança nos braços das cuidadoras”, afirma Sabrina, ao lado do marido.


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Comportamento

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Tatuagem

Arte corporal ou prática arriscada? Por Lília Barros

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tatuagem é uma arte corporal de modificação da pele muito conhecida e que atrai milhares de pessoas em todo o mundo. Enquanto aumenta o número de adeptos a essa prática, aumenta também as especulações quanto aos riscos para pele e para a vida espiritual. A reportagem Movimentos ouviu dermatologista e pastores para ajudar no esclarecimento desse tema e auxiliar os que estão pensando se aderem ou não a essa cultura tão antiga, mas tão polêmica. Há quem diga que há mais de 3.500 anos, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade. Com o passar do tempo ganhou novos conceitos chegando a ser considerada uma expressão de rebeldia e comportamento desajustado.

Para uns, a tatuagem revela beleza, para outros uma decisão prejudicial contra o próprio corpo. Seja qual for o conceito, um fator comum e que deve servir de reflexão tanto para os adeptos quanto para os avessos a tatuagem é a saúde e os danos que pode sofrer quem decide pigmentar a parte mais profunda da pele. Pensando no fator saúde, a dermatologista Elaine Menegardo Bastos afirma que o maior dano da tatuagem é a transmissão de doenças infecciosas (AIDS, hepatite C, impetigo). “Isto pode ocorrer por agulha e tintas contaminadas por serem usadas em mais de um paciente. Não há regulamentação sobre profissionais e clínicas de tatuagem. Também não há legislação sobre o acondicionamento e uso das tintas.

Elas são usadas indiscriminadamente em vários clientes, pois não há embalagem individual. Se não houver assepsia e técnica adequada, a pele pode ser machucada, inflamar e se contaminar com bactérias, fungos e vírus”, disse. Segundo ela, pode ainda haver abscesso, erisipela e até infecção generalizada. A pele também pode ter alergia as tintas. O pigmento é injetado via agulha na parte mais profunda da pele (derme), por isso é definitiva. As tintas são altamente alergênicas e também podem ser tóxicas. A alergia pode não se manifestar imediatamente e demorar alguns meses para surgir. Há também produtos tóxicos, deve ser sentidos inclusive cancerígenos na composição das tintas. Elas ainda não tem aprovação oficial da Anvisa. A tatuagem é definitiva e profunda e portanto difícil de retirar métodos cirúrgicos e peelings podem deixar cicatriz ou colorações diferentes (branco ou marrom). O laser é o melhor método para retirar tatuagem, porém não elimina cor amarela, verde e vermelha. Funciona bem em tatuagens, pretas, azuladas e marrons. O laser também pode causar atrofia da pele ou pigmentação, dependendo da pele da pessoa. A luz do laser joga calor para a pele, destrói o pigmento e o mesmo fica em micropartículas que podem ser alérgicas, pois vão para o sangue. A pessoa tem que ter muita consciência da vontade de fazer tatuagem, pois depois de feita, a pele pode nunca mais ficar perfeita. Mas se optar por fazê-la é importante procurar o local mais conhecido e idôneo possível, checar condições de higiene, se interar do modo que é feito. Além disso, ter a noção do local e também do que está tatuando, pois pode nunca mais conseguir retirar. Qualquer sinal de inflamação, deve procurar o dermatologista. Os efeitos da tatuagem no corpo

vão além do aspecto físico dermatológico. Teologicamente há quem diga que o cristão não deva usar marcas e desenhos no corpo. Outros entendem que somente em caso extremo. Na visão do Pr. Doronézio Andrade, da Primeira Igreja Batista de Guarapari, esse tipo de prática não é recomendado biblicamente. “Deus, ao nos criar, colocou em e dentro de nós, as marcas de seu caráter e da sua santidade, desejando que mostremos aos mundo as verdadeiras marcas, por meio do caráter, vida espiritual com o Senhor. O nosso corpo é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6.19-20), e por isso, devemos ter muito cuidado, pois não somos de nós mesmos. Tudo o que pensemos, falemos e façamos, deve ser para a glória de Deus, Pai (I Coríntios 10.31). Quando o povo de Israel, estava sendo estruturada como nação, Moisés, orientado por Deus, falou que homens e mulheres não deveriam fazer marcas sobre os seus corpos (Levítico 19.28). Mediante o que a Bíblia nos orienta, creio não ser recomendável o uso de tatuagem. Que as nossas grandes marcas sejam espirituais e de um proceder santo, semelhante o procedimento do apóstolo Paulo, que vaticinou” Trago no meu corpo as marcas de JESUS (Gálatas 6.17)”, narrou o pastor Doronézio. O Pr. Diego Bravim, Gestor da Convenção Batista do ES, tudo que fizermos precisa exaltar a Deus e ter um propósito, caso contrário poderá trazer escândalo. “A exceção fica para casos como de um crente que precisa entrar em um contexto cultural diferente para ser aceito. Por exemplo: evangelizar uma tribo pode exigir que o mensageiro faça uma tatuagem para ser aceito e ouvido por esses índios. Neste caso, irá glorificar a Deus. Entretanto, isso é muito complexo e requer sabedoria”, explicou o Pr. Diego. X

