Guia Naipe de Verão 2012

GUIA

NAIPE VERﾃグ

2012

Descubra que o seu Estado é um paraíso com 560 quilômetros de litoral, ondas perfeitas para o surf e que todo ano é berçário natural das baleias francas. Um lugar com uma rica gastronomia, rios para a prática de rafting, cachoeiras incríveis e paisagens de tirar o fôlego. Santa Catarina é tudo isso e muito mais, o melhor destino turístico do Brasil.

EDITORIAL

Sem replay O verão tem 91 dias. Este guia, 281 pontos. A Green Valley tem 10 mil pessoas. A Praia Vermelha, 30. A Ponta do Rapa, nenhuma. Em uma toca escondida na Lagoa, você escolhe e martela o próprio siri. Bem perto dali, um ônibus escolar amarelo repleto de baladeiros gringos o espera. No Gravatá você elege uma pedra como banco. Em Jurerê, Estaleirinho ou na Praia Brava de Itajaí, sente o zeitgeist nas festas em paradores. Ceviche de ostra, bruschetta com queijo brie e cebolas caramelizadas, pastel de doce de leite, Tandoori Shrimp e de long necks a jarras de 2 litros entretêm fome e sede.

Ter um verão diferente é a proposta da campanha deste guia. Fizemos a proposta antes, corremos para cumpri-la depois. Tivemos um verão antes do verão. Foram dois meses percorrendo o recorte de litoral entre a Praia do Rosa (80 km ao sul de Florianópolis) e Balneário Camboriú (80 km ao norte). Jornalistas não saem de casa sabendo muito. Mas se perguntam, fuçam, insistem, experimentam, cismam até com mata fechada e lanham as pernas, conseguem boas sugestões para os poucos e preciosos dias de férias dos leitores. Uma vez ao ano o trabalho não é seu. É nosso. Ponha este guia no bolso, jogue-o no portaluvas, abra-o ao acaso, amasse-o à vontade. Bom proveito. Equipe Naipe.

Balneário Camboriú

23 48 64 83 99 118 I

Centro

bombinhas

Norte

Sunguifique-se em paradores e tenha lampejos gourmet

ÂL

governador Celso Ramos

Alternativize-se em noites indies e beba nos melhores bares

Leste

Desobedeça-se e frequente lugares menos previsíveis

Sul

Riponguifique-se e esqueça um pouco o furdunço florianópolis

SC norte

Eletronifique-se em baladas e descanse em mini-praias

SC SUL garopaba & imbituba

Presenteie-se com o maior Supertrunfo do litoral catarinense

Este guia é uma publicação da Editora Naipe Comunicações Ltda em conjunto com o Estúdio de Criação Lobotomáticos. Redação, administração, publicidade e correspondência à rua Victor Meirelles, 600, sala 408, Kobrasol, São José. Diretor executivo: Marlos Momm; Diretor administrativo e de publicidade: Thiago Steiner; Editor-chefe: Thiago Momm, thiagomomm@ revistanaipe.com; Repórteres: Iana Lua, Bárbara Dias Lino, Fabrício Finardi e Émerson Gasperin; Direção de arte: Lobotomáticos, info@lobotomaticos.com; webdesign revistanaipe.com: In Vitro Digital. Impressão: Coan.As fotos sem crédito são de Thiago Momm, Iana Lua e Jerônimo Rubim. Foto de capa: Marcelo Depizzolatti Jornalista responsável: Thiago Momm, MTB 45919/SP.

FALE CONOSCO: Para resmungos, sugestões e contato comercial, fale conosco pelo tel. 48 9632 8855 e o e-mail naipe@ revistanaipe.com.

Sobre este guia - 281 pontos checados pessoalmente

Sobre a Naipe

- Zero ponto com divulgação paga

Formada em 2010, a equipe Naipe tem experiência em grandes empresas de comunicação e publicidade regionais, nacionais e americanas. Da nossa chapa saltam este guia, uma revista bimestral impressa e online (issuu.com/revistanaipe) e o revistanaipe.com, site com conteúdo exclusivo diário e 1,4 mil leitores/dia (dados Google Analytics), que nos indicam como inovadores e nos apontam como esquisitos em dezenas de comentários semanais. Facebook: Revista Naipe

- 11 restaurantes em que aceitamos cortesia (para fotografar sugestões da casa) - Zero elogio despropositado

Sobre os nossos critérios Os lugares aqui listados foram escolhidos principalmente por excepcionalidade, relevância, proposta ou localização. Estabelecimentos conhecidos podem não constar na lista para dar vez a novidades ou por terem concorrentes próximos equivalentes.

Símbolos

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Ótimo custo-benefício Escolha Naipe Tele-entrega Localização excepcional

Após o mapa de cada seção, passeios misturam programas conhecidos a rotas alternativas

Cada área tem todos os seus pontos listados no mapa. A numeração obedece a ordem em que aparecem na seção

PASSEIO

Manhã

[12]

HORAS EM PORTO BELO E BOMBINHAS

Quem não pegou aquela esquerda chegará naturalmente às vizinhas Bombas e Bombinhas [9]. Principais praias da área, elas sofrem de excesso de guarda-sóis e justificam a visita mais pelo comércio multitemático. Vamos supor que você já está bem aparatado e pode deixar as duas para lá.

7h às 4h

Sim, existe a inhaca do trânsito. Os 15 km de SC-412 que levam da saída da BR-101 ao final da Praia de Bombinhas entopem, desmotivando muita gente a circular por lá. Mesmo à noite, em caso de festa no Bali Hai ou mau humor do acaso, há filas daquelas de os passageiros descerem dos carros. As soluções? Vá muito cedo, volte muito cedo. Estenda o jantar, volte de madrugada. Encoste o carro e junte-se aos baladeiros com som no porta-malas. Faça um luau na Praia da Tainha. Monte sua barraca no camping da Praia do Retiro. Tente vaga em uma das inúmeras pousadas locais – há 41 no link http:// bit.ly/tKDiQp, e em um curto espaço as ruas Tainha e Salemas, uma ao lado da outra, oferecem oito. Só não deixe de conhecer Bombinhas, que não à toa recebe, nas suas 18 praias, quase 200 mil turistas por verão.

104 • SC NORTE

No caso de engarrafamento na ida, fuja à esquerda 7 km após a saída da BR-101. Nada mau para um improviso: a quarta praia da sequência, Estaleiro [8], ainda em Porto Belo, é uma faixa de 150 metros de areia com água vívida. Depois de estacionar só é preciso vencer uma trilha inclinada de cinco minutos. Na praia há muitas famílias, especialmente de argentinos. Para menos gente em volta, passe o fácil costão e chegue a um pedaço de areia separado, com água também clara – e ótima para banho, embora não para mergulho por causa das pedras.

Afaste-se para a da Tainha. No caminho para lá fica um atrativo clássico, o Mirante Eco 360° [10]. Por uma taxa de r$ 2, sobe-se alguns lances de escada e chega-se ao topo do Morro do Macaco, 153 metros acima do nível do mar. De lá se avista uma breve faixa de terra separando duas de areia. Também dá para ver, nos dias claros, partes de Florianópolis e de Governador Celso Ramos. Atente ainda, no sopé de um morro, para quatro isoladas praias consecutivas – Ponta Grande, Vermelha, Triste e da Lagoa [11]. Todas são acessíveis só por trilhas e meio esquecidas pelo universo. A Triste, uma enseada,

O guia distingue 6 regiões. Entre as 4 de Florianópolis, o Centro engloba também bairros vizinhos, do continente inclusive. Fora da cidade, a parte SC Norte vai de Governador Celso Ramos a Balneário Camboriú. A SC Sul corresponde a Garopaba e Imbituba

pede 1h30min a pé. Com os devidos cuidados, amigos, mantimentos e equipamento, acampe por lá. No próprio mirante também é possível fazer uma tirolesa com 200 metros de extensão (r$ 35). Na Praia da Tainha [12], guardada entre dois morros, apenas 266 passos na areia separam os costões e o verde piscina da água gosta de posar para fotos. Mas deixe de ser mazanza e mergulhe, em vez de ficar fotografando. A imagem para o Facebook você pode tirar depois – da varanda cor verde-papagaio, o restaurante Por do Sol [13] tem a melhor vista panorâmica da Tainha. Para acompanhar, há opções como ostras no vinagrete (r$ 25 a dúzia).

[8] [10]

Os naipes mais altos Ao lado, as 34 escolhas Naipe entre os 262 pontos do guia. * A votação partiu da própria O Zé Mané, vencedor entre os bares, tem de mini-pebolim a sinuca gratuitos, cozinha, ambiente, proposta impecáveis. Entre os restaurantes, o Sushi Roots não investe em itens exóticos mas não falha no saboroso peixe fresco, no custobenefício dos combinados e na localização excepcional. A vitória do Café François entre os lugares de tapas e beliscos pode ser explicada por um pedaço qualquer dos croissants, baguetes e quitutes que produz o francês e dono Benoit Cousin.

equipe Naipe, que ao longo de dois meses visitou mais de 250 lugares. Cada jurado ranqueou diversas escolhas e um sistema de pontuação revelou os melhores de cada categoria. Votaram Bruno Rinaldi (designer), Diogo Rinaldi (designer), Thiago Steiner (diretor), Iana Lua (repórter), Bárbara Dias (repórter), Fabrício Finardi (gastrônomo e colaborador) e Thiago Momm (editor)

Na categoria paradores, além de ficar na incomparável Estaleirinho (Balneário Camboriú) o Parador Beach Club ** Todo o litoral de SC investe cada vez mais em grandes DJ mundiais, funciona como hotel-balada e tem estrutura melhor que todos os concorrentes. Entre as baladas, o Célula recebe o reconhecimento de saber se reinventar e trabalhar com o melhor da música autoral na ilha. Entre as praias, a Lagoinha do Leste confirma sua fama de mais bonita do litoral catarinense, embora a vitória sobre Ferrugem e Vermelha (ambas em Garopaba) tenha sido no aperto.

Marcelo Depizzolatti

Restaurantes Tapas e beliscos 1. Sushi Roots (Barra da Lagoa), p.73 1. Café François p.58 2. Meat Shop Grill p.61 2. Caravana Fusion Food & Trailer p.75 3. Pizzaria do Cica p.92 3. Café Kiwi p.41 4. Recanto dos Brunidores p.59 4. Monte Pelmo p.58 5. Café e Spaghetteria Santo Antônio p.59 5. Kimê p.37 Fora de Florianópolis: Sol Pizzas p.129 Fora de Florianópolis: Surfers Paradise p.116

Praias** Paradores** 1. Lagoinha do Leste p.95 1. Parador Beach Club p.113 2. Vermelha p.123 2. P12 p.56 3. Ferrugem p.124 3. Bora Bora Brasil p.106 4. Saquinho p.87 4. Taikô p.56 5. Estaleirinho p.110 5. Sky Beach Lounge p.113

Baladas Bares 1. Célula Showcase p.35 1. Zé Mané p.46 2. Blues Velvet p.34 2. Chopp do Gus p.28 3. John Bull p.72 3. The Black Swan p.71 4. 1007 Boite Chik p.33 4. The Backpackers Sunset p.70 5. Music Park p.57 5. Academia da Cerveja p.31 Fora de Florianópolis: Green Valley p.114 Fora de Florianópolis: Bar do Zado p.127

Atalhos de Naipe

- Dê uma de indie (p.33) - Nade pelado (p.109) - Coma de madrugada (p.38) - Compre em outlets (p.97 e 120) - Jogue tênis de graça (p.42) - Ande de ônibus escolar baladeiro (p.70)

O que você quer ou precisa no verão? Siga as listas

5 japas 5 praias com biutiful pipou Kimê Santa Mônica, p.37 Matsuri Campeche, p.93 Pousada Ganesh Bombinhas, p.107 Sushi Roots Lagoa, Barra, Centro, p.76 Wabi Sushi Praia Brava de Itajaí, p.117

Amores Itajaí, p.108 Campeche sul da ilha, p.86 Estaleirinho Balneário Camboriú, p.110 Jurerê norte da ilha, p.56 Rosa Imbituba, p.122

2 restaurantes que merecem 3 paraísos cervejeiros quebradas de cofrinhos Academia da Cerveja Trindade, p.31 Recanto dos Brunidores Ingleses, p.59 Sweet Home Centro, p.31 Sol Pizzas Ferrugem, p.129 The Black Swan Lagoa, p.71

5 bares ou baladas para se dar bem 5 mini-praias bonitonas 1007 Boite Chik Centro, p.33 Cervejaria Original Centro e Kobrasol, p.28 e 45 Chopp do Gus Córrego Grande, p.28 John Bull Lagoa, p.72 Woods Balneário Camboriú, p.115 12

Tainha Bombinhas, p.105 Estaleiro Porto Belo, p.105 Gravatá Leste da ilha, p.68 Saquinho sul da ilha, p.87 Triste Bombinhas, p.105

4 culinárias internacionais Kaffa árabe Centro, p.39 Kimo latino Garopaba, p.128 Salsa Brava peruano Itajaí, p.117 Spice Garden indiano norte da ilha, p.62

6 sons locais

6 lugares para comer bem por menos de R$ 25

Carlos May & The Fast Jumpers blues Cassim & Barbária rock/soul/experimental Daniel Kuhnen alternative/experimental/house Mapuche trip-hop/rock/dark-folk Mar de Quirino experimental/psicodélico/rock Os Skrotes jazz/psicodélico/trash

Delícias do campo bufê livre norte da ilha, p.62 L’Avion PFs e lanches Balneário, p.111 Taqueria México Lindo Centro, p.41 Surfers Paradise lanches e massas Balneário, p.116 Uai di Minas Rio Tavares, p.92 Uma Rosa bufê Lagoa, p.77

2 trilhas obrigatórias

2 lugares-cabeça

Costa da Lagoa p.78 Lagoinha do Leste p.95

Paradigma Cine Arte norte da ilha, p.63 Biblioteca Prof. Osni Régis Centro, p.27

8 lugares abertos em 2011

8 festas arrasta-multidões

Barbarella Centro, p.33 Cervejaria da Ilha Coqueiros, p.46 Don Bar Lagoa, p.73 Filó e Sofia Caieira da Barra do Sul p.88 Kokoon Praia Mole, p.71 Vida no Prato Garopaba, p.129 Vinil Pizzas e Clássicos Lagoa, p.77 Zé Mané Coqueiros, p.46

Carl Cox no Warung (27/12) Sander Kleinenberg no Confraria Club (28/12) Paula Fernandes na Beira-Mar de Florianópolis (Réveillon) Richard Grey e Keemo no P12 (Réveillon) David Guetta na Green Valley (2/1) David Guetta no Stage Music Park (5/1) Seu Jorge no P12 (11/1) Creamfields Brasil no Stage Music Park (21/1)

Informações úteis

Jornalismo revistanaipe.com: agenda, cobertura de baladas, blogs e reportagens de comportamento, cultura e entretenimento traduzem uma nova Florianópolis. clicrbs.com.br/sc: principal site de notícias do estado, tem também previsão do tempo e diversos blogs cobrindo as mais variadas áreas de interesse.

Compra coletiva peixeurbano.com.br, imperdível. com.br, groupon.com.br, gruclickon. com.br, desejomania.com.br

Rádios Itapema (93,7), Atlântida (100,9), Jovem Pan (101,7), CBN (740 AM); Balneário Camboriú: Transamérica POP (99,7)

Transporte coletivo Com seis terminais de integração, o sistema de transporte público de Florianópolis é complexo para os iniciantes. Foi feito para otimizar horários e número de linhas, o que nem sempre funciona. Dependendo do itinerário são necessários até três ônibus. Na dúvida, peça informações aos nativos. E cheque os horários: http://migre.me/779SH

Coleta seletiva Não deixe de separar seu lixo mesmo de férias. A prefeitura de Florianópolis disponibiliza na internet os horários em que o caminhão da coleta seletiva passa: http://migre.me/71ONW

Polícia Delegacia de proteção ao turista: 3333 2103 (a partir das 13h); Polícias: 190 (Militar), 191 (Rodoviário Federal), 198 (Rodoviária Estadual)

Transporte Aeroporto Internacional Hercílio Luz: 48 3331 4000; Terminal Rodoviário Rita Maria: 3228 1095; Rádio Táxi: 3240 6009

Outros Casan: 3221 5000; Celesc: 0800 48 0196; Central de Atendimento ao Turista: 0800 644 6300; Chaveiro 24h: 9952 2315; Informações toxicológicas: 0800 643 5252; Procon: 151; SAMU(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência): 192; Santur: 48 3212 6300

Parapente

Desde 1991 a Parapente Sul (3232 0791, parapentesul.com.br) leva pessoas pelos céus de Floripa. Os voos saem da Lagoa da Conceição ou da Praia Mole, dependendo da direção do vento. A experiência sai por r$ 150 e dura em média 15 minutos. Na Pégasus Voo Livre (47 3361 5322, pegasusvoolivre.com.br), seus 15 minutos de pássaro também saem por r$ 150. Os voos começam a partir das 13h, quando o vento já está mais definido, e partem do Morro do Careca, em Balneário Camboriú. Apenas os maiores de 16 anos podem se aventurar pelos ares.

Mergulho

A Parcel Dive (3284 5564, parcel.com.br) oferece o curso de batismo para iniciantes (r$ 185). A primeira aula é na piscina, para adaptação ao equipamento, e na segunda um barco leva você até a Ilha do Arvoredo para um mergulho de 30 minutos guiado por instrutor. A escola também oferece cursos para quem já tem certa experiência.

Paraquedismo

A Raspakamada Sky Dive (9972 3153, raspakamada.com.br) atua em Florianópolis, São José, Garopaba e mais ao sul do estado. São filiados à Confederação Brasileira de Paraquedismo e realizam salto duplo por agendamento. A experiência gravada custa r$ 520, e sem o registro, r$ 350.

Rafting

Esportes esportes

A Apuama Rafting (3245 7602, apuamarafting.com.br) oferece descidas pelas corredeiras do Rio Cubatão, no Parque da Serra do Tabuleiro, um dos mais indicados para a prática do esporte na região. Há diversos níveis de dificuldade e opções para todas as idades. O preço por pessoa é r$ 60, mas grupos com mais de dez pessoas podem negociar o valor.

Kite Surfe

Aprenda a praticar o esporte nas águas calmas da Lagoa da Conceição. As aulas na Open Winds (9962 3778, openwinds. com.br) são individuais, têm duração de 1h30min e saem por r$ 200. A escola fornece todo o material e recomenda quatro aulas para que o aluno aprenda a praticar o kite. Marque com antecedência.

Futebol e tênis

Para jogar em grama sintética, uma dica é o P&K (3235 2193 / 8419 8458). Lá há duas quadras cobertas para 10 jogadores (r$ 80/h) e campos de grama sintética para 14 (r$ 120/h) e 16 (r$ 140/h) jogadores, além de quadra de tênis (r$ 60/h). Além disso, o lugar possui duas churrasqueiras e dois salões de festa. Reserve com antecedência.

surfes em Santa Catarina

Máurio Borges, repórter de surfe, é o homem do boletim das ondas na Jovem Pan (101,7 FM; entradas às 7h, 9h, 13h15 e 16h). Basílio Ruy é dos principais fotógrafos de surfe do país. Os dois editaram o Surf Guia Brasil - sul/sudeste (Editora Resgate), que coloca as praias abaixo entre as mais interessantes para surfe no litoral catarinense.

Florianópolis 1. Santinho A melhor para o surfe no norte da ilha. No canto esquerdo, ondas longas com muita pressão; no direito, fortes e rápidas. O vento norte atua como terral. 2. Moçambique Recebe bem todas as ondulações, mas é suscetível ao vento. Os terrais vão de norte a sudoeste. 3. Mole Sem risco de mar flat. As ondas quebram dos dois lados, o fundo é bom e o swell quebra de sul e de leste facilmente.

4. Joaquina Ondas surfáveis todo o ano. Ótimas esquerdas no canto esquerdo atrás da Pedra Careca. No meio da praia, com todas as ondulações, vários picos bem definidos. Atente para o localismo. 5. Matadeiro Famosa esquerda da ilha. Ideal com ondulação de leste e vento sul. Há bons tubos no meio da praia atrás das pedras. 6. Lagoinha do Leste Protegida do vento, é uma das praias com ondas mais constantes na ilha. Funciona com todas as ondulações e é opção certa quando o mar está pequeno em outros lugares.

Basílio Ruy

Navegantes

Garopaba

7. Praia Central Ondas cheias e bem manobráveis. No canto direito tem uma onda mais cavada, com mais força e protegida do vento sul.

9. Ferrugem Mesmo em dias de ondas menores, sempre tem uma marola. No meio da praia a onda é mais cheia e fácil de ser surfada.

Palhoça

Imbituba

8. Guarda do Embaú Uma das melhores ondas do país. É famosa pelas esquerdas, mas as direitas no meio da praia também são fantásticas. Boa com qualquer ondulação e ventos do quadrante norte.

10. Praia da Vila Conhecida por aturar grandes ondulações – as ondas podem chegar a 3,5 m. Com a ondulação sul e o vento do quadrante norte, direitas perfeitas marcham para dentro do canal.

Tente também

Praia Brava de Itajaí Praia do Coco (Balneário Camboriú) Galheta (Florianópolis) Campeche (Florianópolis) Silveira (Garopaba) Vermelha (Garopaba) Boletins floripaturbo.com.br e http://bit.ly/11wuwo Previsão de ondas http://bit.ly/tzYahk e http://bit.ly/bpSSrs Previsão do tempo http://bit.ly/rGo6xu

Vegetarianos não jantam, só almoçam. Parece ser esse o pensamento dos restaurantes do gênero em Florianópolis. Na noite majoritariamente carnívora, um lugar chamado Sr. Salsicha e Dona Burger (p.38), acredite, é que chama para si a responsa de oferecer opções sem carne. Mesmo de dia ainda não há tantas opções pela cidade, mas as três abaixo são infalíveis.

lugares para vegetarianos Hong Ju

Divulgação

Shiva Vege A Lagoa da Conceição ganhou um refúgio com pátio florido para quem escolheu o lado verde da força. O cardápio é composto do combo entrada mais prato principal com valores fixos (r$ 17 de seg. a sáb., r$ 20 dom.). A criatividade e bom gosto são evidentes no menu: brochetti de legumes com geleia de amora, nhoque de mandioquinha ao pesto de rúcula, tabule de frutas, purê de beterraba e salada orgânica. Av. Afonso Delambert Neto, 885, Lagoa da Conceição (dentro do Espaço Cultural Sol da Terra); 3232 3426; seg. a sex., das 11h30 às 15h; sáb e dom, das 12h às 15h

O bufê livre por r$ 9,50 e a comida feita com qualidade irretocável atraem muitos que até esquecem que ali não se serve carne. Os donos são taiwaneses e mal falam o português, mas sensibilizam clientes ao servir o Peixe Vegetal e o Sushi de Soja. R. Dep. Antônio Edu Vieira, 784, Pantanal; 3209 9555; seg. a sáb., das 11h30 às 14h30 (fechado entre 24/12 e 18/1)

Daissen O chef Álvaro Chalegre traz novidades com frequência ao cardápio e agrada mesmo os mais resistentes à ideia de comida saudável. O restaurante é mantido pelo monge Ghenshô e pela comunidade Zen Buddhista de Florianópolis, contando inclusive com espaço para meditação no andar superior. O bufê (r$ 22,90 o quilo) traz pratos árabes, japoneses e brasileiros. Não há refrigerantes à venda.Quem faz o cartão fidelidade paga r$ 99 e come à vontade em dez refeições. Praça Getúlio Vargas, 126, Centro; 3225 8896; seg. a sex., das 11h30 às 14h30

restaurantes que entregam inovação Pizza do Henry / Pizza VIP

Kimitachi

Delivery de pizza, onde está a inovação nisso? O Henry não entrega pizzas, ele leva um rodízio inteiro para o conforto da sua casa (r$ 25/pessoa). São mais de 30 sabores, entre salgados e doces, para um mínimo de 15 bocas apreciarem sem limite (o preço decresce para grupos maiores). A equipe leva o forno, a pedra, o porta-pizzas. O mesmo faz a Pizza VIP a r$ 20/pessoa, com 26 sabores. pizzadohenry.com.br; pizzavip.net

“Tu já viu aquele sushi que tem câmera?” foi a pergunta que rodou a cidade nos últimos meses. O Kimitachi, porém, vai muito além do BBB diário dentro da cozinha. Os donos realizaram pesquisa de mercado durante um ano para montar o negócio que hoje é unanimidade entre os que quererm comer sushi em casa. Ouvir os clientes e moldar o serviço diariamente ajuda a gerar até 80 entregas de caixinhas por noite e motivou inauguração de uma segunda unidade no continente. Um pacote para duas pessoas de r$ 42 pode incluir até 42 peças. kimitachi.com.br

Gigas Pacífico A empresa manezinha fundada em 2009 por Olavo Maximiniamo está no topo do pioneirismo e excentricidade. Entregam frutos do mar defumados, via correios, em até dois dias na capital. Ostras defumadas (r$ 15 a dúzia) e polvo defumado (r$ 55 por 500g) são os mais procurados. gigaspacifico.com.br

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Tenha um verão diferente. Anuncie no site que mais cresce em Santa Catarina** revistanaipe.com 43 mil leitores/mês* Conheça nossas publicações: issuu.com/revistanaipe Comercial: 48 9632 8855 / 9969 4473 * Google Analytics • ** alexa.com

CENTRO O Parque de Coqueiros, a Beira-Mar Norte e o Horto Florestal no Córrego Grande são três programas gratuitos para se fazer disfarçado de nativo. O cineclube do Badesc e as quadras de tênis da fundação catarinense são duas outras visitas sem custo, só lucro. Entre as baladas, 2011 teve mais uisquerias se convertendo em baladas regulares. Entre os bares, só pelas cachaças e cervejas o Zé Mané e a Cervejaria da Ilha, abertos recentemente em Coqueiros e Itaguaçu, já merecem a travessia da ponte.