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Tudo num mesmo lugar. ENCONTRE VAGA EM NOSSO ESTACIONAMENTO ROTATIVO Preocupada com o número insuficiente de vagas para quem precisa estacionar em Aracruz por um tempo longo, e até mesmo para aquela paradinha rápida, a PIBARA decidiu disponibilizar o seu estacionamento rotativo de 3 mil metros quadrados. Até o final de 2013 o serviço foi utilizado gratuitamente, mas neste ano passou a funcionar de modo rotativo com preços bem acessíveis, sendo o valor de R$ 2,00 a cada duas horas para os carros e para motos por R$ 1,00. A decisão de cobrar pelo serviço se deve à grande responsabilidade que a igreja têm com a segurança e cuidado com os automóveis. “Queremos contribuir com a mobilidade urbana. Está muito difícil estacionar em Aracruz, e saber que o nosso patrimônio está sendo bem cuidado, enquanto estamos distante dele traz segurança aos usuários. Outro motivo importante para a decisão de se criar o estacionamento, foi o fato do nosso setor jurídico nos alertar sobre a responsabilidade judicial dos automóveis que estacionavam gratuitamente em nossa área. Hoje, mesmo não tendo da parte da igreja o interesse de lucro com o estacionamento, que possui o tempo todo funcionários contratados especificamente para isso, estamos mais tranquilos em saber que todas as pessoas que desejarem, podem ter uma contribuição de nossa parte, dando segurança ao seu veículo, enquanto resolvem coisas mais importantes”, esclareceu o Pastor Luciano Estevam Gomes.

ARACRUZ PRECISA DE

ESTACIONAMENTOS ROTATIVOS

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Opinião

FAMÍLIA TRADICIONAL AMEAÇADA!

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ocê concorda que expressões como “PAI” e “MÃE” sejam excluídos de nossa vivência como sociedade? Pois é isso que o Governo Brasileiro tem como proposta, em parceria com a OAB, para atender a “Agenda Gay” brasileira. É justo, por causa de um grupo específico e minoritário, ver toda a sociedade ser prejudicada em sua tradição? Será que de fato é necessário, por causa dos “direitos” dos homossexuais, palavras tão ternas e doces como “mãe” e “pai” serem excluídas de nossa cultura? Talvez você não perceba a grande batalha que existe entre os que defendem a família tradicional, e os que desejam ver o seu fim. Atualmente a família corre um risco muito grande por causa da ideologia marxista, denominada: “Ideologia do Gênero”, pouco a pouco aplicada em nossa educação e cultura através do governo federal, para atender aos desejos dos que

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optam livremente pela prática homossexual. A ideologia do gênero propõe que os pais não tenham nenhum tipo de controle sobre os seus filhos,e as propostas que estão sendo votadas no Congresso Nacional, já sob a influência desta ideologia, definem que as crianças assimilem: • Que não há uma identidade masculina e nem feminina; • Que homem e mulher não são necessariamente complementares; • Que não há uma vocação própria para cada um dos sexos; • E, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual. Pasmem, tudo isso ensinado nas escolas, sem a anuência da família. Esta ideologia nada mais é do que discurso marxista, principalmente defendido pela feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), que em seu livro A dialética do Sexo


Opinião

(1970) defende, não apenas o término dos privilégios dos homens sobre as mulheres, mas a própria eliminação da distinção entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível para ela. Com esta ideologia, os sexos estão destinados a desaparecerem, ato contínuo, também desaparecerão todas as proibições de práticas sexuais, como o incesto e a pedofilia. Diz Firestone: O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas. Firestone continua: Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais. Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico. Firestone trata “pedofilia” e “incesto” como tabus a serem vencidos. A nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), está amplamente baseada nesta ideologia, e tem na senadora Marta Suplicy (PT-SP), atual Ministra da Cultura, sua madrinha e defensora. O texto da PEC tem a pretensão de introduzir na Constituição Federal, todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favorecerem a “agenda gay”. De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais pontos a criminalização da homofobia, e estabelece pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”. Segundo Júlio Severo, o que esta PEC (Proposta de Emenda Constitucional), traz de perigo para as famílias brasileiras: (Julio Severo é oposicionista do movimento gay - www.juliosevero.com). Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais: Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.

Note a inclusão do termo “ingerência ... familiar” em matéria tida até hoje como de responsabilidade da família. Sob essa lei, a família nada poderá fazer para orientar os filhos sobre um desvio de comportamento ou mesmo um problema sexual. Numa ousada atitude marxista, o estado assume a tarefa de família, e impede a sua interferência. Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos: Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.

Essa lei visa beneficiar diretamente os ajustamentos homossexuais para o reconhecimento como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, a PEC tem como objetivo eliminar da mente delas o tradicional: “papai e mamãe”.

Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais”: Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero. Nossos filhos serão mergulhados em uma massificação do pensamento homossexual, cujo tema sexualidade, ao juízo da família, ainda não seria introduzido, pois seriam estimulados pelos contos travestidos de homossexualidade, a pensarem na prática sexual antes do tempo. As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães: Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem

atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas. Completo sepultamento da nossa cultura de homenagem ao dia dos pais, sendo o homem a figura do “pai”, e a mulher como figura de “mãe”. Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça: Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça. Certamente para a proteção da imagem de homossexuais envolvidos na prática de pedofilia, a fim de não provocar a reprovação da sociedade, já que a tendência é acontecer vários casos, já que na sala de aula o professor será obrigado a estimular os seus alunos a prática homossexual. Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia: Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero. Se aprovada esta PEC, os espaços públicos terão que ter um banheiro alternativo, ou os heterossexuais terão que conviver com o constrangimento de aceitar que no mesmo banheiro de nossas filhas, esposas avós, alguém que optou por um gênero sexual diferente, que lhe pareça a melhor para aquele dia. Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria: Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura. Seremos proibidos de ajudar um filho ou filha que deseje abandonar a prática homossexual. Direito para iniciar aos 14 anos os preparativos de cirurgia para mudança de sexo que só poderá acontecer aos 18 anos. (Inicia-se com hormônios sexuais para preparação do corpo): Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.

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Opinião

Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade. A família nada poderá fazer, nem mesmo orientar seus filhos sobre qualquer influência neste assunto, desconsiderando completamente as influências que nossos filhos poderão receber da “ditadura gayzista”, estimulada na escola. O Kit Gay em escolas públicas será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática: Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito. A família não poderá interferir quando um professor(a) estiver estimulando seu filho na prática da homossexualidade, ou seja, neste caso a pedofilia não existirá mais e nossos filhos correrão perigos os mais absurdos que você possa imaginar. A família, como de fato a conhecemos, está em grande perigo. Não há como entender que mesmo aqueles que têm suas preferências sexuais respeitadas, tenhamos que ser desrespeitados, e forçados a aceitar uma tirania “gayzista”, fundamentada numa ideologia marxista, funesta e destruidora dos mais elementares princípios e valores criados por Deus e mantidos por nossos pais, avós, bisavós e toda a nossa descendência.

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O QUE FAZER PAI E MÃE 30

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Preste a atenção nos livros educacionais de seus filhos que, mesmo sem a aprovação da referida PEC, já seguem as orientações do PNDH-3 no seu Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática “d”, que diz: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade”. Preste a atenção nisso: A lei assinada por Lula, determina a “desconstrução da heteronormatividade”. Para o governo, não basta “construir a homonormatividade”, é necessário “desconstruir a heteronormatividade”, que é a regra na qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. Com esta desconstrução, “família” passa a ser designada como qualquer aglomerado de pessoas, com qualquer tipo de comportamento sexual.

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Converse com seus filhos sobre o respeito pelos que optam por uma orientação sexual diferente, sem abrirem mão do direito de opinião contrária, principalmente em defesa dos valores da família tradicional. Devemos estar atentos a qualquer ação agressiva ou discriminatória, condenação judicial ou mesmo prisão sobre o direito de opinião de que somente constitui uma família, quando um homem se casa com uma mulher,o que deve ser denunciada como heterofobia. A liberdade de expressão nos dá o direito de opinião.