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Bares 7. Bar Canto do Noel (p. 27) terminal rodoviário 8. Benvenuto (p. 28) RITA MARIA 9. Cervejaria Original (p. 28) 10. Chopp do Gus (p. 28) 11. General Lee (p. 28) 12. Didge Steakhouse Pub (p. 29) 13. Guacamole (p. 29) 14. Kibelândia (p. 30) 15. Santa Hora (p. 30) 16. Taikô Iguatemi (p. 30) 17. Academia da Cerveja (p. 31) 26. Talyesin (p. 34)

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Continente baía norte Kobrasol 61. Café Paris (p. 44) 62. Sanduicheria da Ilha (p. 44) 63. Croasonho (p. 45) 64. Sushimaki (p. 45) 20 65. Chopp do Gus (p. 45) 66. Cervejaria Original (p. 45) Coqueiros 67. Zé Mané (p. 46) 68. Cervejaria da Ilha (p. 46) 69. Conversa Fiada (p. 47) 70. Di Taroni Trattoria (p. 47) 71. Osanai Temaki & Sushi (p. 47) 72. Sobradinho (p. 47)

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Restaurantes 3. Sal e salsa (p. 26) 41. A Roliúde do Tempero Nordestino (p. 39) 42. Kaffa (p. 39) 43. Lenha e Oliva (p. 39) 44. Lua Natural (p. 39) 45. Armazém da Pasta (p. 40) 46. Boutique da Carne (p. 40) 50. Hosteria Sapore di Sale (p. 41) 51. Delícias Portuguesas (p. 41)

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Tapas e beliscos 30. Döll (p. 36) 31. Filho da Fruta (p. 36) 32. La Padá (p. 36) 33. Padeiro de Sevilha (p. 36) 34. Kimê (p. 37) 47 35. Yaah (p. 37) 36. Bobs (p. 38) 37. Burger King (p. 38) 38. Senhor Salsicha e Dona Burguer (p. 38) 39. Auto Posto Santa Mônica (p. 38) 40. Posto Colonial (p. 38) 47. Sayuri e Wa Sushi & Obentô (p. 40) 48. Taqueria México Lindo (p. 41) 49. Café Kiwi (p. 41) 11

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Baladas 19. Concorde (p. 32) 20. El Divino Lounge (p. 32) 21. The Double Seven (p. 32) 22. 1007 Boite Chik (p. 33) 23. Barbarella Lounge Bar (p. 33) 24. Night Café & Dance (p. 34) 25. Blues Velvet (p. 34) 27. Jivago Lounge (p. 35) 28. Mix Café (p. 35) 29. Célula Showcase (p. 35) 54 r. joão pio

43 60

duarte silva

10 50 0m

Sul da ilha

shopping iguatemi

Outros 1. Casa da Alfândega (p. 26) 2. Mercado Público (p. 26) 4. Biblioteca Prof. Osni Régis (p. 27) 5. Banquinhas amarelas (p. 27) hospital universitário 6. Palácio Cruz e Sousa (p. 27) 18. Sweet Home Craft Beer (p. 31) 52. Federação Catarinense de Tênis (p. 42) 53. Floripa Music Hall (p. 42) 54. Parque Ecológico do Córrego Grande (p. 42) 55. Yogin (p. 42) 56. Cinespaço (p. 43) 57. Cinesystem (p. 43) universidade federal de 58. Fundação Cultural Badesc (p. 43) santa catarina 59. Cine Sesc (p. 43) 60. Cineclube Ieda Beck (p. 43)

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norte e leste da ilha

córrego grande

lagoa e leste da ilha

Gabriel Rinaldi

Passeio

horas NO CENTRO

10h às 21h

[7]

Manhã

Além da evidente Praça XV, compras de estilo nativo são uma boa pedida de um início de passeio pelo centro. A Casa da Alfândega [1] (Pça. da Alfândega; 3028 8100; seg. a sex., das 9h às 18h30; sáb., das 9h às 13h) é da época em que Florianópolis ainda tinha porto. Hoje a casa vende artesanato catarinense: renda de bilro, personagens folclóricos, artigos de decoração. Só há produtos realmente artesanais. Com sorte, vêse a renda sendo feita na hora, um clássico da cultura mané que vem rareando. Ali ao lado, o Mercado Público [2] (R. Conselheiro Mafra, 255; seg. a sex., das 8h às 18h; sáb, das 8h às 13h30) é famoso pelos bares, frutos do mar e sapatos (?). Nesse último quesito, imperdível é a Rafa Calçados (box 32 ala B), referência, por variedade e preços, para compras de All Star e Havaianas na ilha (All Star básico r$ 79, Havaianas básica r$ 14,90). O mercado também tem lojas polivalentes como a Central Pesca e Camping (box 30 e 31; centralpescaecamping.com.br). Ali encontram-se varas e molinetes japoneses, tudo para camping, material para mergulho, cutelaria, bacarras e mochilas de todos tipos e até grelha para churrasco. Para almoços, um bufê recomendável é o Sal & Salsa [3] (R. Saldanha Marinho, 318; 3039 0310).

26 • centro

Tarde Como digestão, caminhe 15 minutos até a quase feérica Biblioteca Professor Osni Régis [4] (Av. Mauro Ramos, 1344; 3223 4833; de seg. a sex., das 14h às 18h; vimeo. com/17472641), nos fundos de uma casa e inspirada em biblioteca do filme My fair lady. Passarinhos, jardim, mobiliário antigo e enormes vidraças deixam o ambiente meio leseira. Entre os 15 mil títulos, muita literatura clássica. Só uma parte é disponível para empréstimo.

Logo na esquina, por r$ 2 você calça pantufas e desliza dez minutos pelos cômodos do Palácio Cruz e Sousa [6] (Pça. XV de Novembro, 227; 3028 8091, mhsc.sc.gov.br; ter. a sex., das 10h às 18h; sáb., dom. e fer., até 16h), construção que já foi sede do governo de Santa Catarina. Para estender a visita, dê a volta pelo jardim e confira a exposição gratuita no andar de baixo.

A apenas 550 metros, o Sweet Home (ver. p.31) é o lugar ideal para tomar as melhores cervejas e espressos da cidade.

Especialmente nas sextas (happy hour) e sábados (tarde adentro) encare uma roda de samba com cerveja no popular Bar Canto do Noel [7] (Trav. Ratclif com R. Tiradentes; 8457 3994; seg. a sex., das 11h à 0h; sáb., até 18h30), que mistura a velha guarda ilhoa a desencanados mais novos em geral. Predominam, claro, as cervejas 600 ml, mas podendo gastar um pouco mais entre ali na frente no Australian Pub, que de pub e australiano não tem muita coisa, mas oferece Eisenbahn (r$ 7,50) e chope artesanal de 500 ml (r$ 5,20).

Sendo de quarta a sexta, visite as

banquinhas amarelas [5] montadas entre a catedral e a Praça XV das 8h às 18h. É a oportunidade para comprar um rocambole de goiabada, arte de sucata, geleias, lembranças ou, ainda, livros usados na banca do seu Lima (um título como Neve, do Nobel Orhan Pamuk, cai de r$ 66 para r$ 25).

Para a fome no meio da tarde, não perca os bolos do Café Kiwi (ver. p. 41).

Noite

Mais tarde, tendo forças, siga para uma das baladas do centro (p.32 a 35).

centro • 27

bares Benvenuto [8] Arrumadinhos, vintonas e MILFs se reúnem no happy hour para dividir uma panelinha de mignon (r$ 39, para dois) ou uma porção de bolinho de aipim com requeijão e camarão (r$ 19). De quarta a sábado há variações de pop rock tocado ao vivo a partir das 22h30. Na quarta, espumante em dobro. Av. Madre Benvenuta, 1248, Santa Mônica; 3236 0633, benvenutobar.com.br; entrada: seg. e ter. grátis, qua. e qui. r$ 8, sex. e sáb. r$ 10; grátis diariam. até 20h30 Cervejaria Original [9] Mesmo colado no Beiramar Shopping e em rua de tráfego intenso, tende a encher só com o céu já escuro por causa das bandas ao vivo. A partir de então ganha ares de balada. As bandas tocam sertanejo (ter.), samba (qua. e dom.), samba rock (qui.), pop rock (sex., sáb., seg.) e MPB (também seg.). O menu-degustação (r$ 37,90) traz cinco petiscos diferentes, 15 unidades ao todo. Para beber, há balde com três cervejas 600 ml a partir de r$ 18,90. R. Altamiro Guimarães, 126, Centro; 3034 7900, cervejariaoriginal.com.br; diariam., a partir das 18h; couvert: r$ 7 a r$ 10 28 • centro

Chopp do Gus [10] Informal e eficiente, tem quatro espaços: no deque externo e no segundo andar, o clima é de reunião entre amigos; no ambiente da entrada, a atmosfera é de barzinho; na área do palco, com bandas ao vivo, o público arrisca o encoxa-encoxa. Isso, mais o chope bem tirado (r$ 6,20 o 480 ml), a batata 4 queijos (r$ 17), os preços (r$ 17,50 a tábua com 300 g de linguiça, picanha e coração) e aquele Killers bem tocado, tornam o Gus quase infalível. O porém é sempre faltarem algumas cervejas do cardápio. R. João Pio Duarte SIlva, 1650, Córrego Grande; 3028 5807, choppdogus. com.br; seg. a sáb., das 18h às 2h; entrada: r$ 7 a r$ 10; seg., gratuito (não há banda)

General Lee [11] Este bar “redneck” tem apenas dois meses de vida e já emociona marmanjos ao misturar blues/rock de qualidade, jarras de dois litros de chope Coruja (r$ 28 a Viva) e duas televisões exibindo lutas e futebol. Para não sair engatinhando alimente-se com entrecot (r$ 20) ou batata noisette (r$ 15), ambos acompanhados do incrível molho da casa, cuja receita a simpática garçonete não revela. R. Cônego Bernardo, 101, Trindade; 3028 3445; diariam., das 18h ao últ. cliente; entrada: r$ 10

Marcelo Depizzolatti

[12]

Didge Steakhouse Pub [12]

Guacamole [13]

Tem de músicos solo a quartetos ao vivo diariamente. A Austrália aparece nos molhos, nas entradas, na decoração e em pratos como o lombo de jacaré ao molho de manga. O país também está na carta com mais de 40 cervejas especiais, mas felizmente dividindo espaço com belgas e outras. Para comer, do cardápio extenso cogite a Pork Ribs, costelinha de porco com molho barbecue e acompanhamento de batatas, legumes ou outros. O prato, para dois, na segunda cai de r$ 43,90 para r$ 30,75. Atenção para o chope em dobro, sempre até 20h30, e para almoços. Não querendo pagar entrada, escolha o deque externo. Av. Beira-Mar Norte, 1976, Centro; 3365 6615, didge.com.br; diariam., das 11h30 ao últ. cliente; entrada: r$ 7

“Me emborraché para olvidarte pero ahora te veo em doble”, diz um gracejo na parede. Com cada detalhe pensado, o Guacamole vive cheio (para garantir sua mesa, ligue antes) e entretém a aprumada clientela com tequileira guapa e mariachis mandando No te preocupes no gogó e no violão – o que anima o ambiente e enerva conversas. Da cozinha, uma novidade é o Chilaquiles Pollo: tortillas de trigo salteadas com peito de frango, salsa picante e sour cream (r$ 23,70). Av. Beira-Mar Norte, 2006, Centro; 3225 0900, guacamolemex. com.br; diariam., das 19h30 ao últ. cliente; couvert: r$ 7 ou r$ 8 (na ter., mulheres free)

centro • 29

bares Kibelândia [14] Inapelável é o gorducho e bem recheado quibe assado de 150g (r$ 4,50) que o fará agradecer a visita. Ganhe o bônus de vivenciar um final de tarde velha guarda no casarão de 113 anos ou na pacata rua de paralelepípedos, nas mesas colocadas fora sob tempo bom. R. Victor Meirelles, 98, Centro; 3322 0760; seg. a qui., das 16h à 0h; sex., das 10h à 1h; sáb., das 10h às 17h

Santa Hora [15]

[16]

30 • centro

Divulgação

São três ambientes: um deque externo, um salão e um pub que abre apenas em dias com mais movimento. O bar, sempre com música ao vivo, coloca fichas tanto em rock e surf music como em pagode ou sertanejo. Quinta é o dia com mais pegada de balada – e preço de entrada afim. Não perca o chope (r$ 5, 300 ml) em dobro até 20h. A Chapa Santa Hora (alcatra, calabresa, frango, aipim e cebola), r$ 52, dá para três. Av. Madre Benvenuta, 979, Santa Mônica; 3207 2773, santahora.com.br; ter. a sáb., das 18h às 3h; ent., r$ 10 a r$ 30 (grátis até o início da banda)

Taikô Iguatemi [16] O bar/restaurante/lounge vira esquenta nas noites de sexta e sábado, quando há DJ. “Gente bonita” e “estilo” estão entre os qualificativos que a casa se atribui. A decoração intimista tem tons de roxo e vermelho. Combinados individuais de sushi e sashimi a r$ 38, pizzas individuais a partir de r$ 21. Há também risotos e pratos mais elaborados. A casa tem stand up e bandas. Av. Madre Benvenuta, 687, Santa Mônica (Shopping Iguatemi, piso térreo); 3024 1099, blogtaiko. com.br; seg. a sex., abre 11h30; sáb. e dom, às 12h; sempre até o últ. cliente

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2 paraísos cervejeiros Academia da Cerveja [17] De um ano para cá, a casa melhorou um pouco o ambiente e muito o cardápio. Há mais comidas disponíveis e a carta que explica cada um dos mais de 150 rótulos de cerveja é concisa e salivante. Uma pedida para ficar suado e feliz é o Hallertauer (r$ 13,90), sanduíche com chucrute, salsicha alemã e mostarda com mel no pão ciabatta. Para harmonizar, um chope pale ale é a dica. R. Lauro Linhares, 624, Trindade; 48 3207 8500, academiadacerveja. com.br; seg. a sáb., 18h ao últ. cliente Schneider TAP 4 – cerveja orgânica, com um final picante que lembra limão e gengibre (r$ 27,90, 500 ml) Chope Pilsen da Bierland – leve e saboroso, servido sempre fresco (r$ 5,90, 330 ml)

[18]

Sweet Home Craft Beer [18] Aqui não tem cervejinha nem cafezinho. Da gelada são cerca de 200 rótulos, com destaque para as trapistas, as seis únicas certificadas pela ordem dos monges homônimos. Do café, o Octavio é um dos especiais (r$ 38, 500 g) vindos de Minas Gerais ou São Paulo. Vá com tempo para ouvir as dicas do proprietário José Cândido enquanto ele tira um espresso ou um chope da casa (pilsen 340 ml, r$ 5). R. São Jorge, 160; Centro; 3333 0100; seg. a sex., das 10h às 20h; sáb., das 9h às 13h

Czechvar – capriche no sotaque e mande um “czechvar” no balcão para pedir esta tradicional pilsen sueca (r$ 23, 500 ml) Basement – lançada em 2011, esta californian golden ale feita em Videira já chega para brigar forte no mercado (r$ 21,90, 375 ml)

centro • 31

Divulgação

BALADAs Concorde Club [19] Famosa por sua atmosfera gay friendly, a “Conca” – como é delicadamente chamada por seus frequentadores – investe forte na música eletrônica para proporcionar uma jogação sem culpa àqueles que se aventuram pelos seus vários ambientes. São duas pistas giratórias, terraço e camarotes a serviço do hedonismo nas festas Dance Floor (sábados), Perversion Party (mensal, para as mulheres) e Duelo de DJs (véspera de feriados). Não é raro a temperatura subir a ponto de os mais desinibidos tirarem a camisa. Av. Rio Branco, 729, Centro; 3222 1981, concordeclub.com.br; sáb. e vésp. de fer., das 23h às 5h

El Divino Lounge [20] A casa é, há sete anos, a referência gola-polo/tomara-que-caia-e-saltão de Florianópolis. Ocupa prédio tombado onde funcionava o estaleiro da Marinha, antes do aterro da Beira-Mar. São 3.000 m2 com uma decoração que mistura lustres e espelhos de inspiração francesa com aço inox e painéis de led. Além da pista de dança, há ambiente externo e dois restaurantes, o internacional Arataka e o japonês Setai. Nas terças apenas o pátio funciona, com acústicos ou DJs. Nas quartas, há eletrônica e sertanejo universitário; nas quintas, black music; nas sextas, house. Sábado é dia de eventos especiais. Domingo abençoa os pagodeiros. R. Almirante Lamego, 1147, Centro; 3225 1266, eldivinobrasil.com.br; de ter. a dom., a partir das 19h The Double Seven [21] Com clima entre networking e balada light, às terças tem jazz, às sextas, a festa We Love NY e aos sábados, house comercial. A casa é filial de um “cocktail bar” nova-iorquino que promete “mixologia de coquetéis”. Nos sofás e cadeiras gigantes os clientes apreciam uma das principais cartas de drinque da ilha – embora o gelo em formato de mini-ovo de dinossauro no Blackberry Gimlet (r$ 17) e outros atrapalhe a fruição da bebida. Para comer, entre risotos, massas, pescados e carnes são 14 pratos (r$ 25 a r$ 37) no restaurante em outro ambiente. R. Bocaiúva, 2198, Centro; 3207 8827, thedoubleseven. com.br; ter. e qua., das 19h às 2h; qui. a sáb., das 19h às 4h 32 • centro

[21]

Sim, a noite mais conhecida pelos turistas na região continua sendo o El Divino. Mas, de resto, em termos de balada o centro de Florianópolis é esmagadoramente indie. A tendência maior vem sendo a de inferninhos se tornarem casas regulares. Graceja-se que o fenômeno se deve ao atrevimento sexual das civis, que teria diminuído a procura pelas profissionais dos lupanares. Para ter filas na porta da casa, a regra é mudar um quase nada a decoração e o cardápio, concentrando os esforços mais na criatividade temática das festas e na atração sonora da madrugada.

André Lauz

o centro é indie

[27]

[23]

O mais conhecido dos ex-bordéis, o 1007 Boite Chik [22] (Al. Adolfo Konder, 1007, Centro; 3024 4667, 1007boitechik.com.br; sex. e sáb.; em geral, r$ 15 antes da 0h, r$ 25 após) surgiu em 2009 com clima alternativo, paredes negras e neon rosa no bar. Como em toda casa noturna, o sucesso criou uma clientela fixa idólatra e uma dissidência desdenhosa – que protesta que o lugar se “eldivinizou” (leia sobre os dois anos do 1007 em http://bit.ly/tjMqjg). Pontos fortes: muitas promoções de bebida em dobro, ótima vibe. Porém: em algumas noites, a criatividade do set-list é bem menor que a dos sempre inventivos cartazes. A casa passa por reforma em dezembro e reabre em janeiro. Também inaugura nova unidade em Balneário Camboriú. O mais recente a arriscar a transformação de conventilho em noite regular foi o

Barbarella Lounge Bar [23] (R. Saldanha Marinho, 359, Centro; 3207 5666), um simpático e compacto espaço de dois andares com estofamentos vermelhos e fotos preto e brancas (geralmente de dominatrix), além do inconfundível DJ tocando de dentro de uma gaiola. A novinha aborda a reportagem: “Eu namoro. Vamos meter um romance fora da balada?”. Um diferencial da casa é a possibilidade de deixar a identidade com o segurança e sair para tomar um ar na movimentada calçada.

centro • 33

Já o caso do Night Café & Dance [24] (R. Major José Augusto de Faria, 20, Centro; 3333 2020, nightcafe. com.br; seg. a sáb., das 4h às 9h; sex. e sáb., a partir das 23h) é mais específico. O lugar joga anzóis tanto para indies como para insones. Esses frequentam a “Balada das Baladas”, uma noite que começa às 4h da madrugada e vai até mais ou menos o começo da Ana Maria Braga. O dia mais movimentado dessa festa é sexta, quando até 40 notívagos (meretrizes de folga, inclusive) aparecem por lá. Homens a r$ 30, mulheres sempre de graça. Para os alternativos, nas sextas e sábados a casa começou a oferecer festas com rock ao vivo – e já conseguiu 350 pessoas com isso. O preço dos ingressos fica na faixa de r$ 15. O Blues Velvet [25] (R. Pedro Ivo, 147, Centro; 3225 4111, bluesvelvet.com.br; ter. a sáb, das 22h30 às 3h30) não foi um, mas três prostíbulos em diferentes épocas. Hoje, faz parte da cultura alternativa da cidade. Conforme a noite, a capacidade para 80 pessoas esgota-se rapidamente e a pista ferve com festas movidas a disco music (Go-go), sons dos anos 1950 a 1980 (Vertigo) ou música brasileira (Salão). No cardápio, a novidade é o drinque Orgasmo (r$ 9), feito com licor de café, Jack Daniels e uma “gozadinha” de Amarula, mas a Heineken 600 ml (r$ 8) continua sendo a opção mais pedida.

Já o Talyesin [26] (R. Fernando Machado, 36, Centro; 9616 6372, taliesyn.com.br; ter. a sáb., das 21h às 2h) fez diferente. Dizem que, em priscas eras, o local abrigava o manicômio judiciário do estado, onde quem entrava jamais saía. Lenda ou não, desde 2007 são outros tipos de perturbados que sobem a escada que dá acesso ao bar, batizado em alusão ao disco The Book of Taliesyn, do Deep Purple. Roqueiros e/ou indies vão em busca de música ao vivo, a cargo de uma banda diferente por dia. Os espíritos inquietos podem ser amansados com cerveja Serramalte (r$ 7, 600 ml) e amendoim (r$ 1,50, 50 g). Para os mais ansiosos, a casa dispõe rapé na faixa.

34 • centro

Garanta seu ingresso: blueticket.com.br

Rafael Pira

[26]

Sem nenhum passado diferente no currículo, o

Jivago Lounge [27] (R. Dep. Leoberto Leal, 4, Centro;

O Mix Café [28] (R. Menino Deus, 47, Centro; 3324 0102, mixcafe.com.br; principalmente sex. e dom., a partir das 23h ; no geral, ingressos entre r$ 15 e r$ 20), pelo contrário, segue firmemente gay, com chamarizes como “no escuro tudo pode acontecer” e performances e perversões no palco. Homens são a maioria, e a casa, uma opção tradicional e menos pretensiosa, é uma comprida caixa de dois andares com muito grave. Nas sextas, a festa é sempre eletrônica.

Divulgação

3028 0788, jivagolounge.com.br; qui. a sáb., das 23h às 4h) vai deixando de ser rotulado como balada gay. O público gay segue à vontade por lá, mas héteros de todas as cores também já se renderam às noites regadas a 18 tipos de vodca e sons sempre se renovando. Com exceção das sextas, quando rola o Upper Club (house), a programação só se repete a cada mês, com festas dedicadas a indie rock (Last Nite), batidões tropicais (Boladona Rock) ou electro e pop (Plastique).

Fechando o pacote indie, o Célula Showcase [29] (Rod. João Paulo, 75, João Paulo; celulashowcase.blogspot.com; em geral, r$ 15 antes da 0h, r$ 25 após) viveu bons tempos com o ex-MTV Gastão Moreira e tem novo momento efervescente após reabertura em 2011. É a casa ilhoa com maior preocupação musical – além de reunir bandas locais de qualidade, traz de nomes da cena indie paulistana a violinistas. Até novembro, as sextas e os sábados tendiam a ter grandes filas na porta. Ocasionalmente, o Célula abre outros dias.

revistanaipe.com

[29]

Acompanhe a cobertura de baladas em "Na night"

centro • 35

tapas e beliscos E então você gosta de literatura e fica abestalhado de encontrar uma fileira com 50 livros naquele café de ambiente tão hermoso. Não se iluda. A seleção dos livros para leitura gratuita não acompanha o resto do lugar. Você só estará feito se for fã de Danielle Steel, John Irving, literatura brasileira datada ou puídos livros de esoterismo. Com muita sorte você pesca um García Márquez. Entre as revistas, a coisa não é muito melhor.

Empório Döll [30] Sabe aquele grão milagroso comentado por aí? Tem no Döll. Fibra de maracujá para limpar o organismo, proteína de soja para o calorão da menopausa. A semente de chia é melhor ligar e reservar. Com ambiente refrescante, o empório também conta com lanchonete natural e café italiano. R. Vidal Ramos, 120, Centro; 3223 5290, emporiodoll.com.br; seg. a sex., das 8h30 às 19h; sáb., das 9h às 12h Filho da Fruta [31] Ser saudável no centro da cidade é desfrutar em pé a tigela de açaí. Com apenas um balcão e nenhuma cadeira, a casa oferece mais de 60 combinações de sucos naturais (a partir de r$ 2,50). Vale pedir a torta de banana integral (r$ 3) para acompanhar. Av. Pref. Osmar Cunha, 51, Centro; 3223 1423; seg. a sex., das 9h às 19h30

36 • centro

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La Padá [32] Bonitona e formal, a La Padá tem como chamarizes um empório com iguarias importadas, venda de revistas, brunch aos sábados e domingos (das 9h às 17h, r$ 29/ pessoa), diversos preparos de café e sanduíches na baguete (r$ 22 o La da Espanha, pão ciabatta com presunto cru, tomate, pesto de rúcula e cream cheese). De segunda a sexta, até meio-dia há opções de café mais econômicas, com combos de pão, suco, café, iogurte e fruta (na faixa de r$ 12). R. Rio Branco, 597, Centro; 3322 0099, lapadacafe.com.br; diariam., das 8h às 23h

Padeiro de Sevilha [33] Você chega, fica à vontade, se serve da enorme variedade de doces, salgados, pães, bolos e arruma um lugar na mesa comunitária de 11 metros. Paga-se tanto por unidade como por peso. Os cookies estão entre os doces mais procurados (banana com nozes, cereja com chocolate branco e outros, sempre r$ 1,25 ou r$ 10 a caixa com dez unidades congeladas, para se fazer em casa). R. Esteves Júnior, 214, Centro; 3025 3402, opadeirodesevilha.com.br; seg. a sex., das 6h50 às 20h30; sáb., das 7h às 14h

x Kimê [34] (Av. Madre Benvenuta,943, Santa Mônica; 3024 9854, kimetemaki.com.br; dom. a sex., das 18h à 1h)

VERSUS Temakerias

Yaah [35] (R. Bocaiúva, 2297, Centro; 3879 9694, yaahtemakeria.com.br; seg. a qui., das 11h30 à 1h; sex. e sáb., das 11h30 às 5h; dom. e feriados, das 17h à 1h)

São as duas temakerias mais conhecidas da ilha. Veja comparação.

Ambiente: Tele-entrega: Horários: Preços:

As duas têm atmosfera semi-balada, com lindas amigas ilhoas, iluminação contida e som incontido: na Yaah, eletrônica nas caixas; na Kimê também, ou som ao vivo. Empate Ambas começam 18h30. A do Kimê acaba 1h e a do Yaah 23h30, mas essa é combinada com o Yaahkisoba, outra unidade da rede, oferecendo opções além do sushi. Empate Sem discussão. O Yaah abre para almoço e, nas sextas e sábados de verão, fecha às 5h, depois de algumas casas noturnas. Yaah Em ambas, temakis na faixa de r$ 15 e fome saciada com duas cervejas só por mais de r$ 45. Empate

Cardápios:

A Yaah tem mais sushis e sashimis, mas a Kimê contra-ataca com mais temakis, rodízio de mini-temakis (seg. a qua., r$ 39,50 fem., r$ 49,50 masc.), ceviche (r$ 10,50 o de peixe branco) e, recentemente, novas opções. Kimê

Sabor:

As duas são referência. A Kimê costuma manter um pouco mais o padrão. Kimê

Final:

Kimê 2 x 1 Yaah, mas você estará bem servido nas duas.

centro • 37

[40]

“Vocês vão querer mais alguma coisa da cozinha?”, pergunta o garçom às 23h. Uma cena típica na ilha, e logo o lugar está fechado.

Não tem jeito. Em um centro onde restaurantes fecham cedo e até cachorros-quentes conhecidos param à 1h, o jeito é apelar para lojas de conveniência ou famosos fast food. A menos de três quilômetros um do outro, Bobs [36] (Av. Irineu Bornhausen, 4800, Agronômica; 3224-6600) e Burger King [37] (R. Bocaiúva, 2468, térreo do Beiramar Shopping) são opções. O Bobs, em um posto, é o que mantém mais acesas as brasas da vida noturna. Nas sextas e sábados há outras saideiras. Uma delas é o Senhor Salsicha e Dona Burguer [38] (Rod. Amaro Antônio Vieira, 2971, Itacorubi; 3232 6179), que então estende seu rotineiro fechamento da 1h para as 4h. O dogão simples sai r$ 5, e o X-salada, r$ 10. Há cachorro-quente vegetariano. A casa tem também as versões doce ou com estrogonofe.

38 • centro

finais para a madrugada Numa vibe mais saudável, sextas e sábados a temakeria Yaah vai até 5h (ver pág. 37). De resto, a salvação está nas lojas de conveniência. A do Auto Posto Santa Mônica [39] (Av. Madre Benvenuta, 686, Santa Mônica), em frente ao shopping Iguatemi, vende charutos cubanos e minigarrafa de Absolut, além de oferecer deque externo com mesinhas, banheiros limpos e banco 24h. Não deixando por menos, a conveniência do Posto Colonial [40] (Av. Mauro Ramos, 2010, Centro), o movimentado posto ao lado do Beiramar Shopping, tem os principais tipos da cerveja Eisenbahn a r$ 7,50 a long neck. Sem deixar, claro, de oferecer aqueles hambúrgueres de microondas para os melancólicos finais de noite.

Divulgação

A Roliúde do Tempero Nordestino [41] O chef José Ramíres trouxe de Fortaleza o jeito com as panelas. As paredes são repletas de quadrinhos e desenhos remetendo ao Nordeste. Para comer, há variedade de frutas e pratos como o Ilha Sertaneja – carne-seca, carne de sol na brasa, purê de jerimum, feijão-de-corda, arroz de matuto, queijo coalho e macaxeira (r$ 62,90, para três). (R. Joe Collaço, 38, Santa Mônica; 3233 0343, temperonordestino.net; seg. a sex., das 18h à 0h; sáb., das 11h às 15h e das 18h à 0h; dom., das 11h às 15h.)

Kaffa [42] Música discreta ou nenhuma, decoração temática sem exageros, bons preços. O Kaffa, aberto há mais de 30 anos, é ótima pedida no Centro. Se a esfiha (r$ 5,20) custa bem mais que a do Habib’s você logo entenderá o por quê. Estando esfomeado e curioso, peça a sequência (r$ 53,40, para dois com folga), que inclui homus, babaganuche, pasta de alho, quibe cru, frito e assado, tabule, cafta e assim por diante. Guarde espaço para um dos ótimos doces da casa (r$ 5 cada), especialmente a baklava. R. Rafael Bandeira, 337, Centro; 3223 4327, restaurantekaffa.com.br; diariam., das 11h às 14h e das 18h às 23h30

restaurantes

[43]

Lenha e Oliva [43] Projeto redondinho: bela arquitetura, estacionamento próprio, atenção aos detalhes, atendimento bacana, jazz ambiente sem ser piegas e uma original e extensa relação de pizzas. Nossa dica é sentar do lado de fora e iniciar pelo corniccione Pomerode (r$ 16). Depois encare uma meia Bambina (inusitado mix de abobrinhas, Polenghinho e grana padano) e meia Orientale (cogumelo, alho poró e gergelim preto) acompanhada por uma cerveja Coruja, gaúcha (r$ 21,50/1 litro). Pizzas por r$ 46, em média. R. Vera Linhares de Andrade, 1870, Córrego Grande; 3206 3242, lenhaoliva.com.br; ter. a dom., das 18h30 à 0h30. Lua Natural [44] Não se abale pela fachada mal cuidada ou a decoração meio aleatória e você será recompensado por um bufê natural (apenas com frango e peixe) honesto a um preço interessante (r$ 12 o livre, r$ 23,90/kg). Na saída, aproveite para checar os produtos no pequeno empório ao redor do caixa. Durante o verão, pode mudar de local mas sem sair de perto da UFSC. Fique ligado. Av. Madre Benvenuta, 789, Santa Mônica; 3025 3123; seg. a sáb., das 11h30 às 15h.

centro • 39

lugares para comer ou levar

Alguns restaurantes permitem tanto apreciar o trabalho dos chefs como fazer compras para chegar em casa e se fingir de um. Dos mesmos proprietários da Spagheteria Santo Antônio (p.59), o Armazém da Pasta [45] (Shopping Iguatemi, Santa Mônica; 3024 2828, armazemdapasta.com.br; diariam., das 8h30 à 0h) nasceu em 2010 com a proposta de ser mais uma casa de massas congeladas do que um bistrô. Isso se inverteu, graças ao menu com pratos como o espaguete negro de sépia com camarão ao molho de limão siciliano (r$ 35,50) e carta de vinhos com 75 rótulos. Para levar, há massas recheadas como o tortelini de carne seca com moranga (r$ 13,80, 400 g). Escolha um molho (a partir de r$ 4,75), siga as instruções e tire a devida onda. A cerca de 500 metros dali, a Boutique da (R. Joe Collaço s/n, Santa Mônica; 3234 6322, boutiquedecarnes.xpg.com.br; restaurante, ter. a dom., das 11h às 15h; ter. a sex., das 18h às 23h) oferece cortes crus ou grelhados para serem degustados por lá. Picanha (r$ 33, 250 g), entrecot (r$ 20) e demais peças vêm no ponto e acompanhadas por arroz, maionese

Carne [46]

40 • centro

[47]

e farofa. Para quem quer encarar a função churrasqueira, no açougue (seg. a sex., das 8h às 20h.; dom. e fer., das 8h às 13h) há boi, frango, ovelha, javali, coelho, rã e até mocotó congelado. Dirigindo um quase nada bairro da Trindade adentro, chegue à Loja Sayuri (R. Lauro Linhares, 1371; 3334 0683, lojasayuri.com.br; seg. a sex., das 10h às 22h; sáb., das 10h às 14h) e ao siamês Wa Sushi & Obentô [47] (3025 1700, wasushi.com.br; seg. a sex., das 11h às 21h40; sáb., até 14h). A loja concentra quase tudo para quem quer fazer sushi – só não vende o peixe fresco (ver Mercado Público, p. 42). Também tem os esquisitos doces japoneses e até quimonos. No site da loja há receitas de sushi passo-a-passo. Não estando a fim, coma no Wa. Escolhendo bem os deliciosos combinados, mata-se a fome por algo na faixa dos r$ 25. Destaque para a iguaria com aspecto meio temaki e nome da casa (r$ 4,50).

Competência importada Do México, Marco trouxe seu bigode e conhecimento de tequilas. Da Inglaterra, Simon trouxe expertise em cervejas. Da Nova Zelândia, Anne trouxe aversão ao excesso de açúcar dos bolos brasileiros. Estabelecimentos com donos gringos tendem a garantir diferenciais no cardápio e nos serviços.

casa. Mas a maior dica é o almoço. Há sempre quatro opções – salada, risoto, massa e algo diferente (todos r$ 18 a r$ 20) – com resultados dignos dos melhores bistrôs. A má notícia? O lugar não abrirá de 23/12 a 16/1 para férias gerais, já que a pequena viela onde está não é foco de turistas na época.

Marco, dono de seis restaurantes no seu país de origem, montou em Florianópolis a México Lindo Taqueria [48] (R. Rafael Bandeira, 327, Centro; 3024 8026; ter. a dom., das 19h à 0h). Para abrir os trabalhos o cliente tem 75 opções de tequila (r$ 10 a r$ 38 o shot). Depois, parta para os combinados de dez tacos com até nove acompanhamentos (r$ 25 a r$ 28, para duas pessoas ou um ogro), como o comovente Gallito.

Também gringo, no centro, é o italiano proprietário da Hosteria Sapore di Salle [50] (R. Bocaiúva, 1925, Centro; 3223 1572; seg. a sáb., das 19h às 23h30), restaurante a partir de r$ 90 por pessoa mas com mais de 200 vinhos na carta e pães, massas e molhos de fabricação própria. Quase na mesma faixa de preço, o Delícias Portuguesas [51] (Rua Visconde de Ouro Preto, 559; 3224 6448; ter. a sáb., das 11h30 às 23h30) é capitaneado pela lusitana Maria Helena. Além do esperado bacalhau, a casa tem iguarias como o pastel de Belém (r$ 3) e a trouxinha de Coimbra (r$ 6).

No Café Kiwi [49] (R. Miguelinho, 93, Centro; 3224 0155, cafekiwi.com.br; seg. a sex., das 8h30 às 18h) nove mesas se dividem entre os dois andares exíguos e a área externa. Não poupe os muffins e os bolos que Anne prepara sem leite condensado. Para acompanhar, além de cafés há o chá de pêssego natural da [49]

Leia sobre The Black Swan Pub, do inglês Simon, na pág. 71, e sobre a Elba d’Itália, do italiano Tomazzo, na pág. 59.

centro • 41

Federação Catarinense de Tênis [52]

Mercado Público [2]

São seis quadras de saibro gratuitas, mas apenas duas geralmente livres. Pode-se jogar até uma hora. Reserve antes seus horários no prédio anexo (para o final de semana, é preciso reservar na sexta). As quadras ficam abertas das 8h até haver luz natural. Av. BeiraMar, logo após o Habib’s; 3028 8900

Se o que você precisa é comprar frutos do mar frescos lá é o lugar (r$ 6 a dúzia de ostras, menos de r$ 30 a posta de salmão). No vão central, a miríade de classes dá um colorido interessante e o preço nos bares e restaurantes acompanha esse espírito. A parte externa, recém revitalizada, atrai enraizados da ilha um pouco mais abonados. É o lugar de bares como o Spizona e a Choperia Zero Grau, com preços que fogem um pouco da proposta popular de um mercado. Vá lá, tenha o seu momento-nativo e sinta-se na nucleosfera mané. Se tiver sorte poderá apertar a mão do corno do centro (veja perfil do homem em http://bit.ly/9vOiQs)

Floripa Music Hall [53] Já se arriscou mais como balada, mas hoje é uma casa de eventos – tem de stand up e formaturas a artistas nacionais e internacionais de médio porte. R. Henrique Valgas, 113, Centro; 3222 8416, floripamusichall.com.br

Parque Ecológio do Córrego Grande (Horto Florestal) [54] Com 21 hectares de mata nativa, oferece diversas trilhas informativas na flora local. Dispõe de quiosques de leituras, lago com peixes e jacarés. Nos finais de semana o local fica bem movimentado, com oficinas de jogos teatrais, yoga e grupos aproveitando os campos de futebol e vôlei de praia, abertos para uso. Rua João Pio Duarte Silva, 535, Córrego Grande; 3234 3522; diariamente das 7h às 19h

42 • centro

Yogin [55] Pra quem vem comprar biquíni em cidade de praia e descobre que as marcas são as mesmas do interior, é melhor sair do shopping. Criada em Florianópolis, a Yogin trabalha com micro-coleções – cada modelo dura só até acabar o lote de tecido. As peças são vendidas avulsas (de r$ 35 a r$ 45 cada) e vêm direto da fábrica, que fica no mesmo terreno. R. Willian Richard Schisler Filho, 1311, Itacorubi; 3207 5788; seg. a sex., das 9h às 19h; sáb., até 17h

Florianópolis vive um momento interessante no quesito salas de cinema. A tela com mais festivais e filmes diferentes é a do Paradigma Cine Arte (ver p.63), aberto em 2010 no norte da ilha, mas 2011 também teve inauguração: a rede nacional Cinespaço [56] é o novo cinema do Beiramar Shopping (Rua Bocaiúva, 2468, Centro), e por lá sempre dá para pescar um ou dois daqueles recentes filmes argentinos, franceses ou nacionais menos mainstream. Sem propostas nesse sentido, o Cinesystem [57] do Shopping Iguatemi (Av. Madre Benvenuta, 687, Santa Mônica) compensa tendo as melhores salas e mantendo, como o Cinespaço e o Paradigma, uma porcentagem alta de filmes legendados em cartaz (leia sobre a epidemia de dublagens em http://bit.ly/mIzXSp). Reforçam a boa fase dos cinemas da ilha os cineclubes. Os mais regulares e com melhores instalações são o da Fundação Cultural Badesc [58] (R. Visconde de Ouro Preto, 216, Centro; 3224 8846) e o Cine SESC [59] (Trav. Siryaco Atherino, 100, Centro; 3229 2200). Gratuitos, eles alternam filmes

Divulgação

O diferente e o pop com legenda [57]

principalmente nacionais, franceses, espanhóis, italianos e alemães, de dois ou 40 anos atrás. Os do Badesc são sempre às 19h e em dias de semana. Os do Cine SESC costumam ser às 20h e podem ter exibições também sábado ou domingo. Próximo dali, o Cineclube Ieda Beck [60] (Trav. Ratclif, 56, Centro, 3224 7239) tem sessões quinzenais de filmes brasileiros, principalmente catarinenses.

revistanaipe.com

Leia sobre os filmes em cartaz no blog Pirão

centro • 43

Passear pelo Kobrasol, na vizinha São José, faz entender a velocidade com que cresce a Grande Florianópolis. Em boa parte popular, o bairro ganha comércio mais ambicioso, como evidenciam algumas opções noturnas e pontos gastronômicos da Rua Koesa com fachadas envidraçadas e deques. À exceção do Sushimaki, todos são parte de redes. Primeiro da série para quem vem na mão do trânsito, o Café Paris [61] (no 127; 3034 7992, cafedeparis.com.br; seg. a sáb., das 11h às 23h; dom. e fer., das 12h às 23h) tem bufê com ótimo padrão (r$ 31,90/ kg) e um procurado risoto do dia. O lugar também se destaca pela variedade de cafés e tortas. A partir das 17h, nos sábados, e ao longo de todo o dia, nos domingos e feriados, há café colonial (r$ 38,90/kg).

lugares para sassaricar no Kobrasol [64]

A seguir, a Sanduicheria da Ilha [62] (no 99; 3047 0553, sanduicheriadailha.com. br; seg. a sex., a partir das 18h; sáb., das 17h; dom., das 16h; sempre até o último cliente) tem clima de boteco. Chopes (r$ 5,20 o 350 ml) com fornidos sanduíches (de r$ 12 a r$ 19 os do pão 70 g) garantem lindas noites, mas a Naipe já se deparou, mais de uma vez, com falta de pão de trigo – e a pecaminosa oferta de trocá-los por integrais ou de hambúrguer.

O terceiro ponto, o Croasonho [63] (no 77; 3047 4090, croasonho.com.br; seg. a sáb., das 10h às 22h; dom. e fer.,a partir das 16h), é de uma rede do sul do país e abriu este ano. São mais de 50 tipos de croissant doces e salgados bem preenchidos, nos tamanhos P, M ou G (r$ 6 a r$ 15). Fechando a série, o Sushimaki [64] (no 57; 3247 0355, sushimaki.com.br; diariam., das 19h à 0h) tem bufê sempre com pelo menos 20 tipos de sushi (r$ 61,90/kg) e algumas opções da cozinha chinesa (r$ 25,90/kg). Não deixe de pedir um dos temakis da casa, digno das melhores temakerias. O restaurante entrega combinados num raio de 6 km.

[66]

Querendo espichar a noite, a 180 metros do Sushimaki fica o Chopp do Gus [65] (Av. Lédio João Martins, 874; 3034 6362, choppdogus. com.br; ter. a dom., das 18h às 2h), e a 1,2 km, a Cervejaria Original [66] (R. Domingos André Zanini, 380; 3034 7900, cervejariaoriginal. com.br ter. a dom., a partir das 19h; ). O Gus não chega a igualar, em bandas e ambiente, sua matriz no Córrego Grande, na ilha. Já a Original é maior que sua irmã do outro lado da ponte. Vive com filas, tem promoção de cerveja 600 ml em dobro até 21h e um lindo lustre composto de garrafas. Samba ou sertanejo ao vivo são a pedida todos os dias.

kobrasol • 45

lugares para saracotear em Coqueiros

Parte da Via Gastronômica de Coqueiros e com uma infinidade de lindas pedras cravadas no mar, as consecutivas praias da Saudade, do Meio, de Itaguaçu e das Palmeiras infelizmente são impróprias para banho – o que à noite, vá lá, importa menos. Entre os restaurantes da via predominam os de frutos do mar. Com os bares na conta, são mais de 20 opções em 4 km. Destaque para os preços, que são até 30% mais baixos que no centro da ilha e fazem valer a travessia da ponte. Destaque também para duas ótimas novidades em 2011: o bar Zé Mané e a Cervejaria da Ilha.

Só pela proposta, o Zé Mané [67] (R. Des. Pedro Silva, 2360; 3204 8652; almoço de seg. a sex., a partir das 11h30, e sáb., das 12h; boteco de seg. a sáb., das 18h ao último cliente) já é incomum em Florianópolis. Tem adega com mais de 60 tipos de cachaça. Caipirinhas próprias. Sinuca, xadrez, pôquer, dardo, baralho e mini-pebolim gratuitos. Feijoada aos sábados. Cozinheira arriscando pratos fora do cardápio nas noites de sexta e sábado. Preços realmente de boteco – r$ 6 a Heineken 600 ml, na faixa de r$ 12 o mocosadinho (escondidinho). Isso tudo

46 • coqueiros

em um sobrado com mesas dentro e no jardim, telão projetado na construção vizinha e um breve espaço no segundo andar com vista panorâmica da Praia do Meio. Gostando de cachaças arrisque a provinha, meia dose de seis tipos a escolher. Um adesivo com o nome de cada o ajudará no meio da perdição. A outra boa nova, a Cervejaria da Ilha [68] (R. Des. Pedro Silva, 3334; 3371 0240; ter. a dom., em geral, r$ 10 a entrada fem., r$ 20 a masc.) tem chope de microcervejaria homônima, aberta em 1999. Por r$ 6, prove 100 ml de quatro tipos. Bandas tocando de sertanejo universitário a acústicos com pop americano fazem do ambiente uma balada forte. O cardápio é promissor, mas na visita Naipe ainda havia itens não disponíveis. De resto, destaque para uma sala separada com grandes sofás, ideal para eventos entre amigos, e o mezanino com vista das notórias pedras de Itaguaçu. Na Via Gastronômica de Coqueiros, não deixe de levar seu pai

1. Chico Toicinho 2. Fedoca by Cuca 3. Papattore 4. Rei do Bacalhau

Fechando o trio de boas opções para happy hour no bairro, o Conversa Fiada [69] (R. Des. Pedro Silva, 2274; 3025 1417; seg. a sex., das 18h à 1h30; sáb. e fer., a partir das 19h) é um lugar em dobro – em 2010 ganhou um ambiente de pub (com música ao vivo e couvert) para somar ao que já tinha, de bar (com agradável parte a céu aberto). De novo, preços de rara simpatia. A porção com seis bolinhos de carne seca custa r$ 12, e a cerveja litrão, r$ 8. Sai bastante na casa a tábua com 400 g de picanha com acompanhamentos (r$ 35,90).

Para jantar a dois, Coqueiros também não falha. Antes das praias, a Di Taroni Trattoria [70] (Av. Eng. Max de Souza, 730; 3249 2040; ter. a sex., das 12h às 14h e das 19h à 0h; sáb. e dom., das 12h à 0h) é uma indicação sentimental de leigos e gourmets. Tudo que há no cardápio é fabricado na casa, que tem refeições elaboradas a partir de r$ 30/pessoa. Na Praia da Saudade, o Osanai Temaki & Sushi [71] (R. Fritz Müller, 50; 3024 5080, osanai.com.br; seg. a sáb., das 19h às 23h30) tem variedade ok e frente envidraçada permitindo a vista da orla. Fazendo um breve cadastro pagase r$ 42,90 no festival de sushis com direito a dez peças de sashimi. Na praia seguinte, a de Itaguaçu, o Sobradinho [72] (R. Des. Pedro Silva, 3130; 3240 5109; sobradinhorestaurante. com.br; diariam., das 11h30 às 14h30; ter a sáb., também das 18h à 0h) tem petiscos e pratos nacionais (como o Arrumadinho: feijão de corda, aipim frito, farofa e carne de sol, para até três pessoas, r$ 43) que podem ser degustados com mais de 20 rótulos importados de cerveja. 500 metros adiante, a Praia das Palmeiras (foto), um canto de mundo preguiçoso, merece a visita pela vista. Nenhum dos dois restaurantes de frutos do mar na beira da água são para especialistas, mas pela localização sugerem pelo menos uma cerveja com aperitivos. Só não arrisque andar além deles, no caminho de madeira, durante a noite.

[67]

coqueiros • 47

Marco Dutra

NORTE

Bendita seja a beira de estrada. Nos 20 km de rodovia SC-401 entre o trevo do CIC e Canasvieiras, uma vila comercial completa se formou. Turisticamente, alguns dos chamarizes são Paradigma Cine Arte (de 2010), Café François (agora vizinho do Paradigma), Floripa Shopping e sim, os restaurantes. Você nunca comeu tão bem perto do acostamento. Além do zeloso bufê Delícias do Campo, a rodovia tem a casa de carnes com ares patagônicos Meat Shop Grill (o melhor custo-benefício gastronômico deste guia) e a novidade Spice Garden, um restaurante indiano com chef realmente indiano. Entre as baladas do norte, os paradores de Jurerê e o Complexo Music Park garantem um dos maiores epicentros festeiros do país.

ingleses canasvieiras brava santinho

sc 4 04

JurerÊ JURERÊ int. daniela

mapa - norte sc

est. geral do sambaqui

sambaqui

vargem pequena

baía norte

ratones

23 1 de terminal 40 integração sc antônio santo de lisboa (tisan)

r. gilson da costa xavier

21 6

Outros 1. Trilha do Morro das Aranhas (p. 52) 2. Caminho da Lomba do Ingá (p. 53) 3. Ponta do Rapa (p. 53) 4. Museu Arqueológico (p. 53) 5. Museu dos Brunidores (p. 54) 6. Santo Antônio de Lisboa (p. 54) 26. Museu O Mundo Ovo de Eli Heil (p. 63) 27. Olympus Motel (p. 63) 28. Paradigma Cine Arte (p. 63) 29. Podium Kart (p. 63)

26 sc 40

santo antônio de lisboa

rod. haroldo soares glavan

24 29

cacupé

saco grande 7 1

baía norte

centro Leste e sul da ilha

Quer ar-condicionado sem a obrigação de dirigir e sem se preocupar com estacionamento? Na home do site da prefeitura de Florianópolis procure pelos horários dos ônibus executivos (R$ 5,50) que levam do centro ao norte da ilha. Para intervalos menores, procure pelos ônibus comuns – infelizmente, não refrescados.

r. do marfim

Restaurantes 17. Café e Spaghetteria Santo Antônio (p. 59) 18. Cantina Sangiovese (p. 59) 19. Elba D’Itália (p. 59) 20. Recanto dos Brunidores (p. 59) 21. Rosso Restro (p. 60) 22. Estação 261 (p. 60) 23. Meat Shop Grill (p. 61) 24. Delícias do Campo (p. 62) 25. Spice Garden (p. 62)

Baladas e paradores de praia 9. Café de La Musique (p. 56) 10. Kioske do Pirata (p. 56) 11. P12 (p. 56) 12. Taikô (p. 56) 13. Stage Music Park, Pacha Floripa, Posh Club (p. 57) 3

lagoinha 10

brava

ponta das canas

oceano Atlântico

cachoeira do bom jesus canasvieiras 9

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santinho

Tapas e beliscos 14. Café François (p. 58) 15. Doces de Pelotas (p. 58) 16. Monte Pelmo (p. 58)

404

Bares 7. Bar do Tião (p. 55) 8. Bar do Cris (p. 55)

1 4

ESTR. VER. ONILDO LE MO

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moçambique

Passeio

Manhã

6h às 22h

horas no norte da ilha

Para quem não está hospedado no norte, um passeio incluindo as melhores trilhas da região pede que se acorde muito cedo – algo como 6h, para cumprir sem fila os 38 e 40 km que separam o centro das praias Brava (foto) e do Santinho e depois caminhar no mato sob menos calor.