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Escreva para os políticos e diga o que você não concorda desta PEC, e com a tendência e ditadura gay imposta e apoiada pelo próprio governo e seu partido. Ligue para o Senado, que estará votando esta matéria em breve, e dê sua

opinião. E também vote na enquete do link: http://www2.camara.leg. br/agencia-app/votarEnquete/enquete/101CE64E-8EC3-436C-BB4A -457EBC94DF4E

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Crie grupos de estudos/ debates dentro das escolas, para conhecer a “Ideologia do Gênero” e suas influências no programa de governo para a educação, analisando suas intenções que colidem com os de uma sociedade cristã, e que coloque a família tradicional em risco. Para melhor informação, leia o livro “O movimento homossexual” de autoria do próprio Julio Severo, a fim de assimilar fundamentos importantes para a defesa da heteronormatividade.

Numa sociedade democrática todos tem o direito de escolher a opção sexual que mais lhe agrade, entretanto, ninguém pode ser impedido de ter opinião contrária a esse respeito, e nem de continuar considerando a família da mesma forma como nossos antepassados a consideravam. Num estado pleno de direito, a opinião deve ser respeitada, mesmo que ela não nos agrade, assim como não podemos ser desrespeitados numa violenta atitude de mudança da nossa cultura e valores, para atender a exigência radical de pessoas que não aceitam opinião contrária de suas práticas sexuais. Assumo: sou contrário a prática homossexual porque a Bíblia a condena, sou contrário a interferência do estado na educação sexual da família e também sou contrário a ignorância de muitos que se sensibilizam com o discurso de homofobia, mas que não percebem a intenção que existe em tornar o comportamento homossexual aceitável e praticado por 100% dos brasileiros, sem opinião contrária. X Por Luciano Estevam Gomes Especialista em Educação Pastor da PIBARA Primeira Igreja Batista em Aracruz-ES


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Artigo

NEGÓCIO COMO COMEÇAR UM

FOTO: SHUTTERSTOCK

Por Edval Henrique de Oliveira

Saiba quais são os riscos e responsabilidades para quem planeja ser um bom empreendedor.

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omeçar um negócio requer um conjunto de habilidades e conhecimentos. E não deve ser fruto de um momento de tédio ou próximo de um prazo estressante vivenciado enquanto empregado. Começar um negócio, significa na maioria das vezes realização de um sonho, por isso requer ainda mais cuidados, para que decisões não sejam tomadas sem a devida análise de viabilidade e planejamento do negócio. Outro aspecto muito importante, muitas vezes não levado em conta, é o perfil do empreendedor, indispensável para o sucesso do empreendimento. As burocracias e carga tributária elevada não são as principais razões de insucesso do empreendimento. Bons resultados podem ser alcançados, quando o empreendedor tem capacidade de planejar, estabelecer controles internos adequados, formar equipes com conhecimento adequado para atender o cliente e exercer as boas práticas de governança

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corporativa. Geralmente no início do negócio, é necessário uma grande dedicação de tempo, já que os riscos são mais elevados. Riscos e responsabilidades são duas coisas sempre presente na vida do empreendedor, que se não bem administrados, pode comprometer a continuidade do empreendimento. Por isso, o empreendedor não está isento de preocupações e estresse. O empreendedor está sempre solucionando problemas ou dificuldades. Habilidade e conhecimento do negócio vai permitir que decisões erradas não sejam tomadas. O empreendedor está sempre olhando para o futuro e é ele que dá a visão do negócio. Características de empreendedor O empreendedor de sucesso tem algumas características específicas, das quais, vou citar algumas:

• Conhece bem o seu ramo de atuação; • É otimista, organizado e criativo; • Tem disposição para correr riscos calculados; • É um bom líder e motivador; • Não vê problema em trabalhar fora do horário normal de trabalho; • Possui comprometimento e determinação; • É persistente e não desiste até superar os obstáculos; • Tem capacidade de estabelecer metas; • Está sempre buscando oportunidades e tomando iniciativa. É importante ressaltar que nem todos os empreendedores reúnem todas estas características, mas se você identificou a maioria destas, terá mais chance de ser um empreendedor de sucesso.


Artigo

Planejamento

do negócio QUE TIPO DE NEGÓCIO?