É claro que para os baladeiros a hipótese pode ser irreal. E nem muito bem-vinda. Você não quer ver lagartos. Quer ver gente e vai direto para os paradores de Jurerê. Pule para a p.56. Mas também lembre de ir cedo: saídas tardias para lá podem tomar mais de duas horas do seu dia e 98% da sua paciência. Duas das trilhas têm saída no Santinho e levam ao isolado costão esquerdo da Praia do Moçambique – dos 9,5 km da praia, a maior da ilha, os 3 km desse canto não são acessíveis por carro. A Trilha do Morro das Aranhas [1], a primeira delas, dura em média uma hora, tem bifurcação que leva ao topo do morro e é a melhor para se apreciar a vista. Começa no canto direito da Praia do Santinho, passa pelo Museu Arqueológico e segue pelo costão em um caminho bem marcado e com bonitas paisagens do mar e das Ilhas das Aranhas. O percurso é tranquilo e sem grandes aclives. Só se recomenda, em caso de chuva no dia anterior, não usar aquele seu sapato bonito – há trechos encharcados com a lama não raro indo até a canela.

52 • norte

Para subir até o topo do Morro das Aranhas, em vez de ir para o Moçambique, há uma placa naquela bifurcação do início da trilha. Esse caminho toma quase uma hora e é todo em subida, às vezes bem puxada. A 250 metros de altura há outra bifurcação. Seguindo à esquerda, avistam-se Moçambique, Barra da Lagoa e o lado norte da Lagoa da Conceição; à direita, as praias do Santinho e dos Ingleses.

mar mais ao norte de Florianópolis. Adiante, o caminho fica menos cansativo, dois pequenos portões de madeira surgem e, sem nunca pegar desvios, você chegará a um descampado de onde é comum se pular de asa delta e de onde se contempla principalmente Cachoeira do Bom Jesus, Ingleses e Brava. Pausa para um piquenique de ermitão. Depois, é decidir seguir até Praia Brava ou voltar.

O segundo percurso que leva à Praia do Moçambique dura pouco mais de meia hora e é mais curto e objetivo que o primeiro. Se trada do Caminho da Lomba do Ingá [2], que contorna o lado de dentro do Morro das Aranhas. Começa no final da estrada Vereador Onildo Lemos, em meio às construções do Costão do Santinho Resort, e segue por percurso fácil que passa por uma lagoa e trechos de dunas.

Como complemento a qualquer uma das trilhas, são muito bem-vindos dois museus e um restaurante.

Outra opção de trilha sai da Lagoinha de Ponta das Canas, passa pela Ponta do Rapa [3] e leva até o costão esquerdo da Praia Brava. A trilha começa ao final da R. Cônego Walmor Castro, a última à direita na Est. Jornalista Jaime de Arruda Ramos, antes do costão direito da Lagoinha. Já a pé, são dez minutos até uma bifurcação. Pegando à direita você começará uma subida bastante íngreme, mas estando com bom preparo em até meia hora deve passar pela Pedra do Rapa, uma das mais altas e das poucas livres de vegetação no percurso. Dali você contempla o pedaço de

Tarde

Quem fez as trilhas saindo do costão direito do Santinho inclusive já terá passado pelo Museu Arqueológico [4], que na verdade é um caminho [3]

com placas que identificam as inscrições rupestres ali há mais de 5 mil anos. Uma delas é o desenho que deu origem ao símbolo do Costão do Santinho Resort. A 2,5 km dali, em outro costão direito, o da Praia dos Ingleses, o Museu dos Brunidores [5] segue a mesma lógica, mas em vez de inscrições tem oficinas líticas, rochas que eram utilizadas para confeccionar instrumentos e outros artefatos de pedra. Acredita-se que o objetivo era a construção de barcos para se chegar às três ilhas avistadas da praia – entre elas a do Anhatomirim, onde é confirmada a presença de homens primitivos. Para o almoço, fique por ali. Ligue e reserve o quanto antes sua mesa no Recanto dos Brunidores (p.59) para comer naquele que talvez seja o melhor restaurante ilhéu de frutos do mar. No meio da tarde, duas opções bem distintas atraem: os já mencionados paradores de Jurerê e Santo Antônio de Lisboa [6], bairro notório pelo por-dosol apaziguador. Passeie sem pressa entre o casario colorido desta comunidade que já em 1698 recebeu imigrantes, em 1752 foi fundada e em 1756 teve inaugurada a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades. Quase um século depois, em 1845, Dom Pedro II e Thereza Cristina visitaram a igreja, doaram 400 réis para sua manutenção e ali perto pisaram na primeira rua calçada de Santa Catarina – feita especialmente para recepcioná-los, como comprova a placa com azulejos na Praça Roldão da Rocha Pires.

54 • norte

Noite Mais tarde, os próprios restaurantes de Santo Antônio (p.59 e 62) são ótima pedida. Dos abertos em 2011 à espagueteria com quase uma década e mesas no jardim, você estará muito bem servido. Outra opção é, a apenas 2 km dali, experimentar a dupla Café François e Paradigma Cine Arte (p. 58 e 63), que oferecem os sanduíches e filmes mais qualificados da cidade. Em Jurerê, as festas nos paradores se prolongam até 22h. Fora deles, o Estação 261 (p.60) terá festa a partir desse horário com a proposta de pegar o fluxo de saída. Para festas maiores, o Complexo Music Park (p.57) é a escolha inapelável. [6]

bares Bar do Tião [7] Os convidados principais são o samba e o choro. Aberto há 20 anos, o Tião teve, em 2009, seu samba tombado como patrimônio artístico cultural da cidade. Com mesas de plástico, um pequeno palco, cervejas 600 ml, bolinhos de aipim com carne seca (oito unidades a r$ 20) e muita sinergia entre músicos e público, o bar empolga especialmente os pés-de-valsa. R. do Marfim, 325, Saco Grande; 3334 3143, bardotiaosambaechoro. webnode.com.br; sex. e sáb., das 22h às 3h; entrada: r$ 10, em média

Bar do Cris [8] Na Jurerê onde bares não se consolidam, esta casa com apetrechos e cartazes de ícones pop americanos no balcão é referência entre os locais e já acumula 12 anos de vida. Do cardápio a especialidade é o bauru de carne (r$ 12), embora alguns frequentadores prefiram um Mário Prata (o bauru sem alface, sem ovo e com duas pitadas de mostarda), lanche que se cogita incluir no cardápio como homenagem ao escritor, cliente e quase vizinho. Há long necks de cervejas nacionais a r$ 5 e importadas como a Amstel a r$ 8,50. Na sexta e no sábado, das 21h à 1h, há MPB ao vivo com clientes cantando junto. Al. César Nascimento, 322, Sala 87, Jurerê Nacional; 3282 0767; diariam., das 17h30 às 2h [8]

[8]

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paradores

P12 [11]

Café de la Musique [9] Funciona mais como restaurante a maior parte do tempo – servindo pratos como o robalo grelhado acompanhado de risoto de aspargos e queijo brie (r$ 65). Nas sextas e sábados, às 16h, começam os sunsets: portões são fechados, petiscos e espumantes servidos, entradas cobradas e gazebos e pista agitados por um DJ até 22h. Av. dos Merlins, s/n, Posto 1B, Jurerê Internacional; 3282 1325

Marco Dutra

[11]

Kioske do Pirata [10] Maior concentração mainstream fora de Jurerê Internacional, já sofreu dois incêndios (em 2005 e 2010) mas reabriu e já acumula quase duas décadas de cervejas servidas. Bandas e DJs sonorizam o costão esquerdo da Praia Brava, reduto de famílias, sungados e delicinhas. Lembre, no caso de tomar algumas long necks de Stella (r$ 8), de não nadar no revoltado mar em frente. Para comer, há porção com 400 g de camarão salteado no gengibre por r$ 48. Atente para eventuais atrações maiores anunciadas só no começo do verão. R. Antônio Jorge Salum, s/n, Praia Brava; 3284 1214; no verão, diariam., das 9h à 0h

56 • norte

Com espaço para 2 mil pessoas, mescla banheiras de hidromassagem, bangalôs, espreguiçadeiras, camas, piscina. Recentemente reformada, a área coberta agora tem dois imponentes lustres e área de camarotes maior. A casa já recebeu de Robin S. a Jorge Ben Jor. No verão, DJs locais e nacionais se intercalarão com os DJs espanhóis Layo & Bushwacka (28/12), Banda Eva (4/1), Kid Abelha (21/1) e Seu Jorge (11/2). Serv. José Cardoso de Oliveira, Costão esquerdo, Jurerê Internacional; 3284 8156, parador12.com.br

Taikô [12] Não há portão nas três entradas que acessam o Taikô: quem fica no lounge paga apenas o que consome. A decoração em cores quentes combina muita madeira, palha e lenços. Entre os preços Jurerê do cardápio, uma concessão é a porção de batatasfritas (r$ 16). A caipirinha de cachaça fica por r$ 15. No verão, o DJ começa a tocar às 14h e o lugar, o mais procurado da praia, se agita até 22h. Av. das Lagostas, s/n, Jurerê Internacional; 3282 9714, blogtaiko.com.br [12]

Marcelo Schmoller

baladas

De 2009, o Complexo Music Park [13] (Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, Km 1,5, Jurerê; 3282 2054, musicpark.com.br, pachafloripa. com.br, poshclub.com.br) tem 110 mil m² de área e alterna três baladas com propostas e públicos diferentes. O Stage Music Park é o espaço para shows mais estruturado de Florianópolis. Há um palco principal, um secundário e camarotes nas laterais da pista. Em janeiro receberá os festivais Creamfields Brasil (no dia 21, com nomes como Fatboy Slim e Paul Van Dyk) e Summer Soul Festival (dia 28, com Bruno Mars e outros). Festas com rock, sertanejo e pagode também rolam na casa.

Acompanhe a cobertura de baladas em "Na night"

Cortinas de veludo, quadros, espelhos de camarim e globos em forma de cereja formam o cenário de cabaré da avermelhada Pacha Floripa. É uma das filiais brasileiras do clube de Ibiza, ao lado das unidades de São Paulo e Búzios, e em termos de DJs planetários vem fazendo frente à encarnada Green Valley, de Balneário. Entre os frequentadores sempre há muitos gringos, atraídos pela proposta baladão.

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3 em 1

revistanaipe.com

Termina de compor o trio de baladas a Posh Club, que abre principalmente no verão e recebe boa parte das celebridades que passeiam por Floripa. Para desfilar o corpinho por lá é preciso estar com o cartão de crédito em boa fase. Os ingressos masculinos para as festas de janeiro têm três dígitos já no primeiro lote.

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tapas e beliscos

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Café François [14] O francês Benoit Cousin, formado por uma das principais escolas gastronômicas do seu país, a Lenôtre, viu o avô fazer pão na padaria familiar e passou por cozinhas de diversos países até se estabelecer na ilha em 2007. Aqui, abriu seu espaço com vinhos, sanduíches, confeitaria, empório e panificação. A casa, agora em novo endereço, preza pela sutileza: a música francesa ao fundo vai além do clichê e croissants como o de chocolate (r$ 4,50) apostam mais na excepcionalidade da massa que em excesso de recheio. Entre os sanduíches, uma das promessas de grunhidos felizes está na opção com tomate, pepino, creme de leite, balsâmico de frutas vermelhas, sal e pimenta (r$ 19,50). Há degustação de vinhos com 15 rótulos sempre a r$ 12,50 a taça. Para masoquistas, há iguarias em fotos reais no site. Rod. SC-401, 8600, Saco Grande; 3226 0004, cafefrancois.com.br; seg. a sáb., das 9h às 21h30; clientes não pagam o estacionamento do Corporate Park 58 • norte

Doces de Pelotas [15] Os doces à base de ovos e nozes são entregues por atendentes com sotaque gaúcho. Trouxinhas de damasco, ninhos de fios de ovos e ninhos glaçados se misturam a salgados, tortas e sanduíches montados na hora. Os quitutes típicos custam em média r$ 5 e vêm direto de Pelotas pelo menos três vezes por semana. Av. dos Salmões, 800, loja 1, Jurerê Internacional; 3282 1997, docesdepelotasjurere.com.br; diariam., das 12h às 21h. Monte Pelmo [16] No verão é necessário chegar antes das 14h para não pegar fila. Mesmo em um domingo antes da alta temporada encontra-se uma centena de pessoas atrás do melhor sorvete da cidade. Nair, que teve seu aprendizado em Perúgia, na Itália, responde pela produção diária de cerca de 200 kg. São 52 sabores expostos, com destaque para Limão com manjericão, Canela, Iogurte com mirtilo e Cereja. Há também opção para os diabéticos com o sabor Chocolate diet (sempre r$ 28/kg). R. Brisamar, 360, Ingleses; 3369 3049; diariam., das 11h às 23h

restaurantes

Café e Spaghetteria Santo Antônio [17] Perto de completar uma década, recebe elogios rasgados aí. O Spaghetti à Santo Antônio (r$ 36,50, com camarões flambados no conhaque), a iluminação sutil e a pitangueira no jardim geram clientes clamando, no portão, por uma vaga no lotado restaurante. Durante o verão, o cardápio de tortas será assinado pelo prestigiado chef Vitor Gomes. R. Cônego Serpa, 30, Sto. Antônio de Lisboa; 3235 2356, santaspaghetteria.blogspot.com; seg. a sex., das 16h às 23h; sáb., das 12h às 23h30; dom., até 23h

Cantina Sangiovese [18] “Eu tenho 104 quilos, gosto de tudo do cardápio”, diz chef de sorriso fácil Helton Costa. O restaurante conquistou clientes com uma inovação: cozinha autoral regada a vinhos orgânicos da serra catarinense, com carta assinada pelo sommelier Alberto Wirth. O Bacalhau à Moda Sangiovese (r$ 99, para dois) é imerso no azeite de oliva durante cinco dias e só então enviado para tocar paladares. R. Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496, Santo Antônio de Lisboa; 3371 12000; diariam., das 19 à 0h30; sáb., também das 12h às 16h30; dom., apenas das 12h às 16h30 Elba D’Itália [19] Quem alimenta o forno à lenha é o italiano Tomazzo. A massa finíssima e o exclusivo tamanhode quatro fatias, incomuns entre as redondas na ilha, conquistam muitos clientes e fazem da Elba a referência maior do gênero no norte da ilha. A Itália (composta de pesto de rúcula, molho de tomate, queijo de búfala e tomate cereja) e a Asparagi (muçarela, aspargo verde, queijo tipo brie e speck), provas da competência da casa, saem por r$ 28. Av. Luis Boiteux Piazza, 3481, Cachoeira do Bom Jesus; 33 69 1901; diariam., das 19h30 à 0h (fora do verão, apenas sex. a dom.)

Recanto dos Brunidores [20] Com apenas dez meses de vida, já tem livro de reservas bastante preenchido. Narbal é o cozinheiro manezinho responsável pelo cardápio e por pescar grande parte do que consta ali. A sequência de frutos do mar (r$ 60/pessoa até início de dezembro) é composta por dez pratos que variam em função do que o mar oferece nas pescarias diárias. O patê de ovas de ouriço, as ostras gratinadas à Bocuse, o ceviche de ostras e o tartare de salmão mostram a excepcionalidade da casa e farão os clientes disputarem corrida nos 400 m de acesso da praia ao restaurante. Canto sul da Praia dos Ingleses, s/nº; 9972 2143; diariam., das 11h às 19h (mais tarde, apenas sob reserva); após o verão, somente sáb. e dom. [20]

[22]

Rosso Restro [21] Tanto da parte interna como da varanda, este envidraçado restaurante tem a ótima vista à beira-mar de Santo Antônio. A casa conta com seis cozinheiros e seis garçons, demonstrando grande dedicação no preparo e entrega dos pratos. O couvert (r$ 8,50/pessoa) com mini-ciabattas assadas na hora e pastas diversas surpreende pela complexidade de sabores. Como prato principal o chef Alysson Müller recomenda o Robalo ao Molho Iemanjá (r$ 82 para dois, acompanhando arroz de amêndoas com alho poró, batatas rústicas e pirão de peixe). Como sobremesa, uma dica é o Tiramisu Rosso (r$ 14 pela versão com frutas vermelhas). Rod. Gilson da Costa Xavier, 201, Santo Antônio de Lisboa; 3206 7665, rossorestro.com.br; ter. a dom., das 12h à 0h

Estação 261 [22] Não se deixe enganar pela localização no posto de gasolina. Lá dentro, os ares são de casa de praia elaborada, com móveis brancos e amplas vidraças. Das 11h30 às 15h30 é oferecido bufê (r$ 31,90/ kg de seg. a sex., r$ 39,90/kg sáb. e dom.), com mais de 40 opções de salada e pratos quentes somados. Para o jantar, o prato da casa traz camarão grelhado ao molho de mostarda de dijon mais risoto de champignon (r$ 34,90, individual). A novidade para o verão é a balada com DJ e camarote no decorrer da noite. O objetivo é pegar quem sai das festas nos paradores de Jurerê, com fim às 22h. Av. das Raias, 261, Jurerê Internacional; 3282 9944, estacao261.com.br; fecha domingo. 60 • norte

Engana-se quem pensa que rodovia é só um lugar de passagem e a comida de beira de estrada uma inhaca. A SC-401 - que começa no bairro Itacorubi, vai até Canasvieiras e conta com muitos serviços, prédios importantes e atrativos turísticos (veja alguns à p.63) - também vem mostrando sua força gastronômica. Para comer, três opções merecem a visita tanto como fuga das filas como por terem cozinha e proposta acima da média, mesmo. O Meat Shop Grill [23] (SC-401, 10954, Sto. Antônio de Lisboa, 3234 9548, meatshop.com.br; loja, ter. a sáb., das 9h às 20h; dom., até 13h; restaurante: qui., sex. e sáb., das 20h às 23h30), já próximo do trevo que leva a Jurerê, é a opção mais implacável. Lá, Elisabeth Schreiner garante o melhor do mundo das carnes em uma cabana de madeira com pé-direito alto e ares de Patagônia. A chef Kris Schreiner, sua irmã e ex-professora de gastronomia da Unisul, é quem se encarrega de assar à perfeição os pedidos dos apaixonados clientes.

RESTAURANTES incríveis NA SC-401

[23]

norte • 61

A casa produz quase uma dezena de linguiças próprias, merecendo destaque a suína com queijo Grana Padano (r$ 14) pela suavidade e perfume. O entrecot (r$ 35, com acompanhamentos) é saboroso como poucos cortes bovinos e a Parrilla Meat Shop (r$ 67, para um banquete a dois composto de assado de tiras, linguiça Meat Shop, sobrecoxa de frango desossada, entrecot e carré de cordeiro) é indicada para quem quer se aprofundar de verdade no assunto. O restaurante tem loja de carnes nobres e adega climatizada com 120 rótulos de vinhos – a preços sem acréscimos em relação aos de importadoras.

[62]

Para almoços na SC-401, não há quem supere o Delícias do Campo [24] (4240, Saco Grande, 3238 6110, deliciasdocampo.com; seg. à sáb. almoço 11h30 às 15h; café colonial, das 16h30 às 19h30; empório, das 9h às 19h30), uma casa de dois andares que recepciona os clientes com doses gratuitas de cachaça e empório no primeiro andar. Contemple artefatos e especiarias enquanto espera seu nome ser chamado para comer no segundo piso. No variado e zeloso bufê livre (r$ 12 dias de semana, r$ 15 sáb. e dom.) surgem opções como tender ao molho de caramelo ou escondidinho de carne seca. Pouco mais de 3 km adiante, no Spice Garden [25] (7500, Sto. Antônio de Lisboa; 3238 2170, qua. e qui., das 19h às 23h, sex. e sáb., das 19h à 0h, e dom., das 12h às 16h) o cheiro de curry, produzido no local com receita própria e ingredientes trazidos de Nova York, recepciona os clientes como nenhuma hostess seria capaz. O chef indiano Faez Shamim é o responsável pelo forno tandoor de onde saem o Tandoori Shrimp (r$ 41, camarão com ervas e uma textura inigualável) e o tradicional pão indiano Naan (r$ 5). O papo sobre gastronomia com Joana Simas, esposa do chef, é tão indispensável quanto provar a Gajar Ka Halwa (r$ 8), sobremesa feita com cenoura cozida no leite e cardamomo.

62 • norte

outros Museu O Mundo Ovo de Eli Heil [26] Uma profusão de cores, formas e materiais. O museu fica no mesmo terreno da casa da artista Eli Heil – uma senhora de 1,50 m e 82 anos que não raras vezes guia os visitantes pelos jardins e salas onde estão acumuladas mais de duas mil peças como quadros, esculturas e tapeçarias. As visitas devem ser agendadas com certa antecedência por telefone. SC-401, 7079, Sto. Antônio de Lisboa; 3235 1076, eliheil.org.br

Divulgação

Olympus Motel [27] O motel mais garantido do norte tem suítes como a Apolo (r$ 96 por quatro horas) e sua malandra cadeira erótica. Para os bagunceiros, a pedida é a Afrodite (r$ 145 por quatro horas), mais ampla, com duas camas e banheira maior. Para brincar de ironman, o prolongado pernoite vai das 20h às 12h, incluindo o necessário café da manhã (r$ 188 a Apolo, r$ 243 a Afrodite). SC-401, Km11, Sto. Antônio de Lisboa; 3355 6065, olympusmotel.com.br

Paradigma Cine Arte [28] Principal alternativa para os placebos das grandes redes, aposta em filmes alternativos premiados de diversas nacionalidades e vem realizando festivais relevantes. Há duas sessões diárias nos dias de semana e quatro aos sábados e domingos. Possui apenas uma sala, que abriga confortavelmente 120 espectadores. Para aquele cafezinho antes ou pós-filme não deixe de passar no novo Café François, onde os clientes do Paradigma ganham 10% de desconto. Leve seu ingresso ou solicite um vale na bilheteria. SC-401, 8600, dentro do Corporate Park; 3239 7777, paradigmacinearte.com.br Podium Kart [29] Tem uma pista indoor (350 m) e uma semi-coberta (500 m), que fecha quando chove. A primeira custa r$ 35 (13 minutos) e a segunda, r$ 45 (15 minutos), sempre por pessoa. No local também há um campo de paintball com grama sintética e capacidade para 16 jogadores. Rod. SC-401, 3500, Saco Grande; 3304 1870, podiumkart. net; diariam., das 14h às 24h

norte • 63

Marcelo Depizzolatti

LESTE Se você acha que mesclar bares e cafés do centrinho da Lagoa com Praia Mole é tudo que se faz no leste, consulte esta seção com carinho. Não esqueça da Costa da Lagoa, trilha fácil e recompensadora, e conheça o Ondança, um barco que muda os roteiros de sempre. Coloque um bolachão para tocar na Vinil Pizzas. Viaje na culinária e proposta do Caravana Fusion Food & Trailer. Experimente uma ida para a night com gringos e eletrônica no ônibus escolar do Backpackers Sunset. Beba em um bar que homenageia O Poderoso Chefão. Meta-se em uma toca manezinha. Visite uma das sex shops mais safadas da ilha. Caminhe por novos matos. Conheça o Gravatá. Relaxe nas piscinas naturais da Barra. Só não esqueça o filtro solar.

norte da ilha

sc 406

mapa - leste Praias e trilhas 2. Gravatá (p. 68) 22. Costa da Lagoa (p. 78) 27. Costão da Mole (p. 79) 28. Caminho da Igreja da Lagoa (p. 79) 29. Prainha da Barra (p. 80) 30. Piscinas naturais (p. 80) 31. Farol da Barra (p. 80) 32. Barra da Lagoa-Galheta (p. 80)

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Bares 4. Backpackers Sunset (p. 70) 5. Bar do Deca (p. 71) 6. Kokoon Beach Lounge (p. 71) 7. The Black Swan (p. 71)

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Baladas 8. De Raiz (p. 72) 9. John Bull (p. 72) 10. Varanda’s (p. 72) 11. Baixo Lagoa (p. 73) Don Bar Sushi Roots Nomuro Temakeria Mustafá Santé Champagneria Confraria Club

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Outros 3. Ondança (p. 69) 25. Cooperbarco (p. 79) 26. Coopercosta (p. 79) 33. Beco do Bagre (p. 81) 34. It Brechó (p. 81) 35. Floripa Sex Store (p. 81)

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terminal de integração LAGOA (tiLAG)

Tapas e beliscos 1. Paçaí (p. 68) 12. DNA Natural (p. 74) 13. Empório Mineiro (p. 74) 14. Pastel e Cia (p. 74) 15. Pró Pão (p. 75) 16. Caravana Fusion Food & Trailer (p. 75)

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Restaurantes 17. Deca (p. 76) 18. Kanpai (p. 76) 19. Sushi Roots (p. 76) 20. Uma Rosa (p. 77) 21. Vinil Pizzas & Clássicos (p. 77) 23. Lagoa Azul (p. 78) 24. Cabral (p. 78)

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horas no leste da ilha 8h às 23h

68 • leste

Manhã O leste da ilha pode ser muito mais que o combo fila nas Rendeiras, Praia Mole e leseira no centrinho da Lagoa. A Naipe propõe um dia diferente por lá. Acorde 7h30 e vá direto ao Paçaí [1] (Rod. Manoel de Menezes, 2646, Barra da Lagoa; 3338 3841, pacai.com.br; qua. a seg., das 8h às 23h30). São cinco combos de café da manhã – de misto quente, café e suco de laranja a ovos mexidos com bacon. Não deixe de subir no deque aberto do segundo andar para desayunar e desanuviar com vista para a Lagoa da Conceição. Apesar do nome natureba, a casa quer se firmar como cafeteria oferecendo mais de dez bebidas à base do grão preparadas por quem fez importantes cursos de barista. Bem alimentado, entre no carro ou no ônibus, sorria para a fila do outro lado da pista e siga para a mini-praia do Gravatá [2]. A entrada da trilha para lá é a rampa de cimento em frente à escola Parapente Sul, na subida do Morro da Praia Mole. A caminhada é de 30 minutos,

aí inclusos 5 a 7 de subida iniciais e mais alguns para se apreciar, do alto, as praias Mole e da Galheta. No Gravatá, esperam pelo trilheiro apenas uma pequena casa de madeira, um galpão, um punhado de pedras (algumas boas como banco) e um banho de mar com vista frontal para a abarrotada Praia Mole. Bem verdade que um ruidoso grupo turístico com guia pode se materializar na minúscula faixa de areia. É exceção, mas acontece. Para o almoço, o dia pede algo leve. Veja onde comer nas páginas 76 a 77.

Tarde À tarde, um programa diferente é passear no barco Ondança [3] (ondanca.com, 8803 3772; diariam., das 10h até o último cliente), que sai do final das Rendeiras para quem vem do Centro e vai além da voltinha de meia hora das escunas. Capitaneado por um simpático

casal suíço-holandês, tem capacidade para 24 pessoas, almofadas na popa, espaço para tomar sol no teto e cerveja gelada. Há três passeios: o Estrelas da Barra (r$ 30) dura duas horas e leva, pelo Canal da Barra, ao mar e às piscinas naturais (p.80), com pausa para mergulho. O Pérolas da Lagoa (r$ 55) fica só em águas doces e em cinco horas beira o Morro dos Macacos até quase o fim da lagoa. O almoço é na Costa (p.78), com trilha para cachoeira e caipirinha grátis na Praia do Saquinho. O terceiro passeio fica a critério da tripulação – por r$ 170/hora o roteiro é seu. Muitos pescam em alto-mar, mergulham nas ilhas do Xavier e das Aranhas ou navegam à noite. Em todos os casos não há hora marcada – o barco sai com um mínimo de 8 pessoas ou valor equivalente. Ligue antes para checar disponibilidade. [2]

leste • 69

Noite Terminado o passeio você, um sujeito de gás que sabe que a vida é curta e o verão mais ainda, pode seguir para o Backpackers Sunset [4] (R. Jornalista Manoel de Menezes, 631, Morro da Mole; 3232 0141, backpackersfloripa.com). Lá, leva-se quase quatro minutos para pegar uma bebida, sentar e trocar aquele bom e velho hi-where-are-you-from com alguns dos até cem hóspedes (de pelo menos dez nacionalidades) do albergue. Já com ambiente melhor que o de concorrentes, o Backpackers ficou ainda mais jeitoso em 2011: ganhou proteção contra o vento na área principal, sofás na sala de TV, algumas cervejas especiais no cardápio, eventual música ao vivo, opção de almoço, reformas na parte de hospedagem. Para aproveitar ao máximo, chegue por volta de 19h30, faça amigos de infância, curta um dos melhores pores-do-sol da cidade e anoiteça embriagado, cosmopolita e feliz. Nos happy hours com som ao vivo, pode haver cobrança de entradas na faixa de r$ 10. Em torno de 23h, os gringos vazam para a night. É a hora em que três opções se materializam na sua frente: ir para outras noites, terminar seu dia comprido ou seguir com os gringos para baladas como Pacha ou Confraria de carona no School Bus do próprio Backpackers. O ônibus, modelo escolar americano, comporta até 25 hóspedes e intrusos (em média, r$ 30) sentados. Leva para as festas mas é ele mesmo uma balada, com sistema de iluminação e som. Em geral, as caixas tocam eletrônica na ida e lounge na volta. O valor pago é facilmente compensado tanto com as economias de gasolina e estacionamento ou táxi como nos ingressos das casas noturnas, vendidos para os passageiros com desconto. Além dos passeios noturnos, há passeios diurnos pelas praias (geralmente, também r$ 30).

70 • leste

[4]

bares

Bar do Deca [5] Já foi uma barraca de verão onde uma família vendia pastéis, caipirinhas e mariscos tirados direto da pedra pelos irmãos mais velhos. Virou point gay pela proximidade com a praia de nudismo não-oficial Galheta. Mantém a aparência de bar de pescador, com paredes de madeira, telhado de palha e mesinhas de plástico, mas com música eletrônica alta. Quando um samba é arriscado, os clientes protestam. Não querendo caminhar pela areia mole, pare no último estacionamento antes do mirante e desça 5 minutos pela trilha. Canto esq. da Praia Mole; 3232-2052; diariam., das 10h às 22h

Kokoon Beach Lounge [6] Recém-aberto, promete. O deque de madeira com espreguiçadeiras e pérgulas acomoda até 600 cabeças em dias de festa. No verão haverá happy hours especiais como o fim de tarde tropical (quartas), festival de ostras (quintas) e comida japonesa (sextas). No bar há drinques que misturam uva com manjericão ou limão com pimenta (r$ 12). Destaque para os funcionários com domínio de inglês e espanhol. Rod. Jornalista Manoel Menezes, 1140, Praia Mole; 3232 5861, kokoonbeachlounge. com.br; diariam., das 9h às 23h.

[6]

The Black Swan [7] Com dono inglês, tem qualificados rocks, jazz e MPB ao vivo, cervejas especiais (destaque para as inglesas), chopes de seis tipos, culinária zelosa, variada programação esportiva na TV e não-cobrança de 10% da taxa de serviço – compensando um pouco os até r$ 15 de entrada à noite. Para comer, no almoço todo o cardápio do pub é mantido e há refeição com salada, prato principal e sobremesa por r$ 14,95. Entre os itens avulsos, a Naipe experimentou o hambúrguer com 200 g de salmão (r$ 18,50, com fritas) e o ensopado de carne com Guiness e purê de batata (r$ 17,50). Soberbos. O lugar só não é ideal como happy hour (é escuro) e centro de pegação (tende a ser civilizado). R. Manoel Severino de Oliveira, 592, Lagoa da Conceição; 3234 5682, theblackswan.com.br; de dom. a qui., até 0h; sex. e sáb., até 2h [7]

baladas

De Raiz [8]

revistanaipe.com

Acompanhe a cobertura de baladas em "Na night"

[8]

John Bull [9] Não à toa se mantém com frequência cheio há 12 anos nas Rendeiras: oferece ótimo ambiente (bem decorado, vista para a Lagoa), combos de cerveja (7 long necks de Heineken a r$ 43) e regularidade nas atrações. Em cartazes cidade afora, anuncia covers de Led Zepellin, Legião Urbana e saturações do tipo. No geral, porém, trabalha com bandas de rock que tocam com competência repertório alheio mais variado e recente. Renovado, o cardápio ganhou opções como frutos do mar. O público, majoritariamente 25-45 anos, não gosta de ir para casa desacompanhado. Av. das Rendeiras, 1045, Lagoa da Conceição; 3232 8535, johnbullfloripa.com.br; ter. a sáb., das 22h às 4h; couvert: r$ 20 a r$ 30

Varandas [10] Com clima de amigos reunidos, nas terças, sextas e sábados tem samba, e nas quintas, forró. As mesas e cadeiras ficam na varanda e os pésde-valsa mostram seus dotes no que era a sala de uma casa. Para comer, batatas-fritas, aipins, escondidinhos. O público universitário-despretensioso “dança tanto que até esquece de beber”, protesta a dona. Chegue cedo: por lei local, o som não avança pela madrugada. Av. das Rendeiras, 492, Lagoa da Conceição; 3236 2156, ter., qui., sex. e sáb., das 21h30 às 2h

Garanta seu ingresso: blueticket.com.br

Salto e rasteirinha, camisa social e regata são convidados a dançar forró ou samba coladinhos no salão. Dá de tudo. Há muitos gringos com caipirinhas e uma ampla variação de idade. “Aqui não tem essa de beautiful people de Floripa, não. Aqui é pra quem gosta de uma parada mais orgânica”, bicho-grilou um desconhecido à Naipe. O lugar tem dois andares. Na parte de baixo há uma lanchonete também aberta durante o dia. Nos fundos, um toldo verde com mesinhas abriga cansados e fumantes. O arrastapé rola no abarrotado andar de cima. Av. pref. Acácio Garibaldi, em frente às dunas da Joaquina; 3232 5497, barderaiz. com; lanchonete: diariam., das 9h às 21h; bar: ter. e dom, a partir das 22h, e eventualmente, qui., sex. e sáb.

Informalmente chamada de Baixo Lagoa [11], a sequência de cinco estabelecimentos ao pé do Morro da Lagoa, no nº 103 da Av. Afonso Delambert Neto, tem atmosfera bem mais pretensiosa que a do centrinho logo adiante. Espere encontrar guapas e bonitões da ilha, long neck de cervejas básicas a r$ 7, baldes com espumantes, vodcas e energéticos nas mesas. Mas não pense que entrar em qualquer um dos espaços dá no mesmo. Com apenas cinco meses de vida, o Don Bar se sobressai por investir em drinques próprios, não cobrar entrada e ter o ambiente mais incrível dos cinco: arandelas, capitonês, sofás antigos e paredes listradas homenageiam o primeiro filme da trilogia O poderoso chefão. Com “todas as mesas pregadas no chão”, como explica sorrindo o garçom, o bar tem a proposta de ser um lugar sem pista, ideal para conversas. Dos drinques, o Mojito mandarim (r$ 12, foto) apetece pelo leve acréscimo de tangerina.

O tal Baixo Lagoa

Consagrado na Barra da Lagoa, o Sushi Roots (p.76) é outra boa pedida, embora, com carro e falta de trânsito, o melhor seja dirigir 6,7 km até a unidade inigualável da Barra. No canto direito do complexo, o No Muro Temakeria vende os cones na faixa de r$ 17, toca house mecânico ou ao vivo e se transforma em mais ou menos balada de acordo com o dia da semana – ao longo do ano, quinta e sábado se alternaram como dias fortes; para o verão, terça-feira é a aposta. No canto esquerdo, o Mustafá serve comida árabe e pizzas no andar de baixo enquanto DJs e bandas tocam no de cima. No meio, a Santé Champagneria se propõe mais um esquenta para casas noturnas, especialmente o Confraria Club, a principal casa noturna do leste da ilha, reduto de famosos DJs do mundo inteiro.

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tapas e beliscos DNA Natural [12]

[15]

Empório Mineiro [13] Começou timidamente nos fundos do Shopping da Lagoa e hoje ocupa toda a fachada. Sim, os donos vieram de Minas Gerais – de onde trouxeram não só a broa de fubá recheada com doce de leite mas também diversos produtos para levar (mais de 300 itens como aguardentes e queijos). As mesas externas são uma das maiores referências no quesito leseira-na-lagoa. Dentro o ambiente é mais intimista, com chão de cimento queimado e poltronas de retalhos. No almoço há um PF diferente a cada dia (r$ 13). Às quintas tem Roda de Choro a partir das 20h30. R. Henrique Veras do Nascimento, 240, Lagoa da Conceição; 3232 0931, cafeemporiomineiro.com.br; diariam., das 8h às 0h 74 • leste

Saudável e moderninha, a franquia se espalhou pelo país. A unidade da Lagoa, chamada de “natural bistrô”, tem como ponto alto a varanda de onde se observa a movimentação do centrinho. Sucos com mistura de frutas (r$ 5,50) e wraps doces e salgados sobressaem no cardápio – destaque para o de Nutella com morangos e sorvete de creme (r$ 11,90). Este ano a casa abriu nos fundos um empório que vende grãos, frutas secas e biscoitos integrais. R. Manoel Severino de Oliveira, 680, Lagoa da Conceição; 3207 3441, dnanatural. com.br; diariam., das 9h às 24h

Pastel e Cia [14] Fora de rota, caseiro, simplório – e também por isso muito bom. Fuja de lugares cheios de clientes e de afetação, encoste o carro, desça descalço e mate a fome. Frito na hora, o pastel de camarão (r$ 5) vai bem com um caldo de cana (r$ 3, com 400 ml). Destaque para as cinco opções doces, quase tantas quanto salgadas, seis. Prove o de banana com doce de leite (r$ 3) e saia de lá grato. Est. Geral da Joaquina, 307; 3232 5183; diariam., das 10h às 22h

Pró Pão [15] De um lado há pães, queijos e frios fatiados, bolos e doces. Do outro, uma espaçosa varanda tem mesas com lanches, cafés, bebidas frias e pratos rápidos. Um bom café da manhã sai por menos de r$ 10 – e quem tem a manha pode saboreá-la enquanto lê a Folha de S. Paulo sempre disponível para leitura. Para o almoço, o filé mignon com fritas, arroz e salada sai a r$ 18,20. Na TV passam os principais jogos de futebol, que vão bem com um sanduíche de mortadela ou uma porção de calabresa acebolada. Av. Afonso Delambert Neto, 401, Lagoa da Conceição; 3232 0900, propaolagoa.com.br; diariam., das 7h às 21h

Caravana Fusion Food & Trailer [16] Porta de geladeira como estante, balde de cerveja como pia e até uma meia-banheira que virou sofá adornam este bar/ restaurante/balada/mini-reduto-cultural com capacidade para mais de 100 pessoas. Do trailer, que funciona como cozinha, saem o filé de frango crocante com molho barbecue apimentado (r$ 21,50) e bruschettas como a de queijo brie com cebolas caramelizadas (r$ 15,50, quatro un.). No verão o espaço tem agenda cheia e variada, contando com shows de jazz, samba de raiz, música eletrônica e bazares de moda, cultura e arte. Av. das Rendeiras, 1672, Lagoa da Conceição; 3232 0045, caravanalagoa.com.br; ter. a dom., das 12h às 2h [16]

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restaurantes Deca [17] Não fosse pela enorme janela com vista para Lagoa, não pareceria muito mais que um galpão com mesinhas. Mas é o lugar certo para comer bem e barato em tempos de frutos do mar a quase uma garoupa cada prato. No Deca, muitas escolhas apaziguam até 4 pessoas com preços na faixa de r$ 55. A sequência de camarão vem com as opções à milanesa, alho e ao bafo, além de peixe ao molho de camarão e dois bolinhos de peixe ou casquinhas de siri (r$ 69). Depois do almoço, muitos vão ao deque dar os restos às gaivotas pedintes. É comum haver filas tanto pelo turismo como pelos encontros manezinhos de família. R. Laurindo Januário da Silveira, 2420, Canto da Lagoa; 3232-6462, restaurantedeca.com.br; ter. a sáb., das 11h às 22h30; dom., até 18h Kanpai [18] O restaurante favorito de gringos e celebridades impressiona mais pelo ambiente impecável, a vidraça com ampla vista para a Lagoa e o atendimento dedicado do que pelo sushi – bom, mas sem excepcionalidade em relação aos melhores da ilha. Do bufê (r$ 89/kg) o uramaki com ovas de capelim causa grata surpresa. O festival com 15 sashimis inclusos custa r$ 69,90 para homens e r$ 59,90 para mulheres. Morro da Lagoa da Conceição, 4720B; 3337 6818, kampai.com.br; sex. e sáb., das 19h às 2h; dom. a qui., até 1h

Sushi Roots [19] Com três anos de constante evolução, se consolida como um dos melhores do ramo e levou seus peixes para unidades na Lagoa da Conceição e, mais recentemente, no Centro – onde oferece balcão com temakis a r$ 8,90 para os apressados de passagem. Na Barra da Lagoa, após reforma o deque ampliou a capacidade da casa sempre abarrotada. O cardápio não é dos mais extensos, garantindo qualidade e bom preço ao que oferece (festivais a r$ 37 para mulheres e r$ 47 para homens, com sashimis e temakis à vontade; combinado de 44 peças a r$ 50). Para espera ou digestão, o espaço à beira da Lagoa comove. Serv. dos Coroas, 41, Barra da Lagoa; 3234 0833, sushiroots.com.br; diariam., das 19h30 à 0h

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Uma Rosa [20] Com 11 anos, tem cozinha e ambiente mais elaborados que a média dos bufês. Autodenomina-se gastronomia pop e abre apenas para o almoço (r$ 33,90 dias de semana, r$ 38,90 sábado e domingo). Ao se servir, o freguês tem vista para a cozinha e suas muitas saladas e nenhuma fritura. Vale provar o suco do dia – um mix de frutas quase sempre inusitado. Av. Afonso Delambert Neto, 315, Lagoa da Conceição; 3304 0980, umarosa.com.br; diariam., das 11h30 às 15h, Sab. e dom. até às 16h

Ao final das Rendeiras pergunte por uma toca onde se come a melhor lula recheada da ilha (r$ 13, com farofinha). A curta trilha leva a um trapiche de madeira onde lanchas atracam para beliscar filé de peixe assado na folha de bananeira (r$ 30) entre goles de caipirinha de maracujá, pitanga e limão (r$ 15) ou Original 600 ml (r$ 8). Para emocionar parentes escolha direto na lagoa o siri que deseja martelar (r$ 4).

Alexandre Macedo

No guardanapo, na vitrola “Você vai se sentir em casa” é a promessa contida no site e religiosamente cumprida ao vivo pela Vinil Pizzas & Clássicos [21] (R. Sen. Ivo D’Aquino, 51, Lagoa da Conceição; 3232 3301, vinilpizzas.com.br; ter. a dom., das 18h à 0h), com pouco mais de 10 mesas. Os donos da pizzaria debatem sobre cerveja, fotografia ou música sem cerimônia com os clientes, já fiéis ou recémchegados. Bote para tocar um dos mais de 300 vinis da qualificada coleção que passeia entre Chico Buarque, David Bowie e Beatles. A pizza de massa leve tem 18 opções de sabor, sempre no tamanho grande e não acompanha pratos ou talheres (a natureza agradece a economia de água e sabão). Alho poró (r$ 42) e Francesa (r$ 42, inclui gotas de gorgonzola e tomate cereja) acompanham muito bem qualquer cerveja da bela carta pendurada na parede (Saint Bier Belgium Premium, r$ 14 a 600 ml).

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Caminho customizado Costa da Lagoa [22] Uma das trilhas fáceis da ilha, é em grande parte plana, em diversos trechos sombreada e com duração à escolha do trilheiro – placas indicam saídas para os barcos que vão da pontezinha da Lagoa ao final do percurso. Eles te levam de volta. A primeira chance de desistir surge após meros 15 minutos, e a última, depois de mais de duas horas. No caminho, sinta-se em um universo paralelo com engenho do final do século 19, casario estilo açoriano, rotina nada urbana, muitos riachos e um ponto, não muito após o início, com espaço à beira da lagoa para deixar os pertences próximos e mergulhar. A dica clássica é combinar a ida pelo mato com a volta pela água, principalmente em caso de almoço. O barco tem 23 paradas. Ao todo são 15 restaurantes no caminho, boa parte deles concentrada no centrinho (ponto 16, 45 minutos de barco, 1h30 a pé), a principal das vilas que surgem ao longo da caminhada. Nos cardápios, claro, frutos do mar. Um dos restaurantes mais movimentados da Costa é o Lagoa Azul [23] (ponto 17. 3335 3009; diariam., das 9h às 19h), aberto em 1998 por Dona Rosinha e o ex-pescador profissional Renovato Laureano. O lugar envelheceu com saúde. O trapiche à beira d’água permite a sequência mergulho, cerveja gelada e moqueca de camarão (r$ 69,50, para dois). Outra boa opção é o Cabral [24] (ponto 19; 3335 3132, restcabralcostalagoa.com; no verão, diariam., das 9h às 20h), que serve lula ao alho e óleo fresca (r$ 35), “não rosada, branquinha, comprada de parentes, não emborrachada”. Para voltar nocauteado no barco, peça caipirinha de limão e uva (r$ 9).

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Cooperbarco [25] Primeiro barco ida (Lagoa/Costa): 7h10 (seg. a sex.) e 8h (sáb. e dom.) Penúltimo barco volta: (Costa/Lagoa): 18h30 (diariam.) Último barco volta (Costa/Lagoa): 21h30 (seg. a sex.) e 21h (sáb. e dom.) Preço: r$ 3,20 (possível aumento no verão) Todos os horários: 3232 8266, http://bit.ly/8XOaml Outra saída de barco para a Costa da Lagoa é feita pela Coopercosta [26] (Rod. João Gualberto Soares, s/n; 9135 3167; diariam., das 8h às 19h; r$ 10), que sai do bairro Rio Vermelho de acordo com a demanda de clientes.

mini-trilhas Costão da Mole [27]

Uma das trilhas mais curtas da ilha, dura apenas 20 minutos e tem vista parcial da Lagoa da Conceição e panorâmica das praias Mole e Galheta. Começa no último estacionamento à direita na subida do morro após a Mole, em direção à Barra. É fácil e com aclive gradual.

Caminho da Igreja da Lagoa [28] A trilha fazia parte do Caminho do Travessão, que ligava o Centro à Lagoa. Começa em uma rua entre a Igreja Nossa Senhora da Conceição e o salão paroquial. Apesar de curta (cerca de 30 min.), exige certo preparo devido ao último trecho, bastante íngreme e escorregadio. O final é a rampa utilizada por praticantes de asa-delta e parapente (também acessível de carro, por rua antes do mirante da Lagoa), com panorâmica menos batida da Lagoa da Conceição e da Joaquina.

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2 trilhas, 4 destinos Quem atravessa a pontezinha da Barra da Lagoa tem dois caminhos mas o dobro de destinos. O caminho da esquerda contém três deles. É o mais leve. Logo no começo fica a Prainha da Barra [29], 50 metros de areia cercados por costões rochosos. Quem resiste e segue em frente por mais alguns minutos encontra um platô de pedra com piscinas naturais [30] que, dependendo do dia, tem tons dignos de América Central. Vale o mergulho com snorkel. Mais adiante, ainda em menos de 30 minutos desde o ponto de saída chega-se ao Farol da Barra [31], de onde se veem Lagoa da Conceição, Praia do Moçambique e a própria Barra da Lagoa. Já o caminho da direita após a pontezinha da Barra da Lagoa espera pelos trilheiros com um pouco menos

de simpatia. É a trilha Barra da Lagoa-Galheta [32], com saída da calçada para o mato indicada por placas discretas. De cara é preciso cumprir uma subida bastante íngreme de aproximadamente 15 minutos, até que a mata fechada se abra e descortine uma ampla visão da extensa Moçambique e da Barra, suas casas e o seu canal. Vale foto. Logo em seguida, atente para seguir reto na bifurcação que oferece, à esquerda, descida no sentido mar/ encosta. Feito isso, a trilha segue bem marcada. Mais subida virá e quase uma hora terá se passado até que você tenha o segundo ponto de vista panorâmico, agora da Galheta, da Mole e do Morro do Matadeiro. Até o acesso da própria Galheta, o percurso soma cerca de uma hora e meia. Vá se estiver com bom preparo físico. [32]

outros Beco do Bagre [33] Entre nem que seja só para uma olhada. A loja é cheia de produtos criativos e inusitados de decoração, cozinha e vestuário. Tem de roupas importadas da Índia às câmeras da Lomography, um hit do universo indie. Nesses e em outros casos, é a chance de levar lembranças de viagem menos batidas. Av. Afonso Delambert Neto, 637, Lagoa da Conceição; 3234 0546, becodobagre.com. br; ter. a qui., das 10h às 21h; sex. e sáb., até às 22h; dom. e seg., das 13h às 20h (em jan., costuma abrir até 1h ou 2h) It Brechó [34] Os desavisados pensam estar entrando em um brechó qualquer, mas o It não faz coçar o nariz e nem provoca crise de espirros. Tudo é cheirozinho, lavadinho e passadinho. Muitos dos sapatos, roupas, bolsas e acessórios são importados. O espaço é pequeno e as donas optam por só vender o que está em bom estado. R. Moacir Pereira Júnior, 49, Lagoa da Conceição; 32325037; seg. a sex., das 9h às 20h; sáb. e dom., a partir das 14h

Floripa Sex Store [35] Quem disse que nossas partes pudendas não merecem brinquedos? Para experimentar uma noite (ou vida) inventiva passe na Floripa Sex Store, famosa por seus outdoors sapecas. O lugar agrada os iniciantes pelo atendimento e os experientes pela qualidade dos produtos – que vão de óleos cheirosos e multifuncionais a engenhocas como o We-vibe 2 (r$ 490), vibrador que as mulheres podem usar ao mesmo tempo em que usam um homem. Os tímidos acessam a loja virtual e recebem os produtos em casa. Na Trindade há outra loja da marca. Shopping Via Lagoa, 2º andar; 3206 1126, floripasexstore.com.br; diariam., das 10h às 22h

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SUL

O Campeche, a 13 km da Praça XV, tem condomínios brotando por todos os lados, o açaí-com-sungas-e-gostosas Riozinho e agora, na avenida principal, três sushis. No Ribeirão, que começa apenas 7 km adiante mas se estende por mais 20, alguns restaurantes sinalizam 2011, mas de resto placas oferecem conserto de antena parabólica, roupas são estendidas na frente de casa e velhas manezinhas fazem carrancas para os carros de passagem, como que ainda não acostumadas a eles. Nesta seção, atente para o misto de camping e pizzaria Filó e Sofia, para o misto de “pub” e hostel Bells Pubstel e para a possibilidade (ignorada por quase todo mundo) de se hospedar na famosa Casa de Retiros Vila Fátima, aquela com vista para o Morro das Pedras.

lagoa da conceição

centro

mapa - sul rio tavares

est. geral do ribeirão da ilha

9 rod. antônio luiz de moura gonzaga

joaquina

terminal de integração RIO TAVARES (tiRIO)

ressacada AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS

Bares 6. Bells Pubstel Surf House (p. 89) 7. Liverpool Dreams (p. 89) 8. Nosso Bar (p. 89) 9. Sufoco’s (p. 89)

Tapas e beliscos 10. Nutri Lanches (p. 90) 11. Ostradamus (adega p. 90) 12. Recanto dos Pães (p. 90) 13. Umas e ostras (p. 90)

gramal

28 uen

ínc

12 ipe

campeche 23

oceano atlântico

vieira oel p. r. man

r. tereza

lopes

sc 405

av . pe

lagoa do peri

Dê uma de Mario Bros e pegue um atalho: no Morro das Pedras, entre na Rua Manoel Pedro Vieira (a primeira depois da praia e do único restaurante por lá, em direção ao centro) e saia direto no Campeche. No trajeto, praticamente em linha reta, siga pela Rua Tereza Lopes e depois pela Rua do Gramal.

morro das pedras

m 2k

18 11

ribeirão da ilha

lagoa do peri

oceano atlântico

armação

Restaurantes 5. Filó e Sofia (p. 88) 4 14. Bar do Arante (p. 91) sc 15. Girassol (p. 91) 16. Neide in Brazil (p. 91) 17. Pizzaria do Cica (p. 92) 18. Porto do Contrato (p. 92) 19. Uai de Minas (p. 92) 20. Yakisso Mania (p. 93) 21. Ohasushi (p. 93) 22. Matsuri Sushi Lounge (p. 93)

morro das pedras (caldeirão)

sc 406

rod. baldicero filomeno

matadeiro

baía sul

sc 406

6 26

r. abelardo otacílio gomes

lagoinha do leste

pântano do sul

caieira 2

solidão

saquinho

40 5

naufragados

Outros 4. Golfinho Azul (p. 88) 28. Bilica (p. 96) 29. Casa de Retiros Vila Fátima (p. 96) 30. Nantai Motel (p. 96) 31. Sacolão Sul da Ilha (p. 97) 32. XPB Paintball (p. 97) 33. Decorô (p. 97) 34. Tropical Brasil (p. 97)

Praias e trilhas 1. Campeche (p. 86) 2. Saquinho (p. 87) 3. Naufragados (p. 88) 23. Ilha do Campeche (p. 94) 24. Cachoeira da Gurita (p. 94) 25. Lagoinha do Leste (p. 95) 26. Matadeiro (p. 95) 27. Morro das Pedras (p. 95)

passeio

7h às 7h

Manhã

Um dia ao sul

Qualquer passeio prolongado pelo sul da ilha melhora com duas medidas: acordar pouco urbanizado e muito cedo. O pouco urbanizado ajuda a fruir melhor um canto de mundo onde habitantes misturam vidas dos séculos 21 a 18 – e onde grande parte dos estabelecimentos não está nem aí para a sua expectativa cosmopolita nervosinha de ser atendido com o máximo de eficiência possível. O muito cedo ajuda a evitar filas já extensas no meio da manhã. Há opções de passeio que monopolizam o dia: o de barco para a Ilha do Campeche e trilhas maiores, como até a Lagoinha do Leste ou a cachoeira da Gurita (leia sobre as três opções na p.94). São passeios ideais para se começar de manhã, com sol mais baixo. Demandam pelo menos quatro horas e deixam o turista prejudicado.