Pesquise os diversos tipos de negócios, levando em conta alguns fatores importantes: • Seu conhecimento sobre o funcionamento do negócio. A franquia pode ser uma boa alternativa, já que o franqueador lhe dá todas as informações para funcionamento do negócio, inclusive, as estratégias de marketing; • Viabilidade do mesmo para a região público alvo; • Valor do investimento compatível com sua disponibilidade financeira. Em algumas situações pode ser viável utilizar capital de terceiros para financiar parte do investimento; • Possui mão-de-obra no mercado habilitada para desenvolver o tipo de negócio escolhido? Se não, é possível treinar a mão-de-obra com custo que lhe permita formar um preço competitivo de produto ou serviço? • A pesquisa de mercado é imprescindível antes tomar a decisão de iniciar um empreendimento, já que o sonho de ter um empreendimento pode limitar seu campo de visão.

COM OU SEM SÓCIO?

• Quando é um sócio que possui conhecimento em área diferente, o mesmo pode contribuir fortemente para o sucesso do empreendimento. Ex.: Dois sócios, um com conhecimento na área química e outro na área administrativa, resolvem criar uma indústria de produtos de limpeza. O sócio com conhecimento na área química, pode se dedicar a parte técnica do empreendimento, enquanto que, o sócio com conhecimento administrativo, pode se dedicar à gestão administrativa do empreendimento.

• Ter um ou mais sócios, permite maior disponibilidade financeira para investir num projeto de maior porte. • Quando um empreendimento é formado por mais de um sócio, e a gestão do mesmo é pautada nas boas práticas de governança corporativa, maximiza as possibilidades de sucesso e minimiza as possibilidades de tomadas decisões incorretas. Dessa forma, os sócios se tornam conselheiros um do outro ao tomarem decisões relacionadas às suas áreas de responsabilidade.

IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL

Tão importante quanto a escolha do tipo de negócio, a escolha errada do local do seu empreendimento, pode leva-lo ao fracasso. Cada tipo de negócio exige um tipo de local específico. Para exemplificar, cito alguns fatores que devem ser levado em conta: • Público alvo do seu produto ou serviço; • Legislação municipal, estadual e federal (Ex.: PDU do município, Meio Ambiente, Comunidade Local etc.) • Infraestrutura da região para escoamento dos produtos; • Mão-de-obra disponível.

MAPEAMENTO DE CONCORRENTES, FORNECEDORES E CLIENTES

Não se preocupe apenas com quem será seu cliente, quanto vai vender de produto ou serviço, certifique também quem serão os fornecedores de todos os produtos ou serviços demandados para operar seu empreendimento. É importante ter mais de um fornecedor cadastrado para o mesmo tipo de material ou serviço, para facilitar as cotações e garantir uma boa compra.

Mapear os concorrentes é uma tarefa que não deve ser feita apenas no momento de iniciar seu empreendimento, você deve monitorá-los dia após dia, para garantir que seus preços, seus custos, suas margens e a qualidade de seus produtos ou serviços estejam compatíveis para lhe garantir competitividade no mercado.

VALOR DO INVESTIMENTO

Realize um estudo do investimento que será necessário para abrir seu empreendimento. Neste estudo, identifique os valores que serão gastos com a implantação do negócio e os valores que serão gastos para manter o negócio nos primeiros meses/anos de vida, já que a maioria dos negócios não conseguem obter receitas suficientes para arcar com suas obrigações financeiras no início de atividades. Se esta conta não for feita corretamente, seu negócio estará sob um grande risco de fracassar, já que o capital de giro necessário para operar o negócio será comprometido. Empréstimos/financiamentos nestas situações geralmente tem um custo financeiro muito elevado. Feito este percurso, é hora de colocar em prática e permitir que o sonho se realize. Lembre que as emoções devem ser contidas. Em um artigo do site Fast Company, o autor e palestrante Harvey Deutschendorf, citou um estudo para mostrar que 90% de profissionais bem sucedidos sabem lidar com suas emoções. Não esqueça que sem metas é difícil alcançar os objetivos. Alexandre Costa, presidente da Cacau Show, disse: é importante ter metas e objetivos, e, ao atingi-los, criar novos e se reinventar. X

Edval Henrique de Oliveira é contador, especialista em Controladoria em Finanças pela Fucape Business School e sócio-diretor das unidades Expert e Confour.