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Não sendo o caso, comece o sul pela Praia do Campeche [1]. Essa Jurerê menos yuppie e com um pouco mais de tatuagens tem comércio lento, se comparado à velocidade em que ganha condomínios de alto padrão. O grande mérito está na praia de 3,5 km, e é claro que querendo ver gente você irá para os 200 metros do Riozinho (estacionamentos a r$ 10, em média, até o fechamento deste guia), faixa de areia que mescla saudáveis de academia e de vida inteira. No verão passado, ações da Skol proporcionaram, entre outras regalias, empréstimos de prancha, DJs e dois shows gratuitos do Ben Harper. Fique de olho.

Tarde e noite É claro que a paisagem humana pode motivar a continuar no Campeche pelo resto do dia. Mas optando por outras paisagens, há duas grandes alternativas: o sudeste da ilha, uma sequência de praias que começa no Morro das Pedras e termina no Saquinho; e o sudoeste, que compreende do Ribeirão da Ilha até Naufragados. É difícil conciliar esses caminhos em um mesmo dia – em boa parte, apenas mato separa os dois lados. Veja restaurantes em diferentes praias do sul nas p. 91 a 93.

A receita para se frustrar com o sul da ilha é simples: basta sair de casa depois das 10h ou voltar das praias mais ou menos entre 16h e 20h. Também broxa qualquer um não ter um roteiro muito claro – combinar mal uma praia x com um restaurante y pode ser inviável pela distância. Então consulte bem o mapa (p.56) e o passeio sugerido desta seção, que dão de entretenimentos para esperar a fila passar a opções alternativas de hospedagem.

Sudeste

[2]

Não sendo aconselhável encarar uma trilha muito grande à tarde, a melhor pedida no sudeste é a breve trilha de cimento sombreada que liga da Solidão à Praia do Saquinho [2] , uma comunidade de sete décadas e quase nenhum morador na sua dúzia de casas. Na faixa de areia de menos de 100 metros, algumas das inúmeras pedras formam piscinas naturais. Não há eletricidade, mas um restaurante com sistema de refrigeração a gás garante as geladas que pede o cenário. A trilha Solidão-Saquinho leva 25 minutos para quem caminha rápido. “Para que caminhar rápido?”, pergunta a dona do restaurante local. Na volta, saia da SC-406 para entrar na Praia da Armação e visite o Bells Pubstel Surf House (p.89), pub e hostel 24h com sinuca e, nas noites dos finais de semana, despretensiosas festas à beira-mar.

sul • 87

Sudoeste A trilha mais curta e com a maior recompensa no sudoeste é a que leva da Caieira a Praia de Naufragados [3]. Entre os navios que a praia viu irem à pique estava uma embarcação espanhola do final do século 16 cujos vestígios – como um canhão de 1595 – foram encontradas este ano. Para chegar lá, dirija até o km 20,5 da Baldicero Filomeno, a rodovia que começa no Ribeirão da Ilha e tem, até o décimo quilômetro, a maioria dos seus famosos restaurantes especializados em ostras. A trilha para Naufragados tem um curto início íngreme, mas de resto é tranquila e pode ser cumprida em 30 minutos. Para quem não confia nas panturrilhas, barcos ao lado dos estacionamentos custam r$ 10/pessoa (preço dezembro). Na praia você pode surfar, aproveitar o relativo isolamento (não há energia mas com frequência há muitos turistas) ou caminhar até o farol no costão direito, de 1861, o mais antigo de Santa Catarina. Também pode petiscar algo no restaurante do Andrino e ficar em um dos quatro quartos (r$ 50 e r$ 70) da prosaica Golfinho Azul [4] (9982 3237).

[5]

88 • sul

[3]

Para quem tiver barraca, uma dica de ouro é fazer a trilha de volta e dirigir apenas 2,5 km até o Filó e Sofia [5] (Rod. Baldicero Filomeno, 17.999; 3233 4117; seg. a sex., das 11h às 14h, sáb. e dom., 12h ao últ. cliente do jantar; sex. a dom., a partir das 19h), um camping que é também uma pizzaria. Aberto em 2011, o lugar é um oásis de criatividade por aquelas bandas. Isole-se em uma das cinco pérgulas e prove pizzas como a Terra (champignon, funghi e shitake ao alho, r$ 41 a grande) ou opções mais básicas (na faixa de r$ 25 as grandes). No camping há gruta, cachoeira e chuveiro com água quente. Fique por lá e tenha seu momento Urtigão.

bares

Procura-se a noite

Renderia uma boa comédia colocar um fissurado em baladas para procurar por uma grande festa no sul da ilha. De segunda a quinta, os focos de agitação são pequenas aglomerações, falatório mais alto, cervejas, alguma música, um luau, uma quermesse. Ainda bem, dizem os sossegados. Me tirem desse maldito lugar, diria o fissurado. Nos finais de semana o barulho dos grilos e bicho-grilos ganha umas poucas companhias. A principal são as festas do Bells Pubstel Surf House [6], (Av. Antônio Borges dos Santos, 737, Praia da Armação, ao lado da igrejinha; 3338 0550; 24h), mistura de “pub” e hostel com DJ às sextas, reggae ou rock aos sábados e samba aos domingos. Hóspedes gringos e agitados sem-opção da área já fazem do Bells um pólo magnético na madrugada do sul. Cervejas a r$ 5 a garrafa, camas a r$ 35 a noite. De dia, o chamariz fica por conta do combo mesa de sinuca, sandubas, internet, pingue-pongue, açaí, ostras, mirante com rede e proximidade da Praia do Matadeiro (dado o sumiço da areia da Armação). Voltando à night. Outras duas tentativas de acalmar os notívagos são dois bares abertos em 2011 no Campeche. O Liverpool Dreams [7] (R. Gramal, 109; 3204 6296, liverpooldreams.com.br; ter. a dom., a partir das 18h) surgiu com a pretensão de ser a casa do rock da região e arrisca uma ou outra banda bem cotada na cidade às sextas e sábados, mas precisará mais que isso para ir além de um simplório bar de bairro. A 1,6 km dali, o Nosso Bar [8] (Av. Pequeno Príncipe, 251, 3238 4068; qua. a seg., das 11:30h à 1h30) promete happy hours e rodas de samba nas noites quentes de verão, mas tudo ainda engatinha.

[6]

Sufoco’s Bar [9] Sem festas mas há anos referência dos locais, tem deque de frente para a Lagoinha Pequena, uma vista especial à noite, com a lua sobre a água. Há bufê de almoço todos os dias (seg. a sex., r$ 23,90/ kg; finais de semana, r$ 26,90) e cervejas básicas 600 ml a r$ 5. No sábado, feijoada. Av. Campeche, s/ nº, Campeche; 3338 2227; diariam., das 11h30 à 1h sul • 89

tapas e beliscos Nutri Lanches [10] Funciona como empório, lanchonete e monta, no almoço, um bufê de comida integral e carnes brancas (r$ 22/kg) que é referência no sul. Delícias como o sanduíche natural, os salgados e a tigela de açaí (r$ 7 com frutas e granola) podem ser saboreadas no ambiente tranquilo, com cadeiras de plástico. Cereais em geral, nozes, castanhas e cogumelos são vendidos a granel. Rod. SC-406, 4615, Armação; 3237 5182, ter. a dom., das 8h às 20h Ostradamus (adega) [11] Em meio à decoração rústica-devidamente-planejada, geleias, cafés e chocolates especiais dividem estantes com mais de 130 rótulos de vinhos, inclusive diversos da Villa Francioni, a cada vez mais qualificada vinícola catarinense de São Joaquim. Enquanto decide o que levar de presente para alguém ou para você mesmo, abrande a alma com um bem tirado espresso e um dos sutis doces portugueses (r$ 5 cada) no balcão. Para elaborados preparos de frutos do mar e ostras, basta atravessar a rua. R. Baldicero Filomeno, 7640, Ribeirão da Ilha; 3337 5711; ter. a sáb., das 12h às 23h; dom., até 18h

Recanto dos Pães [12] Boa variedade de revistas nacionais e de tortas (cerca de r$ 3 a fatia), superando bancas e padarias da região. Mande para dentro uma fatia enquanto lê aquela Trip ou Piauí do mês (favor comprá-las, em vez de amassá-las sem pagar nada) e bebe um espresso. Av. Pequeno Príncipe, 2134, Campeche; 3234 5842; seg. a sex., das 6h30 às 21h; sáb., dom. e fer., a partir das 7h

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[11]

Umas e Ostras [13] Divide-se em duas partes, ostragos e osteria. Na primeira, a tentadora banca de bebidas com mesas na sombra de uma árvore seria infalível com mais opções – há apenas três cachaças artesanais. Na parte de ostras, há dúzias eficientes como a alho e óleo (r$ 19) e outros pratos de frutos do mar. Um bom acompanhamento para o infinito cair da tarde no Ribeirão é uma dúzia de pastéis (r$ 16, de camarão ou berbigão) com uma caipirinha de Intisica (r$ 9), cachaça local. R. Baldicero Filomeno, 7680, Ribeirão da Ilha; 3269 9270; dom. e seg. a qui., das 11h às 20h; sex. e sáb., até 23h

restaurantes

Bar do Arante [14] O inconsciente coletivo dos turistas em férias litorâneas aparece nos notórios daqui-a-pouco-100-milbilhetes colados nas paredes da casa, aberta em 1958 como vendinha para pescadores. São clientes emocionados com o colorido dos barcos e casario do Pântano do Sul, a comida, o ócio ou a torneira gratuita de cachaça colocada no meio do restaurante. “Desde el desierto de Atacama”, registrou um chileno; “Ontem perdi o resto da vergonha que eu tinha. Ai, ai! Que bom!”, escreveu uma feliz. “Jeane minha esposa está parecendo um tronco bem bonito”, registrou um alien. A fama do restaurante salga os preços, embora algumas opções fiquem mais em conta por servirem três ou quatro. Aos sábados, o hit é o bufê de frutos do mar (r$ 39/pessoa). R. Abelardo Otacílio Gomes, 254, Pântano do Sul; 3037 7022; diariam., das 11h30 à 0h

Girassol [15]

Neide in Brazil [16]

Uma boa pedida a caminho das praias do sul, o bufê a quilo (r$ 25,90 de seg. a sex., r$ 28,90 aos sáb.) oferece sempre uma opção de peixe, frango e boi. Vegetarianos também comem bem: há mais de 20 tipos de salada e feijão sem carne. Um pequeno empório anexo vende grãos, cereais, mel e frutas secas. Rod. SC-405, 1171, Trevo do Campeche; 3237 4650; seg. a sáb., das 11h30 às 15h

As cadeiras de madeira e de ferro dão charme ao local, que tem massas, pizzas, saladas e uma infinidade de crepes com ótima textura. Há de opções pouco evidentes, como o crepe Tailandês de Frango (muçarela, cubos de peito de frango, ervilhas, vagem, leite de coco e curry tailandês, r$ 21), a obviedades sempre bem-vindas, como o de sorvete (massa de chocolate e sorvete de creme, r$ 12). Para acompanhar os tipos salgados, pode-se optar por molho funghi, gorgonzola, quatro queijos ou sugo com gengibre (r$ 8 cada). R. Nicolau João de Abreu, 216, Campeche; 3237 4245, neideinbrazil.com.br; ter. a dom., das 18h à 0h

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restaurantes Pizzaria do Cica [17] Mesmo em uma casa maior, no novo endereço, continua com espera para uma das mesas. A disputa é pelos ingredientes orgânicos, massa integral e deliciosos sabores inventados pelo próprio Cica, que não sai do forno. Há muitas pizzas exóticas, com combinações de ingredientes que o deixarão hesitante (mas, em muitos casos, agradecido). A Uma Especial da Casa tem espinafre, parmesão, nozes e gergelim (r$ 35 a grande). Para os mais conservadores, está lá aquela Marguerita (r$ 28). Nas quartas, quintas e domingos há festival com oito sabores salgados e dois doces (r$ 25). R. Antônio Luiz Moura Gonzaga, 577, Rio Tavares; 3232 8638; qua. a dom., das 19h à 0h Porto do Contrato [18] Com dois ambientes internos, varanda e deque, preserva partes da arquitetura de pedras do antigo porto que dá nome ao local. Luminárias de bambu, a vista e o marulho completam o clima. Entre as muitas opções com bom custo-benefício, o carro-chefe continua sendo a sequência de ostras (32 unidades de 16 preparos, r$ 49), com destaque para opções como a empanada com flocos de milho. Para os que não gostam de ostra, há anchovas, tainhas, congrios e namorados invariavelmente com uma peculiaridade da casa no preparo. Rod. Baldicero Filomeno, 5544, Ribeirão da Ilha; 3337 1026, portodocontrato.com.br; ter. a sáb., das 11h30 à 0h; dom., até 17h

[18]

[19]

Uai de Minas [19] Trazer Minas aos manezinhos é o que promete e cumpre este enternecedor armazém Born to be uai repleto de queijos, cachaças, goiabadas e outras perdições. No almoço há comida caseira no fogão à lenha (bufê livre, r$ 13,90 durante a semana, r$ 21,90 sáb. e dom.), com um prato principal diferente a cada dia. Para o lanche da tarde tem café no bule, copinho de doce de leite, bolo de cenoura e o legítimo pão de queijo mineiro. À noite são oferecidos petiscos de bar como o contrafilé acebolado com batata-frita ou aipim frito (r$ 22,30, para até três pessoas). Rod. Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, 1167, Rio Tavares; 3334 0094, uaidiminas.com; no verão, diariam., das 9h às 21h30

Nem só de açaí, ostra e tainha vive o Campeche. Salmão, alga e molho shoyu já predominam na mesa de três restaurantes, dois abertos em 2011 e o outro em 2009. Todos ficam em um raio de menos de 2 km na Avenida Pequeno Príncipe. O Yakisso Mania [20] (nº 834, Campeche; 3237 9603; seg. a sáb., das 11h30 às 14h e das 19h às 0h; dom., das 19h às 0h), com espaço extremamente modesto, é especializado em cozinha chinesa mas também arrisca sushis e se destaca pelas entregas na região.

3 japas grudados

[22]

No Ohashi [21] (nº 2618, Campeche; 3234 4492, ohashisushi.com.br; ter. a dom., das 16h à 0h) o chamariz é o festival a r$ 29,90 (com yakissoba, sem sashimis). Já o Matsuri [22] (Av Pequeno Príncipe, 1615, Campeche; 3304 8779, ter. à dom., das 19h à 0h), o mais antigo dos três, é o de proposta mais elaborada, com ambiente no estilo dos maiores sushis da cidade. Tem rodízio às terças, quintas e sábados por r$ 40 para mulheres e r$ 50 para os homens. Um gracejo culinário do sushiman é o Salmão Tataki, dez fatias de salmão grelhado apenas nas bordas e coberto com gergelim, molho tarê e cebolinha.

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praias e trilhas Ilha do Campeche [23] A Ilha do Campeche é sem dúvida um dos melhores passeios de Florianópolis. Mesmo que o turista só possa circular livremente pela única praia, de 500 m e águas extremamente claras. O restante são costões e morros acessíveis apenas com guias – para garantir a preservação das mais de 150 inscrições rupestres espalhadas pela ilha. Há três trilhas principais, com preço variando de acordo com a duração. A dos Morcegos tem 3h e leva até uma caverna com abertura para o mar. A do Letreiro em 1h chega ao maior sítio arqueológico, com mais de 40 desenhos. A da Volta ao Norte contorna a ilha em 3h e passa inclusive uma pedra capaz de desorientar bússolas. Para chegar à ilha há três pontos de saída: da Praia da Armação (barcos de pescadores, 30 min., R$ 35), do Campeche (botes infláveis) e escunas da Barra da Lagoa (1h, R$ 55, 3225 1806). Cachoeira da Gurita [24] Oferece duas trilhas. Nenhuma se destaca pelo durante. A recompensa fica um pouco para o final e muito para o orgulho de cumprir caminhos extensos e truncados. A mais longa das trilhas, a da Gurita, não é muito aconselhável aos goiabas. Começa fácil e quem pega à direita nas duas primeiras bifurcações encontra uma inusitada torre de madeira com mais de 10 metros de altura – suba lá e aprecie panorâmica da lagoa. Depois, o caminho fica tortuoso aos poucos. Trechos de subida, muitas pedras, lama, mata fechada e até a eventual dúvida de por onde seguir. São duas horas até que você finalmente dê uma pausa nos resmungos mergulhando em um lindo poção. Para sentir-se o rei da floresta de verdade o caminho continua e quatro horas de mata ainda mais embrenhada levam ao Sertão do Peri. Nesse caso é obrigatório contratar o serviço de um guia.

[24]

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[27]

Praia do Matadeiro [26] Acessível por uma breve trilha de cimento que começa no costão direito da Armação, tem bar e é adorada por surfistas nativos (atente para o localismo). Se tornou ainda mais desejada desde que a sua vizinha perdeu a faixa de areia. Morro das Pedras (Caldeirão) [27] Com mar gelado e agitado, é ponto de surfistas e namoradas na areia – e quase que só: muitos preferem conhecê-la apenas do mirante da Casa de Retiros Vila Fátima (p.96). Para o surfe, tem dias interessantes, com ondas fortes, quando a ondulação de sul quebra nas pedras do costão. [25]

Marcelo Depizzolatti

Lagoinha do Leste [25] A praia mais bonita de Florianópolis pode ser acessada de barco, embora informalmente, sem serviço regular – pescadores do Pântano do Sul e do Matadeiro levam preguiçosos por preços como r$ 15 ou r$ 20. Caminhando, as duas possibilidades são bem conhecidas. A dos apressados (45 min.) é a com início ao lado do último ponto de ônibus do Pântano, caminho íngreme que tem mirante e se bifurca – a trilha menos conhecida leva à famosa lagoa próxima do costão esquerdo da praia. Já o caminho do Matadeiro estimula pausas para apreciar a vista muito antes da chegada, cobrando por isso uma pernada de duas horas. Só cogite acampar se estiver em grupo.

outros Bilica [28] Mais do que uma sala com prateleiras e livros, a Biblioteca Livre do Campeche é um ponto de encontro dos moradores do bairro. Inaugurado há quatro anos, o lugar nasceu da vontade de criar um ambiente que misturasse cultura, conhecimento e trabalho voluntário. Deu certo. Além de pegar emprestados livros do variado acervo, os frequentadores podem participar de aulas de inglês, ioga, coral, contação de histórias e outras atividades. Tudo de graça. Av. Campeche, 393, Campeche; 3238 2186; seg. a sex., das 9h às 12h e das 15h às 18h; sab., somente com eventos Casa de Retiros Vila Fátima [29] Quase todo manezinho conhece a Casa de Retiros Vila Fátima (mais comumente, Retiro dos Jesuítas) e ouve falar da estadia de grupos religiosos por lá. O que poucos sabem é que é possível se hospedar como em um hotel. No alto de um morro, a construção de pedra é de 1956. Dos quartos há vista da Praia do Morro das Pedras e da Ilha do Campeche. Assim, dá até para rever um pouco daquele seu ateísmo. Rod. SC-406, 2210, Morro das Pedras; 3237 9245, casaderetiros.com.br; pernoite com café a r$ 55, diária com pensão completa a r$ 85 (preços por pessoa)

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[29]

Divulgação

Nantai Motel [30] O motel mais bem apessoado da ilha tem 12 suítes, da básica Fuego (r$ 100) às malandrinhas Ocidente e Oriente (r$ 320, com tatami, duas vagas, ofurô etc.), passando por diversas intermediárias temáticas (r$ 165). Todos esses preços são para o período de três horas. O pernoite, que inclui café da manhã, nas intermediárias fica por r$ 225. O cardápio oferece de sanduíches a bacalhau e ostras gratinadas. Rod. SC-405, passando o trevo do Campeche, 4218; 3337 6320, nantai.com.br

Sacolão Sul da Ilha [31] São mais de 30 tipos de frutas, verduras e legumes (r$ 11,90/kg). É só por em uma sacola e pesar na saída. No empório, compra-se mel, queijos, salame, biscoitos de polvilho e produtos integrais. Este ano, o sacolão fez uma parceria com um pet shop e agora você encontra lá o que precisa para seus animais de estimação. Rod. SC-406 sul, 5517; 3389 5877, seg. a sáb., das 8h às 20h, dom. até às 12h XPB Paintball [32] Em uma área de 3 mil m², leve e distribua uns pipocos. Uma hora com direito a 50 bolas sai por r$ 29,80/pessoa (grupos mínimos de seis). Há também paintball com laser e corrida de mini stock car controlado por volante em tamanho real. Rod. SC-405, km 5, após o trevo do Campeche; 3233 4453, xpbpaintball.blogspot.com; ter. a qui., apenas grupos privados (ligue para reservar), sex. a dom., das 14h às 20h

Dois outlet vizinhos após o trevo do Campeche convidam namorado e namorada a comprar sem se incomodarem. O Decorô [33] (R. Maria Madalena Blick, 25; 3338 3211, resinafloripa.com.br; seg. a sex., das 10h às 18h; sáb., das 12h às 20h), loja da marca Resina Floripa, tem porta-retratos, vasos e outros acessórios com desconto. Um apoiador de vinho fica por r$ 15; as luminárias, a partir de r$ 58. Mulheres até encontram biquínis a r$ 79,90, mas a loja da Tropical Brasil [34] (R. Maria Madalena Blick, 20; 3237 4127; seg. a sex., das 9h às 19h, sáb., das 10h às 16h) é mais empolgante para os cuecas. Fuja dos preços salgados das surf shops e compre sua prancha direto de quem faz. O outlet da marca é anexo à fábrica e arrega também aquela bermuda cara por r$ 98 e camisetas menos básicas por r$ 59,90.

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SC NORTE Se alguém saísse de Florianópolis e parasse em todas as praias até 80 km ao norte da cidade, experimentaria um crescimento de furdunço constante. Esta seção começa em Governador Celso Ramos (35 km da ilha), um lugar bonitão light onde namoros se reforçam e filhos festeiros juram ódio eterno aos pais que os arrastam para lá. O passeio segue por Bombinhas (60 km da ilha), que tem suas madrugadas, areias e ruas fervidas mas também seus refúgios. E o ápice é em Balneário Camboriú, com quase 1 milhão de turistas no verão e festas emendadas prenunciando o apocalipse. Entre os paradores, destaque para o Beach Club, um hotel-balada em Balneário, e o Bora Bora Brasil, com ótima estrutura em praia fora de rota em Bombinhas.

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m 4,

Baladas 40. Enjoy (p. 114) 41. Green Valley (p. 114) 42. Liberty (p. 115) 43. Warung (p. 115) 44. Woods (p. 115)

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rua 2400

Paradores 36. Galeras Beach Bar (p. 113) 37. Parador Beach Club (p. 113) 38. Rakenne (p. 113) 39. Sky Beach Lounge (p. 113) Outros 24. Morro do Careca (p. 109) 25. Teleférico (p. 109) 30. Balneário Camboriú Shopping (p. 111) 31. Atlântico Shopping (p. 111)

av. bras il

Tapas e beliscos 45. 440 Bebida Café (p. 116) 46. Art temaki (p. 116) 47. Don Cordoni (p. 116) 48. Surfers Paradise (p. 116)

av. atlântica

Restaurantes 49. Mangiare Felice (p. 117) 50. Salsa Brava (p. 117) 51. Wabi Sushi (p. 117)

44 37

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barra Rua 4450 rua 4500

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Bares 29. Taj Bar (p. 110) 32. Didge (p. 112) 33. Guacamole (p. 112) 34. Ooby Dooby (p. 112) 35. Terral (p. 112)

Praias 21. Do Buraco (p. 108) 22. Amores (p. 108) 23. Brava (p. 108) 26. Taquaras e Taquarinhas (p. 109) 27. Pinho (p. 109) 28. Estaleiro e Estaleirinho (p. 110)

estaleiro Bombinhas e Porto Belo Praias Br 101 8. Estaleiro (p. 105) porto belo 9. Bombas e Bombinhas (p. 105) 11. Ponta Grande, Vermelha, Triste e da Lagoa (p. 105) 12. Tainha (p. 105) 14. Quatro Ilhas (p. 106) sc 412 17. Sepultura e do Retiro (p. 106) ia sc 412 lu

Restaurantes 13. Por do Sol (p. 105) 18. Pousada Ganesh (p. 107) 19. Mestre das Águas (p. 107)

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Parador 15. Bora Bora Brasil (p. 106)

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Outros 10. Mirante Eco 360o (p. 105) 16. Patadacobra (p. 106)

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Balada 20. Bali Hai (p. 107)

governador celso ramos

7 0

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Governador Celso Ramos Praias 1. Antenor, Caieira do Norte e Baía dos Golfinhos (p. 103) 2. Grande, do Defunto, Tinguá de Fora e das Cordas (p. 103) 3. Armação da Piedade (p. 103) 6. Palmas (p. 103) 5

armaçÃo da piedade

sc 410

av. papenborg

Br 101

Restaurantes 4. Rei Netuno (p. 103)

Outros 5. Igrejinha de Nossa Senhora da Piedade (p. 103) 7. Pousada Baía das Bromélias (p. 103)

[1]

passeio

10h às 20h

horas em Governador Celso Ramos Entre as cidades citadas neste guia, Governador Celso Ramos é a menos comprometida por filas. Ao sul de Florianópolis, há os melancólicos engarrafamentos da BR-101 não duplicada. Ao norte, Balneário Camboriú e Bombinhas podem ser acessadas em 45 e 30 minutos, respectivamente, mas em alguns dias de verão têm entradas entupidas e tomam horas dos motoristas. Governador, 30 km acima de Florianópolis no mapa, tende a ficar menos complicada, tanto para quem vai até lá como para quem circula pelas suas 18 praias – com a exceção de Palmas, a mais procurada. Dito isso, só não vá para lá à procura de lounges e bagunça. O que se destaca em Governador é o relativo silêncio e as praias fortemente coloridas por barcos, casario, água.