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FOTO: ISTOCKPHOTO

Entrevista

Sexualidade Por Lília Barros

Até que ponto o tema sexualidade afeta o comportamento de uma criança, adolescente e até adulto? Quem são os responsáveis por passar essas informações? O que a próxima geração pode esperar da sociedade neste aspecto? Qual o papel da igreja na abordagem do tema? Um assunto que inclui todas as esferas e que é discorrido nesta entrevista com o Psicólogo Marcelo Correia, membro da PIBARA. 34

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O que é Sexualidade? A sexualidade está intimamente com o prazer do corpo. Apreciar um sorvete, relaxar após uma massagem, praticar atividades físicas, desfrutar de um carinho ou dar um abraço, têm relação com a sexualidade, embora para muitos o tema esteja associado unicamente ao erotismo e à relação sexual em si. A sexualidade na infância e adolescência é um dos períodos mais importantes no desenvolvimento da sexualidade do ser humano. É caracterizada por ser uma fase de curiosidades e descobertas durante o processo de aprendizagem e crescimento da criança e adolescente. Em geral, o tema sexualidade tem gerado ansiedade, medo e dificuldades de relacionamento no seio familiar, escolar e religioso. Qual o papel da igreja e família no esclarecimento desse tema? O pa-

pel da igreja deve ser considerado essencial para informação e prevenção de

dificuldades na área da sexualidade da criança e do adolescente. Todos fomos criados para relacionamentos, e a sexualidade vai aos poucos sendo construída através de interações familiares, religiosas, culturais, científicas e de todos os tipos de informações possíveis. Sendo assim, a igreja em geral pode contribuir, com seu caráter espiritual, pedagógico e social. Deve-se trabalhar o funcionamento do corpo humano, seu aspecto social, relacional, espiritual, enfatizando a grande contribuição que o diálogo traz em todos os tipos de interações propostas. Além disso, é importante trabalhar com assuntos análogos como higiene pessoal, exames preventivos e conscientização física.

A população de um modo geral tem esse esclarecimento? O que falta? A população em geral não é

esclarecida sobre a sexualidade e suas implicações na infância e adolescência. Como alguém pode ensinar sem


Entrevista

conhecimento? Muitos pais de hoje reproduzem o que aprenderam quando crianças e adolescentes, refletindo a sua dinâmica própria de ver o mundo e encarar a sexualidade, com seus tabus, dúvidas e desconhecimento sobre seu próprio corpo. É necessário um espaço de interação e informação, onde temas complexos possam ser trabalhados sem omissão e repressão. Mais uma vez surgem os espaços das escolas e igrejas, onde podem ser ministradas palestras com profissionais competentes (psicólogos/as, médicos/as, enfermeiros/as, pastores/ as), onde se podem esclarecer as mais variadas dúvidas a pessoas de diferentes faixas etárias e culturais, com linguagem acessível e direta, gerando discussão e conscientização sobre o tema.

Esse tema tem alguma relação com a saúde pública? Com certe-

za. A sociedade hoje se encontra mais erotizada, e isso acontece com todos. Há algumas décadas, o nível de erotização, se é que podemos dizer assim, era menor se comparado aos dias atuais. A crescente evolução tecnológica e global, com a massificação da internet e outros meios de comunicação como a TV, revistas, jornais, trouxeram uma nova tendência “fast-food” para as atuais gerações. As crianças e adolescentes são influenciadas a sensualidade e tipos de roupas que devem vestir, quando devem beijar ou ter a primeira relação sexual. Vivemos no tempo do que chamo de “descartabilidade das relações humanas”, onde os casamentos, relacionamentos e as coisas têm prazo de validade para começar e acabar. Hoje, o diálogo não existe mais em um namoro ou casamento, quando a senha para um relacionamento acaba-se tornando a relação sexual antes do casamento, o beijo antes do namoro... além disso, há grande desvalorização e banalização quando se fala hoje de sexualidade, virgindade, prevenção e aconselhamento cristão. A exposição de crianças e adolescentes as situações explanadas, podem causar o encurtamento da infância e adolescência, a projeção e o desejo excessivo pelo corpo do outro, contato sexual precoce, transtornos de ansiedade, entre

outros. Além disso, quando o contato sexual precoce ocorre, as crianças ficam expostas às Doenças Sexuais Transmissíveis (DST), à gravidez indesejada, além de sérios riscos que podem evocar abusos sexuais, irritabilidade, perversão e outros sintomas que podem prejudicar suas relações sociais e de aprendizado. Estas dificuldades acabam gerando mais cuidados e investimentos por parte do governo e esferas da sociedade, ocasionando mais receitas com a remediação das situações do que com a própria política da educação e conscientização da população.