102 • sc norte

[2]

Manhã 23 km de BR-101 sentido norte após o Shopping Itaguaçu (saída da capital), pegue à direita na Av. Papenborg ou, 3 km depois, na SC-410. Começando pela avenida, há muitas curvas mas também muita recompensa – praias como do Antenor, Caieira do Norte e Baía dos Golfinhos [1].

destaca pelas mesas no gramado e sombreadas por árvores à beira-mar. A anchova custa r$ 42 e serve duas pessoas. Para a digestão, caminhe um quase nada até a Igrejinha de Nossa Senhora da Piedade [5], de 1745, estilo colonial português e feita com óleo de baleia, conchas e cascalho.

Uma das melhores pedidas da região, no entanto, é o combo 4 em 1 com as praias Grande, do Defunto, Tinguá de Fora e das Cordas [2]. O caminho mais bonito e breve até lá é o com início pela Av. Papenborg e continuação à esquerda no trevo que surge após 3 km. Breves amontoados de pedras separam a Praia Grande das outras três, menos frequentadas, em uma caminhada total de cerca de 20 min. Os mares são bons para surfe, mas atente para o localismo. A das Cordas também é acessível de carro – vire à esquerda ao chegar na Armação da Piedade [3].

Na sequência uma opção é seguir para Palmas [6], a praia de maior estrutura, com bares, restaurantes, vendedores de picolé e prédios na orla. Com 2,5 km, mistura famílias, casais e gente nova solteira perdida em Governador. No canto esquerdo, costuma ter boas ondas.

Tarde Para o almoço, a própria Armação pode ser a pedida. O Rei Netuno [4] (R. Nossa Senhora da Piedade, 50; 3262 9379; diariam., das 9h às 23h) é um restaurante de frutos do mar convencional, mas se

Noite Sendo Governador Celso Ramos um lugar de raras festas públicas, a dica é voltar para casa, mas namorados com o cartão de crédito em dia podem dormir na Pousada Baía das Bromélias [7] (Rod. SC 410, Km 12, Canto dos Ganchos; 3262 0330). Mesmo os quartos mais simples têm sacadas com rede e vista para o mar (r$ 329 jan/fev), enquanto os elaborados mal acostumam os hóspedes com trufas e sais na jacuzzi da sacada (r$ 596 jan/fev).

sc norte • 103

passeio

[12]

horas em Porto Belo e Bombinhas

7h às 4h

104 • sc norte

Manhã No caso de engarrafamento na ida, fuja à esquerda 7 km após a saída da BR-101. Nada mau para um improviso: a quarta praia da sequência, Estaleiro [8], ainda em Porto Belo, é uma faixa de 150 metros de areia com água vívida. Depois de estacionar só é preciso vencer uma trilha inclinada de cinco minutos. Na praia há muitas famílias, especialmente de argentinos. Para menos gente em volta, passe o fácil costão e chegue a um pedaço de areia separado, com água também clara – e ótima para banho, embora não para mergulho por causa das pedras. Quem não pegou aquela esquerda chegará naturalmente às vizinhas Bombas e Bombinhas [9]. Principais praias da área, elas sofrem de excesso de guarda-sóis e justificam a visita mais pelo comércio multitemático. Vamos supor que você já está bem aparatado e pode deixar as duas para lá. Afaste-se para a da Tainha. No caminho para lá fica um atrativo clássico, o Mirante Eco 360° [10]. Por uma taxa de r$ 2, sobe-se alguns lances de escada e chega-se ao topo do Morro do Macaco, 153 metros acima do nível do mar. De lá se avista uma breve faixa de terra separando duas de areia. Também dá para ver, nos dias claros, partes de Florianópolis e de Governador Celso Ramos. Atente ainda, no sopé de um morro, para quatro isoladas praias consecutivas – Ponta Grande, Vermelha, Triste e da Lagoa [11]. Todas são acessíveis só por trilhas e meio esquecidas pelo universo. A Triste, uma enseada,

[8] [10]

Tarde O pós-almoço tem alternativas díspares – festa em parador, mais praia, mergulho mais tarde. Para praia, você pode sair da Tainha e visitar Quatro Ilhas [14]. Com mar de tombo, ela se torna menos convidativa para famílias e atrai de surfistas àquele pessoal novo que cogita arranjar seu lado em plena luz do dia. Na orla, boa estrutura de serviços.

E tem o mergulho, quase sinônimo de Bombinhas – a Ilha do Arvoredo, uma reserva ecológica, é considerada um dos melhores pontos para a prática no Brasil. Uma escola que te leva para devanear entre peixes e cavalos marinhos é a Patadacobra [16] (Av. Vereador Manoel José dos Santos, 215; 47 3369 2119, patadacobra.com.br), que também passeia nos mares da Prainha e das praias do Estaleiro, da Sepultura e do Ribeiro. O complexo tarifário das muitas opções de mergulho você vê no link http://bit.ly/roIvl0. Para o fim de tarde, veja o sol se pondo frontalmente nas breves praias da Sepultura e do Retiro [17], uma ao lado da outra.

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[16]

Divulgação

A festa em parador é a do Bora Bora Brasil [15] (Av. Beira-Mar, Praia da Conceição; 47 3393 3801, boraborabrasil.com), uma estrutura contrastante com a simplicidade da praia onde fica. Depois de ter a casa em Ibiza, o DJ Gee Moore abriu esta casa para festeiros chegarem por terra, mar ou ar (há atendimento nas lanchas e heliporto) e dançarem em cima das mesas (reforçadas, garante). Animam as até 2 mil pessoas nas camas, espreguiçadeiras, piscina e 25 camarotes DJs nacionais e gringos de porte, como o inglês Nick Warren na virada e o próprio patrão, que se pavoneia de já ter sido residente “nos sete melhores clubes de Ibiza".

Noite Podendo gastar aquele tanto a mais, não hesite: o restaurante da Pousada Ganesh [18] (R. Salema, 231, Centro; 3369 0018, pousadaganesh.com.br; restaurante, diariam., a partir das 19h30), aberto ao público, não é um japa qualquer. Tem iguarias como o niguiri Gunkan, bolinho de arroz enrolado em alga e coberto com ovos ikura (r$ 18 o par). Para algo mais acessível, tente o temaki Salmão Ganesh, com molho de ostras (r$ 13). O restaurante não trabalha com festivais, mas combinados como o Krishna (r$ 64, 32 peças, sendo 10 sashimis) matam a fome de dois clientes não muito pantagruélicos. Na beira da praia, a 200 metros dali, há uma opção de frutos do mar mais elaborada que a média, o restaurante Mestre das Águas [19] (costão direito da Praia de Bombinhas; 9903 3453; diariam., das 9h às 3h). O ambiente nem aí e o papel plastificado do cardápio podem não sugerir, mas para comer há itens como o

Dourado ao chutney de mangas e pistache (r$ 60 para dois, r$ 35 individual), além de salmão, polvo, moqueca e 13 diferentes pizzas feitas na pedra – incluindo a 4 mil queijos (r$ 35, para duas pessoas). Para fechar o passeio, na vizinha Porto Belo o Bali Hai [20] é o destino. Há outras três unidades em Santa Catarina – a primeira, de Piçarras, já com 18 anos. A questão é dar a sorte de ter festa no dia: até o fechamento deste guia, apenas nove estavam marcadas em Porto Belo. Nas pistas, aquela paella de house, pop, sertanejo e hip hop. Entre o público não há quase nenhum alternativo, mas o Bali Hai também não chega a ser um habitat playboy. Festeiros que carregam apenas a bandeira de festar são a espécie dominante.

[18]

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passeio

horas em Balneário Camboriú 9h às 9h

No litoral de Santa Catarina, a sociabilidade nunca é tão grande quanto em Balneário Camboriú. A cada verão a cidade recebe quase 1 milhão de turistas, mais de 300 mil deles com 18 a 34 anos. O ensardinhamento é grande nos 12 quilômetros que somam as avenidas Brasil e Atlântica, as mais próximas da Praia Central. Por lá estouram o tempo todo as nossas bolhas de privacidade. Para o bem e para o mal.

Manhã e tarde O melhor é deixar a sua flanada pela Brasil e pela Atlântica para o começo da noite, sob menos calor. Daquele pessoal 18-34 anos citado ali em cima, muitos passam o dia longe, em faixas de areia afastadas da Praia Central. Ao norte da Central ficam as praias do Buraco [21], Amores [22] e Brava [23]. A primeira, de tombo, intranquila para banho, pode ser acessada em caminhada de 15 minutos a partir do deque do Pontal Norte, no fim da Central.

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Amores e Brava dividem a mesma faixa de areia, são as mais procuradas desta área e abrigam uma fauna complexa: famílias, regueiros, surfistas (especialmente na Brava, de ondas tubulares), playboys, bombados, almofadinhas, gostosas e muita gente local sem-tribo. A praia alterna lugares com atmosfera mais roots e paradores de praia com motivos indonésios, lounges, DJs, espumantes e todo aquele geri-geri. [21]

No final de tarde, não perca a vista das praias que se tem do alto do Morro do Careca [24]. Depois, para ficar pelos Amores, dois novos restaurantes são ótimas opções: o Wabi Sushi e o Salsa Brava (ver p.117). Um dia diferente espera quem for para o Interpraias, seis opções após o costão direito da Praia Central. Um bom começo de manhã é o passeio de Teleférico [25] (Av. Atlântica, 6006, Barra Sul; 47 3404 7600, unipraias. com.br; diariam., das 9h às 20h; r$ 30), que chega a 240 metros de altura, tem uma calma parada na Estação Mata Atlântica, com opção de arvorismo (r$ 20), e término na Praia de Laranjeiras.

[43] [41]

Linda mas com comércio ruidoso, Laranjeiras é melhor do alto, mesmo. Em qualquer uma das cinco praias seguintes, com a exceção do costão direito de Estaleirinho, você terá um dia mais tranquilo à beiramar. Taquaras e Taquarinhas [26] são a preferência dos sossegados – têm restaurantes modestos e muita areia pra chamar de sua, especialmente a menor, só acessível por uma breve caminhada a partir do costão. Na praia seguinte, a do Pinho [27], você paga r$ 10 para poder chegar de carro até lá e depois decide se fica pelado ou próximo. Na areia só sem roupa, e homens sozinhos ficam como que de castigo no canto esquerdo da praia, sem poder se misturar com as famílias, casais, amigas e grupos no restante do espaço. Se acompanhado não se passe, sob pena de ouvir o apito dos “zeladores” da praia. Com roupa você pode no máximo dividir as mesas de um restaurante com os desnudos. Mas experimente ficar sem nada. A fase nervoso-cheio-

[29]

de-gracejos passa logo. E você não é obrigado a chegar desfilando as partes – pode caminhar, estender a canga e só aí se libertar dos trapos. Terminam a sequência as praias do Estaleiro e Estaleirinho [28]. Essa é a mais famosa – primeiro porque mais guapa, depois por causa de dois paradores próximos do costão direito. Escute um house, contemple as matizes de verdes e azuis carregados do mar e sinta-se no epicentro das festas diurnas de Balneário Camboriú.

Noite Para comer algo leve durante aquela flanada nas avenidas Atlântica e Brasil, consulte a página 116. Querendo bares, veja a p.112. Para a madrugada, p.114 e 115. Querendo uma espécie de balada sem ir para balada não titubeie em tentar o Taj Bar [29] (Av. Atlântica, 5710; 47 3264 0464, tajbar.com.br; seg. a sex., a partir das 18h; sáb. e dom., das 15h; entradas: fem., de r$ 7 a r$ 30; masc., de r$ 12 a r$ 30). Com iluminação contida, budas, dragões, folhagens e muitas prateleiras de bebida brilhando, tem DJ da casa diariamente, stand up às quintas e DJs convidados aos domingos. São dois ambientes: um sushi-bar e o principal. Nesse, clientes escolhem entre os pratos tailandeses e indianos – iguarias como Maharajah Prawn Curry (camarões grelhados ao molho green curry, acompanhados de arroz de jasmin e galete de batata gratinada, r$ 47,90). Atente para os drinques em dobro e os sushis com 50% de desconto entre 18h e 20h.

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[28]

VERSUS

Balneário

shoppings Atlântico Comparar os dois shoppings de Balneário é falar de dois universos bem distintos. O Balneário Camboriú Shopping [30] (R. Santa Catarina, 1, Bairro dos Estados; 3263 8444, balneariocamboriushopping. com.br; diariam., das 11h às 23h; lojas dom., das 14h às 21h), de 2007, tem entre as suas 180 lojas muitas marcas nacionais e gringas conhecidas de quem mora em capitais.

No Atlântico Shopping [31] (Av. Brasil, 1271, Centro; 3367 6464, atlanticoshopping.com.br; seg. a sáb., das 10h às 22h), aberto em 1997, predominam marcas da região. O Atlântico ganha disparado em localização – está perto da praia e no caminho de quase todo mundo que zanza pela área mais movimentada de Balneário, recebendo 30 mil pessoas por dia. O também cheio Balneário Shopping pede 10 minutos sem trânsito da praia até lá. O Atlântico tem duas salas de cinema; o Balneário, cinco. Ambos têm livraria.

As praças de alimentação são bem diferentes. No Atlântico a marca mais conhecida é o Bobs. No Balneário, entre Burger King, Subway e afins, se destaca o L’Avion , com sanduíches especiais e croissants, além de reforçados PFs por r$ 8,50 a r$ 13,90.

[30]

Entre os bares merece atenção, no Atlântico, o Terral (p.111). No Balneário, há três estabelecimentos dadaístas. O 2 em 1 Quiosque Chope Brahma e Sushiaki dividem mesas e entregam ao cliente o cardápio que ele pedir, do japa ou do boteco (combinado de 17 sushis a r$ 29,70, 800 g de batata ou aipim frito com alcatra, cebola, tomate e queijo a r$ 48,90). Na frente deles há o Apache, uma steakhouse que remete bastante à rede mundial Outback. A iluminação é intimista e, como a casa tem entrada separada, os clientes ficam nas mesas até 0h, 1h. O non sense fica por conta de três tendas gigantes. Com sofás em semi-círculo lá dentro, abrigam clientes que preferem saborear robustas e suculentas carnes como o Big T-Bone (450 g de contrafilé e mignon com mini-salada e dois acompanhamentos, r$ 36,80) sentindo-se em um western de John Ford.

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bares Clima meio restaurante meio balada com os tradicionais steaks. Quem já conhece o de Floripa (p.29) se sentirá em casa. A diferença é que o de Balneário tem dois andares, setenta lugares a mais e não abre para o almoço. Juntar os amigos em volta de uma Didge onion (pétalas de cebolas empanadas acompanhadas por molho Didge, r$ 23,90) é um hit. R. 4.450, 143, Barra Sul; 3361 6414, didge.com. br; diariam., a partir das 19h

Guacamole [33] Primeiro da rede e ainda mais ensandecido que o de Florianópolis (p.29). Terça-feira tem a Noite Caliente, com espetáculos de música, dança ou mágica. Na Quinta Loca os próprios funcionários do restaurante fazem performances e brincadeiras. Entre tequilas, alguns clientes desbravam as mesas dos lados. Av. Normando Tedesco, 1122, Barra Sul; 3366 0311, guacamolemex. com.br; diariam., a partir das 19h

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[33]

Ooby Dooby [34] Com direito a jukebox, dancinhas engraçadas e garçons a caráter (costeletas e topete incluídos, eventualmente), essa cenográfica hamburgueria retrô tem decoração e música anos 1950. Todas as sextas e sábados há bandas ao vivo. Quando elas não tocam, escolha algo dos 50 discos na jukebox. Para a fome, o Ooby Burger Classic (160 g de maminha e batatafrita, r$ 16) é um baita. Av. Atlântica, 2554, Balneário Camboriú, 47 3056 7796; oobydoobyrock.tk; diariam., das 18h às 6h

Terral [35] Anexo ao Atlântico Shopping, tem mesas na rua e cardápio com comidas natural e mexicana. Enquanto escolhe entre burritos, fajitas, tacos, nachos e wraps, experimente um chope artesanal blumenauense Wunder (r$ 4,90 o 300 ml). Para duas pessoas, uma opção interessante é o Combo Terral, um wrap, uma quesadilla, duas flautas de chilli e tortillas com acompanhamentos (r$ 39,90). Av. Brasil, 1271, loja 39; 47 3056 5616; diariam., das 11h à 1h

Divulgação

Didge [32]

paradores

Galeras Beach Bar [36]

Rakenne [38]

Com capacidade para 1,5 mil pessoas, trabalha principalmente com eventos, o que restringe acesso à parte da estrutura mas não compromete o atendimento na praia em frente, reduto de surfistas, bastante gente nativa, saudáveis e delicinhas em geral. Av. José Medeiros Vieira, 1, Praia Brava, Itajaí; 47 3349 1662, galerasbar.com.br

Aberto no lugar do Kiwi, casa que funcionou por 14 anos, investirá principalmente em festas diurnas (de 25 a 29/dez, de 2 a 7/jan e 14/jan) que noturnas (30/ dez, 5/jan e 12/jan) neste começo de verão. Há serviço de bar e restaurante estendido a espreguiçadeiras na areia da Praia Brava diariamente. A estrutura de parador conta com piscina e uma casa de madeira de dois andares toda aberta no primeiro e com ampla vista da praia no segundo. Av. José Medeiros Vieira, s/n, Praia Brava, Itajaí; 47 3344 0384, rakenne.com.br

Parador Beach Club [37] A melhor balada eletrônica de praia do estado, tem piscinas, jacuzzis e estrutura envidraçada diante do mar às vezes verde esmeralda, às vezes azul guache de Estaleirinho. O lugar é anexo ao Parador Estaleiro Hotel, onde os hóspedes têm à disposição 15 quartos (10 com vista frontal da praia), academia, squash, tênis e outras regalias. As festas, no auge do verão diárias e no resto do ano mais em feriados ou sábados, são geralmente diurnas e sempre com ingressos para o público em geral. No quesito playboy-comeficiência, eis uma amostra de que Jurerê não é necessariamente o que há. R. Victório Fornerolli, 454, Estaleirinho; 47 3261 6661, paradorbeachclub.com.br

Sky Beach Lounge [39] Referência diurna da região, fica no lindo costão direito de Estaleirinho mas perdeu o encanto de não cobrar entrada: agora, mulheres desembolsam de r$ 10 a r$ 30, e homens, r$ 20 a r$ 60, dependendo da atração. O lugar também funciona como restaurante e atende espreguiçadeiras na praia. Para comer, o risoto de frutos do mar à moda do chef (r$ 64) serve duas pessoas. A casa acaba de ganhar unidade na Praia Brava de Itajaí. R. Higinio João Pio, 400; Estaleirinho; 47 3263 2021, skybeachlounge.com.br [39]

revistanaipe.com

Acompanhe a cobertura de baladas em "Na night"

baladas Enjoy [40] Compacta, fervida e cheia de graves, tem pédireito alto e um segundo andar que funciona como camarote. No inverno é uma opção eletrônica infalível em Balneário. No verão é um pouco ofuscada pela frequência de abertura e renome das atrações da sua irmã maior, a Green Valley, dos mesmos donos. Na cabine da Enjoy, DJs regionais e nacionais se alternam com alguns gringos bem cotados. Na pista, público bonitão e vaidoso na faixa dos 20-25 anos. Long neck de Stella Artois a r$ 7. Sábado, das 20h às 22h, na rádio Transamérica (99,7fm), o programa Rádio Enjoy dá uma amostra dos sons que rolam na casa. Av. Atlântica, 5200, Barra Sul; 47 3360 8097, enjoy.art.br Green Valley [41] A Disney dos baladeiros. Os holofotes iluminam o vale, uma loja envidraçada ao lado da pista principal vende produtos da casa, o telão de 30m2 pisca suas imagens tantalizantes, os canhões disparam gelo seco e um David Guetta ou Carl Cox levanta os braços: está garantido o efeito grandiloquente pretendido pela Green Valley, que mescla espaços cobertos e a céu aberto e só no seu ambiente secundário já é maior que muitas casas noturnas. Com tudo tão planejado, o clube subiu de 24º para 3º do mundo na eleição da revista inglesa DJ Mag, a bíblia do mundo eletrônico, em 2011. A votação é popular. R. Rio Marmoré, 1083, Rio Pequeno, Camboriú; 47 3360 8097, greenvalley.art.br 114 • sc norte

[40]

“Estou há 12 anos de férias”, diz seu Jaime, cabelo branco e camiseta de baladeiro na buliçosa madrugada de Balneário. Figura local, ele se orgulha de sair “de segunda a segunda” e gosta de dar um confere nas calipígias gatas da região. Mas nada mais Seu Jaime que o indicador da mão direita em riste regendo a noite. Quando ele se empolga, rege também com o da esquerda. A última vez que a Naipe o encontrou, na Enjoy, ele vinha de uma série de festas na Green Valley e programava uma ida ao Taj Bar. Não perca a chance de tirar uma foto com a lenda.

Liberty Club [42] Para quem está safadão, esta casa de suingue onde “tudo é permitido, nada é obrigatório” tem 36 quartos, alguns bastante Marquês de Sade, como o dark room, outro que mistura cama, sofás e cadeira erótica, um terceiro em que casais se conhecem manualmente através de buracos na parede. Na pista central, strips masculinos e femininos com hits longínquos. Há limitação do número de homens solteiros. Em um dia normal, algo como 80 pares se randomizam por lá. Para o casal que não quer se envolver com a sacanagem ao seu redor, há cabines para um infinito suadoro particular. Lá pelas 5h, há café da manhã. Leia matéria sobre a Liberty em http://bit.ly/pZlH8G. R. Dom Francisco, 155; 47 3361 8585, libertyclub.com.br; qui., sex. e sáb; casal, r$ 75 até 23h30, r$ 100 após (r$ 40 de bonificação em bebidas); mulheres, grátis.

Wood's [44] Se nas festas eletrônicas muitas línguas acabam não se conhecendo, sob o sertanejo desta casa paranaense já com cinco unidades no país a coisa é diferente. Nos dois andares (o segundo também com vista para o palco, no primeiro) bebe-se em pé em volta das inúmeras mesas e o beijo-nãome-liga predomina. Mulheres apaixonadas pelos últimos hits sertanejos tendem a ser maioria. Além do crescente apelo urbano do gênero, a Woods imanta boa parte do público do interior de Santa Catarina, São Paulo e Paraná de férias em Balneário. Av. Atlântica, 4450, Centro; 47 3367 7739, woodsbar.com.br; qua., sex. e sáb.; do natal a meados de janeiro, quase diariam.