Existe influência da mídia sobre a sexualidade de modo geral?Sem

dúvidas. A mídia acaba ditando um estilo de vida de acordo com as necessidades mercadológicas e econômicas do momento. Estamos a todo momento sendo influenciados pelos recursos midiáticos, por exemplo, todos nós hoje fizemos uso de pelo menos um recurso como TV, rádio, revistas, jornais, celulares, internet. Buscamos informações a todo o momento, diversão, bate-papo, e estes meios não são ruins em si, mas são fontes de aprendizado e desenvolvimento de ideias quando usados de maneira crítica e madura pelo usuário. Nossas crianças e adolescentes em geral, não estão preparadas para fazerem uso destes recursos midiáticos de maneira independente, reforçando assim, a necessidade de os pais estarem sempre próximos para sanarem as dúvidas de seus filhos.

As influências apresentam várias facetas, como a forma de se relacionar, de se vestir, de namorar, as traições, a primeira transa, primeiro beijo, entre outros, que são temas freqüentes em novelas, seriados, filmes, programas teens, blogs e sites.

Cada um desses meios apresenta ideias, conceitos e valores de como “se deve” ou “não se deve” viver a própria sexualidade.

A obrigação da família, igreja e sociedade é ensinar nossas crianças a reterem o que pode ser produtivo para a adequada maturação e desenvolvimento intelectual, físico e espiritual. Devemos enquanto pais e profissionais, sermos críticos e sensíveis ao que nossas crianças possam absorver de toda a tecnologia que nos está presente nos dias atuais.

Como você avalia e prevê o comportamento sexual nas próximas gerações?Dependerá essencialmente

de como a sociedade de hoje irá tratar o tema nos dias atuais, se com transparência, protegendo nossas crianças e adolescentes da exposição e sexualidade precoces, ou se da maneira omissa que vemos hoje, apenas com o slogan “proteja-se, use camisinha. Na atual geração, existem famílias que fazem uso de “ensino destrutivo”, onde pais e mães incluem pornografia em revistas, filmes e internet, além de serem coniventes com o adultério, mentiras e enganos, influenciando os filhos a uma realidade distorcida com aquela que é pregada no âmbito religioso, por exemplo. Para as futuras gerações, destaco o papel essencial da igreja de ser uma ponte ao conhecimento e quebra dos tabus relacionados à sexualidade em suas diversas facetas. O acompanhamento familiar, o aconselhamento cristão e a disseminação do conhecimento através de palestras na comunidade local são fundamentais para a proteção de nossas crianças e adolescentes. Necessitamos de igrejas que trabalhem os fatos espirituais e sociais, onde elas têm se empenhado para ter uma liderança composta de profissionais capacitados como psicólogos, médicos e advogados, que possam auxiliar o trabalho dos pastores na área social de sua comunidade local. X

Marcelo Correia Ramos Psicólogo (Ênfase de formação em Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes) Psicólogo Clínico CRP 16/3591

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Tudo num mesmo lugar.

RESTAURANTE ABERTO AO PÚBLICO Fábio, funcionário do Fórum de Aracruz. Vinícius e Carlos, funcionários da Prefeitura de nossa cidade. Três amigos que, sempre que podem, almoçam juntos no restaurante PIBARA. O motivo da escolha é unânime entre os três, que avaliam o serviço enquanto saboreiam mais um prato antes de voltarem ao trabalho:

“O ambiente é adequado, com bom atendimento dos funcionários. Gostamos do espaço físico e do cardápio, é claro”.

SEU NEGÓCIO EM NOSSO ESPAÇO

Um auditório climatizado com capacidade para 100 pessoas, com equipamentos de som e multimídia está à disposição para quem planeja reunião de negócios, encontro de empresários e muitos outros eventos. Quem aprovou a iniciativa da PIBARA foi o representante comercial da empresa Meu Visual, Rodrigo Marcos.

“Achei interessante a disponibilidade da igreja em abrir este espaço para realizarmos encontros de negócios. Trabalho com consignação de mercadorias e joias, sempre procuro hotéis e associações para nossas reuniões. Agora, sabendo do espaço com mesas e cadeiras e equipamentos necessários na igreja, ficou mais fácil agendar com nossos clientes. Esta atitude demonstra que a igreja presta serviço religioso e secular à comunidade, por isso a parabenizo”.

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A intenção deste empresário é alugar o espaço para dois dias inteiros onde fará demonstrações de seus produtos e treinamentos para revendedores.


Artigo

VAMOS MATAR O

TRÁFICO?

FOTO: ISTOCKPHOTO

Por José Francisco Veloso

Psicanalista aborda crescimento do consumo de drogas no Brasil e Espírito Santo.