Divulgação

Garanta seu ingresso: blueticket.com.br

Warung [43] Desde 2002, um templo de house e techno em meio à Mata Atlântica. Tem atrações parecidas com as da concorrente Green Valley, mas abre com menos frequência e não promove festivais do mesmo porte. Em contrapartida, fica à beira-mar e emociona até 2,5 mil almas com dois ambientes e a varanda onde baladeiros esperam pelo nascer no sol. Encarnados apreciam a loucura barulhenta e hipnótica da pista principal. A casa, feita de palha e madeira, tem decoração de tema indonésio com almofadas, lustres e esculturas vindas direto de Bali. Av. José Medeiros Vieira, 350; Praia Brava, Itajaí; 47 3348 7643, warungclub.com.br

[44]

sc norte • 115

tapas e beliscos 440 Bebida Café [45] Aquelas tanto salivantes quanto às vezes enervantes dezenas de tipos e preparos de café estão todas condensadas nesta casa de dois endereços em Balneário. Tem do Coffee Shake Prestígio ao Caffè Filandês (espresso, vodca, açúcar e chantilly), passando por mochas, capuccinos e o bom e velho espresso puro. Um saboroso universo de quiches, sanduíches, saltenhas, pães de queijo, tortas e waffles (r$ 8,70, com duas geleias) amplia a experiência. Av. Central, 184, Calçadão, e Av. Brasil, 1590; 47 3361 7254, 440bebidacafe.com.br

Art Temaki [46] Aposta em cada vez mais opções de sushi e até em pratos quentes, mas os temakis seguem a grande pedida. Os que vêm com a suave pimenta vietnamita sobre salmão, peixe branco ou atum merecem chance. O ambiente “é uma graça”, segundo mulheres, e o preço dos cones fica entre r$ 9 a r$ 13 na maioria das opções. Uma entrada arrojada é o Salmão Nachos, que traz o peixe picado com cebolinha, gergelim, maionese e alcaparra sobre os nachos (r$ 12, com seis). Av. Alvin Bauer, 100, Centro; 47 3361 4163, temakiart.com.br; diariam., das 18h às 2h 116 • sc norte

Don Cordoni [47] Antes de exagerar, cheque os quatro tamanhos de pastel em um cartaz na parede – o PP é da altura de uma caneca de chope, e o G, quase uma almofada. Entre invencionices e velhos conhecidos, são 65 sabores (50 salgados, 15 doces), além de algumas massas e porções. Muitos itens, como o Gaúcho (costela, cebola, catupiri e provolone) e o Charge, mostram que o lugar está além de uma pastelaria genérica. Preços entre r$ 4,90 a r$ 15,90. Releve o ambiente meio restaurante de bairro. Av. Atlântica, 2320, Centro; 3361 0422, domcordoni.com.br; diariam., das 17h à 0h30 Surfers Paradise [48] Alternando lanches naturais e rangos reforçados, tem preparos acima da média. Sete saladas bem arquitetadas, 13 pratos, 13 sanduíches e 17 sucos especiais alegram os que ignoram a junkie praça de alimentação do vizinho Atlântico Shopping. Que tal o Lost (r$ 13,90), pão integral com shitake na manteiga, alface e molho de mostarda? Ou a Pasta Point (r$ 14,90), fetuccine ao molho de tomate seco com frango, manjericão e muçarela? Av. Brasil, 1301, Centro; 47 3366 1516; sparadise. com.br; ter. a dom., das 12h às 23h [48]

restaurantes Mangiare Felice [49] Com cardápio extenso e variado, esta cantina é sentimentalmente indicada por locais. Para a entrada há carpaccios de salmão, muçarela de búfala, torradas de gorgonzola, saladas e sopas. Entre os principais, espaguetes, raviólis, penes e outras massas ganham molhos que vão do tradicional sugo com manjericão aos com espinafre, nozes e gorgonzola. Também há pizzas (r$ 27 a r$ 38). Av. Atlântica, 570, Centro; 3360 1943; ter. a dom., das 11h30 às 15h e 19h à 0h (sáb. e dom., almoço até 17h)

Salsa Brava [50] “Culinária Andina e Cevicheria” é a proposta deste restaurante com uma varanda e detalhes em madeira e bambu no segundo andar de uma pousada. Para quem gosta da acidez do ceviche há promessas de orgasmos gastronômicos. Além da clássica versão com peixe branco, há com lula, camarão, polvo e marisco, em sete opções (r$ 12 a r$ 29) que alternam acompanhamentos como coentro, cebola roxa, gengibre, salsão, batata doce, milho peruano e molho aji (apimentado). Há ainda sopas, saladas, carnes e outros preparos de frutos do mar com molhos e combinações tradicionais da cultura peruana. R. Delfin de Pádua Peixoto, 1080, Praia Brava, Itajaí; almoço, de ter. a dom., das 11h30 às 16h; jantar, de qua. a sáb., das 19h às 23h

Wabi Sushi [51] Sem se identificar, a Naipe foi extremamente bem atendida neste restaurante de ambiente simples e um prático sistema de jantar: você escolhe quantas peças quer de cada item (entre 47 disponíveis), como em outros japas, mas em vez de pagar um festival paga só o que pedir. Os preços por peça são sempre r$ 1, r$ 1,50 (caso dos sashimis) ou r$ 2 (caso do delicioso Brava Joy Salmão). O temaki simples de atum sai por r$ 8. Mais ou menos entre 20h e 22h30 tende a haver demora dos sushis. Vá de boa ou em outros horários. Av. Carlos Drummond de Andrade, 372, Praia dos Amores, Itajaí; 47 3366 3478; de qua. a dom., das 19h à 0h sc norte • 117

SC SUL O combo Rosa-Vermelha-Silveira-Ferrugem, reunido em apenas 17 km de costa, compõe o trecho de litoral mais carismático de Santa Catarina. Invadida por gaúchos e argentinos, a região faz com que os manezinhos deixem suas piadinhas de sempre para lá. A recepção ao turista merece destaque, a alta gastronomia iguala ou supera a da capital Florianópolis, a área é praticamente livre de gente querendo ser julgada pelo seu champanhe e os rostos mais incríveis desfilam para cá e para lá o dia inteiro. Passe uma tarde no Bar do Zado, experimente um drinque com vodca, tomate, azeite e manjericão na Sol Pizzas, arrume um cangote de verão mais tarde no Beleza Pura e bendiga a saga humana neste planeta.

mapa - sc sul

silveira 6

grp 0

ferrugem

30 grp 0

sc434

laguna de garopaba 4

grp 28

garopaba

sc 4

Em Garopaba, não deixe de passar no Outlet Mormaii [18] (Rod. SC 434, 1201, km 1, Garopaba; 3254 3926; diariam. das 9h às 0h; após o verão das 10h às 22h), nos fundos de uma loja da marca. As roupas, da coleção anterior mas sem defeitos, têm descontos de 30% a 50%.

120

Tapas & Beliscos / Restaurantes 13. Goen Temaki (p. 128) 14. Kimo (p. 128) 15. Setentaesete (p. 128) 16. Sol Pizzas (p. 129) 17. Vida no Prato (p. 129)

oceano atlântico

vermelha

rosa

ouvidor

Praias Garopaba 2. Vermelha (p. 123) 3. Ouvidor (p. 123) 4. Ferrugem (p. 124) 6. Silveira (p. 124) Imbituba 1. Rosa (p. 122) 7. Porto Novo (p. 125)

9 11

lagoa de ibiraquera

imb

308

imb

403

434

Outros 5. Piscinas naturais (p. 124) 18. Outlet Mormaii (p. 120)

florianópolis balneário

br 10

Bares / Baladas 8. Bali Hai (p. 126) 9. Beleza Pura (p. 126) 10. Mar del Rosa (p. 127) 11. Pico da Tribo (p. 127) 12. Bar do Zado (p. 127)

passeio

10h às 4h

horas ao sul

O cardápio da Sol Pizzas, uma das melhores pizzarias de Santa Catarina, tem apenas dez sabores. E é isso. As pessoas peregrinam até a Praia da Ferrugem para experimentá-los e saem comovidos, sem lamentar a falta de dezenas de opções. Com o cardápio das praias de Imbituba e Garopaba é igual. Imbituba tem uma (Rosa), Garopaba nove (Vermelha, Ouvidor, Da Barra, Ferrugem, Silveira, Vigia, Garopaba, Siriú, Gamboa). E é isso. Dez praias. Não se vê ninguém pedindo por mais. A Praia do Rosa [1] é acima da média. As inúmeras pousadas na encosta com vista panorâmica da praia, a atmosfera local de saber viver, o agito noturno con las más increíbles argentinas y gauchas de todo Brasil, a alta gastronomia – esse combo torna o Rosa o lugar ideal para sua hospedagem. Mas nem de longe o único a se visitar.

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Manhã Se a Praia do Rosa é a melhor na soma dos atributos, não é suprema em alguns quesitos separados. Comece a comprovação disso com uma ida até sua vizinha Praia Vermelha [2] , superior em preservação e talvez mesmo em beleza. Livre de carros e suas implicações, a praia permanece decorada apenas por uma casa de madeira à beira-mar e duas mais novas no morro que a separa do resto do mundo.

Dirija os pífios 4 km que separam a rua à beiramar no Rosa da Praia do Ouvidor [3] (ver mapa), aliás também digna de contemplação. Uma vez estacionado no Ouvidor, você mal precisará de 30 minutos a pé. Há dois inícios que se juntam logo em frente. Um é pelo próprio canto direito do Ouvidor, começo que pede 5 ou 10 minutos a mais que o outro mas tem visual melhor. O outro início é por uma propriedade privada que autoriza os trilheiros a passarem. O começo do terreno fica um quase nada antes da areia e está sinalizado por placa da trilha. Ao se unirem, os caminhos se tornam um percurso que tem, a certa altura, até mesmo corrimão, escada e banco de madeira. Uma baba. Na Praia Vermelha, completam o éden pinheiros locais à beira-mar, garantindo sombra entre um mergulho e outro. Na volta, para almoçar, cogite o recém-aberto e realmente natural Vida no Prato, com almoços a r$ 15. Saiba mais dessa e de outras opções nas p. 128 e 129.

No verão, mesmo havendo certo fluxo de curiosos, a quantidade fixa de pessoas na areia não costuma passar de 20, 30, relata uma chef (argentina) local que surfa por lá. Para chegar na Vermelha, o Guia 4 Rodas diz ser preciso dar a volta no costão norte do Rosa, em caminhada de uma hora. Quiçá seja um manifesto particular do repórter para manter a praia livre de turistas, mas se você prometer não levar suas caixinhas de iPod, não deixar cacas e não comprometer com berros aleatórios a paz alheia, te damos um caminho mais fácil. [3]

passeio

Tarde

Depois do almoço, faça a siesta em dois supertrunfos da região, as praias da Ferrugem (pela estrada, 18 km do Rosa) e da Silveira (17 km). A da Ferrugem [4] é mais notória pela comprida estrada (GRP-030) que leva à praia, uma concentração de despreocupados circulando ao ar livre e pelos estabelecimentos à noite no auge do verão, carnaval inclusive. Sem dúvida a poção juventude + sociabilidade + bares-baladas sem afetação é o forte da praia. Atente especialmente para o Zado, um bar movimentado e sonorizado à beira-mar com muito mais guerra diurna que qualquer parador de praia.

[5]

Apesar das festas, separe 5 minutos para subir o breve morro que divide a praia em duas e mais meia hora para aproveitar o que guias de turismo chamam de piscinas naturais [5], mas que a depender da maré se torna quase um mini Wet’n Wild natural. Em uma pedra mais alta, banhistas sentam e esperam pela chuveirada resultante das ondas se chocando lá embaixo. De resto, a disposição das rochas é complexa, gerando piscinas de diferentes tamanhos e profundidades. Cuide com a subida da maré e evite passar do começo da formação com crianças. Na Praia da Silveira [6], o ponto alto é o surfe com ondas grandes. Não há bares ou restaurantes próximos da faixa de areia, e o mar, no estilo malentrou-já-quase-não-dá-pé, não anima muitas famílias a passarem o dia por lá. Para a melhor das vistas, caminhe pelo plano canto direito, tão extenso que leva a um ponto em que se vê as ondas surfáveis de trás.

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[5] [6]

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Noite Mais tarde, se o seu negócio é muvuca, aquela estrada da Ferrugem ou o Bali Hai de Garopaba (p.126) te esperam. No Rosa a madrugada também engrena com lugares que abrem mais eventualmente, como Mar del Rosa e Pico da Tribo, e com a balada mais regular da região, o Beleza Pura – casa noturna com ótimo espaço de madeira a céu aberto e uma bargirl argentina que faz suspirar pela vida local. Para algo mais leve tente o Kimo, que oferece deque pouco iluminado e cozinha latina. Há noites com som ao vivo, mas o bar, na parte central da casa, divide o ambiente interno em dois, ficando um deles mais para os que querem se concentrar no jantar. Leia sobre bares, baladas e lugares para comer nas páginas seguintes.

Dez minutos do seu tempo: ao chegar na Praia do Rosa, antes de estacionar siga em frente e logo adiante suba a estrada no costão direito. Logo você verá uma minúscula faixa de areia. É a Praia do Porto Novo [7], que você pode contemplar rapidamente (acabaram seus dez minutos) ou visitar para um mergulho com o Rosa ao fundo. E é isso.

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Bares & baladas bares

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Bali Hai [8] Esta unidade do Bali Hai funciona desde 2005, fica a 83 km de Florianópolis e conta com três pistas: a House, com DJs nacionais e eventualmente de fora (dia 29/12 toca o brasileiro Gui Boratto, 7/1 o inglês Paolo Mojo, 19/2 a pilhante dupla nacional Felguk), a Hip Hop e a Tenda, essa com DJs residentes apostando em variedade e bandas tocando sons praianos. A casa tem sete festas previstas para o verão. Rod SC-434, km 4; balihai.com.br

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Beleza Pura [9] Aberto em 2002, tem lindas bar girls, um amplo terraço a céu aberto e cores luminosas na única pista, de decoração lisérgico-inventiva, com um globo composto de muitas luminárias redondas, fios iluminados e uma mistura feliz de penduricalhos. Na pista misturam-se argentinos, gaúchos e até alguns catarinenses. Para beber, a Skol lata custa r$ 5 e drinques como o Jacarezinho (vodca, limão, kiwi, Sprite), r$ 10. Para os tímpanos, a casa alterna samba ao rock ao vivo com um DJ que “há sete anos toca as melhores músicas de Ibiza”, ilha onde moram os donos no inverno brasileiro. O Beleza Pura abrirá diariamente no verão, das 20h às 4h, borbulhando geralmente após a meia-noite. Há mesas e serviço de restaurante até 1h30. Estrada Geral do Rosa, centrinho; belezapurabar.com.br

Mar del Rosa [10]

Bar do Zado [12]

Com capacidade para 2 mil pessoas, reúne público na faixa 18-30 anos com bons cartões de crédito. A casa abre esporadicamente durante o ano mas no verão terá festas, por exemplo, todas as noites entre 28/12 e 1º/1. No dia 28 se apresenta MV Bill; no dia 29, a cantora nova-iorquina Shawnee Taylor (do hit Stronger); no dia 30, toca o DJ alemão Phonique, na virada, o inglês Andy Redanka; no dia primeiro, o grupo de DJs de hip house Seven Lox. Estrada Geral do Rosa, 1000; mardelrosa.com.br

Sem essa de parador de praia. O Zado é um bar. Trabalha com as clássicas cadeiras e mesas amarelas de plástico na areia. Está aberto há 27 anos. Tem os únicos banheiros da praia, ducha de água doce e zelo pela limpeza da areia. Vende pasteis a r$ 1,50, açaí 300 ml a r$ 7, caipirinha de cachaça e sanduíches naturais a r$ 5. É a referência local de happy hour. Apenas um lugar com gente bem apessoada mas de boa querendo conhecer gente. Cole por lá e deixe o chato mundo marqueteiro para outras praias. Costão Norte da Ferrugem; diariam., das 9h30 às 22h

Garanta seu ingresso: blueticket.com.br

Pico da Tribo [11]

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Fica em um hotel e aposta no estilo surfista-rústico. Tem capacidade para até 500 pessoas e público diversificado. Aberta desde 1996, já teve shows como Maskavo e Natiruts. Para este verão são esperadas bandas como Stereo Sound e Família Sarará, marcando o clima mais pacífico do lugar. Hospede-se em um dos quartos com capacidade para até sete pessoas, caia na piscina, curta a pista de skate e esbalde-se com a festa sem se preocupar com a volta. Rua Pico da Tribo, 33, Praia do Rosa; 3355 6065, picodatribo.com.br

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tapas & beliscos / restaurantes Goen Temaki [13] A temakeria fica em local estratégico – no ponto noturno mais movimentado da estrada que leva à Praia do Rosa. Trabalha com 26 sabores de temaki e apenas dois preços: r$ 12 os simples e r$ 15 os especiais. Também oferece rolls, niguiris e sashimis. A casa fará, durante todo o verão, promoçõesrelâmpago de temakis gratuitos nas suas redes sociais. Também há unidade da Goen em Garopaba (ver site). Est. do Porto Novo, s/ nº, Praia do Rosa; 48 3355 7257, goentemaki. com.br; no verão diariam., das 17h às 2h

Kimo [14] Cozinha latina, blues/rock/pop ao vivo e exposição de pranchas de surfe: essa é a proposta deste bar e restaurante bonitão no começo da estrada que leva à Praia da Silveira. A batata Guatemala (com molho aioli, r$ 12), o prato Fabuloso (frutos do mar e vegetais com arroz integral ao molho shoyu, r$ 18) e a cerveja Coruja extra viva de 1 litro (r$ 22) são os itens que mais saem do forno e da geladeira. A casa que abriga tudo isso é de 1830, trazida da Serra do Rio do Rastro e reformada há um ano. A varanda pouco iluminada é perfeita para noites de tempo bom. R. Rio Grande do Sul, 269, Garopaba; 48 3354 1665 128 • sc sul

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Setentaesete [15] Tem mesas tão disputadas que precisou comprar o espaço ao lado e criar um lounge para servir bebidas na espera pelo jantar. Além do seu próprio rótulo de cerveja tem mais 70 na carta. Com apenas três anos, o restaurante é indicado por muitos moradores e inclusive alguns chefs. Entre as recomendações do próprio Setentaesete estão o Polvo à Galega (r$ 79, para dois) e a Moqueca de Garoupa (r$ 55, para dois). Um bufê com 25 acompanhamentos frios e quentes fica à disposição de quem pede algum prato. Av. dos Pescadores, 77, Garopaba; 3254 6622; diariam., das 12h à 0h

Sol Pizzas [16] Paulo Eugênio Berti fabrica o próprio tomate seco, importa farinha de trigo da Itália, é convidado para apresentar drinques inovadores na França, cuida do forno à lenha e é dono de uma das melhores pizzarias de Santa Catarina. Pode parecer demais para uma pessoa só, mas a fórmula dá certo há 15 verões, com a casa sempre lotada. A pizza estrelada por coração de alcachofra (r$ 87 a de oito fatias), acompanhada de uma caipirinha de tomate, limão, manjericão e azeite de oliva (r$ 17), gera reflexão sobre o conceito de barato e caro. R. Delegado Frontino Maritins, 60, Est. Geral da Ferrugem, Garopaba; 3254 3900; apenas de dez. a mar., das 19h à 0h Vida no Prato [17] A chef argentina Maria Jose Gibbons criou um conceito simples para o restaurante: cozinha viva. A utilização de sementes germinadas, farinha de trigo integral e abolição da carne atraem vegetarianos e saudáveis em geral. O prato do dia (r$ 15), servido no almoço, e a pizza de tofu, funghi, tomate seco e brócolis (r$ 12 a brotinho) fazem grande sucesso. Rod SC-434, em frente ao bar e outlet da Mormaii; diariam., das 10h30 às 16h30 e das 19h às 23h (há possibilidade de emendar os horários)

+ 5 restaurantes para bendizer o verão 1. Lua Marinha: especializado em frutos do mar, tem a rara estrela do Guia 4 Rodas Brasil 2. Tigre Asiático: a única outra casa local com a rara distinção, abre 364 dias por ano

3. Bistrô Pedra da Vigia: outra opção de alta gastronomia, só tem 25 lugares 4. Refúgio do Pescador: indicação de chefs locais, tem lulas com raspas de laranjas a r$ 32 5. Pizzaria Margheritta: aberta há 24 anos, também se destaca pelas panquecas

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índice remissivo Bares

Academia da Cerveja p.31 Backpacers Sunset p.70 Bar Canto do Noel p.27 Bar do Cris p.53 Bar do Deca p.71 Bar do Tião p.53 Bar do Zado p.127 Bells Pubstel Surf House p.89 Benvenuto p.28 Cervejaria da Ilha p.46 Cervejaria Original (Kobrasol) p.45 Cervejaria Original (Centro) p.28 Chopp do Gus (Kobrasol) p.45 Chopp do Gus (Córrego) p.28 Conversa Fiada p.47 Didge (Balneário) p.112 Didge Steakhouse Pub p.29 Don Bar p.73 General Lee p.28 Guacamole (Balneário) p.112 Guacamole p.29 Kibelândia p.30 Kimo p.128 Liverpool Dreams p.89 Nosso Bar p.89 Ooby Dooby p.112 Quiosque Chope Brahma p.111 Sanduicheria da Ilha p.64 Santa Hora p.30 Sobradinho p.47

132 130

Sufoco`s Bar p.89 Taikô Iguatemi p.30 Taj Bar p.110 Talyesin p.34 Terral p.112 The Black Swan p.71 Zé Mané p. 46

Baladas

1007 Boite Chik p.33 Bali Hai (Garopaba) p.126 Bali Hai (Porto Belo) p.107 Barbarella Lounge Bar p.33 Beleza Pura p.126 Blues Velvet p.34 Célula Showcase p.35 Concorde Club p.32 Confraria Club p.73 De Raiz p.72 El Divino p.32 Enjoy p.114 Green Valley p.114 Jivago Lounge p.35 John Bull p.72 Liberty p.115 Mar del Rosa p.127 Mix Café p.35 Mustafá p.73 Night Café & Dance p.34 Pacha Floripa p.57 Pico da Tribo p.127 Posch Club p.57

Stage Music Park p.57 The Double Seven p.32 Varandas p.72 Warung p.115 Woods p.115

Paradores

Bora Bora Brasil p.106 Café de la Musique p.56 Galeras Beach Bar p.113 Kioske do Pirata p.56 Kokoon p.71 P12 p.56 Parador Beach Club p.113 Rakenne p.113 Sky Beach Lounge p.113 Taikô p.56

Tapas e Beliscos 440 Bebida Café p.116

Auto Posto Santa Mônica p.38 Bobs p.38 Burger King p.38 Café François p.58 Café Kiwi p.41 Café Paris p.44 Caravana Food Fusion & Trailer p.75 Croasonho p.45 DNA Natural p.74 Doce de Pelotas p.58 Don Cordoni p.116 Filho da Fruta p.36 L’Avion p.111

índice remissivo La Padá p.36 Monte Pelmo p.58 Nutri Lanches p.90 Ostradamus (adega) p.90 Paçaí p.68 Padeiro de Sevilha p.36 Pastel e Cia. p.74 Posto Colonial p.38 Pró Pão p.75 Recanto dos Pães p.90 Santé Champanheria p.73 Senhor Salsicha e Dona Burger p.38 Surfers Paradise p.116 Taqueria México Lindo p.41 Umas e Ostras p.90

Restaurantes Bufê Delícias do Campo p.62 Estação 261 p.60 Girassol p.91 Lua Natural p.39 Sal & Salsa p.26 Uma Rosa p.77 Frutos do Mar Bar do Arante p.91 Cabral p.78 Deca p.76 Lagoa Azul p.78 Mestre das Águas p.107 Porto do Contrato p.92 Por do Sol p.105

Recanto dos Brunidores p.59 Rei Netuno p.103 Rosso Restro p.60 Setentaesete p.128 Italianos Armazém da Pasta p.40 Café e Spaghetteria Santo Atônio p.59 Cantina Sangiovese p.59 Di Taroni Trattoria p.47 Hosteria Sapore Di Salle p.41 Mangiare Felice p.117 Típicos A Roliúde do Tempero Nordestino p.39 Delícias Portuguesas p.41 Kaffa p.39 Neide in Brazil p.91 Salsa Brava p.117 Spice Garden p.62 Uai de Minas p.92 Japonês Art Temaki p.116 Goen Temaki p.128 Kanpai p.76 Kimê p.37 Ohashi p.93 Osanai Temaki e Sushi p.47 Matsuri p.93 Nomuro Temakeria p.73 Pousada Ganesh p.107 Sushi Roots (Barra) p.76 Sushi Roots (Lagoa) p.73 Sushiaki p.111

Sushimaki p.45 Wa Sushi & Obentô p.40 Wabi Sushi p.117 Yaah Temakeria p.37 Yakisso Mania p.93 Pizzaria Elba D’Itália p.59 Filó e Sofia p.88 Lenha e Oliva p.39 Pizzaria do Cica p.92 Sol Pizzas p.129 Vinil Pizzas e Clássicos p.77 Carnes Apache p.111 Boutique da Carne p.40 Meat Shop Grill p.61 Vegetariano Daissen p.14 Hong Ju p.14 Shiva Vege p.14 Vida no Prato p.129

Museus

Palácio Cruz e Sousa p.27 Museu Arqueológico p.53 Museu dos Brunidores p.54 O Mundo Ovo de Eli Heil p.63

Prédios Históricos Igreja Nossa Sra. da Piedade Casa da Alfândega p.26 Mercado Público p.26

p.26 133

índice remissivo Empórios

Empório Döll p.36 Empório Mineiro p.74 Ostradamus (adega) p.90 Sweet Home Craft Beer p.31

Compras

Atlântico Shopping p.111 Balneário Camboriú Shopping p.111 Banquinhas Amarelas p.27 Beco do Bagre p.81 Decorô p.97 Floripa Sex Store p.81 It Brechó p.81 Outlet Mormaii p.120 Sacolão Sul da Ilha p.97 Tropical Brasil p.97 Yogin p.42

Bibliotecas Bilica p.96

Professor Osni Régis p.27

Pousadas/Campings

Casa de Retiros Vila Fátima p.96 Filó e Sofia p.88 Golfinho Azul p.88 Pousada Baía das Bromélias p.103 Pousada Ganesh p.107

Motel

134

Nantai p.96 Olympus p.63

Cinemas

Atlântico Shopping p.111 Balneário Camboriú Shopping p.111 Cine SESC p.43 Cineclube Ieda Beck p.43 Cinespaço p.43 Cinesystem p.43 Fundação Cultural Badesc p.43 Paradigma Cine Arte p.63

Praias

Amores p.108 Antenor, Caieira e B. dos Golfinhos p.103 Armação da Piedade p.103 Bombas e Bombinhas p.105 Brava (Itajaí) p.108 Buraco p.108 Campeche p.86 Estaleiro e Estaleirinho p.110 Estaleiro (Porto Belo) p.105 Ferrugem p.124 Grande, Do Defunto, Tinguá de Fora, Das Cordas p.103 Gravatá p.68 Ilha do Campeche p.94 Lagoinha do Leste p.95 Matadeiro p.95 Morro das Pedras p.95 Naufragados p.88 Ouvidor p.123 Palmas p.103 Pinho p.109

Ponta Grande, Vermelha, Triste e da Lagoa p.105 Porto Novo p.125 Prainha da Barra p.80 Quatro Ilhas p.106 Rosa p.122 Santo Antônio de Lisboa p.54 Saquinho p.87 Sepultura e do Retiro p.106 Silveira p.124 Tainha p.105 Taquaras e Taquarinhas p.109 Vermelha p.123

Trilhas

Barra da Lagoa/Galheta p.80 Cachoeira da Gurita p.94 Caminho da Igreja da Lagoa p.79 Caminho da Lomba do Ingá p.53 Costa da Lagoa p.78 Costão da Mole p.79 Farol da Barra p.80 Morro das Aranhas p.52 Ponta do Rapa p.53

Outros

Floripa Music Hall p.42 Horto Florestal p.42 Mirante Eco 360º p.105 Morro do Careca p.109 Ondança p.69 Podium Kart p.63 XPB Paintball p.97

guia verﾃ｣o 2012

GUIA

NAIPE VERﾃグ

2012