E

stá provado que o tráfico de drogas é mais forte, mais poderoso e por mais desorganizado que seja ( os traficantes se matam), é mais ágil do que o poder público organizado. O tráfico não tem burocracia, muito embora tenha suas “leis”. A sociedade organizada tem amarras absurdas fazendo com que suas ações sejam lentas. O tráfico não é lento! Enquanto estudamos possíveis estratégias o tráfico age. Para que os leitores tenham a ideia, certa vez estivemos no BOPE-RJ e o então comandante nos mostrou um rifle magnífico e disse: “ tenho 70 destes e 90 homens comigo; aqui perto tem um morro onde sabemos que têm mais de 100 destes rifles, mais de 150 “soldados”, uma infinidade de balas e não têm que fazer relatórios de combate. A sorte nossa é que eles não são organizados, porque se fossem tomavam o poder!” A OMS afirmou há mais de 15 anos, que “daqui a 10 anos todos terão alguém da família ou bem perto, usando drogas”. Disse mais: “20% da população jovem do Brasil está usando drogas!” Não sabemos como chegam a estes números, mas não deixam de assustar. E o pior é que nós, profissionais da área, sabemos como cresce o consumo de drogas no Brasil e no estado do Espírito Santo.

Estou atendendo um pai com um filho de 7 anos que está fazendo uso de “crack”.

Nas periferias de pequenas cidades do interior, os trabalhadores braçais estão usando esta droga em busca de mais força de trabalho.

O que fazer? Por incrível que pareça podemos agir como os xiitas e sunitas que sempre se mataram, mas quando encontraram um inimigo em comum ( USA), se uniram para combatê-lo; assim como os fariseus e saduceus que se uniram para matar Jesus Cristo. Católicos, evangélicos, espíritas, ateus, agnósticos, clubes de serviços, todas as instituições de ensino e os poderes públicos estão sendo convocados para um exército único de educação, prevenção e recuperação, a única arma capaz de matar o tráfico, o inimigo de todos! Convocados por quem? Não, não por mim, mas pelo grito que está engasgando a sociedade. Uma ação desta monta não pode ter pai nem mãe, não pode pertencer a uma religião, não pode ficar nos escritórios burocráticos de governos e não pode continuar no

arraial da indiferença. Tenho visto algumas ações de bem intencionados em nossa cidade e em outras; todos têm o mesmo alvo mas estão dispersos no fazer e isto os tem tornado solitários numa marcha conjunta. Como individuo declaro como M.L. King que o me preocupa “não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons” e que continuarei minha caminhada iniciada há 39 anos, não dando espaços para qualquer tipo de ameaça. Sou de enfrentamentos como Paulo Freire e Salomão: “a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda; ensina a criança no caminho em que deve andar,e, ainda quando for velho, não se desviará dele “. Se a sociedade não se unir, muito em breve o anormal será não usar drogas ilícitas! X

Dr. Pr. José Francisco Veloso Foi viciado em drogas dos 11 ao 20 anos. Pastor Batista da CBB/OPBB, Teólogo, Formado em Filosofia e pós em Docencia Superior - Pós na Universidade de Jerusalem e Instituto Haggay. Psicanalista e nesta condição o primeiro na história da Federação dos Delegados de Policia (Norte e Nordeste).

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Fique por dentro

Pr. Henriqu

e Romero falando no III

Lídere s

em P erspe ctiva

PIBARA. Um Salto para treinar

E

m sua primeira edição, a Revista Movimentos divulgou a proposta de ampliação da Visão da PIBARA para os próximos cinco anos. Os movimentos, bem como os saltos, tipificam o clima esportivo que nosso país terá com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Os movimentos tem relação com os saltos: MAD – movimento de Adoção ao Discipulado é o primeiro, e está relacionado com o treinamento. Toda a liderança está envolvida e focada neste salto, daí o sucesso do III Líderes em Perspectiva, acontecido no Sítio das Palmeiras, em Timbuí, nos dias 21 e 22 de março, com a presença de 145 líderes.

Por Lília Barros No dia 23 (domingo), aconteceu a tão esperada “Celebração do MAD”. Igreja lotada, com teatro, coreografia e uma resposta unânime da igreja sobre o desejo de dar este salto, onde Deus se manifestou de forma abençoadora. Na mesma semana aconteceram os treinamentos nos 4 (quatro) núcleos de área dos Grupos Pequenos, e para a nossa alegria participaram desta primeira arrancada 552 pibarenses no treinamento do discipulado: “Onde você passará a sua eternidade”, que tem como finalidade a evangelização, e o discipulado “O poder de fazer parte da família de Deus” que visa a integração do novo decidido na igreja.

quenos rupos Pe as dos G e r á e d s s núcleo ento no Treinam

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